ii seminÁrio internacional de fundos de pensÃo · volvimento do país, a petros com-putou em...

24
Evento reafirma importância do setor para o desenvolvimento do país II SEMINÁRIO INTERNACIONAL DE FUNDOS DE PENSÃO Evento reafirma importância do setor para o desenvolvimento do país

Upload: others

Post on 20-Oct-2020

2 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

  • Evento reafirmaimportância do setor

    para o desenvolvimento do país

    II SEMINÁRIOINTERNACIONAL DE FUNDOS

    DE PENSÃO

    Evento reafirmaimportância do setor

    para o desenvolvimento do país

  • 2revista PETROS

  • 3revista PETROS

    Na busca incessante pela trans-parência e participação cada vezmais ativa no processo de desen-volvimento do país, a Petros com-putou em julho mais um importan-te avanço: a realização do II Semi-nário Internacional de Fundos dePensão. Em parceria com a Previ eFuncef, a Fundação foi uma dasorganizadoras daquele que, em suasegunda edição, já se consagroucomo o mais importante evento in-ternacional do setor no país.

    Ministros de Estado, investidorese gestores dos principais fundos depensão brasileiros e internacionais,além de autoridades de organismosmultilaterais de financiamento pro-tagonizaram, no Rio de Janeiro, en-tre os dias 6 e 7 de julho, mais umajornada rumo ao engrandecimentodas entidades fechadas de previdên-cia complementar.

    A destacar neste ano a presençamarcante de representantes dos par-ticipantes, sindicalistas e trabalha-dores. Engajados e atuantes na fis-calização dos investimentos, elesquerem cada vez mais se aprofundarno conhecimento de seus fundos depensão.

    Esse interesse crescente casa como momento de abertura e transpa-rência vivido no setor. Já existe umentendimento que o objetivo-fim departicipantes e patrocinadoras é umsó: garantir os benefícios futuros decomplementação da aposentadoriapara todos os trabalhadores.

    Essa questão, aliás, esteve pre-sente em diversos debates duran-te o seminário. Governança corpo-rativa, mecanismos de controle derisco e atuação dos conselhos (comrepresentantes eleitos dos partici-

    pantes) na gestão dos fundos fo-ram temas enfocados em painéisespecíficos e palestras.

    Outro assunto abordado comdestaque foram as PPP (ParceriasPúblico-Privadas). Nada menos queo ministro do Planejamento, GuidoMantega, principal articulador nogoverno para a aprovação do pro-jeto, esteve no seminário e desta-cou o papel dos fundos de pensãocomo parceiros prioritários nessaretomada do desenvolvimento eco-nômico e social do país.

    O projeto, com certeza, traz no-vas alternativas para o financiamen-to da infra-estrutura, a fim de con-tribuir para o crescimento do Brasilde maneira mais duradoura. A Petrose demais fundos de pensão vêm tra-balhando para aprimorar essa novamodalidade de parceria visando as-segurar mais garantias para os in-vestidores.

    Além de esmiuçar o tema no se-minário, e depois de participar deaudiências públicas no Congresso,os fundos continuam acompa-nhando cada passo do projeto noSenado e promovendo reuniõescom os participantes para debatera questão.

    Para finalizar, no mês em quecompleta 34 anos, essa gestão daPetros quer renovar com os partici-pantes, verdadeira razão de ser daFundação, o compromisso assumi-do desde a posse: competência eseriedade para administrar os recur-sos; transparência para divulgar osatos da gestão e prestar contas so-bre os investimentos. Feliz Aniver-sário para todos.

    DIRETORIA EXECUTIVA

    Rua do Ouvidor, 98 :: Centro :: 20040-030

    Rio de Janeiro :: RJ

    Telefone :: (21)2506-0335

    Internet :: www.petros.com.br

    E-mail :: [email protected]

    DIRETORIA EXECUTIVA

    Presidente :: Wagner Pinheiro de Oliveira

    Diretores :: Maurício França Rubem, RicardoMalavazi e Sérgio Queiroz Lyra

    Secretário-geral :: Newton Carneiroda Cunha

    CONSELHO DELIBERATIVO

    Titulares :: Wilson Santarosa (presidente),Diego Hernandes, Fernando Leite Siqueira,José Lima de Andrade Neto,Paulo César Chamadoiro Martin e YvanBarretto de Carvalho

    Suplentes :: Ari Marques de Araújo,Armando Ramos Tripodi, Henyo TrindadeBarreto, Hugo Antônio Fagundes,Nelson Sá Gomes Ramalho e NewtonCarneiro da Cunha

    CONSELHO FISCAL

    Titulares :: Paulo Teixeira Brandão(presidente), Alexandre Aparecido Barros,Carlos Augusto Lopes Espinheira e RogérioGonçalves Mattos

    Suplentes :: Antônio José Pinheiro Rivas,Marcos Antônio Silva Menezes, MariângelaMonteiro Tizatto e Rodolfo Huhn

    E-mail :: [email protected]

    revista PETROS

    Editor :: Hélio Pereira (Mtb 20.160/SP)

    Redação :: Charles Nascimento (subeditor),Renata Telles e Raphaela Moura (estagiária)

    Gerência de Comunicação :: WashingtonAraújo

    Projeto Gráfico :: DTECH

    Diagramação/Arte :: Ila M. Kohen

    Ilustração :: Luiz C. Cabral de Menezes

    Fotografia :: Américo Vermelho

    Impressão :: Bangraf

    Tiragem :: 90 mil exemplares

    Filiada à

    Edit

    oria

    l

  • 4revista PETROS

    ÍNDICE

    5 SimespPRIMEIRO FUNDOINSTITUÍDO DAPETROS ENTRA EMOPERAÇÃO

    6 IntegraçãoCLIMA DE FESTA EDESCONTRAÇÃOMARCAM CORRIDARÚSTICA 2004

    9 Sindipetro PR/SCDIRETORIA JOVEMMAS COM RESPEITOAOS APOSENTADOS

    10CapaCOBERTURA ESPECIALDO II SEMINÁRIOINTERNACIONAL

    12

    Cart

    as

    OUVIDORIA IGostaria de parabenizar essa Fundação pelo excelente trabalho de-senvolvido pela sua Ouvidoria, o qual tomamos conhecimento apartir de matéria publicada na revista de maio/2004. É a partir deiniciativas como essa que podemos dar uma melhor qualidade deatendimento e até mesmo de vida aos nossos participantes. Apro-veito a oportunidade para solicitar maiores informações sobre oprojeto “Ouvidoria Intinerante”, o qual nos chamou a atenção de-vido à nossa grande demanda no interior de Minas Gerais, bemcomo nosso interesse em implantar algo semelhante em nossa Fun-

    dação, tendo em vista que a Petrosé referência não só em trabalhoscomo esse, mas em tantos outros.

    OUVIDORIA IIAproveito para acusar e realçar o magnífico acolhimento por parteda Ouvidoria e a grandiosidade e o dinamismo humano a mimofertado. Porém, em momento algum, o setor deixou de exercer aimparcialidade no atendimento. Gostaria de parabenizar, acima detudo, pelo zelo demonstrado em não tomar medidas que viessemcontrariar a contínua tarefa de tornar a Petros cada vez mais gran-diosa na execução das suas obrigações e deveres.

    O bem é a união de todos os opos-tos, quando isto acontecer, o mal nãomais existirá.

    CORRIDA RÚSTICAGostaria de encaminhar algumas sugestões para a próxima Corri-

    da Rústica da Petros: 1) mudar a cor da camisa, iguais nas quatroedições realizadas; 2) os troféus também continuam com o mesmomodelo – neste ano, o prêmio do 1º, 2º e 3º lugares estavam commesmo tamanho; 3) aumentar mais duas posições, no mínimo, nopódio – com troféus para 1º, 2 e 3º e medalhas para 4º e 5º lugares,tanto no geral quanto nas categorias masculina e feminina; 4) in-centivar a participação feminina; 5) mudar o modelo das medalhasde participação, também iguais desde a primeira corrida; 6) realizarprovas de caminhada para as esposas, namorados, convidados e fi-lhos, com saída cinco minutos após a largada principal; 7) acrescen-tar mais um banheiro masculino.

    RESPOSTA: A Gerência de Comunica-ção e Relações Institucionais vai ava-liar as sugestões. 18 GestãoDIRETORIA ABRE

    DEBATE DASEPARAÇÃO DEMASSAS

    Mônica Falcão, diretora deRelações com Participantes daForluz, via e-mail

    Nelson Roberto Colonese,mat. 018585-0,Rio de Janeiro (RJ)

    CARTAS À REDAÇÃO: Sugestões, artigos, comentários oucríticas envie para [email protected]

    Antônio Rodrigues,mat. 595197-9,Santos (SP)

    X ConfupCONGRESSO DEFINELINHA DE AÇÃODOS PETROLEIROS

  • 5revista PETROS

    Conv

    ênio

    No dia 16 de junho foi se-lado definitivamente o con-vênio entre a Petros e o Sin-dicato dos Médicos de SãoPaulo (Simesp), marcando aentrada da Fundação no pro-missor mercado dos fundosinstituídos. O pioneirismo dainstituição (é o primeiro fun-do na modalidade a ser ad-ministrado por uma entidadefechada de previdência com-plementar) foi enaltecidopelo presidente do Simesp,José Erivalder Guimarães deOliveira.

    Segundo ele, fatores comoa seriedade, transparência ecompetência foram determi-nantes para a escolha daPetros. “Essas qualidades fo-ram comprovadas ao longodas mais de três décadas naadministração do futuro dosfuncionários da Petrobras.” Opresidente Wagner Pinheiroretribuiu os elogios e afir-mou ser uma honra firmaruma parceria com uma classeprof iss ional tão va lorosaquanto a dos médicos.

    Para o titular da Secretariade Previdência Complementar,Adacir Reis, o lançamento doplano instituído entre oSimesp e a Petros traduz a vi-são do governo Lula, que des-de o seu primeiro dia incenti-va a previdência por vínculo

    Fundação inicia a gestãodo primeiro fundo instituído

    associativo. “O fundo instituí-do vai alterar para melhor aprevidência complementar”,diz o secretário. “E os médicosde São Paulo estão de para-béns ao darem início a este fu-turo promissor.”

    Já para o presidente daConfederação Médica Brasilei-ra (CMB), Waldir Araújo Cardo-so, o fundo instituído cheganuma boa hora para a catego-ria profissional. “Não temostradição em buscar uma apo-sentadoria tranqüila, mas estarealidade começa a mudar apartir de hoje”, acredita. Nasua opinião, a nova modalida-de é uma grande alternativapara os mais de 280 mil médi-cos brasileiros. “Vamos lutarpara que todos os sindicatos,grandes ou pequenos, sigam ocaminho do Simesp.”

    Também prestigiaram a as-

    sinatura do convênio o supe-rintendente-geral da Abrapp(Associação Brasileira dasEntidades Fechadas de Pre-v idência Complementar) ,Devanir Ribeiro; o tesoureiroda CUT (Central Única dosTrabalhadores), Jacy Afonso;e o presidenteda Anapar (As-sociação Nacio-nal dos Partici-pantes de Fun-dos de Pensão),José RicardoSasseron. DaFundação, com-pareceram tam-bém os direto-res Maurício Ru-bem e RicardoMalavazzi, alémde AlexandreBarros, do Con-selho Fiscal.

    Fundo doSimespsignificaa entrada daPetros numpromissormercadoque vaiincrementar aprevidênciacomplementar

    Seriedade,transparência ecompetência da

    Petros foramdestacados pelo

    presidente doSimesp durante

    assinatura doconvênio

  • 6revista PETROS

    Aniv

    ersá

    rio

    Competição fezparte da sériede eventos emcomemoração ao34º aniversárioda Fundação

    O baiano Wilson Reuter dosSantos, estreou na Corrida Rús-tica da Petros com o pé direito.Ele concluiu os seis quilômetrosdo percurso em 19min54seg,tornando-se o grande vencedorda prova em sua quarta edição.

    Após cruzar a linha de che-gada, Wilson, que é cedido àTranspetro, agradeceu a dedi-

    cação de suachefia imedia-ta, que, segun-do o atleta,“batalhou mui-to para que elepudesse viajarao Rio de Ja-neiro.” Depois,dividiu os lou-

    ros da vitória com Deus e coma família, além de parabenizaros organizadores pelo evento.“Estou maravilhado com essafesta, realmente muito bonita”,disse.

    Santos confirmou a boa for-

    Semkiw, da Unidade Industrialdo Xisto (PR) e vencedor noano passado, desta vez ficou emterceiro. Ele atribuiu a coloca-ção à melhora dos outros atle-tas e também ao fato de estartreinando menos depois donascimento do filho. “É um mo-mento especial na minha vidaque eu estou dividindo comele”, emociona-se. “Em 2005,estarei com força total e a ex-pectativa é vencer novamente.”

    O pódio feminino parece játer dona. Marisa da Silva Cruz,aposentada da Repar, venceupelo segundo ano consecuti-vo, desta vez com o tempo de27min37seg. Embora fosseconsiderada uma das favoritaspelas colegas concorrentes, arecordista da corrida não tinhatanta certeza, pois vinha decontusão.

    Os seus três últimos quilô-metros foram determinantes.“Caprichei quando fiz a curva.

    Baianos mostram força na

    ma, uma vez que quinze diasantes já havia conquistado oterceiro lugar geral e o primei-ro entre os empregados daPetrobras na prova interna-cional de atletismo dos Jogosdo Jubileu.

    O segundo lugar tambémveio da Bahia. Com o tempo de20min12seg, Luiz Ferreira deAndrade repetiu a colocação doano passado, mas baixou o tem-po. Os poucos segundos que osepararam da vitória, no entan-to, não tiraram dele o bom hu-mor. “Sou vice duas vezes”,brincou. Para o petroleiro, acompetição teve um nível bas-tante elevado, provando queentrou definitivamente no ca-lendário esportivo do SistemaPetrobras. “Os competidores játreinam especificamente paraessa prova”, analisou. “Ano quevem, estarei aqui de novo paraperseguir esse título.”

    O paranaense Luís Severo

  • 7revista PETROS

    Foi emocionante aqueles bate-dores com sirene ligada; nun-ca aconteceu isso na minhavida, me senti uma estrela.”

    Maria Náustria de Albuquer-que, da BR Distribuidora, ficoucom a segunda colocação aocruzar a linha de chegada em28min19seg. “Foi tranqüilo,ano passado conquistei o ter-ceiro lugar, este ano a prata”,comemorou. “Há 15 dias, par-ticipei do Jubileu Petrobras efiquei em segundo.” No mes-mo dia, de quebra, ela aindaconcorreu na maratona derevezamento da BR. Náustriacomeçou a correr no ano pas-sado, motivada pela realizaçãoda corrida da Petros. “Essa foiminha segunda competição naFundação e em ambas subi nopódio. Quem sabe ano que vemchego em primeiro?”

    A engenheira química MariaElizabeth Marsiglia foi bem den-tro e fora das pistas. Na corri-da, faturou a medalha de bron-ze, chegando em 28min24seg.Terminada a cerimônia depremiação, ela doou a bicicleta(recebida pelo terceiro lugar)ao Hospital Pedro de Alcântara.“A gente reclama, mas quandoolha para o lado vê que a vidaé maravilhosa.”

    Ela fez uma preparação es-pecífica para os jogos do Ju-bileu da Petrobras e para a Ma-ratona BR. “No Jubileu, fuibem até a fase internacional,quando corri muito acima do

    corrida da Petros

    meu ritmo, pressionada pelasatletas baianas.” Na prova daPetros, cadenciou o ritmo emelhorou o tempo em 10 se-gundos em relação a 2002.

    Entre os 256 atletas quecompletaram a prova – um re-corde –, um tinha motivo es-pecial para comemorar. Opára-atleta Antônio RodriguesMaciel correu com pernas me-cânicas e chegou em 51º lu-

    gar, em 26min57seg. Pelo fei-to, recebeu uma homenagemespecial e subiu ao pódio paraganhar uma medalha de hon-ra ao mérito. “Este ano, vol-tei com pernas específicaspara a prática de atletismo,uma lâmina de fibra de carbo-no”, explicou. “Antes, corriacom prótese comum.”

    No tocante ao social, a cor-rida também foi um sucesso.

    A bicampeã Marisa(abaixo) terminou

    o percurso em27min37seg; maisuma vez foi batido

    o recorde dearrecadação, com

    700 quilos dealimentos

    Wilson e LuizFerreira, ambos daBahia, e LuísSevero, do Paraná,recebem os troféusdo presidenteWagner Pinheiro,que tambémparticipou da prova

  • 8revista PETROS

    Aniv

    ersá

    rio

    Foram arrecadados 700 quilosde alimentos, encaminhados aoHospital Pedro de Alcântara. Orepresentante da entidade be-neficiada, Artur de Almeida Le-mos, recebeu um cheque sim-bólico do material arrecadadoe, gentilmente, agradeceu aosdiretores e todos os emprega-dos do Sistema.

    Pela primeira vez na histó-ria da corrida, integrantes daDiretoria Executiva participa-ram da competição. Além dopresidente Wagner Pinheiro, odiretor Ricardo Malavazi tam-bém correu e ficou em 3º lugarna Categoria Petros.

    Superando ospróprios limites

    Até o clima contribuiu parao sucesso da corrida. O diaensolarado fez com que um nú-mero recorde de atletas – 256 –fosse ao Aterro do Flamengo, noRio de Janeiro. Lá, os inscritospuderam competir sossegadosenquanto seus filhos se diverti-am com a equipe de recreação.O desafio maior era superar ospróprios limites e cruzar a linhade chegada, pouco importandoa posição. Apesar do clima defesta e confraternização, valedestacar dois competidores maisque especiais que vêm abri-lhantando ano a ano a CorridaRústica: o pára-atleta AntônioRodrigues Maciel, que com pró-teses apropriadas conseguiumelhorar em muito o desempe-nho, e dona Therezinha, 71 anos,que já virou uma atração noseventos esportivos da Petros.

  • 9revista PETROS

    Enti

    dade

    s

    A beira dos 42 anos, a se-rem completados em novembro,o Sindipetro Paraná e Santa Ca-tarina não se restringe a ques-tões corporativas. O movimen-to ganhou amplitude e estápreocupado com assuntos liga-dos ao social. “É uma espéciede sindicado-cidadão”, explicao presidente da entidade, An-selmo Ernesto Ruoso Júnior.

    Como exemplo, o dirigentecita a luta dos petroleiros em de-fesa dos sem-teto em Curitiba,no ano passado. “Fomos decisi-vos para a conquista de um ter-reno junto à prefeitura.” Forte-mente ligado à categoria, ape-sar de ter apenas 32 anos, eleavalia que “a relação com aPetrobras mudou significativa-mente, porque agora privilegiaa negociação ao confronto”.

    Nos dois estados, a lideran-ça jovem é a marca registrada.Roni Anderson Barbosa, 29anos, é o atual presidente daCUT Paraná e começou no dire-tório acadêmico. Em 1999, pas-sou à direção do sindicato e,três anos mais tarde chegou àpresidência. “É fruto da confi-ança num trabalho com empe-nho e dedicação. Resumida-mente, é a utopia de construirum mundo melhor.”

    Para Barbosa, a chegada daesquerda ao Planalto é um de-safio. “Temos que marcar posi-ção sem perder a idéia que essegoverno tem que dar certo.”

    O mais interessante é que foi

    sob a coordenação de jovenspetroleiros que o SindipetroPR-SC resgatou sua história. Ogrupo fez dezenas de contatose falou com pioneiros da CUTno Paraná – em sua maioria em-pregados da Petrobras. “Deutrabalho e infelizmente muitacoisa se perdeu. A idéia é queessa história se transforme emlivro.” Para viabilizar o proje-to, ainda há muitos obstáculosa serem superados. O primeirodeles é ouvir o depoimento doscassados no regime militar. “Atéhoje muitas pessoas têm medode relatar o que ocorreu.”

    Para equilibrar as discus-sões, a Secretaria de Aposenta-dos tem espaço destacado. Atéporque, segundo o tesoureiroNatálio Laurindo Roncada(aposentado), dos cerca de1.600 associados do sindicato,somente metade pertence à ati-va. Para ele, o sucesso da cate-goria na região tem um motivopeculiar. “Como não existe opo-sição formal à chapa no poder,o movimento pode dedicar-se

    exclusivamente às causas pe-troleiras”, disse.

    Linha do tempo – Fundado em1962, à época como associação,o sindicato resistiu aos milita-res com luta e organização. Aentidade recebeu, em 1987, onome atual: Sindicato dos Tra-balhadores da Indústria de Re-finação e Destilação de Petró-leo no Estado do Paraná e San-ta Catarina.

    A década dos 90 é marcadapela continuidade do trabalhoalinhado à CUT, a qual o movi-mento se filiou em 1985. O pe-ríodo foi marcado pelo comba-te à política de privatização deCollor, Itamar e FHC e as dificul-dades do sindicalismo. A partirde 2000, com uma nova conjun-tura, o Sindipetro passa a com-bater as políticas de desmontedo patrimônio, que culminaramcom o aumento de acidentes emortes de trabalhadores. Noperíodo, destaque para a eleiçãode Lula e a manutenção da in-dependência do sindicato.

    Petroleiros resgatam sua história

    Passado e presente lado a lado para decidir o futuro dos petroleiros do PR e SC

    Arquivo

  • 10revista PETROS

    Cobe

    rtur

    a

    A 10ª edição do Confup vaientrar para a história dos pe-troleiros e não será apenas pelosimbolismo da data. Realizadoentre os dias 17 e 20 de junho,em Fortaleza, o Congresso daFUP conseguiu fortalecer aindamais a categoria. “Saímos mais

    unidos do que nunca, alcançan-do um dos objetivos definidospara marcar os dez anos da fe-deração”, diz o coordenador daFUP, Antônio Carrara, reeleitopara um novo mandato. “Fize-mos um apelo de sempre per-sistir na tentativa da unidade,mesmo respeitando a diferen-ça de pensamento entre as vá-rias correntes.”

    Para o coordenador, o even-to marcou também a capacida-de de organização para conci-liar os interesses dos diversossegmentos de petroleiros (ostrabalhadores da Petrobras, osterceirizados, os empregadosdas empresas privadas e apo-

    sentados).Outro feito come-

    morado por Carrarafo i ter conseguidopassar nos debates“que embora apoie-mos o atual governoe apostemos no seu

    êxito, não vamos abrir mãode nossa independência en-quanto dirigentes classistas”.Segundo ele, os sindicalistaspetroleiros manterão a auto-nomia com responsabilidade,“mas também com apoio parao sucesso do governo”.

    Essa bola já havia sido can-tada pelo presidente da Petros,Wagner Pinheiro, durante a so-

    lenidade de abertura do XConfup. Em um pequeno mascontundente discurso, o diri-gente não renegou suas ori-gens sindicais (foi diretor fi-nanceiro eleito do fundo depensão dos funcionários doBanespa – Banesprev – porduas gestões), e muito menosse furtou de suas responsabili-dades enquanto presidente dosegundo maior fundo de pen-são brasileiro.

    Para ele, o governo Lula vaifazer as reformas fundamentaispara desenvolver o país e pro-mover a justiça social. Mas, avelocidade das mudanças de-penderá do tamanho do apoioe da participação dos movi-mentos sociais, “que precisamcompreender que continuamtendo um importante papel adesempenhar no apoio a estasreformas”.

    Pinheiro destacou ainda aparticipação histórica dos pe-

    Categoriasai mais unida

    Após quatro dias de intensosdebates, organizadorescomemoram progressos na buscada unidade dos petroleiros

    O presidente daPetros, WagnerPinheiro, duranteabertura doCongresso históricoque marcou os dezanos da federação

    Chico Gomes

  • 11revista PETROS

    NOV

    A DI

    RETO

    RIA

    troleiros na luta pela demo-cratização e como um dosprincipais atores para a con-quista de avanços sociais.Além do presidente da Petrose de Carrara prestigiaram asolenidade representantes departidos políticos, da FUP,CUT e CNQ.

    Autoridades como o depu-tado federal Inácio Arruda(PCdoB-CE), candidato a prefei-to de Fortaleza; o representan-te do PCB, Tarcísio Leitão; e opresidente do PT no Ceará, ve-reador José Airton, compuse-ram a mesa, ao lado do presi-dente do Sindipetro-Ceará,Orismar Holanda; do coordena-dor da CNQ, Antônio AparecidoDonizete; do vice-presidente daICEM para a América Latina eCaribe, Sérgio Novaes; e, repre-sentando a CUT, o secretário deComunicação da Central e ex-coordenador da FUP (e tambémparticipante da Petros), Antô-nio Carlos Spis.

    Também estiveram em For-taleza o presidente do Con-selho Deliberativo da Petros,Wilson Santarosa, e, comodelegados, os conselheirosFernando Siqueira, Car losAugusto Espinheira e PauloCésar Martin, eleito como su-plente à Diretoria da FUP. Ain-da compareceram o diretorMaurício Rubem, o secretário-geral Newton Carneiro, a as-sistente Luiza Botelho e o ge-rente Alciney Vieira – home-nageados por terem sido ex-diretores da Federação – e oassistente Geraldo Cruz.

    Vitórias da cate-goria – A cerimôniafoi aberta oficial-mente com umvídeo contando atrajetória de lutados petroleiros emtorno da constru-ção de uma organi-zação nacional cu-tista. Mas outra marca da festacertamente não será esquecidapelos congressistas: o congra-çamento entre os aspectos po-lítico e o artístico. “Nossa in-tenção era organizar uma festaque marcasse os dez anos da Fe-deração e acho que consegui-mos”, diz Charles Nobre, diri-gente da FUP e diretor doSindipetro/CE.

    Integrante da comissãoOrganizadora do Confup, eleacredita que essa valorizaçãodo aspecto popular e cultural éimportante para destacar as ca-racterísticas de cada localidadeem que a FUP está presente.Nobre comemorou ainda a ex-pressiva participação dos petro-leiros (foram credenciados 481participantes, sendo 343 dele-gados) e a demonstração deconsciência política.

    Para Newton Carneiro, um

    dos principais pontos positivosdo congresso foi a reforma doestatuto da FUP, incluindo oaumento da composição da di-reção colegiada para 15 inte-grantes. Com a medida, foramtransformados em diretores osdois membros aposentados,que até então não tinham di-reito a voto. “Além disso, esseConfup reconheceu as vitóriasconseguidas pela categoria e asreconquistas dos petroleiros noacordo coletivo”, comemora osecretário-geral da Petros.

    O coordenador Carrara des-tacou ainda a posição muitoclara assumida pelos congres-sistas em defesa do patrimônionacional. “Inclusive em relaçãoà sexta licitação, temos de ga-rantir que o petróleo seja dosbrasileiros e encarar a questãocomo estratégica para a nossasoberania.”

    Chapa 3 Unir e Lutar – encabeçada por Antônio Carrara e formadapela Articulação, CSD, CSC, FI e EDP – obteve 223 dos 339 votoscomputados e obteve dez vagas na Executiva da Federação.Chapa 1 Frente das Oposições – formada pelo Base, Oleo, MTS,Sindicato pela Base e Unidade pela Luta, conseguiu 70 votos eelegeu três dirigentes.Chapa 2 Soberania e Independência – formada pelos independentesdo RJ e do RS, obteve 45 votos e garantiu duas vagas na Executiva.

    Diversosex-diretores da

    FUP, comoMaurício Rubem,

    Paulo CésarMartin e Newton

    Carneiro, daPetros, foram

    homenageadosdurante a

    cerimônia deabertura do

    X Confup

    Sérg

    io N

    óbre

    ga

  • 12revista PETROS

    denPeparde to MG

    Capa

    DE CARA PRO MUNDO

    Na abertura do seminário internacional, opresidente da Petros, Wagner Pinheiro, desta-cou os importantes avanços contabilizados pelosistema de previdência complementar brasilei-ro desde o ano passado. Lembrou também darevisão dos marcos regulatórios dos setores deinfra-estrutura visando à atração de investimen-tos produtivos no Brasil. “Certamente os fun-dos de pensão não podem ficar de fora desseprocesso”, disse o executivo. “Estamos no ca-minho certo, integrados e discutindo com osdiversos fundos de pensão a melhor forma decolaborar com o desenvolvimento do país.”

    O evento foi organizado em parceria pelostrês maiores fundos de pensão brasileiros. Alémde Pinheiro, Sérgio Rosa e Guilherme Lacerda,presidentes da Previ e Funcef, deram as boas-vindas aos mais de 700 participantes da ediçãodeste ano e passaram a palavra ao ministro Amir

    Lando, da Assistência e Previdência Social, con-vidado especialmente para a solenidade.

    O ministro lembrou que as medidas adotadaspelo governo para diminuir o déficit da previ-dência inserem-se num projeto maior, qual sejacriar um clima de confiança para atrair investi-mentos, sobretudo externos.

    Para ele, já foi alcançado esse ambiente pro-pício e o país está pronto para tocar projetoscom os investidores que acreditam nas suaspotencialidades. “O Brasil está de portas aber-tas para construir soluções para nossa gente.Sobretudo, no setor específico dos fundos depensão, vejo um papel fundamental para aju-dar a promover o crescimento econômico.”

    O otimismo também foi a tônica da palestrainaugural que encerrou as atividades do primeirodia do seminário. Jim O´Neill, economista-che-fe da Goldman Sachs Inc., discorreu sobre o es-tudo “Brasil, Rússia, Índia e China (BRICs) –Potências da Economia Mundial até 2050”.

    Sua tese, condicionada à estabilidade políticae econômica do país, com crescimento de 3,6%do PIB ao ano, na média, projeta o Brasil como aquinta maior potência econômica mundial nametade deste século. Outros indicadores funda-mentais seriam o incremento das transações co-merciais, o aumento da poupança interna e con-seqüente redução do endividamento interno eexterno, e a melhora dos níveis educacionais.

    Os olhos do mundo financeiro estiveramvoltados para o Rio de Janeiro na primeirasemana deste mês. Dois importanteseventos (o II Seminário Internacional deFundos de Pensão e a 10ªConferênciaAnual de Governança Corporativa – página17) foram realizados entre os dias 6 e 9de julho e trouxeram para a cidadeministros de Estado, investidores eexecutivos de alguns dos maiores fundosde pensão do planeta, além de autoridadesde organismos multilaterais de fomento.

  • 13revista PETROS

    Painéis debateraminvestimentos em mercadosemergentes, governançacorporativa, gestão de riscos eexperiências em PPP

    PARCERIA PARA ODESENVOLVIMENTO

    Se havia alguma dúvida arespeito do papel dos fundosde pensão para o desenvolvi-mento econômico e social dopaís, ela foi totalmente desfei-ta no segundo dia do seminá-rio internacional, reservado aospainéis temáticos. O governoaposta como nunca nas entida-des fechadas de previdênciacomplementar, que podem terpapel de destaque nas ParceriasPúblico-Privadas (PPP). Tantoque um dos principais ministrosda área econômica, GuidoMantega, abriu os trabalhos eo pronunciamento de encerra-mento foi feito pelo principalarticulador político, o ministro-

    chefe da Casa Civil, José Dirceu.Mantega participou do pai-

    nel “Mercados Emergentes: po-lítica fiscal, investimento e de-senvolvimento sustentável”. Emsua exposição, fez uma radio-grafia dos 18 meses do gover-no, destacando o cumprimen-to da meta do superávit primá-rio e o equilíbrio fiscal.

    Segundo o ministro, no pe-ríodo de 1995 a 2002, a dívidapública subiu de 30% para 60%do PIB, contrariando a estraté-gia do atual governo que “bus-ca crescimento alinhado à re-dução do déficit público”. Ou-tro ponto destacado foi o con-trole do surto inflacionário quena gestão anterior beirava os17% ao ano e agora convergepara a meta estabelecida pelaequipe econômica, de 5,5%.

    Sobre as PPP, Mantega ava-lia que os investimentos em

    infra-estrutura podem incre-mentar o desenvolvimento, maso governo não dispõe da totali-dade dos recursos para fazer faceàs necessidades do país. “Nessecontexto, o setor privado é umaliado muito importante.”

    O outro participante do pai-nel foi o presidente do BID(Banco Interamericano de De-senvolvimento), Enrique Igle-sias, que disse enxergar avan-ços importantes nos países daAmérica Latina. Como prova,Iglesias anunciou a criação deum fundo de investimento nopaís no valor de R$ 1,8 bilhão.A Petros, Previ e Funcef pode-rão vir a participar com até R$375 milhões cada uma.

    O fundo, voltado para aárea de infra-estrutura, seráo maior do Brasil e deverá tero seu gestor definido atémeados de agosto. SegundoIglesias, o escolhido poderáser brasileiro ou estrangeiro,desde que participe ativa-mente do mercado nacional.

    A partir de novembro serãoidentificados os primeiros pro-jetos a serem contemplados,num total estimado de 15. Po-derão concorrer projetos novosou já existentes. O BID entrarácom recursos da ordem de US$75 milhões e o restante virá deinvestidores.

    O ministro GuidoMantega e EnriqueIglesias, do BID,participaram dopainel sobremercadosemergentes

  • 14revista PETROS

    denPeparde to MG

    Capa

    GOVERNANÇACORPORATIVA

    O papel dos participantes edos patrocinadores nos proces-sos decisórios foi discutido du-rante painel sobre “Governan-ça nos Fundos de Pensão”. Se-gundo o presidente do Conse-lho de Administração do Cal-pers, Sean Harrigan, o maiorfundo de pensão norte-ameri-cano trabalha continuamentepara aumentar a lucratividade,mas sem esquecer o dever fidu-ciário e de respeito aos asso-ciados. Com 1,4 milhão de par-ticipantes (os funcionários pú-blicos do Estado da Califór-nia), o Calpers possui ativosda ordem de US$ 160 bilhões.

    Ele explicou a forma dili-gente como o Conselho definea alocação de ativos e exem-plificou: “Levamos 12 mesespara definir por determinadoinvestimento em private equitye vamos levar mais seis mesespara o efetivo investimento”.Segundo Harrigan, a responsa-bilidade com que são direcio-nados os recursos e tomadasas decisões passam tambémpor um conceito muito caro àadministração: “a lealdade quedevemos aos nossos partici-pantes”.

    Ken Ayers, da AssociaçãoNacional dos Fundos de Pen-são do Reino Unido, falou so-bre a experiência da gover-

    nança corporativa em seupaís. Para ele, quanto mais osacionistas votam, mais as em-presas percebem que suasações estão sendo analisadase aumenta a possibilidade demelhorar o desempenho dascompanhias.

    Em sua exposição, ele ex-plicou o papel de todos osatores envolvidos: os curado-res, que administram os fun-dos em nome dos patrocina-dores e empregados; o gover-no, que estabelece o esque-ma legislativo; e os sub-con-tratantes, que assessoram oscuradores para a tomada dedecisões (advogados, atuá-rios, consultores e gerentesde investimento).

    O diretor da AFL-CIO StanleyGacek, na condição de debate-dor, lembrou que os trabalha-dores norte-americanos têmUS$ 4 trilhões investidos emfundos de pensão. Segundoele, sua central (a maior dosEstados Unidos) tem todo o in-teresse em aprofundar o inter-câmbio com os parceiros paraa geração de investimentosprodutivos e o desenvolvimen-to sustentado.

    INVESTIMENTOSEM MERCADOSGLOBALIZADOS

    O terceiro painel rea-lizado no dia 8 discutiuas “Estratégias de Inves-timentos em Mercados Globalizados e os Crité-rios de Diversificação para Mercados Emergen-tes”. O vice-presidente da Franklin TempletonInstitutional, John Ravalli, abriu a palestra comum panorama acerca do funcionamento dosfundos de pensão dos Estados Unidos. Ele re-forçou a idéia de que a diversificação da car-teira de investimentos traz resultados positi-vos. “Esse processo pode ser bem-sucedido paraos países emergentes, se conduzido de formalenta, com abertura de 3 a 5% de investimen-tos fora do mercado local.”

    Já o diretor de risco e análise de portfóliodo fundo de pensão do Banco Mundial, JohnGandolfo, destacou a importância da alocação

    Jim O’Neil: Brasil podese tornar a quinta maior

    economia até 2050

    Sean Harrigan,presidente doCalpers, maior

    fundo de pensãodo mundo

    Ministro Amir Lando participouda cerimônia de abertura.Ao fundo, Adacir Reis, da SPC,Wagner Pinheiro e WilsonSantarosa, da Petros

  • 15revista PETROS

    estratégica de ativos (SAA), que é responsávelpor 90% do retorno da carteira, e enumerouseus riscos. “Os países emergentes enfrentamproblemas de liquidez, crédito, além de altera-ções nas taxas de lucros.” O executivo ratifi-cou ainda a teoria defendida pelo economistaJim O’Neill. “Dentro de 50 anos, China, Japão,Índia e Brasil poderão se tornar grandes po-tências econômicas.”

    No papel de debatedor, Luiz Carlos Aguiar,diretor de Investimentos da Previ, questionouas conseqüências do fim das restrições de in-vestimentos externos no mercado de capitais.“A Holanda é um exemplo de país desenvolvi-do que só permitiu essa flexibilização nos anos

    90. Isso mostra que países comeconomias frágeis podem sofrercom esse processo e sair perden-do na competição com o capitalestrangeiro.”

    Aguiar chamou a atenção ain-da para o fato de os fundos depensão brasileiros terem a maio-ria de suas aplicações em fundosde renda fixa. “A abertura deveser feita de forma lenta, primei-ramente, com uma mudança in-terna, deslocando os investimen-tos para o mercado variável.” Ecompletou: “Antes de qualqueralteração deve-se levar em contao estágio de desenvolvimento emque cada país se encontra”.

    GESTÃO DE RISCOSNo painel “Seguro de passi-

    vo atuarial e gestão de riscos”,o professor de Administração deSeguros e Riscos da WhartonSchool, Kent Smetters, lembrouque os 24 países que privati-zaram o sistema social aplicaramtécnicas de controle de risco.

    Ele propõe duas aborda-gens relativas à ingerência dogoverno no controle: seria as-segurado um retorno sobreuma carteira padronizada, le-vando em consideração os ris-cos dos participantes e redu-zindo a taxa de garantia, ousimplesmente os baixos retor-nos seriam subsidiados. “A po-lítica inflacionária levada a sé-rio, o controle do gasto públi-co com reforma do sistema deseguro social são alguns pas-sos corretos adotados no Bra-

    sil que me deixam otimista.”Sobre o tema, o secretário

    de Previdência Complementar,Adacir Reis, disse que o siste-ma passou por importantes mu-danças a partir da década de 90,convertendo o modelo da maio-ria dos planos de BenefícioDefinido (BD) para Contribui-ção Definida (CD). Ele acenoucom a possibilidade de os ris-cos serem, em parte, divididoscom seguradoras, por exemplo.“Hoje, estamos desenvolvendoação para que possamos dis-cutir o risco atuarial sob todosos seus aspectos.” O painel foicoordenado por EustáquioLott, presidente da Valia (fun-do de pensão dos funcioná-rios da Companhia Vale doRio Doce e de mais 26 empre-sas) e do Conselho Deliberativoda Abrapp.

    José Pinheiro (Previ), Newton Carneiro (Petros) e LuizAlberto Guilhermino (Funcef) participaram da organização do

    II Seminário Internacional de Fundos de Pensão

  • 16revista PETROS

    denPeparde to MG

    Capa

    EXPERIÊNCIAS EM PPPO painel “Parceria Público-

    Privadas – a experiência inter-nacional e a proposta brasilei-ra” teve como palestrantes osecretário de Assuntos Interna-cionais do Ministério do Plane-jamento, Demian Fiocca, e o di-retor internacional de PPP daKPMG, Tim Stone, e foi coorde-nado pelo presidente do Con-selho Deliberativo da Petros,Wilson Santarosa.

    Fiocca confirmou que as PPPsão os principais mecanismosde participação da iniciativaprivada nos projetos de infra-estrutura e balizam um novoconceito de relacionamentocom o setor público. “Os seto-res realizam investimentos emparceria, associando eficáciaprivada com visão pública delongo prazo”, resume.

    Diferentemente das privati-zações e modalidades tradi-cionais de investimentos públi-cos, desta feita os riscos espe-cíficos são da iniciativa priva-da. Se nas privatizações, os ati-vos públicos são transferidospara os investidores, as PPP vi-sam justamente estimular a cria-ção de novos ativos para o país.

    Também ao contrário dasconcessões, onde a maior par-te dos investimentos cabem aosgovernos e concessionários fa-zem apenas a operação e ma-nutenção, nas novas parceirasos riscos são compartilhados.

    ECONOMIA NORUMO CERTO

    Na palestra queencerrou o II Semi-nário Internacionalde Fundos de Pen-são, o ministro-chefe da Casa Ci-vil, anunciou em primeira mão queo Senado havia acabado de apro-var a Lei de Falências e a reformado Judiciário. Referindo-se aofato de a “economia estar norumo certo”, ele convidou em-presários a investirem no Brasil,reiterando o compromisso dogoverno em cumprir os contra-tos. “Fora do G8, o país com maisoportunidades de negócios é oBrasil”, disse. “Mesmo durante ascrises institucionais, não há no-tícia de um contrato que não te-nha sido cumprido.”

    “Queremos passar ao setor pri-vado projetos que ainda nãoexistem.”

    Stone começou sua explana-ção com uma provocação: “Umdos comentários que ouvi emmuitos países é que as PPP sãoinvestimentos sem risco. Res-pondo que são uma modalida-

    de de alto rendimento, mas queobviamente têm risco”. Falandodas experiências setoriais comPPP no Reino Unido, ele rela-tou que as experiências maisbem-sucedidas estão na cons-trução de hospitais, escolas,prisões e nos setores de trans-porte e defesa.

    Dirceu destacou que todos osdados indicam para um ano decrescimento econômico, apesar doajuste realizado, “o primeiro nosúltimos quinze anos”. Segundo ele,o governo se preparou para estemomento e vários setores estãocom importantes investimentosprogramados, como siderurgia epapel e celulose. “Perde o investi-dor que não consegue ver o Brasilno longo prazo”, disse o ministro.“O país está preparado para ocrescimento...Esperamos a con-trapartida que é a confiança devocês.”

    O ministro-chefe da CasaCivil, José Dirceu, disse

    que o país estápreparado para o

    crescimento e cobrou aconfiança do investidor

  • 17revista PETROS

    Os presidentesdos três

    maiores fundosde pensão,

    durantecoletiva de

    lançamento doCódigo Previ de

    GovernançaCorporativa

    CONFERÊNCIA TRAZAO BRASIL MAIORES

    ESPECIALISTASEM GOVERNANÇA

    Muitos dos participantes do II Semi-nário Internacional de Fundos de Pensãopermaneceram no Rio de Janeiro para aICGN 2004, mais importante evento domundo em governança corporativa. Rea-lizado entre os dia 7 e 9 de julho, tam-bém no Hotel Sofitel, a conferência anualdo International Corporate GovernanceNetwork contou com mais de 600 inscri-tos e 50 palestrantes de 16 países. O pre-sidente da Previ, Sérgio Rosa, represen-tou os fundos de pensão brasileiros du-rante o painel “Ativismo dos Acionistas:Obstáculos e Soluções”.

    Ele iniciou sua exposição enfatizandoo compromisso dos fundos de pensão coma boa governança. “Foram os fundos depensão, como investidores, que levaramas empresas a evoluírem para as melho-res práticas e contribuíram para a evolu-ção da governança corporativa”, afirmouo dirigente. Ele citou os casos da Perdi-gão, CPFL e Vale do Rio Doce como exce-lentes exemplos. Na sua avaliação, nãohouve exatamente uma revolução emgovernança no Brasil mas vê sinais cla-ros de uma evolução.

    O executivo destacou o lançamento doCódigo Previ de Melhores Práticas de Go-vernança Corporativa durante o seminá-rio internacional. “Nos colocamos juntocom outros fundos na liderança das me-lhores práticas corporativas no Brasil.”

    Segundo Rosa, tanto o fundo de pen-são que dirige como a Petros e Funcef,

    mesmo não sendo obrigados por lei, fi-zeram apresentação de sua situação fi-nanceira na Abamec (Associação Brasi-leira de Analistas de Mercados de Capi-tais) como forma de aumentar o grau detransparência dos fundos de pensão.

    Experiência da CPFL – Em outra palestrabastante concorrida, o presidente daCPFL Energia, Wilson Ferreira Júnior, fa-lou sobre a implantação do processo degovernança corporativa na empresa.“Nossa experiência é baseada nas pre-missas de justiça, transparência e res-ponsabilidade social.”

    Segundo ele, no setor elétrico, a CPFL(empresa da qual a Petros faz parte dobloco de controle) foi quem mais avan-çou na prática da boa governança. “É im-portante destacar que estamos em pro-cesso de criação de um modelo de refe-rência para o setor.”

    Logo após o seminário, o diretor decomunicação empresarial da companhia,Augusto Rodrigues aproveitou sua per-manência no Rio de Janeiro para visitara Petros, onde falou sobre a responsabi-lidade social. Além de explicar a estrutu-ra organizacional da empresa, ele apre-sentou as diretrizes de sustentabilidadee responsabilidade corporativa. Segundoo diretor, é possível desenvolver uma po-lítica de responsabilidade social e con-vergir interesses corporativos com os dasociedade.

  • 18revista PETROS

    Info

    rmes

    O processo de separaçãodas massas foi debatido dia 25de junho, em Santos, aten-dendo a solicitação da presi-dente da Astaul (Associaçãodos Aposentados da Ultrafértilno Estado de São Paulo),Hortência Perez Quintairos. Oscerca de 150 presentes ouvi-ram do presidente da Petros,

    Wagner Pinheiro e do secretário-geral, NewtonCarneiro, que a separação das massas diz res-peito às obrigações das patrocinadoras em re-lação ao Plano Petros, mas não atinge quais-quer direitos inerentes aos beneficiários. “Alémdisso, cada patrocinadora é solidariamente res-ponsável pelo cumprimento de todas as obri-gações em relação aos participantes”, esclare-ceu Pinheiro.

    Quando esteve na Petros no início de junho,

    Por ser uma das pioneiras nosegmento de fundos de pensão,a Ouvidoria da Petros tem rece-bido uma série de convites deoutras fundações para apresen-tar sua experiência no tocante àimplantação. No último dia 23de junho, a professora VandaFerreira e os assessores FernandaCarisio e Gustavo Lannes estive-ram na Previ, que vem debaten-do a possibilidade de constituirsua Ouvidoria.

    Lá, os profissionais da Petros fi-zeram um histórico sobre a criaçãoda área, a partir da experiência ca-

    Separação das massas Executivos daPetros foram aSantos explicarum tema aindapolêmico entreos participantes

    juntamente com outras entidades representa-tivas dos participantes, Hortência solicitou aosdirigentes da Fundação mais esclarecimentosa respeito da separação das massas. Segundoela, os aposentados da Ultrafértil, devido àfalta de informação, mostravam preocupaçãocom a mudança e reivindicavam uma posiçãooficial do presidente Wagner Pinheiro para di-rimirem suas dúvidas.

    Para a dirigente, o ponto principal do encon-tro foi a possibilidade de ter mostrado uma maiorabertura em relação ao passado. SegundoHotência, o grupo ficou satisfeito com as expli-cações, principalmente porque “a visitadesmistificou a história de que não existe espa-ço para debate na Petros”. Carneiro agradeceu areceptividade e fez um histórico do processo des-de 1997, deixando claro os objetivos da Petrosao implantar a mudança. “Muitas informaçõesdistorcidas levaram intranqüilidade aos partici-

    Ouvidoria faz escola entre as fundaçõespitaneada pela Petrobras. Vandaexplicou a forma de funcionamento“que, aos poucos, foi sendo adap-tada às necessidades da Fundação”.Foram objeto de debate as formasde atendimento aos associados ecomo interagir com os demais seto-res da empresa e da direção.

    Vanda e equipe procuraramdeixar claro que a Ouvidoria sepauta nos propósitos definidospelo governo federal de transpa-rência e democracia, caracterís-ticas inerentes também à altadireção da Petros. Segundo ela,a Previ considerou a troca de ex-

    periências bastante proveitosa.“Eles já nos comunicaram quebuscarão outras ouvidorias como mesmo objetivo.”

    Além da Previ, a Ouvidoria daPetros já foi procurada por téc-nicos da Funcef (Caixa Econômi-ca Federal) , Real Grandeza(Furnas), Postalis (Correios) eaté da empresa Sul América Se-guros. “Temos todo o interesseem manter ativo o contato, sem-pre buscando o aperfeiçoamen-to do nosso trabalho para o me-lhor atendimento aos partici-pantes”, concluiu Vanda.

  • 19revista PETROS

    Em julho, a área de Atendi-mento recebeu exatos 22.662contatos. Desse total, 675 fo-ram para solicitações de senhade acesso a produtos e servi-ços. Embora a proporção pare-ça pequena, essa é uma dasprincipais demandas dos parti-cipantes.

    Existe uma maneira maisrápida e prática de fazer o pe-dido. Basta acessar o sitewww.petros.com.br e clicar noícone “Esqueci minha senha”,localizado na parte superior, àdireita do monitor. Feita a soli-citação, a senha será enviadaautomaticamente para o e-mail

    em debatepantes”, disse o secretário-geral. “A separaçãodas massas não vai retirar direitos de ninguém.”

    Entenda o caso – Em 1970, quando a Petros foicriada, ficou estabelecido que a Fundação teriacomo patrocinadoras a Petrobras (patrocinado-ra-instituidora) e suas subsidiárias, além da pró-pria Petros. Com isso, em 1981, o plano contavacom a adesão de 17 empresas.

    Na década de 1990, o governo federalprivatizou algumas empresas do sistema, extin-guiu duas e outras continuaram no modelo es-tatal. O processo, no entanto, não individuali-zou a situação de cada empresa no plano. Ouseja, não identificou os participantes de cadauma das patrocinadoras, “separando as massas”e permitindo avaliar as responsabilidades des-sas empresas em relação ao Plano Petros.

    No processo de separação das massas, assi-nado pelas patrocinadoras em agosto/2002 e

    homologado pela SPC em dezembro/2003, nãoocorreu divisão do patrimônio da Fundação, quecontinuou único. O que houve foi um rateio emquotas patrimoniais proporcionais às reservasmatemáticas (passivo atuarial necessário paraarcar com os compromissos do plano junto atodos os participantes). Primeiro foi calculadoo compromisso das patrocinadoras de acordocom o número de participantes. Em seguida, foirealizado um rateio proporcional do patrimônio.Ou seja, cada plano de cada patrocinadora pas-sou a ter tantas quotas da parcela dessepatrimônio quanto fossem os compromissos re-lativos aos seus participantes – ativos, aposen-tados e pensionistas.

    pessoal cadastrado na Petros.Caso não tenha acesso à inter-net, o participante deve ligarpara o 0800. Por telefone, esseprocedimento tem prazo médiode remessa de 15 dias.

    Após conhecer a nova senha,é recomendável trocá-la clican-do na opção “Troca de senha”,situada no campo Produtos eServiços, e alterando o númeropor uma nova combinação. Aescolha de números familiaresà rotina diária irá facilitar amemorização.

    Alguns provedores de aces-so à internet, no entanto, têmum filtro “anti-spam” que blo-

    queia mensagens eletrônicascom propaganda, vírus e men-sagens automáticas em geral.Essa restrição atinge a Funda-ção, que encaminha os e-mailsautomaticamente. Por isso, osusuários desses provedores nãorecebem a senha. Para liberar oacesso, é necessário fazer a so-licitação ao suporte técnico dopróprio provedor.

    Em caso de não possuir e-mail cadastrado ou necessitealterá-lo, basta acessar Produtose Serviços “Alteração Cadastral”.Mas não esqueça de marcar a op-ção “Aceito receber informativosda Petros por e-mail”.

    O presidente e osecretário-geraldurante debate

    na Astaul(Associação dosAposentados da

    Ultrafértil noEstado de São

    Paulo)

    Esqueci a senha. E agora?

  • 20revista PETROS

    Nos

    sa G

    ente

    Sexta-feira, 25 de junho, 18 horas. Em ins-tantes o Brasil finalmente saberá quem matouLineu, na novela Celebridade. Mas enquanto osegredo não vem à tona, um grupo de emprega-dos da Petrobras tem outro compromisso, nãomenos empolgante: um a um vão chegando aoTijuca Kart Indoor, no Rio de Janeiro, para maisuma disputa. O local conta com excelente infra-estrutura e todos os ingredientes do circo daFórmula 1: mecânico, carro-reserva, bandeirasde sinalização e tecnologia.

    Está quase na hora de começar a bateria e os“pilotos” correm para trocar a rou-pa de trabalho pelo macacão. Devi-damente equipados, aguardam ochamado oficial pelos alto-falantes.Tudo pronto! Entram nos carros per-filados à esquerda da pista para atomada de tempo, que definirá a or-dem dos sete concorrentes no grid.

    Jorge Luiz Carvalhosa, machucado no joelhoesquerdo, e Walmir Correa Viana, que chegou mi-nutos atrasados, não poderão competir. É umapena porque cada bateria comporta até 12 pilo-tos. Os fiscais apresentam o briefing de seguran-ça obrigatório e verificam se todos os motoresestão funcionando. Dada a volta de classifica-ção, Marcio Martins é o mais rápido e larga napole position.

    Agora é pra valer: carros a postos e a luz ver-melha dá lugar ao sinal verde. Largaram! Serão20 minutos de adrenalina pura – tempo de du-ração de cada bateria. Nesse período, estima-sede 20 a 25 voltas, de acordo com a habilidade

    do piloto. Isso graças aos motores de 6.5 hpque alcançam uma velocidade de até 60 Km.

    Márcio confirma o bom desempenho e vence abateria, seguido por Lucival Garcez (2º), JoãoRoberto Dias (3º), Giusepio Silva (4º), DagobertoFerreira (5º), José Ricardo Mello (6º) e AllanRoberto Mulatinho (7º).

    Garcez (em destaque na foto) é o coordena-dor da turma e um dos mais experientes, com cincoanos de estrada. Segundo ele, para andar rápidoo piloto tem que explorar o limite do carro. “Osegredo é não tirar o pé do acelerador e andarreto o máximo possível, porque o volante é duroe nas curvas o pneu serve de atrito.” Outro macete,revela, é concentrar o peso no centro do carropara garantir mais aderência e evitar derrapagem.

    A idéia de ter uma “equipe petroleira ama-dora” surgiu na época de Fronape. “Tinha gente

    lá que disputava até o carioca dekart.” Há dois anos, já no Edise, con-vidou uns colegas para conhecer ocirco automotivo e a turma gostoutanto que não parou mais. Em 2003,inclusive, foi realizado um campe-onato com nove provas. Agora,Garcez deseja promover uma bate-

    ria por mês, apesar das dificuldades para conci-liar a agenda de todos.

    Para ele, o barato do automobilismo é a chan-ce de aliviar o estresse. Num clima de descontra-ção, os concorrentes recebem apelidos sugesti-vos como “Maneco”, “Robocop”, “Fofolete” e “Tar-taruga Ninja”. Embora não descarte a possibili-dade de acidentes, as ocorrências são raras. Aexceção é Dagoberto, que já estourou três mo-tores. “Ou ele é muito azarado ou tem o pé dechumbo”, brinca Garcez. PS: Os kartistas petrolei-ros demostraram tanta habilidade ao volante quedeu tempo de sobra para assistir ao final da nove-la “Celebridade”.

    Fé em Deus e Pé na tábuaFé em Deus e Pé na tábua

    Os empregados sócorrem nas pistas;

    nas ruas, valemtodas as regras do

    Código Nacionalde Trânsito

    Petroleirosse divertemacelerandoem circuitode kart

  • 21revista PETROS

    FONTE:Gerência de

    Controle

    Rentabilidade dos Investimentos Petroscomparada a referências de mercado (variação %)

    CDI 1,17

    Renda fixa sem NTN-B - Petrobras 1,34

    Operação com participantes 1,36

    IBX-50 -11,70

    Carteira de ações (giro)(1) -11,49

    IBX-100 -11,25

    Fundos de small caps -4,40

    Metarial (IPCA + 6% ao ano)(2) 0,96

    NTN-B – Petrobras(3) 0,92

    Carteira de ações (permanente) 1,02

    Investimentos imobiliários 1,30

    Projetos de infra-estrutura 2,24

    Referencial Ponderado -0,55

    Total dos Investimentos -0,33

    IPCA de Abril 0,37(1) O Ibovespa era o referencial de mercado da carteira de giro até dezembro de 2003.(2) Meta Atuarial (IPCA defasado em um mês). (3) As NTN-B – Petrobras oriundas dopagamento da antiga dívida da Petrobras têm rendimento igual à meta atuarial e estadiferença aqui observada se deve a peculiaridades nos procedimentos de cálculo.Fonte: Gerência de Administração Financeira - Economática. Elaboração: Gerência de Controle.

    Referencial/Investimento Abril/2004

    Resultado da PetrosJaneiro a Abril/2004 (milhões de reais)

    Descrição Valores

    Receita de contribuições daspatrocinadoras e participantes 252

    Benefícios pagos aos participantes -512

    Despesas administrativas -21

    Fundos administrativo/Outros -13Subtotal A -294

    Reavaliação dos compromissoscom pagamentos de benefícios B -953

    Subtotal C=A+B -1.247

    Resultado dos investimentos D 662

    Déficit Técnico do período E=C+D -585

    Déficit Técnico acumulado em 31/12/2003 F -2.240

    Déficit Técnico em 30/04/2004 G=E+F -2.825

    Ajuste de Títulos mantidos até o vencimento H 19

    Equilíbrio Técnico em 30/04/2004 I=G+H -2.806

    Patrimônio para coberturados compromissos A 21.966

    - Investimentos 21.195

    - Contribuições a receber e outros ativos 923

    - Outras obrigações -152

    Fundos B -570

    C = A + B 21.396

    Compromissos com benefíciosjá concedidos D -16.537

    Disponível para benefícios a conceder E = C + D 4.859

    Compromissos com benefícios a conceder -7.665

    Resultado em 30/04/2004 -2.806

    Situação Patrimonial da PetrosAbril/2004 (milhões de reais)

    Descrição Valores

    Fundação investiuR$ 21,2 bilhões no mês;

    desse total, 71,19%foram em renda fixa

    Resumo dos númerosde abril/2004

    Investimentos da PetrosR$ 21,2 bilhões em Abril de 2004

    Renda VariávelInvestimentosImobiliários

    Projetos deInfra-Estrutura

    71,19%

    4,44%

    18,25%

    2,30%

    3,82%

    Renda Fixa

    Operações comParticipantes

    Julho/2004 23 Setembro/2004 24

    Agosto/2004 25 Outubro/2004 25

    Mês Data doCrédito

    Mês Data doCrédito

    Calendário de Pagamento de Benefícios Petros

    Núm

    eros

    do

    Mês

  • 22revista PETROS

    Núm

    eros

    do

    Mês

    FONTE:Gerência de

    Controle

    Rentabilidade dos Investimentos Petroscomparada a referências de mercado (variação %)

    CDI 1,23

    Renda fixa sem NTN-B - Petrobras 1,32

    Operação com participantes 1,46

    IBX-50 2,35

    Carteira de ações (giro)(1) 0,37

    IBX-100 2,32

    Fundos de small caps 1,42

    Metarial (IPCA + 6% ao ano)(2) 0,86

    NTN-B – Petrobras(3) 0,95

    Carteira de ações (permanente) -0,83

    Investimentos imobiliários 0,64

    Projetos de infra-estrutura 2,29

    Referencial Ponderado 1,15

    Total dos Investimentos 0,91

    IPCA de Maio 0,51(1) O Ibovespa era o referencial de mercado da carteira de giro até dezembro de 2003.(2) Meta Atuarial (IPCA defasado em um mês). (3) As NTN-B – Petrobras oriundas dopagamento da antiga dívida da Petrobras têm rendimento igual à meta atuarial e estadiferença aqui observada se deve a peculiaridades nos procedimentos de cálculo.Fonte: Gerência de Administração Financeira - Economática. Elaboração: Gerência de Controle.

    Referencial/Investimento Maio/2004

    Resultado da PetrosJaneiro a Maio/2004 (milhões de reais)

    Descrição Valores

    Receita de contribuições daspatrocinadoras e participantes 310

    Benefícios pagos aos participantes -635

    Despesas administrativas -27

    Fundos administrativo/Outros -15Subtotal A -367

    Reavaliação dos compromissoscom pagamentos de benefícios B -1.123

    Subtotal C=A+B -1.490

    Resultado dos investimentos D 847

    Déficit Técnico do período E=C+D -643

    Déficit Técnico acumulado em 31/12/2003 F -2.240

    Déficit Técnico em 31/05/2004 G=E+F -2.883

    Ajuste de Títulos mantidos até o vencimento H 25

    Equilíbrio Técnico em 31/05/2004 I=G+H -2.858

    Patrimônio para coberturados compromissos A 22.086

    - Investimentos 21.232

    - Contribuições a receber e outros ativos 945

    - Outras obrigações -91

    Fundos B -573

    C = A + B 21.513

    Compromissos com benefíciosjá concedidos D -16.615

    Disponível para benefícios a conceder E = C + D 4.898

    Compromissos com benefícios a conceder -7.756

    Resultado em 31/05/2004 -2.858

    Situação Patrimonial da PetrosMaio/2004 (milhões de reais)

    Descrição Valores

    Fundação investiuR$ 21,2 bilhões no mês;

    desse total, 71,25%foram em renda fixa

    Resumo dos númerosde maio/2004

    Investimentos da PetrosR$ 21,2 bilhões em Maio de 2004

    Renda VariávelInvestimentosImobiliários

    Projetos deInfra-Estrutura

    Renda Fixa

    Operações comParticipantes

    Julho/2004 23 Setembro/2004 24

    Agosto/2004 25 Outubro/2004 25

    Mês Data doCrédito

    Mês Data doCrédito

    Calendário de Pagamento de Benefícios Petros71,25%

    4,41%

    18,15%

    2,33%

    3,86%

  • 23revista PETROS

    ATUALIZAÇÃO DOGUIA DAS EMPRESASCONVENIADASVeja aqui a relação dos novos estabelecimentos que fizeram convênio com o CartãoPetros até junho de 2004. Guarde junto com o seu Guia das Empresas Conveniadas

    ACADEMIA DE GINÁSTICA E DANÇA

    BIO ATIVA WELLNESwww.bioativa.com.br14% NAS MENSALIDADES NÃO PROMOCIONAIS, 20%NA AVALIAÇÃO FÍSICA, 15% NA AVALIAÇÃO NUTRI-CIONAL. Á VISTA EM ESPÉCIE OU CHEQUE.• SALVADOR - BAR. MARECHAL ANDRÉA, 4 - PITUBATEL.: (71) 347-6001

    STUDIO NEFERTARI DANÇA DO VENTRE10% MENSALIDADES E ISENÇÃO DE MATRÍCULA.• RIO DE JANEIRO - RJR. SIQUEIRA CAMPOS, 43/413 - COPACABANATEL.: (21) 2548-6389

    AGÊNCIA DE VIAGEM

    SERRA IMPERIALDESCONTOS DE ATÉ 7%,VARIANDO DE ACORDO COMCADA PRODUTO, PARA PAGAMENTO À VISTA EMESPÉCIE, CHEQUE OU CARTÃO DE CRÉDITO.• TERESÓPOLIS - RJAV. FELICIANO SODRÉ, 58 - VÁRZEATEL.: (21) 2743-0832

    FISIOTERAPIA

    STUDIO D&D FISIO PILATESwww.dedfisiopilates.com10% À VISTA EM ESPÉCIE, CHEQUE OU CARTÃO DECRÉDITO.• RIO DE JANEIRO - RJR. REPÚBLICA DO LIBANO, 61 - SL. 1.103CENTRO - TEL.: (21) 2531-9096AV. TREZE DE MAIO, 23 - SL. 726 - CENTROTEL.: (21) 2531-1910

    HOTÉIS, POUSADAS, SPAS

    HOTEL UNIÃO SERRA IMPERIALwww.hoteluniao.com.br15% NA BAIXA TEMPORADA E 10% NA ALTA, À VISTAEM ESPÉCIE, CHEQUE, CARTÃO DE CRÉDITO OU PAR-CELADO EM 3 VEZES NO CHEQUE - GRÁTIS DRINK DEBOAS-VINDAS. DESCONTOS NÃO CUMULATIVOS.• MINAS GERAIS - MGAV. JOÃO PESSOA, 284 - CAXAMBÚTEL.: (35) 3341-3333

    HOTEL MINAS GERAISwww.hotelminasgerais.com.br15% À VISTA EM ESPÉCIE, CHEQUE OU CARTÃO DECRÉDITO, VÁLIDO PARA ALTA E BAIXA TEMPORADA.• POÇOS DE CALDAS - MGR. PERNAMBUCO, 615 - CENTROTEL.: (35) 3722-1686

    BON BINIwww.bonbinipousada.com.br10% À VISTA EM ESPÉCIE, CHEQUE OU CARTÃO DECRÉDITO.

    • BÚZIOS - RJAV. VIEIRA CÂMARA, QUADRA G - LT. 8 - GERIBÁARMAÇÃO DE BÚZIOS - TEL.: (22) 2623-3120

    HOTEL POUSADA ARAMBARÉwww.arambarepousada.com.br20% À VISTA EM ESPÉCIE DO VALOR DA TARIFA.PACOTE 4X3: O HÓSPEDE FICA O PERÍODO DESEJA-DO PAGANDO UMA DIÁRIA A MENOS E 10% NO VA-LOR DA DIÁRIA.PACOTE FIM-DE-SEMANA: TARIFA DO PERÍODO VE-ZES O NÚMERO DE DIÁRIAS (MÍNIMO 3), INCLUIN-DO DRINK DE BOAS-VINDAS, PASSEIO DE BARCO OUPASSEIO DE TROLLEY (VALOR DE R$ 40,00 PORPESSOA).PACOTE LUA-DE-MEL: 20% SOBRE O PACOTE ESCO-LHIDO, ALÉM DE UM PRESENTE DE BOAS-VINDAS AOSPARTICIPANTES. VÁRIOS PACOTES.• BÚZIOS - RJR. COLINA DE GERIBÁ, 18 - GERIBÁTEL.: (22) 2623-2234

    LIVROS E CDS

    OUTROS BRASIS DISCOSwww.outrosbrasis.com.br15% À VISTA EM ESPÉCIE, CHEQUE OU CARTÃO DECRÉDITO. DESCONTO VÁLIDO APENAS NA LOJA DOLARGO DO MACHADO.• RIO DE JANEIRO - RJLARGO DO MACHADO, 29 - SL. 1.213 - CATETETEL.: (21) 2556-8813

    ÓTICAS

    DIMAGNUS OTICA15% À VISTA EM ESPÉCIE OU CHEQUE, EXCETOPRODUTOS EM PROMOÇÃO.• NITERÓI - RJR. MAESTRO FELÍCIO TOLEDO, 550 - LJ. ACENTRO - TEL.: (21) 2713-3332R. GAVIÃO PEIXOTO, 104 - LJ. 104 - ICARAÍTEL.: (21) 2611-6612

    PRODUTOS PARA ALÉRGICOS

    ALERGO HOUSEwww.alergohouse.com.br10% À VISTA EM ESPÉCIE OU CHEQUE, EXCETOPRODUTOS EM PROMOÇÃO PRÉ-ANUNCIADOS QUETERÃO DESCONTO DE 5% PARA PAGAMENTO À VISTA.CONDIÇÕES VÁLIDAS PARA COMPRAS NA LOJA REALE NA LOJA VIRTUAL, MEDIANTE IDENTIFICAÇÃO.• RIO DE JANEIRO - RJR. BELFORT ROXO, 129 B - PRAÇA DO LIDOCOPACABANA - TEL.: (21) 2542-6000

    RESTAURANTE, CHURRASCARIA, BAR E SIMILARES

    KOTOBUKI JARDIM OCEÂNICO10% À VISTA EM ESPÉCIE, CHEQUE OU CARTÃO DECRÉDITO, SOBRE OS PRODUTOS DO CARDÁPIO PARACONSUMO NO RESTAURANTE, DELIVERY OU TAKE -OUT. NÃO CUMULATIVO COM OUTRAS PROMOÇÕES.

    • RIO DE JANEIRO - RJAV. ÉRICO VERÍSSIMO, 1.015 - LJ. ABARRA DA TIJUCA - TEL.: (21) 2493-8885

    VEÍCULOS

    OVC15% NO PREÇO DA MÃO-DE-OBRA DE TODOS OSSERVIÇOS À VISTA EM ESPÉCIE OU CHEQUE, E DE10% PAGANDO 50% DE ENTRADA E CHEQUE PRÉPARA 30 DIAS.• RIO DE JANEIRO - RJR. MARQUÊS DE ABRANTES, 52 - FLAMENGOTEL.: (21) 2265-7137

    VESTUÁRIO

    FILBELLE5% À VISTA EM ESPÉCIE, CHEQUE OU CARTÃO DECRÉDITO. PAGAMENTO FACILITADO EM 5 VEZES SEMJUROS E SEM ENTRADA.• RIO DE JANEIRO - RJR. GONÇALVES DIAS, 18 - LJ. C - CENTROTEL.: (21) 2286-7084

    WX3www.wx3.kit.net10% À VISTA EM ESPÉCIE, CHEQUE OU CARTÃO DECRÉDITO• RIO DE JANEIRO - RJR. SANTA CLARA, 33/812 - COPACABANATEL.: (21) 2549-4617

    COMPLEMENTO DASINFORMAÇÕES PRESTADAS

    ACADEMIA DE GINÁSTICA E DANÇA

    PERSONAL HOLOS STUDIO DEATIVIDADE FÍ[email protected]% À VISTA EM ESPÉCIE, CHEQUE E ESTA-CIONAMENTO GRATUÍTO.• RIO DE JANEIRO - RJAV. DAS AMÉRICAS, 5.001 - LJ. 153BARRA DA TIJUCATEL.: (21) 2431-5069

    ELÉTRICO E ELETRÔNICOS

    GALPLAN - SEGURANÇAELETRÔNICA10% NO VALOR DO SERVIÇO COM ENTRADA DE50% E PAGAMENTO RESTANTE NA ENTREGADO SERVIÇO.• RIO DE JANEIRO - RJAV. VICENTE DE CARVALHO, 872 - SL. 1VILA KOSMOSTEL.: (21) 9645-3654 / 9308-9078