i encontro sul-americano de editores científicos da Área da saúde prof. dr. nestor schor...
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I Encontro Sul-Americano de Editores Científicos da
Área da Saúde
Prof. Dr. Nestor SchorPró-Reitor de Pós-Graduação e Pesquisa
São Paulo - abril/2005
Impacto dos Periódicos Científicos Brasileiros na
Pós-Graduação
CAPES Sistema Brasileiro de Pós-Graduação
Brasília - julho/2004
Dimensões do Sistema
A avaliação da pós-graduação, realizada pela CAPES, teve início na segunda metade da década de 70.
Nesses 28 anos o Sistema Nacional de Pós-Graduação vem se expandindo de forma geométrica.
Esse crescimento é observado em todos os indicadores:número de programas, alunos matriculados,
alunos titulados, docentes e publicações.
Cursos a serem avaliados1.9611.034
MestradoDoutorado
Alunos matriculados (2003)72.00140.213
MestradoDoutorado
Alunos titulados (2003)27.6308.094
MestradoDoutorado
Fonte: CAPES
Investimento em C & T & I e em Pós-Graduação
National Expenditures in S & T (Estimated Figures)(US$ billion, 1996)
1996 %
Federal Government MINISTRY OF S & T Other Miniatries Fiscal waive & incentives
3.341.241.550.45
39.7215.2019.00
5.52
State Government & Municipalities 1.38 16.92
Business Sector State Corporations Investments benefited by Fiscal Policy FINEP (1) (excluding Treasury) Other Companies
2.640.750.450.241,20
32.249.195.522.92
14.21
Faculty Working on R&D 0.90 11.03
Total 8.16 100.00
GDP 760.40
S&t/GDP 1.10
FINEP-Financing Agency for Studies & ProjectsSource: SECAV/Ministry of S&T (August,1997)
Recursos federais para a EducaçãoEm R$ milhões
1.873,9
347,7790,7
4.816,2
6.803,76.338,8
1995 2002 2003
Investimentos
Custeio e manutenção*
Fonte: Ipea. Divulgação: Folha de São Paulo, 06/08/2004, pg. C10
Fonte: Ipea. Divulgação: Folha de São Paulo, 06/08/2004, pg. C10
17,488
17,910
17,910
19,011
18,804
22,496
20,49020,904
22,649
1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003
Orçamento do Ministério da EducaçãoExecutado em R$ bilhões
% do PIB 1,4 1,3 1,27 1,39 1,17 1,13 1,18 1,11 1,08
Evolução das verbas de custeio dasUniversidades federais - Em milhões de R$
1296,5
1392,3
1292,81228,1
991,6
1029,7952,8
766,1
710,7
1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003
Valores atualizadospelo IGP- DI de janeiro
Evolução % 100 107,4 99,7 94,7 76,4 79,4 73,5 59 54,8
Fonte: Andifes. Divulgação: Folha de São Paulo, 08/08/2004, pg. C1
104.958,90132.873,10
151.474,00161.662,60
188.417,40218.412,30
252.763,80
301.446,40
333.421,40
9.070,30
9.153,20
9.642,90
10.767,70
11.525,00
13.385,70
14.485,0018.022,00
16.659,301995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003
Fonte: Folha de São Paulo, 13/10/2003 - Cotidiano
A evolução dos recursosReceita da União e investimentos em Educação
em R$ mi
Total de receitas da UniãoOrçamento do MEC
* Estimativa de 2003
*
Investimento do Ministério da Educação1995-2003
•Redução em ~ 60% no período•De R$ 1.874 bilhão (1995) para R$ 790 milhões (2003) (valores atualizados pelo IGP da FGV de 2004)•Principais prejudicados pelos cortes:
Centros Federais de Educação Tecnológica (Cefets)
Escolas Agrotécnicas e Universidades•Período FHC (1995 a 2002): redução em ~80% (atualizados)•2005-proposta do M.E. de aumento em 34% acima da inflação
Fonte: Folha de São Paulo, 6/08/2004, pg. C10
Brasil: Número total de bolsas demestrado e doutorado no país concedidas
por agências federais, 1997-2002
Fonte: Capes/MEC - CNPq/MCT Elaboração: Coordenação-Geral de Indicadores - MCT
Brasil: Número de bolsas demestrado e doutorado no país concedidas
por agências federais, 1997-2002
Fonte: Capes/MEC - CNPq/MCT Elaboração: Coordenação-Geral de Indicadores - MCT
Brasil: Bolsas no país e exterior financiadaspor agências federais, 1996-2002
Nota: no país inclui apenas bolsas de mestrado e doutorado
Fonte: Capes/MEC - CNPq/MCT Elaboração: Coordenação-Geral de Indicadores - MCT
FAPESP - Concessões de Projetos Temáticos: 1999 a 2003 (em R$)
55.735.402
60.626.231
59.093.482
79.531.063
39.253.763
1999
2000
2001
2002
2003
Fonte: FAPESP
FAPESP - Concessões para bolsas eauxílios a pesquisa: 1999 a 2003 (em R$)
397.298.625
542.468.362
550.754.677
384.629.803
255.979.843
1999
2000
2001
2002
2003
Fonte: FAPESP
Nº de bolsas vigentes de Pós-Doc no país dezembro/1991 a 2002
37 41 51 81119 144
325
423480
546
744
862
0
100
200
300
400
500
600
700
800
900
Ano
No.
Pro
jeto
s A
pro
vados
Fonte: FAPESP
Brasil: Dispêndios do governo federal empesquisa & desenvolvimento (P&D)
1996-2002
Fonte: Siafi - SerproElaboração: Coordenação-Geral de Indicadores - MCT
Notas: Valores monetários expressos em milhões de R$ de 2002, atualizados pelo Índice Geral de Preços - Disponibilidade Interna (IGP-DI) (médias anuais) da FGV.
Pedidos de patentes de invenção depositados no escritório de marcas e patentes dos Estados
Unidos da América, alguns países, 2000
Fonte: United States Patente and Trademark Office (USPTO)Elaboração: Coordenação-Geral de Indicadores - MCT
Brasil: Concessão de patentes pelo INPIsegundo origem do depositante, 1995-2002
Fonte: Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI)Elaboração: Coordenação-Geral de Indicadores - MCT
Fundos Setoriais
FNDCT - Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e
Tecnológico
Composição FNDCT: Fonte 100 e Fundos Setoriais, de 1999 a 2003
0
50000
100000
150000
200000
250000
300000
350000
400000
450000
500000
1999 2000 2001 2002 2003
Anos
R$ 1
.000,0
0 c
orr
ente
s
Fundos Setoriais Fonte 100 Total FNDCT
Fonte: MCT
Recursos FNDCT
0
100000
200000
300000
400000
500000
600000
700000
800000
900000
1000000
1967
1968
1969
1970
1971
1972
1973
1974
1975
1976
1977
1978
1979
1980
1981
1982
1983
1984
1985
1986
1987
1988
1989
1990
1991
1992
1993
1994
1995
1996
1997
1998
1999
2000
2001
2002
2003
Anos
R$
co
nst
ante
s d
ez
20
03
Fonte: MCT
Fundos Setoriais
Praticamente todo o FNDCT e o PADCT que aparece na série de “recursos sistema nacional – 85 a 95” e foi praticamente interrompida a partir de 1999, em função de dificuldades legais. Neste ano, os fundos setoriais começam a ganhar força.
Hoje, o Brasil conta com 14 Fundos Setoriais aprovados por lei e, juntos, eles representam um acréscimo de R$ 1 bilhão por ano no orçamento da União para C&T - uma ação inovadora e evolutiva da política pública para a pesquisa e o desenvolvimento.
Os 14 Fundos Setoriais:
•CT-PETRO - Fundo Setorial do Petróleo e Gás Natural
•CT-INFRA - Fundo de Infra-Estrutura
•CT-ENERG - Fundo Setorial de Energia
•CT-HIDRO - Fundo Setorial de Recursos Hídricos
•CT-Mineral - Fundos Setorial Mineral
•CT-TRANSPO - Fundo Setorial de Transportes Terrestres
•FVA - Fundo Verde e Amarelo - Para Interação Universidade-Empresa
•CT-Espacial - Fundo Setorial Espacial
•FUNTTEL - Fundo Setorial para o Desenvolvimento Tecnológico das Telecomunicações
•CT-INFO - Fundo Setorial para Tecnologia da Informação
•Saúde - Fundo Setorial da Saúde
•Agronegócios - Fundo Setorial de Agronegócios
•Biotecnologia - Fundo Setorial de Biotecnologia
•Aeronáutica - Fundo Setorial Aeronáutico
Resumo
•Redução progressiva no investimento e manutenção dos principais geradores do saber-Universidades Públicas;•Melhoria da performance dos pesquisadores em termos quantitativos e qualitativos;•Substancial incremento no sistema nacional de Pós-Graduação;•Defasagem crescente entre oferta (bolsas/auxílios pesquisa) vs. Demanda da Pós-Graduação (nº de alunos e Programas).
Impacto na Produção Científica
América Latina X Países DesenvolvidosInvestimento a Pesquisa e
ao Desenvolvimentoentre 1990-2000
1,50%
0,59%
2,84%
USA
Canadá
AméricaLatina
Holmgren and Schnitzer - “Science on the Rise in Developing Countries” - Plos Biologyhttp://www.plosbiology.org/plosonline (Janeiro/2004)
América Latina X Países DesenvolvidosDisparate dos números de publicações
entre 1990-2000
84
10
6
USA
Canadá
AméricaLatina
Holmgren and Schnitzer - “Science on the Rise in Developing Countries” - Plos Biologyhttp://www.plosbiology.org/plosonline (Janeiro/2004)
1990-1997
•América Latina e China, com 1.8% e 2% de publicações científicas no mundo, aumentaram suas publicações entre 1990 e 1997 para 36% e 70%, respectivamente.
•A Europa e a Ásia industrializada apenas 10% e 26%, respectivamente.
•A América do Norte diminuiu 8% da produção nesse período.
América Latina X Países Desenvolvidos-EVOLUÇÃO-
Holmgren and Schnitzer - “Science on the Rise in Developing Countries” - Plos Biologyhttp://www.plosbiology.org/plosonline (Janeiro/2004)
América Latina X Países Desenvolvidos
Aumento relativo em publicaçõescientíficas nas Américas
Holmgren and Schnitzer - “Science on the Rise in Developing Countries” - Plos Biologyhttp://www.plosbiology.org/plosonline (Janeiro/2004)
América Latina X Países DesenvolvidosNúmero de publicações de SCI
por milhão dólares
Holmgren and Schnitzer - “Science on the Rise in Developing Countries” - Plos Biologyhttp://www.plosbiology.org/plosonline (Janeiro/2004)
América Latina X Países Desenvolvidos Justificativa p/ o aumento na produtividade
publicado na América Latina
•Melhoria da relação investimento/produtividade
•Aumento no financiamento aos cientistas mais produtivos.
•A cooperação internacional entre cientistas na América Latina, na Europa, e nos USA.
•Em contraste, a redução no número relativo das publicações/dólar de investimento, no Canadá e no USA refletem tendência para pesquisas mais caras e em programas científicos maiores.
Holmgren and Schnitzer - “Science on the Rise in Developing Countries” - Plos Biologyhttp://www.plosbiology.org/plosonline (Janeiro/2004)
Impacto na Produção Científica-Brasil-
Adaptado de: O Perfil da Ciência BrasileiraAutores: Meis e Leta
Editora UFRJ 1996, pg. 82
60% dos autores (52.808 autores brasileiros e estrangeiros) aparecem em apenas UMA publicação em 13 anos
6% publicaram7 a 13 trabalhos em 13 anos (1/ 2
a 1 trabalho/ ano) 0,2% dos autores brasileiros publicaram > 26
trabalhos com > 200 citações, de 1981 a 1993
Publicações
Publicações relevantes - IES Federal
3737
3395
2709
20301841
1673 1666
1292 1256 1164 11191001
727
0
500
1000
1500
2000
2500
3000
3500
4000
Fonte: Claudio de Moura Castro – Revista Aprender – Dezembro/2003http://www.aprendervirtual.com/ver_noticia.php?codigo=106
Publicações relevantes por Docente
3,3
1,71,61
1,52
1,2 1,17 1,1 1,09 1,080,98 0,96 0,9 0,87 0,87 0,83
0,740,66 0,61 0,57 0,56
0
0,5
1
1,5
2
2,5
3
3,5
Fonte: Claudio de Moura Castro – Revista Aprender – Dezembro/2003http://www.aprendervirtual.com/ver_noticia.php?codigo=106
Fonte - Indicadores de CT&I em São Paulo - 2001, FAPESP
0250500750
100012501500175020002250250027503000
Número de Pesquisadores Doutores(2001)
0200400600800
100012001400160018002000220024002600
Publicações Indexadas ISI + SciELO(2001)
Fonte - Indicadores de CT&I em São Paulo - 2001, FAPESP
0,000,100,200,300,400,500,600,700,800,901,001,101,20
Publicações Indexadas ISI + SciELO/Pesquisador
(2001)
Fonte - Indicadores de CT&I em São Paulo - 2001, FAPESP
0,000,100,200,300,400,500,600,700,800,901,00
Número de Citações ISI/Pesquisador(2001)
Fonte - Indicadores de CT&I em São Paulo - 2001, FAPESP
Fonte – Relatório CAPES (1998 a 2003)
12661437
12061358
1674
1978
0200
400600800
1000
1200140016001800
20002200
1998 1999 2000 2001 2002 2003
Artigos Publicados (Completos) UNIFESP
Artigos Publicados (Completos) / Docente “UNIFESP”
2,7
2,3
2,9
2,6 2,2
3,2
1998 1999 2000 2001 2002 2003
Fonte – Relatório CAPES (1998 a 2003)
Total de Artigos ISI por OrientadorRanking por média dos 2 triênios: 1998-2003
TOP 20
Fonte – Relatório CAPES (1998 a 2003)
5,32
4,93
3,67
3,55
3,4
3,36
3,32
3,32
3,29
3,29
3,12
2,96
2,74
2,72
2,6
2,4
2,38
2,26
2,16
7,78
0 1 2 3 4 5 6 7 8
FAP
FAENQUIL
SCMBH
UEM
FIOCRUZ
UFOP
UNICAMP
UFRJ
UFMG
UNIFESP
UFRGS
USP/ RP
UFSCAR
UNESP/ JAB
UNB
HOSPHEL
FMTM
UNESP/ SJRP
FFFCMPA
UFJF
Instituição Federal
Total de Artigos ISI por OrientadorRanking por média dos 2º triênio: 2001-2003
TOP 10
Fonte – Relatório CAPES (2001 a 2003)Instituição Federal
3,53,9 3,9 4,0
4,6
4,04,4
3,4
2,2
3,2
0,0
1,0
2,0
3,0
4,0
5,0
Ordem decrescente de Nº de Programas
O Estado de São Paulo. 12/8/01
Impacto da PG na Produção Científica
PARABÉNS !