IAssociação Nacional de Tecnologia do Ambiente Construído

GRUPO DE TRABALHO EM DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVELII ENCONTRO NACIONAL E I ENCONTRO LATINO

AMERICANO SOBRE EDIFICAÇÕES E COMUNIDADESSUSTENTÁVEIS I

Canela, RS, 24 a 27 de abril de 2001

ICONHECIMENTO E COMPORTAMENTO DOS ESTUDANTES DA CIDADE DE FEIRA

DE SANTANA EM RELAÇÃO AOS RESÍDUOS SÓLIDOS DOMÉSTICOS

Aurea Chateaubriand A. Campos, Engenheira Civil, mestranda do NORIE (I);Miguel Aloysio Sattler, Eng. Civil, PhD., NORIE (2) I

NORIE - Núcleo Orientado para a Inovação da Edificação-Av. Osvaldo Aranha,99 - 3º andar, CEP:90035-190- Porto Aleg~e- RS.

Te!: (51)316 3900: Fax(5)316 4054; E-mail IE-mail: (l)achateaubriand@gd.com.br;(2)sattler@vortex.ufrgs.br

RESUMO

O esclarecimento dos cidadãos sobre a complexidade dos problemas decorrentes dadisposição inadequada dos residuos sólidos urbanos domésticos se faz :necessário paraque venham a se tomar aliados no processo de transformação das cidades em cenáriossustentáveis. Para a definição destas estratégias é necessário adquirir um profundoconhecimento da realidade local, de cada grupo social e dos fatores qu'e interferem nocontexto urbano. O objeto central deste estudo é a investigação do conhecimento ecomportamento dos estudantes no que conceme ao manejo dos r~síduos sólidosdomésticos no âmbito das residências. A investigação está se desenvolvendo comestudantes de nível médio e fundamental de três escolas da rede de ensiho da cidade deFeira de Santana, na Bahia. O estudo permitirá examinar as relações entre: a idadecronológica educacional e as situações de manejo; o nível educacional ~ as situações demanejo; e situação de gerenciamento da cidade e a conduta dos estud~ntes ao lidaremcom os residuos.

ABSTRACT

The orientation of citizens about the complexity of the problems deriving £Tom theínadequate disposition of solid urban domestic wastes is necessary so that they beco meallies in the process oftransforming the cities into sustainable scenarios.ITo define thesestrategies it is necessary to acquire a deep knowledge of local reality, of each socialgroup and of the factors that interfere on the urban contexto The central object of thisstudy is the investigation of students knowledge and behaviour with regard to thehandling of solid domestic refuse in residencies. The investigation is under developmentamong students ofmedium and fundamental leveI ofthree schools in th~ city ofFeira deSantana - Bahia. This study will allow to examine the relationsh'ip between thechronological educational age and the handling situations as w~1I as the citymanagement and the behaviour of the students handling refuse.

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PALAVRAS-CHAVEGerenciamento de residuos sólidos domiciliares; educação ambiental.

INTRODUÇÃOO crescimento populacional nos últimos trinta anos, aliado ao acelerado processo deindustrialização ocorrida nesta segunda metade do século, vêm causando um aumento vertiginosona geração dos residuos sólidos urbanos das mais diversas naturezas, que determinaram umprocesso continuo de deterioração ambiental com sérias implicações na qualidade de vida dohomem.Estima-se que a população mundial, hoje de mais de 6 bilhões de habitantes, esteja produzindo de0,5 a 1,0 Kg de lixo domiciliar, por dia (MOT A, 1997). Tal fato vem agravando o desafio a serenfrentado pelas cidades, de assegurar o manejo adequado dos resíduos sólidos, uma vez que houveuma mudança significativa também na composíção (fisico-quimica) do lixo urbano. Esta mudançade composição restringe sobremaneira a adoção de soluções tradicionais de tratamento,preconizadas na década de 50, a exemplo do aterro e da incineração.O resíduo sólido urbano domiciliar hoje é constituido por uma massa heterogênea de resíduos, dosquais fazem parte uma gama de produtos de risco, muitos deles tóxicos, além de materiaiscombustíveis, orgânicos, inertes, etc. Produtos introduzidos no mercado por hábitos que foramdesenvolvidos na população, acarretando um ciclo vicioso de dependência, característico do modelocapitalista, que induz ao consumo e à produção de produtos de pequena vida útil, a exemplo dogrande volume gerado pelas embalagens descartáveis dos produtos de consumo: sacos plásticosrígidos e filme, isopor, embalagens tetra-pack, etc. (pereira Neto, 1994).Sabe-se que existem componentes com características de periculosidade no resíduo sólido urbano,mesmo de origem residencial (ex: pilhas, baterias de celulares, tintas, medicamentos). Umapreocupação crescente quanto à modificação da composição do lixo está relacionada com a opçãopor tratamento e!ou disposição final compatível com o meio ambiente, considerando que muitosresiduos são eliminados ou descartados sem que se leve em conta suas propriedades químicas efisicas (Suisse!LPPS apud Nunesmaia, 1995). Era de se esperar que as mudanças ocorridas nacomposição do resíduo sólido urbano levassem, obrigatoriamente, a mudanças na forma degerenciamento desses resíduos. As mudanças na metodologia de gerenciamento surgem não sócomo uma necessidade técnica mas sobretudo como uma necessidade ambiental e da saúde(Mota, 1997).No Brasil, o problema é complexo; praticamente não existem aterros sanitários, mas sim poucosaterros controlados e a maioria, lixões a céu aberto, onde o residuo sólido urbano é jogado emqualquer lugar, inclusive diretamente nos rios ou nas suas proximidades, o que leva ao carreamentodos mesmos para os corpos d'água (Valente, 1999). A prática até então difundida e ainda hojeadotada em 80% dos municípios brasileiros, de depósitos a céu aberto do residuo sólido urbano emestado bruto, ou seu lançamento em rios e mares, tem gerado conseqüências graves ao meioambiente e à saúde.Desde a última pesquisa nacional de Saneamento Básico do Instituto Brasileiro de Geografia eEstatística, em 1989, estima-se que o percentual de resíduo sólido urbano jogado a céu abertopassou de 76% para 85% de todo o residuo sólido urbano produzido no país. Complementando asinformações disponíveis, a pesquisa apresenta um quadro ainda mais alarmante: muito embora acoleta atinja 73% dos domicílios, apenas 1% de todo o resíduo sólido urbano recolhido diariamenteno pais (300 mil toneladas, das quais 100 mil toneladas, domésticas) recebe alguma forma detratamento, compostagem, reciclagem ou incineração, conforme Bianquini (1998).

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A CIDADE DE FEIRA DE SANTANA

A cidade de Feira de Santana, situada a lOS Km da capital do Estado da Bahia, Salvador, tem umapopulação de aproximadamente 500 mil habitantes. Na área urbana, com 450 mil habitantes e osdemais, na zona rural. Feira de Santana possui um área territorial de 1.333 Kr'n2, altitude que variaem tomo de 250 metros acima do nível do mar. É uma cidade com forte' atividade comercialapresentando, ainda com destaque e tradição de referência nacional, a atividade pecuária. Omunicipio apresenta deficiências de infra-estrutura, especialmente na área de kaneamento. Mais de450 toneladas de resíduos sólidos urbanos são produzidos diariamente e não dispõem de umprograma efetivo de gerenciamento. Possui um sistema de gerenciamento de' resíduos domésticosque consiste na coleta regular nos domicíl ios, comércio e hospitais e no se~ transporte para umaterro controlado. Os resíduos sólidos industriais ainda não dispõem de um sistema de tratamento edestino final. IO Município possui uma Universidade com 23 cursos de graduação e 12 de pós graduação e 6.000alunos de graduação, 200 de pós graduação. É uma unidade da rede do Estado de abrangênciaregional; possui um núcleo de professores e alunos que atua nas atividades de ensino, pesquisa eextensão, voltadas aos problemas ambientais da região.

ESTUDO DE CASO

Introdução. O estudo de caso em desenvolvimento tem por objetivo examinar como os estudantesda quinta e oitava séries do Ensino Fundamental (antigos primário e ginásio), I e do terceiro ano doEnsino Médio (antigo científico), se comportam e reagem diante dos resíduos sólídos gerados emsuas residências e na cidade. Tem-se a intenção de evidenciar como é a percepção pelos estudantesda presença e trato do resíduos sólidos domiciliares, identificando as situações de manejo, coleta,,tratamento e disposição final dos resíduos da cídade, informações disponíveis sobre resíduos sólidosde hábitos, costumes e fatores peculiares da comunidade.

Método. Para o desenvolvimento do estudo de caso foram previstas as seguintes etapas de trabalho:a) Identificação das informações que os estudantes têm sobre resíduos sólidos domésticos;b) Observação diretas de situações de manejo dos resíduos sólidos doméstíco no âmbito dasresidências; Ic) Caracterização dos resíduos sólidos domésticos na residência dos estudantes;d) Levantamento dos dados dos serviços realizados na cidade de Feira de Santana.

ISujeitos. Os sujeitos da pesquisa foram estudantes de duas escolas da rede privada e de uma escolada rede pública estadual de ensino. Turmas da série inicial e final do antigo gi~ásio, e do último anodo antigo segundo grau, foram as pesquisadas. Adotou-se esse critério por serem etapas deprogressão no processo de estudo de crianças e jovens. Sendo assim, a investigação se deu comestudantes da 5' série e da S' série do Ensino Fundamental, nova nomenclatura adotada pelo MEC(Ministério de Educação e Cultura), e ainda com os estudantes do 3° ano do Ensino Médio (antigocientífico ou normal) da cidade de Feira de Santana. Fizeram parte do estudo alunos de turmasintegrais de cada uma das séries em estudo, o que totalizou 326 sujeitos.

Resultados. Como ilustração das informações preliminares obtidas, apresentamos um conjunto dequadros-resumo da caracterização dos residuos sólidos domiciliares, que foi realizado no período deuma semana, no mês de outubro de 2000. Vinte residências foram estudadas: seis delas, deestudantes da Escola piloto adotada, que desenvolve atividades de Educaçãd Ambiental com seusalunos; oito residências, onde moram alunos da escola pública estadual ~ as seis últimas, de

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estudantes de uma escola particular, com nível sócío econômico semelhante ao da escola piloto.

32115,96517

Total GeralSérie65

9,50271

5"55

23,20662

Tabela 1. QUANTIDADE SEMANAL DE RESíDUOS SÓLIDOS GERADA NASRESIDENCIAS DA INSTITUI ÃO 1 Escola PilotoSéries 3° Ano 8 "SérieResidência 1 2 3 4N° Habitantes 6 5 5 6Peso Total k 28,57 13,44 19,58 21,67Prod per capita 680 384 559 515

ab dia

34123,82520

Total5" Série145

16,79479

133

7,43353

124

24,44872

8" Série11*8"

10,60220

104

24,53876

97

9,87201

Tabela 2.. QUANTIDADE SEMANAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS GERADA NASRESIDENCIAS DA INSTITUI ÃO 2Séries 3° AnoResidências 7 8N° Habitantes 4 7PesoTotal K 23,19 17,57Prod per capita 828 358

ab dia* Nessa residência foram caracterizados 5 dias da semana,a média final foi calculada sem

Tabela 3. QUANTIDADE SE~NAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS GERADA NASRESIDENCIAS DA INSTITUlCÀO 3Séries 3° Ano 8" Série 5" Série TotalResidências 15 16 17 18 19 20N° Hab. 5 2 5 5 5 4 26Peso Total Kl! 16,03 11,91 29,60 21,42 41,06 15,67 135,69Prod per capita 458 850 845 612 1.173 559 746( l!/hab dia)

240

Tabela 4. QUANTIDADE POR COMPONENTES DE RESÍDUOS SÓLIDOS GERADO,NAS RESIDENCIAS DOS ALUNOS DA INSTlTUlCÃO 1 (Escola Piloto)Séries 3. Ano 8" Série 5" Série MédiaResidências 1 (%) 2(%) 3(%) 4(%) 5 (%) 6(%) (%),Matéria Orgânica 63,38 58,25 43,37 65,98 37,41 79,31 57,95PutrescívelCoco 14,73 - 23,49 2,81 56,55 - 16,26Pane! e nanelão 5,04 11,97 4,15 3,31 0,66 2,21 4,54Tetranack - 1,46 - 0,13 0,38 0,94 2,12

IVidro 1,0 I 1,86 1,89 0,69 1,25 ~,55 1,88Metal ferroso 0,46 3,03 0,45 2,45 0,75 0,94 1,34,Metal não ferroso 0,04 0,29 0,15 0,32 0,02 0,27 0,18,Pano, Terra, 0,20 0,77 1,48 1,61 0,14 0,05 0,71Couro e Borracha IContaminante 12,04 3,27 10,57 3,2 1,43 3,36 5,64Biolól!icoContaminante 0,31 - 0,51 5,16 - - 1,0IOuimicoMisto 0,38 1,46 0,20 0,12 - - 0.36Diversos 0,19 2,57 6,89 7,91 - 0,74 3,05Polímeros IPET 0,10 4,69 0,97 - - I - 0,96Filme 1,76 3,86 2,14 2,46 0,91 ~,73 2,97Ríl!ido 0,24 6,19 3,73 3,84 0,50 p,84 2,55Embal. Biscoito 0,12 0,33 0.01 0.01 - 0.06 0.1TOTAL{%' 100,00 100,00 100,00 100,00 100,00 100,00 100,00Densidade 239,37 124,78 272,34 353,42 318,89 315,37 270,69Aparente Média

II (1('.1 m3\

• 241

Tabela 5. QUANTIDADE POR COMPONENTES DE RESÍDUOS SÓLIDOS GERADONAS RESIDENCIAS DOS ALUNOS DA INSTITUIÇÃO 2

3° Ano 8' Série 5' SérieSériesResidências 7 (%) 8 (%) 9 (%) IO( %) II( %) 12( %) 13( %) 14 (%)Matéria Orgânica 76,22 48,54 67,17 10,00 78,37 35,65 68,74 69,89PutrescívelCoco 1,90 21,57 10,54 11,44 16,80Papel e papelão 2,51 2,53 3,04 8,77 3,69 1,18 1,45 2,32Tetrapack 0,28 0,76 0,75 0,41 0,56 0,01 0,80 1,96Vidro 2,37 15,99 1,61 0,77Metal ferroso 0,77 2,45 2,88 0,80 0,38 1,38 2,69 0,11Metal não ferroso 0,40 1,02 0,61 3,43 0,54 0,08 0,46 0,01Pano, Terra, 0,51 3,18 0,16 15,18 0,29 55,32 0,71 0,41Couro e BorrachaMisto 0,21 1,37 0,13 0,46 2,34Contaminante 7,97 7,17 5,06 9,61 6,74 1,92 5,51 2,20BiológicoContaminante 0,64 0,14 8,35QuímicoDiversos 0,33 1,35 0,39 11,13 0,28 0,55 1,13PolímerosPET 2,33 2,6 1,31 1,91 1,41 0,49 0,53Filme 2,69 2,9 5,06 2,11 3,01 2,42 3,90 2,08Rígido 0,87 4,38 2,83 11,81 1,88 0,94 2,69 1,79Embal. Biscoito 0,04 0,07 0,04 0,51 0,06TOTAL(%) 100,00 100,00 100,00 100,00 100,00 100,00 100,00 100,00Densidade 362,85 178,50 239,99 84,81 244,83 316,05 370,65 537,77Aparente Média( kg/m3

)

242

2,29

8,931,310,12

100,00352,44

0,250,15

0,382,161,910,04

0,01

0,391

0,08

0,311I

0,90,1,707051

O:O~100,00234,66

I

0,552,03

100,00258,63

0,33

0,602,803,290,04

100,00173,40

0,571,232,500,01

0,154,42

0,57

0,531,00

100,00412,32

2,02

2,921,640,01

100,00342,27

0,80

3,122,930,04

0,55

Tabela 6. QUANTIDADE POR COMPONENTES DE RESÍDUOS SÓLIDOS GERADONAS RESIDENCIAS DOS ALUNOS DA INSTITUIÇÃO 3 ISéries 3° Ano 8' Série I 5' SérieResidências 15 (%) 16 (%) 17 (%) 18 (%) 19 (%) 20 (%)Matéria Orgânica 84,10 74,72 61,05 84,66 40,3'1 82,45Putrescivel ICoco 1,37 11,25 2,19 17,02Papel e papelão 5,57 3,07 19,28 1,48 25,8:5Tetrapack 0,18 0,52 O,li 0,18 0,04Vidro 2,18 1,83 2,4~Metal ferroso 0,84 1,48 1,70 0,02Metal não ferroso 0,07 0,07 0,84 0,03 0,211Pano, Terra, 0,43 0,60 5,43 0,12 3,53Couro e BorrachaMistoContaminanteBiológicoContaminanteQuimicoDiversosPolímerosPETFilmeRígidoEmbalagemBiscoitoTOTAL (%)DensidadeAparente( kglm3)

Conclusões. Com a caracterização do lixo domiciliar é possível estimar a qlntídade potencial demateriaís que podem ser reutilizados; estimar a quantidade potencial de :nateriais recicláveis;estimar a quantidade de matéria orgânica facilmente biodegradável; desenvolver métodosestratégicos para redução do volume de resíduo solido urbano e subsidiar programas degerenciamento, entre outros. ICom os dados sobre a composição dos resíduo solido é possível propor um sistema degerenciamento integrado dos resíduo solido urbano dos mesmos (geração, manejo, coleta,tratamento e disposição final). Porém, para um pleno e satisfatório desenvolvimento dessas etapas éimportante a ativa participação da comunidade, principalmente nos aspectos relacionados à geração~ manejo dos resíduos que a mesma produz. IE necessário, para tanto, que seja investigado o que sabem, como pensam e se comportam aspessoas sobre o fenômeno resíduos sólidos, que é uma rotina na vida dd cada cídadão. Essapreocupação deve-se ao fato de que em cada resídência amostrada em Feíra 4e Santana existe umacontribuição de aproximadamente 0,6 Kg por pessoa por dia de residuos sólidos. Diante desse fatoé de extrema importância que as pessoas sejam devidamente sensibilizadas para os pontos maiscriticos do problema.Sem a participação consciente de cada um dos indivíduos não se conseguirá mudar a forma decomportamento nem promover a minimização, redução da quantidade d~ resíduos gerada. Oesclarecimento desses cidadãos sobre os riscos e a importância do envolvimento nas ações se faz

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necessário para que venham a se tomar aliados no processo de transformação das cidades emcenários sustentáveis, com segurança e qualidade de vida para todos. Para a definição destasabordagens na comunidade é necessário adquirir um profundo conhecimento da realidade local, decada grupo social e dos fatores que poderão ser utilizados como estratégias.

REFERÊNCIAS

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instrumento básico para abordagem do problema. (Dissertação de mestrado) São PauloDepartamento de Saúde Ambiental da Faculdade de Saúde Pública - USP, 1993

10. VALENTE,J.P.S.; GROSSI,M.G.L., Educação Ambiental: "Lixo Domiciliar" Ministério doTrabalho FUNDACENTRO e UNESP 1999

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