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Ministério dos Transportes Guria Informação & Sistemas SHCN 107 - Bloco “C” - Sala 207 - CEP: 70.743-530 - Brasília - DF Telefone: (061) 340-9298 - Fax: (061) 340-8408 - www.guria.com.br - e-mail: [email protected] 1 Jornal do Commercio (RJ) 19/03/2004 Rio de Janeiro Operação recupera três caminhões de carga Três caminhões de carga que haviam sido roubados foram recuperados ontem por policiais civis e militares que participavam da Operação Pressão Máxima; em uma das ações, em Campinho, quatro homens foram presos. Apesar de criada para combater o tráfico de drogas, a Pressão Máxima ficou voltada para a repressão aos roubos e furtos de cargas, com o apoio da Polícia Rodoviária Federal, nas rodovias Presidente Dutra e Washington Luís e no trecho Rio-Manilha da BR-101. Em Honório Gurgel, policiais do 90 BPM encontraram um caminhão de eletrodomésticos das Casas Bahia. Na Rodovia Presidente Dutra, foi a vez de policiais da Delegacia de Roubos e Furtos de Cargas (DRF C) recuperarem um caminhão com 28 toneladas de arroz. Os veículos foram levados para a DRF C, na Pavuna. Carlos Alberto de Souza (21 anos), Luiz César Rodrigues de Souza (28), Paulo César do Amparo (30) e Vander Maciel Proença (31) foram detidos por policiais da 28ªDP (Campinho), por volta das 11h. Segundo um inspetor que participou da ação, um telefonema anônimo para a delegacia revelou a localização dos bandidos, que haviam roubado um caminhão de bebidas. Os quatro foram encaminhados para a Polinter em Ricardo de Albuquerque.

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SHCN 107 - Bloco “C” - Sala 207 - CEP: 70.743-530 - Brasília - DF Telefone: (061) 340-9298 - Fax: (061) 340-8408 - www.guria.com.br - e-mail: [email protected]

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Jornal do Commercio (RJ) 19/03/2004 Rio de Janeiro

Operação recupera três caminhões de carga Três caminhões de carga que haviam sido roubados foram recuperados ontem por policiais civis e militares que participavam da Operação Pressão Máxima; em uma das ações, em Campinho, quatro homens foram presos. Apesar de criada para combater o tráfico de drogas, a Pressão Máxima ficou voltada para a repressão aos roubos e furtos de cargas, com o apoio da Polícia Rodoviária Federal, nas rodovias Presidente Dutra e Washington Luís e no trecho Rio-Manilha da BR-101. Em Honório Gurgel, policiais do 90 BPM encontraram um caminhão de eletrodomésticos das Casas Bahia. Na Rodovia Presidente Dutra, foi a vez de policiais da Delegacia de Roubos e Furtos de Cargas (DRFC) recuperarem um caminhão com 28 toneladas de arroz. Os veículos foram levados para a DRFC, na Pavuna. Carlos Alberto de Souza (21 anos), Luiz César Rodrigues de Souza (28), Paulo César do Amparo (30) e Vander Maciel Proença (31) foram detidos por policiais da 28ªDP (Campinho), por volta das 11h. Segundo um inspetor que participou da ação, um telefonema anônimo para a delegacia revelou a localização dos bandidos, que haviam roubado um caminhão de bebidas. Os quatro foram encaminhados para a Polinter em Ricardo de Albuquerque.

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Tribuna da Imprensa (RJ) 19/03/2004 Artigo

Partilha nos trilhos Genesio Pereira dos Santos Um grande projeto está sendo clonado na imprensa, relativamente a uma transformação e partilha nos trilhos da Malha Ferroviária da SuperVia para os próximos anos, quando os trens do subúrbio passarão a trens de Metrô com ar condicionado e com muito mais conforto, nos ramais de Japeri, Berford Roxo, Santa Cruz e Saracuruna. Nessa Malha, atualmente são transportados quase 380 mil passageiros/dia. Quando E.F.C. do Brasil, em décadas passadas, o quantitativo já atingiu 1.200 milhão de almas/dia. O grande projeto está em estudo no Ministério das Cidades e deverá ser financiado pelos governos federal e estadual, que contarão com o Banco de Desenvolvimento Econômico e Social - BNDES e a SuperVia, tendo em conta que o PRO XXI tem um preço orçado de US$ 780 milhões. A contrapartida da operadora estará em torno de US$ 60 milhões. Com trens dotados de conforto tal qual acontece com o Metrô, a SuperVia espera que venha a transportar 1,4 milhão de passageiros/dia, nas citadas linhas, com a mudança da qualidade de vida da Região Metropolitana. Por certo, a fuga do trem que se constata, hoje, sem conforto não se verificará futuramente nas linhas do subúrbio com a implantação do PRO XXI, nos próximos anos, quando os novos carros de passageiros serão conforto. Na Inglaterra, são 250 estações de Metrô e 2.500 de trens, para um país bem menor do que o Brasil-continente, que já teve 22 mil quilômetros de linhas, ao tempo do início da ex-Rede Ferroviária Federal S.A.-RFFSA, em liquidação. Paralelamente ao PRO XXI, medidas de ordem urbanística terão que ser adotadas junto ao cinturão de favelas que margeia as linhas dos trechos e sufoca o Rio. Portanto, o Projetão envolverá também a administração do Município do Rio de Janeiro, missão que caberá ao próximo prefeito, já que a solução proposta de transforma os trens em Metrô, exigirá providências em conjunto de entidades privadas e instituições governamentais, necessariamente. A Prefeitura está no contexto, sem dúvida. No final de 2003, o Ministério dos Transportes capitaniou informações de que um estudo teria sido iniciado para recuperar a RFFSA (revitalizá-la) ou, numa outra alternativa, vir a ser criada uma Autarquia Federal de Transporte Ferroviário, com a fusão do passivo da liquidante, a Valec e mais uma empresa que formariam o novo bolo dos trilhos. Pelo que parece, pelas informações veiculadas, tanto o PRO XXI, como a da criação da Autarquia estão no Plano Plurianual do governo federal e da Lei de Diretrizes Orçamentária do Estado, a níveis regional e nacional, como possíveis de execução. Há um grande desafio que envolve a CIDE - Contribuição sobre Intervenção no Domínio Econômico para financiamento de "Carros de passageiros" (os desavisados chamam de vagões), para o subúrbio e demais veículos ferroviários para a Autarquia, considerando-se que a frota de material rodante e tração está completamente destruída

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pelos desleixo das concessionárias, principalmente os carros de madeira que circulam como trens de passageiros nos trechos turísticos. Essa esperança, essa necessidade maior de novos investimentos no modal de transporte ferroviário neste País-continente, é porque alguns dos maiores problemas da população metropolitana do Rio e do Brasil, residem nesse setor. A revitalização da RFFSA (Autarquia Federal) e a partilha dos trilhos ao longo do subúrbio do Rio e outras capitais-cidades, oferecerão condições de novos empregos para os chefes de família, e será, por certo, o grande início do investimento prometido pelo governo no setor ferroviário. Genésio Pereira dos Santos - advogado, diretor de Administração e Finanças do Movimento de Preservação Ferroviária.

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O Dia (RJ) 19/03/2004 Coluna

INFORME DO DIA Arnaldo César Encrenca portuária Docas do Rio de Janeiro, a estatal encarregada de administrar a infra-estrutura portuária do Rio, está na eminência de ter a sua insolvência solicitada na Justiça. Tudo por conta de um passivo trabalhista de R$ 145 milhões, que se arrasta desde meados dos anos 80 e começa a ser executado agora. Não bastassem tais aflições, Docas vem trocando caneladas com a Companhia Siderúrgica Nacional e a Vale do Rio Doce, por conta da ampliação do terminal graneleiro do Porto de Sepetiba, que tem tudo para ser um dos mais produtivos do País. Esse ranger de dentes entre as três também não é novo. Há mais de dois anos, discute-se um investimento de 150 milhões de dólares nesse terminal, que possibilitaria a Sepetiba escoar commodities importantes, como soja e carvão. Encalhada numa megadívida de R$ 532 milhões (valor de janeiro de 2003), Docas tem tentando melhorar seus contratos de arrendamento com a CSN e a Vale. O novo ministro dos Transportes, Alfredo Nascimento, ainda não teve tempo de se ocupar dessa encrenca. Mas já tem gente na sua equipe tentando destravar o nó. Era só o que faltava: o Brasil precisando investir desesperadamente em portos, e Docas indo à falência! DOCE DE COCO. O ministro José Dirceu tem um trunfo no bolso do colete para impedir a candidatura de Michel Temer, presidente do PMDB, à Prefeitura de São Paulo. Está só esperando o ministro Maurício Corrêa desocupar seu assento no Supremo Tribunal Federal para oferecer o lugar ao líder peemedebista, como a coluna já previu, segunda-feira. Não há cristão que resista a tamanha sinecura. Colaborou Mônica Ramos

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Jornal da Tarde (SP) 19/03/2004 Editorial

Quem é que torce contra Lula Ao acusar a oposição de tentar desestabilizar a economia e se queixar da torcida contra a possibilidade de seu governo ter sucesso, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva incorreu num truísmo e cometeu uma injustiça. De fato, pode ser que haja quem torça pelo malogro de sua gestão. Mas - já lembravam os antigos - nem Jesus Cristo teve aprovação unânime e isso não é forçosamente mal, pois, como Nelson Rodrigues constatou, toda unanimidade é burra. Só que nunca antes na História da República (e ela tem sido acompanhada pelo mundo) houve tanta torcida a favor do êxito de um governo como tem sido a expectativa geral em relação ao dele. A comparação da oposição com um ex-marido que não quer que a ex-mulher seja feliz não é boa sequer como piada: essa mescla de teoria conspiratória com síndrome do "coitadinho", que o PT usou com eficiência na campanha eleitoral, não chega a ser sequer um bom diagnóstico da crise enfrentada pelo governo, que ora dá sinais de arrefecimento, sendo um deles a alvissareira notícia de que o Congresso saiu da paralisia, desobstruiu a pauta e votou projetos relevantes, como os da PPP e da Cide. Em primeiro lugar, lembre-se que a crise não foi criada pela oposição acusada de preconceito e sabotagem pelo presidente, mas pelo chefe da Casa Civil, que cometeu o grave erro, aliás publicamente confessado, de nomear um escroque para negociar em nome do governo verbas do Orçamento da União com os parlamentares. E, last but not least, nenhum dos projéteis disparados contra a condução da política econômica federal partiu de canhão oposicionista, mas todos fizeram parte do tal "fogo amigo". E o que é pior: desconfia-se que muitos deles saíram do paiol da Casa Civil e foram usados como fogo de barragem para proteger o chefe desta. Se, para calar esses rumores, José Dirceu tratou de defender Palocci explícita e publicamente, tanto melhor para todos. Mas o rótulo de sabotador cabe é no presidente do aliado PL, Waldemar Costa Neto, vulgo "Boy", que pediu as cabeças do ministro da Fazenda e do presidente do Banco Central na posse do ministro dos Transportes, pasta incluída no latifúndio à disposição do partido do vice-presidente. Jamais no PSDB do senador Tasso Jereissati (CE), que lembrou muito bem, da tribuna do Senado, que "a desestabilização do ministro Palocci acarretaria o mais absoluto caos neste momento". E para desmentir o presidente do PFL, Jorge Bornhausen, para quem a crise seria de fato moral e de autoridade, o presidente precisa apenas exercê-la, não apenas execrando o "fogo amigo", mas, sim, agindo de forma a apagá-lo de uma vez por todas.

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Jornal da Tarde (SP) 19/03/2004 Editorial

As greves que desmoralizam o governo do PT Embora a greve dos agentes da Polícia Federal tenha arrefecido, tal a indignação dos viajantes com o tratamento humilhante a que vinham sendo submetidos nos aeroportos, a máquina governamental continua paralisada em outros setores. E, apesar dos prejuízos causados para a economia, o governo até agora não tomou medida nenhuma contra os grevistas, limitando-se a manifestar a disposição de negociar. Mas como entrar em acordo com corporações cujos pleitos, quando não são ilegais, pecam pela violência de suas formas de protesto? É este o caso dos procuradores da União. Como muitos estão deixando de comparecer a audiências, o governo praticamente ficou sem defesa nas ações de seu interesse. Só na Procuradoria da Fazenda Nacional, afirma um dos líderes da greve, Edson Costa, as execuções em litígio totalizam R$ 200 bilhões. E, na Comissão de Valores Mobiliários, os advogados não estão emitindo pareceres de fundamental importância para as empresas, como o relativo à fusão da AmBev com a Interbrew. Tão ou mais grave é a paralisação dos inspetores do Ministério da Agricultura. Após terem comprometido o escoamento da safra de soja no Porto de Paranaguá, deixando 3 mil caminhões parados numa fila de 65 quilômetros que já chega a Curitiba e outros 1,2 mil estacionados num pátio, a greve agora está inviabilizando embarques de produtos perecíveis. O mesmo problema vem ocorrendo na fronteira do Brasil com a Argentina e o Paraguai, onde caminhões carregados com 150 toneladas de produtos hortifrutigranjeiros não podem entrar ou sair do País por falta de certificado fitossanitário. Até o momento, os exportadores registram um prejuízo diário de US$ 32 milhões. Além disso, por não cumprir prazos de entrega, também podem perder os mercados internacionais que arduamente conquistaram nos últimos anos e que se converteram numa de nossas principais fontes de divisas. Por isso, se soubesse distinguir interesse público de interesses corporativos, o governo do PT já deveria ter assinado um convênio com os Estados, transferindo-lhes o controle de portos e aeroportos. Mas, enquanto o ministro da Justiça permanece calado, após ter sido desafiado por seus subordinados, os demais ministros continuam emitindo notas lacônicas, comprometendo-se a negociar. Tendo no passado estimulado o grevismo inconseqüente do funcionalismo, o PT, por inépcia ou medo de investir contra antigos aliados, vai sendo desmoralizado por eles. Diante de um governo paralisado por greves absurdas e de dirigentes acovardados, a quem a sociedade pode recorrer para deixar de ser refém de interesses espúrios?

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Estado de Minas (MG) 19/03/2004 Coluna

GIRO ECONÔMICO Greve dos fiscais Os fiscais agropecuários federais poderão adotar, a partir de hoje, operação padrão na inspeção de mercadorias nas indústrias, portos e aeroportos, informou o diretor de comunicação da Associação Nacional dos Fiscais Federais Agropecuários (Anffa), Alexandre Palma. Os 2.670 fiscais estão em greve desde segunda-feira. Na prática, se for aceita a operação padrão, haverá lentidão no processo de inspeção dos produtos agrícolas, mas os trabalhos não ficarão parados como acontece atualmente. Todas as cargas serão avaliadas.

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Estado de Minas (MG) 19/03/2004 Cartas

Espaço do leitor Rodovias - Estado deplorável José Eugênio de Mesquita / Campos Gerais-MG "O estado de nossas estradas é deplorável. Lamentavelmente, este drama, tão corriqueiro em diversos trechos rodoviários de Minas, deixa-nos envergonhados, notadamente quando saímos de solo mineiro e adentramos em território paulista, que, inobstante às cobranças de pedágios, facilmente chegamos à conclusão que aquelas acabam sendo compensatórias, pois, pistas como aquelas, por si só, jamais causarão danos em nossos veículos, e, com certeza, a chance de acidentes - tratando-se de motorista prudente -, seria mínima, o que nos leva a crer que só avião ou helicóptero estão imunes de tantos perigos iminentes em nossa malha rodoviária, sendo talvez esse um dos motivos que as autoridades do nosso Estado nunca tomam medidas concretas e definitivas, que venham a sanar de vez o problema." Fernão Dias - Mais uma promessa Vando Gazeli / Cruzeiro-SP "Antes de deixar o Ministério dos Transportes, o deputado Anderson Adauro (PL) anunciou, em Uberlândia, que deixou liberada verba para conclusão da obra de duplicação da rodovia Fernão Dias (BR-381), que liga Belo Horizonte a São Paulo. A obra foi iniciada há mais de 12 anos. Medida idêntica foi anunciada no ano passado. Precisamos saber se o dinheiro já pode ser usado (quando e que dia de qual mês?) ou passará pelo crivo de dezenas controles federais, o que quase sempre leva um ou mais anos. Liberar não quer dizer que o dinheiro está na mão. É por tais coisas que os políticos estão em baixa." As cartas devem conter nome, endereço completo e número de telefone e xerox da carteira de identidade, podendo ser publicadas no todo ou em parte. Endereço: Av. Getúlio Vargas, 291, 2º andar, Funcionários, Belo Horizonte, MG. CEP 30112-020. Fax: (31) 3263-5070.

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Estado de Minas (MG) 19/03/2004 Política

Dinheiro do acordo ainda vai demorar Estados e municípios só receberão repasse maior quando Constituição mudar Rosana Brant Brasília - Os estados não deverão receber o primeiro repasse da Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico (Cide), previsto para 8 de abril, com o aumento conquistado pelos governadores em negociação com o governo federal. O cálculo do repasse para estados e municípios sobre 29% da arrecadação da Cide só valerá quando o Congresso mudar o Artigo 159 da Constituição Federal. Atualmente, ele estabelece que 25% do total arrecadado com o imposto da gasolina será transferido. A expectativa é de que a Constituição seja mudada em 15 dias. Ontem, a reunião da Comissão Especial da Reforma Tributária que discutiria a questão não foi realizada, por falta de quorum. Apenas 20 deputados estavam presentes e o debate ficou para terça-feira. O deputado Virgílio Guimarães (PT-MG), relator da Proposta de Emenda Constitucional 42, que altera o sistema tributário, apresentará substitutivo exclusivamente para o artigo 159, fixando o percentual de repasse em 29%. A intenção de Virgílio Guimarães é aprovar o parecer já na terça-feira. Ele calcula que a votação da matéria deve ficar para a semana seguinte. Pelo acordo fechado entre Planalto e governadores, dos R$ 2,32 bilhões que serão repassados a estados e municípios, Minas receberá R$ 248,7 milhões por ano, quando o repasse de 29% se concretizar. Enquanto valer o percentual de 25%, prevê-se transferência de R$ 214,4 milhões/ano para o Estado. O deputado Eliseu Resende (PFL-MG), que negociou o acordo da Cide no Congresso e junto ao governo federal, disse que Minas nunca teve acesso a recursos tão expressivos, "carimbados" para obras em estradas. Calcula que, com eles, é possível pavimentar 524 quilômetros de rodovia por ano. "Esse número é bem expressivo, pois a média anual de pavimentação das rodovias é muito menor. O mais importante é que o dinheiro é certo e regular. É um dinheiro novo que já virá carimbado", comemorou.

Estimativas Resende disse ser impossível saber ao certo o montante que cada estado receberá, pois os cálculos feitos até agora levam em consideração apenas estimativas. O Orçamento de 2004, por exemplo, prevê arrecadação de R$ 10 bilhões por meio da Cide, o imposto cobrado sobre combustíveis. Entretanto, a estimativa do Ministério dos Transportes é mais modesta e prevê R$ 8,43 bilhões, dos quais R$ 1,956 bilhão seria transferido para estados e municípios. Minas teria R$ 209,65 milhões. Já os cálculos do relator da MP da Cide, deputado Vander Loubet (PT-MS), apontam para R$ 2,16 bilhões repassados a estados e municípios brasileiros, com R$ 232,28 milhões para Minas. "De toda forma, esse é um dinheiro que Minas nunca teve para gastar somente nas estradas. Vamos poder consertar o que já existe", enfatizou Eliseu Resende.

Prefeitos cobram as promessas

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Brasília - Após três dias de debates, os prefeitos entregaram ontem carta de reivindicações ao ministro Aldo Rebelo, da Coordenação Política, que marcou o encerramento da 7ª Marcha a Brasília em Defesa dos Municípios. O documento teve tom mais ameno que o discurso do prefeito de Aracaju (SE), Marcelo Déda (PT), coordenador da Frente Nacional de Prefeitos e candidato à reeleição, na abertura do evento. Na ocasião, diante do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e 12 ministros, Déda afirmou que "a régua do presidente ainda não havia sido capaz de medir todos os anseios e expectativas dos prefeitos". A carta cobra apenas a aprovação da segunda etapa da reforma tributária e de projetos de lei em tramitação no Congresso que tratam dos interesses dos municípios. Marcelo Déda assina o documento em parceria com o presidente da Confederação Nacional dos Municípios, Paulo Ziulkoski (PMDB), organizador do evento e prefeito de Mariana Pimentel (RS). Os prefeitos cobram acréscimo de 1% na participação do Fundo de Participação dos Municípios sobre o Imposto de Renda e sobre o Imposto sobre Produtos Industrializados, a regulamentação da participação dos municípios no Fundo Nacional de Desenvolvimento Regional, a limitação do pagamento de precatórios a 2% da receita líquida dos municípios, entre outros pontos. O ministro Aldo Rebelo elogiou o ambiente político de negociação entre prefeitos e os governo federal. "Todas as reivindicações são legítimas e justas", disse. Lula anunciou a assinatura de medida provisória que repassa verbas para os municípios na área da educação. O governo federal ainda cedeu às pressões dos estados e das prefeituras e aprovou na Câmara a modificação na MP que determina a partilha da Cide, o imposto da gasolina.

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Hoje em Dia (MG) 19/03/2004 Minas

Protesto de moradores causa engarrafamento de 30 km na 381

Celso Martins Repórter Moradores do Bairro Lajes, em Bela Vista de Minas, no Médio Piracicaba, a 125 quilômetros de Belo Horizonte, ameaçam interromper novamente o tráfego na BR-381, que liga a capital aos vales do Rio Doce e do Aço. Eles interditaram a rodovia na última quarta-feira, das 13 horas às 18h30, provocando um congestionamento de mais de 30 quilômetros nos dois sentidos. Desde 1990, segundo balanço da Prefeitura de Bela Vista de Minas, 12 pessoas morreram vítimas de atropelamentos e acidentes de trânsito. Os moradores querem a instalação de redutores de velocidade, para evitar mais mortes no local. O fechamento da BR-381 aconteceu poucas horas depois do enterro do estudante Felício Crispim Reis, 20 anos. Ele foi atropelado no último domingo, por um Tempra, quando tentava atravessar a BR-381. Felício Crispim estava internado no Hospital de Pronto-Socorro João XXIII, (HPS), em Belo Horizonte, mas não resistiu aos ferimentos. A Polícia Civil abriu inquérito para apurar o acidente. O trânsito na BR-381 foi fechado com cerca de 100 pneus, que foram queimados, além de uma barreira humana formada para impedir a passagem de carros. Um caixão vazio foi colocado no meio da rodovia, simbolizando as mortes.

500 participantes Cerca de 500 pessoas participaram do protesto, conforme a Polícia Rodoviária Federal (PRF). Um grupo de moradores chegou a subir em um trator que tinha sido levado pela Polícia Militar para retirar os pneus. As lideranças comunitárias que organizaram o protesto deram prazo de 30 dias para que o Dnit instale os redutores de velocidade, conforme o chefe de Gabinete da Prefeitura de Bela Vista de Minas, Will Jony. Uma reunião entre os moradores, representantes da prefeitura e Dnit foi marcada para a próxima terça-feira. Segundo Will Jony, a Prefeitura de Bela Vista de Minas está disposta a liberar recursos para agilizar a instalação dos redutores. Antes de decidir qual será a participação do município, o chefe de Gabinete informou que a prefeitura precisa saber qual será a participação do Dnit, além de outros detalhes. O Bairro Lajes tem cerca de 2,5 mil moradores.

Dnit O Dnit confirmou que vai enviar o engenheiro José Paulo da Silva para participar da reunião, e que está sendo feito um estudo para a instalação de redutores, se comprometendo ainda a ouvir as reivindicações da comunidade. Ontem, cerca de 100 moradores ficaram do lado de fora da prefeitura, onde uma comissão se reuniu com o prefeito Gerson Linhares (PMDB). O prefeito se comprometeu a cobrar do Dnit a instalação dos redutores no prazo de 30 dias.

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Diário Catarinense (SC) 19/03/2004 Gerais

Hangar facilita socorro na BR-101 PRF terá instalação ao lado do heliponto, próximo ao trevo de acesso à Via Expressa JEFERSON BERTOLINI/ SÃO JOSÉ Percorridos 111 dos 351 quilômetros do trajeto, à margem de nove municípios entre Rio Grande do Sul e Santa Catarina, a Marcha dos Municípios ganha força a cada etapa. Ontem, sete crianças da 5ª e 6ª séries da Escola de Educação Básica Vila Velha II, da localidade de Vila Conceição, roubaram a cena na caminhada de oito quilômetros que teve início em São João do Sul e terminou na divisa com Santa Rosa do Sul. As crianças entraram na marcha logo após a manifestação pública promovida no trevo de acesso ao município de São João do Sul. "Chega de enrolação, queremos duplicação" era o coro entoado pelo grupo, que confeccionou cartazes após ser comunicado na véspera pela professora da passagem dos integrantes da Marcha dos Municípios. Os estudantes e os integrantes chamaram a atenção de motoristas que trafegavam pela BR-101, assim como dos moradores às margens da rodovia. Enquanto os motoristas de caminhões e carros de passeio respondiam com buzinaços, os moradores aplaudiam e repetiam os gritos de "Viva a duplicação", que funcionavam como senha para incentivar os integrantes da marcha. A iniciativa ontem ganhou a participação de fato do primeiro prefeito catarinense. Antônio Oliveira Cardoso, de São João do Sul, participou do manifesto público em um palanque improvisado às margens da rodovia, onde foi convidado a marchar até a divisa com Santa Rosa do Sul, pelo presidente da Câmara de Vereadores de Içara, Vagner Pizetti.

Familiares de vítimas no manifesto público Cardoso encarou quase cinco quilômetros sob um sol escaldante ao lado de duas dezenas de integrantes da marcha. "Os governos estadual e federal têm dificuldades sim, mas é preciso eleger prioridades e a duplicação da 101 é uma delas. Chega dessa máquina de ceifar vidas." A manifestação no trevo de acesso a São João do Sul contou com mais de cem alunos da Escola Angelo Scarpa, além de familiares de vítimas da BR. O agricultor Pedro Antonino Roxo, 62 anos, e a mulher Leoni Magnos Roxo, 60, perderam o filho Anderson, 20, em acidente no dia 4 de maio de 1999, em Tijucas. "Até hoje tomo remédios para depressão, porque a dor é grande", contou Leoni. "A duplicação poderia ter evitado a morte do meu filho", afirmou Pedro, já que o acidente aconteceu na época em que as muretas que separavam as duas vias da rodovia não haviam sido construídas. Anderson dirigia um caminhão que caiu em um barranco para evitar uma colisão frontal com um veículo que fazia uma ultrapassagem forçada.

O percurso Até o dia 2 de abril, a marcha passará por sete municípios gaúchos e 17 catarinenses, percorrendo 348 quilômetros: No RS Dia 10 - Osório

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Dia 11 - Maquiné Dia 12 - Terra de Areia Dia 13 - Três Forquilhas Dia 14 - Três Cachoeiras Dia 15 - Dom Pedro de Alcântara Dia 16 - Torres Em SC Dia 17 - Passo de Torres Ontem - São João do Sul Hoje - Santa Rosa do Sul Amanhã - Sombrio Domingo - Araranguá 22/03 - Maracajá 23/03 - Criciúma 24/03 - Içara 25/03 - Sangão 26/03 - Jaguaruna 27/03 - Tubarão 28/03 - Capivari de Baixo 29/03 - Laguna 30/03 - Imbituba 31/03 - Garopaba 1º/04 - Paulo Lopes 2/04 - Palhoça

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A Notícia (SC) 19/03/2004 Geral

Manifestantes desocupam BR-282, em Xanxerê Chapecó - Depois de 24 horas de manifestação pública, os 200 integrantes do Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB) decidiram desmontar o acampamento improvisado nas proximidades do trevo da BR-282, em Xanxerê. De ônibus ou em carros particulares, os manifestantes retornaram aos 30 municípios de origem por volta das 15 horas. O trânsito no local ocupado voltou a fluir normalmente minutos depois. Durante à tarde de quinta e a manhã de ontem os manifestantes usaram parte da rodovia para distribuir folhetos aos motoristas. "Não tivemos nenhuma garantia, mas já estamos satisfeitos com o agendamento de audiências em Brasília", disse Mauro Bremm, líder do MAB no Oeste. Na reunião com o ministro do Desenvolvimento Agrário, Miguel Rosseto, que deve ocorrer entre os dias 11 e 15 de abril, o MAB vai solicitar uma linha de crédito especial às famílias atingidas pelas usinas. Já com a ministra de Minas e Energia, Dilma Roussef, os manifestantes propor a discussão de um novo modelo energético para o País. "São mais de um milhão de famílias prejudicadas pelas barragens nos últimos 40 anos. E quase 700 mil estão, hoje, em sérias dificuldades de subsistência", voltou a enfatizar Bremm. Os atingidos pretendem denunciar esse quadro e apresentar ao governo federal uma pauta nacional que inclui desde a garantia de pagamento de indenizações justas até capital de crédito para subsistência na futura moradia. O crédito poderá ser de R$ 15 mil por família, com um subsídio de até 40% por parte do governo federal e três anos de carência para o pagamento.A curto prazo também é exigida a intervenção do governo federal no sentido de coibir a liberação de licenças de instalação nas usinas onde as negociações com os atingidos ainda não evoluíram.

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Gazeta do Povo (PR) 19/03/2004 Paraná

Burocracia emperra recuperação da BR-476 Transferência para o município depende de assinatura de ministro Milhares de motoristas convivem diariamente com as péssimas condições de conservação do trecho urbano da BR-476 (antiga 116). A situação da pista, segundo o próprio Dnit (Departamento Nacional de Infra-estrutura de Transporte), órgão responsável pela conservação de rodovias federais, é muito precária e há também o problema do mato que toma conta de canteiros e das laterais da estrada. A situação, entretanto, já esteve pior. Nos últimos três anos, o Dnit não realizou nem operações tapa-buracos no local, por falta de recursos. Este ano, houve a destinação de verbas e o órgão contratou uma empresa para tapar os buracos e fazer a limpeza do trecho - trabalho que já está sendo realizado. A contratação dessa empresa não significa, porém, que a precariedade da pista será resolvida, já que não estão previstas obras de restauração, que poderiam efetivamente dar melhores condições aos motoristas. A justificativa do Dnit para deixar de investir na restauração da pista é, além da limitação orçamentária, o fato deste trecho da rodovia estar em vias de ser delegado à prefeitura de Curitiba, que tem projeto para reformulá-lo. A primeira fase das obras já está sendo licitada, mas a demora do Ministério dos Transportes em repassar o trecho ao município pode obrigar os motoristas a conviver mais tempo com a pista precária. O contrato de delegação do trecho para o município está pronto desde dezembro do ano passado e aguardava apenas a assinatura do ministro Anderson Adauto, que foi recentemente substituído. Segundo o presidente do Ippuc (Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Curitiba), Luiz Hayakawa, Adauto não assinou por questões meramente políticas, já que ele é ligado a inimigos políticos do prefeito Cássio Taniguchi. Agora a expectativa é que o novo ministro, Alfredo Pereira do Nascimento, assine em breve o convênio. "Ele era prefeito de Manaus e por isso deve entender melhor as necessidades dos municípios. Mesmo assim, o processo pode demorar um pouco, pois o convênio terá que ser refeito pela Procuradoria do Ministério, já que precisam ser corrigidos os nomes (no caso do ministro e provavelmente do presidente do Dnit)", diz Hayakawa. No Ministério dos Transportes não há qualquer previsão sobre quando o documento deverá ser assinado por Nascimento. Segundo os assessores do ministro, no momento, ele ainda está tentando se ambientar à nova função, processo que poderá demorar até duas semanas.

Financiamento A assinatura do convênio entre município e União também é importante para facilitar a assinatura do contrato de empréstimo de US$ 80 milhões (R$ 234 milhões) que a prefeitura deverá receber do BID (Banco Interamericano de Desenvolvimento). O dinheiro vai financiar as obras do Programa de Transporte Urbano, que tem na revitalização da BR-476 uma de suas vertentes. Os técnicos do BID já concordaram com o empréstimo, que também foi autorizado pelo Senado Federal. Segundo Hayakawa, o financiamento não está condicionado à assinatura do convênio com a União, mas seria importante que todas as pendências fossem resolvidas antes que o compromisso fosse firmado com o BID.

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Hayakawa estima que o contrato com o banco seja assinado em abril e que, até lá, o ministro já tenha assinado o convênio de delegação.

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Brasil Norte (RR) 19/03/2004 Coluna

Expedito Perônnico Aliados sob domínios Ao deixar a prefeitura de Manaus, o novo ministro Alfredo Nascimento criou para o Planalto o desafio de administrar aliados na disputa eleitoral. O PT não tem candidato mas o PSB tem Serafim Correa e o PC do B, a deputada Vanessa Grazziotin. Por fora, corre Amazonino Mendes, que com uma manobra esperta, aliciou o prefeito interino e ficará com a máquina da prefeitura.

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Tribuna do Norte (RN) 19/03/2004 Natal

Transporte: seminário vai montar carta Todos os problemas levantados durante o seminário Transporte Público de Qualidade para Todos, que acontece no auditório da Reitoria da UFRN, bem como as soluções apontadas farão parte da Carta de Natal, que será apresentada hoje, e posteriormente encaminhadas aos prefeitos da Região Metropolitana de Natal e governos Estadual e Federal. O seminário continua hoje, às 8h30, com a mesa redonda "A importância do MDT para o Transporte", coordenada pelo vereador do PCdoB, George Câmara, presidente do Parlamento Comum. No final da manhã, ocorrerá o lançamento do Movimento Nacional pelo Direito ao Transporte Público de Qualidade para Todos, coordenado pelo especialista em transporte e mobilidade urbana, Nazareno Stanislau Affonso. Na programação de hoje haverá das 8h30 às 11h30 - Mesa Redonda: "A Importância do MDT para o Transporte Público", com os debatedores: José Chaves (Deputado Federal e da Frente Parlamentar pelo Direito ao Transporte Público), Haroldo Lima (Diretor da Agência Nacional de Petróleo - ANP), Nazareno Stanislau Affonso (Coordenador Nacional do MDT), Marcelo Passos Sales (Presidente do SETURN) e Fátima Bezerra (Deputada Federal/RN). A coordenação fica a cargo de George Câmara (Presidente do Parlamento Comum da Região Metropolitana de Natal) e o relator: Alberto Oliveira Fontes Júnior (Gerente do Ativo do Suporte Técnico. M. Q. T. Coordenação de Controle e Produção - PETROBRAS). Às 12h30 será promovido o lançamento oficial do Movimento Nacional pelo Direito ao Transporte Público de Qualidade para Todos - MDT, com a apresentação da Carta de Natal, destacando os principais pontos levantados durante os três dias de seminário. A atribuição de gerir o transporte público, que antes era do Governo Federal, foi transferida para os municípios na Constituição de 1988. Desde então, na maioria das cidades, o sistema emergiu numa crise que beira o colapso. Sem fundos federais que subsidiem recursos, as empresas são obrigadas a aumentar o preço da tarifa periodicamente. Isso resulta na queda de demanda. Os passageiros procuram outras alternativas de transporte e acabam até optando por andar a pé. Mas essa realidade está prestes a ser modificada. Quem garante é o secretário nacional de Transporte e da Mobilidade Urbana, José Carlos Xavier, do Ministério das Cidades. Ele assegura que o governo está elaborando projetos que vão melhorar o sistema, diferente das outras gestões, "que não trataram a questão como prioridade." O secretário esteve ontem em Natal para palestrar no segundo dia do seminário "Transporte Público de Qualidade para Todos", no auditório da reitoria da UFRN.

ENTREVISTA/ JOSÉ CARLOS XAVIER TRIBUNA DO NORTE - Vários debates em torno do sistema público de transporte já aconteceram. Mas o que se nota é que uma solução definitiva está longe. Nesse contexto, qual a avaliação que o senhor faz da atual situação do transporte público do país? José Carlos Xavier - Primeiro a gente precisa perceber que o transporte, assim como o movimento da cidade, é um processo. Nunca teremos um sistema pronto, acabado e definitivo porque a cidade se modifica, cresce, se espalha e novos desejos surgem. Portanto, a rede tem que estar constantemente em mutação. A situação de

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transporte hoje no Brasil não é confortável. O transporte público passa por uma crise. Uma crise de demanda, em função de outras alternativas, como o automóvel, as motocicletas e até mesmo a questão da internet, que possibilita que as pessoas desenvolvam algumas atividades sem sair de casa. E também por uma crise de exclusão. TN - Como essa crise foi gerada? JCX - Cada vez mais é exigida qualidade do sistema de transporte, para melhorar o atendimento, e cada vez menos pessoas utilizam o sistema, cada vez ele fica mais caro e a gente entra num ciclo vicioso, em que as pessoas que podem optam mais pelo automóvel, aumentando o congestionamento e dificultando o transporte público, que perde velocidade e, conseqüentemente, perde qualidade. Então há uma necessidade de romper com essa crise. TN - E como fazer isso? JCX - O Governo Federal, há quinze anos, aproximadamente, não investe em transporte público. Não trata a questão como prioridade. Perdeu a capacidade de investimento, interpretando a Constituição de 1988, que transferiu aos municípios a gestão dos transportes, como uma desobrigação do Governo Federal. Mas o governo Lula está buscando se reestruturar, através do Ministério das Cidades. Desenvolver políticas de financiamento de infra-estrutura e de capacitação dos órgãos gestores. TN - O que o Governo Federal está fazendo para que as cidades possam viabilizar desenvolvimento e infra-estrutura no sistema? JCX - Nós criamos um programa de financiamento do transporte público. São recursos do fundo de garantia de transporte que são emprestados aos municípios, nas condições vantajosas do fundo de garantia, para que seja desenvolvida a infra-estrutura. E estamos melhorando as condições do Orçamento Geral da União para poder financiar os municípios. Temos hoje, já no orçamento de 2004, alguns recursos. Estamos, portanto, com esse programa em andamento. Então o Governo Federal tem essa vontade política, expressa nesse programa, de contribuir para a melhoria do transporte público no Brasil. TN - Com relação ao valor da passagem, que contribui na diminuição da demanda, conforme o senhor falou anteriormente. Não seria o caso de adotar no Brasil o mesmo sistema de alguns países da Europa, em que o Governo subsidia parte do custeio da tarifa? JCX - Para fazer isso, esse países criaram taxas para financiar os custos operacionais do transporte público. O proprietário do automóvel é taxado, o comércio, a indústria, que têm todo o potencial do transporte à sua disposição. No Brasil nós não temos uma fonte permanente de custeio do transporte público. Nós estamos buscando a consistência dessas fontes. TN - Mas existe essa real possibilidade? JCX - A possibilidade sempre existe. É uma discussão que nós já fizemos. Já passamos por ela no passado, vinte anos atrás, com a constituição dos fundos nacionais de desenvolvimento urbano. Mas hoje não temos esse fundo. Há uma busca permanente para a constituição de um fundo que permita tanto investimento em infra-estrutura quanto financiar do custeio. É uma necessidade, visto que boa parte dos usuários estão se deslocando a pé porque não tem condições de pagar o transporte público. Então constituímos um grupo interministerial. Discutimos a formulação de um pacto, que as atribuições dos prefeitos, governadores, competência do Governo Federal, visando a redução de tarifas. TN - E o que está sendo discutido? JCX - Nós discutimos as legislações fiscais, preços de insumos, também a questão das gratuidades - que não têm cobertura, são custeadas por quem paga a

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tarifa. Discutimos situações relacionadas ao controle do transporte clandestino, transporte informal, que acaba por impor um desgaste na rede de transporte, um custo maior aos usuários. TN - O investimento em outros sistemas de transporte, como por exemplo o trem, pode ser uma alternativa para sair da crise? JCX - Os sistemas ferroviários são adequados para demandas altas. É o chamado transporte de alta capacidade. Entretanto, em algumas cidades, como aqui mesmo em Natal, o custo do passageiro é muito mais alto do que o valor da tarifa (R$ 0,50, em Natal). Isso aí é um subsídio do Governo Federal que permite a prática dessa tarifa. É uma ilusão pensar que os sistemas ferroviários são baratos. Eles são caros.

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Tribuna do Norte (RN) 19/03/2004 Coluna

Notas & Comentários Do pó veio e ao pó voltarás Cansado de esperar pela recuperação da BR-405, o prefeito José Pinheiro Bezerra (PMDB) tomou uma decisão há muito pedida por motoristas que trafegam naquela região: mandou máquinas e caçambas passar uma cobertura de piçarro num trecho de 14 quilômetros, até a comunidade Melancias, totalmente sem condições de tráfego. O trecho vai virar uma "Central", com poeira, trepidação e tudo mais. O prefeito espera que o ministro dos Transportes, Alfredo Nascimento, veja a BR-405 (que liga Mossoró a Pau dos Ferros) como filho que é daquela região e que já viajou em carroceria de caminhão.

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O Povo (CE) 19/03/2004 Ceará

Reassentados bloqueiam BR-116 por quatro vezes Trabalhadores rurais reasssentados de Nova Jaguaribara continuaram bloqueando ontem a BR-116, no ponto entre a cidade e o antigo município. Durante duas vezes pela manhã, e por mais uma à tarde e outra à noite, eles interditaram a rodovia federal, diante da vigilância de policiais rodoviários federais e militares O trânsito na BR-116 ficou interrompido por cerca de quatro horas, em quatro diferentes momentos ontem, no segundo dia do acampamento que trabalhadores atingidos pela construção da barragem do Castanhão montaram entre o trevo de Nova Jaguaribara e a antiga cidade que deu lugar ao maior açude do Ceará. Foi um dia de resistência para os cerca de 500 manifestantes que vigiados pelas polícias Rodoviária Federal e Militar, participam do protesto cobrando a conclusão dos projetos previstos para a área, e a implantação de infra-estrutura básica nos assentamentos para os quais foram transferidos por causa do reservatório. Organizados pelo Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB), eles reivindicam ao Departamento Nacional de Obras Contra as Secas (Dnocs), e ao Governo do Estado, uma verba para que as famílias reassentadas na nova cidade possam se manter até que tenham condições de começar a produzir; a liberação urgente de recursos para obras sociais, como casas e estradas; a recuperação de moradias, pois conforme dizem, existem famílias morando em barracas de madeira; o cadastro daquelas que até então estão excluídas da listagem do Governo; e a implantação de sistema de adutoras para produção em áreas de reforma agrária, assim como dos projetos de reassentamentos irrigáveis. Cada bloqueio na rodovia federal está tendo uma duração média de uma hora. Ontem pela manhã, os fechamentos se deram entre às 9 e 10 horas, e das 10h45min às 11h45min, causando grandes engarrafamentos na pista. Conforme José Josivaldo Alves de Oliveira, dirigente do MAB, apesar da pressão exercida pelos policiais, que segundo ele, estão munidos de bombas de gás lacrimogêneo ameaçando jogá-las contra os trabalhadores, os bloqueios da pista se repetiram à tarde, entre às 16 e 17 horas, e à noite, das 18h30min às 19h30min. Nesse horário eles já tinham a informação de que um representante do Dnocs, o coordenador do órgão no Estado, Edilson Aragão, estaria se dirigindo a área do acampamento para negociar. Enquanto permaneceram bloqueando a rodovia no período noturno, os manifestantes ao mesmo tempo participaram de um momento cultural, com cantorias destacando a situação vivenciada por eles nas terras de Nova Jaguaribara. Vários manifestantes relataram as dificuldades enfrentadas, fazendo um comparativo com a vida que tinham antes na zona rural da antiga cidade. Apoiador do MAB, o estudante universitário Agnelo Fernandes Queiroz, natural de Jaguaribara, afirma que a situação das famílias que participam da manifestação é crítica. Embora morem ao redor do Castanhão, estão sem dispor de água potável, sem trabalho, sem qualquer tipo de ganho, vivendo de forma humilhante. O POVO tentou um contato com Edilson Aragão, mas até o fechamento dessa edição não foi possível ouvi-lo.

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Meio Norte (PI) 19/03/2004 Polícia

Resumo Acidente Um motoqueiro que trafegava pela pista local da marginal Tietê, altura da ponte dos Remédios, em São Paulo, morreu na tarde de ontem, após ser atingido por uma caçamba que caiu de um caminhão. Segundo a CET (Companhia de Engenharia de Tráfego), o caminhão teria levantado a caçamba involuntariamente. Ela bateu no viaduto que dá acesso à rodovia Castello Branco e caiu sobre o motoqueiro, identificado como Aguinaldo Ribeiro da Silva Fernandes, 22. O helicóptero Águia, da Polícia Militar, foi solicitado para prestar socorro, mas a vítima morreu antes mesmo da chegada do resgate. A equipe do Águia ainda tentou reanimá-lo, sem êxito. A pista da marginal foi parcialmente interditada. Às 16h30, a CET registrava 2 km de lentidão no local. O índice de lentidão na cidade às 16h30 foi de 63 km, pouco acima da média para o horário que é de 57 km. Mortes Três pessoas morreram em um acidente ocorrido na manhã de ontem, na BR-040, conhecida como Rio-Brasília, no município de São Gonçalo do Abaeté, em Minas Gerais. Segundo a Polícia Rodoviária Federal, por volta das 7h, duas carretas colidiram de frente na altura do km 259. Os veículos pararam em forma de "L" na rodovia. Outras duas carretas que trafegavam atrás se chocaram contra as primeiras envolvidas no acidente. O motorista de um carro, ao ver a colisão, tentou desviar e rodou na pista. Conforme a polícia, o motorista de uma das carretas envolvidas na primeira colisão, Newton Seabra da Silva, e um rapaz que estava no banco do passageiro morreram, assim como o condutor da outra carreta. A rodovia ficou interditada nos dois sentidos entre 7h e 9h20. O acostamento foi liberado ao tráfego, mas há lentidão no trânsito na região. Testemunhas disseram que havia muita neblina no momento do acidente.