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Racionalismo, Empirismo e Iluminismo
Componentes: Amanda Marcante, Evelyn Gonçalves, Maria Eduarda Stefani, Milena da Silva e Thífany Piffer.
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Racionalismo
O racionalismo é a corrente filosófica que iniciou com a
definição do raciocínio como uma operação mental,
discursiva e lógica, que usa uma ou mais proposições
para extrair conclusões, ou seja, se uma ou outra
proposição é verdadeira, falsa ou provável. Essa era a
ideia central comum ao conjunto de doutrinas
conhecidas tradicionalmente como racionalismo. O
racionalismo é em parte, a base da Filosofia, ao priorizar
a razão como o caminho para se alcançar a Verdade.
O método científico refere-se a um aglomerado de regras básicas de como deve ser o procedimento a fim de produzir conhecimento científico, quer um novo conhecimento, quer uma correção (evolução) ou um aumento na área de incidência de conhecimentos anteriormente existentes. Na maioria das disciplinas científicas consiste em juntar evidências empíricas verificáveis - baseadas na observação sistemática e controlada, geralmente resultantes de experiências ou pesquisa de campo - e analisá-las com o uso da lógica. Para muitos autores o método científico nada mais é do que a lógica aplicada à ciência.
Método indutivo ou indução é o raciocínio que, após considerar um
número suficiente de casos particulares, conclui uma verdade geral. A
indução, ao contrário da dedução, parte de dados particulares da
experiência sensível.
No método científico (mais especificamente no método experimental),
uma experiência científica consiste na observação de um fenômeno
sob condições que o investigador pode controlar. A hipótese é a guia
de o que se deve e o que não se deve observar, do que procurar, ou
de que experimentos fazer, a fim de descobrir alguma lei da natureza.
A experiência científica é uma das abordagens empirista fundamentais
necessárias à ampliação do conhecimento humano.
A dúvida metódica é um instrumento metodológico com
que o filósofo francês Descartes procurou chegar à prova
da existência de verdades absolutas, logicamente
necessárias e de reconhecimento universal, tal como
exige a defesa do Dogmatismo por ele preconizada e
defendida, na questão da possibilidade do conhecimento.
Este método consistia da filtragem de todas as suas
ideias, eliminando aquelas que não se afigurassem como
verdadeiras e fossem dúbias, e apenas retendo as ideias
que não suscitavam qualquer tipo de dúvida.
Dualismo é uma concepção filosófica ou teológica do mundo baseada na
presença de dois princípios ou duas substâncias ou duas realidades opostas,
irredutíveis entre si e incapazes de uma síntese final ou de recíproca
subordinação. É dualista por excelência qualquer explicação metafísica do
universo que suponha a existência de dois princípios ou realidades não
subordináveis e irredutíveis entre si.
Idealismo - É muito difícil resumir o pensamento idealista, uma vez que há
divergências de perspectivas teóricas entre os filósofos idealistas. De todo modo,
podemos considerar primado do Eu subjetivo como central em todo idealismo, o
que não significa necessariamente reduzir a realidade ao pensamento. Assim, na
filosofia idealista, o postulado básico é que Eu sou Eu, no sentido de que o Eu é
objeto para mim (Eu). Ou seja, a velha oposição entre sujeito e objeto se revela
no idealismo como incidente no interior do próprio eu, uma vez que o próprio Eu é
o objeto para o sujeito (Eu).
Monismo (do grego μόνος mónos, "sozinho, único") é o nome dado às teorias filosóficas que defendem a unidade da realidade como um todo (em metafísica) ou a identidade entre mente e corpo (em filosofia da mente) por oposição ao dualismo ou ao pluralismo, à afirmação de realidades separadas.
Isaac Newton: Nascido em 1643, em uma pequena
cidade da Inglaterra. Estudou filosofia, astronomia, astrologia,
alquimia, teologia entre outras ciências. Ele ficou conhecido
por vários trabalhos, pesquisas, investigações que realizou.
Dentre deles podemos citar:
O desenvolvimento do binômio.
A criação e desenvolvimento do cálculo diferencial e integral;
O estudo sobre os fenômenos óticos;
O estudo das leis de movimento;
O estudo das primeiras ideias sobre a gravitação universal.
Newton é importante para a filosofia por fundamentar a ciência que
influenciará os pensadores iluministas. Ele acreditava que a natureza age
de modo a simplificar as suas ações ao máximo, as consequências
naturais tem o mínimo de causas possíveis. A natureza não desperdiça
nem tempo nem energia em seus movimentos, em uma atividade natural é
utilizado o mínimo possível de elementos.
Francis Bacon: nasceu na cidade de Londres
em janeiro de 1561. Foi um importante filósofo
inglês dos séculos XVI e XVII. Foi também político e
estadista e ensaísta. É considerado um dos
fundadores da Ciência Moderna. Como filósofo foi
muito importante na defesa do uso do método
científico (empirismo).
Defendia que a obtenção dos fatos verdadeiros se
dava através da observação e experimentação
(regulada pelo raciocínio lógico).
Principais obras Novum organum Instauratio magna Elementos das leis comuns da Inglaterra Casos de traição Ensaios
Galileu galilei: nasceu na Itália no ano de 1564.
Durante sua juventude ele escreveu obras sobre Dante
e Tasso. Ainda nesta fase, fez a descoberta da lei dos
corpos e enunciou o princípio da Inércia. Foi um dos
principais representantes do Renascimento Científico
dos séculos XVI e XVII.
Foi o primeiro a contestar as afirmações de Aristóteles,
que, até aquele momento, havia sido o único a fazer
descobertas sobre a física. Galileu propõe a renovação
da ciência de sua época abandonando a confiança na
autoridade, no senso comum e na tradição.
Busca uma ciência livre de tudo aquilo que a prende tanto a cultura como a teologia. Para ele os textos da tradição filosófica ou teológica não devem servir para responder as questões científicas.
As questões científicas devem ser confirmadas ou refutadas através da experiência e da observação feitas diretamente sobre o objeto que está sendo examinado.
Baruch Espinosa: nasceu no dia 24 de
novembro de 1632, na cidade de Amsterdã, na Holanda. Deus
para Spinoza é o único motivo da existência de todas as
coisas. Deus é a substância única e nenhuma outra realidade
existe fora de Deus. Ele é a fonte única e Dele surgem todos
os outros elementos.
Deus existe em si e foi gerado por si, para existir ele não
necessita de nenhuma outra realidade. A essência de Deus
pressupõe a sua existência. A substância divina é infinita e não
é limitada por nenhuma outra, ela é a causa de todas as coisas
existentes, que por consequência são manifestações de Deus.
Blaise Pascal: nasceu em Clermont em 1623 e morreu em 1662 na cidade de Paris. A razão não é suficiente a si mesma, ela tem limites, e Pascal reconhece esses limites. Estabelece que a ética, a vida social e a religião é que definem o mundo humano real e esse mundo real em grande parte foge das possibilidades da razão.
Mas mesmo no mundo natural a razão é limitada, pois os segredos da natureza estão encobertos na experiência que constantemente aumenta em quantidade, intensidade e valor.
Uma hipótese que busca explicar um
acontecimento na natureza pode ser validada,
negada ou permanecer duvidosa, e a
experiência permanecendo duvidosa demonstra
claramente que a razão tem seus limites.
A razão também demonstra ser limitada quando
busca definir as noções fundamentais de uma
área do conhecimento pois ela não consegue
definir os princípios últimos da própria razão.
Iluminismo
O iluminismo foi um movimento intelectual que defendia o uso da razão contra o antigo regime e pregava maior liberdade econômica e política. Com isso esse movimento promoveu mudanças políticas, econômicas e sociais, baseadas nos ideais de liberdade, igualdade e fraternidade.
As críticas do movimento ao Antigo Regime eram em vários aspectos como:
- Mercantilismo.-Absolutismo monárquico.Poder da igreja e as verdades reveladas pela fé.
Com base nos três
pontos anteriores podemos afirmar que o Iluminismo defendia:- A liberdade econômica, ou seja, sem a intervenção do estado na economia.
O
Antropocentrismo, ou seja, o avanço da ciência e da razão.- O predomínio da burguesia e seus ideais.
Alguns reis absolutistas, com medo de perder o governo, passaram a aceitar algumas ideias iluministas. Estes reis eram denominados Déspotas Esclarecidos, pois tentavam conciliar o jeito de governar absolutista com as ideias de progresso iluministas.
Características gerais : Era contrários ao absolutismo Era a favor de um regime político democrático Defendia a ampliação dos direitos dos indivíduos Defendiam uma política econômica baseada na livre iniciativa (Adam
Smith), condenando o modelo mercantilista Defendiam o investimento do Estado na educação e na ciência, como
única maneira de se alcançar o progresso e a melhoria de vida para todos Condenavam a intromissão da Igreja católica em questões políticas (mas
não eram ateus) Montesquieu desenvolveu a ideia da divisão dos poderes do Estado em
três (executivo, legislativo e judiciário), algo implantado na maioria dos países.
Locke defendia a ideia de o povo ter direito à rebelião contra um governante que não promovesse a felicidade e o bem estar de seu povo... com direito inclusive de depor tal governante.
Contrato social O contrato social era um ''pacto'', onde os homens concordavam em
unir-se há uma sociedade (ESTADO) para preservarem os seus
bens e fixarem os seus direitos que possuíam em seu estado de
natureza. Com esse contrato, esse indivíduos ''abandonavam suas
liberdades'', em troca da preservação de sua propriedade.
As teorias sobre o contrato social se difundiram entre os séculos XVI
e XVIIIcomo forma de explicar ou postular a origem legítima dos
governos e, portanto, das obrigações políticas dos governados ou
súditos. Thomas Hobbes (1651), John Locke (1689) e Jean-Jacques
Rousseau (1762) são os mais famosos filósofos do contratualismo.
Ética e política A ética é uma das grandes áreas em que se divide o
pensar do ser humano desde os primórdios da filosofia, na
Grécia Antiga. E desde essa origem a ética teve e tem uma
íntima ligação com a política, chegando mesmo a uma
quase identificação naquele momento da Antiguidade.
É que ética é um conceito eminentemente ligado ao
coletivo (ao social) seja esse coletivo a corporação (o caso
das éticas profissionais), a nação ou a humanidade (onde
se colocam todas as questões dos direitos humanos).
O conceito de ética é também algo estreitamento vinculado ao sentimento dos
povos, ao seu modo de viver e aos seus costumes, como indica a raiz grega da
palavra (ethos), e tem naturalmente evoluído no seu conteúdo, como evoluem
esses costumes ao longo do tempo e da história.
A política é a arte e a sabedoria de conquistar e de manter estável o poder; o
fazer o bem; nesta visão, não é propriamente um fim, mas um meio de ganhar
o apoio dos cidadãos para a conservação e a estabilização do poder,
empregado em paralelo com outros meios também válidos, como o marketing,
o controle da mídia, o clientelismo, o populismo e até mesmo a mentira, a
violência e a corrupção. Este é o conceito derivado das interpretações mais
correntes dos conselhos de Maquiavel e é o que melhor se enquadra nas
concepções da ciência política moderna, entendida a ciência como
conhecimento neutro, isto é, destacado de qualquer consideração de natureza
ética.
Constituição
A Constituição é puro dever-ser, norma pura, não devendo buscar
seu fundamento na filosofia, na sociologia ou na política, mas na
própria ciência jurídica. Logo, é puro “dever-ser”. Constituição deve
poder ser entendida no sentido: a) lógico-jurídico: norma
fundamental hipotética: fundamental porque é ela que nos dá o
fundamento da Constituição; hipotética porque essa norma não é
posta pelo Estado é apenas pressuposta. Não está a sua base no
direito positivo ou posto, já que ela própria está no topo do
ordenamento;
b) jurídico-positivo: é aquela feita pelo poder
constituinte, constituição escrita, é a norma que
fundamenta todo o ordenamento jurídico. No nosso
caso seria a CF/88. É algo que está no direito positivo,
no topo na pirâmide. A norma infraconstitucional deve
observar a norma superior e a Constituição, por
consequência.
Crítica ao absolutismo
Os iluministas eram contra ao absolutismo
porque protegia a nobreza e mantinha seus
privilégios.
O absolutismo era considerado injusto por
impedir a participação da burguesia nas
decisões políticas, inviabilizando a realização de
seus ideias;
Igualdade: no comércio, isto é, no ato de compra e venda,
todas as eventuais desigualdades sociais entre compradores
e vendedores não tinham importância. Na compra e venda, o
que importava era a igualdade jurídica dos participantes do
ato comercial. Por isso, os iluministas defendiam que todos
deveriam ser iguais perante a lei. Ninguém teria, então,
privilégios de nascença, como os da nobreza. Entretanto, a
igualdade jurídica não significava igualdade econômica.
No plano econômico, a maioria dos iluministas acreditava
que a desigualdade correspondia à ordem natural das
coisas.
Liberdade pessoal e social: a atividade comercial
burguesa só poderia desenvolver-se numa economia
de mercado, ou seja, era preciso que existisse o livre
jogo da oferta e da procura. Por isso, a burguesia se
opôs à escravidão humana e passou a defender uma
sociedade livre. Afinal sem trabalhadores livres, que
recebessem salários, não podiam haver mercado
comercial.
Filosofos iluministas John Locke É Considerado o “pai do
Iluminismo”. Sua principal obra foi “Ensaio sobre o entendimento humano”, aonde Locke defende a razão afirmando que a nossa mente é como uma tábula rasa sem nenhuma idéia.
Defendeu a liberdade dos cidadãos e Condenou o absolutismo.
Obras: - Cartas sobre a tolerância (1689) - Dois Tratados sobre o governo (1689) - Ensaio a cerca do entendimento humano
(1690) - Pensamentos sobre a educação (1693)
Voltaire
François Marie Arouet Voltaire destacou-se pelas críticas feitas ao clero católico, à inflexibilidade religiosa e à prepotência dos poderosos.
obras Édipo, 1718
O século de Luis XIV, 1751 Micrômegas, 1752 Essai sur les mœurs et l'esprit des Nations,
1756 Histoire des voyages de Scarmentado écrite
par lui-même, 1756 Le Caffé ou l'Ecossaise, 1760 Tancredo, 1760 Histoire d'un bon bramin, 1761 La Pucelle d'Orléans, 1762 Tratado sobre a tolerância, 1763 Dicionário filosófico, 1764 Jeannot et Colin, 1764 Petite digression, 1766 O ingênuo, 1767 A princesa da Babilônia, 1768 Questions sur l'Encyclopédie, 1770 Le Cri du Sang Innocent, 1775 Dialogues d'Euhémère, 1777 Irene, 1778
Agathocle, 1779 Mariamne, 1724 La Henriade, 1728 História de Charles XII, 1730 Brutus, 1730 Cartas filosóficas, 1734 Mondain, 1736 Epître sur Newton, 1736 Tratado de Matafísica, 1736 O infante pródigo, 1736 Elementos da Filosofia de Newton, 1738 Zulime, 1740 Zadig ou o destino, 1748 Le monde comme il va, 1748 Nanine, ou le Péjugé vaincu, 1749
Montesquieu Charles de Secondat Montesquieu em sua obra “O espírito das leis” defendeu a tripartição de poderes: Legislativo, Executivo e Judiciário.
No entanto, Montesquieu não era a favor de um governo burguês. Sua simpatia política inclinava-se para uma monarquia moderada.
Obras: - Cartas Persas (1721) - O Espírito das Leis (1748) - Considerações sobre as causas da
grandeza dos romanos e de sua decadência - Contribuições para a Encclopédia
(organizada por Diderot e D'Alembert)
Jean-Jacques Rousseau é autor da obra “O contrato social”, na qual afirma que o soberano deveria dirigir o Estado conforme a vontade do povo. Apenas um Estado com bases democráticas teria condições de oferecer igualdade jurídica a todos os cidadãos.Rousseau destacou-se também como defensor da pequena burguesia.
Rousseau
Obras Dissertação sobre a música moderna, 1736. Discurso sobre as ciências e as artes (Discours sur les sciences et les arts), 1750. Narciso ou o Amante de si mesmo: 1752 Discurso sobre a origem e os fundamentos da Desigualdade entre os homens
(Discours sur l’origine et les fondements de l’inégalité parmi les hommes), 1754. Discurso sobre economia política, 1755. Carta a D’Alembert sobre os espetáculos, 1758 (Lettre à d’Alembert sur les
spectacles). Júlia, ou a Nova Heloísa (Julie, ou la nouvelle Héloïse), 1761. Emílio, ou Da Educação (Émile ou de l’éducation), 1762. A Profissão de Fé do Vigário Saboiano, 1762 (in Émile). Do Contrato Social (Du contrat social), 1762. Cartas da Montanha, 1764 (Lettres de la montagne). As Confissões (Les Confessions), 1770, publicadas em 1782. Projeto de Constituição da Córsega, 1772. Considerações sobre o governo da Polônia, 1772. Ensaio sobre a origem das línguas, publicado em 1781 (Essai sur l’origine des
langues). Os Devaneios do Caminhantes solitário, 1782 (Rêveries du promeneur solitaire) Diálogos: Rousseau Juiz de Jean-Jacques, publicado em 1782.
Quesnay François Quesnay foi
o representante oficial da fisiocracia. Os fisiocratas pregavam um capitalismo agrário sem a interferência do Estado.
Obras • Fermiers (1756)• Grains (1757)• Hommes (1757)• Impôts (no publicado en su época)• Intérêt (no publicado en su época)• Tableau Economique (1758)• Maximes génerales du governement économique
d'un royaume agricole (1758)• Droit naturel (1765)• Du commerce (1766)• Despotisme de la Chine (1767)
Adam Smith Adam Smith foi o principal representante de um conjunto de idéias denominado liberalismo econômico, o qual é composto pelo seguinte:- o Estado é legitimamente poderoso se for rico;- para enriquecer, o Estado necessita expandir as atividades econômicas capitalistas;- para expandir as atividades capitalistas, o Estado deve dar liberdade econômica e política para os grupos particulares.A principal obra de Smith foi “A riqueza das nações”, na qual ele defende que a economia deveria ser conduzida pelo livre jogo da oferta e da procura.
Obras "A Teoria dos Sentimentos Morais" Foi a
primeira obra escrita pelo Adam Smith
A Riqueza das Nações (1776) Foi obra mais famosa de Adam Smith.
Empirismo
Características Gerais do Empirismo
Empirismo é um movimento filosófico que acredita nas experiências humanas como únicas responsáveis pela formação das ideias e conceitos existentes no mundo.
O empirismo é caracterizado pelo conhecimento científico, quando a sabedoria é adquirida por percepções; pela origem das ideias, por onde se percebem as coisas, independente de seus objetivos ou significados.
O empirismo consiste em uma teoria epistemológica que indica que todo o conhecimento é um fruto da experiência, e por isso, uma consequência dos sentidos. A experiência estabelece o valor, a origem e os limites do conhecimento.
Materialismo e Empirismo Materialismo é a doutrina filosófica que admite como
realidade apenas a matéria. Nega a existência da alma e do mundo espiritual ou divino. Formulada pela primeira vez no século VI a. C. na Grécia. Ganha impulso no século XVI, quando assume diferentes formas. Para os gregos, os fenômenos devem ser explicados não por meio de mitos religiosos, mas pela observação da realidade.
A matéria é a substância de todas as coisas. A geração e a degeneração do que existe obedecem a leis físicas. A matéria encontra-se em permanente metamorfose. A alma faz parte da natureza e obedece às suas leis. Essas teses desenvolvidas pelos gregos são a base de todo o materialismo posterior.
Principais filosofosThomas Hobbes:
Buscou investigar as causas e propriedades das coisas. Para ele, filosofia é a ciência dos corpos, que se divide em corpos naturais (filosofia da natureza) e corpo artificial ou Estado (filosofia política). Toda a realidade poderia ser explicada a partir de dois elementos: do corpo, entendido como aquilo que não depende do nosso pensamento, e do movimento, que poderia ser determinado matemática e geometricamente. Assim, as qualidades seriam “fantasmas do sensível”, ou seja, efeitos dos corpos e de seus movimentos.
As principais características do empirismo hobbesiano são, portanto, o materialismo e o mecanicismo.
No pensamento de Hobbes não há lugar para a liberdade, porque os movimentos se derivam necessariamente dos nexos causais que lhe dão origem. Da mesma forma não há espaço para o bem e o mal, e portanto, para os valores morais. O que é chamado de bem é somente aquilo para o qual tendemos, enquanto o mal é apenas aquilo do que fugimos.Sua obra mais conhecida é Leviatã, publicada em 1651.
David Hume David Hume considera que todo o conhecimento tem origem na
experiência, sendo os dados ou impressões sensíveis as suas unidades básicas. Hume defende que existem impressões e ideias que se distinguem quanto ao grau de força e vivacidade. Assim, as impressões são percepções vivas e mais fortes do que as ideias que são percepções fracas ou menos vivas.
Hume, como empirista, rejeita a existência das ideias inatas porque as ideias sucedem-se às impressões. “As impressões são as causas das nossas ideias e não as nossas ideias das nossas impressões”.
Todas as nossas ideias derivam de uma impressão sensível. A toda e qualquer ideia tem de corresponder uma impressão porque as ideias são imagens/cópias das impressões. Neste sentido, o critério de verdade das ideias consiste na sua correspondência a uma impressão. É falsa a ideia que não tenha qualquer impressão que lhe corresponda, disso são exemplo as ideias de “sereia” e “unicórnio”. Do que não há impressão sensível não há conhecimento (conhecimento de factos).
Immanuel Kant "Duas coisas enchem minha mente com admiração cada vez maior,
mais frequentemente e mais intensamente a reflexão habita nelas: o céu estrelado acima de mim e a lei moral dentro de mim", esta é a declaração esculpida na lápide de Kant.
Immanuel Kant foi um filósofo alemão e é uma das figuras mais importantes e influentes da filosofia ocidental. Seu sistema apresenta um marco na história do pensamento filosófico. Livros mais importantes de Kant são suas três Críticas, Crítica da Razão Pura, Crítica da Razão Prática e Crítica do Juízo.
Kant acredita que o conhecimento vem a ser indiscutível. Seria auto-contraditório negar o conhecimento, porque a negação é em si baseada no conhecimento e é o próprio conhecimento. Assim, Kant não aceita a posição de que nenhum conhecimento é possível. Nós possuímos julgamentos, isso é inquestionável. Então, devemos começar com a análise desses julgamentos