historia da educação e da pedagogia c. 2
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7/24/2019 Historia Da Educao e Da Pedagogia C. 2
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rtant s in u 111
brbaro?. N .sta
palestra, posteriormente publi ada, el co-
mea examinando as respostas dadas pelos
envolvidos na questo da Guerra do Iraque:
para os partidrios . e Osama Bin Laden, a
nica civilizao ser, . a do Isl, e brbaros
so os infiis, ou seja, o Ocidente; j para os
ocidentais, h quem afirme a supremacia
da civilizao ocidental sobre o Isl,
Para evitar esse tipo de raciocnio ten-
dencioso de ambos os lados, Francis Wolff
distingue trs sentidos da barbrie, confor-
me trs concepes de civ ili zao :
a) Ci v ilizao como processo de abran-
damento dos costumes, de refinamento
nos modos de cumprir as funes naturais,
como comer, defecar, assoar o nariz etc, e
tambm a polidez no trato com os outros,
Brbaros seriam os brutos grosseiros que ig-
noram as boas maneiras, a civilidade ,
b)
Civ il izao
como patrimnio das cin-
cias, letras e artes, enfim, pelo estgio de-
senvolvido da cultura humana. Os brbaros
seriam os insensveis ao saber ou beleza,
como aquele que pilha as igrejas para fun-
dir o ouro que nelas encontra, que queima
os livros ou .. , destri as esttuas,
c) C ivili za o como tudo aquilo que, nos
costumes, em especial nas relaes com
outros homens e outras sociedades, pare-
ce humano, realmente humano - o que
pressupe respeito pelo outro, assistncia,
cooperao, compaixo, conciliao e paci-
ficao das relaes -, em oposio ao que
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que se
o rgulham
de ter atingido o' doi primeiros
estgi os
descritos de civilizao, so capazes
di
comportamentos que ferem o terceiro
seu -
tido. Assim, os civilizados gregos aceita-
vam com tranquilidade a escravido, e os
conquistadores espanhis civilizados ('
cristos dizimaram os astecas, por eles
con-
siderados brbaros por praticarem
.urna
religio que inclua sacrificios humanos. _.
Esses exemplos nos mostram que iI
barbrie, oposta ideia nica e simples
d e
civilizao, no existe , j que povos ditos
civilizados so capazes de atos de
bar b-
rie (no terceiro sentido), como j citamos
anteriormente diversos deles, [E o filsofo
Francis Wolff assim conclui:] Por isso O
ataque de 11 de setembro de fato um
at a-
que brbaro, e por ser brbaro que exige
uma resposta civilizada,
brbaro tanto
n a
forma como no fundo, no por ser
organi-
zado por uma religio ou cultura brbara,
mas por ser organizado em nome da
i d i a
do Bem absoluto, E ele exige uma respos
ta civilizada, ou seja, uma luta sem hipo
crisia, no em nome da ideia do Bem
ali
da civilizao, mas em nome da luta pela
diversidade da humanidade, da qual toda
as civilizaes so garantia.
M. L de Arruda Aranha e M. H. Pires Martin
T em as de jdo sof ia .
So Paulo, Moderna, 2005, P: 292.
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das regies ocupadas por eles
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perodo da Antiguidade) e da
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mplexidade do sistema cunei-
11111111,ujos sinais transcreve sob forma
t i tlllI'il (c no alfabtica), concomitan-
111111'111('s sons, ideias e predicados
dc IC'I'IIIin tivos (bem como os prefixos,
1111IS
e
infixos de uma lngua agluti-
1IIIIIc',
ou s
ja, sem flexes), tornam pe-
11'1 c'
lenta
a formao do escriba, mas
I 1 I1I1 I I uma elite no Estado (Paul
1'.lti), p rtir da citao, responda:
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civilizao antiga o texto se
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I.
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1 ) , \ i111 rtncia do escriba tinha igual
1 111'111utras civilizaes antigas. Expli-
, / \1 1 I /l1:ti~ ram os aspectos religiosos e
1'1.11ll IS I possuir o domnio da escrita,
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riba, mago, mandarim,
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so as equivalncias entre
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a tu lo
Ant iguid d
o r ienta l: a educa ao
trad ic iona li ta
Neste captu lo, vamos estudar olqun
dos inmeros povos que constituram a
chamada Antiguidade oriental. Apes o i
de nosso tradio ser predominantemen
teocidental, greco-romana, no deixa d
ser importante examinar os primrdio
do que entendemos por civilizao .
Mesmo porque os gregos conheceram
admiraram aquelas cul turas, como ates
tom inmeros testemunhos e sem dvid
1
sofreram sua influnc ia. A lm disso, en
tre aqueles povos, encontrovorn-se os h
breus, cuja cultura chegou at ns p I ,
herana hebraico-crist.
No captulo anterior, vimos que os po
vos primitivos vivem em tribos cujas rei
ces socia is ainda permanecem igualit6
rias. Com o desenvolvimento da
tcn ico
e dos ofcios especializados, deu-s
incremento da agricultura, do pastor i
e do comrcio de excedentes. A socieda
de tornou-se mais complexa, pela rgid
1
diviso de classes, pela religio orga
nizada e pelo Estado centralizador. A
primeiros civilizaes, surgidas no nort
da Africa e na Asia (Oriente Prxim ,
Oriente Mdio e Extremo
Oriente],
con
tru ram a as primeiras cidades, com s u
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mplos,
palcios e monumentos,
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t r m inv ntado a escrita.
o ponto d vi ta da I '
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u h I I mum m tod Ia o
s u car6t I st6tico ou de muito. lenta
mutao, Devido complexidade delas,
a educao exigiu a criao da escola,
apesar de restrita a poucos e muito tra-
dicionalista,
ontexto histrico
r .
A revoluo neoltica e as
pn rne rro s
civilizaes
o pr ocesso de hominizao pa ss ou po r
diverso s per odo s, at qu e po r vo lta de
8
m il ou
1 0
m il ano s at rs o corr eu o cha-
m ado
N eoltic o ,
ou Idade da Pedr a Polida,
ca rac teriza da po r v erdadeir a revolu o cu l-
tural. Com o aperf eioament o das tc nicas
ag rco las e de pas toreio , grup os humano s
abandonaram a v id a nmade, to rn an-
do-se sedent rios. E sses p ovos fa bric avam
ut ensli os de p edra po lid a, de ce rm ic a,
de cestaria etc . e, c om o tempo , passa ram
a ut il izar m etais co m o o cobr e e o bronze ,
Des en vo lv eram tambm um a arte ca da v ez
mais refinada , al m de in ve nta rem fo rm as
di feren tes de esc rit a e acumularem sa beres
di v erso s.
H cerca de 5 m il ano s tev e in c io o qu e
podemos chamar de
ci v ili zao
nas regi es
banhadas por rio s. Por isso, os histor iado -
res a conh ec eram com o
c ivil izaes fluv iai s
(o u soci edades hi dr ul ica s), um a vez qu e,
nes sa s pl an c ies in c ru stadas no s deser tos, a
te rra se to rn av a frt il e o cur so d'gu a fav o-
re c ia o in te rc mbi o de mercado res . A ss im
sur g ir am a Mesopo tm ia ( s m argen s do s
rios Ti gre e Eufrates ), o E gito (um a d di va
do N ilo ), a ndia ( rios In do e Gan ges) e a
Chi na (rios Yangts e H oang-H o ).
Apesa r das di fer enas ent re es sas c iv ili za -
es, to das impuse ram govern os despti co s
de c arter teoc rtico , em qu e o p oder abso -
lu to d rei u lo im p ( 'ra 1 0 1 se sustent av a
1 1 ;]( 'I '( 'Il ~ 'n
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sun O l'ig( '11ldiv ill H , N o
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Illag-os 1 1 1 11 \II1 ',~O IH )(:tll lja e I rman na n -
dia eX el'( 'i:1 1 1 1 SlI ltS [un es monopo lizan 1 0
a es rita ( '11 1 1 1 1 ( 'io p op ul a o anal fab eta.
O saber repres ent ava um a fo rma de po-
der.
A es cr ita, no entant o , dif un diu-se m ui-
to
ma is no segundo m iln io , po r v o lta de
l500 a.C . (da ta ince rta), quando os fe ncio s
inv ntaram a escrita fontic a alfa btica, ou
a ap erfeio aram , n o se sabe bem . O ter-
mo a if be lo , in ic ialmen te fo rmad o pel as p ri -
m eiras letras fen c ias a leph e bet, com pos to
das letras g rega s
a l ph a
(a ) e be ta (~ ). O s
22~
sinais p ermitem as mais diferent es co mbi-
na es, to rnando bem ma is p rticos o uso e
a ap rendizagem da esc ri ta.
O s fen c io s destacaram-se como ex m ios
navegadores e excelen tes negoc iantes, e
a in veno do alfa beto fac ilitav a enorme-
mente os reg istr os das tra nsaes comer-
c iais. A sim plifi c ao da esc rita co ntribuiu
p ara que ela deixasse de ser m o no p l io de
uma m inoria e perdess e ao s p oucos o c ar -
ter sa grad o .
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s antigas civilizaes orientais
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ucao e pedagogia
I A ducoo tradicionalis ta
( 1 I1 11 H loas so c iedades se to rn ar am mais
11 1 1 11 1 11 1 ',~, v im os que a div iso se insta lo u
11 11 I 1 1dl,llS: as mulh ere s, confinad as no lar,
1 1 1 1 1 1 1 '1 1 1 1I ~ndep enden tes do s homens, o s
I II II 'III IIM
sociais
se espec ial izaram entre
1 i 1 '1 1 1 tll ll'H , sa erc lo tes , m erc ado res, p ro -
I IIIII II I '/i I ' 1 '~ ( 'I 'aVOS, c riand o -se uma hierar-
1 1 1 i 1 1 1 ' t'ic l'l( 'za e po der. Essas mudana s
I1 1 1 1 1 1uma r vo luo na ed uca o , que
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1 111til' M ( 'I ' igualit ria e di fu sa, p ortan to
1 I1 \1 ,1 I lodos, com o nas tribos, E nquan-
I1 1 li 1 1 1 1 ( 'I 'U 1 11 I ri vi legiados, o resta nt e da
1 1 1 I1 1 1 I1 t1 l;1 1Ilfi.O linha di reitos p ol tic os nem
I 1 1 1 11~I I IJ ( 'I ' Ia c lasse dominante.
'1 1 I I '( '0 1 'l'0 n ia, estabele ceu-se uma di-
1 1 11 1 1 11 ,' 1 i ( 'I ILI os des tin ado s ao s estudos
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1 i I tio ( ' ela adm inis trao e aqueles
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I tllI dO nclestramento para os diverso s
d I 1 1 I' 1 '1 \I 'iu liza do s. Teve incio, ent o, o
1, 1 1 / 1 1 1 / /
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que des tin a um tip o de en-
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pov e outro p ara os filhos dos
1 11 1 I' d( ' alt fu nc ion rio s. A gr and e
1 11 I 1 1 '1 I ( '
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da esc o la e submetida
.1 11 1 ,1 1 1 Ihmi liar infor mal.
1 I civiliza s or ientais no hav ia
1 1 1 1 11 1tlll ( 'll l( ' um a reflex o predominan-
1 1 11 111 11 1 ' jlt'dag -g i a, A s or ient aes sobr e
1 11 11 11 1'dl l( '1 \1 ' pc ri iam o s livr o s sagrados,
1 1' 1 1 1 1 1 1 '1 '1 '( '1 '1 1 1'CgrlS i I ais de co nduta, se-
1 1 1 1 1111 1Mprescries religio sas e m orais,
I 1 1 11 11 I i' j) I 'I 'jW lu al' os cos tum es e ev itar a
I 1 1 1 1 ',I 'I 'MH:II Idas nnrr uas. I a o cad l.tn 1 '( '-
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I Ilt IlItM lllI lI l' l'I 'M II 'illl, d l'v iilll 1 1 1 1 1 '1 1 I 1i I
I1 1 M II~ I':I(I II I ' ( 'H tl l(' I 'lrll, ( 1 1 1 1 11 1 1 11 '11 ' 1 11 1 ,
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N a nd ia flo res c eu um a c iv ili zao po r
vo lta do ano 2000 a.C . s marge ns do s rio s
Indo e Ga nges.
Pa ra ns, oc id entais, a impor tnc ia da
tradi o hi ndu est no fato de ter perma-
nec ido v iva at os dias de ho je, po r meio da
hera na de dua s das pr inc ip ai s re lig ies do
mun do , o hi nd u smo (bramanismo) e o bu -
di smo: Lo nge de perten cer in te iramente a
um pa ssado encerrado, como as glr ias de-
funtas do E gito e da B ab il nia, a av ent ura
hin du prossegu e sob noss os olhos'.
Pa ra o hindusmo , reli gi o com posta
de diversas c rena s, da s quais a mais dis-
sem in ad a o bramanismo, o s seres e os
ac ontec imentos s o mani fes ta es de um a
s realid ade' cha m ada B rahm an, alm a ou
es snc ia de todas as co isa s.
Se nas c ivi liza es o rienta is as div is es
de c lasse fo ram marcantes , na ndia esta -
belece ram ex trema disc rim ina o . A po -
pul ao era div idida em cas tas fec hadas: o s
br man es (sace rdotes ), os xtrias (gue rrei-
ros e m ag istrado s), o s va ic ia s (ag ric ultores e
merc ad o re s), os sudr as (ar tesos) e os pri as
(servos dedic ado s ao s s er vi o s cons iderados
m ais hum ildes ).
Devi do c rena de qu e to dos sa ram do
c o rpo do deus Brahman , os br m an es eram
cons iderado s mais impo rtantes por terem
sido gerado s da ca be a do deus. N o outro
ex trem o , o s prias, po r nem se qu er terem
or ige m div ina, no pertenc iam a nenh uma
ca sta e po r is so eram into cveis e redu zido s
a um a co nd i o m ise r vel.
SI 'gIlIH I\) lilll I ido hi rrnr qui n, que pl ''
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po lit s ta, I r ad mitire
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a xis l
'li
ia d '
U
11
s deus, Jav (ouJeov), sabemos hoje que
outros povos, antes dos hebreus, j haviam
venerado um s deus. Por exemplo, no Egi-
to (sculo
XIV
a.C.), o fara Amenphis
IV
(depois autodenominado Akhenaton:
o que apraz a Aton) teria adorado o deus
nico Aton. No entanto, a crena em um
s deus exerceu reduzido impacto na cul-
tura egpcia, enquanto com os hebreus ela
se estendeu no tempo. Alm disso, foram
os hebreus os primeiros a desenvolverem
um monotesmo tico, isto , a exigncia
de que os seguidores de Jav tivessem um
comportamento moral baseado no respeito
ao prximo e assumido no por imposio,
mas como escolha pessoal.
A noo de autonomia espiritual foi re-
forada no incio do sculo
VIII
a.C., com
os p ro fe tas , que, acreditava-se, eram men-
sageiros de Deus e destinados a educar o
povo eleito com rigor e disciplina na in-
terpretao da Lei.
Do ponto de vista da histria, recusa-
vam a explicao cclica, para apresentar
uma concepo evolutiva, na expectativa
da vinda de um Messias, um Salvador, que,
segundo eles, ainda no surgiu at os tem-
pos atuais. De incio as sinagogas tambm
serviam de local para a instruo religiosa,
pela qual se transmitiam as verdades da
B -
bl ia ,
cujos cinco primeiros livros sagrados
so chamados Tor , que significa ensina-
mento ou instruo . Apenas no sculo
I
da era crist houve interesse no estudo da
escrita e da aritmtica.
Outro aspecto do judasmo a impor-
tncia dada a todo oficio, bem como o re-
conhecimento do valor da educao para
o trabalho, o que atestam as seguintes cita-
es:
'1\
mesma obrigao tens de ninar a
t u filho um fiei com a 1(' il
stru - lo
na
I
,('i
I' I': 11111111I1 ('('11111',I 11'\lM',(li 1o, li I
I I IIIIMi 1'1'1,NII '('I tio 11, 1(1111~IIIIIIIII.
lI.PI'('I\(lil',lldll til 11111111io; isioIoe
,\iu lur
1111111'1,'011I (' P:IIIS:tO 10isl;llllisllllI, 1':11111111
livrar-tr
1111111'1
lu,
11 1I:IIH's1('l1hI1II .ua 10 I a 1':lIl'Opll111111.,
] C111>1':11 10 111' Ihi naJu l e i a qu nas- 1111dllld:t I' M ' lia- no sem tnl('s [('I' 1 ( , _
ceujcsus, clnlidll ili cio a uma nova r ligio, I 1IIIIIIIdoa cin ia e a filo ofia ocidental ,
o cristianismo, pois os I rirneiros adeptos I \I'1i ifto mu .ulmana permanece at hoje
viram em
Cr isto () Mcs sia
prometido. 11111' li'llsas'
.ie s
da frica e da sia,
A partir daquel 111111I to, adotaram a N I ('I o I colonialismo europeu, no
B blia hebraica, chamada ento Ant ig o Tes- 111110 I Egito esteve sob o domnio
tam ent o, ao qual os evangelistas acrescen- 111I 11ro, Iu se firmou tambm na n-
taram o
N ovo Testa m ent o,
no incio da nossa 1I I pari ir de meados do sculo
XX,
a
era. Por isso, os documentos bblicos tm I I1II
t i
tlt (' a r ligio hindus atraram os jo-
inestimvel interesse histrico e no somen-
I 11 norte-americanos desgostosos com os
te nos fazem conhecer os valores morais e '
11111111Ia .iv ili za o tecnocrata ocidental,
jurdicos do povo hebreu, como ajudam a -' 11111dl'l'a Ia extremamente racionalista e
compreender as razes judaico-crists da 1
11
1,111Iiru, cujo capitalismo desenfre-
cultura ocidental. 1 11 llido submeteu aos valores do lucro e
Como veremos mais adiante, quando o t i I Ililllpdio, sobrepondo o mundo dos
cristianismo passou de religio perseguida 111 til ills: vida afetiva. Teve incio ento o
a culto oficial na Roma antiga, preparou-se 111111111'1110 contracultura no Ocidente:
o terreno para a herana religiosa que iria li / I l fl l iA \ ( I pois, os h ip p ies voltaram sua
marcar todo o perodo medieval do ociden- 111111,I1
pura
Oriente, e uma onda msti-
te cristo, cujos valores repercutem at os
dias atuais.
7, E hoje?
Como vivem hoje os povos dessas regi-
es onde surgiram as primeiras civilizaes
da nossa histria? Ao longo do tempo in-
fluenciaram vrias culturas mais novas
e sofreram conquistas as mais diversas.
No sculo IV a.C. o macednio Alexandre
Magno, aps a ocupao da Grcia, esten-
deu seu imprio pela sia Menor, Oriente
Mdio, Mesopotmia, Prsia, at a ndia.
Na frica, conquistou o Egito e l fundou
Alexandria, a cidade que ficou famosa pela
sua biblioteca e avanado centro de estudo'
cientficos. Esse perodo histrico, conhe-
cido como
hele n ism o grego ,
no s divulgou
a cultura grega, como sofreu in flu nc ia
orientalizante.
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Irnp rio
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7/24/2019 Historia Da Educao e Da Pedagogia C. 2
8/8
N o urtarc is. ao
nuntircis,
c
nin 'u'I1 nganar eu J rximo. (... )
o fars o que inquo, nem julgars
injustamente. (... ) se algum estrangeiro
habitar na vossa terra, e morar entre
vs, no o impropereis; mas esteja entre
vs como um natural; e
amai-o
como a
vs mesmos. (Levtico)
3 No sculo VI a.C., viveram vrios
gnios espirituais e filosficos: Con-
fcio e Lao Ts, na China; Gautama
Buda, na ndia; Zaratustra, na Prsia
(atual Ir); Tales de Mileto, Pitgoras
de Sarnas e Herclito de feso, nas
colnias gn'gns la.J
A nia
l
Magna
Grcia.
4 - Z e n
Doutrina difundida no Japo por
volta de
1200
da nossa era, resultou da
combinao do budismo indiano com
o confucionismo e o taosmo chineses.
Seu objetivo atingir a iluminao, ou
seja, o
saton.
Para isso, os mestres zen
evitam as argumentaes e teorizaes
e buscam a verdadeira intuio msti-
ca. No se alheiam, porm, do mundo
cotidiano e, ao contrrio, do grande
importncia vida diria.
Leituras complementares
oA palavra, a escrita e o sujeito
A ~scrita no poderia reduzir-se trans-
crio das lnguas faladas. Marcas repeti-
das, representao de marcas de mos ou
pegadas, vestgios de passagem, marcas no
corpo e pinturas corporais, estigmas de fi-
liao, escarificaes, inscries,
glif os ,
pictogramas, ideogramas, imagens estiliza-
das, desenhos, grafites, signos, algarismos,
letras, a escrita simboliza a ausente presen-
a do outro; ela representa a alteridade do
sujeito, mostra a morte ao sujeito.
Nem por isso fala e escrita so con-
substanciais. Se a fala est na origem da
identidade de um sujeito singular como
inscrito em um grupo que compartilha
a mesma lngua, por sua vez, a escrita
fundadora da identidade do sujeito uni-
versal ausente. Desde sua apario, a es-
:\r.s(,