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ANNO VII. Assignaturas. Capital: Semestre. . 8#Ó00 Trimestre., f&OOO lNTEniCIl. .Semestre.. .$001) ¦¦¦¦¦:*¦(,¦¦ ¦§ I I 1. . 1 %i£vi yxf ^& cv%%- /*}__. /_r §3 1$ . I td || m. m m W a, V: ¦ / ';' * * f * ,'__vU \>F V r V NUMERO 803 Publica-se Podos ns dias de ma ilha ex copio ás segundas-feiras o dia seguinte a sanlidcndo ou fe- nado. JORNAL DO COMMERCÍO, LAVOURA. E INDUSTRIA. 'l'fffi#!f&*f& Propriedade d'uma EMPRESA Mar-anhao Snbbado, 8 do Abril do 18'76 SECÇÃO GERAL 0 empenho de honra do governo e a administração do sr. senado:- Frederico d'Almeida e Albuquerque. A nomeação de um senador para presi- denle desla província fez-nos suppôr que lo- riamos a fiel execução da lei, sondo a sua missão tio paz o do harmonia. línganamo nos. O actual presídento trazia licção estudada. E pois, tratou immodiala- monte do pôr om execução o seu plano de campanha eleitoral. Perspicaz como é, calculou logo, que. au- antes mesmo do entendor-so com os chefes do partido conservador, como teria feilo ou- tro qualquer presidente, convinha abrir om palácio uma subscripção de votos á favor dos candidatos, que trazia roeomm.mlados. con siderando os naufragidos, ainda anlos üo naufrágio. Gommeçou assim s. exc. a sua adminis tração eleitoral por onde outros acabam ! Quo imporia ao sr. senador Frederico d/Almeida e Albuquerque as promessas do gabinete, o empenho de honra, quando ou - Ira è a sua missão ? li' portanto o delegado do gabinete de 2p tle junho quem primeiro põo om duvida a sua lealdade, quem falsea o compromisso tomado para com a nação I O ministério não toma a responsabilidade do triumpho dos sous amigos, não tem o desembaraço do declarar-so abertamente por áquelles que o sustentam; so porem, todos os sons delegados nas províncias forem de ordem do sr. senador Almeida Albuqiiorqne, não leremos candidatos do ministério, mas candidatos dos presidentes! Quo entidade política ó um presídento de provincia para ler candidatos, quando o ga- binele de quo é delegado não os tom? Ou é verdadeiro o principio da não inler- venção o sincera a abstensão, ou não. Se o governo não tem candidatos o ó o presidente quo os tom, qual a differença? Se o presidente do Maranhão ;i despeito da apresentação dos sous candidatos não pretente intervir, o que significão essas apro- goadas candidaturas prosidenciaes ? Com essa prolecção quo o sur. senador Frederico dispensa aos seus candidatos, que não são do governo, pretenderá s. exc. lãn somente disputar ao partido pulilico a quo elles pertencem a gloria da apresentação ? Quererá s. exc. provar quo polo facto do ser presidente do .Maranhão é mais mara- nhense do quo os maranhenses ? Entender! quo por dizer-se conservador comprehende melhor os interesses políticos do partido conservador tio Maranhão quo o próprio partido? Julgará que ó indispensável a lutella pre- sidencial sempre que so Irato do eleições ? Se os candidalos do s. exc. não tem elo- mentos na provincia, é manifesto quo s. exc. pretende fazer o que o próprio governo não ousa; contraria o pensamento do gabinete que o não incumbio da missão do vir erguer influencias, nem de combalol-as. Se porem os seus canditatos dispõem do elementos próprios, apresentam-se cm oc- casiúo opporluna perante os sous amigos po- lilicos; facão valor ns seus direitos, indo- pendente de intervenção estranha, aviltante para elles o para o partido a quo perteií- cem. Porque soecorrem se á uma imposição odiosa ? Se os candidalos protegidos pelo sr. so nador Frederico não são guerreados pelo governo, nem o são polo pailido na provin- cia, porque pretende s. exc. fazel-os passar por MClimas desta situação? O partido conservador ainda não deliberou sobre a chapa dos seus deputados futuros; o acolhimento, portanto, do sr. senador Fre- derico denuncia um plano assentado que não assenta certamente no interesse local, nos interesses do partido conservador do Mara- nhão. Ila pressão, qualquer quo ella soja, exercida sobro s. exc. Não 6 dobalde quo o sr. senador Frode- rico quebra lanças pelos seus candidatos. O gabinete, à despoilo da solomnn pro- mossa feita ao pai/,, despeito do empenho de honra que contraído com a nação, lona tido a fraqueza do recommendar ao sou de- legado nosla provincia as candidaturas de que s. exc. tom so constituído protector ? Não o cremos. Doado vem pois a dedicação do s. exc. ! A prolecção dispensada pela presidência leva a intriga ao soio do partido o lança so- bro o governo quo representa inevitável des- crotido. O senador Frederico conspira. assi u so explica essa sua dedicação para com certas candidaturas e a frieza quo náo podo esconder om relação aos outros candidatos conservadores, que, a medo ou- sãoaprosenlaromso om palácio. 15 quo para s. exc, o osla ó a verdade, o partido conservador do .Maranhão, cifra-se nos seus candidalos. o snr. João Alfredo lambem assim o entendia quando ministro do império. O esforço do s. exo. õ de tornar cada voz mais funda a scisão que veio fazer no parti- do conservador da provincia, deslocando-se do posto quo o ministério lho confiara, para servir a causa da dessidoncia. Parece quo o empenho do honra do gá- liinelo devora ser lambem o mesmo para o sen delegado; mas assim não ó. Se o empenho do honra do governo é a fiel execução da lei eloiloral reformada, o empenho do honra do presidente do Mara- nhão ó fornecer soldados ao snr. João Al- frodo. Quo importa o descrédito da loi,- o des- credito do gabinete ! Não avançamos esta proposição sem baso. viucia, eslrenuo defensor do gabinete do 7 do março, aproveitando-se disto, arvora-se em protector do candidaturas, confunde os sous candidatos com os do governo, que não os to in, e á custa deste, com soberano despreso do empenho de honra, preierillii fazer eleger (.ente que possa arrancar-lho um brado de ap pia uso por parlo dos seus ainigos da situação passada I Se n sr. senador Frederico fosso leal o sincero para com o gabinete, não teria can- didalos por quo decentemente não ns pode ler. Mas, não ó tor ,:an lidatos-, s. ox.. pro- valoco-se do cargo de presidente, pois fora ilche nada valeria na provincia, para intervir na escolha dcrhóihos o impol-ns. como sli dissesse—o partido son Ku ! Por este mudo procura o presidente do Maranhão desacrid lar a polilica do gabinete fazendo crer que olle aulorisoii exclusões e que a não ser a sua independência coito era o naufrágio Üo. candidalos que protegei 0 presidente do Maranhão discorda pois do gabinete, quinto ao empenho do honra. O compromisso do minislerio, não será lambem dos sois presidentes? Para o gabinete, a questão é do princi- pios, o do Iriíimpbo da lei; para o sr. soiri dor Frederico a questão o do n unes pro pitos, é do Iriiimpho nova dissidência. O >c. senador Frederico, velho soldado da escola antiga, jamais poderá comprehonder o pensamento generoso do nm galiinole que como o actual lenha na an/.oncia do chefe da nação do manter o empenho do honra que eontr.ihio para com a nação o para com o Imperador. 15 os candidatos de s. exc. eleitos com o.s recursos oííiciaos, receberão no entanto do sr. senador Frederico com a sua prolecção a palma do martírio om ordem a poderem jus- tintar a deserção para o.s arraies do sr. João l_ saindo que o snr. senador .reilerioo, Alfredo depois do reconhecidos por oceasião do fallar-se na recomposição do gabinete, o na entrada do sr. Panlino, do- claron solemnemonte a q iam o qui/. ouvir, que so retiraria da administração immedia- lamento que so desse semelhante fado. 15 n sr. senador Frederico aceitou a pro sidoncia do Maranhão cm nome dj harino- nia do partido conservador! Nom sabe salvar as apparon.ias. A nomeação do s. oxc. foi uma verdadòi- ra lograçã.) para o gabinete ! Sabemos quanto s. oxc. é dedicado ;l co- lurie dn sr. João Al frodo, nus. na sua posi ção, não o suppunbamns capaz do tanta de- dicação. de tanto sacrifício ! A declaração do venerando presidente aos olhos de muita gente foi uma leviandade. Nós, porem, a consideramos lão somente filha do sua dedicação ao ministério de 7 de março. Para nós a declaração feita polo sr. senador Frederico é do grande alcanço poli- tico, é um programma, é um verdadeiro manifesto. Podo se duvidar om vista disto de qual soja nesta provincia o papel que des.rnpe nha como presidente o venerando senador ?• Na sua folha ollicial, s. oxc. so manda apregoar, como um dos titules gloriosos da sua vida política, do eslrenuo defensor do minislerio do 7 do março. 15 com a maior publicidade declara que não continuará uma hora na presidência sendo chamado para os conselhos do coroa o sr. conselheiro Paulino ! O sr. senador Frederico conspira I 15 tanto conspira, quo se o ministério não lem candidatos protegidos, s. exc. os tom. Donde porem surde este empenho do ve- nerando presidente? Donde surdem estas suas candidaturas? Donde vêm.e para onde vão ? O sr. senador Frederico conspira o cons- pira contra o ministério e contra o partido conservador do Maranhão. O minislerio, ainda quando desejo o tri- umpho dos sons amigos, quer o triumpho legal, polo que não recommenda nomes, não impõe candidalos, não os tom mesmo. E no emtanto, o seu delegado nesta pro- (.om quo .Ilusão su nao abraçarão então protegidos 'o protector! 15' esle I, jogo político do sr. Frederico do Almeida o Albuquerque ua provincia du Maranhão. Não quer s. oxc. eleições livres; a liber- dado das urnas ó uma utopia para o veno- randu presidente encunecido na velha escolla da compressão eleitoral o da oppressão a d mi nislrativa. Remoção do promotores, nomeação de novos commandanl.s tle destacamento pa-ra o interior, quando não ha muilo pretendia mandar recolher os que oxistião. alterações nas listas dos juizes municipaes o dos dele- gados o subdelegados do policia o respeeli vos supplontos, ludo denuncia que o bali- cozo presidente so prepara para o combato, para o assalto ás urnas. Os candidatos do s. exc, bojo som parti- do, o considerão como o verdadeiro chefe tia cabala eleitoral o lôm em s.oxc. os olhos lilps. A provincia quo também ja os teve fitos om s. oxc. agora os lem baixos. Um conservador. ²__*^.o->«=_. Memória sobre a cultura do cafeeiro no Yemen (Arábia.) CULTURA DO CAFURIIIO. (Conclusão). Existem cafeaos por ioda a península a- rahica, mas a provincia do Yemen, de lo- das a mais fovorocida pela natureza, ó a quo produz maior quantidade do precioso café denominado Moka, pela circumstancia de ser exportado por esto porlo, que ò o mais importante depois do Djerlda. O porlo do llòdoidah lambem exporia gran- dc quantidade. A localidade, quo maior quantidade o me Ibor qualidade de café produz, é a tpie com- prehende as montanhas quo entornam a pe- quena cidade fiei-el-Fulih a duas léguas, mais ou menos, «io mar Vermelho o quo é hoje o centro commercial do café de todo o Redacção e typ, r. da Palma 6 Interior de Yemen. São originários da Abys- slniá os eafiioirus quo bojo lauto abundam no Yemen. Kstes arbustos, algum lanlo somo- Ibanlos à larangeira, crescem ordinariamente alô a altura de \. mi :; metros; alguns, po- rem. poslo quo muilo raras vozes, elevam se a iim,;il). 0. ramos são revestidos de folhas som- pre verdes, luslrosa... contrapostas, peciola- das, lisis i; um pouco sinuosas nas bordas. As lluros, quo começam a dosabrochar nos mezes de março o abril, são brancas, quasi dostitiiiil.is do podiinculús, dispostas cm gru- pos o reunidas om grande numero nas axil- Ias das folhas superiores. A frueta é uma baga do còr o forma do coral, (ormida ÍIÒ unia polpj agro doce, con- lendo dous invólucros semelhantes ao purga- minlio na consistência o còr, cintos polo lado interno, que ú plano, o cnnyoxos no lado externo, Contem cada um destes invólucros um grão do forma ídenlica, rijo o do consislon- ei i cornou, e cuja suporlioio plana o cortada longiliidinnlinoulo por um sulco profundo. I-Me grão constituo o café propriamente di- lo. Desiguaes o de cin- panlacenla, estes grãos distinguem su facilmente dos cafés Cour.bon o Miirtinica, que são maiores o mais redondos. As montanhas do Yemen contém ns ele- mentos necessários para a prosperidade do cafooiro, isto ., terrenos frescos o abrigos naltiraos formados pelas arvores, para o plan- lio do café em terrenos descobertos é no- cessaria plantar com antecedência do alguns annos, numerosa., arvores ou arbustos vigo- rosos a pequena distancia uns dos outros. para quo a espessura de sua ramagem sombra o abrigo ás plantas novas. Muitas qualidades deterrouu., incluídos os pedregosos, podem prestar se á cullndo ar cafooiro. com tanto que as chuvas os peno- tre com facilidade, o haja sulli. ionte inmiida- do. A composição cbimica da turra exlraliida om Djeliol Melliha, a um dia do viagem de fleil-el Faliih o onde existem grandes ca- mães, nada tem do anormal, como se verá da an.alyso desla terra, quo é forte, o de ua- lureza argilosilicosa, A cultura do cafuoiro não podo prosperar em terras causadas, soltas areionlas-incon- sisteiilos o seccas, o nem em lodàçaes. Ila dous modos de multiplicar-se esto ve- gelai: ou plantando so o grão apenas álnadit- reco. porque com facilidade perde a faculda- do germinàtiva, ou planlando-se mudas, pro- \ lamento amolecidas por immersao em água, durante dous qu tros dias. I5sta operação devo ser feita em lins do janeiro. I5ui ambos os casos será de grando vanfa- gem croar as mudas em viveiros abrigados do ardor do sol. No anno seguinte ellas terão adquirido desenvolvimento siifficicnlo e bas- lauto robustez para serem transplantadas, operação esta quo deve sor feita do modo quo modoio um espaço do dous ou tres me- tros enlre cada planta, o sejam estas planta- das debaixo do arvores bastante altas pnra presorval-as dos raios solares. Nas montanhas do Yemen os cafoeiros co- moçam a produzir no lim do cinco annos, o continuam a fruclificar por mais 20. Colhe-se o café om julho, quando estão completamente maduros os inícios, (pie eu- tão cabem o sòccam espontaneamente; bas- laudo por conseguinte balei os e jooiral-os para obter-se o grão separado do seu invo- lucro. Sendo assim completa a elaboração dos princípios quo constituem o grão, esto ad- quire, quando torrado, um aroma suavíssimo, muito mais desenvolvido quo nos cales dos colônias da America, onde fazem-se as colheitas antes da madurarão completa, son• do por isso necessário pisar-so os fruclos o depois inoll.al-os para amolucer a polpa, quo pode sor removida por meio do fricção. Se as colônias da America adoptassem o methodo de colheita seguido na Arábia, oh- teriam, com toda a probabilidade, melhores produetos, sendo certo quo a madnração in- completa dos fruclos e a sua maceracão não . v... .,--.

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ANNO VII.

Assignaturas.Capital:

Semestre. . 8#Ó00Trimestre., f&OOO

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§3 1$ . I td || m. m m W a,V: ¦ / ';' * * f * ,'__vU \>F V r V

NUMERO 803Publica-se

Podos ns dias de mailha ex copio

ás segundas-feiraso dia seguinte

a sanlidcndo ou fe-nado.

JORNAL DO COMMERCÍO, LAVOURA. E INDUSTRIA.'l'fffi#!f&*f&

Propriedade d'uma EMPRESA Mar-anhao Snbbado, 8 do Abril do 18'76

SECÇÃO GERAL0 empenho de honra do governo e a

administração do sr. senado:- Fredericod'Almeida e Albuquerque.

A nomeação de um senador para presi-denle desla província fez-nos suppôr que lo-riamos a fiel execução da lei, sondo a suamissão tio paz o do harmonia.

línganamo nos. O actual presídento trazialicção estudada. E pois, tratou immodiala-monte do pôr om execução o seu plano decampanha eleitoral.

Perspicaz como é, calculou logo, que. au-antes mesmo do entendor-so com os chefesdo partido conservador, como teria feilo ou-tro qualquer presidente, convinha abrir ompalácio uma subscripção de votos á favor doscandidatos, que trazia roeomm.mlados. considerando os naufragidos, ainda anlos üonaufrágio.

Gommeçou assim s. exc. a sua administração eleitoral por onde outros acabam !

Quo imporia ao sr. senador Fredericod/Almeida e Albuquerque as promessas dogabinete, o empenho de honra, quando ou -Ira è a sua missão ?

li' portanto o delegado do gabinete de 2ptle junho quem primeiro põo om duvida asua lealdade, quem falsea o compromissotomado para com a nação I

O ministério não toma a responsabilidadedo triumpho dos sous amigos, não tem odesembaraço do declarar-so abertamente poráquelles que o sustentam; so porem, todosos sons delegados nas províncias forem deordem do sr. senador Almeida Albuqiiorqne,não leremos candidatos do ministério, mascandidatos dos presidentes!

Quo entidade política ó um presídento deprovincia para ler candidatos, quando o ga-binele de quo é delegado não os tom?

Ou é verdadeiro o principio da não inler-venção o sincera a abstensão, ou não. Se ogoverno não tem candidatos o ó o presidentequo os tom, qual a differença?

Se o presidente do Maranhão ;i despeitoda apresentação dos sous candidatos nãopretente intervir, o que significão essas apro-goadas candidaturas prosidenciaes ?

Com essa prolecção quo o sur. senadorFrederico dispensa aos seus candidatos, quenão são do governo, pretenderá s. exc. lãnsomente disputar ao partido pulilico a quoelles pertencem a gloria da apresentação ?

Quererá s. exc. provar quo polo facto doser presidente do .Maranhão é mais mara-nhense do quo os maranhenses ?

Entender! quo por dizer-se conservadorcomprehende melhor os interesses políticosdo partido conservador tio Maranhão quo opróprio partido?

Julgará que ó indispensável a lutella pre-sidencial sempre que so Irato do eleições ?

Se os candidalos do s. exc. não tem elo-mentos na provincia, é manifesto quo s. exc.pretende fazer o que o próprio governo nãoousa; contraria o pensamento do gabineteque o não incumbio da missão do vir erguerinfluencias, nem de combalol-as.

Se porem os seus canditatos dispõem doelementos próprios, apresentam-se cm oc-casiúo opporluna perante os sous amigos po-lilicos; facão valor ns seus direitos, indo-pendente de intervenção estranha, aviltantepara elles o para o partido a quo perteií-cem.

Porque soecorrem se á uma imposiçãoodiosa ?

Se os candidalos protegidos pelo sr. sonador Frederico não são guerreados pelogoverno, nem o são polo pailido na provin-cia, porque pretende s. exc. fazel-os passarpor MClimas desta situação?

O partido conservador ainda não deliberousobre a chapa dos seus deputados futuros;o acolhimento, portanto, do sr. senador Fre-derico denuncia um plano assentado que nãoassenta certamente no interesse local, nosinteresses do partido conservador do Mara-

nhão. Ila pressão, qualquer quo ella soja,exercida sobro s. exc.

Não 6 dobalde quo o sr. senador Frode-rico quebra lanças pelos seus candidatos.• O gabinete, à despoilo da solomnn pro-mossa feita ao pai/,, ;í despeito do empenhode honra que contraído com a nação, lonatido a fraqueza do recommendar ao sou de-legado nosla provincia as candidaturas deque s. exc. tom so constituído protector ?

Não o cremos.Doado vem pois a dedicação do s. exc. !A prolecção dispensada pela presidência

leva a intriga ao soio do partido o lança so-bro o governo quo representa inevitável des-crotido.

O senador Frederico conspira.Só assi u so explica essa sua dedicação

para com certas candidaturas e a frieza quonáo podo esconder om relação aos outroscandidatos conservadores, que, a medo ou-sãoaprosenlaromso om palácio.

15 quo para s. exc, o osla ó a verdade, opartido conservador do .Maranhão, cifra-senos seus candidalos.

Já o snr. João Alfredo lambem assim oentendia quando ministro do império.

O esforço do s. exo. õ de tornar cada vozmais funda a scisão que veio fazer no parti-do conservador da provincia, deslocando-sedo posto quo o ministério lho confiara, paraservir a causa da dessidoncia.

Parece quo o empenho do honra do gá-liinelo devora ser lambem o mesmo para osen delegado; mas assim não ó.

Se o empenho do honra do governo é afiel execução da lei eloiloral reformada, oempenho do honra do presidente do Mara-nhão ó fornecer soldados ao snr. João Al-frodo.

Quo importa o descrédito da loi,- o des-credito do gabinete !

Não avançamos esta proposição sem baso.

viucia, eslrenuo defensor do gabinete do 7do março, aproveitando-se disto, arvora-seem protector do candidaturas, confunde ossous candidatos com os do governo, quenão os to in, e á custa deste, com soberanodespreso do empenho de honra, preierilliifazer eleger (.ente que possa arrancar-lhoum brado de ap pia uso por parlo dos seusainigos da situação passada I

Se n sr. senador Frederico fosso leal osincero para com o gabinete, não teria can-didalos por quo decentemente não ns podeler.

Mas, não ó só tor ,:an lidatos-, s. ox.. pro-valoco-se do cargo de presidente, pois forailche nada valeria na provincia, para intervirna escolha dcrhóihos o impol-ns. como slidissesse—o partido son Ku !

Por este mudo procura o presidente doMaranhão desacrid lar a polilica do gabinetefazendo crer que olle aulorisoii exclusões eque a não ser a sua independência coitoera o naufrágio Üo. candidalos que protegei

0 presidente do Maranhão discorda poisdo gabinete, quinto ao empenho do honra.O compromisso do minislerio, não serálambem dos sois presidentes?

Para o gabinete, a questão é do princi-pios, o do Iriíimpbo da lei; para o sr. soiridor Frederico a questão o do n unes propitos, é do Iriiimpho dá nova dissidência.

O >c. senador Frederico, velho soldado daescola antiga, jamais poderá comprehonder opensamento generoso do nm galiinole quecomo o actual lenha na an/.oncia do chefeda nação do manter o empenho do honraque eontr.ihio para com a nação o para como Imperador.

15 os candidatos de s. exc. eleitos com o.srecursos oííiciaos, receberão no entanto dosr. senador Frederico com a sua prolecção apalma do martírio om ordem a poderem jus-tintar a deserção para o.s arraies do sr. João

l_ saindo que o snr. senador .reilerioo, Alfredo depois do reconhecidospor oceasião do fallar-se na recomposição dogabinete, o na entrada do sr. Panlino, do-claron solemnemonte a q iam o qui/. ouvir,que so retiraria da administração immedia-lamento que so desse semelhante fado.

15 n sr. senador Frederico aceitou a prosidoncia do Maranhão cm nome dj harino-nia do partido conservador!

Nom sabe salvar as apparon.ias.A nomeação do s. oxc. foi uma verdadòi-

ra lograçã.) para o gabinete !Sabemos quanto s. oxc. é dedicado ;l co-

lurie dn sr. João Al frodo, nus. na sua posição, não o suppunbamns capaz do tanta de-dicação. de tanto sacrifício !

A declaração do venerando presidente aosolhos de muita gente foi uma leviandade.

Nós, porem, a consideramos lão somentefilha do sua dedicação ao ministério de 7 demarço. Para nós a declaração feita polo sr.senador Frederico é do grande alcanço poli-tico, é um programma, é um verdadeiromanifesto.

Podo se duvidar om vista disto de qualsoja nesta provincia o papel que des.rnpenha como presidente o venerando senador ?•

Na sua folha ollicial, s. oxc. so mandaapregoar, como um dos titules gloriosos dasua vida política, do eslrenuo defensor dominislerio do 7 do março.

15 com a maior publicidade declara quenão continuará uma hora na presidênciasendo chamado para os conselhos do coroao sr. conselheiro Paulino !

O sr. senador Frederico conspira I15 tanto conspira, quo se o ministério não

lem candidatos protegidos, s. exc. os tom.Donde porem surde este empenho do ve-

nerando presidente? Donde surdem estassuas candidaturas? Donde vêm.e para ondevão ?

O sr. senador Frederico conspira o cons-pira contra o ministério e contra o partidoconservador do Maranhão.

O minislerio, ainda quando desejo o tri-umpho dos sons amigos, quer o triumpholegal, polo que não recommenda nomes,não impõe candidalos, não os tom mesmo.E no emtanto, o seu delegado nesta pro-

(.om quo .Ilusão su nao abraçarão entãoprotegidos

'o protector!

15' esle I, jogo político do sr. Fredericodo Almeida o Albuquerque ua provincia duMaranhão.

Não quer s. oxc. eleições livres; a liber-dado das urnas ó uma utopia para o veno-randu presidente encunecido na velha escollada compressão eleitoral o da oppressão a d minislrativa.

Remoção do promotores, nomeação denovos commandanl.s tle destacamento pa-rao interior, quando não ha muilo pretendiamandar recolher os que oxistião. alteraçõesnas listas dos juizes municipaes o dos dele-gados o subdelegados do policia o respeelivos supplontos, ludo denuncia que o bali-cozo presidente so prepara para o combato,para o assalto ás urnas.

Os candidatos do s. exc, bojo som parti-do, o considerão como o verdadeiro chefetia cabala eleitoral o lôm em s.oxc. os olhoslilps.

A provincia quo também ja os teve fitosom s. oxc. agora os lem baixos.

Um conservador.__*^.o->«=_.

Memória sobre a cultura do cafeeirono Yemen (Arábia.)

CULTURA DO CAFURIIIO.

(Conclusão).Existem cafeaos por ioda a península a-

rahica, mas a provincia do Yemen, de lo-das a mais fovorocida pela natureza, ó a quoproduz maior quantidade do precioso cafédenominado Moka, pela circumstancia deser exportado por esto porlo, que ò o maisimportante depois do Djerlda.

O porlo do llòdoidah lambem exporia gran-dc quantidade.

A localidade, quo maior quantidade o meIbor qualidade de café produz, é a tpie com-prehende as montanhas quo entornam a pe-quena cidade fiei-el-Fulih a duas léguas,mais ou menos, «io mar Vermelho o quo éhoje o centro commercial do café de todo o

Redacção e typ, r. da Palma 6

Interior de Yemen. São originários da Abys-slniá os eafiioirus quo bojo lauto abundam noYemen. Kstes arbustos, algum lanlo somo-Ibanlos à larangeira, crescem ordinariamentealô a altura de \. mi :; metros; alguns, po-rem. poslo quo muilo raras vozes, elevam sea iim,;il).

0. ramos são revestidos de folhas som-pre verdes, luslrosa... contrapostas, peciola-das, lisis i; um pouco sinuosas nas bordas.

As lluros, quo começam a dosabrochar nosmezes de março o abril, são brancas, quasidostitiiiil.is do podiinculús, dispostas cm gru-pos o reunidas om grande numero nas axil-Ias das folhas superiores.

A frueta é uma baga do còr o forma docoral, (ormida ÍIÒ unia polpj agro doce, con-lendo dous invólucros semelhantes ao purga-minlio na consistência o còr, cintos pololado interno, que ú plano, o cnnyoxos nolado externo,

Contem cada um destes invólucros umgrão do forma ídenlica, rijo o do consislon-ei i cornou, e cuja suporlioio plana o cortadalongiliidinnlinoulo por um sulco profundo.I-Me grão constituo o café propriamente di-lo. Desiguaes o de cin- panlacenla, estesgrãos distinguem su facilmente dos cafésCour.bon o Miirtinica, que são maiores o maisredondos.

As montanhas do Yemen contém ns ele-mentos necessários para a prosperidade docafooiro, isto ., terrenos frescos o abrigosnaltiraos formados pelas arvores, para o plan-lio do café em terrenos descobertos é no-cessaria plantar com antecedência do algunsannos, numerosa., arvores ou arbustos vigo-rosos a pequena distancia uns dos outros.para quo a espessura de sua ramagem dêsombra o abrigo ás plantas novas.

Muitas qualidades deterrouu., incluídos ospedregosos, podem prestar se á cullndo arcafooiro. com tanto que as chuvas os peno-tre com facilidade, o haja sulli. ionte inmiida-do. A composição cbimica da turra exlraliidaom Djeliol Melliha, a um dia do viagem defleil-el Faliih o onde existem grandes ca-mães, nada tem do anormal, como se veráda an.alyso desla terra, quo é forte, o de ua-lureza argilosilicosa,

A cultura do cafuoiro não podo prosperarem terras causadas, soltas areionlas-incon-sisteiilos o seccas, o nem em lodàçaes.

Ila dous modos de multiplicar-se esto ve-gelai: ou plantando so o grão apenas álnadit-reco. porque com facilidade perde a faculda-do germinàtiva, ou planlando-se mudas, pro-\ lamento amolecidas por immersao em água,durante dous qu tros dias. I5sta operaçãodevo ser feita em lins do janeiro.

I5ui ambos os casos será de grando vanfa-gem croar as mudas em viveiros abrigadosdo ardor do sol. No anno seguinte ellas terãoadquirido desenvolvimento siifficicnlo e bas-lauto robustez para serem transplantadas,operação esta quo deve sor feita do modoquo modoio um espaço do dous ou tres me-tros enlre cada planta, o sejam estas planta-das debaixo do arvores bastante altas pnrapresorval-as dos raios solares.

Nas montanhas do Yemen os cafoeiros co-moçam a produzir no lim do cinco annos, ocontinuam a fruclificar por mais 20.

Colhe-se o café om julho, quando estãocompletamente maduros os inícios, (pie eu-tão cabem o sòccam espontaneamente; bas-laudo por conseguinte balei os e jooiral-ospara obter-se o grão separado do seu invo-lucro.

Sendo assim completa a elaboração dosprincípios quo constituem o grão, esto ad-quire, quando torrado, um aroma suavíssimo,muito mais desenvolvido dó quo nos calesdos colônias da America, onde fazem-se ascolheitas antes da madurarão completa, son•do por isso necessário pisar-so os fruclos odepois inoll.al-os para amolucer a polpa, quosò pode sor removida por meio do fricção.

Se as colônias da America adoptassem omethodo de colheita seguido na Arábia, oh-teriam, com toda a probabilidade, melhoresproduetos, sendo certo quo a madnração in-completa dos fruclos e a sua maceracão não

. v... .,--.

DIÁRIO, DO MARANHÃO.contribuir para a inferia 'figurava coiím lim eloineiito provoftivo ooií-j

Ira ;i propagação da çiifijrinidade, que assim ide[iodem deixar derIdade dos productos; em conseqüência daalteração ou diminuição do principio aroma-tico quedesenvolvu-SH pala toírofaoçnp liraii-da e ciin.V.itue assim todo o sou valor commercial, que aliás é sempre ilelériiiinadnna razão da maior ou menor forço o stiavi-dade do aroma de cada uma variedade. Snria talvez de vantagem, no intuito du conseivar se Indo o aroma dos cáfò. do qualquerpriictídciiciii. transportarem-se intactos os fru-cios completnineiilo maduros para seremdespolpndos posteriormente nos lugares deconsumo.

O Brasil, que por sua extençiio immensa,possue magníficas situações sobre ns chapa-das o nas encoslas dos morros, conterá,por sem duvida, regiões onde as condiçõesdo clima « do solo tenhamcom ns qoo eneonlram so no Yèiricn

Mediante escolha racionaregiões, aü mudas dc café. procedente doVemen. que durante a sua demorn no Eg^ptoniiles do serem rometlidas para o Brasil, li-verem sido objccto da solicitude constante nesclarecida da parte do cônsul geral, prospo-rnrão com certeza, e servirão assim do nu-cleo. ou ponto tio partida do ricos cafeaesdestinados a fornecer productos oquiialóiiíesaos da Arábia.

A mudança tle certo determinará talvezalgumas modificações na constituição orgânicadeste vegetal; mas, demostrado, como seacha por numerosos exemplos do acclima-ção, tpie grande'numero de espécies vogo-taes conservam em um clima novo, os ca-rai.leres que lhes são irihéronlos, ou proprios, uma vez que so altonda ás exigências es-

guina analogia

de alguma destas

perdia o caracter epulomico. o dirigido oofnf)era elie parn arrancar ú uiorlo inuili-à vioti*mas e puni nobiiilnr pernule o osipngoiro anossa ailinijiisiraçno.

Dil.Slo vo/. dão SO Cilid'11 diS:v) (UUòixnÚ se(pie a moléstia lizessi] livromonto o seu cur*so.

li apezar de qií_ o hospital dn Juinjubapóde sor dontro oin 21 liui-ií*, prnitfyiiilicndopara receber eo n v õ n i ont eme n te os enfermosn.o {(Pis consta quo até esla hora se tenhaprovidenciado sobre isso.

Para os homens dn mar sobretudo essafalta o sonsivo!; porque ainda transportadosparn as enfermarias provisórios estabeleci-das em terra, não encontram elles cohdicõ,.*.que na Júriijubii Invorijueui o seu reslabòlü,-cimento!

Isto é tanto mais para lainenlar-s,i (pluiU)que, salvos casos .xcepcioniies. a mortalida-de por oiToitò da febre amarella só ó grandequando v não atléiidü prompíámeoto aosatacados.

A internação dos -migrantes parece nosigUiilmonie uma providimcia indispensável nInste responsabilidade ih-ssn cruel viclimnçãodos estrangeiros.

li como ó possivel desgraçadamente (pioa epidemia . ronrodu/.ii em outros annos,visto (pie rui nossa habitual incúria nada sa-liemos ii:-."vor nem prevenir, talvez fossemais aceri íp epoar o definitivo estabeleci-mento pain a recepção dos emigrantes emqualquer ponto da serra servido pela csirn-dn de ferro I). Pedro li.

O omjgrnnté deveria no chegar sor iinme-peciues da sua cultura, é licito esperar (pie, Jiliatauienle transportado pelaoslrada de feiromediante cuidados intc.lligenles tle que semi alim de preservar-se da moléstia o iu)> le

riamos assim mais uma garantia conlra ocontagio.

Du lodo o mulo, ouvido o parecer daspessoas competentes, pareco-n >s inilisponsa-vel (pio o governo dosealive a sua hlleriçnodus questões intestinas que o pre ocupam oem vez de trutur-se da jiiuiçno da sorte dnalguma ou algumas pastas Irnloiripsilo lixara sorte da snú le publica que não pó le liçara merrè da incúria ollicial.

NOTICIÁRIO. M

duvida será objecto. o cafeeiro d .Arábia,comoos quo os precederam, encontrará em certasregiões escolhidas do Biasil todas as condi-ções necessárias pata sua prospuriiliido.

Uma circumstancia muito feliz, qne nl.i-menta esta esperança, ó tpie ha 80 annos. aprovíncia do Bio de Janeiro não possuía umsó pé de café. o contém hoje vastas e numerosas plantações deste arbusto, cujos pro-duelos, por sem duvida muito estimados,constituem uma das principaes fontes da suariqueza;

O estado florescente dos bcllos enfenes dasprovíncias do S. Paulo e Minas-Geraes, demonsira-nos igualmente que o cafeeiro daArábia devo prosperar nestas regiões apruzi-veis do império, podendo talvez acontecer,repolimol-o. tpie sobrevouham algumas mo-dificaçõos na sua constilnição, masque mmca poderão ser senão simples, por isso quea espécie é immutavel, e não podo modili-car-se senão como variedade sob a iufluen-cia da constituição geológica do solo, clima eo do outros agentes exteriores, e da hybry-dação.

Vapor Augustine-Seguira hoje ás «horas da tarde para Livorpoql, com escala peloCeará, Pará c Lisboa, o vapor inglez Augusltiir.

Retira as malas do correio ás 2 horas In lar-ue.

Licções de geographia.— Pclds srs.Magalhães \ C, foi-nos nlíertado um exemplarilo compêndio, de que são edietoros,—• «Licçõesde geographia, espeeialniimte do itnfzil, rosúini-das e coordeiiiidus á fácil eoinprehensáo dos me-nino*, para uso das escolas primarias dá provin-vincin, por Autonio Augusto Rodrigues, profes-

Salubridade publica.(GLonò.)

E' incontestável que o governo não pódefazer tuio o nem delle tudo se devo exigir.Mas ainda quando a missão social tios gover-nos não fosse essa—de velar incessanlemeii-le pelo bem publico, amnnipolencia o a con-contração administrativa (pio são o caractç-rislico do nosso governo, impunham-lhe odever de ser previdente na adopçno das mo-didas indispensáveis para promunir a popu-lação conlra o flagello das epidemias mm li-feras.

Com desgosto observamos que, nem atempo foram essas medidas adaptados; nemainda bojo se vô que o governo tome ao so-rio a questão da salubridade publica.

E' certo quo em momentos ih crise mi-nislorial não ò a occasião n mais oppoitunapara solicitar-se attenção do governo paraesles assnmptos.

Mas. ainda quo não fosso senão por actodo penitencia purilieadoru, os membros dopoder executivo deviam empregara sua ul-tima hora em aclos que os recommenilassem;i gratidão do paiz.

Nos annos antorioros sempre que a febreamarella ameaçava invadir a população adop-luva se uma providencia quo produzia resul-lados favoráveis.

Era ella a de confirinnr-se no hospital daJüriijuba:jos primeiros atacados pela febreamarella, sendo que é ordinariamente no au-curudouro dos navios mercantes que ellacomeça por manifestar-se.

Essa providencia produzia o resultado deattender melhor aos enfermos, collocnndo-osem um sitio adequado e favorecido por to-das as condições loeaes; e de se circums-crever a área infeccionada, porque é sabidoquo cada enfermaria de doentes dessa mo-leslia ó um foco de irradiação para o mal.

Nessas condições o hospital da Jurujiiba

sor publico de instrucção primaria etc.»Não é esle o primeiro livro de inlrucção de

tpie é autor o sr. Rodrigues c á aceitação' destedeve ser igu.l a dos outros pois uno Ihtis é infe-rim- cm merecimento,

Agradecemos a .flerta.

Beri-beri.—Tem ultimamente appareeidomaior numero de casos de tão cruel enfermidade,e com o que está a população assustada.

—No vupor Espirito Souto, (pio hoje devevoltar do Pnrii, segue para Pernambuco, atacadad'aquella moleslin, n exm 4 esposa do nosso ami-go Dr, José Joaquim Tavares Belfort, n quemdesejamos prospera viagem e prompto restabele-cimento.

Pharolete de S. Antônio da Bar-ra. -A bem do serviço publico foi exonerado,sobre proposta do capilão do porto, João Capis-trono Gomes da Cruz du jogar de 3." pharoleirodeste pharolete.

Augustine —O vapor inglez Áugusilne en-Irou ante hontem á tardo litiidenndo nulos das Ohoras, pulo tpie foi visitado.

Não tivemos jornaes' tio Pará e tão somente dnEuropa mas (pie não adiantam ás noticias qíto ti-vemos por via de Pernambuco.

Informa o eomninndante do Aw/ustine que nodia 4 sa encontrara com o llevelius que conduziaS, M. o Imperador; qnn nas Sulinas tinha deixa-do os vasos de gtiei ra tpie esperavam o llevelius

--Quando o Augustine passava nas Salinas en-controu o Paraense que do Goarn se dirigia aoPará a tomar passageiros para a Europa.

Gamara Municipal.—Hoje deverão rcu-nir-so os senhores vereadores cm sessão.

Malas. —Hoje serão fechadas as seguintes ma-Ias na administração dns correios:

—Para Alcântara, Sanfllelena, Pericuman,S. Bento, Pinheiro, S. Vicente Perrer, Macapá,e Baeurituba, pelo vapor «0. Mendes» ás 2 lio-ras da tarde.

—Para o Porto, polo lugar «Cidral» ás 8 ho-ras da tarde;

—Para Lisboa, pelo patacho «Armando», Iam-bem ás !1 horas da tardo.

Testamento.—Lè-se no Jornal da NoiteYisbòa:

«Falleècu nn dia 10, na sua casa estabelecidann freguezia du (.oração de Jesus, desta cidadede Lisbòn, o sr. João Antônio Nogur-.irn de Sou-zi, com (i.J annos de idade.

Deixou o seguinte, lestíimenlo curioso:«.Nascera na freguezia da Pena em novembro

de I8IÍI; em 18157 parlio pura o Brasil, onde. vi-ven ua villa da liirra de S. João, da provinciado Rio de Janeiro, até 18(18, em (fui) vollnii nLisboa. Em solteiro. Distribuiu nmplaineiile tisseus áviiltadós haveres, como consln do testn-mento, cujos principaes disposições aqui registrn-mos.

'(São tcstanienlciros: em Porlugul, o sr. JoséTorqtinto Nogueira de Souza, o qual terá )l u|0dn testamentaria; e no llrnsil, pela ordem indica-da, os srs. Mmoel da Fonseca e Silvn, José An-tonio de Souza Barros e o vigário dn villa dnBurra de S. João lendo íi "l„ o (pie lizer n tesla-mcnlaria. Os seus legados em Portugal são:

Deixa n cada um dos M'j\^ luínulos, quo o ser-viram alé final, o dobro do ordenado que tive-,rem ganho durante lodo o tempo que serviram;como consta do seu diário; 10 libras a cada umdos f|lhos de Autonio Maurício da Cruz, escrivãodo deposito publico em Lisboa, D. .'elieiau.i Ma-riu Tavares, viuvn de um uiarilimo de Setúbal, eu cada um de seus filhos Joaquim e Isabel; e auma sua criada e de sims irmãs; oiitrn tpie foi deseus pais; ò.ii.trii que é de suas irmãs e n um ren-deiro dn quinta ipélliis nn Charneca, e nu simfalia ;i mulher, ou uo Miguel aleijado, tpie locallatitim; 12 libras para serem distribuídas entre issuas lil.vadeirasj que são ns irmãs Silverin e Ma-thilde; 1 libras ao agundeiro, e igual quantia aoutro que o servia; 200$ no preto Ulysses ipiefoi seu criado; 200$ para distribuir de esmolasde 2#2íil) com preferencia a enlrovndos o cegos,não esquecendo os que vendem Diários, ludolivre de direitos de Irasinissáo. Os legados emiisufructo n seus irmãos serão divididos em par-les iguaes, cniisiderniido-se propriednde da ir-mandado do Santíssimo Coração de Jesus, c daassociação de. caridade de S.José, náo ns podei1-do alienar, mas so despender os juros em bene-licio dos pobres das duas freguezias, e duas iu-sçripçõeS com o mesmo usofrueto; tpie ficarãopertencendo ii snntn cazii du misericórdia. A umprimo 800$ em dinheiro; n sele pessoas; a cadauniu, 100&000, e mais 2I)II_ n cada nina dns se-guiiiles instituições: sociedade brasileira de he-noíicencia ile Lisboa, irmandade do SantíssimoCoração tle Jesus, associação do caridiido de S.José parn o seu cofre dos pobres, hospital de Al-cacer do Sal parn roupas e camas; asylos do Lu-miar, I). Pedro V no Campo Grande; S. João,Santa Catharina em Lisboa e I). Luiz em Mar-villa; |00$000 a cada um, convento de SantaMarina, Santa Anna o Desagravo; recolhimentosdo Bego, da run dn Rosa, rua Formosa e Passa-diço; iisylo de Mari Pia; mendicidude, alberguedos inválidos banda dos cegos, escola dos surdos-mudos cm Guimarães. E o remanescentjs de suafortuna em Portugal será dividido em quatro par-les iguaes sendo uma ao hospital de S. José, outraii misericórdia, outra á Gaza pia e outra a soei-cdade dos asylos da infância.

((Rcconinieiidu tpie o seu funeral seja simplessem totpio tle sinos, nem convites; deseja ser se-pulludo com os seus trajes iisunes e om sepulturarasa, e pede ás pessoas contempladas os seussujTragios.

No Brasil calcula a sua fortuna em 00 contos,dos (pines dispõe deste modo: ÍIOO^OOO de esmo-Ias entre 10$000 e Sl0$000 a pessons pobres dnvilla da Barra; 10:000 a cada uni tios h pretos (pielibertou, e n 7 que vendeu; .l:000$000 (pio se-rão repartidos igualmente pela familia de um In-zendniro Fcliciiiiio Barbosa de Souza; 8.00^000.1cada uma duas afilhadas; íidll-VIOO ao pharma-ecutico do dito lugar; 1:000^000 0 capello dasenhora dn Conceição do Rio dns Ostras, igualquantia á cnpclln de S. João llaplista; 200^000para melhorar a fonte publica próxima ao rio.tudo no dilo lugar. O usofrueto do dez apólicesde 1:0()0$0()0 ii casa de caridade nn cidade tioCabo-Frio, pura os pobres, sem que as possa ali-emir; 20 apólices de 1:000#0()0 á nnmicipalida-de dn villa de Burra, a qual empregará aiinüal-mente 100^000 em prêmios ás crianças dos doussexos <pic mais aproveita rum uns escolas do ditomuuicipio, dará mensalmente 20-SOOO n dous fi-lhos de dous escravos que elie libertou e 10^000n outra; o o saldo do juro dus 20 íipoliccs e asquotas dos três pensionistas, quiindò fnllecercniserão dados de esmolas de 20£()00 até 30*3000a pessoas de famílias pobres como acima. Sehouver saldo dos 90 contos tpie destina ao Brasil,será repartido em quatro partes iguaes, á sócio-dnde portugueza dc heneliceiicia; á caixa de soe-coitos de d. Pedro V, ambas do Bio de Janeiro;outra ao município da villa dn Barra; o a quartaá casa do caridade de Cabo Frio. Agradeço aosseus amigos hospitaleiros do Brasil a'boa amisa-de que alli lhe dispensaram.

Manumissão.—Lè-se na Nação:«A Sra. D. Maria Alves de Paiva, de üba-

tuba, senhora já octogenária concedeu liher*dade aos escravos que possuía, em numerode áO, com a única condição de a serviremem quanto viver.»

Reunião dos Expositores.-Do mes-mo jornal:

, «Esta útil o benemérita associação quecom seus louváveis esforços tanto concorreupara o brilhantismo da ultima exposição na*cionnl deliberou instituir nesta cidade umaexposição permanente o para levar a effeito

essa idèa. cojos resultados são do simplesintuição, nomeou uma commissão á qual en*carregou de levantai! por meio de emissãode acçõos o capital preciso para a construo-ção ou aoqtiisiçiio do edificio apropriado aáquelle fim. O capital orçado ode 200:000$dividido'em 1.000 acções de 150$ cada uma,em três prcsluçõos. ao jiico proporcional ocalculado .'iló(')."|,i çóiii amorlisações por se-mestres e servindo de garantia o mesirio pre-din e seus accossorios. ... A ¦

A idéia tle uma exposição permanenteapresenta tão grandes vantagens ;i lavoura oindustria do paiz. esses dous poderosos rna-iinnciiies dn riqueza publica, que não pododeixar do sor areeitn pelo publico com omaior interesse o entliusiasmo.

A commissão especial compõe sô dos Srs.Francisco Cândido da Cosia, residente á tra-vossa dn Sinta Bita, n. i, C l\ Calhiard, árua da Quitanda n. 0 o Luiz Venancio daRòclia Vinun.i.-ii rua do Ouvidor n. 20, so-brado.»

Aquarium— «Foi aberto em Londres, nodii 21 do janeiro, polo duque de Ivlimbiir-go, o adqoáruim real e jardim de inverno deWestminsler. Assistiu um grande numero dosonbprns e dn membros tia sociedade sob osiiiispiiíiosda tpial óestabelecida aquella gran-ilo empreza.

O director geral do aquarium promotte nopublico a reunião de todos os uspeclaculos edivertimenios até aqui dispersos nos paláciosde Sydènharn o do Alexandra, aquarium deBrigton e clubs tle palinhadores.

A largura da principal nave dn edificioexcede em oito pós a do palácio de crystal.Os reservatórios não contêm menos tle2..00.000 litros de agua do mir. e do800Í0Í10 litros drj agua doca. Estes :t.20(),litros de agua são conservados em constantecirculação por meio de um michinisiiio dninvenção do naturalista do' aquarium Mr.Lloyd.

Em Londres estos gigantescos emprehen-diiuonlos para divertir o publico, bem comosimples recreios têm elementos de vida.»

A opera em Londres.—«Eis algumasnoticias do grande thealro chamado da ope-ra nacional que so está construído eln Lon-dres.

Ila poucas semanis que o.duqtio do Edim*burgo collocou a primeira pedra deste edi-licio, qoe brevo se erguerá perto de Wes*tminstor briilge; na margem do Tâmisa. Estogrande llieatro. ileslmado, corno o sen titti*Io imlica â opera italiana, foi projectado porMr. Mapleson, e as obras fazem-se sob a suadirecção. e não sob a do architecto Mr, FÒw-ler, como se havia dito

As obras preparatórias da oxeavação, ali-cerces o seus annexos custaram 40 mil li*Oras. Uiz-so tpie poderá ser aberto ao pu*blico para a temporada lheatral deste mes-mo anno. isto é. para fins de setembro ouprincípios de outubro.

Além do duque de Edimbnrgo assistiramá coiomonia inaugural das obras o lonl maiordo Londres com o corpo municipal e outraspessoas importantes.

A musica du guarda real abrilhantava afesta o o duque pronunciou um discurso, ap*plaudido por Io mil espectadores.»

Congresso periódico internacionaldas sciencias médicas.—«A 8.' sessãodo congresso assim denominado reunir-se-baesto anno om Genebra (Suissa). conformefoi decidido em Bruxellas na ultima sessão,e segundo a decisão dos médicos suissosreunidos em Olten.

Foi nomeada pela sociedade medica doeanião de Genebra, uma commissão organi*siülora íCacem-do u'esle ponto com a secçãoseietililicu do instituto nacional daquelle can-tão.

A referida commissão compõe-se do pre-sidenle o dr. Vogt. Vice-presidenle o dr, Cl.Lornbaril. Secretario qeral o dr. Prevost.Secretários adjuntos D'EspÍnó e Reverdini.Membros o professor Mavor, Dutiaut. Fi*guiero, Julliard (lilho) o RÔvillod.

O congresso, exclusivamente scientifico hado durar uma semana, e abre-se no domin*go 7 tle setembro de 1877.

A lingua ollicial será a franceza.Serão ahi bem recebidas todas as coinmu*

nicações relativas tanto ao. congresso, .comoaos assumptos que ahi podem ser submettidos á deliberação.

Estas eoinmunicações devem ser-lhe en-vindas alé o I." de junho de 1870;pois qnen'esla época a commissão fixará definitiva*mente os eslalntos, o programma, e nomeará'os seus relatores.

O congresso abrir-so-ha sob a protecçSodo conselho federal suis.o e das autoridadesda cidade dc Genebra.»

¦-. -"¦ . . fí:.

.

DIÁRIO DO MARANHÃO.

EDITAES.Saiid© do porto

De ordem do illm. sr. dr, inspector i\.\saudodo porto, faço publico em observancia aos artigos ns. 21. 22 o 2!{, o conformoas hypothesHs lembradas nos §§ l."*c2. e0.° do artigo 21 do Ungulamenlo porque serege esta repartição, que os vapores dacompanhia brasileira, que chegarem doHio de Janeiro, onde actualmeute reina afebre amarella, com grande intensidade,ficarão sugeilos a ílesi ti facção, assim comoas cartas, jornaes e mais papuis; uelles exis-tentos.

Outro sim, que os navios do vella ou va*pores, que vicroin direelamente do mesmoporto, ficarão em observação, por 3 dias,findos os quaes serão poslos cm livre pra-lica, quando se não tenha dado caso algumda moléstia.

Secretaria da Saúde do Porto do Mara*nhão 0 de Abril de I87IV.

O secretario.Vicente Antônio de Miranda.

A Maia Sobrinho c C, 10 fardos o 8 caixascom fazendas.

Itodrigues dè Moura o C, | djth e N fardoscom dila.

A João Pedro Itibciro e C, 4 fardos com ditas.A José ,1. Lopes da Silva e C, li ditas o 7 cai-

xas eom ditas.A Antônio José Corrêa Marques, lí ditas com

folhas dc llandros.

Antônio Marcellino Nunes Gonçalves, seila-dor do império, commenda-tor tias ordenstle Christo e da fíoza, juiz de direilode orphàos e auzentes do termo da capital de Sam Luiz do Maranhão ele.Fço saber aos quo o presente edital virem

quo a requerimento do curador geral das he-ranças jacenles, se ha de arrematar no dia.0 do corrente, no leilão do agente Costallaslo, o com assistência deste juizo do or-phãos, o seguinte: 3 bnnqiiiiihas de cedropara sala, 4 cadeiras de palhinha, 2 jarrosdourados para sala. I espelho do pé parabanca, 3 bahús cobertos de couro. I caixapollida para roupa, I coque, I chapéo para.senhora, I pacará com umas alnjpfadas, Icandieiro do kerosune quebrado, I latinhacom objectos de uso, I latinha, I sinto. 0 fa-cas o garfos, 0 colheres de sopa. de metal,2 potes. I íogareiro, 3 calderões, I choco-lateira. I esteira. I lata de folha, 2 quarti-nhas, I copo, I caixa de negra, com roupade uso, I chapéo dfí sol, o I leque, porlen-cente a d. Ri tia da Silva Santos Sudré. Epara que chegue ao conhecimento de todosmandei passar o presente que será aflixadono lugar do costume e publicado pelos jor-naes d'esla capital. Estava uma estampilhade duzentos reis, devidamente intitilisada.Maranhão 3 de abril de I87G. Eu JoaquimTiberio da Rocha Pereira, escrivão interinoque subscrevi.—Antônio Marcellino NunesGonçalves, l.stá conforme.

O escrivão interino,Joaquim /'. da Rocha Pereira.

:i—2

De ordem do juiz .coiimicreinl, faço publicoque por impedimento do juizo deixou de ter lo-gtir no dia trinta e um, do mez p. p., como esta-va annunciada a venda das casas pertencentes àmassa fallida de José Francisco Uma, a qual te-rá lugar no dia 11 do corrente ás II horas, noleilão do agente Joaquim Thomaz da Cosia lias-tos, com cxccpçào da da rua Formosa por seachar embaraçada em juizo.

Maranhão 7 de abril de 18715.O escrivão do coiiimercio,

João Capistrano de Aguiar Monlarroijos."SECÇÃO COMMERCIAT..

MARANHÃO 8 DK AlIllIL DE I87().

Alfândega.Rendimento de 1 a G de abril.... 20:917^653

Thesouro provincial.Rendimento de 1 a ü de abril... 7:105-3252

i n_caa*».|

Importação.Manifesto do vapor Augustine, vindo de Liver-

pool e escala com 2 dias do ullimo porto en-Irado em C consignado a Oliveira M/lie e C.Liverpool.—A ordem, 2ii burricas comja-

linha de trigo.A Eduardo da S. Santos c C, I caixa com cal-

Havre.-A José F. da Silva Junior o C, Idi|:i com perfumaria o I dita com livros.A Carvalho Salles e C, I dite com ditas.A Ramos e Primo, lü ditas com manteiga, 1

dita com papel, 1 dila com espoletas.A Souza e Lopes, I dita com chapeos.A José Moreira da Silva, S volumes com al-

vaiado, I caixa com louça, 2 dilas com vidros, 2barris com terebciitina.'

A Cândido C. da Silva lloza, 1 caixa com con*ros,«

A ordem, I dila com um piano nrmonico, 2ditas com perfumadas, I dita com fazendas, Idita com enfeitos, 20 ditas com vellas. 2 ditacom vidros.A Ribeiro Silva e C, 2 ditas com perfumarias,I dita com chapeos e calçados.A Theodoro José de Abreu Sobrinho, I dita

com eaniiza. e papel.A Pedro Antônio Carneiro Junqueira, 2 caixas

com fazendas.A Fragoso e C, | dita com livros.A Antônio Gonçalves Fontes, I dita com cal-

çados e camisas.A João Pedro Ribeiro eC.,1 dila com brio-

quedos, 2 ditas com chapeos, :i ditas com chris-lacs.

A Magalhães eC, I dila com livros, I dilacom papel.

A Antônio Marcolino de Campos Cosia, 2 dilascom porcellana.

A Graça e Carvalho, h dilas com ipiinquillia-rins.

A Tito Li viu lleuriques, II ditas com mercado-rias diversas.

A Agostinho José R. Valle, I barrica com por-celaiia, 2 caixas com fazendas, 2 ditas com dro-gas, I dila com chapeos.

A Antônio José Soares, I dita com mercado-rias diversas.

A Antônio Alberto da Silva e C, I dita comjóias falsas.

A João Rento de Rarros e C, I dita com pa-pel, I dita com roupa.

A Alexandre Villas Roas e C, I dila com cha-peos.

A Maia, Sobrinho cC, I dila com perfuma-rias, I dita com fazendas.A Antônio Monteiro da Silva, íi dilas com fru-

cias seccás.A José Luiz Ferreira Sobrinho, l dita com

chapeos.A ordem, \\ caixas com fazendas.A Leon Thouvere, I dita com prata e ouro,A NaelTo C. I barrica com porcellana, 10

volumes com diversas mercadorias.DeLisboa-A José Ferreira da Silva Ju-

nior e C, ii pipas e 2<S barris com vinho.A Dellini, Guimarães e C, II caixotes com po-liaine.A Martins, Irmão e C, :i caixas com massa

de tomates.A Antônio Jesé Soares, I dila com sapatos.A Manoel Lopes de Castro, Irmão e C, 40

dilas com conservas.

Vapores á sahir.Para Alcântara e S. Ileuto-o vapor O. Mendes—

no dia 8, ás -i horas da tarde.Para o Meariin-o vapor Dias Vieira—no dia 13,

ás 11 horas da noite.Parao Itapecuríi—o vapor Guaxenduba—no dia

15, a meia noite.Vapores esperados.

De Lisboa-Julio Diniz—24 a 2G de abril.Do Pará—lispirito Sanlo, em 9.Do Itio e escala—Pernambuco, em 14.De Liverpool e Lisboa—Brunswick—de 13 a 14.

Navios esperados.De New-York—Flora l.oiulon-á lloyer . RibeiroDo Rio de Janeiro—Galera Camões.Do Porto—Maria Glaüdinn.De Cardill:-Graçe—a José M. da Silva.

« " — Irenc—idem.

*•••.>.->--V.'.;..-**. :*j_..:X-,

,_Kllj...."-'!_i^ü-4,-A-»Sjajl!|. ,i uma ii.-..¦.

COMPANHIA FER.O-_ARRISS.IO LUIZ 1)0 M!{;tt'!ÜO,

Domingo 9 de Abril de 1|7'6.IPussoio canipüstro

Ao

GUTIMiSDBlBVIAGENS:

IDAS.3 carros ás (í da iininliã.2 ditos ás II ||2 da manhã.

ditos ás 5 da tardo.VOLTAS.

carros ás 8 o. 50 minutos da manhã.ditos á I c 50 minutos da tardeditos ás (ie 50 minutos da rfòulc

Trabalharão carros extraordinários de 2 em 2horas das (i |j2 da inanliã ás 8 l|2 da noite.volta às !) 1(2) para

0'OÃO r5..A.CJLO;""'''• WVI.S.O:

Quinta feira 13 Sexta-feira, lí do correntemez trabalharão carros para João Paulo, ficandodurante vsses dias siipprimidii a linha do carrosde 2." classe para o Cutim.

.Maranhão 7 de Abril de 1870.It. C. Monturo.

Soda íirliKcial.Vende-se mais barato dn quo om outra qual-quor |iarle no armazém dc

GriiQii iV Carvalho.3-1

Meias o enfeites pára vestidos.Paru o armazém do Gragii & Carvalho á ruada Csirelh, ilespachariim-st! uilimiiíiuiijto Imniios

enloiles.jiarii vestidos, e mu coi.ipli.tb sortiniun-to de meias para hoinein e senhora cjüü tudo ven-dem á vontnde do freguez.

Licor cie Banana;Esjo licor-.temo sabor e o delicado aroma

da banana, li' um bem- higiênico, e um c.xcel-leu excitante, difusivo. Devo ser usado pelas pes-soas débeis convalescemos o de temperamento nor-vozo. Para ás pososas de conslrucçíio robusta, éuni bom ajudante de todas as fu liei-nos; facilitae roguliirisii a digestão,

Acha-se á vendi) no deposito íi rim da l.sln-llaem casa de tirara & Carvalho.

Riscado Zèplíiro.I.nontilra-se á rua grando n." 20 um complelo

sorliinonlo desta fazenda, própria pura vestidos(Io Snra. os go.los o. a hoa qualidade convida.Sn so encontrará desta tão boa fazenda que muiloso presta para os vestidos do duas coros, á ruatirando ahi lambem será encontrado o liaima queestá aulhoi-isado a vender muilo barato a dinhoiro.

José Antônio Pires, d. Maria Joaquim, de Cas-tro Queiroz, Alfredo Cândido do Castro Queiroz oseus irmãos ausentes agradecem ás pessoas queno dia í do corrente se dignaram acompanharaté o cemitério o cadáver de sua esposa, lilha oirmã d. Hainiuinla de Castro Queiroz Pires; o, ascòiiyirliiin para assistirem á missa quo mandamrosar ás li horas da manhã de segunda-feira, 10,na egreja de Santo Autonio. Maranhão, G deabril de 1870.mssgmmmsmmLwmBwmmgimBfàBsm^

ATTENÇÃOGRANDE LOTERIA DA

«AZ5 vGtA»4Aj «A*tA_t/bdt»

100:000:000A. comírüssãd encarregada das

cinco loterias concedidas poi'Lei Provincial dc n. 1568 do 28do junho do IS?;.. parteipa quea oxtraccfio da.primeira d'eííasterá logar

IMPRETERfVELIENTENo dia 20 de Abril próximo vin-douro.

Ao meio dia em ponto no sa-líio.da Associarão Gommercial.

Bahia, 22 de Março de 1870.O Sec.rcilarioE. Marinho.

Cosinlièira.Preciza-se do uma oosinhoira, ;i praia do San-

lo Antônio 25 quitanda.2-1

Popèlihas.Acabão de se despachar ricas popolinas brancas

e do coros, o melhor (pie podo haver, nosle gene-ro, o vendo-se om conta ua loja do FonsecaIlua do Sol o." 17 defronto do Tliaalro.

3-1

A 1S800.Farinha da ilha om paneiros á 1:800, vomlo-

se no ostabolocimeiilo de José Ferreira tia Cu-nha, a rua da Saveclra, ti — -

Farinha mimosa,Ainda roslâo algumas latas do lpí ode l|2

alqueire da excellente farinha mimciza, já bomconhecida não só em qualidade como om preço,

Avisa mais aos seus numerosos frcguczes,;qiieacha-so suprido do bom apurado azoilo, de cocoindispensável para lamparinas garrafa a 481). Voii-ile-so no cstaliolocimeiilo do José Ferreira da Cu-nha, à rua da ,S'avodra. G*—I

A Manoel de M. Lima c Irmão, ii ditas comferragens.

A Costa e Ferreira, S ditas com diversas mer-cador ias.

A Carvalho Salles c C, 2 ditas com dita.A Nacff e C, I dita com camizas, 11 ditas com

ferragem, 1 dita com mercadorias.A Belchior Irmão c C, 6 ditas com ferragem,

lü ditas com manteiga., A João Bento de Barros cC, ',) ditas com fa-

zendiis, 1 dita com ferragem.A Scipiào M. Ferreira, (! ditas com chá, 1 dita

com linha.A Antônio Gr, Fontes, íi fardos e 2 caixa com

fazendas, 10 ditas com cognau, 15 ditas com vi-nho. '

Navios á carga.Para o Porto—Lugro portuguez—Cidral.Para Lisboa—patacho porluguez—Armando.

Navios surtos uo porto.Vapor brazileiro Maranhão.

11 Dias Vieira.0. Mendes.

11 ingiez Augustine.Barca noruegense AgurBrigue porluguez Águia.

« •.;. Angélica.Lugre porluguez Cidral.Paládio porluguez Armando.

« brasileiro Do I fim.Brigue Dinamarquez Carl.

SECÇÃO DE AfflüNÒIOS,Secretaria.

Vende-se uma do cedro polido, nova comfechaduras de metal finíssimas, ;í tractarcom Joaquim Ferreira Barbosa rua da Pai-ma. 3-1

Os bilhetes desta loteria a-cham-so á. venda em casa do Rai-inundo J. Pereira do Gastro.

m\Crraiidereducçan de preço,

á 3.5000Cada machina do cortar fumo; está aulhorisado

a vender com esto grando abatimento o liaima àrua grande n. 20 só a dinheiròji. vista. it—1

20 IluaTírãudê~2ÕLuvas do pellica de cures par 7:000 rs.Cortes de cambraiade cores um 2:500 rs.Metim de cores O.liS ceril 240 rs.Chitas largas finasO.OScent. 220á 280 rs.Bolsas para viagem uma 2:500 rs.Chapeos de baeta um 1:000 rs.Cadaço froxo d'algodão peça 200 rs.Cadaço de linho peça 200 á 240 rs.Louzinhas para notas uma 800 rs.Toalhas felpudas. nma 700 rs,fi muitas miudezas quo tudo está autlio-

rizailo o Baima a vendel-as sem reserva depreço—a dinheiro à vista—

Ghapeospára senhoras.Ilicos chapeos de l|*2 caliGça lindas cores.Ditos ditos dccscomilhii prelo.Ditos ditos para meninos.

Para liomons.Ainda reslão alguns chapeos de pollo das acre-

ditadas fabricas de Maia o Silva.Ditos de feltro da mesma fabrica o outros-Ditos de oleado para meninos e meninas,líouets de junino paro meninosChapeos do palha d'llalia.Vondo-su limito om conta na loja do Fonseca

Ilua do Sol n." 17 defronto do Theatro.:i*l

A' loja do FonsecaPara esto estabelecimento acaba do. se despii-

char o seguinte;Ilicos leques dc madreporola, osso, madeiras

a fantasia.Lindos coques de cahnllo,Ditos » i pita liso. .! enfeitados,Iticas boleas pretas o do cores pára .Senhoras

(fantasia)(iravatas do soda para senhora lindos gostos, o

outros artigos nir-Js que tudo se vendo om contana loja do Fonseca.

Hua do Sol defronte do Theatro. li-l

Companhia Brasileira deNavegação á vapor.

Para o Pará.tJ6 •_>¦ iví<i, >>¦ SaESBP1^

t vapor Pernaiiiliuco commandante Pedro llipolitoDuarte deverá chegar dos portos do Sul 13 14do corrente e depois da demora do costume so-guirá para o Pará.

Para cargas, oiicomiueiidas, passagens o valo.ros trata-se na agencia.10 Largo do Palácio 10.

José Moreira da Silva,agonio.

i í. -i\ Noitern Brazil Mail Stcaniers'fwfe^li- Vnpor—AUGUSTINE—

= ..v-.„.y^.-..__aSíSl>sl** vapor segue viagem paraliverpool com escala pelo Coará, Pará o Lisboaamanhã, sabbr.do, lis quatro horas da tarde. Ro-tira as malas do correio duas horas antesMaranhão, 7 de abril do 1876.

Oliveira. Airlie e í7.,--agenlos.

«<^.»j«..-*™..^Vítt(íi,íJH3HBTEKS:

DIÁRIO DO MARANHÃO.

Í-^.APara Alcântara e S.

Bento.

Seguirá no alia 8 do corrento as \da tarde o vapor 0, Mendes.

Maranhão fi de Abril de 1870;

horas

Para o Porto.

gjjpiipipgg Ü lugar porluguez «Cidral» sa-liira para õ Porlo no dia 0 do correule mez.

Quem liver coutas com o mesmo navio deveráapresental-as aos consignaiarios Caslro Souza 0Ü.« até o dia 8, ás 4 horas da larde, depois nãoserão atlendidos.

Maranhão, li de abril de 1870.

regas

Para Lisboa.

.JtÊsÊSM^ Q patacho porluguez «Armaii-do» subirá para Lisboa uo dia !) do corrente natnz.

IJueui liver contas com o mesmo navio deveráiipresenlal-as aos consignaiarios Caslro, Souza oC.\ alé ás 4 horas da larde do dia 8, depois nãoserão atlendidos.

Maranhão 0 de abril dc 1870.

Fraternidade Maranhense.Sabbado, 8 do correule, ha sessão econômica

nesta sociedade.Maranhão, 4 de Abril de 1870.

A.', d'.'.—secretario.

PÂO DE MILHOFARINHA ESPECIAL

Quinta feira (i. e Domingo 0, (festa semana.PREÇO SQ reis.

RuadaSavc(lran."18.

Queijos flamengos a 2:C>00 reiscada um.

Vendem fragoso & C, cm seu armazém.. 3-1

SiiKjer Machine.Rs. 5:000 Rs.

LANÇADEIRAS.Ainda resíãó algumas em casa de

Ramos A- Primo.A Praia Grande.

Aparelhos de porcellanapara chá.

Vendem-se no armazena defronto do Baiico doMaranhão apparelhòs para chá, de porcellaiui,branco « com friso de cor, contendo o seguinte:2 bules, I assiicareiro, I maiitoguoira. leiteira,tiflélla. 2 pratos o 24 casaes de chicaras 8—1

m mmyl¦i^jt^)mf9*-mãt,

'¦'¦ ¦ '¦" ' S^^^SfiãÈ^S^Í

ir i ¦ bMJI.1JA j|BRÜBEBA L1QImm̂9 1 li B éà m

plíarraaceatico pela Escola de Parizpremiado nas imposições de Pernambuco, Rio

cie Janeiro e Vienna.

A JURUBEBA LIQUIDA (oaí sumino do Juruboba) è um medica-10 mento boje reconhecido pelos módicos os mais distinclos, como um to-IG« •' 'R» nino poderoso e una excellente ilesobslrueiile, e como ial ãpplicado coan

ML as maiores vantagens na cura das Inflamações on Obstrucções do figa-

(I da e do baço, nas Inflamações subsequentes ás febres intermittentes,fk nas Hydropesias, nos Catarrhos da bexiga etc.fgpí. A JURUBEBA LIQUIDA associada, ás preparações forruginosas,

torna-se um preparado dos mais proveitosos para combater as Anemias,(j| chloroses, falta de menstruação, leuchorreas, debilidades orgânicas er^. pobreza de sangue.

deposito geral:Botica iranceza—A.. C-A-OiEòS

22 Rua da Cruz-Pernambuco.

Maranlião==Deposito Ferreira cd* ü.

VIflM(I

i

MiÈ

¦ A' João Ribeiro de Moura, fu-gin uo Itiipoeuríi-iiiirim, em 24 do cadente, d seuescravo Jorge, crcòulo, prelo, barbado, de 40annos, falia pausada e um pouco fauhosa, andarvagaroso e ihiiiiquéjtinte por causa de cravo3 oudor liieunaatica ifum pé Quem o capturar e cn-(regar no ilapecurú-miriill ao sr. capitão Boaven-lurá Calão Bandeira de Mello, ou nesta capital aoaniiiinciauie será convenientemente gratificado.

Maranhão, 30 de março de 1876.3—1) João Ribeiro de Moura, \

Gasparinho â C., vendem rioJardim das Maranhenses, alem- ifoutroâ muitosartigos, o seguinte ultimamente chegado.

Bicos chalés de meiitaó preto bordados a sedae guarnecidos com vidrilhos pretos e cotjuos dòullimo goslo=.V rua do Sol u. 4— 3—2

Casa á venda.Vende-se deflnitivamenln por pouco dinheiro

a meia morada dc casa térrea na rua de S. Pan-taleão ii. 110 por ter o dono de retirar-se. Podetratár-se do ajuste na rua das Violas n.'14.

3-2

Attenção.

CHEVANCEÚNICO DEPOSITO DAS AFAMADAS

y]Tj'vmmm tSmnu

OOSTUBAle Wilson Lockman & G.

0 décimo de bilhete sol) n.1.713 da l.a loteria da Bahia pertence aos srs.lleujainin de Carvalho Abreu e Manoel José for-reira da Silva, de Vianna.

Casa á venda.Vende-se uma morada de casa muilo em

conta, tia rua de S. Antônio n.° 8 desla ri-dado. Construída de pedra e cal, assoalha-da, cinalisada a gaz, pintada e forrada apapei recentemente, Com grande quintalcontendo plantações do flores o arvores fruc-liferas, Ioda murada de pedra e cal etc. etc.

Pode ser visla a qualquer hora do dia. oa Iniciar na mesma casa com Alberto For-reira da Silva Santos.

Padaria.ESTRELLA DE ESPERANÇA/

Rua de S. Pantaleão n,° 42.Neste estabelecimento precisa-sode moços

aptos para venderem pão o que tenham habli-tações para o trabalho; tamiiemaceila-soparavenderem pagos por porcentagem. Os queestiverem nestas condições e quizerem di-rijam se ao mesmo estabelecimento para trac-tar.

Novidade.Junqueira &' Travassos no seu armazém n.

,'i da lua da Estrella tem:Cigarros de fumos escolhidos da «Fabrica

Apollo» de A. P. .da Cunha de Pernambucosendo:Orhomanos milbeiro l.i#, um masso 400rs.Primaveras' « 12$, « « 300«Populares « 12$, « «• 300 «Fragancia «• 12$, « « 300 «

Estes cigarros rocommendão-se não só pe-Ia escolha do fumo, como lambem pelo la-manho, a ponto de satisfazer ao maior exi-gente dos fumantes. 3—3

3?or 50,5000 reis.Po.lena-se procurar, estas machinas muilo sim-

pies, e que teem a vanlagem do ÇOScr toda e qual-(píer fazenda, e de fazerem òs pontos como sr-jào:franzir, bordar, marcar e ctuhainlinr grandes epequenos.

listas maquinas sáo as mais modernas o apor-feiçoadas até hoje conhecidas e que reuneiu todasas vantagens, pela simplicidade do niachinisiiio erapidez de rotação e força, e por esla razão sãoas únicas que se podem tiliaiiijai'. Acotupanháoessas machinas os accessorios seguintes":

I embainliador estreito:3 dilo de graduação.

1 colchoador.I marcador. .

franzidor.I chave de parafuzo.I azeitador.

canelhas.12 agulhas sorlidas.

I carrinho de linho.1 folheio de direcção.

Machinas de pé por 70?3000 reis, com os mes-mos accessorios e vantagens,

listas niiichiuas são afiançadas e do lançadoira,Dão-se as explicações e lições gratuitas, assim

como sendo para fora se accondicionáo gratuita-mente.

Todas são de lançadoira.43 Rua de iNascarotlx 43.

LEON THOUVEREZ.LAIKiO DU CARMO N. 14

liecebeu novamenlu uma honila remessa dejóias; como: adereços, brincos, medalhas, etc.que aliança vender por preços muito diminutos.

6—5

Papel (mais) para cigarros-Vendem-se caixas com 10:000 folhas pela

quantia de 3#50ü reis no estabelecimento deALEXANDRE RAI0L & Gi'

N. 9 Ilua do Sol N.O. 0-4

UNIGO DEPOSITO,i-3

Óculo perdido.Sexta-feira á noilo, na igreja do N. S. das

Mercez, por occasião da entrada da procissão,perdeu-se um óculo—aro tle ouro. Quem o liver achado e entregar na casa n. 2 do largo doCarmo, ou ao abaixo assignado no armazém dossrs. Luiz Manoel Permitidos & Irmãos, será graOficiado.

Gentil Homem de Oliveira.

aiMFm àlülalOTlkTI

Ama de leite sem cria.Na rua da Saavedra n. 37 tem uma para alu-

gar-se. 3—2

Oachorrinho lelpudo,Gratifica-se ajqiiem der nolicia d'um todo

branco com as orelhas pardas que na tardede 24 do correule fugio da. casa n. 24 a ruada Saúde. 2—2

Balanças Horizonlaes para 1;> kilos.Elástico para. botinas.Cadarço frouxo.Despacharão.-Ramos e Primo.— 3—3

iumv aiu 11 ii? i imIlarrisson Alexander avisa a

quem precisar de seus serviços,que retira-se positivamente novapor inglez Brunswick, pode serprocurado ainda por alguns diasdas 0 ás 10 horas da manhã edo meio dia ás 6 horas da tarde.Rua Grande canto da de S. João.

Direciona da Sociedade Bciielicciilc (iasTrês Pessoas da S.S. Trindade.

Levo ao conhecimento dos srs. sócios,quo em sessão de 21 do corrente, resolveuesla directoria marcar o prazo de sessentadias, para que dentro delle satisfação as suasmensalidades, em atrazo, sob pena de. findoo mesmo prazo, e não terem cumprido como seu dever, lhes serem applicadas as dispo-sições do art'. 43 dos estatutos, de confor-midade com o que foi deliberado, pela assomblea geral, em sua ultima reunião, e, queas eleições estão próximas, como trata o art.33 dos estatutos.

Foram admillidos para osla sociedade:sócio effeetivo bemfuitor o sr. Domingos JoséFrancisco Jorge. Sócios Cffeçlivús: FirmoAntônio da Silva Ferreira. Pedro Celestinodo Rosário. Francisco José Martins, CândidoFrancisco do Assis Tavares, Elisia Franciscado Saltos, Rosa Joaquina Maria da Conceição.Beriédjeta Maria da Conceição, Francisca Ro-mana Ribeiro, Gerlrudes Maria Izabel, Mar-parida de Jesus Fernandes, Henriqueta RosaFerreira, Domingos Tertuliano Moreira, JoãoFrancisco Vieira da Silva.

Maranhão 20 de março de 1876.O 1.° secretario,

• Severo d'Oliveira Serra Martins.3-3

Vende-se o excellente prédio n. aO da ruada Estrella, pertencente a Viuva & Filhos deJoão Pedro Ribeiro.

Tem as melhores accommodações possi-veis para familia o alem de grandes arma-zens, que (leilão para o mar, há um lambemcom frente para a rua. Pode ser visto dia-riamente de uma hora ás Ires da tarde.

10-2

Estacas de inhatiba,Luiz Antônio Lopes Prado, suecessor de Lopes

Prado & Irmão, vende era seu armazém de raadei-ras na rua da Calçada n. 32, estacas de imiaúbn,grossas, próprias para cerca, assim como ripasgrossas eom 22 palmos de comprimento, o todaqualidadede madeiras para construcçãó que vendemuilo laaralo. 3

Ao commercio.Passa-se o estabelecimento commercial à rua

da Manga, fronteiro a officina do Sr. FranciscoPereira d'0liveira quem o pretender dirija-se aomesmo qne achará com quem tractar. Maranhão21 de Março de 1870. 3-3

Sitio bom posto.Aluga-se de novamente este sitio, no Caminho

Orando, per Io da cidade e próximo aos bonda.Trata-se do ajuste na rua Formosa n!° 10"MlPIlWJlL

Dc ílnloiiio Pereira Ramos dWnicida 4 (!.¦N. 3 Rua da Palma N. 3.

Despachou-se para esta livraria o seguinte ovende-se muito barato como o costume.

Brinquedos para meninos dos mais variados csurprchendenles gostos que tem vindo ao mer-ca.lo.

Malas para viagens obra muito moderna c bemacabada.

liolças a tiracolo para ambos os sexos, bonitosgostos.

Ditas para homem idem idem.lislojos para barba idem idem.Pastas para escrever com paisagens de primo-

rosos gostos.Frascos* do vidro empalhados, bonito trabalho.Alem disto ha muitos outros objerlos que fa-

zem parte de um abundante o variado sorlimen-to, que por certo agradará ao freguez attento amodicidade do preço. 10—7

Fazendas pretas novas.Para a loja do FONSECA despachar5o-se

as segnintes fazendas:Chapéus de l[2 cabeça para luto, fazen-

da superior.Nobreza larga muito boa qualidade.Merinós de í.? e 2.a qualidade.Luslrins de l.a e 2.a «Pannos finos.Casemiras setins.Ditas Tricote.Cambraias prelas lizas e de listas brancas,

(novidade).Grampos pretos elo. etc.Que tudo promette vender barato como

costuma.Loja do Fonseca

(Rua d0 Sol n. 17 defronte do Theatro).

João Duarte do Valle tempara alugar uma escrava cosinheira e que sabofazer todo o serviço de uma casa do familia.

3-2Manoel Gonçalves F. Nina,

despachou os seguintes gêneros: ; ;• vBolacha de soda Ingleza (Hulnley & Palmers)Apparelhòs para jantarLenços de cercadura, em caixinhas de 8 dúziasChicaras de porcelana branca para chá e caffé.

3-2O Leça á Rua do Sol vende por preço ra-

zoavel uma balança nova decimal com Torçade 100 kilos. 8—4

Tjp. do FRUg-Imp. por A.. J. de BarrosLima

d) W