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INCENTIVOS ÀS FONTES RENOVÁVEIS DE ENERGIA E IMPACTO SOBRE AS TARIFAS FERNANDO MAIA DIRETOR DA ABRADEE Brasília - 2 de junho de 2009

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INCENTIVOS ÀS FONTESRENOVÁVEIS DE ENERGIA E

IMPACTO SOBRE AS TARIFAS

FERNANDO MAIADIRETOR DA ABRADEE

Brasília - 2 de junho de 2009

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ENERGIAS RENOVÁVEIS 2

INCENTIVOS ÀS FONTES RENOVÁVEIS DE ENERGIA

Tarifas de Energia Elétrica

Situação Atual

Impacto sobre as tarifas de energia elétrica

Formas de Incentivo

Conclusões

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ENERGIAS RENOVÁVEIS 3

3

TARIFAS DE ENERGIA ELÉTRICA

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ENERGIAS RENOVÁVEIS 4

418 397

380 377

353 353 352 349 344 338 333 325 321 316 314 311 306 305 303 295 295 294 292

280 274 273 265 264 261 255 241

-

50

100

150

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250

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350

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450 Ce

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R$/

MW

hTARIFAS DE ENERGIA ELÉTRICA*Tarifa Média Residencial

* Sem Impostos Fonte: Aneel - Valores vigentes em Dez/07

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ENERGIAS RENOVÁVEIS 5

TARIFAS DE ENERGIA ELÉTRICA*Tarifa Residencial – Comparação Internacional

* Sem Impostos

196

163155

140129 129

119

95 95 88 88

-

50

100

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200

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Fonte: Aneel e ERSE - Valores de 2006

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ENERGIAS RENOVÁVEIS 6

202 195 194 186 185 182 178 171 171 170 168 165 163 162 160 160

153 152 150 148 146 136

-

50

100

150

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Celg

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Celp

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Consumo anual: 70.000 MWh 138 kVDemanta ponta = Dem. Fora de ponta = 10 MWUtilização anual: 7.000 h f.c.: 0,8

TARIFAS DE ENERGIA ELÉTRICA*Tarifa Média Industrial

* Sem Impostos Fonte: Aneel - Valores vigentes em Dez/07

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ENERGIAS RENOVÁVEIS 7

TARIFAS DE ENERGIA ELÉTRICA*Tarifa Média Industrial – Comparação Internacional

Fonte: Aneel e ERSE - Valores de 2006 * Sem Impostos

122

92

80 7771

6556 54 53

49 47

-

20

40

60

80

100

120

140

Itália

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Bra

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4

Bra

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2

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/MW

h

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ENERGIAS RENOVÁVEIS 8

8

TENDÊNCIAS DE EVOLUÇÃO TARIFÁRIA

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ENERGIAS RENOVÁVEIS 9

69,0

80,8

90,6

97,8

114,9

120,8 130,0133,4

136,9

99,0

83,6

73,1

146,5

128,4137,6

151,7

136,0

145,2148,9

69,0174,05 75,64

79,48

87,53

93,9397,16

100,13

115,39

121,36 122,00 123,16

108,6

72,0

114,7

140,2144,7

129,1

149,4

144,0

146,0

-

50,0

100,0

150,0

2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

Existente 2004/2005

Existente A-1

Nova Hidro A-3

Nova Hidro A-5

Hidro Rio Madeira

Nova Termo A-3

Nova Termo A-5

Fonte Alternativa

Preço Médio CCEAR set/08

TENDÊNCIAS DE EVOLUÇÃO TARIFÁRIAEnergia - Tendência dos Preços dos CCEAR

Premissas:- Valores atualizados pelo IPCA para set/08- Renovação de 100% da energia existente a partir de 2013 a R$ 112/MWh- Contratos por disponibilidade ao preço do ICB do leilão (c/IPCA)- Expansão ao CME R$ 138/MWh

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ENERGIAS RENOVÁVEIS 10

TENDÊNCIAS DE EVOLUÇÃO TARIFÁRIATarifas de Fornecimento - Tendência

0

20

40

60

80

100

120

140

2008 2016

ImpostosGeraçãoEncargosTransmissãoDistribuição+ 56 %

+ 23 %

8%

32,5%

27,8%

34 %

32,5 %

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ENERGIAS RENOVÁVEIS 11

11

INCENTIVOS ÀS FONTES RENOVÁVEIS DE ENERGIA

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ENERGIAS RENOVÁVEIS 12

Formas de Incentivo

Destinação de recursos fiscais para estudos e pesquisas

Desoneração tributária

Destinação de recursos fiscais para a produção de energia

Limitação do montante de incentivos por fontes e no tempo

Definição de metas de participação no mercado

Elevação de encargos para os consumidores

Compra compulsória da energia

Reserva de mercado

Desoneração de encargos e tarifas para a comercialização

Incentivos às Fontes Renováveis de Energia

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ENERGIAS RENOVÁVEIS 13

• As Fontes Alternativas (PCH, Eólica, Biomassa, Solar, ...) são hojeincentivadas por quatro mecanismos básicos:

• PROINFA I - Lei 10.438/2002

• PROINFA II – Lei 10.438/2002

• Lei 9.427/1996 - Reserva de mercado e desconto nas tarifas deuso

• Leilões de compra de energia específicos

Incentivos às Fontes Renováveis de Energia

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ENERGIAS RENOVÁVEIS 14

14

PROINFA I

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ENERGIAS RENOVÁVEIS 15

INCENTIVOS ÀS FONTES RENOVÁVEIS DE ENERGIA

Lei 10.438/2002

- Criou Proinfa I com obrigação de compra de 3.300 MW de energia eólica,

biomassa e PCH;

- Criou encargo tarifário pago por todos os consumidores, livres e cativos,

(exceto baixa renda e autoprodutores);

- Até o momento já entraram em operação cerca de 60 PCH´s, 50 Eólicas

e 20 Biomassas, num total de 3030 MW (92% do previsto)

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ENERGIAS RENOVÁVEIS 16

INCENTIVOS ÀS FONTES RENOVÁVEIS DE ENERGIA

165,6

130,0

206,6

158,0

Preço(R$ /MWh)

27,01.570,01.082,3132

167,8

460,4

941,8

Custo Anual(R$ milhões)

-147,320Biomassa

68,6254,461Eólica

20,0680,651PCH

Subsídio(R$ /MWh)

Energia(Mwmed)

UsinasFonte

Fonte: ANEEL – NT 29/2009 – SRE/ANEEL

Cerca de 2,7% do Consumo doSistema Interligado

Se considerarmos o preçocompetitivo da ordem de 138R$/MWh, o subsídio dado é daordem de 27 R$/MWh, o querepresentaria um montante deR$ 256 milhões

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ENERGIAS RENOVÁVEIS 17

17

PROINFA II

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ENERGIAS RENOVÁVEIS 18

INCENTIVOS ÀS FONTES RENOVÁVEIS DE ENERGIA

Lei 10.438/2002

- Proinfa II

- Meta de 20 anos (2022): PCH, Eólica e Biomassa atender a 10% do

consumo nacional

- Forma: contratos com a Eletrobrás de 20 anos ao preço da energia

competitiva + crédito complementar correspondente à diferença entre o

valor econômico da alternativa e o preço competitivo.

- Crédito complementar suportado por encargo repartido entre todos os

consumidores

- AINDA NÃO IMPLEMENTADO

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ENERGIAS RENOVÁVEIS 19

19

LEI 9.427/95 – RESERVA DE MERCADO EDESCONTO NAS TARIFAS DE USO

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ENERGIAS RENOVÁVEIS 20

Reserva de Mercado

Lei 9.427/96 Art. 26 § 5º O aproveitamento referido nos incisos I e VI do caput desteartigo, os empreendimentos com potência igual ou inferior a 1.000 (mil) kW e aquelescom base em fontes solar, eólica, biomassa, cuja potência injetada nos sistemas detransmissão ou distribuição seja menor ou igual a 50.000 (cinquenta mil) kW, poderãocomercializar energia elétrica com consumidor ou conjunto de consumidoresreunidos por comunhão de interesses de fato ou de direito, cuja carga seja maiorou igual a 500 (quinhentos) kW, independentemente dos prazos de carênciaconstantes do art. 15 da Lei nº 9.074, de 7 de julho de 1995, observada aregulamentação da Aneel, podendo o fornecimento ser complementado porempreendimentos de geração associados às fontes aqui referidas, visando à garantiade suas disponibilidades energéticas, mas limitado a 49% (quarenta e nove por cento)da energia média que produzirem, sem prejuízo do previsto nos §§ 1º e 2º deste artigo.(Redação dada pela Lei de Conversão da MP 450/08, aprovada em 12/05/2009)

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ENERGIAS RENOVÁVEIS 21

Desconto nas tarifas de uso

Lei 9.427/96 Art. 26 § 1o Para o aproveitamento referido no inciso I do caput deste

artigo, para os empreendimentos hidroelétricos com potência igual ou inferior a 1.000

(mil) kW e para aqueles com base em fontes solar, eólica, biomassa e co-geração

qualificada, conforme regulamentação da ANEEL, cuja potência injetada nos sistemas

de transmissão ou distribuição seja menor ou igual a 30.000 (trinta mil) kW, a ANEEL

estipulará percentual de redução não inferior a 50% (cinqüenta por cento) a ser

aplicado às tarifas de uso dos sistemas elétricos de transmissão e de

distribuição, incidindo na produção e no consumo da energia comercializada pelos

aproveitamentos. (Redação dada pela Lei nº 11.488, de 2007).

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ENERGIAS RENOVÁVEIS 22

• As Fontes Alternativas (PCH, Eólica, Biomassa, Solar, ...) são hoje incentivadas quaseque unicamente pelo desconto nas tarifas de uso das redes de transmissão edistribuição e pela prerrogativa de venda de energia aos consumidores especiais.

• Essa forma de incentivo representa um subsídio cruzado que não recai de formaisonômica sobre todos os consumidores do país. Algumas regiões, principalmente asmais carentes, podem ficar mais oneradas que outras.

• A prerrogativa de venda aos consumidores especiais, dada a algumas fontes,representa uma reserva de mercado para alguns geradores e impacta negativamenteas distribuidoras, uma vez que os consumidores especiais podem retornar à condiçãoregulada no prazo de 180 dias, ao invés dos 5 anos exigidos dos consumidores livres.

• O desconto nas tarifas onera desigualmente os consumidores, afetando aquelesmenos favorecidos.

• O incentivo não tem prazo para acabar nem montante total definido.

Incentivos às Fontes Renováveis de Energia

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ENERGIAS RENOVÁVEIS 23

-

10,00

20,00

30,00

40,00

50,00

60,00

A B C D E F G H I J K L M N O P Q R S T U V

R$/

MW

h

0,0%

1,0%

2,0%

3,0%

4,0%

5,0%

6,0%

7,0%

8,0%

9,0%

10,0%

11,0%

12,0%

Valor do desconto R$/MW h Impacto sobre as tarifas para 100 Mwmed

Impacto nas tarifas para a venda de 100MWmed de Energia Incentivada

Incentivos a Fontes Renováveis

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ENERGIAS RENOVÁVEIS 24

Situação AtualEstima-se que o montante anual do subsídio representado pelodesconto nas tarifas de uso chega a R$ 240 milhões de reaisO benefício é capturado por cerca de 100 geradores de energia apartir de fonte alternativa (PCH e Biomassa) e por cerca de 300consumidores especiais que contratam essa energia.

Baixa Renda

R$ 1.560 milhões daCDE

14 milhões deconsumidores

Desconto Tarifas

R$ 240 milhões deônus nas tarifas de

alguns

400 agentesbeneficiados

Incentivo às fontes alternativas

Proinfa

R$ 256 milhões desubsídios pagos por

todos

132 geradores

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ENERGIAS RENOVÁVEIS 25

Proposta

A ABRADEE já apresentou proposta no sentido de limitar a concessão do

desconto nas tarifas de uso aos empreendimentos que entrem em operação

até Dez/2010 e também no sentido de limitar a permanência do incentivo,

inclusive para os empreendimentos que já o recebem, por um período de até

10 anos após a entrada em operação comercial, suficiente para a sua

viabilização financeira.

Incentivo às fontes alternativas

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LEILÕES DE COMPRA DE ENERGIA ESPECÍFICOS

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Leilões de compra de energia renovável

1o Leilão de Fontes Alternativas (PCH, Biomassa, Eólica) – 18/jun/2007

1o Leilão de Energia de Reserva (Biomassa) – 20/mai/2008

2o Leilão de Energia de Reserva (Eólica) – 25/nov/2009

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Leilões de compra de energia renovável

1o Leilão de Fontes Alternativas (PCH, Biomassa, Eólica)

• Não se pode afirmar que esse leilão foi um sucesso.

• De uma demanda de mais de 1.000 MWmed, foram contratadas apenas186 MWmed.

137,3

139,0

135,0

Preço(R$ /MWh)

18618

14012Biomassa

466PCH

Energia(Mwmed)

UsinasFonte

• A principal razão para o insucesso foi a existência do desconto nastarifas de uso e a reserva de mercado que oferecem mais vantagenspara os investidores.

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Incentivo às fontes alternativas

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Leilões de compra de energia renovável

1o Leilão de Energia de Reserva (Biomassa)

• O Leilão cumpriu o seu objetivo, possibilitando a concretização de 31novos projetos de bioeletricidade.

155,65

Preço(R$ /MWh)

54831Biomassa

Energia(Mwmed)

UsinasFonte

• A oferta ficou abaixo do esperado. Oitenta e cinco projetos estavamaptos a vender energia.

• O custo para os consumidores ficará entre R$ 5,00 e R$ 135,00/MWh adepender do valor da energia no curto prazo.

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CONCLUSÕES

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Conclusões

Hidreletricidade é fonte renovável. Em todos os países, a energia de origemhidráulica, independentemente do porte da usina, é computada como fonterenovável de energia.É necessário que sejam dados incentivos às fontes renováveis na medidaexata da sua necessidade (algumas já são competitivas);É preciso que sejam destinados para aqueles agentes que realmentenecessitam desses recursos;Preferencialmente, os incentivos devem prover de recursos fiscais;Caso permaneçam como encargo tarifário, é preciso que o ônus dosincentivos, a exemplo do Proinfa, recaia sobre todos os consumidores dosistema interligado (livres e cativos);É preciso estabelecer uma data para que os descontos nas tarifas de usosejam extintos.

Incentivo às fontes alternativas

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Fernando Cézar MaiaDiretor Técnico e Regulatório da Abradee

Rio de Janeiro (Sede)Rua da Assembléia Nº 10Grupo 3201 - Ed. Cândido MendesCEP 20011-901 Rio de Janeiro RJ BrasilTel 55 21 2531 2053 Fax 55 21 2531 [email protected]

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