http carolinatvp.com textos biblioteca 07_coleiras

COLEIRAS

Trabalho Realizado por carolina (T:V:P:)

Sob ordens do

MESTRE T:V:P:

GRAU 4

JULHO 2004

Índice

Introdução A Coleira como símbolo Por que usar a coleira Coleira virtual Quando usar a coleira virtual Coleira diária Coleira de treinamento Coleira social Cerimônia de encoleiramento Respeitando a coleira Empréstimo Considerações finais Meu nick na Internet Coleira de treinamento A outra coleira

of 23Trabalho sobre Coleiras

11/6/2010http://carolinatvp.com/textos/biblioteca/07_coleiras.htm

Coleira social

Introdução

Quando meu Senhor me encarregou de escrever sobre este assunto cheguei a lembrar-Lhe que tudo sobre o tema já estava incluído no trabalho sobre Liturgia.

Notei que O havia desagradado e, ao observar a Sua serenidade ao me responder que ainda faltava muita coisa, vi que deveria fazer o possível para me desempenhar bem nesta tarefa.

A carência de trabalhos escritos sobre o tema me levou ao desespero e não sabia mais onde procurar.

Até que me veio uma idéia.

Escrever sobre o tema utilizando minha opinião sobre o assunto e minha vivência.

É claro que minha opinião só será válida se meu Senhor concordar. Caso contrário moverei livros, internet e pessoas na tentativa de satisfazê-Lo.

Espero que este trabalho seja útil para as pessoas que o lerem assim como foi útil para mim colocar meus pensamentos nele.



A Coleira como símbolo

A coleira simboliza a submissão.

Fazendo um paralelo com o mundo baunilha posso dizer que a coleira está para a submissa assim como a aliança de casamento está para a mulher baunilha.

Uma aliança é lisa e ao ser olhada sob qualquer ângulo não mostra princípio nem fim. Simboliza um amor eterno, embora possa se partir ou não servir mais.

Uma coleira possui amarras, fechos, que poderão ser quebrados se o Dono quiser se desvencilhar de sua peça ou se a submissa se sentir violada nas normas do contrato.

Simboliza o poder do Dono sobre a submissa que só pode ser conduzida se levada por Suas mãos.

Assim como os animais em adestramento, uma submissa usa a coleira para ter seus passos controlados e suas atitudes vigiadas.

O uso da coleira restringe a liberdade de escolha do caminhar submisso, mas a conduz por caminhos mágicos através das mãos do Mestre e Senhor.

Confere ao Dono o poder total sobre as decisões e o destino da escrava.

Por que usar a coleira

A coleira deve ser usada sempre.

É motivo de orgulho para o Dono e para a submissa.

Para o Dono, porque Ele demarca a Sua propriedade, e para a submissa porque honra o nome Dele.

Coleira virtual

A partir do momento que a submissa se torna propriedade ganhará uma coleira virtual.



Normalmente esta coleira é representada por chaves trazendo o nome do Dono.

As chaves demonstram que o Dono tem o poder de cercear ou libertar a escrava no momento em que desejar.

Ele, só Ele poderá conferir liberdade à submissa. Basta para isto que abra a coleira, usando as chaves...

Existem também as coleiras representadas por parênteses. Este tipo se assemelha a aliança e reporta a uma relação que vai além do SM.

Não existem chaves neste caso, apenas o desejo de continuidade perene da relação.

Várias outras modalidades de coleiras virtuais foram sendo criadas.

Alguns Mestres encerram os nicks de suas submissas na coleira e deixam os Seus de fora, pois contestam a outra forma de uso, como se estivessem sendo Eles mesmos encoleirados.

Existem outras formas criativas e originais, cabendo a cada um a forma que mais lhes agrade.



Quando usar a coleira virtual

Usa-se a coleira virtual a partir do momento em que o acerto é feito.

A partir do instante que o Mestre reconhecer na submissa que ela O servirá com honradez e respeito, seu uso será permitido.

Haverão muitos acertos até este ponto e, enquanto tudo não estiver bem acordado recomenda-se aguardar o uso da mesma.

Um Mestre sério e respeitado não colocará o seu nome junto ao de uma submissa sem antes conhecê-la bem.

Uma submissa de verdade só aceitará o uso da coleira quando estiver segura.

Não se troca coleiras semanalmente.

Isto é um desrespeito.

Desmoraliza o Mestre e a submissa.

Quando a submissa começar a usar a coleira virtual deverá cumprir com todas as normas da boa educação, respeitando e honrando o nome do Seu Dono.

Atenção para os Mestres que usam o velho jargão de que a submissa não precisa de coleira, que só basta aos dois saberem da relação, e outras coisas do tipo.

Infelizmente, assim como no mundo baunilha, existem pseudo-Mestres que enganam submissas com conversas do tipo exclusividade, não lhes permitindo o uso de sua coleira na tentativa de esconder outras escravas que tencionam ter.

Estes pseudo-Mestres se esquecem que, no nosso mundo, possuir mais de uma escrava é permitido e que este ato infantil apenas fazem com que seus nomes engrossem a fila dos excluídos.

A coleira virtual mostra um compromisso firmado e que deve ser levado a sério.

Não se admitem brincadeiras neste sentido.



Quando passei a usar a coleira com o nick do meu Dono tive plena consciência do compromisso assumido.

Compromisso este que existe há alguns anos e que é simbolizado pelos parênteses tendo em vista a forma dual que vivemos nosso relacionamento, com um lado baunilha forte e um lado fantasioso e mágico através do SM.

Jamais existirá um nick carolina sem o (T:V:P:) ao lado.

Este nick, esta escrava, não resistiria a isto...



Coleira diária

Seu uso não é obrigatório, mas é muito gostoso poder usar todos os dias um símbolo que estampe para o mundo baunilha a sua condição de escrava.

É claro que você não precisa andar cheia de aparatos que assustem as pessoas que não nos conhecem, mas existem formas delicadas e sutis de usar este tipo de coleira.

Gargantilhas diferentes podem, além de serem charmosas, guardar segredos que só nós adeptos conhecemos bem.

Minha coleira de uso diário consiste em uma correntinha com uma chapinha gravada T:V:P:

Discreta e elegante me lembra em todos os instantes o privilégio que tenho de pertencer ao Dono.

Adoraria que me perguntassem o que significa, mas, dada à discrição do adereço ainda não tive a felicidade de responder que é minha plaquinha de identificação.

Gostaria muito de ver os olhos do inquisidor nesta hora...rs...

Não a retiro em nenhum momento. Ela me acompanha no trabalho, em casa, no banho e durante meus sonhos.



Coleira de treinamento

Esta é a coleira que não deve faltar durante as sessões.

Tem a aparência real de uma coleira de animal.

Dá a exata dimensão da condição submissa.

Seu uso faz parte da Liturgia.

Pode estar atrelada a uma guia facilitando vôos fantasiosos.

Se possuir argolas pode facilitar a colocação de cordas ou correntes para imobilização.

Quando meu Senhor a coloca em meu pescoço me sinto completamente dominada por Ele.

Ao apertá-la em meu pescoço é como se encerrasse ali as minhas vontades.

Sufoca-me o seu contato e passo a sentir que até o ar que respiro depende Dele.

E cada vez que Ele a retira, após a sessão, é como se um pedaço de mim tivesse sido ofertado e a sensação de posse permanece por muito tempo.



Coleira social

Este tipo de coleira é usado em festas de adeptos.

Deve combinar com o estilo do Dono.

Cada um escolhe a que achar melhor.

Fitilhos de veludo, strass, coleiras de verdade, tudo que marque no pescoço a condição servil.

Mas deve ser usada por quem tem Dono.

É muito comum se ver em festas escravas encoleiradas, sem Donos, apenas para mostrarem suas condições de submissas.

Isto não é necessário.

Ninguém se auto-encoleira. Assim como não se autoflagela. Se bem que há gosto para tudo...

A condição de submissão em uma festa é demonstrada em atitudes e o uso da coleira só é interessante nas escravas que são propriedade de Alguém.

Minha coleira social foi escolhida e confeccionada pelo meu Dono.

Além do uso obrigatório de meias finas, sempre fui conhecida pelas correntes que trago no pescoço.

Pensando nisto meu Dono confeccionou uma coleira com correntes finas delimitadas por fileiras delicadas de pérolas.

Uma verdadeira coleira real feita por Mãos de extremo bom gosto.



Cerimônia de encoleiramento

Em meu trabalho sobre Liturgia descrevo uma cerimônia de encoleiramento.

Um lindo momento.

Não tive este tipo de cerimônia e não acredito que caberia agora isto, pois já estou encoleirada há muito tempo.

É certo que, se tivéssemos tido contacto com este ritual na ocasião em que fui encoleirada, teríamos providenciado isto, pois somos adeptos e praticantes da Liturgia.

Este talvez seja o grande sonho de toda submissa.

Assim como sonhamos todas entrarmos de branco, vestidas de noivas em uma Igreja...

Como não posso mais ter nenhum tipo de cerimônia destas, sonho com o dia em que for agraciada com a marca definitiva do meu Dono em minha pele.

Talvez até lá eu encontre uma cerimônia deste tipo.

Ou quem sabe a inventaremos...



Respeitando a coleira

Todo Mestre de verdade respeita uma submissa encoleirada em qualquer ocasião.

Jamais chega até ela com propostas desrespeitosas, pois entende que o Dono dela deverá ser respeitado.

O Mestre que coloca uma coleira em uma submissa sabe que tem grande responsabilidade pela frente.

Terá em Suas mãos todos os desejos e vontades dela.

Promoverá um treinamento cuidadoso que transforme a mulher na submissa que Ele deseja ter e, se porventura for entregue a comunidade SM saberá mostrar quão perfeitos foram os Seus ensinamentos.

Não sairá distribuindo coleiras virtuais como quem distribui senhas em uma fila.

Não poderá esquecer que aquela que ostenta a Sua coleira representa a Ele mesmo e deverá ser digna do seu uso.

Toda verdadeira submissa respeitará a coleira que usa mais do que o próprio nome.

De suas atitudes repercutirá a fama do Mestre que poderá ter o Seu nome elevado ou enterrado na lama.

Uma vez encoleirada não aceitará abordagens de outros Mestres de espécie alguma, usando sempre a educação em qualquer circunstância.

Saberá respeitar outras escravas que usem a coleira fornecida por seu Dono, consciente de que não há disputa nem exclusividade.



Empréstimo

Ao Dono é facultado o direito de empréstimo de sua peça, todos sabemos disto.

Mas coleiras não se emprestam.

A escrava poderá servir a outros, mas carregará sempre a coleira do Seu Dono.

Caberá a ela servir com perfeição para dignificar ainda mais o Seu Mestre.

Considerações finais

Volto a dizer que tudo o que escrevi aqui é a minha opinião.

Salvo as fotos e desenhos que usei como ilustração, não caberá bibliografia para a parte teórica, pois são considerações minhas recolhidas a partir de minha vivência neste mundo junto ao Mestre T:V:P:

Que este trabalho possa ter sido útil para os iniciantes embora meu intuito não seja doutrinatório.

Agradecimentos aos amigos das Lista Artes BDSM e BDSM SP que me enviaram ilustrações, em especial à: victória, Louise Guedes, princess e Quase loira {ZI}

A seguir uma série de relatos, reais ou não, sobre coleiras.

Desejo que cada um flutue em minha fantasia ou reviva, junto comigo alguns fatos ocorridos em minha vida de submissão e servidão ao Mestre T:V:P:



Meu nick na Internet

A negociação havia sido feita e todos os acertos concluídos.

Já não havia mais uma simplesmente carolina solta por aí.

Na primeira vez que entrasse no chat eu deveria usar as iniciais do meu Dono ao lado do meu nick.

E as usaria de forma diferente da convencional.

Meu Senhor optou por colocar Seu nick entre parênteses e não entre chaves como a maioria.

Aquilo, a princípio me incomodou porque eu sempre sonhara levar as chaves junto ao meu nome, mas como discutir isto com o Dono?

Com o tempo percebi a beleza do significado disto. Sugeria continuidade. Sem previsão de término.

Quando carolina (TV:P:) surgiu pela primeira vez, ninguém me reconheceu.

Com que alegria respondia a cada amigo virtual (ainda tinha poucos reais nesta época) que eu passara a ser propriedade do meu Senhor!

Escrevia carolina (T:V:P:) em todos os lugares esquecendo até do meu próprio nome.

Sim, porque, ao entrar para a virtualidade escolhi um nome diferente do meu, não com o intuito de me esconder, mas algo que simbolizasse a minha presença por ali.

Nasceu simplesmente carolina retirada da música do Chico Buarque que dizia:

“O tempo passou na janela e só carolina não viu”

E era contra isto que lutava.

Eu já havia ficado muito tempo na janela. Era hora de viver.

E agora eu tinha mais um motivo para viver.

E viver a fantasia que sempre sonhei.

E deixei o simplesmente carolina de lado para me tornar carolina (T:V:P:)

Não mais simplesmente, mas totalmente entregue, submissa e feliz!



Coleira de treinamento

No início do meu treinamento não usava coleira.

E nem sabia sobre a existência dela ou obrigatoriedade de uso.

Meu Dono me havia permitido usar a coleira virtual, mas me observava a cada passo que eu dava.

Só seria digna de usar Sua coleira de treinamento quando passasse o Primeiro Grau e mostrasse dignidade em usa-la.

Eu jamais soube disto.

Fazia parte do Seu treinamento e foi com grande surpresa que a recebi.

Foi numa sessão de estudo, onde meu Senhor aprimora meus conhecimentos obrigando-me a realizar trabalhos escritos e apresenta-los depois.

Eu estava vendada quando senti algo diferente acontecendo.

Meu Senhor me encoleirava de verdade.

Aquela coleira me apertava.

Odiava qualquer tipo de gargantilha e aquela grossa coleira de couro me sufocava.

Meu Senhor me posicionou em frente ao espelho e retirou minha venda para que eu contemplasse o presente.

Explicou que aquela seria minha coleira de treinamento e que eu a usaria em todas as sessões que tivéssemos.

Chorei muito quando me vi encoleirada.

Um misto de emoção e vergonha se apoderou de mim.

Emoção porque ali estava estampada a aceitação de meu Dono e muito me orgulhava de usa-la.

Vergonha porque não sabia como agradecer. Como agir.

Eu abandonava ali a minha condição de mulher para sempre e passaria a representar para Ele uma escrava, uma cadela.

Sem direitos.

Sonhando os sonhos Dele.



Vivendo os desejos Dele.

E assim seria por todo o meu tempo de servidão.

Acostumei-me a ela e agradeço cada vez que meu Senhor a coloca em meu pescoço.

E mesmo que Ele a aperte me sinto mais posse Dele.

Sufocada por Suas mãos.

Com a vida completamente entregue...



A outra coleira

Andei me negligenciando de minhas funções de escrava.

Trilhávamos um delicioso caminho baunilha e eu já não me esforçava para agradar ao Mestre como antes.

Ele se esmerava em todos os detalhes e eu apresentava a cada dia uma resistência menor.

Fui percebendo o Seu desagrado enquanto Mestre e tentei reverter a situação.

Amava minha condição servil, mas achava que, como mulher, recebia mais Dele.

Havia sexo, carinho, e nenhuma proibição.

E havia também a descoberta de um corpo antes tão proibido para mim.

Eu sabia que não podia continuar daquela forma, mas não encontrava fórmulas eficazes que me tirassem daquele estado.

Foi numa sessão que tudo mudou.

Meu Senhor me prometeu uma grande surpresa.

Antes de chegarmos ao Motel Ele recebeu um telefonema. Pouco falou, mas muito me intrigou.

Na portaria Ele disse o número da suíte que desejava ir.

Aquilo me soou estranho. Não era assim que costumava ser.

Ele me mandou esperar no carro e, só depois de algumas horas me convidou para entrar.

Demorou tanto que cheguei a cochilar.

Ao entrar no quarto senti o ar me faltar.

Havia ali uma escrava, nua, usando apenas meias. Estava ajoelhada, vendada e com clamps nos seios.

Aquilo me indicava que antes que eu entrasse já havia ocorrido uma sessão e, diferente do que sempre fazíamos, eu não estava presente desta vez...

Ele não disse nada. Apenas me ordenou que sentasse em uma cadeira e observasse.

Ele retirou a venda da escrava, aproximou-a do espelho e colocou-lhe uma coleira. A mesma coleira que eu sempre vira em meio aos seus tesouros e que nunca ousara



perguntar que serventia teria.

Acariciou-a, parabenizou-a por ter sido tão resistente até então.

Foi aí que observei sob as meias, grandes vergões em sua bunda.

Colocou-a sobre uma espécie de cavalete e começou a acariciar-lhe o sexo.

Enquanto fazia isto me torturava com palavras a ela dirigidas:

“_Você ficou linda com esta coleira. Talvez a mereça por mais tempo do que uma sessão apenas”.

O gozo chegou forte e Ele a beijou profundamente.

Eu estava desesperada. Sem saber o que fazer. Foi quando Ele me disse:

“_Abandone agora a escrava que existe em você e me veja em ação com uma escrava de verdade. Com uma escrava que seja digna de ter tudo de um Mestre”.

Tirou as roupas e arremeteu seu sexo com força dentro da boca da escrava que passou a sugá-lo com carinho e avidez.

Estapeava-lhe o rosto e a chamava de vadia, cadela, coisas assim.

Colocou-a de quatro e, sem tempo para nenhum preparo, iniciou uma relação anal.

Ela se contorcia, gemia, até urrar de prazer.

Findo o ato virou-se para mim e disse:

“_Isto é o que uma escrava de verdade pode ganhar de Mim. Ela teve o prazer do meu corpo porque fez por merecer. Veja as marcas que pude deixar neste maravilhoso corpo. Tudo sem um gemido sequer. Apenas com o desejo de me servir. É hora de você decidir o que quer. Não aguentarei mais os seus desatinos”.

Caí de joelhos aos pés do meu Dono e implorei piedade.

Prometi que seria a melhor das escravas se Ele assim me permitisse.

Ele não me deu ouvidos.

Abraçou a escrava, beijou-a e penetrou-a mais uma vez.

Ambos gozaram e eu fiquei ali prostrada no chão.

Ele se despediu dela. Agradeceu pela sessão.

Ela perguntou sobre a possibilidade de continuarem.



Ele respondeu “talvez”.

Ela foi embora não sem antes me lançar um olhar de desdém.

Recebeu a coleira como presente. Recordação de uma boa sessão.

Ele se vestiu e me disse:

“_Vamos embora. Hoje não sobrou nada para você”.

Voltamos o caminho todo em silêncio.

Nunca mais esqueci aquela lição.

Hoje sou exatamente o que Ele deseja que eu seja e, se preciso for, ajudo o Mestre a colocar outras coleiras só pelo prazer de vê-Lo sendo servido.



Coleira social

Tínhamos uma festa.

Meu Senhor se agradava cada vez mais dos meus serviços e eu fazia de tudo para melhorar a cada dia.

Em cenas públicas eu já desconhecia as mãos que me tocavam.

Meu Senhor se divertia em emprestar-me.

Eu sentia falta de nossas sessões particulares, mas meu Dono me advertia dizendo que, naquele grau não haveriam sessões assim.

Meu treinamento estava sendo direcionado para servir à Comunidade BDSM.

Eu não passava de uma peça.

De algo que Alguém possui, mas que dispõe quando bem entende.

Rainhas de grande nome me Dominaram.

Mestres reconhecidos fizeram de mim seus objetos de uso.

carolina (T:V:P:) só era dominada pelos Grandes nomes do BDSM.

E meu Senhor se orgulhava a cada dia e isto me deixava feliz.

Foi numa festa que um casal estranho apareceu.

Desconhecidos e com comportamento duvidoso causaram preocupação no ambiente.

Foi nesta festa que meu Dono me ofereceu para aquela mulher.

Sem postura ou classe tomou posse de mim por alguns instantes.

Eu não entendia porque eu, a preferida, que sempre passara por mãos tão experientes, me via agora à mercê de alguém que não parecia ser à minha altura.

Chorei muito.

Meu Dono interrompeu a cena.

Deu-me como lição a certeza de que eu não era nada.

De que podia me elevar ou me destruir quando quisesse.

Que todos estas à minha altura desde que estivessem acima do chão, que deveria ser o meu lugar.



Entendi o recado e me recolhi ao estado de total insignificância.

Como prêmio ganhei uma linda coleira confeccionada por Ele mesmo.

Feita de pérolas e correntes e que deveria ser usada em ocasiões festivas.

Jamais esquecerei aquele momento.

Percebi, mais uma vez, que, embora a preferida, jamais seria a única.

E me resignei em total estado de servidão.



Agradeço ao meu Senhor:

- A honra de possuir o seu nick junto ao meu, representando-O no mundo virtual.

- A felicidade de andar todos os dias com uma plaquinha com a identificação de que sou Sua posse.

- A honra de ser encoleirada antes de cada sessão mostrando meu papel de servidão total.

- A beleza da coleira confeccionada por Ele para que eu use em ocasiões festivas

- A possibilidade de ser Sua e de ser usada como e quando Ele desejar!

- O privilégio de sentir meu coração bater mais forte e de me sentir viva!

Obrigada Senhor!

Aquela que O ama e Lhe pertence,

carolina (T:V:P:)



http carolinatvp.com textos biblioteca 07_coleiras

Documents