importância dos recursos hídricos para a produçãod e alimentos e gestão das Águas para...
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XX ENCONTRO NACIONAL DE IRRIGAÇÃO DA
CAFEICULTURA DO CERRADO
IMPORTÂNCIA DOS RECURSOS HÍDRICOS
PARA A PRODUÇÃO DE ALIMENTOS- ASPECTOS DE PLANEJAMENTO E GESTÃO -
Eng. Mário Cicareli Pinheiro
MARÇO DE 2014
INTELIGÊNCIA EM RECURSOS HÍDRICOS http://www.potamos.com.br
• A relação SOLO – ÁGUA – PLANTA.
• A importância da irrigação: na história da humanidade, no mundo e no Brasil.
• As características físicas do Cerrado: clima, topografia, solo.
• As ofertas hídricas no Cerrado: águas superficiais e águas subterrâneas.
• Cotejo entre oferta e demanda.
• As obras de infraestrutura hídrica.
• A gestão de águas no Brasil.
• Comentários gerais.
TEMAS A SEREM ABORDADOS
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DEMANDA DE ÁGUA PARA IRRIGAÇÃO
Referência: Gestão da Água no Regadio, Shakib Shahidian, Universidade de Évora
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A IMPORTÂNCIA DA IRRIGAÇÃO NA HISTÓRIA DA HUMANIDADE
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IRRIGAÇÃO NO MUNDO E NO BRASIL
SITUAÇÃO DO BRASIL
ÁREA CULTIVÁVEL 120.000.000 haÁREA IRRIGADA 3.500.000 haÁREA POTENCIAL PARA IRRIGAÇÃO 29.000.000 ha
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CARACTERÍSTICAS CLIMATOLÓGICAS DO CERRADO
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ASPECTOS FÍSIOGRÁFICOS NA REGIÃO DE ARAGUARI
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PRECIPITAÇÃO MÉDIA NO TRIÂNGULO MINEIRO
Fonte: EPAMIG
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BALANÇO HÍDRICO – ESTAÇÃO CLIMATOLÓGICA DE PATROCÍNIO
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BALANÇO HÍDRICO – ESTAÇÃO CLIMATOLÓGICA DE PATROCÍNIO
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O CICLO HIDROLÓGICO NA BACIA HIDROGRÁFICA
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CARACTERÍSTICAS FÍSICAS DAS BACIAS HIDROGRÁFICAS
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ÁGUA SUBTERRÂNEA E AS NASCENTES E CURSOS DE
ÁGUA
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MORFOLOGIA DOS CURSOS DE ÁGUA
NAS CHAPADAS DE TERRENOS
ARENOSOS
Fonte: Boaventura, 2007.
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BALANÇO HÍDRICO DE SISTEMAS AQUÍFEROS - GERAL
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EQUAÇÕES DO BALANÇO HÍDRICO
BALANÇO HÍDRICO NA SUPERFÍCIE DO SOLO
Precipitação - Escoamento - Abstrações Iniciais = Infiltração
BALANÇO HÍDRICO NA ZONA DE AERAÇÃO DO SOLO
Infiltração - Evapotranspiração - Interflow = Recarga ± DVol
BALANÇO HÍDRICO DA RESERVA RENOVÁVEL
Recarga - Fluxo de Base = ± DVol
DVol = 0, no longo termo
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PASSOS METODOLÓGICOS
ESTUDOS
HIDROLÓGICOS
ESTUDOS
HIDROGEOLÓGICOS
AVALIAÇÃO DAS DISPONIBILIDADES
HÍDRICAS
CÁLCULO DA NECESSIDADE
DE REGA
DEMANDAS DE OUTROS
USUÁRIOS
CÁLCULO DA DEMANDA DO
EMPREENDIMENTO
COTEJO
DISPONIBILIDADES HÍDRICAS X DEMANDA
DIAGNÓSTICO E PROGNÓSTICO
DO USO DA ÁGUA
PLANEJAMENTO DE OBRAS
GERENCIAMENTO DA OPERAÇÃO EM
TEMPO REAL
COTEJO OFERTA HÍDRICA VERSUS DEMANDA
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AVALIAÇÃO DE DISPONIBILIDADES HÍDRICAS
ESTAÇÕES FLUVIOMÉTRICAS NO TRIÂNGULO MINEIRO
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REGISTRO DAS ESTAÇÕES FLUVIOMÉTRICAS
- REGIME DOS CURSOS DE ÁGUA -
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Vaz
ão (
m³/
s)
.
Data
Estação Fluviométrica Rio Palma em Rio da
Palma
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VARIAÇÃO SAZONAL DAS VAZÕES DOS CURSOS DE ÁGUA
CHEIAS
ESTIAGENS
Os valores máximos das cheias e os mínimos das estiagens dependem das características físicas das bacias hidrográficas e das condições de uso e
ocupação do solo
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REGIMES DIFERENCIADOS DE CURSOS DE ÁGUA
BACIA DO RIO UBERABA
BACIA DO RIO CLARO
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ANÁLISE ESTATÍSTICA DAS VAZÕES DE ESTIAGEM
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AVALIAÇÃO DE DISPONIBILIDADES HÍDRICAS
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01/10/77 19/04/78 05/11/78 24/05/79 10/12/79 27/06/80 13/01/81 01/08/81Data
Va
zão
(m
³/s
)
Vazão de Demanda
Fluxo Residual
DEMANDA INFERIOR ÀS VAZÕES MÍNIMAS DE ESTIAGEM CAPTAÇÃO A FIO-D’ÁGUA
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AVALIAÇÃO DE DISPONIBILIDADES HÍDRICAS
DEMANDA SUPERIOR ÀS VAZÕES MÍNIMAS DE ESTIAGEM RESERVATÓRIO DE REGULARIZAÇÃO
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USOS MÚLTIPLOS DA ÁGUA – ESTUDO DE CASO
BACIA DO RIO CLARO - UBERABA
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SIMULAÇÃO DINÂMICA DA
ALOCAÇÃO DO USO DA ÁGUA
NA BACIA
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Referência: Moreira (2013)
OCUPAÇÃO DA BACIA E USO DA ÁGUA
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IMPACTO DO USO DA ÁGUA PARA IRRIGAÇÃO – SUDOESTE DA BAHIA
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12/24/2011
12/23/2012
12/23/2013
Vaz
ão (
m³/
s)
.
Data
Estação Fluviométrico Rio Grande em São Sebastião
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OBRAS DE INFRAESTRUTURA HÍDRICA
BARRAGENS E CANAIS
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LEI FEDERAL No. 9.433 DE 08.01.1997
Instituiu a Política e o Sistema Nacional de Recursos Hídricos.
Fundamentos básicos:
• A água é um bem de domínio público;• Em situações de escassez, o uso prioritário dos recursos hídricos é o
consumo humano e a dessedentação de animais;• A gestão dos recursos hídricos deve proporcionar o uso múltiplo das
águas;• A água é um recurso natural limitado, dotado de valor econômico;• A bacia hidrográfica é a unidade territorial para a implementação da
Política Nacional de Recursos Hídricos;• A gestão dos recursos hídricos deve ser descentralizada e contar com a
participação do Poder Público, dos usuários e das comunidades.
A GESTÃO DAS ÁGUAS NO BRASIL- ASPECTOS LEGAIS E INSTITUCIONAIS -
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A GESTÃO DAS ÁGUAS NO BRASIL- ASPECTOS LEGAIS E INSTITUCIONAIS -
LEI FEDERAL No. 9.433 DE 08.01.1997
Instrumentos:
• Planos de Recursos Hídricos;
• Enquadramento dos corpos de água em classes, segundo os usos preponderantes das águas;
• Outorga dos direitos de uso dos recursos hídricos;
• Cobrança pelo uso de recursos hídricos;
• Compensação a municípios (vetado);
• Sistema de informações sobre recursos hídricos.
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SISTEMA NACIONAL DE GERENCIAMENTO DE RECURSOS HÍDRICOS
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IGAM – Instituto Mineiro de Gestão das Águas
Limites para derivação:
• Captação a fio-d’água: 50 % ou 30% da vazão mínima Q7,10
• Reservatório de regularização: capacidade do volume útil com manutenção de fluxo residual mínimo igual a 70% da vazão mínima Q7,10.
GESTÃO DAS ÁGUAS EM MINAS GERAIS
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A GESTÃO DA CRISE HÍDRICA POR INSTRUMENTOS LEGAIS
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• A região do Cerrado apresenta condições favoráveis para a agricultura;
• Existe potencial para a prática da agricultura irrigada na região do Cerrado;
• Entretanto, a disponibilidade de terras agricultáveis é superior à disponibilidade de água;
• O aproveitamento das águas deve ser feito de forma integrada entre os recursos superficiais e subterrâneos.
COMENTÁRIOS GERAIS
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• O conhecimento sobre as ofertas hídricas ainda é precário na região do Cerrado;
• Falta monitoramento das vazões naturais e das vazões captadas;
• Nos planos de bacias hidrográficas, é importante a previsão das obras de infraestrutura hídrica;
• É necessária a inclusão dos usos para irrigação nos planos de bacias hidrográficas.
COMENTÁRIOS GERAIS
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MÁRIO CICARELI PINHEIRO
Engenheiro Civil, especializado em Obras Hidráulicas (UFRJ, 1977).
Mestrado e Doutorado pela COPPE/UFRJ.
Engenheiro da CEMIG, Chefe da Divisão de Hidrometeorologia Operacional (1979
a 1986).
Diretor da empresa HIDROSISTEMAS Engenharia de Recursos Hídricos Ltda.
(1986 a 1989).
Diretor do DMAE – Monte Carmelo, Departamento Municipal de Água e Esgotos
(1989 a 1990).
Professor Adjunto da Escola de Engenharia da UFMG (1990 em diante).
Diretor da empresa POTAMOS Engenharia e Hidrologia Ltda. (1993 em diante).
Endereço: [email protected]