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DECRETO 7.986 Regulamenta a Lei n2 2.277, de 31 de outubro de 1991, que estabelece normas de prevençao e combate a incêndio em edificações de uso coletivo, no MunicÍpio de Contagem. O PREFEITO DO MUNIC1PIO DE CONTAGEM no uso de suas atribuições legais, D E C R E T A: - Fica regulamentada a Lei n2 2.277, de 31 de . , . outubro de 1991, que estabelece aplicação. pr1nc1p10S CAPÍTULO I DAS EDIFICAÇÕES SEÇAO I DA CLASSIFICAÇAO e normas para sua Para aplicação da Lei n2 2.277/91, as edificações destinadas ao uso coletivo classificam-se em: I - Residenciais a} Privativas Multifamiliar; b) Coletiva (creches, asilos e congêneres}; c) Transit6rias (hot,is, mot,is, "apart-hot,is", pensionatos e congêneres}; II - Comerciais; III - Industriais; IV - Mistas; v - PÚblicas (repartições pÚblicas, quart,is e congêneres); VI - De Recepção PÚblico (audit6rios, estádi cinemas, teatros, boates, clubes, etc.); 1 ' ' • .. <:::::.,., / r -·- I

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Page 1:  · INC~NDIO, conforme anexo VII. §22 - Hidrante externo é aquele localizado fora da edificação. Poderá ser instalado dentro ou fora do abrigo de mangueira e esguicho. O abrigo

DECRETO H~ 7.986

Regulamenta a Lei n2 2.277, de 31 de outubro

de 1991, que estabelece normas de prevençao

e combate a incêndio em edificações de uso

coletivo, no MunicÍpio de Contagem.

O PREFEITO DO MUNIC1PIO DE CONTAGEM no uso de suas

atribuições legais,

D E C R E T A:

Art.l~ - Fica regulamentada a Lei n2 2.277, de 31 de . , .

outubro de 1991, que estabelece

aplicação.

pr1nc1p10S

CAPÍTULO I

DAS EDIFICAÇÕES

SEÇAO I

DA CLASSIFICAÇAO

e normas para sua

Art.2~ Para aplicação da Lei n2 2.277/91, as

edificações destinadas ao uso coletivo classificam-se em:

I - Residenciais

a} Privativas Multifamiliar;

b) Coletiva (creches, asilos e congêneres};

c) Transit6rias (hot,is, mot,is, "apart-hot,is",

pensionatos e congêneres};

II - Comerciais;

III - Industriais;

IV - Mistas;

v - PÚblicas (repartições pÚblicas, quart,is e

congêneres);

VI - De Recepção ~o PÚblico (audit6rios, estádi

cinemas, teatros, boates, clubes, etc.);

1 ~ ' ' • .. <:::::.,., / r-·- I

Page 2:  · INC~NDIO, conforme anexo VII. §22 - Hidrante externo é aquele localizado fora da edificação. Poderá ser instalado dentro ou fora do abrigo de mangueira e esguicho. O abrigo

VII - Especiais (estações de rádio e TV, centro de

comunicação, subestação elétrica, centrais

telefônicas/telecomunicações, hospitais,escolas,

igrejas, templos religiosos e ginásios

destinados exclusivamente~ prática esportiva).

§12 Os edifícios, postos de

abastecimentos, estabelecimentos e

garagens,

oficinas para veículos

enquadram-se na classificação comercial.

§22 - As refinarias de petróleo, destilaria de álcool

e os grandes depósitos de combustíveis se enquadram na

classificação inddustriais, e, além das medidas de segurança

estabelecidas neste Decreto, deverão atender aos requisitos

técnicos do PNB 216 da ABNT e/ou outras normas técnicas que

vierem a ser editadas pelo DNC e ABNT.

SEÇAO 11

DOS MEIOS DE FUGA

Art.J~ - Consideram-se como meios de fuga:

I - Escadas;

II - Rampas;

III - Passarelas e pontes de ligação;

IV - Elevadores;

V - Corredores;

VI - Passagens.

Parágrafo único Os meios de fuga de caráter

obrigatório deverão ser construídos de materiais incombustíveis.

Art.4~ - Os edifícios altos, destinados ao uso

coletivo, deverão ser dotados de saídas de emergência, a fim de

abandoná-los, em caso de incêndios,

sua integridade fÍsica.

emergência obedecerão ~s exigências

- As saídas de emergência deverão possuir todos os

técnicos estabelecidos na NBR 9077 da ABNT (Associação

Brasileira de Normas Técnicas), e/ou outra norma técnica que

editada pela ABNT.

_./ \ •• .l ),

'-............. C....2 ______ ;/

Page 3:  · INC~NDIO, conforme anexo VII. §22 - Hidrante externo é aquele localizado fora da edificação. Poderá ser instalado dentro ou fora do abrigo de mangueira e esguicho. O abrigo

Art.52 - Nos corredores, passagens, salas, pátios,

vestÍbulos ou áreas de qualquer natureza, que se destinem ' a

saída para a via pÚblica nas edificações de recepção de pÚblico,

não será permitido intercalar balcÕes, mostruários, bilheterias,

pianos ou outros móveis, orquestras, barreiras, correntes ou

qualquer outro obstáculo que possa reduzir a largura da descarga.

Art.62 - Os aparelhos de transporte, de qualquer tipo

ou natureza, utilizados nas edificações de uso coletivo, deverão

ser mantiddos em permanente e perfeito funcionamento.

Art.72 - Nas edificações de uso coletivo nao ,

ser a

permitida a construção de áreas comuns, como por exemplo, hall

social exclusivo, sem acesso direto aos meios de fuga.

Art.82 - Nas edificações destinadas às indústrias, os

pisos conexos de , .

nJ.veJ.s diferentes deverão ter rampa que os

concorde suavemente e tal circunstância deverá ser sinalizada no

início da rampa no piso superior.

Art.92 - Nenhuma porta de entrada ou saída e qualquer

pavimento de edificação destinada à indústria deverá ser fechada à

chave ou aferrolhada, durante as horas de trabalho.

Art.lO - Nas edificações de recepção de pÚblico, as

portas de.saÍda deverão ser do tipo correr ou ter sentiddo de

abertura fora, podendo fechadas ' chave para na o ser a ou

aferrolhadas durante as horas de espetáculos.

Art.ll - As edificações

centralizada de GLP (Gás Liquefeito de

às normas do Corpo de Bombeiros da

que possuirem instalação

Petróleo) deverão obedecer

PolÍcia Militar de Minas

Gerais, bem como aos Anexos XV e XVI deste Decreto.

CAPÍTULO II

CLASSIFICAÇÃO DOS RISCOS A PROTEGER E

DA NATUREZA DO INCiNDIO A EXTINGUIR

>--c__ 3

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Art.l2 - Os riscos serão classificados, de acordo com

as classes de ocupação da TSIB (Tarifa de Seguro-Incêndio do

Brasil) em:

Risco de Classe A - Riscos isolados, cuja classe de

ocupaçao, na TSIB, seja l(um) ou 2(dois) excluÍdos os depósitos,

que devem ser considerados como risco de Classe B.

Risco de Classe B - Riscos isolados, cuja classe de

coupaçao, na TSIB, seja 3(três), 4(quatro), 5(cinco) ou 6(seis),

bem como os depósitos de classe de ocupação l(um) ou 2(dois).

Risco de Classe C - Riscos isolados, cuja classe de

ocupaçao, na TSIB, seja ?(sete), 8(oito), 9(nove), lO(dez),

ll(onze), 12(doze) ou 13(treze).

Art.l3 A natureza do incêndio a extinguir , e

classificada nas quatro categorias seguintes:

Categoria I - Incêndios em materiais combustíveis

comuns, tais como madeira, tecidos, algodão, papéis, etc., cuja

característica é o fogo em profundidade e o agente extintor

necessita de poder de resfriamento e de penetração.

Categoria II - Incêndios em lÍquidos inflamáveis, cuja

característica é o fogo de superfície, com grande desprendimento

de calor e o agente extintor necessita de poder de abafamento e

ação de permanência.

Categoria III - Incêndios em equipamentos elétricos

energizados, cuja característica é o perigo de choque elétrico e o

agente extintor não deve ser condutor de eletricidade.

Categoria IV - Incêndios em metais alcalinos e seus

derivados, como magnésios em aparas, em pÓ, etc., onde a extinção

deve ser feita por meios especiais.

CAPÍTULO III

DOS SISTEMAS DE PREVENÇAO E COMBATE A INC!NDIOS ~ . ....___

cr-.\ÍUS:A Mu, ~,·- ·.v;~

~Y-""' L;~,~,.~t.l4 - Para efeito de aplicação destas normas, os

de ~r,venção e combate a incêndios são classificados em:

,,~)-Sistemas Convencionais:

''Do DE. MINA~ <.;/r;.::/ a) Sistema de extintores de incêndio;

..< ~ ... , .. _.A.~ - ---~

4

Page 5:  · INC~NDIO, conforme anexo VII. §22 - Hidrante externo é aquele localizado fora da edificação. Poderá ser instalado dentro ou fora do abrigo de mangueira e esguicho. O abrigo

b} Sistema de hidrantes.

II - Sistemas Especiais:

a} Sistema manual de alarme de incêndio;

b} Sistema automático de alarme de incêndio;

c} Sistema de· chuveiros automáticos ( sprinklers);

d} Instalação prÓpria para uso de gás carbono ou

gás hallon;

e) Instalação própria para uso de , , .

po qu1.m1.co

seco;

f) Sistema fixo de espuma mecânica.

SEÇAO I

DOS EXTINTORES

Art.l5 - A proteção por extintores de incêndio deverá

obedecer aos seguintes requisitos:

I - Constituir-se de uma ou mais "unidade extintora"

considerando como tal o extintor que possuir capacidade nominal

minima a seguir indicada:

a} Para extintor portátil (manual}:

lO(dez} litros de água-gás ou água

pressurizada;

06(seis} quilos de gás carbÔnico (CO);

06(seis} quilos de pó químico seco, podendo

ser substituído por 02(dois} extintores com

04(quatro} quilos cada.

b} Para extintores sobre rodas (carreta):

SO(cinquenta} litros de água-gás;

30(trinta) quilos de gás (C02};

20(vinte} quilos de pó químico seco.

II - A área máxima de ação de cada "unidade extintora"

é determinada de conformidade com o risco a proteger, dentro dos

limites seguintes:

Risco de Classe A 500m 2 (quinhentos metros

~

extintores maneira tal

área protegida, sem

de serem percorridos pelo operador, mais de

. \ ....... c.._ 5

Page 6:  · INC~NDIO, conforme anexo VII. §22 - Hidrante externo é aquele localizado fora da edificação. Poderá ser instalado dentro ou fora do abrigo de mangueira e esguicho. O abrigo

Risco de Classe B - 250m 2 (duzentos e cinquenta metrros

quadrados), devendo os extintores serem dispostos de maneira tal

que possam ser alcançados de qualquer ponto da área protegida, sem

que haja necessidade de serem percorridos pelo operador, mais de

15m (quinze metros).

Risco de Classe C - 150m 2 (cento e cinquenta metros

quadrados), devendo os extintores serem dispostos de maneira tal

que possam ser alcançados de qualquer ponto da área protegida sem

que haja necessidade de serem percorridos pelo operador, mais de

10m (dez metros).

III - Nos casos de riscos protegidos em parte por

extintores manuais e em parte por extintores montados sobre rodas,

deverão ser observados os seguintes critérios:

a) Para calcular o número de "unidades

extintoras" a carreta concorrerá apenas com a

metade de sua carga;

b) No mínimo 50%(cinquenta por cento) do ,

numero

total de "unidades extintoras" exigidas para

cada risco deve ser constituído por extintoras

manuais;

c) Os extintores manuais deverão ser alcançados

sem que o operador tenha que percorrer mais de

uma vez e meia as distâncias exigidas no item

II;

d) As carretas devem ficar situadas em pontos

centrais em relação aos extintores manuais e

aos limites da área do risco a proteger.

IV - A quantidade necessária de extintores é calculada

em cada pavimento da edificação, em função do risco a proteger, da

área a ser coberta de acordo com o item II, e da capacidade

nominal dos extintores; deverá haver pelo menos uma "unidade

extintora" em cada pavimento; dos riscos classificados como "b" ou

"c". V - O tipo de extintor está condicionado a natureza do

incêndio a extinguir conforme quadro abaixo:

'· 6

L-\.:: . ' . . '-c.._ ~

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TIPO DE EXTINTOR

CATEGORIA DE FOGO Agua-Gás Gás CarbÔnico PÓ QuÍmico Ag.Especial

Categoria I sim * * * Categoria II na o * sim * Categoria III na o sim sim sim

Categoria IV na o na o na o sim

* Recomendado para pequenos focos de incêndio.

VI Quando a edificação dispuser de casa de

caldeiras, casas e galerias de transmissão de energia elétrica,

casa de bombas, queimadores, incineradores, casas de máquinas, de

escadas rolantes, de pontes rolantes ou elevadores, quadros

especiais de comando de força e luz, etc., devem esses riscos ser

protegidos por "unidades extintoras" adequadas ao tipo de risco,

independentemente da proteção geral da edificação.

VII - Os extintores portáteis devem ser instalados

com sua parte superior no máximo 1,60m acima do piso.

VIII Os extintores não poderão ser instalados nas

paredes das escadas e rampas, podendo, no

instalados nos halls das mesmas.

entanto, serem

IX Os extintores devem permanecer desobstruÍdos

e visíveis, além de serem sinalizados conforme anexo X.

X - Os extintores devem possuir o ''Selo de

Conformidade" do INMETRO (Instituto Nacional de Metrologia), ser

periodicamente inspecionados por pessoas hablitadas e ter a sua

carga renovada nas épocas e condições recomendadas pelas normas

técnicas.

SEÇAO II

DOS HIDRANTES

Art.l6 - Considera-se hidrante o dispositivo de tomada

d'água destinado a alimentar o equipamento hidraÚlico de combate a

incêndio.

§12 - Hidrante interno é aquele localizado no interior

da edificação. Deve ser instalado dentro de abrigo que contenha

7

-=:::::::...... \ • • • • • .L c.._ ~

Page 8:  · INC~NDIO, conforme anexo VII. §22 - Hidrante externo é aquele localizado fora da edificação. Poderá ser instalado dentro ou fora do abrigo de mangueira e esguicho. O abrigo

mangueira e esguicho. O abrigo poderá ser do tipo embutir ou

pendurar, pintado na cor vermelha e contendo visor com a inscrição

INC~NDIO, conforme anexo VII.

§22 - Hidrante externo é aquele localizado fora da

edificação. Poderá ser instalado dentro ou fora do abrigo de

mangueira e esguicho. O abrigo poderá ser do tipo pendurar ou com

pés de sustentação, pintado na cor vermelha e contendo visor com a

inscrição INC~NDIO. Quando o hidrante for instalado fora do

abrigo, a distância entre eles não deverá ser superior a 2m.

§32 - Hidrante de recalque é aquele que, situado no

passeio pÚblico ou em área externa a edificação onde seja fácil o

acesso de viaturas do Corpo de Bombeiros, permite o abastecimento

da canalização de incêndio do edifício por fonte externa.

Art.l7 Os hidrantes previstos no artigo 21

obedecerão às condições seguintes:

I - O número de hidrantes internos deverá ser tal

que qualquer ponto da edificação protegida esteja no máximo a 10m

da ponta do esguicho, acoplado a não mais de 30m de mangueira;

II - O número de hidrantes externos deverá ser tal

que qualquer ponto da edificação protegida esteja, no máximo, a

10m da ponta do esguicho, acoplado a não mais de 60m de mangueira;

III - A proteção por hidrantes poderá ser dividida em

hidrantes internos e externos;

IV - Os hidrantes externos deverão ser localizados no

mínimo a 15m das edificações a proteger. Quando isto não for

possível deverão ser localizados onde a probabilidade de danos

pela queda de paredes seja pequena e impeça que o operador seja

bloqueado pelo fogo ou fumaça;

V - Os hidrantes internos devem ser situados em

lugares de fácil acesso, permanentemente desobstruídos, sendo

vedada sua localização em escadas e rampas, podendo entretanto,

serem instalados nos halls das mesmas, desde que não se trate de

escada enclausurada;

VI - Todos os dispositivos de manobra dos hidrantes

deverão ser dispostos de maneira que sua altura, com relação ao

.,.·t):fsri'}.i.\fi3~Dsê'J'a. inferior a l,OOm e nem superior a 1,50m; / ·.· ., ' . •: · VII\r Em todos os sistemas de hidrantes deverá

\ ser

instalado, no pa~seio pÚblico ou em local de fácil acesso

8 . __ /..,_.., ....... .-,J • ... ~

Page 9:  · INC~NDIO, conforme anexo VII. §22 - Hidrante externo é aquele localizado fora da edificação. Poderá ser instalado dentro ou fora do abrigo de mangueira e esguicho. O abrigo

viaturas do Corpo de Bombeiros, pelo menos um hidrante de

racalque, que deverá atender aos seguintes requisitos:

a) Possuir registro de diâmetro 63mm com haste

igual à das válvulas pÚblicas;

b) Possuir adaptador para engate rápido e tampão

de diâmetro 63mm;

c) Estar encerrado em caixa embutida no passeio,

com tampa metálica identificada com a

inscrição "INC~NDIO" e com dimensões , .

m1.n1.mas

de 40 x 60cm. A expedição não deve situar-se

em profundidade superior a 0,15m em relação

ao nível do passeio.

VIII - Todas as tomadas de água bem como as mangueiras

e os esguinchos, devem ter conexões iguais às adotadas pelo Corpo

de Bombeiros;

IX - Para os riscos de Classe A e B as mangueiras

terão diâmetro interno de 38mm e os esguinchos terão requisitos de

diâmetro 13mm e 19mm respectivamente;

X - Para os riscos de Classe C as mangueiras terão

diâmetro interno de 63mm e os esguichos terão requinte de diâmetro

25mm;

XI - As mangueiras de mais de 20m de comprimento

deverão ser divididas em dois ou mais lances;

XII - Em cada abrigo de hidrante deverão existir duas

chaves para conexões de engate rápido, com a finalidade de

facilitar o uso dos equipamentos.

Art.l8 - As canalizações dos

deverão atender aos seguintes requisitos:

sistemas de hidrantes

I - Serão independentes das demais canalizações e

usadas exclusivamente para combate a incêndio. Quando expostas

deverão ser pintadas de vermelho;

II - Serão compostas de tubos de ferro fundido, aço

galvanizado, aço preto ou cobre, podendo ser incluÍdos, nas redes

sJ,WtAA~~Jiiis;:-· ubos de cloreto de polivinila ( PVC) rígidos e os de ~"" .. ·:- {-=-·_, ' ...... , '!i ,

ogo e resistam pr são de no mínimo 50% (cinquenta por

cima da pressão áxima de trabalho do sistema; ,,

açao do

cento) ~/'categoria fibroc~ ento, desde que estejam protegidos da

,fi • , •

-~ : Il,,.I-·"- No caso de colunas da rede h1.draul1.ca de

-- •.• _ .• ~-• • ... ,.--. g ~_..-- o. I ('i hl - ' ~ -- ~ 1\}JJ)\J \J

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incêndio se intercomunicarem, deverá haver a possibilidade de

isolá-las por meio de registro, não sendo permitido a instalação

de registro em uma coluna, a não ser junto a saída do

reservatório;

IV - As canalizações deverão ser dimensionadas de

modo a proporcionarem as vazões e pressões previstas nesta norma,

não podendo ter diâmetro interno inferior a 63mm;

V - para evitar a entrada de água no reservatório,

quando recalcada pelas viaturas do Corpo de Bombeiros, deverá ser

instalada válvula de retenção junto ao reservatório superior ou na

saída de bomba quando o reservatório for inferior.

Art.19 O abastecimento d'água do sistema de

hidrantes, será feito por reservatório elevado, preferivelmente,

ou por reservatório subterrâneo, nas condições seguintes:

I - os reservatórios devem ser estanques, com

paredes lisas, protegidas internamente e serem dotados de acesso

para vistoria interna;

II - A adução será feita por gravidade, no caso de

reservatório elevado, e por bomba de recalque com acionamento

automático, no caso de reservatório subterrânio.Quando a altura do

reservatório elevado não for suficiente para manter as pressoes

necessárias no sistema, poderá ser instalada bomba junto ao

reservatório para aumentar as pressões;

III - Poderá ser utilizado o mesmo reservatório para

consumo normal da edificação e para combate a incêndio, desde que

seja assegurada permanentemente a reserva prevista para combate a

incêndio. Para isto a canalização de consumo deverá ser instalada

internamente na parede lateral;

IV - No caso de impossiblidade técnica de construção

de reservatório único, admitir-se-á o seu desdobramento em duas ou

mais unidades, as quais a partir do fundo deverão ser interligadas

por tubos com diâmetro interno mínimo de lOOmm;

, lí UR n ~V,:·~· ..... ~ •. , A capacidade mínima do reservatório, <(-'1:-·' •

em m3

@os cúbicos), !á determinada em função do risco a proteger e da I

construída,~fonforme tabela abaixo: _., / ...... ··

.. ;"' ---

~

10.

A A • "'-+=c......_,

~

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I

RISCO ÁREA DE RISCO "A" TIPO DE PROTEGER RESERVATÓRIO Classe A Classe B Classe C

Elevado 8 15 27 Até 3.000m 2

Subterrâneo 15 30 50

Elevado 15 20 35 De 3.00lm2 a

6.000m 2 Subterrâneo 30 40 60

Elevado 20 25 45 De 6.00lm 2 a

10.000m 2 Subterrâneo 40 50 70

Elevado 25 30 55 De 10.00lm 2 a

15.000m 2 Subterrâneo 50 60 80

Elevado Acrescenta-se um m3 para cada 500m 2 de área

Acima de 15.000m2 Subterrâneo Acrescenta-se dois m3

para cada 500m 2 de área

VI - Se a área a ser protegida dispuser de riscos

diferentes, os riscos deverão ser calculados isoladamente e a

capacidade do reservatório será o somatório das capacidades de cada risco;

VII - Quando o mesmo reservatório for utilizado para alimentação de sistemas de

protejam a mesma , area de

hidrantes, sprinklers

uma edificação, a

e outros

capacidade reservatório será calculada para o risco a proteger.

que

do

Art.20 - As bombas de recalque de que trata o item II

do artigo anterior, deverão atender as especificações abaixo:

I - Serão de acionamento independente e automático,

recalcando água diretamente na canalização de combate a incêndio,

não podendo ser usadas para outros fins;

</··" .. ·:~~~~:"'.";"'-" -II - Deverão ser instaladas em .. •"'-4'~.- 1, \ • • '· .. • - • I ',.. . •

·• \ ' -· " , , .. /.fundo do reserva,torio ou, em caso contrario,

I

nível inferior ao

ter dispositivo de escorva automátiCo;

( . III - Serão por acionadas de motores acoplamento ~direto .. o.~JROtores podem ser de combustão interno ou elétricos; se

'e'rét:riêos a ligação de alimentação do motor deve ser independente,

de maneira a permitir o desligamento das demais instalações

elétricas da edificação sem prejuÍzo do funcionamento das bombas;

11 -<\ ... ,_.·....._c:...._ ~ \.

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IV - Terão capacidade, -em vaza o e pressao,

suficiente para manter a demanda necessária, não sendo permitidas

vazões inferiores a:

a) Risco de Classe A - 250 1/min;

b) Risco de Classe B - 500 1/min;

c) Risco de Classe C - 900 1/min.

V - Deverão possuir sinalização visual e/ou sonora

de bomba em funcionamento na portaria de edificação ou em local

onde haja pessoa que tenha conhecimento do funcionamento do

sistema.

Art.21 - O sistema de hidrantes deverá manter a

pressao de funcionamento a seguir indicada, medida nos

por meio de tubo "Pilot", quando em operação simultânea

hidrantes hidraulicamente mais desfavoráveis em relação

abastecimento:

requintes

dos dois

à fonte de

I - Risco de Classe A - Pressão = 12,5 mca

Vazão = 125 1/min

II - Risco de Classe B - Pressão = 12,5 mca

Vazão = 250 1/min

III - Risco de Classe c - Pressão = 12,5 mca

Vazão = 450 1/min

Art.22 - Nas edificações de risco de Classe A, cujo

abastecimento d'água. dos hidrantes seja feito por gravidade, as

pressões e vazões previstas no item I do artigo anterior, poderão

ser reduzidas para:

• Hidrantes mais desfavoráveis - pressao = 4,50 mca

vaza o = 73,00 1/min

• Hidrantes mais próximos ao anterior - pressão = 7,50 mca

vazão = 97,50 1/min

Neste caso qualquer ponto da área protegida não poderá

estar a mais de 4m (quatro metros) da ponta do esguicho.

Art.23 - Nas edificações residenciais, que possuirem

~~~~~cobertura (duplex), os cálculos das pressoes e

1vit'(;Ões s~rão ~ei~s em relação ao 12 (primeiro) pavimento do

Gilúplex. (:' . ') '.

15'):.; . .. c G<;;,··· L,J DE t.JliNJ!..;J

12 ~~~

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SEÇAO III

DO ALARME MANUAL DE INC!NDIO

Art.24 - Alarme manual de incêndio , e um sistema

especial destinado à alertar os ocupantes de uma edificação da

ocorrência de incêndio, com a finalidade de reunir esforços para o

combate ao incêndio e permitir a fuga imediata do recinto.

Parágrafo Único - O

incêndio deve possuir os seguintes

I - Acionamento tipo

sistema manual de alarme de

requisitos técnicos:

quebre o vidro, instalado a uma

altura máxima de 1,50m acima do piso e em quantidade suficiente

para que possa ser alcançado de qualquer ponto da área protegida,

sem que haja necessidade de serem percorridos pelo operador, mais

de 30m (trinta metros);

II - Painel de alarme sonoro e visual que indique o

pavimento origem do alarme, instalado na portaria da edificação ou

na sala de segurança;

III - Campainha(s) ou sirene(s) distribuÍdas na área

protegida de forma que todos os ocupante da edificação ouçam o

alarme;

IV - Alimentação elétrica do sistema em circuito

independente dos demais circuitos da edificação.

SEÇAO IV

DOS OUTROS SISTEMAS ESPECIAIS

Art.25 - Os sistemas especiais previstos nas letras

"b", "c", "d", "e", "f" do item II do artigo 19, os mesmos deverão

ser projetados e instalados segundo as especificações técnicas da

ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas); da NFPA (National

Fire Protection Association) dos Estados Unidos da América;

FO~(Fi e-OÍ~~~e Comitte) da Cidade de Londres • . -, \J R P... M U NiCtl:l

L\ r A ..-r:--<-~ .. ·<

,f ,--"" : . , ..

Q

c c ~ ·- -"' &~ ~~-' ..q ~<-

Do DE M\NJ>.S G

SEÇAO V

DAS EXIGtNCIAS

e do

Art.26 - Todas as edificações de uso coletivo deverão,

13-~ \~~

Page 14:  · INC~NDIO, conforme anexo VII. §22 - Hidrante externo é aquele localizado fora da edificação. Poderá ser instalado dentro ou fora do abrigo de mangueira e esguicho. O abrigo

além dos meios de fuga, possuir um ou mais sistemas de prevençao e

combate a incêndios conforme discriminação seguinte:

I - Edificações residenciais

a) Nos edifÍcios de até 4(quatro) pavimentos com

área total construÍda inferior a 750m 2 será

exigido sistema de extintores de incêndio;

b) Nos demais casos serão exigidos sistemas de

extintor e sistema de hidrantes;

II - Edificações mistas (comerciais ou indústriais e

residenciais):

_,.....---~ III

~ .. -ç.\-,-U':>-- -•. _.· ·-· I ,,A~ ........... . -,·)LJ/""' . /, ·, ..,_

~ . "\ ·- ... ~··_,..

/''

a)

b)

Nos edifÍcios de até 03 (três) pavimentos com ,

total construída inferior a 750m 2 ,

are a ser a

exigido sistema de extintores de incêndio;

Nos edifícios com área igual ou superior a

750m 2 qualquer seja ,

de que o numero

pavimentos, serão exigidos sistemas de

extintores e sistemas de hidrantes em toda a

edificação, complementados por instalação

preventiva especial nas áreas comerciais ou

industriais nas seguintes condições:

. Área comercial ou industrial até 1.000m2 ,

sistema manual de alarme de incêndio em

toda a edificação;

Área comercial ou industrial superior a

1.000m 2 , sistema de sprinklers.

c) Se a área comercial ou industrial possuir

risco de Classe C a instalação preventiva

especial ,

sera o sprinklers, sistema de

qualquer que seja ,

a area;

d) O sistema de sprinklers poderá ser

substituÍdo pelos sistemas previstos nas

letras "d", "e" e "f" do item II do artigo

18, caso não seja indicado para o risco a

proteger.

Edificações comerciais

a) Nos edifÍcios de até 3(três) pavimentos

área total construÍda inferior a 750m 2

com ,

ser a

exigido sistema de extintores de incêndio;

b) Nos edifÍcios com 04(quatro) ou mais

14 L\.....,.. ~ .t..->-

Page 15:  · INC~NDIO, conforme anexo VII. §22 - Hidrante externo é aquele localizado fora da edificação. Poderá ser instalado dentro ou fora do abrigo de mangueira e esguicho. O abrigo

além dos meios de fuga, possuir um ou mais sistemas de prevençao e

combate a incêndios conforme discriminação seguinte:

I - Edificações residenciais

a) Nos edifícios de até 4(quatro) pavimentos com

área total construÍda inferior a 750m 2 será

exigido sistema de extintores de incêndio;

b) Nos demais casos serão exigidos sistemas de

extintor e sistema de hidrantes;

II - Edificações mistas (comerciais ou indústriais e

residenciais):

a) Nos edifícios de até 03 (três) pavimentos com

área total construÍda inferior a 750m 2 será

exigido sistema de extintores de incêndio;

b) Nos edifícios com área igual ou superior a

750m 2 qualquer que

pavimentos, serao

seja

exigidos

o ,

numero

sistemas

de

de

extintores e sistemas de hidrantes em todi a

edificação, complementados por instalação

preventiva especial nas áreas comerciais ou

industriais nas seguintes condições:

. Área comercial ou industrial até 1.000m 2 ,

sistema manual de alarme de incêndio em

toda a edificação;

Área comercial ou industrial superior a

1.000m 2 , sistema de sprinklers.

c) Se a área comercial ou industrial possuir

risco de Classe C a instalação preventiva

especial ,

sera o sistema de sprinklers,

qualquer que seja a área; .~-~ .... ~

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o'Ç- · ( substJ. tuJ. o ~ ,- ' sistema de

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sprinklers

sistemas

poderá ser

previstos nas

II do artigo

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.............. ,....... .. .....-··

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,/

letras "d", "e" e "f" do item

18, caso não seja indicado para o risco a

proteger.

III - Edificações comerciais

a) Nos edifícios de até 3(três) pavimentos com

área total construÍda inferior a 750m 2 ,

ser a

exigido sistema de extintores de incêndio;

b) Nos edifÍcios com 04(quatro) ou mais

15 "--\: . • • ~c__

Page 16:  · INC~NDIO, conforme anexo VII. §22 - Hidrante externo é aquele localizado fora da edificação. Poderá ser instalado dentro ou fora do abrigo de mangueira e esguicho. O abrigo

pavimentos, ou com área igual ou superior a

750m 2 , qualquer que seja o número de

pavimentos, serão exigidos sistema de

extintores e sistema de hidrantes em toda a

edificação;

c) Nos edifícios com mais de 12(doze)

pavimentos, os sistemas exigidos no item

anterior deverão ser complementados por

sistema de sprinklers em toda a edificação;

d) Nos postos de abastecimento de lÍquidos

inflamáveis com área inferior a 750m 2 o

sistema de proteção por extintores deverá

possuir pelo menos l(um) extintor sobre rodas

de PQS ou agentes especiais;

e) As garagens coletivas, oficinas em geral,

postos de abastecimento e de serviços de

veículos, e áreas de estacionamento com um

mínimo de 750m 2 de área utilizada deverão ter

instalação preventiva convencional.

IV - Edificações industriais

a) Nos edifícios de até 3(três) pavimentos com

b)

área total construída inferior a 750m 2 ,

ser a

exigido sistema de extintores de incêndio;

Nos demais casos serao exigidos sistema de

extintores de incêndio e sistema de

hidrantes, complementados por um ou mais

sistemas especiais, previstos nas letras "c",

"d", "e" e "f" do item II do artigo 19, em

qualquer área cujo risco for de Classe C.

V - Edificações pÚblicas

a) Nos edifícios de até 3(três) pavimentos, com

área total construída inferior a 750m 2 será

exigido sistema de extintores de incêndio;

b) Nos demais casos serão exigidos sistemas de

extintores de incêndio e sistema de hidrantes;

c) Em qualquer área onde houver risco Classe C

os sistemas exigidos deverão ser

complementados por sistema de sprinklers ou

equivalente.

16 / \_" ••. :_c:;::_~

Page 17:  · INC~NDIO, conforme anexo VII. §22 - Hidrante externo é aquele localizado fora da edificação. Poderá ser instalado dentro ou fora do abrigo de mangueira e esguicho. O abrigo

VI - Edificações de recepção de pÚblico

VII -

-----·-­\JRA :'~· •· -""- .... .-:~\\ . .. -c_,,,.,.,

, a) Nos edifÍcios de apenas um pavimento e

total construÍda inferior a 750m 2

area ,

ser a

exigido sistema de extintores de incêndio;

b) Nos demais casos serão exigidos sistema de

extintores de incêndio e sistema de

hidrantes, complementados por outras medidas

de segurança recomendadas, tais como:

sinalização das saídas, sinalização de rampas

e escadas, iluminação de emergência e etc.,

tudo conforme prescrito

Edificações especiais

a) Independente do número de

na NBR 9077.

ou da

área total construída, ,

ser a

pavimentos

exigido sistema

de extintores de incêndio;

b) Para aqueles com área construída

750m 2 será exigido o sistema de

complementação do item anterior;

superior

hidrante

a

em

c) Nas áreas de risco especial serão exigidos em

complementação aos itens anteriores,

detectores de incêndios e sistema preventivo

especial conforme risco a proteger.

..... ~. '( .,. -< '1\ . .. < \ CAPÍTULO IV

( i. - _; DAS EDIFICAÇÕES EXISTENTES

~.:..:..Mt:;7 - Todas as edificações de uso coletivo

comprovadamente existentes até 27 de janeiro de 1992, segundo os

critérios adotados pela Secretaria Municipal de Desenvolvimento

Urbano, serão vistoriados pelo Corpo de Bombeiros, e estarão

sujeitas às seguintes exigências:

I - Nas edificações de até 04(quatro) pavimentos e

área total construÍda inferior a 1.200m 2 será exigida a instalação

de extintores de incêndio, cujos tipo e quantidades serão

indicados pelo vistoriador em laudo prÓprio, por ocasião da

vistoria, não sendo necessário a elaboração de projeto de

prevençao e combate a incêndio, desde que não ofereça risco \

~~ considerado às edificações vizinhas. Caso contrário serão exigidos

17 .d t ••• ..:.._c::.__~

Page 18:  · INC~NDIO, conforme anexo VII. §22 - Hidrante externo é aquele localizado fora da edificação. Poderá ser instalado dentro ou fora do abrigo de mangueira e esguicho. O abrigo

pelo Corpo de Bombeiros sistemas complementares com seus

respectivos projetos;

II - Nas edificações com área construÍda igual ou

superior a 1.200rn 2 serão exigidos sistema de extintores de

incêndio e sistema de hidrantes. Neste caso, o proprietário

deverá apresentar ao setor prÓprio do Corpo de Bombeiros, o

projeto de prevenção e combate a incêndio elaborado, de acordo com

as prescrições deste Regulamento;

III - Em áreas de risco de Classe "C" será exigido um

ou mais sistemas especiais, se a segurança da própria edificação

assim o exigir ou edificações vizinhas.

Parágrafo único - A critério do setor prÓprio do Corpo

de Bombeiros e a vista das condições da edificação,

dispensada:

poderão ser

a) Instalação de hidrante de recalque;

b) Vazões e pressões previstas nos artigos 26 e 27;

c) Reserva d'água exclusiva para incêndio, podendo ser

utilizada água destinada ao consumo normal da edificação, desde

que a capacidade total não seja inferior ao mínimo previsto no

item V do artigo 24.

Art.28 - Para as edificações de uso coletivo, cuja

construção já foi licenciada, mas não concluÍda será exigido o

seguinte:

I Sistemas de extintores de incêndio nas

edificações de um Único pavimento, classificadas corno de uso

comercial ou multifamiliar que não possuam áreas comuns, e cujas

unidades tenham ligação direta corno o logradouro pÚblico; e nos

edifÍcios de até quatro pavimentos, com área total construída

inferior a 1.200rn 2 ;

II - Sistema de extintores e sistema de hidrantes

nos demais caos;

III - Sistema especiais em áreas de risco de Classe

c. -~

CAPÍTULO V

DOS PROJETOS E VISTORIAS

~~ ~· ·- . t __ ,/,.,

·~-·

Art.29 Nos projetos arquitetônicos deverão ser

18 ~ \:·····~

Page 19:  · INC~NDIO, conforme anexo VII. §22 - Hidrante externo é aquele localizado fora da edificação. Poderá ser instalado dentro ou fora do abrigo de mangueira e esguicho. O abrigo

observados os requisitos técnicos deste Decreto.

Art.JO - Os projetos dos sistemas de prevençao e

combate a incêndio, elaborados com base no projeto arquitetônico,

por profissionais junto ao CREA e devidamente cadastrados no Corpo

de Bombeiros conforme exigências daquele Órgão, deverão atender

aos seguintes requisitos:

I - As plantas deverão ser desenhadas, sempre que

possível na escala 1:100 e obedecerão às normas técnicas em vigor,

não sendo possível na emendas, rasuras ou correções em cÓpias,

salvo as que forem autenticadas pelo autor do projeto na forma

permitida pelas normas técnicas legais;

II - Nos desenhos deverão ser utilizadas as

convençoes contidas no anexo X para simbolizar os equipamentos de

combate a incêndio;

III - Para os cálculos e desenhos deverão ser

adotadas as seguintes unidades de medidas:

a) Vazão: 1/min (litro por minuto)

b) Pressão: mca (altura de coluna d'água em

metros)

"""~-··"'"" ·-·-~.... c) ~ ... ·:"'!'>. Mu;., ... -"~' ·~·:···" '\

Diâmetro de

(milímetro)

tubulações e equipamentos: mm

' \ d) r

Comprimento: m (metro - as cotas nos desenhos

'

"'--.......... --.. ,

poderão ser em em - centímetro)

e} Área: m2 (metro quadrado}

f) Volume: m3 (metro cúbico}

IV - Os projetos deverão ser encadernados em 3(três}

vias, com capas da mesma cor e nas dimensões 24 x 35cm. As capas

deverão conter o título "PROJETO DE PREVENÇAO E COMBATE A

INC~NDIO" seguido dos seguintes dados: endereço da

identificação do terreno (número(s) do(s} lote(s),

bairro}, classificação da edificação de acordo com

construção,

quarteirão e

o artigo 22

deste Regulamento, nome do autor do projeto

registro no CREA), nome do proprietário e

V - Além das plantas baixas

(inclusive número do

área de construção;

da edificação, os

projetos deverão conter: corte(s), diagrama vertical ou isométrico

dos sistemas e detalhamento que facilitem a instalação dos

equipamentos;

19 ./ __} ... ~ \...

Page 20:  · INC~NDIO, conforme anexo VII. §22 - Hidrante externo é aquele localizado fora da edificação. Poderá ser instalado dentro ou fora do abrigo de mangueira e esguicho. O abrigo

VI - Cada via do projeto deverá ser acompanhada dos

seguintes documentos:

a) Memorial descritivo da construção (anexo II);

b) Memorial descritivo de prevenção e combate a

incindio {anexo III);

c) Memorial industrial (anexo IV) no caso de

edificação industrial;

d) Memoriais de cálculos dos sistemas

projetados;

e) Requerimento (anexo V);

f) Os dois Últimos serão necessários apenas na

1ª via do projeto;

g) Demais anexos (de VI a XIV), quando for o

caso.

Art.31 - A documentação de que trata o artigo anterior

será apresentada ao setor próprio do Corpo de Bombeiros,juntamente

com a guia de recolhimento da taxa correspondente prevista no

artigo 39 deste Regulamento, que no prazo máximo de lO(dez) dias,

decidirá de sua aprovação ou não.

Art.32 - No caso de aprovação, 2(duas) vias do projeto

serão devolvidas ao interessado, ficando l(uma) via arquivada no

setor próprio do Corpo de Bombeiros; em caso contrário, o

interessado receberá de volta toda a documentação para as

correçoes necessárias.

§12 - O Corpo de Bombeiros fornecerá ao interessado

"atestado de aprovação do projeto de prevenção e combate a

incindio", que ,

ser a apresentado ... a Prefeitura Municipal de

Contagem, juntamente com uma das vias do projeto, por ocasião da

apresentação do projeto arquitetônico para análise.

§22 - Caso haja modificação no projeto arquitetônico a

Prefeitura notificará ao Corpo de Bombeiros, fazendo referincias

do número do processo. Neste caso, caberá ao interessado

apresentar ao setor prÓprio do Corpo de Bombeiros o projeto das

modificações ~entes, para

aprovação~~U'.=<A M~ .. ~ que seja fornecido novo atestado de

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Page 21:  · INC~NDIO, conforme anexo VII. §22 - Hidrante externo é aquele localizado fora da edificação. Poderá ser instalado dentro ou fora do abrigo de mangueira e esguicho. O abrigo

Art.33 - Executada a obra, o interessado deverá,

mediante requerimento (anexo

recolhimento da taxa prevista

VI) e apresentação

no artigo 42 deste

da guia de

Regulamento,

solicitar vistoria da edificação a fim de capacitar-se ao

recebimento do "Atestado de Liberação da Obra", que deverá

apresentar à Prefeitura Municipal de Contagem para a obtenção do

HABITE-SE e da baixa da construção.

Parágrafo único - Em caso de baixa parcial, as

instalações de combate a incêndio projetadas, deverão ser

executadas integralmente na parte concluÍda da edificação,

permitindo-se, contudo, se

reservatório d'água tenha

as circunstâncias exigirem, que o

capacidade proporcional a , are a

construÍda, de acordo com o artigo 24, podendo ser reservatório

provisório.

CAPÍTULO VI

DAS ÂREAS FLORESTAIS

Art.34 - As florestas nativas devem possuir pontos de

observação, quer por torres, ou pela utilização de elevações

naturais que permitam visão global da área a ser protegida.

Art.35 - Nas florestas nativas, em , epoca de seca e

estiagem, quando o risco de incêndio for alto ou extremo, deverão

ser mantidas:

I Vigilância fixa, através dos postos de

observação;

II - Vigilância móvel, através de patrulhamento

terrestre, aquático e/ou aéreo. ---·;:--;--:-:---...

......-:,, \.) .~ ;'\ M ,j I :: ' "'

~(;<(;,. __ ···~rt.~ - Nos projetos de reflorestamento, devem

Cc&nstar: f /

~~ planta topográfica da área total da propriedade,

o dos locais a serem plantados, bem como a locação

de projetos de reflorestamento já existentes;

II - Planta altimétrica em escala até 1:20.000 da

área do projeto, apresentando sua cobertura vegetal, acompanhada

do perfil transversal da área de maior declive;

:2'1 ~ • • .. ..._:c:::, ~~

Page 22:  · INC~NDIO, conforme anexo VII. §22 - Hidrante externo é aquele localizado fora da edificação. Poderá ser instalado dentro ou fora do abrigo de mangueira e esguicho. O abrigo

III - Planta topográfica em escala 1:10.000 da área do

projeto, com locação dos talhÕes, aceiros, divisórias, torres,

estradas, caminhos, construções de cercas e galpÕes, locais de

preservaçao, mananciais, locais inaproveitáveis, com suas

respectivas áreas apresentadas em quadro explicativo;

IV - Os talhÕes terão área máxima de 50(cinquenta)

hectares;

V - Deverá ser apresentado memorial explicativo de

controle de risco do reflorestamento, bem corno a manutenção deste

controle;

VI - Em todo reflorestamento deve ser previsto

contorno de no mínimo lO(dez) metros de largura em toda extensão

do reflorestamento;

VII - Os aceiros preventivos devem variar de lO(dez)

a 50(cinquenta) metros de largura em função do risco, constando de

urna parte raspada e duas roçadas;

VIII - Podem ser empregadas cortinas de segurança ao

longo dos aceiros, o que implica no plantio de espécies com nível

de inflarnabilidade inferior às espécies cultivadas;

IX - No reflorestamento que exceder a um talhão

deverão ser previstas torres de observação que terão alturas em

função das espécies cultivadas e da sua localização, podendo

variar de lO(dez) a 25(vinte e cinco) metros;

X - O número de torres de observação

determinado em função da topografia do terreno, tendo cada

raio máximo de alcance de 8,00rn, quando a topografia do

, ser a

torre

terreno

permitir, sem que com isso fiquem áreas brancas sem observação;

XI - Quando o reflorestamento exceder a 5(cinco)

talhÕes, d'everão ser previstos um centro de socorro florestal com

pessoal especializado e um manancial que possa servir para

abastecimento e reabastecimento de viaturas de combate a incêndios

florestais;

XII - No memorial descritivo deverão constar números

quantitativos de máquinas, equipamentos e material que

eventualmente possam ser usados em combate a incêndio florestal; '"",..·<"~-:·"~": ···"u"·· xi'l'\ - são meios complementares de urna torre:

\ a) Detectores (Osborne - GoniSrnetro);

b) Telecomunicações (rádio e telefone);

c) BÚssola para orientação do equipamento;

22 /~

,_,.,

Page 23:  · INC~NDIO, conforme anexo VII. §22 - Hidrante externo é aquele localizado fora da edificação. Poderá ser instalado dentro ou fora do abrigo de mangueira e esguicho. O abrigo

d) Binóculo;

e) Guia dos pontos quentes (fumaça

autorizadas);

f) Livro diário.

Art.37 - Quando necessária a execução de queima

controlada, deverá ser apresentado Termo de Responsabilidade, e

permissão do Órgão competente ao Comando do 22 Grupamento de

Incêndio, com antecedência mínima de 72(setenta e duas) horas.

CAPÍTULO VII

DA FISCALIZAÇÃO, TAXAS E MULTAS

Art.38 - Sempre que julgar , .

necessar1o o Corpo de

Bombeiros fiscalizará as edificações de uso coletivo, inclusive as

já vistoriadas anteriormente, tomando as medidas previstas na Lei

n2 2.277, de 31 de outubro de 1991 e neste Regulamento, se for o

caso.

Art.39 - O interessado em análise de projeto de

prevençao e combate a incêndio ou vistoria para liberação de

deverá recolher aos cofres pÚblicos da municipalidade, através

guia prÓpria, a taxa ou preço correspondente, prevista em Lei.

Parágrafo único - os proprietários ou responsáveis

edificações existentes ficam desobrigados do pagamento da taxa

obra

de

por

de

primeira vistoria de liberação feita na edificação nos termos do

·~~-t~i96rã~ Regulamento.

~~t)4o - A edificação, ou parte dela, não poderá ser f

utilizada para)fins não previstos no projeto de prevenção e

···.,~ndio sem a prévia autorização do Corpo de Bombeiros,

que, se necessário, poderá exigir novo projeto. Comprovada tal

situação sem autorização do Corpo de Bombeiros, os responsáveis

incorrerão na multa prevista na Lei n2 2.277 e demais sanções.

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Page 24:  · INC~NDIO, conforme anexo VII. §22 - Hidrante externo é aquele localizado fora da edificação. Poderá ser instalado dentro ou fora do abrigo de mangueira e esguicho. O abrigo

Art.41 - Constatada qualquer irregularidade, o setor

prÓprio do Corpo de Bombeiros emitirá notificação em duas vias,

sendo a lD(primeira) via encaminhada a Prefeitura para emissão da

guia de multa ou interdição da edificação e a 2a(segunda) via

entregue ao responsável pela edificação.

CAPÍTULO VIII

DAS DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS

Art.42- De acordo com o artigo 72 da Lei n2 2.277, de

31 de outubro de 1991, as atribuições de aplicação e fiscalização

do disposto no presente Regulamento, ficarão delegada à Polícia

Militar do Estado de Minas Gerais, através de convênio específico

a ser celebrado, cabendo também ao Corpo de Bombeiros, assessorar

a administração Municipal e aos demais interessados, em assuntos

pertinentes à prevenção e combate a incêndios em edificações

destinadas ao uso coletivo no Município de Contagem.

Art.43 - Nas instalações de prevenção e combate a

incêndio, os principais equipamentos deverão ser

conforme as convenções previstas no anexo X.

sinalizados,

Art.44 - Ficam fazendo aprte deste Decreto os anexos

numerados de I a XVI.

Art.45 Os casos especiais ou que fugirem

prescrições deste Regulamento deverão

interessado, ao Órgão próprio do Corpo

caberá examinar e decidir, ouvido o

Prefeitura.

ser apresentados,

de Bombeiros, ao

Órgão competente

' as

pelo

qual

da

(J-::··:_·"FÊi·~i-UR ..........

1\ ·· •· ,, '•ir 46 v<·t"- A A1D'>~ Das decisões do Corpo de Bombeiros, caberá

'.. r~curso ao- Pre1..e to Municipal de Contagem.

24 ~ t ......... .:. ,---.... L_.-:' -- - '---' ~

Page 25:  · INC~NDIO, conforme anexo VII. §22 - Hidrante externo é aquele localizado fora da edificação. Poderá ser instalado dentro ou fora do abrigo de mangueira e esguicho. O abrigo

Art.47 - Revogam-se as disposições em contrário, em

especial o Decreto n2 4.691, de 25 de novembro de 1991 e o Decreto

n2 4.818, de 27 de janeiro de 1992.

Art.48 - Este Decreto entra em vigor na data de sua

publicação.

Palácio do Registro, em Contagem, aos 03 de junho de 1993.

, . ..: \=' €.\ 1 u F~;:-~~ <( •. v 'Vr\/ ... ~

\ ~ ·I ..... ~,.>- ;.,. C . ~

Ç) I~

EML/mgmb.

Prefeito Municipal

LECY LUCAS GOMES

Secretário Municipal de Administração

YÍ l!MA~~ES-~~ Secretário Municipal de Desenvolvimento

Urbano e Meio Ambiente

25