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    Informaes Para Controle e Disponibilidade de MaterialDidtico via Xerox (LAFE) e LTI1/2

    Ttulo : Sistemas Multiplex - 1a. parteTipo e Material : Apostila Perodo : 08 (oitavo)Professor : Jos Paulo FalsarellaCdigo da Disciplina : T 807Nome da Disciplina : Sistemas MultiplexVerso : 01Padro do Papel para impresso : A4 (imprimir no modo anotaes)Data da ltima Utilizao : Este material est sendo utilizado pela 1a.Vez.Nmero de Pginas : 61Observaes : nenhuma

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    ProfProf. Jos Paulo . Jos Paulo FalsarellaFalsarellaDTE - INATELDTE - INATEL

    Neste curso (T807 - P8 - INATEL) estaremos estudando as tcnicas, astecnologias, os equipamentos, as representaes, o planejamento, oprojeto e as tendncias relacionadas com os sistemas multiplex.Inicialmente faremos uma apresentao breve dos sistemas FDM -Multiplexao por diviso de Freqncia base da multiplexao analgica,para em seguida estuarmos de forma mais aprofundada os sistemas TDM- Multiplexao por Diviso de Tempo, base dos sistemas demultiplexao digitais, finalizando com o estudo dos sistemas WDM -Multiplexao por Diviso de Comprimento de Onda, base damultiplexao analgica em tecnologia fotnica.

  • 3

    Agenda

    1. Introduo aos Sistemas Multiplex 2. Multiplexao por Diviso de Freqncias3. Multiplexao por Diviso de Tempo4. Multiplexao por diviso de Comprimento de Onda5. Analise Comparativa e Tendncias

    No primeiro item da agenda faremos uma introduo aos sistemas demultiplexagem com o objetivos de caracterizar as funes de umequipamento multiplex e de apresentar de forma superficial as tcnicas eas tecnologias envolvidas nos procedimentos de multiplexaoexistentes, alm de mostrar as aplicaes e as tendncias de cada umdos procedimentos apresentados.Nos itens de nmeros 2, 3 e 4 estaremos realizando um estudo detalhadodos procedimentos de multiplexao : FDM, TDM e WDM enfatizando astcnicas, as tecnologias, os equipamentos os sistemas, o planejamento eprojeto de sistema multiplex, alm de mostrar as aplicaes tpicas(servios prestados).Finalmente apresentamos uma anlise comparativa enfocando no s osprincipais parmetros tcnicos mas tambm abrindo um cenriocomercial em funo dos servios que podem ser prestados, alm detecer comentrios relacionados com tendncias.

  • 4

    Objetivos Gerais do Curso

    Estudar as Tcnicas, Tecnologias, Equipamentos e Sistemas Multiplex. Permitir que ao final do curso os participantes saibam aplicar adequadamente cada uma das tecnologias de multiplexao. Desenvolver, nos participantes do curso, competncia para analisar, planejar e projetar Sistemas de Multiplexao.

    O curso tem por objetivos :1. Estudar de forma integral (tcnica/comercial) ois sistemas multiplexenfocando as tecnologias envolvidas em cada procedimento demultiplexao, detalhando os equipamentos a nvel funcional, planejandoe projetando sistemas multiplex, alm de estabelecer relaes aplicativas(servios) para cada um dos procedimentos e tecnologias aplicadas.2. Como resultado do estudo do primeiro objetivo, ao final do curso osparticipantes estaro aptos a aplicar adequadamente e de forma a obter amelhor relao custo/benefcio, todos os procedimentos de multiplexao.3. Desenvolver nos participantes do curso a devida competncia parapromover anlise de planejamentos e projeto de sistemas multiplex e/oude sistemas multiplex em funcionamento, alm de capacit-los a planejare projetar estes sistemas.

  • 5

    Agenda Conceitos Bsicos Tcnicas de Multiplexao Eletrnica Ferramentas Tecnolgicas usadas nos procedimentos de Multiplexao Tcnicas de digitalizao de sinais analgicos Tcnicas de Multiplexao Fotnica. Aplicabilidade e Tendncias

    O primeiro item do curso est sub-agendado da seguinte forma :1.1. Conceitos Bsicos : onde procuramos conceituar os sistemas demultiplexao.1.2./1.3./1.4. Tcnicas de Multiplexao Eletrnica : onde procuramosconceituar de forma acadmica os procedimentos de multiplexaoeletrnica (analgica e digital) e susa principais ferramentas tecnolgicas.1.5. Tcnicas de multiplexao Fotnica :onde procuramos conceituar omais moderno procedimento de multiplexao (WDM).1.6. Aplicaes e Tendncias : onde fazemos uma comparao entre osdiversos procedimentos de multiplexao enfocando principalmento assuas aplicabilidades, alm de fazer uma tentativa de prever o futuro(tendncias) no campo da multiplexao de sinais de telecomunicaes.

  • 6

    Objetivos do Captulo Caracterizar as tcnicas de multiplexao. Caracterizar as ferramentas tecnolgicas

    utilizadas pelas tcnicas de multiplexao. Estabelecer parmetros que promovam

    facilidades para estudar as tecnologias, osequipamentos e as aplicaes os sistemasmultiplex.

    O principal objetivo operacional deste item da programao do curso ode se fazer uma introduo aos sistemas de multiplexao de sinais emsistemas de telecomunicaes, recordando os principais conceitosestudados em disciplinas pr-requisitos para este curso, tais como osconceitos dos procedimentos de moduo.

  • 7

    Introduo Justificativas

    1. Permite que um meio de transmisso possa serutilizado para a transmisso compartilhada por Nsinais distintos.

    2. Permite que uma gama bastante grande deequipamentos possam acessar os servios detelecomunicaes atravs de um nmero restrito decanalizaes existentes - tcnicas de mltiploacesso.

    Os equipamentos de multiplexao permitem que um meio detransmisso possa ser utilizado racionalmente em suas caractersticasprincipais de atenuao e largura de faixa disponibilizadas. Desta formapodemos transmitir simultaneamente, atravs de um mesmo meio detransmisso, N informaes distintas. Como exemplos de sistemasmultiplexados podemos mencionar : rdio difuso (AM, FM e TV), sistemade comunicao via satlite, etc..As tcnicas de mltiplo acesso que permitem o acesso de terminais aosservios de comunicaes tambm utilizam meios multiplexados. Paraexemplificar podemos citar os seguintes sistemas : sistemas celulares detelefonia mvel e fixa, sistemas de acesso Internet via CATV, etc..

  • 8

    Introduo ustificativas

    3. Multiplica a capacidade de transmisso de um meio,dentro de suas caractersticas de disponibilidade delargura de faixa. Hoje, os procedimentos demultiplexao associados a tcnicas de codificao emodulaes adequadas podem aumentar ainda maisa capacidade destes meios.

    4. Diminui o custo dos sistemas de transmisso emtodos os nveis - local, metropolitano ou de longadistncia, permitindo preos acessveis e a utilizaodos sistemas de telecomunicaes por todas asclasse sociais.

    Desta forma podemos dizer que os equipamentos de multiplexaopermitem multiplicar a capacidade de transmisso de um meio detransmisso. Por exemplo : um par metlico de um cabo telefnico possuiuma largura de faixa disponvel de 120 KHz. Normalmente por um parmetlico de um cabo telefnico trafega apenas um sinal de voz que ocupaa largura de faixa de 4 KHz. Poderamos portanto transmitir at 30 canaisconversaes por um para metlico de um cabo telefnico.Est claro que com o compartilhamento do meios de transmisso (Nsinais sendo transmitidos em um mesmo meio) o custo para cada um dosusurios ser bem menor. Para exemplificar podemos citar dois exemplos:1. O custo da linha telefnica sendo dividido por 30 usurios de um sprdio ou condomnio, far com que o custo do meio para cada usurioseja 30 vezes menor.2. Podemos imaginar o problema que seria se cada terminal celularusasse freqncias exclusivas para acessar os servios de comunicao.O sistema celular seria inviabilizado, pois as Estaes Rdio Basedeveriam trabalhar com uma quantidade exageradamente grande decanais de comunicaes. A multiplexao e o compartilhamento permitiua implantao do sistema.

  • 9

    Introduo Histrico

    A comunicao oral o meio mais antigo, e maiscomum para a troca de informaes entre os sereshumanos. Os primrdios das pesquisas envolvendo ossinais de voz datam do final do sculo XVIII com odesenvolvimento de sintetizadores de voz rudimentarestotalmente mecnicos.

    1875 Graham Bell desenvolve o Telefone

    Ao longo dos tempos sempre houve preocupao de setransmitir a voz com maior rapidez, com maiorsegurana, com maior qualidade, com maiorconfiabilidade e com menor custo.

    O texto do slide auto-explicativo.

  • 10

    Introduo Histrico

    1901 Marconi patenteia o Rdio

    1928 colocado no mercado o sistemas deMultiplexao por Diviso de Freqncia -FDM.

    1938 desenvolvido o sistema de Multiplexao porCodificao de Pulso - PCM. Neste instanteoperava-se uma alterao fundamental notratamento do sinal de voz : migrava-se doprocessamento analgico para o processamentodigital que permitiu o desenvolvimento desistemas sofisticados, confiveis e compactos.

    O texto do slide auto-explicativo.

  • 11

    Introduo Histrico

    1968 Tkio - 6o. Congresso Internacional de Acsticaforam apresentados dois trabalhos de que abordavamtcnicas de compresso de informao utilizandotcnica de predio. Isto s foi possvel considerandoos avanos da eletrnica digital, da micro eletrnica edos computadores

    Estas tcnicas de compresso usando predio abriramum novo campo de pesquisa que deram origem ao LPC- Linear Predictive Coding.

    1983 produo de DSPs (Digital Signal Processor)

    O texto do slide auto-explicativo.

  • 12

    Introduo HistricoDSPs so microcomputadores especialmente projetados para oProcessamento Digital dos Sinais. So dispositivos rpidos,voltados para a realizao otimizada de clculos aritmticos.Algoritmos cada vez mais robustos permitem um crescimento nonmero de MIPS (Milhes de Instrues Por Segundo)

    1980 1985 1990 1995 2000

    MIPS

    ANO

    1

    10

    100

    1000

    Evoluo da Capacidade deProcessamento dos DSPs.

    O texto do slide auto-explicativo.

  • 13

    Introduo Histrico

    DSPs tm por objetivo reduzir a quantidade de smbolosutilizados para representar o sinal de voz. Em outraspalavras utilizar o menor nmero de bits possvel pararepresentar um determinado caracter ou umadeterminada expresso.

    Ao contrrio da Codificao que significa representaralguma coisa por smbolos, sem se preocupar com onmero de smbolos que ser utilizado, a princpio.

    Podemos dizer que o DSP um codificador eficazconsiderando a utilizao do meio de transmisso.

    O texto do slide auto-explicativo.

  • 14

    1600 Khz540

    Introduo Tcnicas/Ferramentas

    FDM - Multiplexao por Diviso de Freqncia

    Temos uma faixa de freqncia disponvel Dividimos a faixa de freqncia disponvel em N janelas de freqncia

    550 560 570 580 1560 1570 1580 1590

    Transmitimos sinais distintos em cada uma das janelas de freqnciasdisponibilizadas pela tcnica de multiplexao

    545 555

    No procedimentos de Multiplexao por Diviso de Freqncia - FDM os Nsinais a serem transmitidos de forma simultnea iro compartilhar uma faixa defreqncia disponvel. Para que o procedimento de multiplexao possa serimplementado necessrio que os sinais a serem transmitidos tenham largurade faixa limitada e a mesma largura de faixa.A largura de faixa limitada necessria visto que um sinal de largura de faixailimitada no poder compartilhar o meio de transmisso com mais nenhumoutro sinal, qualquer que seja o meio de transmisso. J a condio de quetodos os sinais possuam a mesma largura de faixa uma condio que facilita aimplementao e a operao do sistema.Assim podemos dividir a largura de faixa disponvel em N janela de freqnciasem funo da largura de faixa de cada um dos sinais a serem transmitidos.Assim a capacidade do sistema ser dada por :

    N = Largura de Faixa disponvel / Largura de faixa de cada sinal

    A capacidade do sistema ser tanto maior quanto menor for a largura de faixade cada um dos sinais transmitidos. A alocao dos espectros, dos sinais aserem transmitidos, nas suas respectivas janelas de freqncias feita por umadas tcnicas de modulao analgicas - AM, FM ou PM, conforme anecessidade de imunidade a rudo e de largura de faixa do sinal modulado.

  • 15

    Introduo Tcnicas/Ferramentas

    FDM - Multiplexao por Diviso de Freqncia

    Na transmisso o acesso janela realizado alocando, por translao, oespectro do sinal a ser transmitido nesta janela de freqncia disponibilizada.

    Na recepo o acesso ao sinal transmitido realizado por sintonia comrelao janela que foi utilizada para realizar a transmisso.

    1600 Khz540 550 560 570 580 1560 1570 1580 1590545 555

    Quando estamos interessados em acessar um dos sinais pertencentes aosinal multiplexados executamos as seguintes funes bsicas :1. Sintonia : que filtra um dos sinais, aquele de interesse, dentre todos osoutros que pertencem ao sinal multiplexado. Esta sintonia pode sermanual ou semi-automtica como por exemplo as sintonias realizadas emequipamentos utilizados para recepo de sinais de rdio AM ou FM oumesmo de TV; ou; pode totalmente automtica como no caso dosterminais celulares mveis ou fixos.2. Demodulao/Decodificao : que retranslada o espectro o sinal deinteresse para a sua faixa de freqncia original, recuperandointegralmente o sinal transmitido.

  • 16

    Introduo Tcnicas/FerramentasFDM para transmisso de voz - Modulao AM-SSB

    10 10.000Hz

    Amp.

    300 3.400

    baixa freqncia (graves)

    faixa transmitida (75% da energia)

    alta freqncia (agudos)

    distoro de timbre

    O sinal de voz utilizado para transmitir informaes na rede de telefonia o sinalde voz original gerado pelas ondas acsticas da fala transformada em energiaeltrica e distorcida.A distoro ocorre de forma proposital, pois no sistema telefnico a misso datransmisso o de transmitir o sinal de voz com inteligibilidade e no com comfidelidade, por isso o sinal de voz original que possui componentes defreqncias de 10 Hz a 10 KHz tem seu espectro ceifado transmitindo-se s ascomponentes de 300 a 3.400 Hz. Nesta transmisso so eliminados ascomponentes graves da voz (de 10 a 300 Hz) e as componentes agudas (de 3,4a 10 KHz). Estes cortes de freqncias impem uma distoro que equivale aeliminar o timbre da voz da pessoa, que no tem sua voz reconhecida pelo seuinterlocutor no terminal receptor.A transmisso de componentes na faixa de 300 a 3.400 Hz garante 75% daenergia do sinal de voz o que garante a inteligibilidade da informao narecepo.Existem trs tipos de canais de voz, padronizados para os sistemas analgicos:1. Canal de 3 KHz - faixa de 0,15 a 3,15 KHz (Voz de 0,2 a 3,05 KHz)2. Canal de 4 KHz - faixa de 0 a 4 KHz (Voz de 0,3 a 3,4 KHz)3. Canal de 6 KHz - faixa de 0 a 6 KHz ( voz de 0,3 a 3,9 KHz)

  • 17

    Introduo Tcnicas/FerramentasFDM para transmisso de voz - Modulao AM-SSB

    ModuladorDSB-SC

    SinalModulador

    4-4 0

    fKHz Osc.

    Portadora fo-fo 0

    fKHz

    FiltroPassaFaixa

    SinalModulado

    SSB

    -fo+4-fo-4 -fo

    fKHz

    fo+4fo-4 fo0

    A multiplexao de sinais de voz, no procedimento FDM, utiliza-se damodulao individual dos sisnais de voz na tcnica AM SSB (FLS ou FLI).O mtodo utilizado para a obteno do sinal modulado a gerao dfeum sinal AM DSB-SC com uma posterior filtragem da faixa (FLS ou FLI)desejada para a transmisso.A freqncia da portadora definir a posio do espectro no sinalmultiplexado.

  • 18

    Introduo Tcnicas/FerramentasFDM para transmisso de voz - Modulao AM-SSB

    ModuladorDSB-SC

    SinalModulador

    Osc.Portadora

    FiltroPassaFaixa

    Dependendo da faixade passagem do filtro

    passa faixa o procedimentode modulao poder gerar

    dois resultados distintos

    FLSfofo-4 Fo+4

    fKHz

    Faixa de Passagem do Filtrode fo a (fo + 4)

    FLI fofo-4 Fo+4

    fKHz

    Faixa de Passagem do Filtrode (fo - 4) a fo

    Para as modulaes AM-SSB-FLI e AM-SSB-FLS teremos sempre asseguintes regras, sem nenhuma exceo:1. Modulao AM-SSB-FLS

    . o espectro do sinal modulado no inverte com relao posio do sinal original (sem modulao). as freqncias do sinal modulado podem ser definidas por:

    FT = Fo + Fsinal original

    2. Modulao AM-SSB-FLI. o espectro do sinal modulado inverte com relao posio do sinal original (sem modulao). as freqncias do sinal modulado podem ser definidas por:

    FT = Fo - Fsinal originalOnde : FT - Freqncia Transladada ( no sinal modulado)

    Fo - Freqncia da Portadora

  • 19

    O.P

    DSBSC

    FPF

    O.P

    DSBSC

    FPF

    O.P

    DSBSC

    FPF

    Introduo Tcnicas/FerramentasFDM Telefnico - Princpios

    S12

    S2

    S1

    48 KHz

    4 KHz

    12 2 1

    60 64 68 72 76 80 84 88 92 96 100 104 108

    FP1 - 4 = 104FP1 = 108 KHz

    FP2 - 4 = 100FP2 = 104

    FP12 - 4 = 60FP12 = 64

    FP1 = 108 KHz FP2 = 104 KHzFP3 = 100 KHz FP4 = 96 KHzFP5 = 92 KHz FP6 = 88 KHzFP7 = 84 KHz FP8 = 80 KHzFP9 = 76 KHz FP10 = 72 KHzFP11 = 68 KHz FP12 = 64 KHz

    Tecnicamente a multiplexao dos sinais de voz segue o procedimentonormal dos sistemas FDM. Sempre temos uma faixa de freqnciadisponvel e no nosso exemplo temos a faixa de 60 a 108 KHz ( 48 KHzde largura de faixa) que permite a multiplexao FDM de 12 canais de 4KHz, 16 canais de 3 KHz ou 8 canais de 6 KHz. Podemos perceber que otipo de canal utilizado na multiplexao define a capacidade do sistema.Cada canal modula uma portadora distinta. No nosso exemplo os canaisde 1 a 12 so modulados com as portadoras de 108 a 64 distanciadas de4 KHz que a largura de faixa de cada um dos canais.No slide mostramos como se faz o calculo de cada uma das portadorasutilizadas, dimensionanadas em KHz.

  • 20

    Introduo Tcnicas/Ferramentas

    TDM - Multiplexao por Diviso de Tempo

    Temos um intervalo de tempo disponvel Dividimos o intervalo de tempo disponvel em N janelas de tempo Transmitimos sinais distintos em cada uma das janelas de tempo

    disponibilizadas pela tcnica de multiplexao

    to tn

    1 2 N-1 N

    t1 t2 t3 t4 tn-1

    A idia da multiplexao no domnio do tempo tem raciocnio semelhanteao da multiplexao no domnio da freqncia : inicialmente necessrioda disponibilidade de um intervalo de tempo que em seguida subdividido em N janelas de tempo e em cada janela de tempo transmitido a informao amostral de um sinal distinto.A capacidade do sistema neste caso dado por :

    N = Ta / ta

    Onde : Ta = tn - to ...... Perodo de Amostragem (Teorema da Amostragem)

    ta ....... Tempo de Amostragem ou Tempo da Amostra

  • 21

    Introduo Tcnicas/FerramentasTDM - Teorema da Amostragem - Modulao PAM

    Teorema da AmostragemNa recepo, um sinal analgico limitado em freqncia (fm - freqnciamxima) poder ser recuperado a partir de suas amostras se e somente se

    fa > 2.fm

    Ta fa = 1 / Ta

    t

    O teorema da Amostragem (Nyquist) garante que um sinal analgicolimitado em freqncia com freqncia mxima fm pode ser transmitidoatravs de suas amostras e recuperado na recepo se a freqncia deamostragem for maior que duas vezes a mxima freqncia do sinalanalgico transmitido.

    fa > 2.fmIsto possvel de ser visualizado, analisando-se o espectro do sinalanalgico amostrado que nada mais que o resultado da modulao poramplitude de pulsos (PAM) do sinal analgico com uma portadorapulsada peridica com perodo Ta e durao dos pulsos ta, onde fa oinverso do perodo Ta.Para que seja possveltrabalhar com um filtroreal para na receporecuperar o lbulocentrado em zero necessrio que f sejadiferente de zero, portantofa > 2fm

    0fm

    fafm

    f

    fa

  • 22

    ta Ta

    t

    Introduo Tcnicas/FerramentasTDM - Princpios Bsicos

    na transmisso de um sinal PAM o meio de transmisso ocupado somente durante o tempo de transmisso da amostra ficando ocioso durante o resto do tempo durante o tempo em que o meio de transmisso fica ocioso (Ta - ta) podemos transmitir amostras de outros sinais, gerando assim um sinal multiplexado no

    tempo. Neste caso a capacidade de transmisso dada por :N = Ta / ta

    Podemos perceber que as amostras de cada um dos sinais sotransmitidas em instantes de tempo mas que os sinais so transmitidossimultaneamente.Isto s possivel trabalhando com relgios de amostragem (funes deamostragem) defasados sucessivamente de tempo igual a ta.Fica claro tambm que a capacidade do sistema depende do perodo deamostragem Ta e do tempo de amostra ta, sendo diretamenteproporcional ao Ta e inversamente proporcional a ta.

  • 23

    Introduo Tcnicas/FerramentasTDM - Princpio Bsico

    S1

    C1S2

    C2S1

    C1

    Sa1

    Sa2

    Sa3C1C2C3

    t

    O slide mostra a implementao (idia bsica) de um amostrador para amultiplexao temporal de trs sinais distintos onde se destaca anecessidade de defasamento entre as funes de amostragem queatuam como clock em cada uma das chaves do amostrador.Podemos perceber novamente que os trs sinais esto sendotransmitidos simultaneamente, s as amostras de cada um que sotransmitidas em intervalos de tempo distintos.

  • 24

    Introduo Tcnicas/FerramentasWDM - Multiplexao por Diviso de Comprimento de onda

    1567 nm1550

    Temos uma faixa de freqncia (em comprimento de onda) disponvel Dividimos a faixa de freqncia disponvel em N janelas de freqncia ( em

    comprimento de onda)

    1551 1552 1553 1554 1563 1564 1565 1566

    Transmitimos sinais distintos em cada uma das janelas de freqncias (emcomprimento de onda) disponibilizadas pela tcnica de multiplexao

    A tcnica de multiplexao por diviso de comprimento de onda - WDM,passa basicamente por todos os conceitos apresentados noprocedimento FDM, com a diferena de estar sendo implementada emtecnologia fotnica (ptica).A faixa de freqncia disponvel, medida em comprimento de onda, utilizafreqncias da ordem de terahertz e comprimentos de onda na ordem demicrometros. Esta faixa de freqncia dividida em sub-faixas decomprimentos de ondas, e em cada faixa se transmite sinais distintos, pormodulao ASK ptico no laser.

  • 25

    Introduo Tcnicas/Ferramentas

    WDM - Multiplexao por Diviso de Comprimento de Onda

    Na transmisso o acesso janela realizado alocando, por translao, oespectro do sinal a ser transmitido nesta janela de freqncia (emcomprimento de onda) disponibilizada. Na recepo o acesso ao sinal transmitido realizado por sintonia comrelao janela que foi utilizada para realizar a transmisso.

    1567 nm1550 1551 1552 1553 1554 1563 1564 1565 1566

    A sintonia do sinal a ser recuperado em um determinadodemultiplexador/demodulador realizado da mesma forma que noprocedimento FDM. Inicialmente necessrio demultiplexar o sinal poruma sintonia atravs de filtros pticos e em seguida demodular o sinalsintonizado recuperando o sinal transmitido a nvel eltrico.

  • 26

    Introduo Tcnicas/FerramentasWDM - Modulao ASK (ptico)

    LaserSinal

    Modulador

    t

    acesoacesoacesoacesoacesoaceso apagadoapagado

    apagado

    apagadoaceso aceso

    apagado t

    No slidemostramos o procedimento de modulao ASK ptico com osinal digital binrio (eltrico) modulando o laser e o sinal ptico na fibra.

  • 27

    LaserS1 1 1 1 1

    LaserS3 3333

    LaserS16 16161616

    MultiplexWDM

    11112222333344445555141414141515151516161616 nm

    Introduo Tcnicas/FerramentasWDM - Princpios Bsicos

    LaserS2 2222

    Podemos ento gerar sinais pticos em determinados comprimentos deondas, tais como 1, 2 ... n. Estes comprimentos de onda somultiplexados por um componente WDM que possui N entradas e umas saida, transmitindo todos os comprimentos de onda em um s filete defibra.

  • 28

    Introduo Aplicaes e TendnciasFDM - Multiplexao por Diviso de Freqncia

    Tecnologia de multiplexao que foi utilizada de 1928 at o final da dcada de 70 com muita intensidade, tendo seu uso extinto no Brasil a partir de 1985. Atualmente utilizada para introduzir, didaticamente, os conceitos bsicos dos sistemas de multiplexagem e permitir o estudo de sistemas remanescentes das dcadas de 70 e 80 que ainda esto em funcionamento. Serve como suporte para o aprendizado da tcnica de multiplexao ptica WDM. Na verdade a tcnica WDM a tcnica FDM aplicada tecnologia da Fotnica Esta tcnica utilizada nos sistemas de rdio difuso AM, FM e TV, nos sistemas de comunicaes via satlite (rdio), nos sistemas de acesso FDMA, TDMA e CDMA.

    O texto do slide auto-explicativo.

  • 29

    Introduo Aplicaes e TendnciasTDM - Multiplexao por Diviso de Tempo

    Tcnica introduzida comercialmente no final da dcada de 40 com sua utilizao incentivada a partir de 1965 tendo uso restrito no Brasil a partir de 1985. Esta tcnica permitiu que fosse implementada a digitalizao dos sistemas de transmisso. Atualmente utilizada em sistemas de transmisso que utilizam as hierarquias digitais PDH e SDH, para a transmisso de voz, dados e imagem. Esta tcnica de multiplexao pode ser utilizada de forma determinstica, quando se necessita de sincronismo, e de forma estatstica, quando no se necessita de sincronismo. Esta tcnica tambm utilizada na comutao temporal dos centros de comutao CPA, bem como nos procedimentos de acesso TDMA.

    O texto do slide auto-explicativo.

  • 30

    Introduo Aplicaes e TendnciasTDM - Multiplexao por Diviso de Tempo

    Esta tcnica, atravs de tecnologias desenvolvidas para a hierarquia SDH pode gerar sinais multiplexado com taxas de 10 Gbps e num futuro muito prximo com taxas de 40 Gbps. Atualmente existem experincias e processos de desenvolvimentos dos sistemas de comutao e de multiplexao temporal ptica, so os sistemas OXC(comutadores pticos) e OTDM (multiplexadores temporais pticos).

    O texto do slide auto-explicativo.

  • 31

    Introduo Aplicaes e TendnciasWDM - Multiplexao por Diviso de Comprimento de Onda

    Tecnologia de multiplexao que est sendo implantada a partir 1990. Iniciou com capacidade para dois comprimentos de ondas e atualmente j so possveis implementaes com at 128 s. implementada com tecnologia fotnica. Atualmente so possveis aplicaes com 80 s transportando em cada um sinais de 2,5 Gbps totalizando 2 Tbps. O aumento da capacidade de transmisso deste sistema de multiplexao depende basicamente do desenvolvimento de filtros pticos que necessitem de faixa de guarda cada vez menor. A tecnologia concorrente (multiplexo temporal) ainda no foi lanada ao mercado, mas no tardar muito.

    O texto do slide auto-explicativo.

  • 32

    Introduo Aplicaes e Tendncias

    Fibra ptica

    WDM

    SDH

    ATM

    IP

    Fibra ptica

    OTDM

    IP

    Fibra ptica

    WDM

    IP

    A pilha de tecnologia existente hoje, para sistemas de altssimacapacidade, envolve as seguintes tecnologias : IP, ATM, SDH, WDM efibras pticas e suas tecnologias de linha tais como acopladores,diplexadores e amplificadores pticos assim como equipamentos paracontrole dos efeitos no lineares quando se faz a transmisso de altastaxas de bits (igual ou maior que 10 Gbps) em cada comprimento deonda.Dentro de um espao de tempo a tecnologia IP ir absorver algumasfunes da tecnologia ATM, principalmente quelas relacionadas com ascamadas de transporte e de rede e a tecnologia WDM ir absorverfunes da tecnologia SDH, principalmente quelas relacionadas com asuperviso e controle. Quando isto acontecer a pilha de tecnologias serareduzida ao IP, WDM e tecnologias de linha ptica (fibra e outroscomponentes fotnicos pertinentes.Uma segunda evoluo se dar com a substituio da tecnologia demultiplexao fotnica analgica (WDM) pela tecnologia fotnica digital(OTDM - Multiplexao por diviso de tempo - ptica). Neste segundopasso teremos as seguintes tecnologias envolvidas : IP, OTDM e astecnologias de linha ptica (fibras + componentes fotnicos pertinentes).

  • 33

    Agenda

    Hierarquias FDM Procedimentos de Gerenciamento: > sinalizao > pilotos Equipamentos > Terminais > Repetio Sistemas

    Neste segundo captulo temos o objetivo de estudar os sistemas demultiplexao FDM enfocando desde as suas hierarquias demultiplexao, os equipamentos e planos de modulao e o planejamentoe projetos de sistemas multiplex FDM.Faremos este estudo de forma superficial e rpida, pelo fato de esteprocedimento de multiplexao telefnica estar em desuso porm nopodemos esquecer que a FDM base para a WDM e tambem para astcnicas de mltiplo acesso em sistemas celulares.

  • 34

    Objetivos do Captulo Estudar as Hierarquias FDM. Caracterizar todos os sinais auxiliares para a

    sinalizao e superviso usados nos MUXsFDM.

    Estudar o planejamento, o projeto e odimensionamento dos sistemas MUXsFDM.

    O objetivo final deste captulo que os participantes deste curso possaao seu final planejar sistemas de multiplexao e projetar sistemas FDMdimensionando adequadamente cada uma das estaes multiplex quepertencen a um determinado sistema.

  • 35

    FDM Hierarquias

    Hierarquias FDM (Padronizadas pelo CCITT) Procedimento I Procedimento II

    Grupo Bsico (12) Super Grupo Bsico (60) Grupo Mestre Bsico (300) Super Grupo Mestre Bsico (900) Bandas Bsicas (900, 1800, 2700)

    Nv

    eis

    deM

    ultip

    lexa

    o

    Usada em sistemas de transmisso de alta capacidade

    Grupo Bsico (12) Super Grupo Bsico (60) Bandas Bsicas (60, 120, 180, 240 300, 360, 420, 480 540, 600, 660, 720 780, 840, 900 e 960)

    Nv

    eis

    deM

    ultip

    lexa

    o

    Usada em sistemas de transmissode baixa e mdia capacidades

    O antigo CCIT (Comit Consultivo Internacional de Telefonia eTelegrafia), atualmente ITU-T (Unio Internacional de Telecomunicaes- Telefonia) padronizou duas hierarquias para os equipamentos multiplexdentro do procedimento FDM, so elas :1. Hierarquia do Procedimento I que permite a formao de sinaismultiplexados para transmisso (banda Bsica) com capacidade para900, 11800 e 2700 canais (conversaes simultaneas). Estes sistemasso considerados sistemas de alta capacidade e tipicamente utilizadosem conexes de longa distncia. Nesta hierarquia a granularidade naBanda Bsica de 900 canais.2. Hieraquia do Procedimento II que permite a formao de sinaismultiplexados para transmisso com capacidade para 60, 120, 180, ......... 960 canais. Estes sistemas so considerados sistemas de baixa oumdia capacidade e tipicamente utilizados em conexes de baixa oumdia distncia. Nesta hierarquia a granularidade na Banda Bsica de60 canais.

  • 36

    FDM Hierarquias

    ETC

    1

    12ETGB

    5

    ETSGB5

    ETGMB3

    Canais0-4

    GBs60-10812 CV EFBB

    3

    SGBs312-55260 CV

    GMBs812-2044300 CV

    SGMBs 8516-12388

    900 CV

    Bandas Basicas - Proc. I900 canais (8516 - 12388)1800 canais (4332 - 12388)2700 canais (316-12388)

    EFBB16

    Bandas Basicas - Proc. II60 canais (60-300)120 canais (60-552)180 canais (60-804)240 canais (60-1052)

    960 canais (60 - 4028)

    No slide vemos a configurao dos equipamentos para a formao dasBandas Bsicas para as hierarquias nos procedimentos I e II.ETC (Estgio de Translao de Canais) que forma um Grupo Bsico - GB, nafaixa de 60 a 108 KHz a partir da translao de 12 canais de 4 KHz.ETGB (Estgio de Translao de Grupos Bsicos) que forma um Super GrupoBsico - SGB, na faixa de 312 a 552 KHz, a partir da translao de 05 GBs (60canais de 4 KHz)ETSGB (Estgio de Translao de Super Grupos Bsicos) que forma um GrupoMestre Bsico - GMB, na faixa de 812 a 2044 KHz, a partir da translao de 05SGBs (300 canais de 4 KHz)ETGMB (Estgio de Translao de Grupo Mestre Bsico) que forma um SuperGrupo Mestre Bsico - SGMB, na faixa de 8516 a 12388 KHz, a partir datranslao de 03 GMBs (600 canais de 4 KHz).EFBB (Estgio de Formao de Banda Bsica) - procedimento I que formabandas bsicas de 4 MHz (8516-12388 MHz) com capacidade de 900 canais, de8 MHz (4332-12388 MHz com capacidade para 1800 canais e de 12 MHz (316 a12388 MHz) com capacidade para 2700 canais.EFBB (Estgio de Formao de Banda Bsica) - procedimento II que formabandas bsicas com capacidade para 60, 120......960 canais, pela translao de1, 2, ....16 SGBs.

  • 37

    0 41-12

    60 64 68 72 76 80 84 88 92 96 100 104 108

    fKHz

    108

    1

    104

    2

    100

    3

    969288848076726864

    4 5 6 7 8 9 10 11 12

    FDM Formao do Grupo Bsico

    60 108

    3,825

    84,08

    Plano de Modulao

    Os estgios de translao de canais (ETC) e de grupos bsicos (ETGB)so comuns aos dois procedimentos hierrquicos.O plano de modulao para a gerao de um GB pelo ETC est mostradono diagrama do slide. As caractersticas bsicas deste plano demodulao que a tcnica de modulao o AM SSB FLI e que injetada , no sinal multiplexado, um piloto de superviso de grupo bsicona freqncia de 84,08 KHzOs pilotos de superviso tm por finalidade supervisionar ocomportamento do grupamento bsico ao longo de sua transmisso,internamente aos equipamentos de multiplexao e na linha detransmisso.

  • 38

    FDM Formao do Grupo BsicoEquipamento

    Voz

    Telefonia

    ~3,825

    AM SSB

    ~108

    Voz

    Telefonia

    ~3,825

    AM SSB

    ~104

    Voz

    Telefonia

    ~3,825

    AM SSB

    ~64

    ~84,08

    GB60-108

    1

    2

    12

    12 canais de voz12 sinalizaes01 Piloto de GB

    60 108

    Representao Grfica

    121

    12

    GBETC

    O slidemostra como so tratados os sinais a serem transmitidos (canaistelefnicos de 4 KHz) e como so injetados os sinais auxiliares desinalizao e de piloto de superviso de grupo na gerao de grupobsico.A representao do equipamento para efeitos de desenho e planilha deequipamentos mostrada no canto superior direito do slide .

  • 39

    FDM Formao do Super Grupo BsicoPlano de Modulao

    1-5

    60 108

    312 360 408 456 504 552

    fKHz1

    Fp1 = 420

    2

    Fp2 = 468

    3

    Fp3 = 516

    4

    Fp4 = 564

    5

    Fp5 = 612

    411,92

    312 552

    O estgio de translao de grupos bsicos - ETGB tem a funo de gerarum Super Grupo Bsico - SGB, na faixa de 312 a 552 KHz a partir datranslao de 5 GBs. Dentro do Super Grupo Bsico injetado um pilotode superviso de super grupo bsico com a freqncia de 411,92 KHz.O sinal do super grupo bsico gerado a partir da translao de cincogrupos bsicos, atravs de modulaes SSB FLI, como podemosobservar no diagrama que mostra o plano de modulao do estgio.Fp1 = 312 + 108 = 420 KHzFp2 = 360 + 108 = 468 KHzFp3 = Fp2 + 48 = 468 + 48 = 516 KHzFp4 = Fp3 + 48 = 516 + 48 = 564 KHzFp5 = Fp4 + 48 = 564 + 48 = 612 KHz.

  • 40

    FDM Formao do Super Grupo BsicoEquipamento

    60 canais de voz60 sinalizaes05 Piloto de GB01 Piloto de SGB

    AM SSB

    ~420

    AM SSB

    ~468

    AM SSB

    ~612

    ~411,92

    SGB312 - 552

    160 108

    260 108

    560 108

    552312

    ETGB

    O equipamento de gerao do super grupo bsico possui um moduladorSSB FLI para cada um dos grupos a ser multiplexado e um injetor depiloto na freqncia de 411,92 KHz.

  • 41

    FDM Formao do Super Grupo BsicoEquipamento - Representao

    1201

    12GB1

    1213

    24GB2

    1225

    36GB3

    1237

    48GB4

    1249

    60GB5

    Equivalente

    Para formar um Super Grupo Bsico so necessrios 05 ETC + 1 ETGB

    4SGB4

    601

    604 SGB4

    O equipamento de gerao de Super Grupo Bsico pode serrepresentado de duas maneiras diferentes :1. Detalhada : onde se explicita individualmente os ETCs (cinco)2. Condensada : onde se aglutina os cinco ETCs tornando arepresentao mais simplificada.

  • 42

    FDM Formao do Grupo Mestre BsicoPlano de Modulao

    812 1060 1308 1556 1804 2044

    fKHz

    1552

    4-8

    552312

    1052 1300 1548

    8

    Fp8 = 1364

    7

    Fp7 = 1612

    6

    Fp6 = 1860

    5

    Fp5 = 2108

    4

    Fp4 = 2356

    1796

    2044812

    O estgio de translao de super grupos bsicos - ETSGB tem a funode gerar um Grupo Mestre Bsico - GMB, na faixa de 812 a 2044 KHz apartir da translao de 5 SGBs. Dentro do Grupo Mestre Bsico injetado um piloto de superviso de grupo mestre bsico com afreqncia de 1552 KHz.O sinal do grupo mestre bsico gerado a partir da translao de cincosuper grupos bsicos, atravs de modulaes SSB FLI, como podemosobservar no diagrama que mostra o plano de modulao do estgio.Observamos no Plano de Modulao apresentado que :Largura de Faixa Disponvel = 2044 - 812 = 1232 KHzLargura de faixa ocupada = 5 x 240 = 1200 KHzSobra = 32 KHz ---->> implica em 4 espaamentos de 8 KHz cadaFp4 = 2044 + 312 = 2356 KHzFp5 = Fp4 - 248 = 2108 KHzFp6 = Fp5 - 248 = 2108 - 248 = 1860 KHzFp7 = Fp6 - 248 = 1860 - 248 = 1612 KHzFp8 = Fp7 - 248 = 1612 - 248 = 1364 KHz.

  • 43

    FDM Formao do Grupo Mestre BsicoEquipamento

    300 canais de voz300 sinalizaes25 Piloto de GB05 Piloto de SGB01 Piloto de GMB

    812 2044

    AM SSB

    ~1364

    AM SSB

    ~1612

    AM SSB

    ~2356

    ~411,92

    GMB812 - 2004

    ETSGB8552312

    7552312

    4552312

    Para a formao do Grupo Mestre Bsico o equipamento de translaode super grupos bsico funciona da mesma forma que o equipamento detranslao de grupos bsicos na formao do super grupo bsico, claroque respeitando as faixas de freqncias correspondentes.

  • 44

    Para formar um GMB sonecessrios:25 ETCs + 05 ETGBs +01 ETSGBs

    FDM Formao do Grupo Mestre BsicoEquipamento - Representao

    6061

    1205

    60121

    1806

    60181

    2407

    601

    604

    60241

    3008

    7GMB7

    Para a representao do ETSGB usa-se o diagrama detalhado comomostramos no slide ou de forma condensada como mostramos a seguir.

    Nesta representao devemos visualiza a mesma arquiteturaestabelecida na representao detalhada.

    Equipamento de Gerao de

    GMB

    001

    300

    GMB

  • 45

    FDM Formao do Super Grupo Mestre BsicoPlano de Modulao

    812

    8516 9748 9836 11068 11156 12388

    fKHz

    2044

    7-9

    Fp7 = 10560

    7

    Fp8 = 11880

    8

    Fp9 = 13200

    9

    8516 12388

    11094

    O estgio de translao de grupos mestres bsicos - ETGMB tem afuno de gerar um Super Grupo Mestre Bsico - SGMB, na faixa de8516 a 12388 KHz a partir da translao de 3 GMBs. Dentro do SuperGrupo Mestre Bsico injetado um piloto de superviso de grupo mestrebsico com a freqncia de 11094 KHz.O sinal do super grupo mestre bsico gerado a partir da translao detrs grupos mestres bsicos, atravs de modulaes SSB FLI, comopodemos observar no diagrama que mostra o plano de modulao doestgio.Observamos no Plano de Modulao apresentado que :Largura de Faixa Disponvel = 12388 - 8516 = 3872 KHzLargura de faixa ocupada = 3 x 1232 = 3696 KHzSobra = 176 KHz ---->> implica em 2 espaamentos de 88 KHz cadaFp7 = 8516 + 2044 = 10560 KHzFp8 = Fp7 + 1232 + 88 = 10560 + 1320 = 11880 KHzFp9 = Fp8 + 1320 = 11880 + 1320 = 13200 KHz

  • 46

    FDM Formao do Super Grupo BsicoEquipamento

    900 canais de voz900 sinalizaes75 Piloto de GB15 Piloto de SGB03 pilotos de GMB01 piloto de SGMB

    AM SSB

    ~10560

    AM SSB

    ~11880

    AM SSB

    ~13200

    ~11094

    SGMB8516 - 12388

    ETGMB

    123888516

    2044

    7812

    2044

    8812

    2044

    9812

    Para a formao do Super Grupo Mestre Bsico o equipamento detranslao de grupos mestres bsico funciona da mesma forma que oequipamento de translao de super grupos bsicos na formao dogrupo mestre bsico, claro que respeitando as faixas de freqnciascorrespondentes e a quantidade de grupamentos a serem transladados.

  • 47

    FDM Formao do Super Grupo BsicoEquipamento - Representao6060606060

    001

    300

    45678

    7

    6060606060

    301

    600

    45678

    8

    6060606060

    601

    900

    45678

    9

    I

    Para formar um SGMB sonecessrios:75 ETCs + 15 ETGBs +03 ETSGBs + 01 ETGMBs

    Equipamentode gerao de

    SGMB

    001

    900

    SGMB

    SGMB

    As representaes grficas (detalhada e condensada) do equipamento deformao de um super grupo mestre bsico so mostradas nosdiagramas apresentados no slide.

  • 48

    Formao de Bandas Bsicas Procedimento IPlano de Modulao

    123888516

    I - III

    123888516

    III

    4332 8204

    16720

    316

    III

    4188

    12704

    60

    O estgio de foirmao de banda bsica - EFBB tem a funo de gerar abanda bsica (sinal multiplexado para ser transmitido), na faixa de 316 a12388 KHz (banda bsica de 12 MHz completa) a partir da translao de3 SGMBs. Dentro da banda bsica injetado um piloto de superviso delinha com a freqncia de 60 KHz. Dentro da banda bsica de 12 MHzencontramos as bandas bsicas de 8 MHz e de 4 MHz.O sinal de banda bsica gerado a partir da translao de trs supergrupos mestres bsicos, atravs de modulaes SSB FLI, como podemosobservar no diagrama que mostra o plano de modulao do estgio OSGMB de nmero I no mudulado porque transmitido na mesma faixade freqncia em que foi gerado.Observamos no Plano de Modulao apresentado que :Largura de Faixa Disponvel = 12388 - 316 = 12072 KHzLargura de faixa ocupada = 3 x 3872 = 11616 KHzSobra = 456 KHz ---->> implica em 2 espaamentos, um de 144 e

    outro de 312 KHzFpII = 8204 + 8516 = 16720 KHzFpIII = 4188 + 8516 = 12704

  • 49

    FDM Formao do Super Grupo BsicoEquipamento

    AM SSB

    ~16720

    AM SSB

    ~12704

    ~60

    Banda Bsica900 CV

    1800 CV2700 CV

    ETGMB

    8516

    I

    12388

    8516

    II12388

    8516

    III

    12388

    Para a formao das bandas bsicas o equipamento de translao desuper grupos mestres bsico funciona da mesma forma que oequipamento de translao de grupos mestres bsicos na formao dosuper grupo mestre bsico, claro que respeitando as faixas defreqncias correspondentes e a quantidade de grupamentos envolvidos.

  • 50

    Equipamentode gerao de

    SGMB

    001

    900

    Equipamentode gerao de

    SGMB

    901

    1800

    Equipamentode gerao de

    SGMB

    1801

    2700

    EFBB Banda Bsica

    Formao de Bandas Bsicas Procedimento IEquipamentos - Representao

    Banda Bsica de 900 CV(8516 a 123388)Banda Bsica de 1800 CV(4332 a 123388)Banda Bsica de 2700 CV(316 a 123388)

    Na representao dos equipamentos que geram as bandas bsicas,trabalhamos somente com a forma condensada, porm devemosvisualizar sempre o detalhamento interno dos equipamentos de geraode super grupos mestres bsicos para que possamos dimensionaradequadamente as estaes multiplex.

  • 51

    FDM- Procedimento I Exerccios

    1. Dimensionar o Sistema apresentado no diagrama abaixo:

    EstaoA

    EstaoC

    EstaoD

    EstaoB

    900

    Canais

    Existem basicamente trs tipos de estaes multiplex:1. Estaes terminais : so aquelas que apenas geram e recebembandas bsicas. So estaes ponta do sistema.2. Estaes repetidoras : so aquelas que apenas fazem a repetio desinais multiplexados. Esto sempre no meio do sistema.3. Estaes terminais repetidoras : so as estaes que fazem asfunes de terminao e de repetio simultaneamente . Esto sempreno meio do sistema.

  • 52

    FDM- Procedimento I Exerccios

    EstaoA

    EstaoC

    EstaoD

    EstaoB

    900

    Canais

    RotasAB 900 CanaisAC 900 CanaisAD 900 CanaisBC 900 CanaisCD 900 Canais

    Estaes MultiplexA Estao Terminal 2700 CanaisB Estao Terminal Repetidora

    4500 CanaisC Estao Terminal 2700 CanaisD Estao Terminal 1800 CanaisExiste tambm a estao que s fazrepetio (Estao Repetidora)

    Sistemas de TransmissoAB 2700 Canais

    (rdio)BC 2700 Canais

    (rdio)BD 1800 Canais

    (rdio)

    Exerccio I - Soluo

    Caractersticasdo Sistema

    As caractersticas do sistema so as informaes que definem o sistemade forma macroscpica. O projeto do sistema define o sistema de formamicroscpica (detalhada).As caractersticas do sistema estabelece informaes preliminares dasrotas, dos sistemas de transmisso e das estaes multiplex.

  • 53

    FDM- Procedimento I ExercciosExerccio I - Soluo Planejamento do Sistema

    EstaoA

    EstaoC

    EstaoD

    EstaoB

    SGMB 3SGMB 2SGMB 1

    1 2

    SGMB 3SGMB 2SGMB 1

    Sistema deTransmisso

    IRdio

    Sistema deTransmisso

    IIRdio

    Sistema de Transmisso III

    Rdio

    O planejamento do sistema estabelece detalhamento do sistema a partirde suas caractersticas e define os caminhos que facilitam odesenvolvimento do projeto do sistema que permite o dimensionamentodos equipamentos multiplex em cada uma das estaes do sistema.

  • 54

    FDM- Procedimento I ExercciosExerccio I - Soluo Especificaes e Dimensionamento

    da Estao Terminal A

    Equipamentode gerao de

    SGMB

    001

    900

    Equipamentode gerao de

    SGMB

    901

    1800

    Equipamentode gerao de

    SGMB

    1801

    2700

    EFBB

    C

    B

    D

    1

    2

    3

    BBI 225 ETCs 45 ETGBs 9 ETSGBs 3 ETGMBs 1 EFBB

    BB de 12 MHz

    O slide auto-explicativo e define o dimensionamento da estao A doexerccio.

  • 55

    FDM- Procedimento I ExercciosExerccio I - Soluo Especificaes e Dimensionamento

    da Estao Terminal/Repetidora B

    BBI EFBB

    1

    2

    3

    Equipamentode gerao de

    SGMB

    901

    1800A

    BBIIEFBB

    3

    2

    1

    Equipamentode gerao de

    SGMB

    901

    1800C

    EFBB

    1 2 3

    BBIII

    3 EFBB150 ETCs 30 ETGBs 6 ETSGBs 2 ETGMBs

    02 BB de 12 MHz01 BB de 8 MHz

    O slide auto-explicativo e define o dimensionamento da estao B doexerccio.

  • 56

    FDM- Procedimento I ExercciosExerccio I - Soluo Especificaes e Dimensionamento

    da Estao Terminal C

    EFBB

    Equipamentode gerao de

    SGMB001

    900

    D1

    Equipamentode gerao de

    SGMB901

    1800

    B2

    Equipamentode gerao de

    SGMB1801

    2700

    A3

    BBII225 ETCs 45 ETGBs 9 ETSGBs 3 ETGMBs 1 EFBB

    BB de 12 MHz

    O slide auto-explicativo e define o dimensionamento da estao C doexerccio.

  • 57

    FDM- Procedimento I ExercciosExerccio I - Soluo Especificaes e Dimensionamento

    da Estao Terminal D

    Equipamentode gerao de

    SGMB

    EFBB

    BBIII

    1 EFBB150 ETCs 30 ETGBs 6 ETSGBs 2 ETGMBs

    BB de 8 MHzEquipamentode gerao deSGMB

    001 900

    1

    A

    Equipamentode gerao de

    SGMB

    901 1800

    2

    C

    O slide auto-explicativo e define o dimensionamento da estao D doexerccio.

  • 58

    FDM- Procedimento I Exerccios

    2. Dimensionar o Sistema apresentado no diagrama abaixo:

    A B

    D

    C

    E

    300

    Canais

    O slide auto-explicativo. Exerccio para ser estuda em casa composterior soluo em sala

  • 59

    Formao de Bandas Bsicas Procedimento IIPlano de Modulao

    1-16

    552312

    1

    60 300

    612

    2

    552 31212 3

    804

    1116

    56412 4

    1052812 8

    1364

    16

    4028

    4340

    3788 8

    O estgio de foirmao de banda bsica - EFBB tem a funo de gerar abanda bsica (sinal multiplexado para ser transmitido), na faixa de 60 a4028 KHz (banda bsica de 4 MHz completa) a partir da translao de 16SGBs. Dentro da banda bsica injetado um piloto de superviso delinha com a freqncia de 60 KHz. Dentro da banda bsica de 4 MHzencontramos as bandas bsicas de 60, 120, 180, ..... ... 960 canais.O sinal de banda bsica gerado a partir da translao de 16 supergrupos mestres bsicos, atravs de modulaes SSB FLI, como podemosobservar no diagrama que mostra o plano de modulao do estgio. OSGB de nmero 2 no mudulado porque transmitido na mesma faixade freqncia em que foi gerado.O detalhamento da banda bsica completa fica como exerccio a serdesenvolvido por cada um dos participantes do curso. Em caso de dvidaprocure o Prof. Falsarella.

  • 60

    Equipamento

    AM SSB

    ~612

    AM SSB

    ~4340

    ~60

    Banda Bsica60 CV120 CV180 CV

    960 CV

    ETGMB

    1

    552312

    2

    552312

    16

    552312

    Formao de Bandas Bsicas Procedimento II

    Para a formao das bandas bsicas o equipamento de translao desuper grupos bsico funciona da mesma forma que o equipamento detranslao de grupos bsicos na formao do super grupo bsico, claroque respeitando as faixas de freqncias correspondentes e a quantidadede grupamentos envolvidos.

  • 61

    Equipamentode gerao de

    SGB

    001

    060

    Equipamentode gerao de

    SGMB

    061

    120

    EFBB Banda Bsica

    Formao de Bandas Bsicas Procedimento IIEquipamentos - Representao

    Banda Bsica de 60 CV(60 a 300 KHz)

    Banda Bsica de 180 CV(60 a 804)Banda Bsica de 960 CV(60 a 4028)

    Equipamentode gerao de

    SGMB

    121

    180

    Banda Bsica de 120 CV(60 a 552 KHz)

    Equipamentode gerao de

    SGMB

    901

    960

    Na representao dos equipamentos que geram as bandas bsicas,trabalhamos somente com a forma condensada, porm devemosvisualizar sempre o detalhamento interno dos equipamentos de geraode super grupos bsicos para que possamos dimensionaradequadamente as estaes multiplex.

  • 62

    FDM- Procedimento II Exerccios

    3. Dimensionar o Sistema apresentado no diagrama abaixo:

    C

    A

    D

    F

    G

    I

    J

    L

    B E H

    60Canais

    Este exerccio deve ser desenvolvido por cada um dos participantes docurso. Em caso de dvida procure o Prof. Falsarella.