ii encontro de ciência e tecnologia da seti secretaria de estado da ciência, tecnologia e ensino...
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II Encontro de Ciência e Tecnologia da SETI Secretaria de Estado da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior
Universidade Estadual do Centro Oeste – UNICENTROGuarapuava / Paraná
Imagem do nascimento de estrelas a 12 bilhões de anos-luz da Terra
Empreendedor para o Desenvolvimento Regional
O nascimento de uma estrela pode ser o aparecimento de um novo mundo
Adesão de 70 países
Semana Global do Empreendedorismo deve atrair, só no Brasil, 1 milhão de pessoas
Semana Global do Empreendedorismo, um evento mundial que acontecerá entre os dias 17 e 23 de
novembro.
O empreendedorismo tem 800 anos e vem da palavra “entreprendre” e significa “fazer algo”.
Empreender, segundo o dicionário Houaiss, quer dizer “decidir realizar (tarefa difícil e trabalhosa); tentar” ou “ por em execução; realizar” – Fazer.
O empreendedorismo é uma atitude e não um conhecimento. O empreendedor não espera que alguém lhe diga o que fazer.
O empreendedorismo é um modismo?
Joseph Schumpeter (1934) descreve os empreendedores como “os agentes de mudança da economia por meio de nova tecnologia ou aprimoramento de uma antiga”.
Visões do Empreendedorismo “Criar um Empreendimento”
Ganho de Capital
Jeffry A. Timmons (Harvard, 1971) foi o primeiro a usar a palavra “entrepreneurial” numa tese de doutorado - “Entrepreneurial and Leadership Development in an Inner City Ghetto and a Rural Depressed Area”. Timmons foi simultaneamente professor de Babson College e Harvard Business School.
Peter Drucker (1979), amplia a definição para focá-la em oportunidade. Empreender não é apenas criar um negócio, mas fazê-lo em função de uma verdadeira oportunidade.
O empreendedor na empresaVisões do Empreendedorismo “Melhorar um Empreendimento”
Visão Institucional
Howard Stevenson (2000), da Escola de Administração de Harvard, adicionou uma importante variável ao ressaltar que os empreendedores não devem limitar-se aos seus próprios talentos pessoais e intelectuais para levar a cabo o ato de empreender, mas mobilizar recursos externos, valorizando a interdisciplinaridade do conhecimento e da experiência, para alcançar seus objetivos.
William Bygrave (1985) organizou o Centro para estudos de emprendedorismo da Babson College e organizou o GEM (Global Entrepreneurship Monitor). É um especialista em liderança.
Thomas Friedman (2005), cita os executivos para dizer que os pequenos se comportarão como grandes e as grandes se comportarão como pequenas para poderem prosperar no mundo plano
Fernando Dolabela (1993), através do programa Softex / Funsoft difunde o empreendedorismo no Brasil como uma forma de ser. São também empreendedores os autônomos e os profissionais liberais.
Em 1976, David McClelland, psicólogo da Universidade de Harvard, identificou nos empreendedores de sucesso um elemento psicológico crítico, denominado por ele de "motivação da realização" ou "impulso para melhorar“ e observa a importância dos modelos na formação.
Visões do Empreendedorismo“Ser um Empreendimento”
Realização Pessoal
Louis Jacques Filion (1986), define o empreendedor como sendo uma pessoa que concebe, desenvolve e realiza visões.
Uma obra, recente (2000), foi organizada pelo sociólogo italiano Domenico de Masi, com ênfase nas organizações criativas.
Porque empreendedorismo agora?
O que mudou?
(*)D. Bell (1982) para a Sociedade Americana
0102030405060708090
1860
1880
1900
1920
1940
1960
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2001
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enta
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agricultura indústria serviçosEUA
010203040506070
1995
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2000
2001
Perc
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agricultura indústria serviços
Mudanças estruturais na distribuição da força de trabalho
Brasil
IBGE - Brasil
Em 2006 - 50% da população ativa dos EUA estava trabalhando com informação
Participação das atividade no PIB
País Agricultura
Indústria
Serviços
Brasil 5,6 31 64
China 13 48 40
EUA 1,2 23 76
% 2005 - Gapminder
MP + Energia = Produto
Informação + Energia Cerebral =
Conhecimento
Quebra do Paradigma Econômico
Situação do Trabalhador
Escravo Assalariado Participativo
Valor dos Ativos
Terra Capital Conhecimento
Métodos de Produção
Artesanato Manufatura Criatividade
Edward Amadeo - PUC-Rio
Relação do Homem com o Trabalho
Geração do ConhecimentoGeração do Conhecimento
Utilização pela sociedadeUtilização pela sociedade
Tempo como fator crítico da Competitividade
A velocidade da tecnologia é tão grande que você deve atualizare consertar seu produto em pleno vôo.
Frederik Terman, reitor do Departamento de Engenharia Electrotécnica da Universidade de Stanford emprestou pouco mais de 500 dólares (um business angel antes do tempo) a dois jovens licenciados da Universidade que criaram na garagem ao lado, em Janeiro de 1939, uma micro empresa de «engenhocas» electrotécnicas que ficou com os apelidos dos dois - a Hewlett-Packard.
Garagem n° 376 da Avenida Addison em Palo Alto
Dois Steves em 1975, um Jobs e outro Wozniac, juntaram 1300 dólares (Wozniac vendeu sua calculadora científica HP e Steve Jobs, uma pequena perua da Volkswagen), e começaram a montar o primeiro protótipo do Apple I na garagem da casa dos pais de Jobs. Os dois se conheceram em um clube de aficcionados por computadores chamado Homebrew Computer Club, em Palo Alto, na Califórnia.
É o momento das soluções pessoais
Aparecimento dos Spin Offs
Ser Humano
Criatividade
Inovação
Tempo
Spin Offs
Variáveis
Nos EUA as empresas inovadoras recém-criadas (micro e pequenas) são responsáveis por 95% das inovações radicais desde a II Guerra, 77% dos 34 milhões de novos empregos desde 1980 e 50% das inovações tecnológicas.
Jeffrey Timmons
Importância das MPEs na Inovação
A competitividade passa a ser exercida pela capacidade de inovar – capacidade de transferir e transformar o conhecimento em produtos ou serviços.
TAI -Technological Innovation and Achievement Index – Human Development Report 10/07/2001 – United Nations Development Program (UNDP) – Brasil 43°
Competitividade e inovação
Ranking Insead, escola de negócios francesa para inovação - Brasil 40º
A missão das MPEs na Transferência da Tecnologia
TAI HDI01 HDI02 HDI03 Finland 0,744 10 10 14 United States 0,733 06 06 07 Sweeden 0,703 04 02 03 Japan 0,698 09 09 09 Korea 0,666 27 27 30 Holland 0,630 08 08 05 England 0,606 14 13 13 Canada 0,589 03 03 08 Australia 0,587 02 05 04 Singapore 0,585 26 25 28 Germany 0,583 17 17 18 Norway 0,579 01 01 01 Ireland 0,566 18 18 12 Belgium 0,553 05 04 06 New Zealand 0,548 19 19 20 Austria 0,544 16 15 16 France 0,535 13 12 17 Switzerland No class 11 11 10 Denmark No class 15 14 11 Luxemburgue No class 12 16 15 Brasil – 43 0,311 69 73 65
O quadro acima mostra uma relação direta entre a capacidade de desenvolver e aplicar tecnologia para inovar (TAI) [1] e o índice que mede a qualidade de vida da população (IDH) [2] . Isto não significa que o melhor TAI resultará no melhor IDH, mas os 20 melhores IDH estão entre os 20 melhores TAI.
[1] Technological Innovation and Achievement Index – Human Development Report 10/07/2001 – United Nations Development Program (UNDP)
[2] Human Development Index – Human Development Report 2001,2002 e 2003 (UNDP)
Relação entre TAI e IDH
“The Inequality predicament”, Roberto Guimarães, da Divisão de Política e Desenvolvimento da ONU - Jornal O Globo Economia 26/08/05
Países a margem da inovação
20 países 1960/62 212
+ pobres 2000/02 267 25,94%
20 países 1960/62 11.417
+ ricos 2000/02 32.339 183,25%
Em quatro décadas triplicou a renda ‘per capita’ média em US$ dos 20 países mais ricos.
Situação do País
Ambiente do país
Brasil – 5° lugar mundo em vendas de computadores – 10,7 milhões. O País deve alcançar o 3° lugar até o fim de 2010. 1° Estados Unidos (64 milhões), seguido da China (36 milhões), Japão (13 milhões) e Reino Unido (11,2 milhões). Fonte: Consultoria IDC.
Em 2006, pelo terceiro ano consecutivo, a rentabilidade mediana das 500 maiores empresas do Brasil superou os 12%. O lucro líquido foi recorde de R$ 102,4 bilhões com previsão de crescimento de 14% ao ano. Fonte: BNDES - Centro Internacional Celso Furtado de Políticas para o Desenvolvimento 17 de Outubro de 2007
Bom momento econômico
Reservas Internacionais – 206,2 US$ bilhões – Set. 2008
Pré-Sal, Biodiesel, Ferro, Alumínio, Alimentos etc.
43% de energia renovável - commodities ambientais
O conceito e a expressão "commodities ambientais" nasceu no Brasil, em função da busca de um novo modelo econômico que pudesse privilegiar as riquezas naturais, e suas matrizes: água, energia, madeira, biodiversidade, reciclagem, minério e controle de emissão de poluentes (água, solo, ar), bem como as "commodities espaciais", assim entendidas, que tratarão da propriedade intelectual, das idéias, dos saberes, da cultura dos povos, das artes, da qualidade de vida, das pesquisas e de todos os valores abstratos originados da capacidade humana individual ou grupal.
http://www.carbonobrasil.com/desenvolvimento.htm?id=125642 - Projeto BECE (www.bece.org.br)
Geração de Produtos
Gini - Brasil
Fonte: CPS/FGV processing PNAD/IBGE microdata.
* projeção baseada na PME até abril 2008 acelera últimos 12 meses
[email protected] 28 de Agosto de 2008
Desigualdade Social
A diferença entre criatividade e inovação conforme Levitt é a mesma entre pensar sobre a realização de objetivos e os executar.
A criatividade “imagina” coisas novas.
A inovação “faz” coisas novas.
Valéria Judice diz que a Invenção é individual (idéia, concepção) enquanto a Inovação é socialização (idéia efetivada, introduzida no mercado).
Criatividade e inovação
Disponibilidade intensa de informação
Baixa geração de conhecimento
Situação do País
Dependem do indivíduo. Não funcionam com modelos. Estímulo aos seres pensantes que podem transformara informação em conhecimento.
com
Geração de Conhecimento
[i] Aranha, J.A., Dias, C. e Carvalho, L. F. – Modelo de Gestão para Incubadoras de Empresas – Rede de Incubadoras do Rio de Janeiro (Reinc) – RJ (2002).
Os programas de incubação de empresas nasceram nos Estados Unidos da expansão de três diferentes movimentos [i], que se desenvolveram simultaneamente.
Condomínios de empresas (desenvolvimento regional),
Investimentos em novas empresas de tecnologia e os
Programas de empreendedorismo,
Avaliação dos Mecanismos de Inovação
Smith[1] em um trabalho de pesquisa sobre os sistemas de inovação e a integração européia aponta como principais atributos dos distritos industriais contemporâneos:
(i) proximidade geográfica; (ii) especialização setorial; (iii) predominância de pequenas e médias empresas; (iv) estreita colaboração entre firmas; (v) competição entre firmas baseada na inovação; (vi) identidade sócio-cultural com confiança; (vii) organizações de apoio ativas, para prestação de serviços comuns, atividades financeiras, etc.; e (viii) promoção de governos regionais e municipais.
[1] SMITH, 1997.
*Livro: Good Capitalism, Bad Captalism and the Economics of Growth and Prosperity – William Baumol, Robert Litan e Carl Schramm – Oligárquico, Governo, Grandes e Empreendedor.
Bom Capitalismo
O Prof. José Munir Nasser (IPD), fala dos Empreendedores Cívicos, que são pessoas capazes de lidar, com o mundo da vida (qualidade de vida comunitária) e com o mundo do trabalho (qualidade do mundo empresarial). Ele é capaz de tornar a sociedade crescentemente mais próspera e competitiva.
Visão Comunitária
Visões do Empreendedorismo“A Localidade como Empreendimento”
A Profª. Sandra Korman (PUC-Rio) acrescenta a essas idéias o conceito de ação, apontado pela filósofa Hannah Arendt, como uma característica a capacidade de intervenção no mundo envolvendo-se com os processos de produção e reprodução da cultura. Ex: Empreendedores de políticas públicas e fomento.
O que podemos notar nas cidades mais desenvolvidas é que os empreendedores visionários e empreendedores cívicos são fatores críticos de sucesso da sua história.
Neste caso estão incluídos os prefeitos empreendedores, os líderes políticos e os líderes comunitários que trabalham de uma forma integrada em benefício do todo.
O empreendedor e a cidade
Aranha, J.A. – As Incubadoras e as Cidades - II Mostra de Ciência e Tecnologia em Políticas Públicas Municipais da Rede de MERCOCIDADES – São Carlos - 2006
CI + CF + CS + CE + Es
Ingredientes
• Capital Intelectual
• Capital Social
• Capital Financeiro
Fórmula
• Novas idéias
• Empreendedores
• Networks
Resultados
• Produtividade
• Prosperidade
• “Cluster vitality”
Silicon Valley e a Teoria do Crescimento
Doug Henton - PresidentDoug Henton - President
Segundo perspectiva de Paul Romer
Paul Graham – How to be Silicon Valley
Processo de Negócios e de Capital
Prof. Cesar Simões Salim
Fatores de Sucesso
A
E
I
O -
U
Oportunidade
Encontrar nichos de mercado
Ser Visionário
Oportunidade
TempoCerto
Cria
tivid
ade
Estar
Preparado
Prossumidor, mente, idade e mundo virtual
São necessários, portanto, vários empreendedores para gerar inovação e o desenvolvimento local.
A Universidade neste contexto
Foco Acadêmico
Pesquisa
GraduaçãoExtensão
Inovação
Cursos de Empreendedorismo
Desenvolvimento de Clusters
(domínio adicional ao grauobtido no diploma de graduação)
Cursos de Extensão
Interação com
Empresas
É aquela que como os empreendedores tem uma posição ativa na sociedade transformando o seu meio.
O que defendemos é que as universidades empreendedoras passem a apoiar outras instituições a tomarem a mesma iniciativa, gerando novas universidades empreendedoras
A Universidade Empreendedora, visa estimular a formação de ambientes de inovação através da articulação com o governo / empresas.
Aranha, J. A. S.; Zardo, J.; Magacho, L.; Melo, L.; Silveira, F. - A Learning and Lecturing based Entrepreneurial University: a case study - 6th International Conference on University, Industry & Government Linkages - Triple Helix VI - Emerging Models for the Entrepreneurial University: Regional Diversities or Global Convergence - Organized by ONUS National University of Singapore (SG) – 2007.
Instituição Empreendedora
O Brasil é uma nação intrigante. Ao mesmo tempo em que exportamos aviões a jato, temos 16 milhões de analfabetos. Ao lado de cientistas brilhantes que completam o seqüênciamento do genoma humano, nossa força de trabalho tem, em média, apenas seis anos de escola – e má escola.
Ao mesmo tempo em que se busca fazer uma reforma sindical para as grandes empresas, esquecemos que 95% dos nossos produtores são micro e pequenos empresários. Ao lado de uma legislação trabalhista detalhada e rebuscada, ignoramos que 60% dos brasileiros que trabalham estão nas trevas da informalidade da desproteção.
José Pastore
Apresentado no Fórum de Relações do Trabalho, Salvador, 08/06/2006
Paradoxo Brasileiro
Executar atividades de ação benemérita, como ocorre no empreendedorismo social.
O empreendedorismo da economia solidária que conforme Paul Singer (Senaes) é um conjunto de atividades econômicas de forma auto-gestionária. O processo de incubação é necessariamente interdiciplinar.
O empreendedorismo da economia de comunhão que conforme Luigino Bruni (Universidade de Pádua) encontra uma forma de conciliar vida econômica e crescimento humano.
Ganho Social
Visão Futura do Empreendedorismo“A Solidariedade como Empreendimento”
A universidade, mais do que preparar trabalhadorespara o mercado de trabalho deve prepararempreendedores que vão gerar mais oportunidadesde trabalho.
Estes empreendedores tem que ter não só ética eresponsabilidade social, mas um comprometimentocom a sustentabilidade global do meio ambiente.
Empreender com responsabilidade ambiental
Prof. Padre Jesus Hortal Sánchez, S.J.Reitor da PUC-Rio
• empreendedores públicos trabalhando por um Governo Cidadão propondo leis para motivar iniciativas sociais,
• empreendedores privados para a geração de Empresas Cidadãs que aumentam a cultura da responsabilidade social e a consciência do indivíduo da importância de sua vizinhança, • empreendedores de geração de conhecimento tecnológico e cultural gerando as Universidades Cidadãs que produzem idéias, pesquisa e empreendimentos inovadores para a área social e • empreendedores cívicos, visionários e articuladores dos Atores Locais com o objetivo do bem comum
Precisamos de vários empreendedores na geração dos ambientes de inovação
Aranha, J.A. - Empreendedores de espírito público - II Workshop de Formación de Emprendedores Universitarios del MERCOSUR - Universidad de Concepción - 2007
Considerando que um empreendedor é um inovador, necessitamos estimular a formação de uma cultura empreendedora que dê acesso a toda população.
Considerar que muitas pessoas que produzem riqueza socialmente úteis não recebem remuneração em troca, portanto, trabalhar é prestar serviço aos outros.
E, considerar que a riqueza é a competência, e a coordenação dessas competências é que gera a riqueza.
Pierre Levy entrevistado por Florestan Fernandes / Rede Sesc de TV
Considerações
J.A.AranhaDiretor Instituto Gênesis