história rascunho

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1. Leia as proposies e julgue-as.

I. A pecuria teve importante consequncia para o Brasil colnia, ao estimular a penetrao no serto nordestino, interiorizando o povoamento.II. Com a minerao o desenvolvimento da cultura de subsistncia em grande escala tornou-se premente e crucial, uma vez que o minerador no teria condio de produzir seus prprios mantimentos.III. As rebelies anteriores Inconfidncia Mineira j possuam carter libertador e projetos de uma nova sociedade brasileira capaz de se autogovernar.

Est(o) correta(s):a)I apenas.b)II apenas.c)III apenas.d)I e II apenas.e)I, II e III.

2. H atualmente no Brasil uma grande quantidade de reas remanescentes de quilombos, que, segundo o livro do ENCCEJA, Histria e geografia, cincias humanas e suas tecnologias: vol. Ensino Fundamental livro do professor ensino fundamental e mdio, so formadas pora)grupos de descendentes de quilombolas que pedem hoje o reconhecimento da terra como suas propriedades.b)reas de antigas fazendas escravistas que aps a Abolio foram transferidas para os ex-escravos como pagamento dos servios prestados aos senhores.c)terras ociosas h mais de um sculo que costumam ser utilizadas por grupos de camponeses sem terra, que reivindicam os direitos de posse no intuito de nelas se estabelecerem.d)lugares que possuem forte representao simblica da memria da escravido e que, aps serem tombados pelo IPHAN, foram abertos visitao pblica e turstica.e)populaes isoladas de descendentes de escravos que, aps se distanciarem dos seus lugares de origem, perderam completamente o contato com a cultura dos seus senhores.

3. Sobre os fundamentos terico-metodolgicos para a rea de Histria, apresentados nas Diretrizes Curriculares para a Educao Municipal de Curitiba (2006), considere as seguintes afirmativas:

1. A Histria deve ser abordada como sendo construda individual e coletivamente, contemplando os diversos sujeitos sociais que a constituram.2. O ensino de Histria deve visar compreenso dos processos de formao sociais e dos sujeitos histricos, em diferentes sociedades, tempos e espaos.3. Noes como as de ruptura, mudana, transformao, permanncia, sucesso, semelhana e diferena so fundamentais para o ensino de Histria.4. Pelo seu carter cientfico, os conceitos no devem ser problematizados como produtos sociais.

Assinale a alternativa correta.a)Somente as afirmativas 1, 3 e 4 so verdadeiras.b)Somente as afirmativas 2 e 3 so verdadeiras.c)Somente as afirmativas 3 e 4 so verdadeiras.d)As afirmativas 1, 2, 3 e 4 so verdadeiras.e)Somente as afirmativas 1, 2 e 3 so verdadeiras.4. Ao visitar o Egito do seu tempo, o historiador grego Herdoto (484 420/30 a.C.) interessou-se por fenmenos que lhe pareceram incomuns, como as cheias regulares do rio Nilo. A propsito do assunto, escreveu o seguinte: Eu queria saber por que o Nilo sobe no comeo do vero e subindo continua durante cem dias; por que ele se retrai e a sua corrente baixa, assim que termina esse nmero de dias, sendo que permanece baixo o inverno inteiro, at um novo vero. Alguns gregos apresentam explicaes para os fenmenos do rio Nilo. Eles afirmam que os ventos do noroeste provocam a subida do rio, ao impedir que suas guas corram para o mar. No obstante, com certa freqncia, esses ventos deixam de soprar, sem que o rio pare de subir da forma habitual. Alm disso, se os ventos do noroeste produzissem esse efeito, os outros rios que correm na direo contrria aos ventos deveriam apresentar os mesmos efeitos que o Nilo, mesmo porque eles todos so pequenos, de menor corrente.Herdoto. Histria (trad.). livro II, 19-23. Chicago: Encyclopaedia Britannica Inc. 2. ed. 1990, p. 52-3 (com adaptaes).Nessa passagem, Herdoto critica a explicao de alguns gregos para os fenmenos do rio Nilo. De acordo com o texto, julgue as afirmativas abaixo. I. Para alguns gregos, as cheias do Nilo devem-se ao fato de que suas guas so impedidas de correr para o mar pela fora dos ventos do noroeste.II. O argumento embasado na influncia dos ventos do noroeste nas cheias do Nilo sustenta-se no fato de que, quando os ventos param, o rio Nilo no sobe.III. A explicao de alguns gregos para as cheias do Nilo baseava-se no fato de que fenmeno igual ocorria com rios de menor porte que seguiam na mesma direo dos ventos. correto apenas o que se afirma em (A) I. (B) II. (C) I e II. (D) I e III. (E) II e III.

Algumas transformaes que antecederam a Revoluo Francesa podem ser exemplificadas pela mudana de significado da palavra restaurante. Desde o final daIdade Mdia, a palavra restaurant designava caldos ricos, com carne de aves e de boi, legumes, razes e ervas. Em 1765 surgiu, em Paris, um local onde se vendiam esses caldos, usados para restaurar as foras dos trabalhadores. Nos anos que precederam a Revoluo, em 1789, multiplicaram-se diversos restaurateurs, que serviam pratos requintados, descritos em pginas emolduradas e servidos no mais em mesas coletivas e mal cuidadas, mas individuais e com toalhas limpas. Com a Revoluo, cozinheiros da corte e da nobreza perderam seus patres, refugiados no exterior ou guilhotinados, e abriram seus restaurantes por conta prpria. Apenas em 1835, o Dicionrio da Academia Francesa oficializou a utilizao da palavra restaurante com o sentido atual.A mudana do significado da palavra restaurante ilustraa) a ascenso das classes populares aos mesmos padres de vida da burguesia e da nobreza.b) a apropriao e a transformao, pela burguesia, de hbitos populares e dos valores da nobreza.c) a incorporao e a transformao, pela nobreza, dos ideais e da viso de mundo da burguesia.d) a consolidao das prticas coletivas e dos ideais revolucionrios, cujas origens remontam Idade Mdia.e) a institucionalizao, pela nobreza, de prticas coletivas e de uma viso de mundo igualitria.

5.

"... Um operrio desenrola o arame, o outro o endireita, um terceiro corta, um quarto o afia nas pontas para a colocao da cabea do alfinete; para fazer a cabea do alfinete requerem-se 3 ou 4 operaes diferentes; ..."SMITH, Adam. A Riqueza das Naes. Investigao sobre a sua Natureza e suas Causas. Vol. I. So Paulo: Nova Cultural, 1985.A respeito do texto e do quadrinho so feitas as seguintes afirmaes:I. Ambos retratam a intensa diviso do trabalho, qual so submetidos os operrios. II. O texto refere-se produo informatizada e o quadrinho, produo artesanal. III. Ambos contm a ideia de que o produto da atividade industrial no depende do conhecimento de todo o processo por parte do operrio. Dentre essas afirmaes, apenas:a) I est correta. b) II est correta. c) III est correta. d) I e II esto corretas. e) I e III esto corretas.

6. I - Para o filsofo ingls Thomas Hobbes (1588-1679), o estado de natureza um estado de guerrauniversal e perptua. Contraposto ao estado de natureza, entendido como estado de guerra,o estado de paz a sociedade civilizada.

Dentre outras tendncias que dialogam com as ideias de Hobbes, destaca-se a definida pelo texto abaixo.

II -Nem todas as guerras so injustas e correlativamente, nem toda paz justa, razo pela qual a guerra nem sempre um desvalor, e a paz nem sempre um valor.BOBBIO, N. MATTEUCCI, N PASQUINO,G. Dicionrio de Poltica, 5 ed. Braslia: Universidade de Braslia; So Paulo: Imprensa Oficial do Estado, 2000.___________________________________________________

Comparando as idias de Hobbes (texto I) com a tendncia citada no texto II, pode-se afirmar que(A) em ambos, a guerra entendida como inevitvel e injusta.(B) para Hobbes, a paz inerente civilizao e, segundo o texto II, ela no um valor absoluto.(C) de acordo com Hobbes, a guerra um valor absoluto e, segundo o texto II, a paz sempre melhor que a guerra.(D) em ambos, a guerra ou a paz so boas quando o fim justo.(E) para Hobbes, a paz liga-se natureza e, de acordo com o texto II, civilizao.7. Tropas da Aliana do Tratado do Atlntico Norte (OTAN) invadiram o Iraque em 1991 e atacaram a Srvia em 1999.Para responder aos crticos dessas aes, a OTAN usaria, possivelmente, argumentos baseados

(A) na teoria da guerra perptua de Hobbes.(B) tanto na teoria de Hobbes como na tendncia expressa no texto II.(C) no fato de que as regies atacadas no possuam sociedades civilizadas.(D) na teoria de que a guerra pode ser justa quando o fim justo.(E) na necessidade de pr fim guerra entre os dois pases citados.