ii workshop internacional - indicadores clínicos di capitais brasileiras
DESCRIPTION
II Workshop Internacional - Indicadores Clínicos DI Capitais BrasileirasTRANSCRIPT
Indicadores Clínicos de Desenvolvimento
Infantil em 9 Capitais Brasileiras: Influência Dos Aspectos Culturais Regionais
Ana Maria de Ulhôa Escobar
Departamento de PediatriaFaculdade de Medicina
Universidade de São Paulo
Indicadores Clínicos de Desenvolvimento Infantil em 9 Capitais Brasileiras: Influência
Dos Aspectos Culturais Regionais1. Desenvolvimento do conhecimento no campo da
saúde no Século XX
2. Evolução do Conceito de Saúde e Doença no Século XX
3. Atenção Primária à Saúde: Século XX e Início do XXI
4. Estudo : Condições de Saúde das Crianças do DSEB
5. Indicadores Clínicos de Desenvolvimento Infantil em 9 Capitais Brasileiras: Influência Dos Aspectos Culturais Regionais
6. Perspectivas para o século XXI
Hipócrates, 500 a.C.
Definição de saúde e doença na Medicina ocidental:
• As doenças não são causadas por demônios ou forças sobrenaturais
• São fenômenos naturais, que podem ser cientificamente estudados e influenciados por procedimentos terapêuticos e pelo estilo de vida de cada pessoa
Corpus Hippocraticum
Saúde requer um estado de equilíbrio entre influências ambientais, modos de vida e vários componentes da natureza humana.
Fundamental: inter-relação de corpo, mente e meio ambiente
Século XVII: Renée Descartes
Divisão de Corpo e Mente
• diagnóstico e tratamento dos distúrbios físicos (médicos)
• diagnóstico e tratamento dos distúrbios da mente
Século XIX
• As descobertas científicas impulsionaram a arte da Medicina
Doenças infecciosas associaram-se a seus respectivos microorganismos causais
• Pasteur: impacto definitivo na história da Medicina e no conceito de saúde e doença correlação inequívoca entre bactérias e doenças
Desenvolvimento do conhecimento no campo da saúde no Século XX
Paradigma Flexneriano1910= Fundação Carnegie publica o relatório Flexner
Mecanismo Corpo humano = máquina
Biologismo Natureza exclusivamente biológica das doenças
Individualismo O homem é objeto individual da saúde
Especialização Estudo dos órgãos Células Moléculas
Tecnificação Tecnificação do ato médico Engenharia biomédica
Curativismo Prestigia o diagnóstico e a terapêutica
Flexner, Medical Education in the US and Canada, 1910
Desenvolvimento do conhecimento no campo da
saúde no Século XX
Século XX
Conquistas científicase tecnológicas
Passo gigantesco na busca pela superação das doenças
Século XX
• Conhecimento do sistema imunológico
• Desenvolvimento das técnicas de imagem
• Descobrimento dos agentes antimicrobianos
• Desenvolvimento da farmacoterapia molecular
• Elucidação da anatomia e fisiologia humana• Elucidação da estrutura celular e das reações
bioquímicas intracelulares• Desenvolvimento da anestesia• Elucidação da genética
Modelo Flexneriano ou Biomédico
“Doenças são entidades bem definidas que envolvem
mudanças estruturais em nível celular e têm raízes
causais únicas”
Desenvolvimento do conhecimento no campo da saúde no Século XX
Capra F. O Ponto de Mutação. São Paulo: Ed. Cultrix,1982
Pensamento científico do Século XX
Reforçou-se a divisão cartesiana de corpo e mente
Saúde: estado de ausência de doença
O corpo dissociou-se da mente
Paradoxo do modelo biomédico
Ser humano: fragmenta-se
em especialidades dissociadas
Doença humana = avaliada sob a
perspectiva molecular
1945: Pós Guerra
Desenvolvimento do pensamento estritamente no campo biológico não foi suficiente para dar resposta aos problemas de saúde e doença porque ignorava as influências do meio ambiente, da nutrição e do estilo
de vida
Evolução do Conceito de Saúde e Doença no Século XX
Evolução do Conceito de Saúde e Doença no Século XX
1948: OMS define saúde como:
“Completo estado de bem-estar físico
mental e social e não só como
ausência de doença”
Evolução do Conceito de Saúde e Doença no Século XX
1974, Marc Lalonde:
Campo de saúde: biologia humana,meio ambiente, estilo de vida, organização de atenção à saúde
“Até agora, quase todos os esforços da sociedade canadense destinados a melhorar a saúde concentram-
se na assistência médica.
Entretanto as causas principais de adoecimento e morte têm origem nos outros componentes do conceito: biologia humana, meio ambiente e estilos de vida.
Portanto, é evidente que estão gastando grandes somas no tratamento de enfermidades que poderiam
ter sido evitadas”
Lalonde,M. A new perspective on health of canadians. Ottawa information.Ottawa: Canadian Department of National health and Welfare; 1974
1986, Ottawa: 1ª Conferência Internacional de Promoção da Saúde:
Saúde também é decorrente da educação, das condições de vida e do meio ambiente
Evolução do Conceito de Saúde e Doença no Século XX
APS no Século XX
Conceito negativo de saúde (ausência de doença) e o paradigma flexneriano
Mendes EVM ”Uma Agenda para A Saúde”. São Paulo:Hucitec-Abrasco; 1996. 330p.
Estruturaram o ensino e a prática médica
APS no Século XX
“Oferecer à população a maior quantidade possível de serviços de saúde, reduzidos a serviços médicos, ofertados individualmente e destinados a tratar as enfermidades ou a reabilitar os pacientes portadores de seqüelas, por meio da clínica e com a intermediação crescente de tecnologias”
Mendes EVM ”Uma Agenda para A Saúde”. São Paulo:Hucitec-Abrasco; 1996. 330p.
Prática Médica
APS no Século XX
Prática de atenção médica embasada no paradigma flexneriano:
Perda da totalidade do corpo humano; Deslocamento do sujeito como centro e objetivo
da medicina; Mecanizou a relação médico- paciente;
Perda de carisma do médico; Hostilidade crescente entre médicos e pacientes
Luz, MTM “Saúde e medicina final do milênio”,1994
APS no Século XX
• Modelo biomédico/flexneriano avanços
científicos e tecnológicos: controle de várias doenças
• Descontentamento crescente em relação ao médico e a forma da prática médica
• Desenvolvimento tecnológico explosão
de custos e gastos
Anos 70: Crise nos sistemas de saúde: ineficácia, ineficiência, iniqüidade e crise de credibilidade
APS em Pediatria no Brasil no Século XX
Atendimento em Pediatria : 2 vertentes
Acompanhamento do Crescimento e Desenvolvimento Ações de Promoção da Saúde
Atendimento das Intercorrências
APS em Pediatria no Brasil no Século XX
Décadas de 70 – 80
Puericultura: Realizada nos Postos de Saúde
Dissociação
Puericultura
Postos de Saúde, consultas agendadas
Queixas Pediátricas
Pronto Socorro Secundário ou Terciário
APS em Pediatria no Brasil no Século XX
Ministério da Saúde, 1998:10-20% das crianças brasileiras tinham
acompanhamento de crescimento e desenvolvimento
80-90%: utilizava APS para vacinas e/ou intercorrências
População Brasileira:¼ : Medicina Complementar
¾ : SUS
APS em Pediatria no Brasil no Século XX
Acompanhamento do Crescimento e Desenvolvimento com vistas à Promoção da
Saúde tem que ser oferecido a 100% da população Pediátrica
Reorganizar a APS
Campo da APS
APS no Final do Século XX e Início do XXI
APS
Starfield B.”Atenção Primária .Equilíbrio entre necessidadesde saúde, serviços e tecnologia” Brasília:MS Unesco; 2002.726p.
“A oferta da medicina ao primeiro contato; a suposição de responsabilidade longitudinal pelo paciente sem considerar a presença ou ausência
de doença; e a integração de aspectos físicos, psicológicos e sociais de saúde aos limites da
capacitação da equipe de saúde.”
Ensino Médico no Século XXI
O ensino médico e a prática da assistência médica devem entender as manifestações das enfermidades segundo a ótica hipocrática da integração do corpo, da mente e do meio ambiente.
Saúde humana pode ser considerada sob a perspectiva da multidimensionalidade, entendendo como interdependentes seus aspectos físicos, psicológicos, sociais e ambientais.
Cenário do Estudo:Distrito de Saúde Escola do Butantã
Novembro de 2001:Universidade de São Paulo e
Secretaria Municipal de Saúde
Projetos de Ensino e Pesquisa
Ações de promoção da saúde
Fundamental: conhecer as condições de saúde da população
Cenário do Estudo:Distrito de Saúde Escola
do Butantã
Raposo TavaresVila Sônia Morumbi
ButantãRio Pequeno
Universo de Referência
Crianças de 5 a 9 anos:
Escolas Públicas e Privadas do DSEB
28649 crianças de 5-9 anos no DSEB
30045 crianças matriculadas em escolas públicas ou privadas da região
Métodos
Universo de Referência
942231711Total
20351152Vila Sônia
28562223Rio Pequeno
26516249Raposo Tavares
866719Morumbi
1033568Butantã
Total
Nº entrevistas a ser aplicado nas escolas do setor Privado
Nº entrevistas a ser aplicado nas escolas do setor Público
Distrito político-
administrativo
Número de entrevistas atribuído a cada setor de atividade nos respectivos distritos político administrativos
Métodos
091,08,7Visão
096,73,3Surdez
096,23,8Sono
099,50,5Reumatismo
092,08,0Problemas Respiratórios
094,85,2Problemas nos Ossos
090,49,6Problemas na Fala
098,71,3Epilepsia
099,40,6Diabetes
098,21,8Depressão
0,178,221,7Comportamento
098,51,5Atraso de Desenvolvimento
0,373,825,9Problemas de Atenção
0,292,96,9Asma
092,57,5Problemas de Aprendizado
0,277,122,7Ansiedade
0,278,920,9Alergias Crônicas
Não RespondeuNão Sim
Respostas (%)Situações Específicas
Presença de situações mórbidas específicas na amostra estudada
Indicadores Clínicos de Desenvolvimento Infantil em 9 Capitais Brasileiras: Influência Dos Aspectos
Culturais Regionais
Indicadores Clínicos de Desenvolvimento Infantil em 9 Capitais Brasileiras: Influência Dos Aspectos
Culturais Regionais
Indicadores Clínicos de Desenvolvimento Infantil em 9 Capitais Brasileiras: Influência Dos Aspectos
Culturais Regionais
Impacto epidemiológico dos transtornos psíquicos do desenvolvimento infantil;
Dificuldades dos profissionais da área da saúde na detecção desses transtornos precocemente;
Insuficiência das Escalas atuais em relação aos aspectos psíquicos do desenvolvimento;
A detecção precoce produz mudança no desfecho clínico da criança
Indicadores Clínicos de Desenvolvimento Infantil em 9 Capitais Brasileiras: Influência Dos Aspectos
Culturais Regionais
Casuística Estudo de corte transversal. Desenvolvido em 9 capitais do Brasil.
Amostra composta por crianças nas faixas etárias de 0 a 4 meses incompletos, 4 a 8 meses incompletos, 8 a 12 meses incompletos e 12 a 18 meses. A amostra foi composta por 737 crianças.
Materiais e Métodos Foram usados os Indicadores Clínicos de Risco para o
Desenvolvimento Infantil (IRDI) para avaliar estas crianças. Cada indicador foi preenchido na faixa etária atual da criança. Foram pontuados como Presentes, Ausentes ou Não Verificados. Cada serviço, nas capitais, contou com pediatras treinados na observação da relação mãe-criança e no preenchimento do IRDI. As crianças foram agrupadas por faixas etárias nas suas respectivas cidades e regiões. Foi utilizado o teste Chi-quadrado para avaliar a significância das comparações, através do programa estatístico SPSS 13.0.
Indicadores Clínicos de Desenvolvimento Infantil em 9 Capitais Brasileiras: Influência Dos Aspectos
Culturais RegionaisFaixa etária da criança Indicador
0 a 4 meses incompletos 1. Quando a criança chora ou grita, a mãe sabe o que ela quer.
2. A mãe fala com a criança num estilo particularmente dirigido a ela
(mamanhês).
3. A criança reage ao mamanhês.
4. A mãe propõe algo à criança e aguarda sua reação.
5. Há trocas de olhares entre a criança e a mãe.
4 a 8 meses incompletos 6. A criança começa a diferenciar o dia da noite.
7. A criança utiliza sinais diferentes para expressar suas diferentes
necessidades.
8. A criança solicita a mãe e faz um intervalo para aguardar sua
resposta.
9. A mãe fala com a criança dirigindo-lhe pequenas frases.
10. A criança reagi (sorri, vocaliza) quando a mãe ou outra pessoa está
se dirigindo a ela.
11. A criança procura ativamente o olhar da mãe.
12. A mãe dá suporte às iniciativas da criança sem poupar-lhe o esforço.
13. A criança pede a ajuda de outra pessoa sem ficar passiva.
Indicadores Clínicos de Desenvolvimento Infantil em 9 Capitais Brasileiras: Influência Dos Aspectos
Culturais Regionais
8 a 12 meses incompletos 14. A mãe percebe que alguns pedidos da criança podem ser uma
forma de chamar a sua atenção.
15. Durante os cuidados corporais, a criança busca ativamente
jogos e brincadeiras amorosas com a mãe.
16. A criança demonstra gostar ou não de alguma coisa.
17. Mãe e criança compartilham uma linguagem particular.
18. A criança estranha pessoas desconhecidas para ela.
19. A criança possui objetos prediletos.
20. A criança faz gracinhas.
21. A criança busca o olhar de aprovação do adulto.
22. A criança aceita alimentação semi-sólida, sólida e variada.
Indicadores Clínicos de Desenvolvimento Infantil em 9 Capitais Brasileiras: Influência Dos Aspectos
Culturais Regionais12 a 18 meses 23. A mãe alterna momentos de dedicação à criança com outros
interesses.
24. A criança suporta bem as breves ausências da mãe e reage às
ausências prolongadas.
25. A mãe oferece brinquedos como alternativas para o interesse da
criança pelo corpo materno.
26. A mãe já não se sente mais obrigada a satisfazer tudo que a
criança pede.
27.A criança olha com curiosidade para o que interessa à mãe.
28. A criança gosta de brincar com objetos usados pela mãe e pelo
pai.
29. A mãe começa a pedir à criança que nomeie o que deseja, não
se contentando apenas com gestos.
30. Os pais colocam pequenas regras de comportamento para a
criança.
31. A criança diferencia objetos maternos, paternos e próprios.
Indicadores Clínicos de Desenvolvimento Infantil em 9 Capitais Brasileiras: Influência Dos Aspectos
Culturais Regionais
Rio deJaneiro -
RJ
Curitiba -PR
SãoPaulo -
SP
Salvador- BA
Recife -PE
Fortaleza- CE
PortoAlegre -
RS
Brasília -DF
Belém -PA
Município
70
60
50
40
30
20
10
0
Nú
me
ro d
e C
ria
nç
as 12 a 18 meses
8 a 12 mesesincompletos
4 a 8 mesesincompletos
0 a 4 mesesincompletos
Faixa Etária das Crianças
Indicadores Clínicos de Desenvolvimento Infantil em 9 Capitais Brasileiras: Influência Dos Aspectos
Culturais Regionais
74,54%
10,62%
9,34%
5,49%
12 a 18 meses
8 a 12 mesesincompletos
4 a 8 mesesincompletos
0 a 4 mesesincompletos
Indicadores Clínicos de Desenvolvimento Infantil em 9 Capitais Brasileiras: Influência Dos Aspectos
Culturais Regionais
47,07%52,93%
feminino
masculino
Indicadores Clínicos de Desenvolvimento Infantil em 9 Capitais Brasileiras: Influência Dos Aspectos
Culturais Regionais
Existem diferenças locais e culturais, no Brasil,
que afetem diretamente a criança no seu
processo de construção de identidade e no
processo de desenvolvimento psíquico?
Os costumes e cultura regionais interferem na
evolução dos indicadores clínicos de
desenvolvimento psíquico infantil (IRDI)
Indicadores Clínicos de Desenvolvimento Infantil em 9 Capitais Brasileiras: Influência Dos Aspectos
Culturais Regionais
Cada município foi comparado com a somatória dos outros e obtido um valor de p. Não houve significância em nenhum dos municípios.
A análise estatística dos municípios em relação ao conjunto estudado mostra que não houve diferença estatisticamente significativa. Quando os municípios são estratificados em suas respectivas regiões, observa-se que também não há diferença estatisticamente significativa.
Dividindo-se nas faixas etárias analisadas também não há significância estatística.
Municípios
Crianças com 2 ou mais ausências nos
IRDITotal
Chi-Quadrado
(Valor de p)
Não Sim
Belém 51(91,1%)
5(8,9%)
56(100%)
p=0,486
Brasília 98(87,1%)
10(12,9%)
108(100%)
p=0,371
Porto Alegre 52(86,5%)
7(13,5%)
59(100%)
p=0,987
Fortaleza 22(95,7%)
1(4,3%)
23(100%)
p=0,259
Recife 15(75%)
5
(25%)20
(100%)p=0,63
Salvador 31(100%)
0
(0%)31
(100%)p=0,37
São Paulo 214(84,7%)
34(15,3%)
248(100%)
p=0,238
Curitiba 57(95%)
3
(5%)60
(100%)p=0,87
Rio de Janeiro 43(75%)
13(25%)
56(100%)
p=0,06
Total 583(86,7%)
78(13,3%)
661(100%)
Indicadores Clínicos de Desenvolvimento Infantil em 9 Capitais Brasileiras: Influência Dos Aspectos
Culturais RegionaisConclusões
A Pesquisa Multicêntrica de Indicadores de risco para o desenvolvimento infantil obteve o resultado esperado: validou um instrumento, o IRDI, composto de 31 indicadores de risco construídos a partir da psicanálise, com capacidade preditiva de problemas de desenvolvimento em crianças aos três anos, e que poderão ser utilizados por pediatras em consultas regulares.
Indicadores Clínicos de Desenvolvimento Infantil em 9 Capitais Brasileiras: Influência Dos Aspectos
Culturais RegionaisConclusões
A análise estatística apontou que o IRDI como um todo possui uma capacidade maior de predizer problemas de desenvolvimento do que a capacidade de predizer o risco psíquico.
Indicadores Clínicos de Desenvolvimento Infantil em 9 Capitais Brasileiras: Influência Dos Aspectos
Culturais RegionaisConclusões
Os costumes e culturas regionais, expressos pela região ou cidade onde vive a criança, não interferem na evolução dos indicadores clínicos de desenvolvimento psíquico infantil (IRDI).
O uso dos IRDI no Brasil se mostrou perfeitamente adaptado às condições culturais de cada local onde foi aplicado.
Iniciamos o estudo da necessidade de um instrumento nacional de avaliação do desenvolvimento psíquico infantil e testamos a utilização de instrumentos diagnósticos padronizados, como os IRDI, e criados em nosso meio, para que a geração, a interpretação e a comparabilidade desses dados sejam compatíveis com nossa realidade.
APS- “O lugar essencial a realizar a integralidade das ações individuais e coletivas de saúde”
Aprofundamento e Ampliação do Conhecimento no Campo das Especialidades
Promoção da saúde tornou- se a principal estratégia de ação em saúde pública e entra no século XXI como prioridade nos países desenvolvidos e em desenvolvimento
A família contemporânea tornou- se menos nuclear
Formação de novos núcleos sociais
Séc.XXI
Perspectivas
Novos rumos do pensamento pediátrico:
Necessidade de entender Pediatria dentro da perspectiva da integralidade de disciplinas, mantidas as especificidades e níveis de atenção organizacional dentro de uma ótica de conjunto.
A formação médica e a APS devem estar inseridas na perspectiva:
Promoção da Saúde
Conceito de Risco e Fatores de Risco para Saúde e Doença
Cultural, Econômica e Ambiental da Criança ou do Adolescente e de seus respectivos Núcleos Sociais
Perspectivas