incentivo ao emprego 10-02-2015

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Emprego

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  • Dirio da Repblica, 1. srie N. 28 10 de fevereiro de 2015 799

    4 A composio das seces especializadas definida no regulamento interno do CFN.

    5 s reunies das seces especializadas podem ser convidadas a participar outras organizaes ou entidades cujas reas de interesse ou de atividade sejam relevantes para os trabalhos a desenvolver.

    Artigo 8.Apoio

    O ICNF, I. P., assegura o apoio administrativo e de secretariado necessrio ao funcionamento do CFN.

    Artigo 9.Extino

    So extintos:a) O Conselho das Organizaes Interprofissionais Flo-

    restais, criado pela Lei n. 158/99, de 14 de setembro, que estabelece as bases do interprofissionalismo florestal;

    b) O Conselho Consultivo para a Fitossanidade Flores-tal, criado pela Portaria n. 553-B/2008, de 27 de junho, alterada pela Portaria n. 230-B/2009, de 27 de fevereiro, e pelo Decreto-Lei n. 95/2011, de 8 de agosto.

    Artigo 10.Sucesso

    O CFN sucede nas competncias:a) Do Conselho das Organizaes Interprofissionais

    Florestais;b) Do Conselho Consultivo para a Fitossanidade Flo-

    restal.

    Artigo 11.Referncias legais e regulamentares

    1 Quaisquer referncias legais ou regulamentares ao Conselho Consultivo Florestal, criado pela Lei n. 33/96, de 17 de agosto, consideram-se efetuadas ao CFN institudo pelo presente decreto-lei.

    2 Consideram-se ainda efetuadas ao CFN institudo pelo presente decreto-lei todas as referncias legais e re-gulamentares:

    a) Ao Conselho das Organizaes Interprofissionais Florestais;

    b) Ao Conselho Consultivo para a Fitossanidade Florestal, ao qual se refere, designadamente, a Portaria n. 118-A/2009, de 29 de janeiro;

    c) Ao Conselho Florestal Nacional, criado pelo De-creto-Lei n. 159/2008, de 8 de agosto, revogado pelo Decreto-Lei n. 135/2012, de 29 de junho, e ao qual se referem, designadamente, o Decreto-Lei n. 124/2006, de 28 de junho, alterado pelos Decretos-Leis n.os 15/2009, de 14 de janeiro, 17/2009, de 14 de janeiro, 114/2011, de 30 de novembro, e 83/2014, de 23 de maio, bem como a Portaria n. 118-A/2009, de 29 de janeiro.

    Artigo 12.Disposio transitria

    As entidades a que se referem as alneas i) a ar) do n. 1 do artigo 4. indicam os seus representantes ao membro do Governo responsvel pela rea das florestas no prazo de

    15 dias a contar da data da entrada em vigor do presente decreto-lei.

    Artigo 13.Norma revogatria

    So revogados:a) O n. 2 do artigo 6. do Decreto-Lei n. 169/2001,

    de 25 de maio, alterado pelo Decreto-Lei n. 155/2004, de 30 de junho;

    b) O artigo 6. da Portaria n. 553-B/2008, de 27 de junho, alterada pela Portaria n. 230-B/2009, de 27 de fe-vereiro, e revogada pelo Decreto-Lei n. 95/2011, de 8 de agosto, com exceo do artigo que ora se revoga.

    Artigo 14.Entrada em vigor

    O presente decreto-lei entra em vigor no primeiro dia do ms seguinte ao da sua publicao.

    Visto e aprovado em Conselho de Ministros de 11 de dezembro de 2014. Pedro Passos Coelho Maria Lus Casanova Morgado Dias de Albuquerque Jos Pedro Correia de Aguiar-Branco Anabela Maria Pinto de Miranda Rodrigues Paula Maria von Hafe Teixeira da Cruz Antnio de Magalhes Pires de Lima Jorge Manuel Lopes Moreira da Silva Maria de Assuno Oliveira Cristas Machado da Graa.

    Promulgado em 4 de fevereiro de 2015.Publique-se.O Presidente da Repblica, ANBAL CAVACO SILVA.Referendado em 5 de fevereiro de 2015.O Primeiro-Ministro, Pedro Passos Coelho.

    MINISTRIO DA SOLIDARIEDADE, EMPREGO E SEGURANA SOCIAL

    Portaria n. 26/2015de 10 de fevereiro

    A integrao no mercado de trabalho dos desempregados em geral e dos desempregados de longa durao em parti-cular, bem como de outros grupos de desempregados que possuem maiores dificuldades na sua integrao, continua a ser um objetivo fundamental na linha de ao do XIX Go-verno Constitucional em termos de poltica de emprego.

    Tendo decorrido mais de dois anos sobre o incio da implementao da medida Incentivo Aceitao de Ofertas de Emprego e aps a sua apreciao em sede de Comisso Permanente de Concertao Social, verificou -se a necessi-dade de serem efetuados alguns ajustamentos, sem colocar em causa os princpios que conduziram sua criao, no mbito do firmado no Compromisso para o Crescimento, Competitividade e Emprego, adaptando o seu quadro de funcionamento de modo a permitir que um maior nmero de desempregados titulares de prestaes de desemprego possam beneficiar da presente medida.

    Deste modo, foi reduzido, em geral, o tempo mnimo de inscrio nos servios do IEFP, I. P., para 3 meses e, em

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    particular, foi estabelecida pela primeira vez a exceo para os desempregados inscritos que possuem a idade mnima de 45 anos, para os quais no exigido o cumprimento de tempo mnimo de inscrio.

    Foi tambm reduzido para 3 meses o perodo remanes-cente exigido da prestao de desemprego a beneficiar, aquando do incio efetivo da atividade objeto do contrato de trabalho alvo do apoio.

    No que respeita aos contratos de trabalho abrangidos, destaca -se que foi igualmente prevista a situao de reno-vao ou converso em contrato de trabalho sem termo de contrato de trabalho a termo, possibilitando -se assim o alargamento do apoio.

    Por ltimo, salienta -se que foi dada a possibilidade da sua cumulao com outras medidas, como o Estmulo Emprego, considerando que se trata de apoios com natu-rezas diferentes: enquanto a presente medida um apoio ao trabalhador para aceitar uma oferta de emprego, a me-dida Estmulo Emprego um apoio ao empregador para a criao de postos de trabalho. Neste sentido, aposta -se tambm na desburocratizao, ao deixar de ser exigida ao candidato ao apoio a declarao do empregador em como este no beneficia de nenhum apoio para o posto de trabalho em causa.

    Foram ouvidos os parceiros sociais com assento na Comisso Permanente de Concertao Social.

    Assim:Ao abrigo da alnea e) do artigo 4. do Decreto -Lei

    n. 220/2006, de 3 de novembro, alterado pelo Decreto--Lei n. 68/2009, de 20 de maro, pela Lei n. 5/2010, de 5 de maio, pelo Decreto -Lei n. 72/2010, de 18 de junho, pelo Decreto -Lei n. 64/2012, de 15 de maro, pela Lei n. 66 -B/2012, de 31 de dezembro, pelo Decreto--Lei n. 13/2013, de 25 de janeiro, e pelo Decreto -Lei n. 167 -E/2013, de 31 de dezembro, e da alnea b) do n. 3 do artigo 15. do Decreto -Lei n. 367/2007, de 2 de novem-bro, alterado pela Lei n. 55 -A/2010, de 31 de dezembro, e pela Lei n. 3 -B/2010, de 28 de abril, manda o Governo, pelo Ministro da Solidariedade, Emprego e Segurana Social, o seguinte:

    Artigo 1.Objeto

    1 A presente portaria estabelece a Medida Incentivo Aceitao de Ofertas de Emprego, de ora em diante designada por Medida, que consiste na atribuio de um apoio financeiro aos desempregados titulares de pres-taes de desemprego que aceitem ofertas de emprego apresentadas pelos servios do Instituto do Emprego e Formao Profissional, I. P. (IEFP, I. P.), ou colocao pelos prprios meios.

    2 A Medida prevista no nmero anterior promovida pelo IEFP, I. P., em articulao com o Instituto da Segu-rana Social, I. P. (ISS, I. P.).

    Artigo 2.mbito pessoal

    1 Integram o mbito pessoal de aplicao do presente diploma os beneficirios do regime geral de segurana social que sejam titulares de prestaes de desemprego e renam, cumulativamente, as seguintes condies:

    a) Estejam inscritos nos servios do IEFP, I. P., h mais de trs meses;

    b) Aceitem oferta de emprego apresentada pelos servi-os do IEFP, I. P., ou obtenham colocao pelos prprios meios, cuja retribuio ilquida seja inferior prestao de desemprego;

    c) Tenham, na data do incio efetivo da atividade objeto do contrato de trabalho, direito a beneficiar da prestao de desemprego por um perodo remanescente igual ou superior a trs meses.

    2 Para os inscritos nos servios do IEFP com idade mnima de 45 anos no ser exigido o cumprimento do tempo mnimo de inscrio definido na alnea a) do n-mero anterior.

    Artigo 3.Contrato de trabalho

    Para efeitos de aplicao desta Medida releva apenas o contrato de trabalho celebrado aps a data da entrada em vigor da presente portaria, que preencha, designadamente, os seguintes requisitos:

    a) No seja celebrado com empregador com o qual o beneficirio manteve uma relao laboral cuja cessao tenha dado origem ao reconhecimento do direito pres-tao de desemprego;

    b) Garanta, pelo menos, a remunerao mnima mensal garantida e demais direitos previstos na legislao laboral ou em instrumento de regulamentao coletiva de trabalho aplicvel;

    c) Corresponda a contrato de trabalho com durao mnima de trs meses e com horrio de trabalho a tempo completo.

    Artigo 4.Apoio financeiro

    1 O apoio financeiro consiste na atribuio de um montante pecunirio mensal igual a:

    a) 50 % do valor da prestao de desemprego, durante os primeiros seis meses do perodo de concesso, at ao limite mximo de 500;

    b) 25 % do valor da prestao de desemprego, durante os seis meses seguintes, at ao limite mximo de 250.

    2 O apoio financeiro pode ser atribudo at 12 me-ses, durante cada perodo de concesso da prestao de desemprego, no podendo ser superior ao remanescente do perodo da prestao de desemprego em curso, sem prejuzo do disposto nos nmeros seguintes, e observado o princpio da proporcionalidade constante do n. 3 deste artigo.

    3 Nas situaes em que o contrato de trabalho preveja um perodo de durao inferior a 12 meses, os perodos referidos nas alneas a) e b) do n. 1 so reduzidos pro-porcionalmente ao perodo de vigncia do contrato de trabalho.

    4 Nas situaes em que o contrato de trabalho tenha uma durao inferior a 12 meses, o trabalhador pode be-neficiar do apoio previsto na presente Medida, nos termos do nmero anterior, desde que continue a ter direito a prestaes de desemprego, ainda que por perodo inferior a trs meses, nos seguintes casos:

    a) Novo contrato de trabalho;b) Renovao ou converso em contrato de trabalho

    sem termo, de contrato de trabalho a termo.

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    5 O pagamento do apoio financeiro suspenso du-rante os perodos de concesso do subsdio de doena, incluindo o respetivo perodo de espera, e dos subsdios no mbito da proteo na parentalidade, sem prejuzo do disposto no nmero seguinte.

    6 O montante do apoio financeiro recebido pelo tra-balhador em acumulao com o pagamento dos subsdios de doena ou de parentalidade deduzido do remanescente do apoio a que o trabalhador ainda tenha direito, ou res-titudo nas situaes em que tal no seja possvel.

    7 Nas situaes previstas nos n.os 5 e 6, sempre que o contrato de trabalho cessar antes do pagamento da totali-dade do apoio financeiro devido ao trabalhador, os perodos referidos nas alneas a) e b) do n. 1 so reduzidos propor-cionalmente ao perodo de exerccio efetivo da atividade.

    8 No caso de contrato de trabalho a termo incerto que venha a cessar antes do prazo de 12 meses aplicvel o disposto no n. 3.

    9 Para efeitos de clculo do apoio financeiro a con-ceder, deve considerar -se o montante dirio da prestao de desemprego deferido data de incio da vigncia do contrato de trabalho.

    10 A presente Medida acumulvel com outras me-didas de apoio para o mesmo posto de trabalho, nomeada-mente a Medida Estmulo Emprego, criada pela Portaria n. 149 -A/2014, de 24 de julho, e com a dispensa tempor-ria do pagamento de contribuies para a segurana social, prevista no Decreto -Lei n. 89/95, de 6 de maio.

    Artigo 5.Suspenso e reincio das prestaes de desemprego

    O exerccio da atividade profissional decorrente do con-trato de trabalho apoiado nos termos da presente portaria suspende o pagamento da prestao de desemprego, sem prejuzo do seu reincio, nos termos do disposto no regime jurdico de proteo no desemprego.

    Artigo 6.Reduo do perodo de concesso das prestaes de desemprego

    O perodo de concesso das prestaes de desemprego a que o beneficirio tem direito aps a cessao involuntria do contrato de trabalho reduzido em funo do perodo de atribuio do apoio financeiro pago ao beneficirio.

    Artigo 7.Registo de equivalncias

    1 O perodo de pagamento do apoio financeiro d lugar ao registo de remuneraes por equivalncia entrada de contribuies pelo valor do apoio financeiro atribudo.

    2 O perodo de trabalho em sobreposio com o registo de remuneraes por equivalncia entrada de contribuies, a que se refere o nmero anterior, releva para efeitos de prazo de garantia em posterior situao de desemprego.

    3 Para efeitos de determinao do perodo de con-cesso de novas prestaes de desemprego, apenas so considerados os perodos de registos de remuneraes que no se sobreponham com registos de remuneraes por equivalncia referentes ao apoio financeiro.

    4 Nas situaes em que, no perodo relevante para o clculo de nova prestao de desemprego, se verifique sobreposio de remuneraes por trabalho com registo

    de remuneraes por equivalncia referentes ao apoio financeiro, apenas as remuneraes por trabalho relevam para clculo da remunerao de referncia.

    Artigo 8.Iseno do cumprimento de deveres

    1 O disposto nos artigos 11. a 17. do Decreto -Lei n. 220/2006, de 3 de novembro, no aplicvel aos bene-ficirios abrangidos por esta Medida, os quais ficam isentos do cumprimento dos deveres referidos nas alneas a) a f) do n. 1 do artigo 41. do referido diploma.

    2 Sem prejuzo do disposto no nmero anterior, o IEFP, I. P., continuar a desenvolver, com os beneficirios apoiados no mbito da presente Medida, as intervenes consideradas necessrias para o aumento das suas condi-es de empregabilidade.

    Artigo 9.Requerimento

    1 O apoio financeiro em acumulao com trabalho por conta de outrem a tempo completo deve ser requerido pelo beneficirio junto do IEFP, I. P., no prazo de 30 dias consecutivos, a contar da data do incio efetivo da atividade objeto do contrato de trabalho.

    2 O requerimento instrudo com a apresentao do contrato de trabalho, o qual deve incluir, obrigatoriamente, a data do seu incio de vigncia, o perodo normal de tra-balho, a durao e a retribuio mensal.

    3 No caso de renovao ou converso de contratos a termo, a prorrogao do apoio deve ser requerida no prazo de 15 dias consecutivos aps a sua ocorrncia, mediante requerimento acompanhado de aditamento ao contrato ou contrato de trabalho sem termo, nos termos referidos no nmero anterior.

    Artigo 10.Pagamento

    O montante do apoio financeiro a que o trabalhador tem direito, nos termos do artigo 4., pago mensalmente ao beneficirio pelo ISS, I. P..

    Artigo 11.Valor mensal da prestao de desemprego

    1 Para efeito de aplicao da presente portaria, o valor mensal da prestao de desemprego corresponde ao valor dirio deferido ao beneficirio, multiplicado por 30.

    2 A referncia a meses corresponde a perodos de 30 dias consecutivos.

    Artigo 12.Articulao entre o IEFP, I. P., e o ISS, I. P.

    Os servios do IEFP, I. P., e do ISS, I. P., articulam en-tre si e elaboram a regulamentao tcnica necessria execuo da presente portaria.

    Artigo 13.Financiamento

    A Medida especificamente financiada pelo oramento da segurana social, constituindo uma despesa do sistema

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    previdencial, nos termos do n. 1 do artigo 15. do Decreto--Lei n. 367/2007, de 2 de novembro.

    Artigo 14.Avaliao

    A aplicao da Medida e os seus resultados so objeto de avaliao pelos membros do Governo responsveis pelas reas do emprego e da segurana social, a realizar no prazo de doze meses aps a data da sua entrada em vigor, a qual ser apreciada na Comisso Permanente de Concertao Social.

    Artigo 15.Norma transitria

    O disposto na alnea b) do n. 4 do artigo 4. aplica -se renovao ou converso de contratos de trabalho a termo apoiados no mbito da Portaria n. 207/2012, de 6 de julho, que ocorra aps a data de produo de efeitos da presente Portaria.

    Artigo 16.Entrada em vigor

    A presente portaria entra em vigor no dia seguinte sua publicao, produzindo efeitos relativamente aos contratos de trabalho celebrados desde 1 de janeiro de 2015.

    Artigo 17.Revogao

    A presente portaria revoga a Portaria n. 207/2012, de 6 de julho.

    O Ministro da Solidariedade, Emprego e Segurana Social, Lus Pedro Russo da Mota Soares, em 5 de feve-reiro de 2015.

    REGIO AUTNOMA DA MADEIRA

    Assembleia Legislativa

    Decreto Legislativo Regional n. 3/2015/M

    Estabelece o direito de opo dos cidadosquanto s teraputicas

    no convencionais na Regio Autnoma da Madeira

    A Medicina dita convencional tem sido at h poucos anos praticamente, de forma geral, a primeira e muitas ve-zes a nica opo para as populaes, sobretudo ocidentais.

    Portugal no exceo. Contudo, tem -se verificado que, na ltima dcada, a procura de medicinas no con-vencionais por parte dos cidados tem -se intensificado. Infelizmente, o respeito e reconhecimento concedidos a estas teraputicas so ainda limitados, pelo facto de haver pouca clarificao no s nos procedimentos, mas tambm na acreditao dos profissionais que as praticam.

    O debate sobre a Medicina no convencional muito grande devido diversidade de tratamentos que so catego-rizados como alternativos, os quais podem incluir prticas espirituais e metafsicas, tradies no -europeias, tcnicas novas de cura, entre outros.

    Os defensores da Medicina no convencional afirmam que as terapias alternativas muitas vezes do ao pblico servios no disponveis na medicina convencional. As duas medicinas, antes profundamente afastadas, tm -se aproximado nos ltimos anos e hoje admitem a possibili-dade de incorporar caractersticas uma da outra.

    Em geral, as teraputicas e as medicinas ditas no con-vencionais no consideram o ser humano excludo do meio ambiente, mas sim como parte dele, portanto levam em considerao que as energias vitais ocorrem em todas as manifestaes da vida e, a partir disso, desenvolvem tcnicas especficas para restituir os processos de harmonia perdidos. Na prtica, tratar as causas do problema mais importante do que os sintomas dos mesmos.

    O que certo e sabido que as Medicinas no con-vencionais crescem a cada ano e cada vez mais pessoas a elas recorrem.

    As teraputicas no convencionais podem ser boas ma-neiras de se manter saudvel, j que muitas delas defendem o equilbrio nos vrios aspetos da vida, um meio bem razovel de se prevenirem as doenas.

    Uma definio mais adequada para a Medicina no convencional nos seus conceitos e princpios faz parte da legislao portuguesa. A Lei n. 45/2003, de 22 de agosto, a Lei do enquadramento base das teraputicas no con-vencionais deu um passo decisivo para o exerccio, reco-nhecido pelo Estado Portugus das chamadas teraputicas no convencionais.

    Em 2003 a Osteopatia, a Homeopatia, a Naturopatia, a Fitoterapia e a Quiropraxia foram reconhecidas pelo Estado Portugus como Medicinas Alternativas, pela Lei de Enquadramento das Teraputicas No Convencionais, a Lei n. 45/2003, de 22 de agosto, tendo ainda sido emitidos, posteriori, dois despachos conjuntos, o n. 327/2004 dos Ministrios da Educao, da Cincia e do Ensino Superior e da Sade e o n. 261/2005 dos Ministrios da Educao, da Cincia, Inovao e Ensino Superior e da Sade, sobre esta temtica.

    Nesse sentido, foi criada uma Comisso responsvel pela sua regulamentao. A constituio desta Comisso foi publicada no Dirio da Repblica no dia 28 de maio de 2004, integrando membros das diversas Medicinas Alterna-tivas, dos Ministrios da Sade, Cincia, Ensino Superior e Educao e teve por objetivo definir os parmetros de credenciao, formao e certificao dos profissionais destas reas.

    A Lei n. 71/2013, de 2 de setembro, veio regulamentar o acesso s profisses no mbito das teraputicas no con-vencionais, e o seu exerccio, no setor pblico ou privado, com ou sem fins lucrativos. Entretanto, foram j publicadas diversas portarias que, de forma especfica, enquadram o desenvolvimento das teraputicas no convencionais.

    Na Regio Autnoma da Madeira, no mbito das com-petncias autonmicas quanto gesto e administrao do sector da Sade, importa tambm garantir aos residentes na Madeira e Porto Santo o direito de opo e o acesso s teraputicas que entenderem para si mais adequadas. De modo nenhum seria admissvel que aos residentes na Regio Autnoma da Madeira se impusessem restries ou impedimentos desvantajosos relativamente a quem vive em Portugal Continental, quanto ao direito de opo no que concerne s teraputicas no convencionais.

    Deste modo, atravs deste diploma pretende -se, no quadro do direito regional, materializar as necessrias condies para que, logo que possvel, os cidados desta