União Metropolitana para o Desenvolvimento da Educação e CulturaFaculdade de Ciências Agrárias e da Saúde

Disciplina: HomeopatiaCurso: Farmácia

Docente: Prof. Fabrícia Muller

Discentes: Irismara Almeida, Junison Oliveira e Tássio Reis

Lauro de Freitas2015

PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS QUE ATENDAM AS BOAS PRÁTICAS

DE MANIPULAÇÃO

O Procedimento Operacional Padrão (POP)  é  um documento organizacional que  traduz  o planejamento do  trabalho a  ser executado. É uma descrição detalhada de todas as medidas necessárias para a realização  de  uma  tarefa.  Apresenta instruções das  sequências das operações e sua frequência de execução.

INTRODUÇÃO

Manter  o  processo  em  funcionamento,  através  da padronização e minimização de ocorrência de desvios na  execução das  atividades,  assegura que as ações tomadas para a garantia da qualidade sejam padronizadas.

OBJETIVO

BOAS PRÁTICAS DE MANIPULAÇÃO

Prescrição, produção, conservação, dispensação das preparações magistrais e oficinais;

Critérios para aquisição e o controle de  insumos ativos  ,  insumos  inertes e materiais de embalagem;

Instalações, equipamentos e recursos humanos;

Organograma  para  demonstrar  a  estrutura  organizacional  e  pessoal  da empresa;

Hierarquia e a descrição de todos os cargos  e funções da farmácia;

AVALIAÇÃO  MÍNIMAS DAS CONDIÇÕES FARMACÊUTICA

Estabelecer responsabilidades e atribuições individuais;

Orientações sobre saúde, higiene, vestuário e conduta;

Infraestrutura física;

Fluxograma de receituário;

Registros de treinamento de pessoal;

Registros de uso e da manutenção de equipamentos/ utilitários.

BOAS PRÁTICAS DE MANIPULAÇÃO

PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO

É uma ferramenta para instruir em detalhes aos funcionários na execução de determinada tarefa;

Na sua elaboração é necessário estabelecer uma meta ou um objetivo bem definido e listar todos  os passos  que possam solucionar dificuldades encontradas pelos funcionários;

Devem responder às seguintes perguntas: O que fazer? e como fazer?

ESTRUTURA DO POP

Objetivo;

Abrangência ( área ou setor envolvido);

Responsabilidade ( quem vai executar a atividade);

Material necessário;

Histórico (responsável pela elaboração, alterações realizadas etc.);

Aprovação ( quem o aprovou e a data).

ESTRUTURA DO POP

ATIVIDADES DESENVOLVIDAS EM SEU INTERIOR COMO:

Recebimento de pedidos (receitas);

Biossegurança;

Higiene, vestuário e conduta;

Limpeza e sanitização das áreas físicas;

Limpeza e sanitização de bancadas e equipamentos;

Aplicação e manuseio de injetáveis, quando houver;

Uso, manutenção e verificação de utilitários ( caixas d água, sistema de exaustão, extintores de incêndios etc.);

ESTRUTURA DO POP

Recebimento de material;

Estocagem de material;

Rejeição e devolução de material;

Etapas do processo de manipulação;

Preparo de métodos hahnemanniano, korsakoviano e de fluxo contínuo;

Preparo de escalas decimal, centesimal e cinquenta milesimal;

Coleta de isoterápicos, se houver;

Manipulação de isoterápicos, se houver;

ESTRUTURA DO POP

Formas farmacêuticas de uso interno;

Formas farmacêuticas de uso externo;

Descarte de medicamentos vencidos;

Descarte de matrizes antigas;

Reclamação e devolução;

Especificação dos materiais;

Controle de qualidade de insumos inertes;

Controle de qualidade de matérias – primas;

Autoinspeção.

CONTROLE DE QUALIDADE

Segundo  a  RDC  n.  67/2007,  controle  de  qualidade  “  é  o  conjunto  de operações  (programação,  coordenação  e  execução)  com  o  objetivo  de verificar a conformidade das matérias- primas, materiais de embalagem e do produto acabado, com as especificações estabelecidas”.

Com objetivo de controlar tudo o que entra no laboratório de farmácia, tudo o que se produz e é dispensado. Todo este processo deve ser documentando, com  POP  que  definam  a  especificidade  das  operações  e  permitam  o rastreamento dos produtos.

ESTRUTURA DO POP

Recebimento de matérias- primas, material de embalagem e insumos inertes;

Inspeção de recebimento;

Amostragem e ensaios das matérias- primas, do estoque mínimo e do material de embalagem;

Limpeza, higienização e sanitização;

Manipulação do medicamento;

Armazenamento e conservação;

Documentação;

Auto- inspeção.

REFERÊNCIAS

FONTES,  Olney  Leite  e  colaboradores.  Farmácia  homeopática.  Teoria  e prática. São Paulo: Manole; 3° ed. rev. E atual.; 2009.

http://portal.crfsp.org.br/juridico-sp-42924454/legislacao/2597-resolucao-rdc-no-67-de-08-de-outubro-de-2007-anexos-iv-v-e-vi.html.