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N.' <J5 Lzsuo.\ . IÓ DE UE:t.t::.MDRO DE l'fJi
t7u~lracáo.Portu(Jueza
GM:f;SS.IS l'A, 8 lllustr • • 1•,onioo RI Vl;Nt;;RAl>OR, 11 illU<itf. @ L~A INVASÃO FRANCEZA :A CONCrSTl?:AÇ,\O . 1 Cap1u UMA AOSCUl.lAÇÃO frlldrl ,,,, Phol. ViUflllt'I) ,!) Te)l'h,l: AS R;l!C~JôES POLLTICMS: PARTIDO PRO-
mbn10 LmERAL: llbTORIA l>I. UM VI l.110 PALAtlO, JO tll.ustr. ~ QVEM ERA CROMWELL, 5 illtustr. (lt: 1-A,.TARIO u1• [)I; LISMOA, 4'4 Uluttlr, 1!) ll'r\A Sl-"SÃO PIW{LA\\[!NTAH i;~, 18;n, -11 illustr. @ O DEPt.:TAQ)O O. RAFAELCAL~~~A ,~t\~~~<?_A,_ S,}l_l~..:~tr._:9} ~S _!:L~S~ INAC~llVAS, 13 lllust. @ A FESTA OA PADROEIRA NA SI:, ~ it•
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II SERIE
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tltuldo~. atNmo.,ea- • dos. forti f'lcad1>-. com o • ..... as.._..
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..AZ U REA L.T. P Í V C R _ Puu.s
O paisaao, prma1e t luluro rtotlado p<la mais tdtbn chlromutt t pbysloaomts1a da bropa
Madame BROUILLARD
Diz o p1-.~sdo e orrc~ sente e predu: o lo· u.iro, com veraciJ.tO. e r3pidez: e m.:iJm• l':lrsvel em \\lttid• mos. Pelo estu\lo que fez: d3s <;Qttl• chtis, c.lurom:ui.:u1S,
hronulog1s e J)hys.1otenomon1a. e t~lss applle;11(0t-" ru· t~c.a"' d11s tneonas de Ci1111, t.avater. IJtsbaTTOll~s. l:tfll• 1,roie. d' Arptn1ia:ney. /l\~J.,. me Brouillard tern ~rcomdo as prtneipaes eidtide." da Eu· ropa e Amenca, ol'h:le lol admirada J-'lelOS numerosos c;lientei. ô.;, mais alta utlle· gorht. a quem predisse a ciueda do Jmpetlo e tN10i. cis acontecimentos Que se fbe segulr-.m. Fala portugue1. fr&nc.ez, lnglez, allerolo, 1ta· liano e hesp1nhol.
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AS REUNIOES POLITICAS PARTIDO PROGRESSISTA
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V Ir. i'OHu·/lu1ro otlo1eúa jruu«w d poria do sr. josl /.11N·a,,o~ O.t "'· e0Ns1r/Jr~,,-0Sehli#iif() r,11,-s" AMnlo ·"''"' *' - A reunii'lo do fHJrlido ftH>J[,-UsiJla
- O,,._ ''"'.ulluuo Anltmio (dht~I enl""'"'" para 4l r~ti1n1ao - O 11·. dr. Cabral ~fel~llo ennHHi11IUtNd1>..J1 fato t'ltlO d-0 sr. ]<># l~11da110
AS ~
REUNIDES POLITlCllS
O 1r, ju/llJ dt' //illuna cotH us sn. l/',nustau ~ Lima, .N~u lOrraJ. ~om(,. d< /'rf((J Virfra ç (luJr<-s cor1rr/jz-iomu ios )•. . -0 ''· coNd' d,. //rifar Secco-0 SI. josl dt• Aut><d() ('1J/1tltn OnJnco
-Os 11·s. ttMullm10 ll"rnUll«n de Lima~ d1. Rtls To,-~al-0 sr. co11u/M110 Malloso S"nfou
O c"-Ul- do pa,·tid<> l'eJ!Ctt<rador '"'"' '"'' g-nipc dos S<tJS 11migos f>f)lttic.os- No ja1·dirn do paltt(1(J da Ega - O sr. /ulfo de l 'ilhcNa e o ,,., e(mde da Folg-osa-0 s,.. eomi4 de .PacfJ r 'feini
- O sr. conullráro VarraS emn os sn. l'ilgílio Ttd,i-~fro. H<>rla < Co#a < A//Ja11() da Cunha- O sr. condç áe 1'11hn(1tI COHi e> sr. dr. Nobr" d~ Ale//<> (ç1.1c m::!. DI! DE~OLIELJ
r,..,,.., sido 'stvl•1h '· ,,..., •.• ,,·,11os JI' ,_,-,.,, • .,,-•ou~.,
Mlo r,-ral •4' p.t lido , ,.~,.. nn,uf<lr, qs s'"'" do f't'l/tuio do <rnulnso da l~n. lioi<' p1·flp1 Üd(ldt: dt> sr. r·oudl' iffl l"n~~ma, no J>aft<q '"' Snltf11• """ - a .fu'"JUt it a-/111 -in•JI' tllrtl•Sa O dl'tCrififo7u I' li .. ,.,_
'''n• d',su pala.cio 0<>00<>
Sn ."'ºº da Juu•1ue1ra vara o ,;, .... w. toconira-~, • dm·1· ta, çtm10 um ''"lho pateo. um u11•iu ctrc:uito dl" c~ebre!'. <1u1• 11•n·r6 abrir afu :tum pahicio YNH'-lo, roido 11C'ln:;. era::, tisnado p<'lo tt1mp1.>, com a-; suas \'31aodas ft'rrngrutb, º" ~N•~ lí"lh:ados e$verdi nhaclM de planla'i p:ara"'1las que lá ºª't't•ram. Ttttn na portaria um1 P'"Jr:\ J'armas~ um chorão lri .... t.onh•> e rarlo ~~'! , .. l~)M!'í tl'um nn.ndim dt> lf'rra·
ço <' na o ... a d .. biti~o tnharha um C.:•f11in111iro de t"arro~ .. \' uoite e si-111s1ro r<11110 um co,•11, Jt\ t.lia e orna IUf'l:\ndmlicll ruina •1u1· co11111 todas 11"4 lllÍllllS, 110;; faz (WO~:tr Utl ,._U3 hi:-.tt'.lrin. H~ um ~eculo 1\tu' A· janellas "-t' nio 1llurninam. ti la ... 11u~ ou-1r'or1, ~,pJa.ndecenm . •1ue, po a1111tlla.. ~all.!i eoornM•.. apena.. :.a tapNt'~ de c.-reaes e alrarrul"1!., 1tut> .. ,'(·nm, .. <>b o> lt'(lo". 011111· lia a iuJa f1•,1c'"-» meioapagadoJt, ~r111.11Ja .. C41m 11a-1.;1ro-1 C ílVre..; d'um lCllll VIVO, cumu ~o fu,~ein pintad~-t na v.., .. pcra, Alt'#(l'\•l\ na ruma rrua ala .. troL l.:l a<l fu111lo, aLrindo p:tra º" jarJ1n..:. for-111º"'º"• t:om 0'." s1•t1.:i 1,~11 .. t• moili\es,
:., uma ..;ala m·~n;) .. m:al l'Ou .. ,.rvad1, •1ue •~rn poru .. t.'~rfthsJas~ columna .. :'llc:h e la.nada,, k:."l.:los ··m cur1112i
biurra.~·1111• tft'..,loado-. e d"ood·· pf'ntl. m u...tres ao11g1>!'1., l'm.1 1·-.1arua da mu .. ic·a, i1rt· ~ v-uhuo~a. n:t "'ºª fWdra. alo, domrna 11:\ '-'ª"-· Cha1nam ,1 -.al:l do-. Jltrrtthat& :1•11wll11 lo~ar,
•1ue tem o ar d'u111a le· genda a uào ~P t(Hllrer
apa~ar u'um muro t'"boroado.
Foi ali CfUf' o par1id•) re~t11eradr•r nrnum. Ha um ~-u1o intrõU'3m· ... • hO:-. t'::ipt-lho., ~)a.., r1ofl:1,..;
ro~Loi. foro1•1-.o .. c.I•• .... eia,, H)rpo~ "-01.H~rlw~ I' t•noolll'tado.# .. uL a~ :..eJa"' ri· ca.s, 1ud111aram ... p ua gra· \'e re\"ert!Ul'i3 J._, OIUIU~~ para o~ bu.,10 .. dr, ~l 11-
do.; dw' offici.aes íran<'ettb 4'\ para os 1w1·alt1$ salti· tan1ro1. t• melhlluOS. .;\gora, aq11c•llr,.. t:o:pclhO:'\ reRectiam as ~obn>('.a.sa.C'as mo<leruas dosJ•utidu10:,, os ~us gt•11to~ arrf'hatados; f' ai!'> ~ub rn 11m1tlitc>s colen~s rtl>oaram ali. ond,. pairou .antig~urenlt' ? ~re· m110 liFt:iro da~ c.a·u1iou. O ~r. Julio de \"1lbena pr-1díu na ena onde Juuot foi don1i11ador: o:--jorna~ rontaram u dellbera~;, do' tt=rueradc•n::-juntO! no ln~ar onde ~e fiurat.n ou1r·or;a cum:1habulo.::-, SI'! 1rnman.m conjuras, que uma lmda mulher guia· va co111 o :)CU leque e com as !illU 1tnrr1t.l1ce:s.
O ••lho palatio alb«gou •'.f.•lles que damaram alto, quando outrora IOube guordar srgredoô, como od'aquella<a.a. afim janrlla, para a qual se entra 1>or uma portinha m'\"Sterio:Hl ~ ondo />aira ai mla um ''ªf'º pê.ríu111e, um subti aro· rna, 001110 se, no íundo d"a<1twlle a1;o... ~ento, ti''esse ficado, dur:u11e o soculo, a ramisa de noite d'uma Qrando dama ~al111w. Pelu paredes ha a111da rc..11tos dt 1<edu Crt"'m~, Ía.rrapos. tnparia; é uma c:.arca.»a de quan.> d 11rnore~ oode a~1itDM ficou o li~eiro odor da~ f'~111~o(iu do ~rnlho. Annado< de 1ropo•, OamrueJaodu ra1n ... tomando dtol1tJ,,rat1ifi"', harmoo1c:.as ((Jm o e~pirilo do 1empo, o, regeneradon» oão deram por a~uelle perlunH' si11gular de quarUl de mulh11r.
~'oi talvez àli <1ue Ju1101 passou R" ~U:'IS noitoa do aduhcrio ''Oluptuoso e de combimu;?H·~ po1itic.a'i, ontru !\". brctanbas finas d'um loito, a :a(lf·rl3r eontr1 o pt'1to robu~to" tamado dt• c1caari1.e$ a raroe branca da ''"l~ra da Ega, • mulher do anligo proprt•lario do palatio . .\)res de Saldanha, wnae dP. velha t:-t1rpe t m:md•> complar.ente.
\ ro11rl 0•ui11111 da E~!.ra filha da n:an1uru de Alorna, a pocu .. a: -i .. u axõestânra pt't"'i.O alí ~r\l.l, no íortt'I da J11n11mHra, cuja.s columna.; pontca~uJu ~ a\'istam du teirr:aço do p~laci•l. Expiou ali o <·rime de
conspirar cuo,ra P()mbal. Ella era wntado-ra; CA"ara. com esse eondr , cgnal em foi tioM:S ' 11eralvilho:. do 1empo, todo de derl"t'l•l:S o futilid,dr"1. Ü.:S homens re.;;avam í' :aui:tvatu mRi1 a marmelada das portariu convcutuae.s do ~ue _H a,·eoturas tuo:.ntc.~u~. em f[UC
hu1a vinho e sangm~. cumo dnis rdnad1.h i IDIP.S •
• \ .. mulb"'m anciu·am por an11lt e r1"1M1· traum·'" a dar bêijO:ól furio'iOI e a '$du(.ar, 110 (tO~, At:i.s Jl11r1as. Xio h.uia arr1oco ... • ar""" d"' p:uriouismo nem sapuuvam laoun:a, Je .-.ipa.da..~. lbvia soni~o:; timido.i e pa.· lavra' rec-.co>os. Era •m 1807. lla um ~eculo. f.m 1007 05 regeoer:idores achnra!U fllW tUdiJ Íi;lt} mudou. Arraojaram umn ru"il:iria :ll'tiva o á íalla dt! espadas, já ~m tl<'ill"iO, tlC'~ml;ainharam protestos.
N'11ru1>lla efJOC& a côrle fu~ira par.i o Ur1· iil, r\"t"4•ando os franeez.es. No t.ae-1 d .. B·\· l•·m lt 'la.ria 1 ~ll"ebucb.ira na ... 1u furia lou<'a. ~·a,1udle momento da Ílljla tumuhu1.>t.a' ~o ella queria lica.r; ~ó a doida rart'(ll let o .;('tHim .. ulO da raüo. )b<t não a ounr1m. 1>1ra palaua:. louca.$, orelhb mouca,,
Ouando os churriões partiram, atulha(JQs dl' ricruex.as. os fr:meezes cl1c~ar~m. f.rn um bn11dv !nm('li(-o, mas deante d'cllr fü lhhllgo~ mais auligos d'esta terra dobr:iram ojotilho. O nrnrido da Ega fei·se amigo dô Jnool ~ e olla í1rtA de vér peralvilhos :\CIMJt1 no J.t:ent•1 ai íriucez. um homem, um \'Crd1d .. iro homt m. um ~dadu severo e ,·i~toto, illu ... ln• p<·las campanha3 ao lado de Na11Vloio e
A 11 adi" do jntdtm do palacÚJ; 110 'ua da Í""'""'r" -A ª""'r• sala do '"' º"º "º pe/ao.() d• fira
que vioha. ainda quente do .. beij~ aduh,-.rni d'uma vnric.eu im~lf'rial-aprioceu llurai. trmà do imp<'rldor-upiar • tulpa de ler p<Mu1do t"• realtn~a tar1,. p..«adon.
Eui.io a E~a. f1.><inada, deu·se-lti.1; foi •U• amante ao~ olho11 de l.Odos, em rreote do marid('I. que 1 dei uva j, li-Olta, d11rndo a sorrir ltr 1t1U1.tc1r1'0 (O'fl<[t1i.ttar o co11gui.$t<rdiJf'.
Foi n~Kim <1110 começaram as lraiç.ões n'aqut\116 velho palncio, ondo os regcnoradorosagor31'cu11iramJ1ara no lau~3rem n'um. comhaieconlrao goveruo, Ruia t.>S p<'IO sr. Julio dC' Vilhena., que é, tamhem ali, apó:1 um ~ecoll), tomoum~tnrral c1uochega, iUrutrad~pel3, t>mpanha..
Onde ~ qui1 perd~r a patria, 0$ reg-:ntrad1lft1;; pensam, ao •1ufl ditem, em s.alnl·a, a -.eu modo. tm arranro~ e t•m m~. Aos amore.:t da E~a ,.uut'd'-"run as ind1gn1~ .. ~~ d'um partido que- toca a n•ba1e. E~11ne. cida a fii,luria "~lha, elle entra a querer fa14•r h1.;toria modf't'n1. A an1t11a tem <1 sabor ptcan&.u d'uma al'enwra romamira: a de hoje como serâ vii1Ut 1w,,tus que liz.ereu1 um d11-d'aqui a um sec::ulo-a i;u:a O\•oeat.ào~
Juuo' ~ ia amt\nte, por fim, já so int1>l1llnvnm desver~ouhadam~ntc f'm face da corlczania humilhrtn· te dos fitJ:i lgo~ e dia complaceucia mullo d1l marido d'ella. Comt"'4;:iram a$ 1ardt1s am•m>:oa!J o'a11urlla-t s:alh. U Ollllllh:i:. no picadeiro de l),.ICtn, Olldf'I lhe f'D• SIUll'I f't{UllAtàO, l"i íuga.s de d1u para 0 l\:unalh.ào ep.uaQut'luz, b uoilbdeamor
ro: perdia-se com 'l1• ·;o
rec.ao&os das.ala. ~nluçava·ll1t ternuras~ combinava--Í'1U1~· las horas em que tudo '6 di• -uma ºº''ª tra.icão~ a da pfltria! Sonhava. um foji(ar :t be1· rad'um Lhrono,adulada6Qllt· rida, ajudando a s1•;1:urar um sceptro e tornando ía<il • ••·1 reía do ~beraoo com o~ 'eu' lieijus. Esse rei "'"'ria Juuot. i• duque d'Abranle•. ca•ad• ~~a muJherr._(,Ín,111.I e espmtoosa, que aod.ava-ao ~aber dos seus am()rU com a Ega lá por França a amar o embaixador au:striaro, '''"'"' t~rnich. Juno' podia. ~er o rf':1 do Portupal ; Murat ia rfl~uar elll Napoles. A uobrn:a beijava.lhe a mão"" S. C•rlos e 1al"e' que ~llt• - n'urn inté"allo d'amor e d., orJtu·
lho-já ü"-'""t:l lambem wmado logar n'um vell10 throno d.•-mant•ladd, 'l"' ainda boje exi.10 uo p>l•cio d01 paleodo 51IJanlu .. \tarefa pa.,...;, facil. '.\io es.t.al'a ali uma recua dt• nvbres prompta para tudoº ' O ooode da 1-:)(a a~-,1goou a mensagem na 11ual , .. pedia l Napolr..àY um rei, da"'ª intfira '""fi'm·,t•. para Portu#(al. Seria Juoot, davam·uo 3 eut-·11cl1·1 A nobreza subm11uia-so, n'um papel vil, ooJ.~ gataíu· nh:l\'am as-,igo:uuras os marquetc.3 de Penalv3, 'ra .. rialv3, Val<'nç-a o Ahrant.ts, o:-? eondes do SabURtt.I o de Arganil, o vi1co11de de Barbacena, U. Jusá dt• Mello e Tavora, o hi•po de Coimbra. O. Nuno AI»· res Pereira de Mello e O. Loure•\"' de l.ima.
F.Jtes home1n. •rue l'endiam a patria. adaa,·am bem a pro«erv~a da F.ga. P Mia, qu$03 ,·ia enlodoa•fo~. não ~ colubia ma•"'; aoda,·a ~arnda ao 3man1" " tioha ~nas e.um a Foy, um mulherio bravo. 'tw ,,,. fardava de. lta~sanf, anda''ª pel~ rua.~ t"'('.arrauc.1 ,. da o'urn c.uallo t' íüra lambem amasia de Juuo1.
N. aquella atmMphrr• jl~iío pairam os eehos d~ tu · do isto. 1\IJrirttm-1111 a~ jaocllas do palacio o o "Ol 1•11 .. U"<m: as arvorO$ doi jAl"dins ouviram asr,ª'ª''rAs do1' regf'neradores; n'a'JUel e antro de <·oujuraçOes (oram enílh•irar·'Ce 0:-1 mtm 4
bl'03 d'om partid•) 'I"~ pro-
r,.pltndidb Ít'..,ta3 do pala.cio e na alnlva da tnnd.,. ... ~a. apo3 a~ _ _,..::,:~;;;i~i'iiiii~i!~i!!iJ~!!'!ll!! que Junnt r., .... o marido •<· . cenan aqutlla concubinagem como um togar rrodo-
E::~:~:,~,;~. :ri~i.~~~:: ~ a mulher 3dora\•a o amante t" 11.onh:iva ru. turo!I. glorio'º"· Auda .. va pendurada ao seu P"<"<O eogolado d'oi-
() f'olard~ e o /aro do jo1 dittt -ú /aio ~ui dt> pola<io
tt ,i.a, ao me~mo l('mpoque, o'oulro lo,.:ar. o~ !i.f'Usallia· d·nl Jt•hheraram tamhtm. A F+:a •1urri1 íarrr um rei: o Lloro qut•r d~~truir um po\'t·rlJo. (}11ft dt..,tino o das •HU"!
~ O eª"'º da El:'a terminou d'uma (e rma curi< .... CO· mó 1 .. rm1narã. por,·rnmra. o d'11101·U1 s que .. ~ juo1aurn ou ... tu ~11lacio!
Quaudo foi da derrota do~ fr:tnc1·11•s ,. ~t fti a conve1u;lo dt' Cintra, Junot partiu e lt•vou comsigo a amante .. o marido d'ella. Os rond1•..; tiram uhu:; um co111rn.11 t>tO nas b3gagen:;, ~n<~r iatu 1u_u1h1$ .rou~os, panuos de raz, pratas, tlr(l'C1M1d:a<h•,, oiro, drnlie1ro.
~apol .. ão e::t.a.va irrit.adoeom o v1.·nddo .. lJauJou o ~ovrruar a Hlnia. Elle r.(IC(llhtn·.!'it~ 01 cazrnba paterna, tm ?tlo111tiard , pref•·nu ao 1•),,1lto dc1tuado a morh·. r~mo um romano. Eull1u11uN'tU 1 dii.·m. e cor1ou 31, \"rih. O .. eu roupio de 0011,. f'kou Termtlbo de ..an1ue. Era a purpura dt f'fi rom qu•• -.oobara; rra a lraEedia de mui1as realeu-. fh ronde. da Ega , ,.,..," d'uma peo-io que llw-$ dua o 1mrerador. O co11de morreu· ella con1inu11u a ter amantes, andou de mão em mão e ac-abuu l1t"m, a coospirado-ra; C'Uou burgueimente.
I~ RKitim terminou n'uma ISN"ena c1uiernção, u'um ndtr11r arto. aquillo que parecerR urua re\·olu~5o na hiatoria d"uma dvna!'ua .. \ Rga ra~out
• • \"'l'ucid(l .. 05 fraoceze'.Õ, S.·1·t"~(<1rd '·eiu ''º'·ernar
Porlupl. Os mtmbro, da tt;:enm, rauae• de palha, c.~m p •(li!. empoada...;, e t-:--p1drn( a batrrem-lbes
nas ranf'll:t!!., offt'n.>C•·ram-lhP o p<'l~t"io do patM do ~aldanha. Para ra íoi. Parece •I"" .. ouhou taml>1•m ... m .. ,., r"t"i. 7'a1tt1IPlo t.abituara os ~t'llt'rl•' .. íranrt• .. us á rori~. Aqu .. lle iogfeiumbt.-m ~ arr-Juruou mui&0. D'ah , J'••JUt"llfl p:tlacio, dk1ou t' t•,cr,•\·('u carta-. a .. ir Anhur C..:..n1r1bt'tl - ~O'"ttruador dr. !'-. Juh.lo cb Barra - an·rn de ljome~ Fnire, prt':--O na for&al\•ta, .- d'ah ruuuram n ordens par;'l. a., rru113.., .... ,j .. 11rt'm iJ t'\;fl<'UÇÃU,
A~<>ra , d•pc.i• da 3';emblé.1 gero! dos reg1•1101•odoJ'f\~1 já não part'ce 1à.o muterio~o e t('rn \'c•I o pal:iciu \'~1110 do paltlO cio SaldaÕha. Entrou lf1 o .;ol e 1:11 \'t't 'l,ll(' já fugi ... ~t.~ u ... .se doce ptríume do mullu~r 11ue eu~ua n'e ...... • ,.ahuha «rrada, como~:\ ... ombn ~a 1ra1 dora <t linda E1a ainda por ali erra, .. ,. j, uoitt_• .... . Ma" ~o ªP""ª'''"í;rrapo~d<" .:-:eda que o es:t11laim 11·1~ut"lle ~1110; Uü~ ou1ro ... amootoam·se 11r0Ju1.-to1 da IJOru t>
do pomar, alrarrnha~ "'-t<X"ª"· aupeuudo os ~•I~ .... ~ onde tanto rom111« "'«! ~erou. Em vtz do dt"lili ... ar dt• ... peral~a'.'. hao l1~1trd1. .... pt!5 do c.a .. t-iro, qnene raz"udo lenha para o lume d'e:1:se Yelho 1hrono tarronudotã J.,,_ udo '''l"~c1do vara um ran10. Em •••do ••~redn da, conjura°", o rnido doit ratos roendo no" ff'rt\;w~, esíaimad01' e 1:111 b:rnrlol).
E eis como foi :ilé agora a his1ori• do "rlho pnlac10 onde O! r'igt•ntradorc.it reuniram em as,r•mhléa g~r31, um sN•ulo dPtKli~ de Juuot ter ehegado 1•:.ra domrnar Portup1'1 .\8u1a, à_:;. noites, o palat1u já nao e ~in1~1ro ji oio ,, tf'"rri,·tl, jã não ru medo ao:oo. •ttl" li 11u~1.w a ra.mi 1ho da Junqueira iUumiuada.
À sala doJs lfa,uluus, u•ul' u r'o'1$Qu a 1us11nblla '"'"' ''" pa11ido t'g'''"'""'"° (CLICHt• OK ll!'f\,'\l.IRJ.)
Q dic1ad .. rCrom .. <1l ~ um1 f"'r• ~ººª'"m .. rn~ular na h1 .. 10°
ria da lnglo1•rn. • n t•f"'<llrnlu d'"~~ paii, t.io cheio M·mpre d,• a014Ã" e reitpt>ilo ~·las ~uu lf'i1. sopportaudo o jugo 11ran1to a 11ue o ~ujeit6u um l\"tn1un-iro thurp.ador do• dift"itoi parl,m••uure~. que, no di~r ~vem M llum•. OO· metou pelo lao111•mo para acobu na b) pocrisia • .S 1Jm1ranfl':"tn1e :-urges1ivo, principalmt·n~ pt'la Ji. ctào qu" ofTt'rec-e 110 de:-1fcd.o : -o rena'\cimenw ineYitavtl dn libn· dade do meio d" viol•nda< e do e;aavidão do absoluli•mo. 11u• jamais p<Jde trinmph:ar em parw ai· guma ~eoãode um modo lr:rnMi1orio.
RdrttlQ de Olwetr·(; Cromud/
Oli\•eiro Cromwell nasCi'u no oondado de Hun1ingdo11 a ~:; de abril de l:íl~I. 'egundo a cool.\gem do antigo caleodario que se oooser"ava nos E,tadO$ pro1<,1.tntes. O pae, que nunu li.tira da sua proviacia, tra cervt-jeiro, e par isso a for111na com •1ue p<>dia 0001.tr o filho en modica. EfTec1ivamf'n1f! a origf"tn do~ latg~ baH•ft, d~ Cromwell , qoe lhe permittiram rf'~ntar acomed1a do dt>..:.Íu· ttn:~'t? pe:-SOal, íoi o seu o, .. ameolO com fJmbetb Boorblff, berdeira de uma d:u lamilia; , . mals rit"a!i do ooodado.
O jof<o Oliveiro com~u a e:;.111dar oa ~co-!a da t-ua Joc.a. lid.ade. e aJ~'UD3 do .. :ieus b10-
i:rapho> referem que um dia, e~uudo só no qu~rto _em que midta na escola. Ulllf:IDOU dt·
visar uma appariçio que lhe prophell>OU o•
succe--...o... t:ottr-aordinarios do ~"u futuro. Ai-sim ~ tf'ria lindo uo seu ~~pirito uaJu.do a id'a de um;i m1~otão prov1deoc11l 1 cumprir. Da. escola dC' lluutingdon passou. aoo 16 anuo:;, para um colle~io de Camhridg11, e d'e;ie foi mandado 11ara l ... ondres, 8 flm de :><1gu1r o cur· 5-0 de juri,prudeocia. Crom•·•ll COD>>itra· ,.3.;t,e poUt"O ao c.raba· lho, portm. • arru· tado Jida 1111peltlu:-.idade do ~tiu cnract11r e pelas inrhua~ões violeotu do s.u ge· nio de ... ()rJ1•iro, lOfoa,·a-"° uma "~pede de t>pad><him. pas· sando a vida em correrias r d1"iturb10~ oocturoos. Ficou, por isso, Sl'mpr1• um espirito 'em~rnudecul· tora, qu~ d•''º" ape· ºª' a audaria Je .que era dotado a f'C>'ttào • que alcançou
Em IU~K Cromwell íoi eltno uwmbro do parlamronto, t~ ali as suas dia•ril11•, coutra os bi:o-po.. con ... 1ituin.m dP«dll! l~..:o oon demonnraç-i•, do ~o c.aracterTioh·ntoennooroso. lfowlvidaes· ta c:amara, \'lu.se forçado • dote anuos de absteuç3o. •JUe apto· \·eit1<U para andar fazendo d1 .. curws mis· ti~ 1~ta~ rtuniWs dos puri.ta1Hl~, tm que se pentlt'llt':IV:t flos seus eno~ 3ntigos e promeuia rncetaruma nova vida. Volt.a.ire suppi. ..... qufl t~u~ ma .. oife•t.o~• de arrependimento e prole!· 1os de emenda das sua:, opiniões e modo de procedt'I' crnm real· mente C.itu de boa
16, • que üoiuwell S<i lf lorDOU bt-
('ot'/01 I /Jl'eso "" tall~Jlo d, C111fshrool. ((l,,,jJOsirio de R. S•url t Kr•0110-• ü G"41J:' .Yoble
pocrlla â Ínedida qtw o seu iostincto primitivo relinou na pos~e do poder; outroshi~loriadol'es, porim, anribuem·
oas c.lo~dc o c.omeço j;i a fiogimeoto o ralculo do sua ambição. E oHcrda· de a b) p<>1!>t--• mais pro· 1uel ~ qut asuacoonr-
oou•rlho de ollicioes lho ro .... ronlerid• • dignidade de /ord Proúclor, ~o.-ernando rom •••• titulo durante oito meie~. Outro parlamento, clt11to deJ.iois d'..isse per-iodo, foi di$)'1(}1vido por se tflr mostrado meno~ n .. xivcl á von~d" do dt· c1ador. que coolinoou a guvt"l'Oar ~ Mia ~·oa1A· de durante mais l8 metes. E' entao ~ 1ue. rnlen· ta arrogar-se o nome do rei, e um uovo ~a.ria· mento, que l'llt'! prepara de íórm:i a sernr C'f'
1amf'Dte os ª"º' iotu1k>'. otr~rece-lh'o elTectiVA· tntntt.Apú~ longh be.Ji111çl~:> f..rocn,•ot'lllrecu .... a, port·m. adiando, 1>elo rceo10 das wns•qne11-ci::h, a rcali~~1ç!o de um sonho, «1ue a morte
afinal niu das
tidam\'u&e o compre-. htudou quando di-.e: • CromMtl graCA"jua •m presonça do. oo<so• ~fTramentM; e.sumava d1ier ou faier coisu phan1a .. 1ica.s e duartazoadas, ainda qtu~ nlo r1;1~s~ 'eolo para mostrar que tinha poder rara ludo.•
De facto I! a pre0<cu p ação de lllO>lrar força que principal· mente p3ireco gni3r o determinar mu11os dos seus actos, é a nida· de de exbibir o sen poder dic1atorial que em mu1tb ~.c•iioiõe.s parece. apenas h1 ... pi· raJ--0, e oào uma id~.a elf"Yada dt intttt"'"'e publi«> ou um brjlO pensamento d• refor· ma.< política>. ~ue, de resto, seprndo alguns cri1ioos hi~inric~u. nio cabiam ua sua capa· cidade estreita.
Tivemos de dt~eoh~r a phy~ionomi:i de CromweÍI por M· sim diicr isolada dos factos o das circum~ wncias da sua epoca, porque seria fatal m •n· te bastante longo o .. .,.
::;: l~:c~~~~~~~~ mais resumida ~1ue a e>erevt$$emo_,, da ,.... Tofutif) d.a lo.{lat~rra Cremo>. porim, qu• 6 saffi-áen~meo&ecooht•· cida ena bisa.wia da" cagit.tçõei lllrbuleulh d• um po•o. qu• pro· eura violeotam~nhl a liberdade, e que cun· doporoma viciislludt•, qul;Í ine\•it.nel, sob um poder mais abiO· luto do que •<1ut'llo que havia 1lerribado, so lorut a.;sim maii poderoso e faz nucer a liberdade do meio
º""'JN;) âl ()/l/>(nldo-1, • •""4 , r:-(1/f• .1, ,, t•ft4, d,u•lto rü R. 5.,;,,.1. , rr•t"tlf'tl dt' Í"'"'fllt T1MfllffJJ(IN
do; seui furore1 e t''· ~ aavidào.•
~f;=~~ ~~~'1t (aara<>Dl'Cc;:f•U oir: assc1.u1:L n .. u oaut••" º" •KU~TOll:\ OV &~GU,0• Of.' tH1AllC)
reíerem e~--.. '# ' hmoria d.,ve-
• d~ d•k1w, cujo cancler tirou rndl'fio1,el na ht!'tona. mas, em 1odo o
c•-;o, pouoo svmpaih1· eo. foi porventura Co"'ley Quem mai. m·
moa d11-. que o hom<'m fatal de que ...,, • fl 1 (l(CUpamos arrarece õom O mesmo tara· / \t
g1ca• para a l1b<rdad• :;,i<i (
ti« <>b•curo e sombrio e ~ • na. me,mu cood~'çii<-< Ira· ~· ~-
~~
--==~=~4~J
~u a Jtsin· Í«Ç~O, CO· mo o leite COtn t.1UC O enchc:m é, quas1 :,,emprc, de má qualidade e facil de ai-~ 1erar-,e. e como é\·u!gar n:to c-sr,crar as ho·
-~---~y~--=-~~-~ ras convenicnlcs das refoi· \ ções e exceder a quantidade estabelecida pata cada uma, o resultado que d'ahi provém slo ~ infecções inte .tinaes. que determinam uma t:to larga mortalidade precoce. Tod•' a gente tem um grande medo do croup e da diphtheria, da varíola e da cscarlauna. du angi· nb e de ,·anH outras doen· ça'i infantis, e comtudo ~o. pelo cont:rario1 as diarreia!. e as entcritc~ que maior numero de victimu produzern.
O prin<'ipal inimigo das creanças é. pois, o mau
~~~':f.í'i:~~~~~~,_, leite, e depoi• d'elle a igno-rancia das m2.e1, que as le\•a a commcucr di,·ersos ar tos, que se tornam bastante nocivos á saude dos filhos Ba:;tará dizer que a :;uper .. alimentaç:t.o çonstitue tambem. por s1, uma das cau... as que ori~inam as desordens gastre>-iotettinaes. mas r')ue é rara a mle que n~o supp<>e dC\'Cr dar ao seu fi lho a ma:or quantidade de leite possivcl ... para o tornar mais forte e ~ordo. Ora, quando uma criança absorve uma por~o de leite excedente á ncc. cuaria para a sua alimentaç:.\o. · ainda mesmo que &e trate do proprio leite ma.terno, -a ~ua prolonflada cstaçào oo ~ estom;ago dá loµr a forma-rt!'m·se substanc1;l) toxicas, -
~=~~~~~~=~~~~ que irritam o intc~tino e o "' inftammam. /\ cons.equen-cia é inevita\'CI -a cnteri- - · ' o:- J. Q te, com a diarreia e o mais. (~
Para combater lOdos cs- t tes inconvenientes, para ten· "\: tar salvar muitas crianças da garra da morte. é que ~e fundaram cm França. onde a m~ma coisa acontecia, consultu especiàC$, e depois o estabelecimento do dr. Léon Dufour em Fécamp, dc<ittinado a fornecer leite de vaca esterilisado, e pittor~mcnte de· oominado-a Ghln lk lciJ~, K immediatamcnte a proa porção da mort.alidade nas primeiras cdades decresceu, de facto, de um modo bem accentuado. As G61as d• lei/e eram o remcdio profi· euo para e"·ll.l.r que cada
i~,ii~~~~~:I~~~~" anno sucumbi~JiC á cnterite ~ Vonol /1 eq14r11tad1>res do Lo.·
tln 1 'º dr Lf.sf/qt>
um numero tao avultado de crean.c;as, e por isso o seu exemplo frutificou rapid,l· mente.
A As,c.)daçào Protecto· ra da Primeira Infanda foi fundadiil em 1cx:n. sendo. portanto, bastante no,·<-t ainda. Crcou-se com o fim inicial de eatabelcc:er lacta· rios par.t o fornecill"Coto de leite e seus 1rnccdaneos1 se· gundo as prcscripÇões te· chnicas, :'ts crcanças de peito que n!\o possam ser amamentadas pelas màes por qualquer moti,·o justi6cado. e dentro de puuco construia eftectivamenle, na vizinhan· ça de um dos bairros po bres e rn:tis populosos da cidade, o edificio onde se installou o primeiro Lacta· rio de Lisboa, feito conforme o plano da G<ita de leite de }o'écamp. Entre o~ doi!S e11t.abeledmentos cum· prc nutar que existe, ~ •· rém. uma difterença basi· lar. !\o dispensario do dr. Dufour a raçtto de leite for· necida é hempre paga, em .. bora aos pobres custe ape· nas uma quantla mininla; no oo-;'lo Lactario o leite é distribuido gratuitamente.
Situado ao pé de Alfama, em que a mixeria do orga· nism" se ajunta á mizcria da cxi~tcncia, acudiram ao Lact<irio dc,<le a sua abcr-
J/.J lura .muitas mhes pobres a A; po!dir leite. Assim , logo no ";~~!'!~!!!lilf.ilill~~ primeiro anno do seu func .. ii -... cionamcnto (1~'°3•1<)0.ll dii· '=-='--- --...:...=- tribum•m·~ u1 mil litrO':<>, e
~ucce..,,i,·amcntc essa distribuiç:\o h.•i augmentando at· tingindo i 1 mil litros no anoo :icguime e 23 mil nn terceiro. N'este anno a di~· tribuiçào foi ai r~da m3ior.
Desde o segundo anno da sua ~xi.stcncia, além d'is$0. o l.ac tario de Lisbo.a n~o limitava já a respecti, ... acç:'io à dí$lribuiç:to gra• tuiu1 do lci1e. E~tabeleda uma con~ulta medica dia· ria para :t"I creancinbas que se aproveitom d'ess.a di,:,tri· buiçào, fornecendo ainda [a mtlcs, no caso de exlrc .. ma pobre.ia, os medicamento~ prcscript.os. Para con.._~uir. à custa só da iniciativa panicular. fazcriS$0 mdo, calcuJa .. se quanta
Jt/Qfs /tt'l/fll'Nl()<Üu n do L•da'"' de IAsó«t
li
tenacidade empregaram e quan· tos esforços d1<tpendcram a:, em· prchcndcdorc:S da obra beneme· rita, que a Al!sociaçao Protcctura da Primeiru lnfancia rcprc· ... cnta e com t:Lo brilhante rcsuJ .. ta do prosegue.
A imprelio~'\o que ~e recc!.e o 'uma ,-i~iia :ao c-..tabelec:imento do lar~o do Mu..eu de .\rulharia, onde e!'otá in'itallado o prim.eiro L..'\Ctario de Lisboa, é ba:,tante agradavel, e, por sua vez, o espectaculo a que ah pode usistir·sc. a hora da con~uha. ou cm qualquer das duas di!i.lri· buiÇões de leite que .se re .. li~m diariamente, esse de5perta a mai' viva sympathia pela obra amora· vcl da .hs.ociaçào Protectora d;J Primeira Infunda.
O edificio, sem qualquer signal de Juxo, aprc .. cnta, comtudo, uma certa elegancia na >ua "'im-plicidade. e o seu pequenino j.ar· dim, na frente da entrada, d&-lhc um ar de altgna e um tom de frC$1.:ura que prcdtspôem íavora\·el· mente o espirito. Dentro ha abundancia de luz e de ar e o asseio impcccavel, que n'um estabelecimcn·
C• rrHpo d~ thl'n/1'$ dtJ L'u/en4-0 d•·. jorxt' Cr'd • -A ~UC-1'•-Sa J•ttl1• dD /AClll•UI r
to de s'"melhante natureza ~ toma, natoralme • te, uma da~ coisas mais indispensaveis.
As insrnlla1/>es satisfatern todo~ pl_enamente, ~ todos os recurijOS necessarios ao teu tim esiú prurnl
f>eli:- t ·'"" #flJr , º"' a 1·npuf1~·• p,-q;·islo de le•k ""'' 01 li"''' •rH•r:l1111do • • •••ttll•
«ritemcntc o J.actario de l.ii,boa, wnforme o ::i.t.eçcram, da maneira mais lbongtira, os medi· t yglenbtas cstr~rngeiros1 que, por occasiào do o Congresso de Medicina, ''isit;.1ram o estabele-
cimento. E' com legitimo prazer e ufania que a direcçào rcgi~ta hte \·alio:so tc,tcmunho. em uma pagina do seu ultimo relatorio, pelos seguinte~ termos:
•l1r1possivel registar as imprcs· sões e phrases <lc louvor que ou· vimos a muitos do-. congre)!oois· l.íl.(,~ no em1anto n:.odevemo:;dcixar de referir a-. de Mrs. Harrich .\lexander, medica cm Chic...-ago. Como se sabe, é este um do paizes onde u questões do .ilci· tamento al'tif1cial merecem a mais acurada att~n('~o. grnças á orien· taçao dai. ent1di1<h:s offidaes e ph1lanuopia d;a 1nkiath-a pnvada. Poi~ bem '!\'o dizer, qtLJ.e no<o, pareceu bem ,jnçero. d'e~ta illu"itre profis~ional americana, :r-e outras obra.R dt• indole da noss:i ronhecc, (J\lC com ella se n:no podem comparar pela larg:ut.v.a do) beneficios <lil'pcn.-.ado ... po1Li e~tendem a m1Jhare~ de crianç-;11
os soccorros diarios. nenhuma, porém, lhe denxa melhores lmpre-. .. ôes que a de Lisboa, pelo com· JUncto dos serviços e principalm~ntc peJa estabulo.aç!lo das vaccas. li.ln tvdas as Gorns de Leite que ,,·i-
sit!.ra, cm nenhuma cncontrára tal installaç!lu, c1ue jul1a de imporu.ntia capital; embora na America o lf"itc utilisado pelas instituições philantropk.a~ offc· r ·ç, toxlu as garantias flâlc urli/icodo1. no cmt. nt
Ver;/ira(IJ.O do />fSO - l'nu1 ,.,.çad,ira 4tH/fti'11
-1.lpi gf'u{>u dC! t•O(OI HO ""''º dD larfaf'W
terª' va<·Ca$ J"Or conta pro· pria t" de· bai'Cô da ti\cali"a· ç!lo immcdiata d ON te· chnko1\ e da admi · nistrnt.;;\o rn ercc:clhe particulars,·m. pathia.
Os au· toei a'·~• para a H-•
tcrili'!'açrlo do lci1e e o:-. app>l· relh0$mt· chau lcc
para a la"'agcm das garrafas cun!rltitucm o 1nateríal íundamcnt411 dos lactarios. No ele Li•h<>a ha, além d'esse, t.: rcatlemu para as crcõlnça) na~ida .. antu de tempo, que ainda nào ti\'cram. porê-m, enc.ejo defun<-.. c1unar. F.,tabele«·cu-se tam .. be-m uma ínstallaçào baJ .. near, com r equena.. dna~ de marmorc, de"'iounada a •impl.. banhoo de hmpc· za ou mcc.hramentoe.cb, con-1ando-ie: n'ei.tC ultimo ~rupo os banh~ .algad• ·> para as creanç;1» mai!t dtbcis.
t t J.actario iaz, como á diilfmü!., duu di!'.tribuiçl'a de leite quotidianas. uma de manh3. e outra á tarde. A" m!\cs Jc"am o leite em garrafa~. que se adapt•m a urn rlispositho C!r.J>Ct 111, C!r.OCcie de cesto, ele me1<ll niL.clado, e w<la uma d~-.: quae\ contém a quo1n1idade que deve ser fornt':t-idn a uma reíeiçào. l\e .. ul\lem o ce~10 de gar .. rnÍíh de!tpejadu~ e lc\'am omro com g:inafas cheias. O destile é curioso e ani· mado, porque o Lactario íornCl e m.1i~ àe cem refo1-ÇÕ(i diarit1-t.
O movimento das con· suhruJ é cgualmente inte· re~ ... ante. l > seu numero exrt~de n dna!t mil por annu, não çurn;mdo as visi .. t;J; domidliarioa$ do mechco, quer cum o fim de pr<""tar soccorro-. clinicos, 1utr n1> intulto de verifi.
nar o modo como :!ilO cum· prido1 os prel-eitos hygien1cos. \"ale a pena \êr a.:i. mtes que .J.Cüdt:m a subrnettcr 0:t. 1-eu!\ filhos ao txtune do medico. Conforme é facil de cal1.-ular, a cun .. uha não ~e pas.33. a maior pane da, \Cze-s, com 1ao Jovens cliente-.. ~m ;rnos e prõtC,tCo:'i . .\l~u1 ..... cc•Ultudo.rnanift~tandouma 1>rcco<c pondera(ào, dcixam ... c aulit·ultar C" pc'.ar, pac1hca e pac•U"mcnte, co· mo pessc1a1 ,.érias. ~ gra • ciosos e encantadorts bébé!t! Ainda mais ru, porém, o l..act.ario ele l.i,boa, tX• cedendo Bl-»im lar(amcnte ,111 in,tiluiçôcs similares estrangeiras. Auxiliado pelas su<t~ dama4' protectoras 1
fornece muirn" vcze .... tOU·
nw,n(JJ /rt-vun1tod111-cs tl<t f.n<ltUtO
IV VOUIWll- 16 de dezembro de H/(>7
pas ás crc:tnVtS mais ncçc~itadas, ás que appareC'CIO mats mal veslidas, mais des1>rovidas de conforto. Simplc1unente, todos c.:;ses .:K1ccorros que prodignliMl tem fa talmente que rcstringil·os a um numero Hmi· tado, que circumscrevcl-os dentro dos seus recurso~, proveniente" principalmente das quotas dos socio\, e que precium ser administrados com a mu:ima ;a\·arcu para que a de;,pcu os n:.o ultrapasse, creandc> ''fiâls irTemedia,·cis.
:\ Associaçao Protect<1ra da Primeira Infancia roota, na realidade, perto de dois mil socios, aura· hidos pela bencmercncia da sua tarefa e por uni activo proselytismo . .Mas, para proteger os pe<.1ucninos1 fixou-se t;Hnbem uma contrib"içrt0 pequena: urn tost:lo por me1.. Ora é precis.o amealhar muitos e muitos to~n1"tcs para poder acudir a todos os dispendi0$ do 1.artario, o mai~ gro-.~ dos quaes é o da acqul~iç:.o e da sustcotaçao dat boas vaccas, ncdias e pa<ifira~, que, ali no cstabulo do largo do &tu!eu de Anilharia, fornecem o leite necessario para a dupla dü.tribuiç--lo quotidiar\a, A este respeito cumpre dizer tnmbcm que a installaçno pnra a producçào de leite pode consideral-SC modelar, e íol e.~ mesma a opinião que
ILLUSTRAÇÃO PORTUCUEZA - ~8Q
nas de 3 por cento Doi~ annos mais tarde a mortalidade por cntcrile mantinha-se constantemente cm 10 por cento na c.:idade de Fécamp, uo pai,so que entre os clientes da Gota de Leile de"da a 1 p\.>r cento. Por outra'!I palavras, de cem crianç01!\I que cada anno succumbem !l enterite, as Gottas de l.t"itt poderiam salvar oo. ~!lo pode haver dcmo11'Stra.;.a.o ma~s decisiva, nem confirmaÇão m.a..i.$ plena , dos benehcios e da utilidade social de semelhant<".J c'tabe-1ecimentos, poi~; e tambem n3o admira, por i'"°• que t!\o bclla e gentrúS;a obra caritativa !i.C tenha ra5>idainente propa{(ado em França e de lá irradiado para o estrangeiro, tendo chegado já lt America e á propria Asia. Foi c·g.urtlmente merctido o prestigio alt-ançado pelas ( ;otas de Leite, pelo brilhantismo do~ seus re.sultado11, que inspirou e impul1ic,nou o~ nobres espiritot que ..e dedicaram com tanto empenho á sua acclimaç:lo em Portugal.
Deixámos dc'!'ttipto o Lactario de J.isb(.a e ex· põitas as suas condições de existencia 1 bem como
os serviço! que pre~ta,
especialmente á fl-Opu1a Çâ0 de Alíama Comprcher~de-sc quaut11 para as maes que habitam mais longe $C torna ~nõsa e á3 \"CZCS imp th·cl a C('lm-
upnmiran' Ol> .. grouo-1110:\ e 'cttnnanos, e muito' lavradores, que, por occaM!\o do Congre'"IO nacional de Leitaria e de Olivicultura, em nh1io de 1qo5, v1sl· taram o Loc:tano lo: Já que nos rcícnmo:; a esta nuta n!\o queremos rleixar der reg1 .. tar aqui as pala,·ras escrip~ cm A 1 ,,~., 1/L <1vll.zJ ... ~., ;.,~.1;;:•1ilt) v•u· """",. • ., 1,1u
louw1r do Lactario, no resperti\'o Jino, por um doi; meinbror. mais distinclo5 d'aquelle con~esso, e partkul~\rmente competente na ~ua dupla qualidade ,1e medico e de agricultor, o ~r. <Ir. Oliveira Feijno. R'i!>as palavra,, qlle encem1m uma constataçào bem expres'lh·a, ~'\o asseguintC$: \luita! instituições tl'c"b ordr.m salvariam tm Lisboa muitos cento!'! de creançu, que morrem por alimentação in:>ufficientc na primeira iníancia. hto ru todo o elogio.
:\l~umai. notas estatisticas referentes á cidade rlc l"cram1> e l Cota de Leite que ali dirige o dr. Dufour s!\o a melhor prova, 3. mai~ COM•inccntc, da inlluencia valiosa que tacs 1nstituiçJes cxcrcçm su· bre o tlccrescirnento da mortalidade infantil. Dur;..111tc o anno de 18q6 -r8C)j approxirnadamcnte ro por 'ento du criançu que na~(.:er:a.m cm Fécamp morre· ram de ente ri te; mas entre a.1 que foram le\-adas á .JGta de ....cite, a mortalidade por enteritc foi ape- 'ªguo11t.·c-;;õu a cucMis 01: ••~ouat)
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Este i11Jen•no1111n1,,10 dt"tt111.n1to histor'ico, f>t'la /J'('n"'" t·ez ll'OdN~;do ,,,, fH'tlNf'Nt'~. / 01 /nu-te da cor-r-n/•<>ndt'noa t'~ll;t';da ,,,. rSz; por l.MtttU'd Co/loú e ~diJo.d4 fl'l't C/tot /ri Rr
<MI 'º"" o "'""' l.r1trti. Histurtqurs et Politiqur .. sur Je Pl:)rtugal. A rt'prhdrt<(Jo dos , "'' ,, .. '"' dt: •lr111111 "°' dt'/•lodo1 •s cõrlu e<1tt1s.Hl111iNlel dt' ,,,·u. e1 uwhuf.01 J>t'lo la/u I'""'' "' St'q11c•r•. ,.,,.,,_,, •• st•~•l•r rclr.-o â p11Wi ·•''º 44 ., .. dro j>i#ores.co , ,.,,,,,..do tio
il•lr•~. f"' • IUta~tnçJ.o Pottu.gt:n:a 114 lw11 • co114u~r ttOS St'#.S l<U01'1
/.isboa. 2n dr J~ 'l'rtiro ,1e rS.tz
.\11le·hnntem, fü1a)mrhh'. pule '-'"8i!-.lit a umoa ..,c, .. t11> ela ... ct•rt<'"· Rí'l mh·i, 1alvet1 o i-:""u df;' um tal e .. pecltwu\<>, 111al( como bom • t·pi1 uri,la dc-ixo sempn· l"H;l u fim 11s pra· .wtf'.., m~üs intt::l'I~ •s .
.\i c;r",f'L..s n.·m)f-m-~ n\11n \dho n..•1went•l dommando o Tf'JO. l" m o•mento nJo é, l~ua dizeT a 'enfao'-'"• lo).;:.u dos u.lai.~ .._ .... 01we· 11i~nlt' .. rata. a--. .. r-. .... •f'.., ~ic um cunsrf ..... ) .. \ .. u.;.. Jtua• ça1) n·tl v>rlfa, p·•rcm ..... r rn.11 .. apupriacfa 1 ar.1 in• !»f >irar ªº"' dcput:td• •"i p~·r· l\ljri{UC'Zt"!'i ó ~·11~ilt1t•mu d.1
1-\1' •ri,, e- da fclicicbdc da n;u,:"o, puls que a~ .. im u!'j r1·u1M.~ em frrnte da praia il• 11i ... •-.a de ',nde le,·;im. •li krro .. a ~u.•dra d«-' \'av ('O cb c;am.;.t.
l<U1t.L r.,nlicLut.r. Este ta.lente) ntat11ri1) tlevr aurihuir·"'<• nao .... ·• á imagin.)\:1.11 r .. 1r 111t 1oc.1 d• .-.; nwridi• 111;1<.'1: como t..1.mbem :l• 1'4 r1·t:UNOi
da li11;.;ua purtogue1.a. Todos 11~ lllWO"' 111:'lo poet""' 111a1'4 .,,•, ll" po\'oS do sul .,311 impro\'i· s..ul11n· ....
.\l'""'•l'\C'liHllC na oontcmplaç!lo dr todo" aqut"Jlt-.., "'"l·=-" m• 1rell(h, de ~nbr.anrdha"' ar· qt:t·;t !;'"· ck· •11lK·" mandes e ~''""• qu;mrf., una dcpuLiulo. uo t'"n:tJC'r--.e. oc~;ou para rll<"'
tod..a.,., as atknçüct. \1 fi .. nhas ru .. u fl .... lo) rr.un au .. t .. ra1 e tortt'"m1·ntt• 1-.\r.a• netL...adas. u... v::u" nlhch ardentes fu1hrur.w.un. t h: ...eu~ rabelln-~ a..,~·rd,., r- n•r· l• • ., princ.·iptw-..un a rml.>1.m• ttllet.--er •• \ face t'1'<1 t lt· um lfülfCfü) bilio"k), ,\ 'IU,l \li/.
rf'"'4.'ª"ª 1X1mo o ('"'"' º"'" do raio. exprimindo icl.~ .....
\ t·ntr.t.da da_ .. ~leria• l""n'"•:('-""t" ckm<J .. iadamf'U1• com a de um d•r.ttrn de ,.;1hm1ba1•1J.... Tc-r-Uw-hi.a tira4) ª"' L\i:e..;aria; qun as d(·1 t•ram ç• 1m t;.u-.l<.l impr1)· p1i(·dade. :\ .. a(11 é \'<:ht.1 (' :-irnples. ~enhum orn;1to t\i ... trrl.C" O csrec taLlor (1,, lll•
tt.'• '\-nº qut' U1e impl <"m n·11ln e qtt.arenta Lal1t\"·•'4, !1!( •1Uaf'·., ~ti~l .\11~(;l11 n.'lo ..abcria dar l: m~• ('X·
Manuel Fernandes Thomu
lapidares. cm phra~ n,11 ... ci.Sb e De't\'O"''" '.'\).o h.:1-\ 1a tkl ~u dl-.(llr••O nem e inurulocuçt",e,. rht:t<lfll M,
nrm h:-o.•nj;1.,, hr.111 ufkn· S.h. O:r-..... ·hi;_l qUf' u'ln o prc»l't'.U}J..'l\-;.1 a i111pr..,,.\,, produzid;l • ~l ;uulitnri••· Cnm º' nlho"' fi "''~ 11•> pre~identc, cr;• c•\'i<l1•11k c1m· apeo lli c..cut 1\',\ .~ iu:-.pi· fi.h;.1'o dol. su;l 11111..,,, i1·11,-i,l
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A.tfl'ITO .\'1-,./tr,, distiiiuto Cul•d~ do l'o•to AI ""''""'ª"• "ª ftr•ro d, ,.,..,. '"'P"'l•rd .._lfaltowll 1,1u/4 • /1t'"I' º"""•"• ti,- (•sld/os, ,- •1 Ar-01 fl"" o disHnr"nn· d/4 St' #U:Jslrn "" ''"''º d~ tl<>u 'Nlkrosos c;.,,,,n,01 to,,,_« 'l/1(1.da ln:nnlo.ta i"'ª"''º • Co1t1l1fm;Jo.- o t:unJt'fro 9, u ,,,on1·a d SHO dt'Sll"O. ,.,p,-,sn•lo a º~"" ttda /'nJ/lq da lO f>!IOI: o f/111° u r·I á sua Jr°mJlto rt'pntsn•I• • Tn>JNI dns Pror•im:los. /·.uJ /u~'" dú.tt'nrJo, t' 1upe:rirp-, u den a 11h a 110110 .')Jufa R~lrg11Jo, da """' INt(tH(J /Jmu HIYO dt' /u:, l{Nt! ,.,n,,,, Juótr" Rffi1ru rfu HOSSO urnflo auurdo .\oó,,am> /). ;o.,..o J"J o G411i-O do Narlto o Co1t1a, " Jl/uutt•(I 1UcH1panJtodo da P,.11dcnt1a, t' da Vi.11/oHott, //ti' op'u'"'" a < onst111a(a1>: do lado dlrrito u dn•1:0 a popu/ma Ctd(l,Ü 1,fto L.r's!J6q, n1,.. Jus ri i· 11,Kados. que sirnificlo os 1111 :-ri•as q. soeoJfJ ,., lodo o lbtlUKtJI, "10/111'do A1t1'I lrfJl'UO suo. t' "'º o~/IJto, ""' solt.' •t Esfe1as, '"" 'u' i/11 Glo1 "' d, Rn's. Herer1le1 cale• aus pb '" '"" 1 01 ""'' t'tcws, • l/U/011'1 ,.,,,...,_., 41S ae{<S rlotiO.Jal, t Wft#l••IOl'.-IJ, (/HI' l'll'J"NÍZlllt dr1Jf' ''"""'"~ ''°'''" 01 in:•ilot J/,rOl'.t di1 l.•ONl#ld, 4' Ci""''' A11cw .. ""' '''º•'"º 411 tiluf'idn poro /flt• d• / . .,zo 1.lf.1""'""'" ' 11 ~,,,,.. dti ,Yd(lo ••11r• ,. .. ''"" ,,.adro o Prus~cf~ dfJ l'Jhuw tio li<11·f'r•O L .,, ... ,,.. , . .. o 11Hts :·~ lr••.Jf>o-rl, d• ª''r'.,.· • l'1ulo,. ,.,rou1" '"" f. •I/"''" ho:• co-•c(Wrto 11 l/'"t1lff•.J• 11'PJ4 t ~/ /'\nlo Fbrll•<~; "" -.-~a: d •1• 1 s dL 5'k.,._O "' 1JM, J••lo •o '""""" 11/IU!dro u r i ••- lrol!fLO 4. ~'i1""il>i4 11 r"'•..-rúur ~,,,. 4'lf"r•1t(lll "4 ....-u brr· , .. ,,,,, ,,,,,,.p,n-· o Ftw:t'• itprdÚ ""' cu-1 "'""'"' f.Ollrt '" ... ,._ I'"' ü Tf'JO, a ..ol>rt reuhtrA" éo1 •/..,..4<.11 lltrtN1 ü T,fo, e Do,,. t'O, 01 q11011 11ifo sostift"llos co• 01 prde~l/01 (#f4J ""'"'ª "'i"'''Ulo.t li fN•f<JI) • .,1ieoo•ito /n ,.,,.osfltlf<'•U ,,,,ortalrz•r· • <.;~1"14 d" Nowu Po1 -
(41 .r.
tcmc:ntr e ""'º n~ d1 .. de tri ... teia J>arJ. ', 1•1\'(l dt.· Li.sbc)(t, que 11 trlnhllra.
Dep1b de Fcrn uic:Jr., Thomaz uma , 1utr;1 ptr so1\i.lgf!m. de elc,ad;.' e' t(ltur;.t, bC crJ.tl.WU p;n;.1 foi. Lar. A principi•l knlo na cxpn,•s.,!''hJ <l•'" icl&1"1 tm bre\·e a "llõ.I p;_, l:.tvM :"1· quiriu o imJ)('L•, irr('.,j,. li"·e1 de um;.1 Li1rre11tt' ( ~u\·i ~lf11nund~n o n• 1m1· de Bnrgt"' <...:.tmflrn. t•.,tt' tk·put..1d11 é IJ,.,. clU<" m.u .. ptnww_-.i o e11Ü1ll .. &.1..,111-<' du audit1ll'i•• •• h """" m••· ,.._ .. ~ "'º 'C"U\?1" a\.llLlt: t..Sb e h_.,.,,,.._.i.ani a. .. pai· xt.e .. popufa~.
( ) ltn-<'Írn a u ... tr da ralotvrn foi uin paclre Tt"
vc-.. tido dn .. """U" nn• 1mt·n· tüs puntihc·a~s, ttt• 1 t-qut na e ... tatur.t, cal"º r 1·om uma yqz clc·hil. l>:'lt;.lV;1 t•m clisn1.;s)o um tCj.tUb
m(•nto militar r o p;Hll'í'
tli~çuti;1-o M'm fw-1it,u;1"l(''I e -;cm ~urprci;'"· Pcn;un· ti>i ao meu \·tiinh•> "".
a·-=1urlle ecdc .. i.i~tkn, ll\IC" intervinha em n<"~· 11cl•l9 mi· litares. era um li'mpla· rio.
- c .:"!io ~->1.Jeu me n"m um !'!1-m·•o. K' Ca.-.t.rllo Br.u•·o. Pf'>!'t".'QllJf' da C u.in-,...id . .adr- clt· Cetim. lua. e um cl•h 1111-" m:ut 011u,ei .. l'rurht•!!I. .\ntN da R,•,uluç:"ln 111·rkn• 101
ao tribrnu1 da ln•1ui .. 1·;:'111 Hojr nm..,._1~ra a ... ;.:.,1 4·l11· qucnd;.1 c1w'·· lt1pl.' ht,, na dcfcza da Liht•n l;d(•.
- O p.uudo srr:·il n~o pl"<le rntlo llU11l ,t a palav1a?
- .i\ utwa u·~punclPU 11 me-u Htu1h11. ~~ u1utl11 ma~ l\&\·e tud· > c1l1.<111t• 1 .....
iliz. .\pestr do.1 di .. t.m ia rll•
ln" õl • id.L•I~ lJ.1i,..1 e o pa• laai, da.... C~r1r-... .tC'r ªI"' P"-1~im<1 la111C'"1tc de um.t leo.;:,>.1. a .. !r.il<'ri.1 .. r•·41t'·r, .. ,. ~ a_• publico t: .. la\.un teplt:ta":o. A c•1tlt-m .1 111.1:~ perfc1l41 ah n·i11.;1 •·rdi11.•-
C·
ri;m 1·11te. )Jas '"1mu 11'r"i1,1 """'~º o d<'putadn du llra1il, .\ndrad<l. ... t~ lt·'·'"t.a"sr flªta C{lrnbatl'r a c11lini:'h • de Borges C"ar11t·iro, n po\'o principiou a agil<tf·'e, exalGtdo l1«la t•l11(1uenda do 'eu trll1u1 .. 1, t-... tc. c.lomina11d11 11 ru1n•1r, 1- !:OO aplac•,\I ~·0111 <'"t.l ,1pNTophe:- •Tt·1ic.lr ... de permaiwn·r (lii ntru e&.,.. lin·i~ llo.."> J(· .. 1•·itu, :\;i. ... eleiçOC.....,."lÍ' rd:it; aqui d"ntn_") \a_ .... no ... ?•
,:\:tu n· .. i-..t._1 ã t('11tí1çto dt· '(_Jntar uma ••u·-1--clt•l,1. t 11i1· ,.,,, pt•1\ard tjU;u1111 ,,, deputad<•!-. J,..•r· lu~\lon . ...!\u zeh . ..,,..,, ela .. ua dignidade . . Ant1•>1 ti;' fü•,nht(tlo, o n·i 1iuh,, por uJ~tume dou ;_1
111tl11 a lJc.•ij:tr it tncln .. o.e qut• \'Ínham ;, "\la pr~·· .. 1.· 1 ~·;1, (' ('-;te habito cr;.1 ll'f'·
li> .. if)(_lt.·t~•ITU .... , qtte li c .. t;1lJc Ir ido f't'ld Pa1•1 <!e ti. r a
1)-\r o ~u 1MU1tufo. (,,)u;;md, • o n·i t-11twu pela 1>rin.1-i· r" \c·z '~'' o~rte:--, S, )t. offt .. rc' c·u .1 m)o a beijM liu IJ?i· lllC'irn<I• ,d<'pUtado:-.1.urcl'c 111 i,c· ;11 t•n -ou. Este, p111én1, ht1• gi1lll·) Mn·clita.r que n rd f'X· ptiu i;l e nm 6.'t g(·,t· • rt•.il a t•c•• .. ,.t,Hlt" cl•J -.eu 1Dll'""'· llf"j:UU·lhe n.l m.= ... .i ~ u·oa ao ~u l•r.w;u e subiu "' C"ill'la•
ti.iria O•Ul :-\. )1.
truir . . .\ llllic"J rdnr111.l ~\lt" <Hé hoje feriu al~111" in1ere!',.i;(•:, privad~.s íol a lei que• rcduiiu cl1• nw· tade os direitos 'IC'llhoriaes. Os ÍT~\dc>-.; e •IS
moq.~adi1~ e~t."lo a111cla ima1·tus, ª"'~im n11u11 ·" ri<-1uez~b ~r.mcl.tln'ª" du alt11 dtro. ,\ ... 1·1111 me nda..., n."lo rcvcrtcr:t1> J1'U'3. o F .. Lt.elo ...,.1-..'\11 1l -
f 11~ da murtc d<.- t1tu1.m .... \ dirt'C\·)o c'41 1 -1cia e da., milidoL'lii forJm t-;u.1-lnw1.tc manhcb. .... ='ão é tjtl(" o CC·lç:~ ~ li. ... •ngt"ÍC de 111 ~r· nio.lr jll:·t.t, ~ua l111~11111uid;td<" . '"' inintJ.;:· ,,. 1L1 lilic·nfad('1 m;1.., [l•lfejU4' c·;irf'l.c ele• g~mh~1r l1·11q~ ,. Í1 •rc.-:1-. aute .. dr c•ntr;11 t·m luna.
Cl1q~·ado ;1q\1i. a n1111lta ima.ginaçau f> t 1 rnru e ••1oi.,:i1) 11brigam0 nw .1 ,.,,, • tu· . .... • •lh· >-- para a lt. ~ ha <Ju:iri<lo C'C•ll'iilN•\ 1litl~'Ukl;u"·.; que d.. JUlr.l' rw.~~ <·r•"l •ntram para o cs t.d.)('l1'\.i1t1(·11:u <-lJ ff i:;llnr011 1ü11 ... tttu1~1nal, n.J•'fl ..... ,,cl<"i· x.1r ili· re\·ult.ar-mt• 'i•t1tr.1 1
dt·,1in· 1 c.~ue p1.•r ... q,!;m· ~' mi· 11ha )'ittrM. Pois hawr;'t Ili• 111u11od. > h'rra m<!i"' pr• 1pr1. i~ml •• clf'-.i'llW>h·11n('t1l•• cl "r"H>re cb LiOCnladc / ('('n:
cXt'f'JÇtiO cio PielDl 1ntt"', t
.1\'llm.1' das gothica. ... iruit;.lui· çl:'·n 1.le ... truida .. re .. u ... u.1r.un t·rn 1s1 ~. que ;,: t"ll1 Jt.1ha a 111;1'11'ª de imc•n· .. ~·, t" l•l'f'•
.,\.. ct nr-... e.'tra•xc:hno1n;1 .. c·..,t~11 lu.;1a11adas d<>c..lc Jh ele j;uwaro 1lc· lhZI . par.- rc·d1~ir :1 c·110..,1itt1i\!'ln : ... obre ª"' b;_1 .. t·~ fu11ct1mt'l1L1c"l jil apJ•f1J\t1cla~ e· jur;ul;1, pelo Pº'"'' e 1 riu ~l{>t JJf .. I. 1-: .. perd.·~· (li"' t""fd
delic.ul.a tom·ía e-tq.t 1er11 lrwb ••• pri ·Druo mcz de
lü·lntJo dt' .lfomol /r(lrrn CQrtuiro (/(1'/'I •r/,,irl" #1' HINO a~Htl.
/<;'/')
• .. 11, ·cito .. contra ns qu;u·s ''" ria d(.• cliocar-se n rqd1111·11 1, ·n~rnu..:1• 10;11 :~ To d ;1 ~ .1' gr.u,.;!es tCÍo1rma.. ... f1•roun (inndpiacb... a mei•> do sco1So
i1~>!.l•> •• \ ("xpE!riN•1•1 fc'f' «• 1tla (l(·fa He .. pa1dl3 gmou ' ... k-.á-1ad•·n·... 1 onu.,:ttt·zc·.... E ... w U .•\ ••
t••l~lituu.~11 11•nté1n l•11.l;1" il"- l'rrnln·ro1·r~1;r rl1• 11uc• ,, 1 lc• C.t<.hz 11<.'• -c·, ... it;1. C J ""·lwranu ('fi11"'('f\ ,, n 'HI htolu de 1·ei, m;1 .. " M'll pncl<'r n:h> "4'11' 111;\inr qu" o ele um d· i;i,:1'. t • c·un~r<'"'"'' rmpn• .. l1··1wl1· l··•ltamentc a'i rdº11nu.1,, l>ir .... e .hia qul' .w 1. •pt11u a maxim~ clt 1 '(111-itniir ame-. dr dr1'·
l'"'-''!õ'd" e cooduida. ... pur ~.1~ 1J1.1lclo. ~e a tt11rk11ti.t parot um ~·,·(·n~1 .t<fapt.i· tlo1 ;'1 d\lll .... ltllu ('1111 .. t11Ul" um dr\--C-T \. l\IC:w•. IK
11l1mn P' ''''• ·clq)l•l'I ti•• fr;1111("7., P'"l" _1·11\',11dt• 11'r·'><-' de tí'r. t:.ml11 4••1U11 a lwfü,, cllrr11 .. ;1 um n·gimt"n n•n .... ti1uci•11m1.
O tf'io:mrho ••HM' da Lu:r:it~nfa
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- A bordo Jo r•.iuete •Urugu.-ya .. : L). ,,,.,,,,. Con:aln, n. ,,lluttt Col:ltda. sr. Fu·••1t.fo LPfil':, O . C'11'/01 C.l.uil• ' D. Rafa,/ Col:ado
- ~alndo da estaçlo do Roclo: 01 jurtfaHstas , deft1U•do1 ,,ft,./J/ic(J. ,;01 A.njltrdt1n - O s1·. D. Rnfatl (1,t•oda. co•;.•er .411' co"' os uus ª"'Íf(f>l-V s1·, dr. 1Jn ua1du10 Ala~hado, o tr. dl'. Rojorl ('altada, o sr. /.J, '·"'• Ato10Je
(Cl. ICllt~ ()8 BK'{Of.11!.C.I
E de faeto. para quem vem dos lorvclinhos hu· ?')S da.s grandes capitacs, Lisboa tem o ar de um
iõalheiro conventual \ cenas horas do dia., o Ter .. reiro do P.lÇO parece um repou$3dO e itmmrn ... ,
;•!>· IUXSTRAÇÃO PORTUCUEZA
clau1tro. Falta aos tran· ~untes e~ .... c caminhar aprcss.;tdo de quem Je.,.·a um de!'ltino, uma pteoc· cu paçao ou uma tatefa l ,i;boa n:lo tem talvez mai" ocioso5 do que ou· tr,, tiualquer cidade, grande ou pequena, do mund1>. ~las o ocioso de Pari1, como o ocio· 50 de Londre!> mal se vêcm entre o phrcnelll'O tur?>ílb3.o de vida quf! cnd1e e entupe a ... ruas. U odo~o é ali apena"J um comparsa em quem ninguem repara. '1:m J ,i,hoa, o ociosa occ\1 pa o primeiro plano. elc\';\.,C da ob\icuridade de fi~urante até á di·
gnidade de pcrsonagtm e\'idtntc. J.i!fboa tem ainda o n:rord do modo ~le \'ida odol'IO. Proíissões
1v VOLC>n:-1<> de de,embro de •Cl'>i
que n'outra1 terras s~o e-xpres· soes de actividade, tm Lbboa adquirem a irnmobilidade ap-pareme do odo. Atrave~~ae a cidade ao meio dia. Na praça dos Re!:tauradort,. o~ cochc~·:dormem ou Icem '> ~Vttt/Q na boleia db tipoittt. ~o Roci<I. outro .... cocheiros abcceiam ou
chupam. ci~arros. No largo de Camões, o~ gallegos cuchilam :.is «quinas. E 1 com esfvr~·o que ne>s ca·
rv vo1.cur. - 10 de dezembro de IQOi
f~s os con~umidores se despegam das mcttr1s. li' de vagar que Oll clientes sahem das lojoi,. Cuminh~1-
ILLUSTRAÇAO PORTUGUEZA - ;.,;
se sem pr~.'l.a. Nos banC<•S do Rocio ha ;ainda gen· te que dorme. Um ~implcs cur:nprimento faz f·aTi.ií na rua os conhec;idos. N'e:tta cidade de gente 5C'm prcs.:;a oioguem tem tempo para cous.a nenhuma. ,\ Lisboa cabe a aloria de ha\·er inventado uma nova d~:;.e sociak a do~ inactivos.
E depois de a haver crcado. Lisboa occupoU·ie
desveJadamrnte <lo acu conforto. Em to<da a Ji<JflC onde ha uma xombrn, a municipalidade <di:'lpOz um
i <J8- ILLUSTRAÇÀO PORTUCUEZA 1v vo1.•JMR-16 de dezembro de tt.pi
banco para o inactivo. A' falt.a. de monu· mentos1 o munici1>io encheu de bancos a cidade. Ha-os desde as mai~ remotas avenid"s novas até ao Ro<:io, até ao Terreiro do Paço, até á praça de Ca1m)es. Symbolo da indolcncia lisboeta, o banco estâ em toda a parte. As estatisticas prov~m roes· mo que sào as classes ioactivas que dl\O maior percentagem de clientes .. . ao banco do hospital.
(Cl,ICHF.!; OP. 8V.N01.18l.l
~.FEST1t,oAA~DR.OEIR.~ rr ri
S. M. f';..'-rri ~lr•N# -a Si - S • .JI. • R•1-1tk ~,,,,, .• ,,do ,,. :V S . .JI. J::J.,.ri, S .• V. • N•tllfif•. S • .A. o /"rotei~ }(,•/' €01mJti"1 rf~j>ois do T~~UCll,
dnundo os ncadas da s; (CLU:H{S DV. al'.SOLl~L)
Moda~ Laferrii:re resll•fl) p1t1# n '"''''· ,.,,, t't'llu1ft1 r•'1 de uua bordado o .teda e visem. Co,.pde com opplicaçiJes .
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