imunoterapia 2007 professor de pós- graduação da ufmg e da santa casa de misericórdia de belo...

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Imunoterapia 2007 Professor de Pós- Graduação da UFMG e da Santa Casa de Misericórdia de Belo Horizonte Dr. Ataualpa P. Reis

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Page 1: Imunoterapia 2007 Professor de Pós- Graduação da UFMG e da Santa Casa de Misericórdia de Belo Horizonte Dr. Ataualpa P. Reis

Imunoterapia

2007

Professor de Pós-Graduação da UFMG e

da Santa Casa de

Misericórdia de Belo Horizonte

Dr. Ataualpa P. Reis

Dr. Ataualpa P. Reis

Page 2: Imunoterapia 2007 Professor de Pós- Graduação da UFMG e da Santa Casa de Misericórdia de Belo Horizonte Dr. Ataualpa P. Reis

Imunoterapia

A imunoterapia consiste na administração em doses crescentes do alérgeno, em pacientes sensibilizados, com o objetivo de induzir o estado de tolerância e assim modificar a resposta imune comconseqüente redução dos sintomas dos alérgicos.

IV Diretrizes Brasileiras para o Manejo da Asma- 2006

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• Extrato alergênico tem que ter as características:• Extrato alergênico tem que ter as características:

ImunoterapiaImunoterapia

• Ser específico e baseado nos achados da investigação que correlaciona com os sintomas

• Ser específico e baseado nos achados da investigação que correlaciona com os sintomas

• Evitar o preparo de extratos com mais de 3 alérgenos devido a diminuição da potência

• Evitar o preparo de extratos com mais de 3 alérgenos devido a diminuição da potência

• Sempre que possível ser padronizado, de preferência em Unidades de Massa – permite o conhecimento da dose do alérgeno(position statement da OMS)

• Sempre que possível ser padronizado, de preferência em Unidades de Massa – permite o conhecimento da dose do alérgeno(position statement da OMS)

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Imunoterapia específicaImunoterapia específica IV Diretrizes Brasileiras para o Manejo da Asma-2006IV Diretrizes Brasileiras para o Manejo da Asma-2006

�Deve ser usada como parte da Estratégia Global que inclue farmacoterapia e controle ambiental..

�A indicação deve basear-se na avaliação adequada da etiologia alérgica e demonstrada pela presença de IgE específica para alérgenos ambientais.

�Deve ser administrada por especialista treinado para reações anafiláticas.

�O método deve ser de injeções subcutâneas e os antígenos devem ser padronizados. Estudos recentes demonstram que as IT sublingual com doses elevadas de antígenos podem ter eficácia.

�Não deve ser usada com os pacientes de grande redução do fluxo aéreo, (asmáticos graves), em asma leve e com uso de betabloqueadores.

A IT pode ser indicada entre as idades de 5 e 60 anos.�A IT não está indicada em pacientes que respondem à profilaxia ambiental e

ao tratamento farmacológico.

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Imunoterapia específicaImunoterapia específica Joint Task Force-2006-AAAAI Joint Task Force-2006-AAAAI

A imunoterapia é efetiva para Rinite Alérgica, Asma Alérgica e Hipersensibilidade a picada de insetos.

Ela pode prevenir o aparecimento de Asma em pacientes com Rinite Alérgica

Portanto ela deve ser considerada como opção de tratamento nestas patologias

Linda Cox- Allergen Immunotherapy Practice Parameters-Update-2006 Harold Nelson- JACI abril 2007 ;119:769-77

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Till Francis, Nouri-Aria e Durham SR JACI 2004;113:1025-34 Akdis M e Akdis CA JACI abril 2007; 11:780-89.

RespostaClínica

Imunoterapia

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Stephen Durham AAAAI-2008

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IT

RESPOSTA CLÍNICA↓ REAÇÃO CUTÂNEA TARDIA /IMEDIATA

Célula TH1 Célula Treg

Imunidade Humoral↑ IgG4; ↑ IgA2

Inibição resposta IgE

Durham SR Durham SR AAAAI Annual MeetingAAAAI Annual Meeting,2007,2007

Efeitos da Imunoterapia

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Stephen Durham AAAAI-2008

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Stephen Durham AAAAI-2008

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Imunoterapia-benefícios

• IT confere benefício a longo prazo, pelo menos 3 anos após descontinuação.

Durham SR et al NEJM 1999;341:468-75Niggemann B et al Allergy 2006;61:855-9

Valorvita E et al JACI 2006;117:121

• Em crianças demonstrou-se que a IT:– Previne o início de novas sensibilizações.

Pajno GB Clin Exp Allergy 2001;31:1392-7

– Reduz a progressão da rinite para asma. Moller et al. (PAT-study) JACI

2002;109:251-6

– A idade ideal é após os 5A mas pode ser antecipada(A). Allergen Immunotherapy Practice Parameters-

Update-2006

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Linda Cox- Allergen Immunotherapy Practice Parameters-Update-2006

Harold S Nelson JACI abril 2007;119:769-77.

Limitações da Imunoterapia Específica

• Reação local : – Leve ( <20 mm/ 48h);– Intensa ( > 20mm/ 48h).– A reação local intensa não significa predisposição para

reação sistêmica(evidência B)

• Reação sistêmica: – Sistêmica branda: rinite ou asma leve.– Sistêmica sem risco de vida: urticária, angioedema ou asma

grave.– Choque anafilático- é raro em protocolos apropriados(C)– O uso prévio de antihistamínico pode minimizar?

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Nenhuma Baixa Moderada Alta

Média 45%

Eficácia Clínica-Cohcrane meta análise(em 22 trabalhos e 972 pacientesduplos cegos entre 1966-2002

Eficácia de Imunoterapia em Rinite Alérgica

Eficácia de Imunoterapia em Rinite Alérgica

< 30% 30-44% 45-59% > 60%

Wilson DR, Lima MT, Durham SR Allergy. 2005 Jan;60(1):4-12

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Stephen Durham AAAAI-2008

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Nenhuma Baixa Moderada Alta

Eficácia de Imunoterapia em Asma

Eficácia de Imunoterapia em Asma

Média 40%

Eficácia Clínica(em 16 estudosduplos cegos sintomas/medicaçãoentre 80 e 97)

< 30% 30-44% 45-60% > 60%

Confirmado por Abramson MJ-Cochrane Database 2006Com 75 estudos e 3506 pacientes

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ITIT ControleControle

Perc

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Perc

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ovas

sensi

bili

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es

Desenvolvimento de Novas Sensibilizações em

123 Crianças monosensibilizadas com 6 anos de acompanhamento

Desenvolvimento de Novas Sensibilizações em

123 Crianças monosensibilizadas com 6 anos de acompanhamento

Pajno GB et als Clin Exp Allergy 2001;31:1392-7

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A IT é Capaz de Prevenir Asma?

Crianças com Rinite recebendo imunoterapia específica desenvolveram asma em 28% enquanto que crianças não tratadas desenvolveram em 78%. Johnstone &Dutton,Pediatrics 1968

Crianças com Rinite provocada por polens que usaram imunoterapia por 3 anos tiveram efeito preventivo de asma, medida por avaliação clínica e teste de provocação

Moller et als,JACI 2002;109:251-257 Novembre E et als, JACI 2004; 114:851-57

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Duração dos efeitos clínicos em Duração dos efeitos clínicos em IT por 3 anos após o término:IT por 3 anos após o término:

Vários trabalhos com IT por 3 anos demonstram queapós cessar a IT ( alguns até por 7 a 12 anos) permanece o efeito clínico e comparável aos que mantêm a imunoterapia, bastante diferente dos controles

Durham SR et al NEJM 1999;341:468-75Niggemann B et al Allergy 2006;61:855-9

Valorvita E et al JACI 2006;117:121Eng PA et als Allergy 2006;61:198-201

Canonica G.W. et als Allergy 2007;62:317

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Imunoterapia: conclusão do presente e do futuro

1-A imunoterapia modifica o curso natural de uma doença alérgica, previne novas sensibilizações, reduz a inflamação e a hiperreatividade brônquica e reduz a progressão da Rinite Alérgica para Asma

2-A eficácia da IT continua após a sua cessação

3-Como não existe controle completo da Asma com farmacoterapia é necessário reconhecer que a IT poderá ser uma solução para esta meta

4-Para o horizonte existem grandes desafios em desenvolvimento.

Finegold I. Allergen Immunotherapy: present and future…a reviewAllergy Asthma Proc. 2007;28(1):44-9.

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• A maioria dos medicamentos antialérgicos visa o controle dos sintomas, a melhora da função pulmonar ou o aumento da qualidade de vida.

• Os corticóides inalados são ainda capazes de impedir a destruição da mucosa e do epitélio brônquico, mas não alteram o curso natural da doença, bem como não impedem o remodelamento?

• 50% dos pacientes nos USA descontinuam a terapia prescrita.

• Imunoterapia é capaz de modificar o curso natural da doença por alteração do balanço TH-2/TH-1 ou estimular as células reguladoras.

• A maioria dos medicamentos antialérgicos visa o controle dos sintomas, a melhora da função pulmonar ou o aumento da qualidade de vida.

• Os corticóides inalados são ainda capazes de impedir a destruição da mucosa e do epitélio brônquico, mas não alteram o curso natural da doença, bem como não impedem o remodelamento?

• 50% dos pacientes nos USA descontinuam a terapia prescrita.

• Imunoterapia é capaz de modificar o curso natural da doença por alteração do balanço TH-2/TH-1 ou estimular as células reguladoras.

Drogas X Imunoterapia em Alergia

Drogas X Imunoterapia em Alergia

APReis-Climed

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Imunoterapia LocalImunoterapia Local

Imunoterapia Nasal:Em estudos duplo cego foram demonstrados algum resultado em Rinite Alérgica, mas atualmente caíram em descrédito.

Kowalski ML - Allergy 2006;61:791-5.

Imunoterapia Oral:A documentação de eficácia clínica e segurança é insuficiente e não existe indicação para o seu uso clínico.

Harold S Nelson JACI 2007;119:769-77. Imunoterapia Sub-lingual:Estudos duplo cego controlados demonstram eficácia em Rinite e Asma Alérgica mas tem como limitante a necessidade de doses do alérgeno muita altas. É contudo segura e oferece possibilidade para uso em crianças < 5 anos, em alergia alimentar e dermatite atópica.

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• Imunoterapia sublingual é efetiva para adultos e provavelmente para crianças, porém em altas doses.

• São necessários mais estudos para se confirmar a dose ótima de ITSL em adultos.

• Vários estudos foram realizados em crianças, porém existem muita deficiências nestas avaliações.

• Doses acumulativas de manutenção variaram de 0.017 até > 500 x a dose da ITSC. A frequência variou de 1x/dia até 1x/semana e a duração de 2M até 5A

• Imunoterapia sublingual é efetiva para adultos e provavelmente para crianças, porém em altas doses.

• São necessários mais estudos para se confirmar a dose ótima de ITSL em adultos.

• Vários estudos foram realizados em crianças, porém existem muita deficiências nestas avaliações.

• Doses acumulativas de manutenção variaram de 0.017 até > 500 x a dose da ITSC. A frequência variou de 1x/dia até 1x/semana e a duração de 2M até 5A

Imunoterapia-Practice Parameter em 2006-Update

Imunoterapia-Practice Parameter em 2006-Update

Linda Cox- AAAAI Conference 2007 Cox LS et als- JACI 2006;17:1021-35.

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Passalacqua G and Durham SR- JACI 2007;119:881-91.

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1- Em recente estudo Cochrane de meta-análise ITSL demonstrou eficácia em Rinite Alérgica (Calderon MA

et als-Cochrane Database Syst Rev 2007;1:CD001936

2- Em estudo Cochrane de meta-análise ITSL demonstrou eficácia em Asma(Calamita.T-Allergy 2006;61:1162-72)

2- Estudo comparativos de ITSC e ITSL são pequenos e não permitem conclusões3- O mecanismo parece ser diferente da via sub cutânea e

mais provavelmente se deve a indução de tolerância imunológica por imunomodulação de cels T

4- ITSL está liberada para comercialização na Europa mas não tem licença pelo FDA nos USA.

5- No Brasil há necessidade de estudos que comprovem as doses ótimas e a eficácia clínica

APReis 2007

Imunoterapia Sub lingual

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Eficácia de ALK Grass Tablets

• 628 adultos usaram Grass SAR• Foram tratados com placebo ou 100 IR, 300 IR ou

500 IR em comprimidos contendo 5 espécies de grass polens e iniciando 4 meses antes da estação polínica

• As 2 doses mais altas reduziram significantemente os sintomas em 24 e 27%.

• As doses mais baixa (100 IR) não apresentou redução

Didier- JACI 2008

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Eficácia de ALK Grass Tablets

• 351 adultos com riniconjuntivite moderada e grave usaram Grass SAR com 15 μg de GRAZAX por 2 anos

• Houve redução de 36% dos sintomas de rinoconjuntivite no grupo ativo comparado ao placebo(p<0.0001) e diminuição de 46% no uso de medicação(p<0.0001)

• Houve em paralelo aumento de Ac bloqueadores de IgE aos 10 e 22 meses de tratamento

Dahl et al JACI 2008;121:512-18

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• Os atuais extratos alergênicos modificados apenas demonstraram menores efeitos colaterais. Harold S.Nelson –JACI 2007;119:769-77.

• O fracionamento de alérgenos (epítopos) em pequenos péptides capazes de estimular células T e aumentar IL-10 que não são reconhecidos por IgE ligada a mastócitos é bastante promissor. Mark Larché- JACI 2007;119:906-9.

• • Alérgenos recombinantes semelhantes aos naturais Alérgenos recombinantes semelhantes aos naturais são usados para diagnóstico e terapia e podem ter são usados para diagnóstico e terapia e podem ter modificação seqüencial para diminuir efeitos colaterais modificação seqüencial para diminuir efeitos colaterais em imunoterapia.em imunoterapia. Rudolf Valenta e Verena

Niederberger JACI 2007;119:826-30

• Os atuais extratos alergênicos modificados apenas demonstraram menores efeitos colaterais. Harold S.Nelson –JACI 2007;119:769-77.

• O fracionamento de alérgenos (epítopos) em pequenos péptides capazes de estimular células T e aumentar IL-10 que não são reconhecidos por IgE ligada a mastócitos é bastante promissor. Mark Larché- JACI 2007;119:906-9.

• • Alérgenos recombinantes semelhantes aos naturais Alérgenos recombinantes semelhantes aos naturais são usados para diagnóstico e terapia e podem ter são usados para diagnóstico e terapia e podem ter modificação seqüencial para diminuir efeitos colaterais modificação seqüencial para diminuir efeitos colaterais em imunoterapia.em imunoterapia. Rudolf Valenta e Verena

Niederberger JACI 2007;119:826-30

Futuro da ImunoterapiaFuturo da Imunoterapia

Apreis-Climed

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Futuro da ImunoterapiaExperiência Clínica com Alérgenos Recombinantes

Coquetéis com alérgenos recombinantes podem ser usados em protocolos de imunoterapia convencional.

O uso de tecnologia de clonagem molecular tornou possível estabelecer estruturas primárias e mesmo tridimensionais de antígenos de ácaros,polens,baratas,animais e alimentos e estabelecer um GenBank .

Estes antígenos podem ser expressados em bactérias,células de insetos e plantas podendo serem produzidos em grande quantidade e alto grau de pureza.

Karla Arruda-AAAAI Conference San Diego-2007Fátima Ferreira-AAAAI Conference San Diego-2007

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Imunoterapia

O ótimo tratamento das doenças alérgicas consiste na reeducação do paciente, em controlar os sintomas com fármacos, em evitar exposição aos alérgenos e no uso da imunoterapia, único recurso modificador da resposta imune.

Prof.Dr. José Seba- 2001-Editorial da Rev.Bras.Alerg.Imunopatol.24;5:171-72.

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• Experimentais em modelo de ratos - Transferências de TH2 induz eosinofilia, hipersecreção de

mucos e hiperreatividade de vias respiratórias. - Não se consegue induzir asma ou reações alérgicas em

animais com deficiências genéticas para TH2. - Animais transgênicos que expressam exagero de TH2

exibem eosinofilia, hipersensibilidade respiratória, remodelamento.

• No homem - Alérgenos evocam resposta TH2 em atópicos. - TH2 acumulam muito em orgãos alvos de atópicos. - Imunoterapia muda a resposta de TH2 para TH1.

• Experimentais em modelo de ratos - Transferências de TH2 induz eosinofilia, hipersecreção de

mucos e hiperreatividade de vias respiratórias. - Não se consegue induzir asma ou reações alérgicas em

animais com deficiências genéticas para TH2. - Animais transgênicos que expressam exagero de TH2

exibem eosinofilia, hipersensibilidade respiratória, remodelamento.

• No homem - Alérgenos evocam resposta TH2 em atópicos. - TH2 acumulam muito em orgãos alvos de atópicos. - Imunoterapia muda a resposta de TH2 para TH1.

Evidências que Suportam a Hipótese TH2

Evidências que Suportam a Hipótese TH2

APReis-Climed

Page 43: Imunoterapia 2007 Professor de Pós- Graduação da UFMG e da Santa Casa de Misericórdia de Belo Horizonte Dr. Ataualpa P. Reis

Predisposição genéticaNão segue as leis mendelianas simples, e sim desordens complexas poligênicas envolvendo gens múltiplos.

Fatores antes do nascimentoExposição a alérgenos pela mãe e estímulo ao feto.Mudança de TH1 para TH2 para se evitar rejeição ao feto.Progesterona induz a formação de IL4.

Fatores após o nascimentoEstímulos logo nos primeiros anos por alérgenos ambientais, agentes infecciosos, flora comensal.

Predisposição genéticaNão segue as leis mendelianas simples, e sim desordens complexas poligênicas envolvendo gens múltiplos.

Fatores antes do nascimentoExposição a alérgenos pela mãe e estímulo ao feto.Mudança de TH1 para TH2 para se evitar rejeição ao feto.Progesterona induz a formação de IL4.

Fatores após o nascimentoEstímulos logo nos primeiros anos por alérgenos ambientais, agentes infecciosos, flora comensal.

Mecanismos Responsáveis por Resposta

TH2 em Atópicos

Mecanismos Responsáveis por Resposta

TH2 em Atópicos

APReis-Climed

Page 44: Imunoterapia 2007 Professor de Pós- Graduação da UFMG e da Santa Casa de Misericórdia de Belo Horizonte Dr. Ataualpa P. Reis

TH2TH2

Exposição a alérgenosambientais

Infecções viraisAlimentação materna e do

lactenteExposição a fumaça de

cigarro

Exposição a alérgenosambientais

Infecções viraisAlimentação materna e do

lactenteExposição a fumaça de

cigarro

TH1TH1

Mudanças na floracomensal

Endotoxinas bacterianasAumento na exposição

a infecção naturalVacinação anti-TBC

Imunoterapia específica

Mudanças na floracomensal

Endotoxinas bacterianasAumento na exposição

a infecção naturalVacinação anti-TBC

Imunoterapia específica

Fatores que Favorecem o Balanço TH1

e TH2 Durante a Infância

Fatores que Favorecem o Balanço TH1

e TH2 Durante a Infância

Adaptado de Romaganani, S. JACI 105:399-407, 2000

Page 45: Imunoterapia 2007 Professor de Pós- Graduação da UFMG e da Santa Casa de Misericórdia de Belo Horizonte Dr. Ataualpa P. Reis

Controle de exposição da

mãe

Controle de exposição da

mãe

Gestação

Seleção de cels T

Controle Ambiental

Infecção Natural

Controle Ambiental

Infecção Natural

TH1 TH2

Alérgenos

Infecção viral

Fumaça cigarro

Imunoterapia

Imunoterapia

Alérgenos

Consolidação de TH1

Consolidação de TH2

Alérgenos

Inflamação (H.R.-

ALERGIAS)

Gestação

Crianças até 2/3 anos

Crianças maiores e adultos

Controle de Exposição e Imunoterapia

em Patologias Alérgicas

Controle de Exposição e Imunoterapia

em Patologias Alérgicas

Reis,AP-Pediatria (São Paulo) 20(2):106-111,1998

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A Imunoterapia Específica pode Alterar o Curso Natural da Doença

Alérgica?

A Imunoterapia Específica pode Alterar o Curso Natural da Doença

Alérgica?

• Produz redução da inflamação

• Produz redução da hiperreatividade brônquica não específica

• Previne novas sensibilizações IgE específicas

• Previne asma em pacientes com Rinite Alérgica

• Permanece efeito após cessar a imunoterapia

• Produz redução da inflamação

• Produz redução da hiperreatividade brônquica não específica

• Previne novas sensibilizações IgE específicas

• Previne asma em pacientes com Rinite Alérgica

• Permanece efeito após cessar a imunoterapia

Page 47: Imunoterapia 2007 Professor de Pós- Graduação da UFMG e da Santa Casa de Misericórdia de Belo Horizonte Dr. Ataualpa P. Reis

S.Durham- AAAAI 2004

Page 48: Imunoterapia 2007 Professor de Pós- Graduação da UFMG e da Santa Casa de Misericórdia de Belo Horizonte Dr. Ataualpa P. Reis

Futuro da ImunoterapiaFuturo da ImunoterapiaModuladores das CitocinasModuladores das Citocinas

Anti-IL-5Anti-IL-5Anticorpo monoclonol humanizado –1 dose injetável reduz os eosinófilos circulantes por 3 meses e impede o seu recrutamento em dose desafio

Anti-IL-9Anti-IL-9Anticorpo monoclonal humanizado-inibe a expressão de IL-5 e IL-4 e está em desenvolvimento clínico.

Anti-IL-13Anti-IL-13Sinaliza através de receptores de IL-4 e 1 anticorpo monoclonal humanizado tem sido trabalhado bem como 1 proteína solúvel de fusão capaz de bloquear seus efeitos(IL-13Rα2-Fc) Climed-APReis

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Futuro da Imunoterapia

IL-12IL-12A imunização juntamente com um adjuvante e logo aos 1 ou 2 anos de idade pode resultar no aumento de IgG sem o correspondente aumento de IgE(Holt et als-2.000).

Imunoterapia com DNA de bactériaImunoterapia com DNA de bactériaAlérgenos combinados com DNA induz preferencialmente TH-1 via INF-γ e reduz substancialmente alergenicidade sendo grande promessa atual para uso no homem(Editorial do JACI-2.000)

Terapia GenéticaTerapia GenéticaComo as doenças atópicas são poligênicas é muito pouco provável que este tipo de tratamento tenha valor em futuro próximo(Barnes,P.-JACI-2.000).

APReis-Climed

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Futuro da ImunterapiaFuturo da ImunterapiaReceptor Solúvel para IL-4Receptor Solúvel para IL-4

� O receptor solúvel é montado por engenharia genética e usado por via inalatória 1 x/semana

� Funciona se ligando a IL-4 e impedindo que esta se ligue aos seus receptores celulares e bloqueando a transformação de T em TH-2 e diminuindo IL-5,IL-9 IL-13 e mais IL-4

� Impede também as ações de IL-4 sobre a expressão de moléculas de adesão(VCAM-1),responsáveis pela ativação de eosinófilos

� Impede que IL-4 induza a proliferação de Linfócitos B e produção de IgE.

APReis-Climed

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Anticorpo Não Anafilatogênico

Remove a IgE ligada ao receptor de alta afinidade

Reduz os níveis de IgE livre

Inibe a síntese de IgE

Reduz a expressão de receptor nos mastócitos

Anticorpo AntiIgE E-25-HumanizadoAnticorpo AntiIgE E-25-Humanizado

Casale,T:AAAAI-Conference-2002Casale,T:AAAAI-Conference-2002

Futuro da ImunoterapiaFuturo da Imunoterapia

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M.Chapman AAAAI Conference 2003

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Título da tela intermediária

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• Holt demonstrou recentemente que a imunização juntamente com um adjuvante do tipo IL-12 ou IL-18 nos primeiros 1 ou 2 anos de idade pode resultar no aparecimento aumento de IgG sem o correspondente aumento de IgE.

• Raz demonstrou recentemente que a imunização com plasmídeos ou vacina de DNA “naked”induz preferencialmente resposta do tipo TH1.

• Holt demonstrou recentemente que a imunização juntamente com um adjuvante do tipo IL-12 ou IL-18 nos primeiros 1 ou 2 anos de idade pode resultar no aparecimento aumento de IgG sem o correspondente aumento de IgE.

• Raz demonstrou recentemente que a imunização com plasmídeos ou vacina de DNA “naked”induz preferencialmente resposta do tipo TH1.• Terapia com anti-IgE produzida por engenharia genética e contra a porção Fc do anticorpo IgE impede a sua união com mastócitos/basófilos impedindo a sua sensibilização-1998.

• Terapia com receptor solúvel de IL-4 montado por engenharia genética e inativando sua ligação a receptores específicos.

• Terapia com anti-IgE produzida por engenharia genética e contra a porção Fc do anticorpo IgE impede a sua união com mastócitos/basófilos impedindo a sua sensibilização-1998.

• Terapia com receptor solúvel de IL-4 montado por engenharia genética e inativando sua ligação a receptores específicos.

Futuro da ImunoterapiaFuturo da Imunoterapia

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• A imunoterapia consiste na administração em doses crescentes do alérgeno com o objetivo de modificar a resposta imune ou imunomodulação e conseqüente redução dos sintomas dos alérgicos.

• 1911-Noon e Freeman introduziram a IT com extrato de pólens em pacientes com Rinite Alérgica.

• A imunoterapia consiste na administração em doses crescentes do alérgeno com o objetivo de modificar a resposta imune ou imunomodulação e conseqüente redução dos sintomas dos alérgicos.

• 1911-Noon e Freeman introduziram a IT com extrato de pólens em pacientes com Rinite Alérgica.

Imunoterapia - Conceituação

Imunoterapia - Conceituação

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• Vacinas - são preparadas de cultura de bactérias ou vírus, que mortas ou atenuadas, perdem ação patogênica e conservam imunogenicidade.

• Extratos alergênicos - são frações proteicas ou carbohidratos que processados perdem alergenicida de e conservam imunogenicidade, induzindo imuno-modulação.

• Vacina alergênica - novo termo utilizado para

extratos que modificam ou induzem modulação em doenças alérgicas - WHO Position Paper 1997

• Vacinas - são preparadas de cultura de bactérias ou vírus, que mortas ou atenuadas, perdem ação patogênica e conservam imunogenicidade.

• Extratos alergênicos - são frações proteicas ou carbohidratos que processados perdem alergenicida de e conservam imunogenicidade, induzindo imuno-modulação.

• Vacina alergênica - novo termo utilizado para

extratos que modificam ou induzem modulação em doenças alérgicas - WHO Position Paper 1997

Imunoterapia - Conceituação

Imunoterapia - Conceituação

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Conclusions

Immunotherapy with injections of allergens for over two years was of no discernible benefit in allergic children with perennial asthma who were receiving appropriate medical treatment.

Conclusions

Immunotherapy with injections of allergens for over two years was of no discernible benefit in allergic children with perennial asthma who were receiving appropriate medical treatment.

A Controlled Trial of Immunotherapy

for Asthma in Allergic Children

A Controlled Trial of Immunotherapy

for Asthma in Allergic Children

Adkinson NF Jr et als-N Engl J Med 336:324-31-1997

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• Eficácia foi recentemente documentada em “Position Paper” da Academia Européia de Alergia, AAAAI, SBAI e WHO (1998).

• A partir de 1980, 43 estudos DBPC em Rinite Alérgica demonstraram mais de 30% de eficácia clínica em 33.

• Em 16 estudos DPBC em Asma Brônquica, foi verifica do acima de 40% de eficácia clínica em 12.

• Em alergia a Hymenoptera, IT é o único tratamento efetivo e comprovado.

• IT local, nasal ou sublingual com antígenos bem específicos, foi demonstrada recentemente (13 de 14).

Eficácia Clínica da Imunoterapia

Eficácia Clínica da Imunoterapia

APReis-Clmed

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NHLBI Guidelines for the Diagnosis and Management of Asthma-1997

NHLBI Guidelines for the Diagnosis and Management of Asthma-1997

Imunoterapia com alérgenos deve ser considerada quando:

• Existe clara evidência entre sintomas e exposição a inevitáveis alérgenos aos quais o paciente se mostra sensível.

• Os sintomas se mostram presentes durante a maior parte do ano.

• Existe dificuldade de se controlar os sintomas com farmacoterapia.

Imunoterapia com alérgenos deve ser considerada quando:

• Existe clara evidência entre sintomas e exposição a inevitáveis alérgenos aos quais o paciente se mostra sensível.

• Os sintomas se mostram presentes durante a maior parte do ano.

• Existe dificuldade de se controlar os sintomas com farmacoterapia.

ImmunotherapyImmunotherapy

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• Immunotherapy is an effective treatment for asthma.

• Immunotherapy has been established for a number of years as highly effective treatment for allergic rhinitis.

• Immunotherapy has been shown to be effective for the treatment of insect venom allergy.

• Immunotherapy statistics indicate that immunotherapy is safe; however, rare fatalities has been reported...

• Immunotherapy is an effective treatment for asthma.

• Immunotherapy has been established for a number of years as highly effective treatment for allergic rhinitis.

• Immunotherapy has been shown to be effective for the treatment of insect venom allergy.

• Immunotherapy statistics indicate that immunotherapy is safe; however, rare fatalities has been reported...

Efficacy and Safety of Immunotherapy

AAAI - 1997

Efficacy and Safety of Immunotherapy

AAAI - 1997

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A Imunoterapia pode alterar o curso natural da doença alérgica?

11 Não,nada pode alterar o curso natural Não,nada pode alterar o curso natural

22 Sim pode alterar o curso natural Sim pode alterar o curso natural

33 Não,apenas diminui a inflamação alérgica Não,apenas diminui a inflamação alérgica

44 Não,aumenta as IgG bloqueadoras mas nãoNão,aumenta as IgG bloqueadoras mas não altera o curso naturalaltera o curso natural

55 Não a imunoterapia aumenta a imunidadeNão a imunoterapia aumenta a imunidade do paciente mas não altera o cursodo paciente mas não altera o curso

APReis-ClimedAPReis-ClimedAPReis-ClimedAPReis-Climed

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3 Anos Após o Término da Imunoterapia

11 A imunidade específica desaparece A imunidade específica desaparece

22 A imunidade específica persiste mas caiA imunidade específica persiste mas cai bastantebastante33 A imunidade específica permanece igual A imunidade específica permanece igual aos que mantém a imunizaçãoaos que mantém a imunização

44 A imunidade específica aumenta A imunidade específica aumenta

APReis-ClimedAPReis-ClimedAPReis-ClimedAPReis-Climed

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O que mais favorece o aumento do balanço para o braço TH1?

11 Diminuição de exposição a bactérias Diminuição de exposição a bactérias

22 Alimentação mais esterilizada Alimentação mais esterilizada

33 Aumento de exposição a antígenos ambientais Aumento de exposição a antígenos ambientais

44 Imunoterapia específica Imunoterapia específica

55 Vacinação tríplice Vacinação trípliceAPReis-ClimedAPReis-ClimedAPReis-ClimedAPReis-Climed

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A Imunoterapia tem como objetivo:

11 Diminuir as IgE circulantes Diminuir as IgE circulantes

22 Aumentar a imunidade geral do paciente Aumentar a imunidade geral do paciente

33 Diminuir a inflamação alérgica Diminuir a inflamação alérgica

44 Diminuir a broncoconstriçao Diminuir a broncoconstriçao

55 Modular a resposta Imune Modular a resposta Imune

APReis-ClimedAPReis-ClimedAPReis-ClimedAPReis-Climed

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TH-2TH-1

INFγ IL-5IL-9

IL-4IL-13

IgE IgE IgG IgG

Late Phase Reaction

LBEos.

__ Leucotrienes++

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Inter-relação de Rinite X Asma

Inter-relação de Rinite X Asma

Rinite

Asma19-38%

Asma

Rinite60-80%

APReis-Climed

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Late phase reaction

-13 -9

Gene regulation

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Linda Cox- AAAAI Conference 2007

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