i simpÓsio brasileiro sobre maternidade e ciÊncia - … · desenvolvimento profissional das...

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I SIMPÓSIO BRASILEIRO SOBRE MATERNIDADE E CIÊNCIA

*

I SIMPÓSIO BRASILEIRO SOBRE MATERNIDADE E CIÊNCIA

*

*1182 – docentes

*104 – discentes de PG

*13 – pós-docs

*64 – pais

I SIMPÓSIO BRASILEIRO SOBRE MATERNIDADE E CIÊNCIA

*

Número de pesquisadores

por região

Censo CNPq 2016

33%

35%

14%

13%

5%

S

SE

CO

NE

N

28%

14%

28%

12%

18%

Distribuição por região

I SIMPÓSIO BRASILEIRO SOBRE MATERNIDADE E CIÊNCIA

*

3% 4%

5%

11%

13%

15%

18%

31%

Área de atuação

CIÊNCIAS AGRÁRIAS

LINGUÍSTICA, LETRAS E ARTES

ENGENHARIAS

CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS

CIÊNCIAS HUMANAS

CIÊNCIAS EXATAS E DA TERRA

CIÊNCIAS BIOLÓGICAS

CIÊNCIAS DA SAÚDE

I SIMPÓSIO BRASILEIRO SOBRE MATERNIDADE E CIÊNCIA

56,24%

38,55%

4,67% 0,54%

Número de filhos

Um

Dois

Três

Quatro

78%

22%

Maternidade

Mães

Sem filhos

*

*

0

5

10

15

20

25

0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

Porc

enta

gem

Tempo de contratação (anos)

Primeiro filho

0

10

20

30

40

50

60

Até

24

25 -

29

30 -

34

35 -

39

40 -

44

45 -

49

50 -

54

55 -

59

60 -

64

+ 6

5

Porc

enta

gem

Faixa etária

Contratação

2,8 anos após a contratação

32 anos de idade

*

54%

5%

34%

6%

1%

Cuidador

Somente mãe

Mãe e Pai (tempo limitado)

Ambos pais

Babá

Outros membros da família

*

45%

20%

21%

14%

Trabalho em casa

Não/Muito raramente/Muitadificuldade

Somente tarefas simples/poucotempo

Após filhos dormirem/madrugada

Sim

I SIMPÓSIO BRASILEIRO SOBRE MATERNIDADE E CIÊNCIA

*

*

56%

40%

4%

Não cumpriu prazo para submissão

Sim

Não

Decisão de não submeter

*

22%

59%

12%

5% 2%

Impacto na carreira

Bastante negativo

Negativo

Nenhum

Positivo

Bastante positivo

*

*desenvolver estratégias de apoio (tanto pessoal quanto

profissional) para auxiliar na conciliação destas duas faces da

nossa vida: maternidade e carreira científica.

*auxiliar no desenvolvimento de políticas/ações voltadas à

garantia de recursos e condições para o pleno

desenvolvimento profissional das mulheres que se encontram

nesta fase.

*Parcerias públicas e privadas!

*

*

“Ainda vejo muito falta de empatia

com as mães no meio acadêmico.”

“Poderia ter sido diferente se houvesse

um pingo de compreensão e empatia”

“Hoje tenho receio de não conseguir me

manter na pós-graduação em que sou

cadastrada em virtude da alta produção

exigida e que com ctz a maternidade nos

ocupa tempo e dedicação, que não pode

ser dividida com trabalho e pesquisa.”

“Nesses dois anos e quatro meses de

maternidade, aprendi a repensar as

prioridades e a me doar por

completo (tempo, corpo, energia, alma)

para meus filhos. Esse é o momento

deles, esses primeiros anos são

fundamentais e não voltam.”

“O Coordenador abre a reunião: "Estamos aqui nesta primeira reunião, infelizmente

aconteceu isto" (aponta para minha barriga)”

*

“....procurar ajuda médica para lidar com o

cansaço e com diversos sintomas que passaram

a afetar meu corpo.”

“A qual custo emocional se dão nossas

publicações!?”

“tive dificuldade em adaptar

a nova vida, com rotinas estabelecidas a partir

do atendimento das necessidades da criança,

logo desenvolvi depressão pós parto.”

“não leva em conta a sua maternidade, pelo contrário, vc tem que provar todo dia

que você é capaz de trabalhar fora e dentro de casa, para que as pessoas possam te

reconhecer. Isso é bem cansativo e muito estressante.”

“a atividade cientifica sendo mãe

desgasta nossa saúde mental”

“Ao invés de ter um setor de apoio psicológico,

eu preferia que a universidade não nos deixasse

loucas.”

“ Você sabe o que é dormir e sonhar que não

publicou artigos em um ano? Pois bem, eu

tenho esse tipo de sonho e te garanto que não

é bacana.”

“tenho feito o máximo de minha parte para

cumprir datas, sacrificando a maternidade e a

minha saúde”

*

“Um dos motivos de eu não ter filhos é o

tempo que a profissão exige. E essa é a

reclamação das minhas colegas mães.”

“O sistema em que estamos inseridos é

desumano. Toma-se a produção científica

como prioritária... É desgastante,

estressante e, sinceramente, de mérito

duvidoso.”

“Não sou mãe atualmente, mas já

antevejo uma queda em produtividade

quando decidir ser mãe.”

“Deveria ter uma opção lá no lattes =

"maternidade", e isso deveria ser levado

em consideração.”

*

“O assédio que sofro dos meus

supervisores/orientadores é constante.

Sugeriram que eu escondesse a gravidez

até ter cumprido determinadas metas.”

“Penso em desistir diariamente do

doutorado. Não o faço apenas por já ter

percorrido um grande trajeto até aqui

onde estou.”

“Pouco apoio da instituição de ensino e

pouca empatia com a discente grávida.”

“A barriga crescendo parece incomodar um

pouco. Percebe-se um olhar do tipo “vc está

interrompendo sua carreira”... E aqueles, os

quais pareciam ser flexíveis e compreensivos

passam a ser taxativos e distantes.”

*

“Há uma certa incompreensão por parte

daqueles que não tem filhos quando, em

algumas ocasiões, não conseguimos ser

produtivos, apresentar projetos, ficar

permanentemente no laboratório com

orientados, etc.”

“A alta produtividade não é compatível

com quem prefere estar com a sua família

(seja só a esposa, ou os filhos). Para

manter um Lattes produtivo, a vida

pessoal tem que ser sacrificada.”