incontinÊncia urinÁria rachel trinchão schneiberg

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INCONTINÊNCIA URINÁRIA INCONTINÊNCIA URINÁRIA Rachel Trinchão Schneiberg

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Page 1: INCONTINÊNCIA URINÁRIA Rachel Trinchão Schneiberg

INCONTINÊNCIA URINÁRIAINCONTINÊNCIA URINÁRIA

Rachel Trinchão Schneiberg

Page 2: INCONTINÊNCIA URINÁRIA Rachel Trinchão Schneiberg

Estrutura Músculofascial

1) Bexiga: - Órgão músculo elástico oco armazenamento e eliminação da urina;- Mucosa de alta capacidade elástica;- Submucosa rica em fibras colágenas;- Vasos e nervos autonômicos;- 3 camadas de musculatura LISA m. Detrusor ( externamente revestido por tec. Conj. Frouxo – fáscia vesical)- Cam interna e externa fibras longitudinais ; cam.média fibras circulares

Page 3: INCONTINÊNCIA URINÁRIA Rachel Trinchão Schneiberg

Estrutura Músculofascial

Trígono Vesical

2) Colo Vesical

3) Uretra(Junção Uretro-VesicaL / UV)

4) Extremidade inferior envolvida pelo m. esfíncter externo da uretra - estriado;5) Extremidade superior: esfíncter interno da uretra- Liso: Anel trigonal, Alça Posterior e Alça de Heiss.

Page 4: INCONTINÊNCIA URINÁRIA Rachel Trinchão Schneiberg

6) Fáscia Endopélvica- Circunda e suporta os órgão pélvicos;- Composto por tecido colágeno, elastina, proteoglicanas e fibras musculares lisas.

COLÁGENO RESPONSÁVEL PELA RESISTÊNCIA DOS TECIDOS CONECTIVOS

• Estruturas Significativas da Fáscia endopélvica:- Ligamentos Cardinal e Uterosacral ( sustentam o útero dentro da da pelve)- Fáscia Pubocervical (suporta o colo, a bexiga e a vagina)- Fáscia Retovaginal (suporta o reto)- Ligamentos Puboretais ( mantém o posicionamento da uretra)- Fáscia Pélvica do Arco Tendíneo (fáscia superior do m. elevador do ânus)

Estrutura Músculofascial

Page 5: INCONTINÊNCIA URINÁRIA Rachel Trinchão Schneiberg

7) Músculos do Assoalho Pélvico (Vistos anteriormente)- Diafragma Pélvico

- Mm. Levantadores do ânus: apóiam as vísceras pélvicas e comprimem a vagina, a uretra e o reto continência

- 70% FIBRAS TIPO I (contração lenta): postura, fção de apoio;

- 30% FIBRAS TIPO II (contração rápida): fção de explosão – fechamento uretral;

Estrutura Músculofascial

Page 6: INCONTINÊNCIA URINÁRIA Rachel Trinchão Schneiberg

• FUNÇÕES DO ASSOALHO PÉLVICO a) Fção de Apoio fibras tônicas : previnem que haja

“esgassamento” das estruturas ligamentares;b) Fção Esfincteriana fechamento rápido (fibras tipo

II); fechamento no repouso (fibras tipo I)- Continência preservada quando:

Pressão uretral > Pressão vesicalc) Fção Sexual conferem sensibilidade proprioceptiva

- Estudo 2004 (Medeiros, Braz e Brongholi): contração perineal em mulheres orgásmicas e anorgásmicas ( a disfunção sexual não estava relacionada à diminuição de força)

Estrutura Músculofascial

Page 7: INCONTINÊNCIA URINÁRIA Rachel Trinchão Schneiberg

• A Pressão Uretral deve exceder Pressão Vesical repouso e esforço

Continência Urinária

PV PV

PU PU

MICÇÃOPV > PU

CONTINÊNCIAPV < PU

Page 8: INCONTINÊNCIA URINÁRIA Rachel Trinchão Schneiberg

• Pressão Intra-Uretral – Mecanismos Intrínsecos

Fatores Determinantes:- Mucosa- Vascularização- Musculatura- Tec. Conjuntivo Periuretral

Esfíncter externo da uretra: resistência ativa

Continência Urinária

ESTROGÊNIO

Page 9: INCONTINÊNCIA URINÁRIA Rachel Trinchão Schneiberg

• TEORIA DA INTEGRALIDADE- Composição do colágeno (estrogênio);

• TEORIA DE ENHORNING- Posicionamento do colo vesical- Colo vesical abaixo da borda inferior da sínfise púbica (bexiga caída);- Aumento da Pressão intra-abdominal aos esforços Ocorrendo da Pressão Vesical, ficando esta > que a Pressão Uretral Incontinência

* Esta Pressão Intra-abdominal atua somente sobre a P. Vesical e NÃO sobre a P. Uretral.

Continência Urinária

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Neurofisiologia da Micção

Page 11: INCONTINÊNCIA URINÁRIA Rachel Trinchão Schneiberg

• Micção: é o processo fisiológico de urinar.• Duas fases:

- Armazenamento ou Enchimento- Esvaziamento ou Expulsão

• Considerações:- Capacidade de armazenamento de urina pela bexiga (na mulher): 500ml;- São produzidas 15 gotas de urina por min.;- Existe sempre urina na bexiga ( permanecem de 5 a 50ml de urina residual na bexiga após o ato miccional normal);- Intervalo miccional normal de 2 a 5 horas;

Neurofisiologia da Micção

Page 12: INCONTINÊNCIA URINÁRIA Rachel Trinchão Schneiberg

• Enchimento da bexiga é contínuo;• 1ª. Sensação de urinar:

150 ml

Receptores de estiramento (bexiga)

m.Detrusor imóvelMAP- tônus de repouso

Neurofisiologia da Micção

Page 13: INCONTINÊNCIA URINÁRIA Rachel Trinchão Schneiberg

• 2ª. Sensação de urinar:200 a 300ml

Maior ativação dos receptores

Inibição pelo 3º. Reflexo de MahonyContração esfincteriana

Neurofisiologia da Micção

Page 14: INCONTINÊNCIA URINÁRIA Rachel Trinchão Schneiberg

• Desejo intenso de urinar 400 a 550ml• Relaxamento dos MAP e contração do

m.detrusor MICÇÃO• Vontade de urinar conteúdo instintivo,

emocional e psicológico.

Neurofisiologia da Micção

Page 15: INCONTINÊNCIA URINÁRIA Rachel Trinchão Schneiberg

Níveis de Controle Miccional

• SISTEMA NERVOSO CENTRAL:– CÓRTEX CEREBRAL:• Lobo frontal;• Controle voluntário;• Inibe os reflexos de contração do músculo detrusor da

bexiga durante o enchimento vesical, frente ao ↑ da pressão vesical.

– SUBSTÂNCIA RETICULAR PONTO-MESENCEFÁLICA:• Controla o córtex cerebral, a medula espinhal, o sistema

límbico e o cerebelo• Acomoda o detrusor, inibindo o centro sacral da micção• Organiza os estímulos aferentes e eferentes durante o

enchimento vesical

Page 16: INCONTINÊNCIA URINÁRIA Rachel Trinchão Schneiberg

Níveis de Controle Miccional– NÚCLEOS DA BASE:• São núcleos subcorticais;• Inibem as contrações do detrusor

– SISTEMA LÍMBICO:• Hipocampo, amigdala e o giro ungulado;• Atua no controle da micção durante situações de

estresse– CEREBELO:• Coordena a ação de vários músculos

– MEDULA SACRAL OU CENTRO SACRAL:• É o centro do arco reflexo simples entre o detrusor e o

sistema esfincteriano uretral;• É responsável pela transmissão dos estímulos

sensoriais aferentes do trato urinário inferior

Page 17: INCONTINÊNCIA URINÁRIA Rachel Trinchão Schneiberg

Níveis de Controle Miccional

• SISTEMA NERVOSO PERIFÉRICO:– SN AUTÔNOMO SIMPÁTICO:• Atua na fase de armazenamento urinário,

promovendo a contração do esfíncter externo da uretra e relaxamento do músculo detrusor:Receptores α adrenérgicos na uretraReceptores β adrenérgicos na bexiga

• Estrogênio ativação dos receptores α adrenérgicos

• Tem origem na medula espinhal (T10 a T12);• É representado principalmente pelo nervo hipogástrico;• Neurotransmissor: noradrenalina;

Page 18: INCONTINÊNCIA URINÁRIA Rachel Trinchão Schneiberg

– SN AUTÔNOMO PARASSIMPÁTICO

• Tem origem na medula sacral (S2 A S4)

• É representado pelo nervo pélvico

• Neurotransmissor: acetilcolina

• Atua na fase de esvaziamento urinário, promovendo contração do detrusor e relaxamento do esfíncter externo uretral

Receptores muscarínicos na parede vesical

Assegura a micção

Níveis de Controle Miccional

Page 19: INCONTINÊNCIA URINÁRIA Rachel Trinchão Schneiberg

– SN SOMÁTICO:• Tem origem na medula sacral (S2 A S4);

• É representado pelo nervo pudendo;

• Atua iniciando os mecanismos de enchimento e esvaziamento vesical;

• Controla voluntariamente a contração e o relaxamento dos músculos do assoalho pélvico e musculatura estriada da uretra;

• Controle voluntário prévio aos reflexos autonômicos

Níveis de Controle Miccional

Page 20: INCONTINÊNCIA URINÁRIA Rachel Trinchão Schneiberg

• Então:FASES DA MICÇÃO:Armazenamento:

- Início após cada micção;- Predomina ação do SNA simpático e do SNSomático;- Ocorre inibição do SNC na medula sacral;

Esvaziamento:- Início com o SNSomático relaxando os MAP e o esfíncter externo da uretra;- O SNC atua ativando o SNA parassimpático: contrai o detrusor e relaxa a musculatura lisa da uretra.

Neurofisiologia da Micção

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Ginástica Hipopressiva

Técnica de Reabilitação miostática que através da aspiração diafragmática provoca uma hipopressão abdominal.

Atuação: Mm. De fção estática

Cilindro do tronco:Coluna LombarAbdominaisDiafragmaMAP

Regularizaçãodas

Tensões

Resultado: - Estabilidade da coluna lombar- Contenção dos órgãos na cavidade abdominal;- Tonificação do Assoalho Pélvico;- Tonificação da Cintura abdominal

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• Testar o diafragma no início do tto:- Verificar a necessidade de alongamento;- Grau 0: Penetração dos dedos sem barreira de dor;- Grau I : Dificuldade da penetração dos dedos associado ou não à dor;- Grau II: Impossibilidade de penetração dos dedos devido à tensão;

Ginástica Hipopressiva

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• Indicações:- Pós-parto;- IU- Disfunção Sexual;- Constipação;- Lombalgias- Dorsalgias;- Ciatalgias

Ginástica Hipopressiva

• Contra-indicações:

- Abdominoplastia total (45dias)

- Prostatectomia Total (45d)

- Gravidez

- Descompensação Respiratória

- Descompensação cardíaca

- HA descompensado

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Ginástica Hipopressiva

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Ginástica Hipopressiva

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Ginástica Hipopressiva

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Ginástica Hipopressiva

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Ginástica Hipopressiva

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Ginástica Hipopressiva