informativo do conselho regional de medicina ...há, porém, a percepção do campo...

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Editorial SUICÍDIO “Não são apenas os psiquia- tras que se deparam com um enfermo decidido a se livrar do que vivencia como um so- frimento insuportável e sem fim. Muitas vezes o paciente busca outro profissional de saúde, a quem primeiro si- naliza seu estado de espírito e suas intenções.” Viver não é fácil. E, por motivos diver- sos, torna-se extremamente penoso para muitas pessoas. É, então, que podem surgir pensamentos de morte, às vezes de forma casual, fugaz, porém capazes de evoluir para algo mais consistente, um desejo de que tudo se acabe. Assim, a ideia do mergulho no nada, de dormir e não mais acordar, que inicialmente despertou espanto e perplexi- dade, vai-se transformando em companheira do indivíduo, que a acalenta e desenvolve, até que começa a planejar como colocá-la em prática. Desta forma, a morte, “a iniludível”, tão temida por quase todos, passa a ser cortejada e vista como a solução para os múltiplos problemas, traumas e amarguras da existência. O suicídio ceifa vidas em todas as faixas sociais e foi o caminho trilhado por importantes figuras da história. Brutus um dos matadores de Júlio César, uma vez derrotado em campo de batalha compreendeu que só lhe restava morrer, conclusão a que também chegou o imperador romano Nero, tendo este, anteriormente e por outras razões, ordenado ao filósofo Sêneca que se matasse. Em Shakespeare, não é outra a matéria do famoso monólogo de Hamlet, o “ser ou não ser, eis a questão”. Em anos mais recentes, Albert Camus, no livro “O Mito de Sísifo”, afirmou que o único problema filosófico realmente sério é o suicídio, ou seja, decidir se a vida vale ou não a pena ser vivida. Nessa perspectiva, aparente- mente estaríamos diante de uma ação inserida no âmbito da autonomia humana, cujo desate dependeria da vontade livre e soberana da pessoa. Há, porém, a percepção do campo médico-psi- quiátrico de que o suicídio, em numerosíssimos casos, não é propriamente uma escolha. Resulta, sim, de múltiplos fatores, com destaque para as enfermidades mentais, entre elas a depressão, o transtorno bipolar, a esquizofrenia, os transtornos de personalidade e aqueles relacionados ao abuso de álcool e de outras drogas. É indispensável que os profissionais de saúde e a sociedade como um todo dediquem especial atenção a esta problemática. O mês de setembro foi escolhido como período de alerta acerca da matéria, sendo o dia 10 de setembro a data mundial de prevenção do suicídio. Os dados a respeito do tema são impressionantes. Apro- ximadamente oitocentas mil pessoas cometem suicídio no mundo, a cada ano, o que supera a soma das mortes por homicídio e pelas guerras, conforme a publicação “Suicídio – Informando para prevenir”, do Conselho Federal de Medicina e da Associação Brasileira de Psiquiatria. Os índi- ces alcançam proporções consideradas epidêmi- cas, principalmente na população masculina. No Brasil, os cálculos apontam para cerca de dez mil óbitos anuais por suicídio. Ademais, nos últimos anos foi identificado um aumento das mortes por suicídio na população jovem, superando os óbitos por HIV/AIDS. Outro aspecto relevante do tema é a ne- cessidade de bem informar a população no que toca ao suicídio, desfazendo conceitos equivoca- dos e prejudiciais à boa condução de assunto de tanta relevância. Há, por exemplo, a afirmação de que a pessoa que dá a conhecer seu desejo de pôr fim à própria vida não pretende fazê-lo e não o fará. Os estudos epidemiológicos e clínicos evidenciam o contrário. Na maioria dos casos, o potencial suicida fala ou dá sinais de seu desejo de morrer. Frequentemente, comunica tal intenção para profissionais de saúde, no mais das vezes para os médicos, o que quase sempre traduz um pedido de socorro. Outra noção falsa é a de que o assunto suicídio deve ser evitado, pois abordá-lo poderá despertar a ideia nas pessoas, aumentando o risco de sua prática. Há entre os estudiosos da matéria o convencimento oposto, isto é, de que é recomendável enfrentar a situação, criando oportunidades para que o paciente angustiado ou deprimido exprima seu sofrimento. Não são apenas os psiquiatras que se de- param com um enfermo decidido a se livrar do que vivencia como um sofrimento insuportável e sem fim. Muitas vezes o paciente busca outro pro- fissional de saúde, a quem primeiro sinaliza seu estado de espírito e suas intenções. Acrescente-se que é notória a dificuldade que muitos médicos têm de abordar o paciente com ideias de suicídio, quase como se o tema fosse tabu. No entanto, é indispensável que o façam. Para isto, é necessário que haja adequada capacitação de profissionais, inclusive na atenção primária à saúde, para que estes se habilitem a detectar precocemente os fatores de risco (os dois principais são tentativa prévia de suicídio e doença mental) e possam ado- tar a melhor conduta de acolhimento, cuidado e tratamento das pessoas em estado tão vulnerável, não omitindo a atenção aos familiares dos enfer- mos. Cabe ainda ressaltar a responsabilidade do poder público na formulação e implementação de estratégias e campanhas estaduais e municipais de prevenção do comportamento suicida. Dr. Ivan de Araújo Moura Fé Presidente do CREMEC INFORMATIVO DO CONSELHO REGIONAL DE MEDICINA DO ESTADO DO CEARÁ - Nº 119- SET|OUT DE 2016 Págs. 2 e 3 Págs. 4 e 5 Págs. 6 e 7 Pág. 8 PARA USO DOS CORREIOS MUDOU-SE DESCONHECIDO RECUSADO ENDEREÇO INSUFICIENTE NÃO EXISTE O NÚMERO INDICADO FALECIDO AUSENTE NÃO PROCURADO INFORMAÇÃO ESCRITA PELO PORTEIRO OU SINDICO REINTEGRADO AO SERVIÇO POSTAL EM____/___/___ ___________________ Fechando a Edição: Set/Out Atividades Conselhais Jackson Sampaio e o Jornal Conselho Convite / Inauguração Posicionamento do Conselho Federal de Medicina Nota à Sociedade e aos Médicos Campanha/Dia do Médico Correspondência: Aprendendo a Pensar como Emergencista Notas Fórum da Câmera Técnica de Mastologia Reunião na Nova Sede Comissões de Ética

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Page 1: INFORMATIVO DO CONSELHO REGIONAL DE MEDICINA ...Há, porém, a percepção do campo médico-psi-quiátrico de que o suicídio, em numerosíssimos casos, não é propriamente uma escolha

Editorial SUICÍDIO

“Não são apenas os psiquia-tras que se deparam com um enfermo decidido a se livrar do que vivencia como um so-frimento insuportável e sem fi m. Muitas vezes o paciente busca outro profi ssional de saúde, a quem primeiro si-

naliza seu estado de espírito e suas intenções.”

Viver não é fácil. E, por motivos diver-sos, torna-se extremamente penoso para muitas pessoas. É, então, que podem surgir pensamentos de morte, às vezes de forma casual, fugaz, porém capazes de evoluir para algo mais consistente, um desejo de que tudo se acabe. Assim, a ideia do mergulho no nada, de dormir e não mais acordar, que inicialmente despertou espanto e perplexi-dade, vai-se transformando em companheira do indivíduo, que a acalenta e desenvolve, até que começa a planejar como colocá-la em prática. Desta forma, a morte, “a iniludível”, tão temida por quase todos, passa a ser cortejada e vista como a solução para os múltiplos problemas, traumas e amarguras da existência.

O suicídio ceifa vidas em todas as faixas sociais e foi o caminho trilhado por importantes fi guras da história. Brutus um dos matadores de Júlio César, uma vez derrotado em campo de batalha compreendeu que só lhe restava morrer, conclusão a que também chegou o imperador romano Nero, tendo este, anteriormente e por outras razões, ordenado ao fi lósofo Sêneca que se matasse. Em Shakespeare, não é outra a matéria do famoso monólogo de Hamlet, o “ser ou não ser, eis a questão”. Em anos mais recentes, Albert Camus, no livro “O Mito de Sísifo”, afi rmou que o único problema fi losófi co realmente sério é o suicídio, ou seja, decidir se a vida vale ou não a pena ser vivida. Nessa perspectiva, aparente-mente estaríamos diante de uma ação inserida no âmbito da autonomia humana, cujo desate dependeria da vontade livre e soberana da pessoa. Há, porém, a percepção do campo médico-psi-quiátrico de que o suicídio, em numerosíssimos casos, não é propriamente uma escolha. Resulta, sim, de múltiplos fatores, com destaque para as enfermidades mentais, entre elas a depressão, o transtorno bipolar, a esquizofrenia, os transtornos de personalidade e aqueles relacionados ao abuso de álcool e de outras drogas.

É indispensável que os profi ssionais de saúde e a sociedade como um todo dediquem especial atenção a esta problemática. O mês de setembro foi escolhido como período de alerta acerca da matéria, sendo o dia 10 de setembro a data mundial de prevenção do suicídio. Os dados a respeito do tema são impressionantes. Apro-ximadamente oitocentas mil pessoas cometem suicídio no mundo, a cada ano, o que supera a soma das mortes por homicídio e pelas guerras, conforme a publicação “Suicídio – Informando para prevenir”, do Conselho Federal de Medicina e da Associação Brasileira de Psiquiatria. Os índi-ces alcançam proporções consideradas epidêmi-cas, principalmente na população masculina. No

Brasil, os cálculos apontam para cerca de dez mil óbitos anuais por suicídio. Ademais, nos últimos anos foi identifi cado um aumento das mortes por suicídio na população jovem, superando os óbitos por HIV/AIDS.

Outro aspecto relevante do tema é a ne-cessidad e de bem informar a população no que toca ao suicídio, desfazendo conceitos equivoca-dos e prejudiciais à boa condução de assunto de tanta relevância. Há, por exemplo, a afi rmação

de que a pessoa que dá a conhecer seu desejo de pôr fi m à própria vida não pretende fazê-lo e não o fará. Os estudos epidemiológicos e clínicos evidenciam o contrário. Na maioria dos casos, o potencial suicida fala ou dá sinais de seu desejo de morrer. Frequentemente, comunica tal intenção para profi ssionais de saúde, no mais das vezes para os médicos, o que quase sempre traduz um pedido de socorro. Outra noção falsa é a de que o assunto suicídio deve ser evitado, pois abordá-lo poderá despertar a ideia nas pessoas, aumentando o risco de sua prática. Há entre os estudiosos da matéria o convencimento oposto, isto é, de que é recomendável enfrentar a situação, criando oportunidades para que o paciente angustiado ou deprimido exprima seu sofrimento.

Não são apenas os psiquiatras que se de-param com um enfermo decidido a se livrar do que vivencia como um sofrimento insuportável e sem fi m. Muitas vezes o paciente busca outro pro-fi ssional de saúde, a quem primeiro sinaliza seu estado de espírito e suas intenções. Acrescente-se que é notória a difi culdade que muitos médicos têm de abordar o paciente com ideias de suicídio, quase como se o tema fosse tabu. No entanto, é indispensável que o façam. Para isto, é necessário que haja adequada capacitação de profi ssionais, inclusive na atenção primária à saúde, para que estes se habilitem a detectar precocemente os fatores de risco (os dois principais são tentativa prévia de suicídio e doença mental) e possam ado-tar a melhor conduta de acolhimento, cuidado e tratamento das pessoas em estado tão vulnerável, não omitindo a atenção aos familiares dos enfer-mos. Cabe ainda ressaltar a responsabilidade do poder público na formulação e implementação de estratégias e campanhas estaduais e municipais de prevenção do comportamento suicida.

Dr. Ivan de Araújo Moura Fé Presidente do CREMEC

INFORMATIVO DO CONSELHO REGIONAL DE MEDICINA DO ESTADO DO CEARÁ - Nº 119- SET|OUT DE 2016

Págs. 2 e 3 Págs. 4 e 5 Págs. 6 e 7 Pág. 8

PARA USO DOS CORREIOS

MUDOU-SEDESCONHECIDORECUSADOENDEREÇO INSUFICIENTENÃO EXISTE O NÚMERO INDICADO

FALECIDOAUSENTENÃO PROCURADOINFORMAÇÃO ESCRITA PELO PORTEIRO OU SINDICO

REINTEGRADO AO SERVIÇO POSTAL

EM____/___/___ ___________________

Fechando a Edição:Set/Out

Atividades ConselhaisJackson Sampaio e o Jornal Conselho

Convite / Inauguração

Posicionamento do Conselho Federal de Medicina Nota à Sociedade e aos Médicos

Campanha/Dia do Médico

Correspondência: Aprendendo a Pensar como Emergencista

Notas

Fórum da Câmera Técnica de Mastologia

Reunião na Nova Sede

Comissões de Ética

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[email protected] Jornal Conselho

CONVITE / INAUGURAÇÃO

O Conselho Regional de Medicina do Estado do Ceará convida a categoria médica a se

fazer presente à Inauguração da Nova Sede do CREMEC – avenida Antônio Sales, esquinas de Antônio Augusto e João Brígido, às 18:30 horas

do dia 09 de novembro de 2016.

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Jornal Conselho [email protected]

COMISSÃO EDITORIALDalgimar Beserra de Menezes

Fátima SampaioCREMEC: Rua Floriano Peixoto, 2021 - José Bonifácio

CEP: 60.025-131Telefone: (85) 3230.3080

Fax: (85) 3221.6929www.cremec.org.br

E-mail: [email protected] responsável: Fred Miranda

Projeto Gráfico: WironEditoração Eletrônica: Júlio Amadeu

Impressão: Gráfica Ronda

CONSELHEIROS

Alberto Farias Filho Ana Lúcia Araújo Nocrato

Carlos Leite de Macêdo Filho Cláudio Gleidiston Lima da Silva Erico Antonio Gomes de Arruda

Flávio Lúcio Pontes Ibiapina Francisco Alequy de Vasconcellos Filho

Francisco de Assis Almeida Cabral Francisco Dias de Paiva

Francisco Flávio Leitão de Carvalho Filho Gentil Claudino de Galiza Neto

Helly Pinheiro Ellery Inês Tavares Vale e Melo

João Nelson Lisboa de Melo José Ajax Nogueira Queiroz

José Albertino Souza José Carlos Figueiredo Martins

José Fernandes Dantas José Huygens Parente Garcia José Málbio Oliveira Rolim José Roosevelt Norões Luna

Maria Neodan Tavares Rodrigues Marly Beserra de Castro Siqueira

Régia Maria do S. Vidal do Patrocínio Régis Moreira Conrado

Renato Evando Moreira Filho Ricardo Maria Nobre Othon Sidou Roberto Wagner Bezerra de Araújo

Roger Murilo Ribeiro Soares Stela Norma Benevides Castelo

Sylvio Ideburque Leal Filho Tânia de Araújo Barboza

Valeria Goes Ferreira Pinheiro

OUVIDORRoberto Wagner Bezerra de Araújo

DIRETORIAIvan de Araújo Moura Fé Helvécio Neves Feitosa

Lino Antonio Cavalcanti HolandaFernando Queiroz Monte

Lúcio Flávio Gonzaga SilvaRafael Dias Marques Nogueira

Regina Lúcia Portela Diniz

REPRESENTANTES DO CREMEC NO INTERIOR DO ESTADO

SECCIONAL DA ZONA NORTEArthur Guimarães Filho

Francisco Carlos Nogueira ArcanjoFrancisco José Fontenele de AzevedoFrancisco José Mont´Alverne Silva

José Ricardo Cunha NevesRaimundo Tadeu Dias Xerez

End.: Rua Oriano Mendes - 113 - CentroCEP: 62.010-370 - Sobral - Ceará

SECCIONAL DO CARIRICláudio Gleidiston Lima da SilvaGeraldo Welilvan Lucena Landim

João Ananias Machado FilhoJoão Bosco Soares SampaioJosé Flávio Pinheiro VieiraJosé Marcos Alves Nunes

End.: Rua da Conceição - 536, Sala 309Ed. Shopping Alvorada - Centro

Fone: 511.3648 - Cep.: 63010-220Juazeiro do Norte - CearáSECCIONAL CENTRO SULAntonio Nogueira Vieira

Ariosto Bezerra ValeLeila Guedes Machado

Jorge Félix Madrigal AzcuyFrancisco Gildivan Oliveira Barreto

Givaldo ArraesEnd.: Rua Professor João Coelho, 66 - Sl. 28

Cep: 63.500-000 - Iguatu/CearáLIMOEIRO DO NORTE

Efetivo: Dr. Michayllon Franklin BezerraSuplente: Dr. Ricardo Hélio Chaves Maia

CANINDÉEfetivo: Dr. Francisco Thadeu Lima ChavesSuplente: Dr. Antônio Valdeci Gomes Freire

ARACATIEfetivo: Dr. Francisco Frota Pinto JúniorSuplente: Dr. Abelardo Cavalcante Porto

CRATEÚSEfetivo: Dr. José Wellington Rodrigues

Suplente: Dr. Antônio Newton Soares TimbóQUIXADÁ

Efetivo: Dr. Maximiliano LudemannSuplente: Dr. Marcos Antônio de Oliveira

ITAPIPOCAEfetivo: Dr. Francisco Deoclécio Pinheiro

Suplente: Dr. Nilton Pinheiro GuerraTAUÁ

Efetivo: Dr. João Antônio da LuzSuplente: Waltersá Coelho Lima

AVISO IMPORTANTE: Emissão de documento por meio eletrônico.

O Conselho Regional de Medicina do Ceará informa que os seguintes documentos estão disponíveis no site do CREMEC (www.cremec.org.br): 1- Segunda via de boleto de anuidade;

2- Certidão de quitação de pessoa física e jurídica.

São extremamente graves e preocupantes as recentes medidas anunciadas pelo Governo nas áreas do ensino médico e da assistência em saúde, às quais exigem da sociedade civil organizada e dos tomadores de decisão atenção redobrada para evitar a adoção de rumos que comprometam de forma irremediável os avanços alcançados com a Constituição Federal de 1988.

Assim, a Plenária do Conselho Federal de Medicina (CFM), em sua reunião de setembro, aprovou manifestação pública na qual exige que os órgãos de gestão busquem respostas para proble-mas que comprometem a qualidade da formação de futuros médicos pela abertura imprudente de escolas; expõem brasileiros a profissionais for-mados no exterior cujo grau de conhecimento e competência não foi formalmente atestado pelo Revalida; e distorcem os objetivos do Sistema Único de Saúde (SUS) ao propor a criação de planos populares de saúde, possivelmente sem a inclusão de doentes crônicos e idosos, resultando em coberturas limitadas a consultas ambulatoriais e a exames subsidiários de menor complexidade.

Como forma de retomar o diálogo e demostrar seu compromisso com o bem coletivo, o CFM de-fende a adoção pelo Poder Executivo das seguintes medidas:

1. A suspensão imediata do processo de aber-tura de novas escolas médicas no País, muitas delas sem as condições de promover o bom ensino e a capacitação de futuros médicos por falta de infra-estrutura, inexistência de hospitais e campos de estágios, presença de corpo docente sem o neces-sário preparo; e ausência de um plano pedagógico consistente;

2. O preenchimento das vagas abertas na fase atual do Programa Mais Médicos apenas por médicos graduados no Brasil, detentores de títulos reconhecidos pelo Ministério da Educação e pelos

Conselhos de Medicina, evitando-se expor a po-pulação à atuação de profissionais formados em outros países e que não foram submetidos ainda ao processo de revalidação de seus diplomas, exi-gência feita em países onde os governos expressam real preocupação com a qualidade da assistência oferecida;

3. O arquivamento definitivo do projeto de elaboração de planos de saúde com caráter popular, os quais apenas beneficiarão os empresários da saú-de suplementar - setor que movimentou, em 2015 e em 2016, em torno de R$ 180 bilhões, de acordo com a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) - e não trará solução para as dificuldades do SUS.

Na expectativa de um novo governo e de uma nova cultura de proficiência, eficácia e probidade na Nação, as medidas recentes citadas represen-tam perigosa distorção de legítimos anseios do povo brasileiro, que espera, na verdade, a adoção de medidas estruturantes para o SUS, como: o fim do subfinanciamento; o aperfeiçoamento dos mecanismos de gestão; a criação de políticas de valorização dos profissionais, como uma carreira de Estado para os médicos; e o combate à corrupção.

Somente a adoção de medidas dessa magnitu-de será capaz de devolver à rede pública condições de oferecer, de forma universal, o acesso à assistên-cia segundo parâmetros previstos na Constituição de 1988 e com pleno respeito à dignidade humana. Assim, por ordem ética, moral e jurídica, em época de prosperidade ou recessão econômica, o futuro deve ser planejado e construído para ser justo!

Brasília, 28 de setembro de 2016.

CONSELHO FEDERAL DE MEDICINA (CFM)

POSICIONAMENTO DO CONSELHO FEDERAL DE MEDICINA NOTA À SOCIEDADE E AOS MÉDICOS

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4 Jornal Conselho [email protected]

Defendendo pr inc íp ios , aper fe içoando prá t icas .

1 8 D E O U T U B R O . D I A D O M É D I C O .Im

agem

mer

amen

te il

ustr

ativ

a

/conselhofederaldemedicina @Medicina_CFM /cfmedicina/portal.cfm.org.br

N ÃO A B RA M ÃO D OD I R E I TO D E S E R T RATA D O

P O R U M M É D I CO.

ATO M É D I CO É L E I E T E M Q U E S E R R E S P E I TA D O.

Novos Médicos

Posse de 17 novos médicos para o IJF, áreas

pediatria, neurocirurgia, UTI, cardiologia e de

cirurgia. O Dr. Rafael Marques representou o

CREMEC na atividade. Presentes: Autoridades e

médicos concursados; 30 de setembro de 2016. Ao

lado, fl agrante fotográfi co do acontecido.

Denúncia Médicos e enfermeiras do Setor de Obstetrícia

do Hospital Geral de Fortaleza(HGF) compareceram ao plenário do CREMEC para denunciar a existência de boatos sobre o fechamento do Serviço de Obstetrícia daquele Hospital Público; com o agravo: até a data da denúncia não há nenhuma confi rmação ou desmentido por parte da Diretoria do HGF. Na foto ao lado, os mé-dicos Edmundo Martins Filho e Mabelle da Silva Lima e as enfermeiras Francisca Lidiane Mendonça Nunes, Érica Costa Brito e Marta Maria Viana Ribeiro. Ao lado, fl agrante fotográfi co no plenário do CREMEC.

NotasRoberto Cláudio Rodrigues Bezerra O atual prefeito de Fortaleza e candidato

a reeleição para mais um mandato dos destinos administrativos do nosso município, Roberto Cláudio, esteve presente ao CREMEC para debater questões relativas à profi ssão médica e problemas prementes de Fortaleza. O encontro entre o candidato e médicos do IJF deu-se no auditório do CREMEC, em 15 de outubro do ano em curso.

Wagner Souza Gomes

O candidato Capitão Wagner, que irá concorrer com Roberto Cláudio ao segundo turno eleitoral para a prefeitura de Fortaleza, também foi convidado para debater com a categoria médica suas propostas e plataforma de trabalho para administrar Fortaleza nos pró-ximos quatro anos; em virtude de problemas não especifi cados, Capitão Wagner desmarcou o debate que iria acontecer no auditório do CREMEC, em 18 de outubro de 2016.

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[email protected] Jornal Conselho 5

APRENDENDO A PENSAR COMO EMERGENCISTA

FÓRUM DA CÂMARA TÉCNICA DE MASTOLOGIA

Passamos seis anos na faculdade apren-dendo Medicina, mas é somente quando chegamos ao internato que começamos a concatenar tudo o que foi abordado até então de uma maneira que seja aplicável ao paciente à nossa frente, Colhemos uma história clínica detalhada, fazemos um exame clínico comple-to e, a partir daí, formamos um diagnóstico diferencial, para então solicitar os exames complementares necessários, em busca de chegar a um diagnóstico final e definir seu tratamento apropriado. Passamos dois anos em enfermarias, ambulatórios e unidades de terapia intensiva exercitando essa abordagem ao paciente, buscando ampliar o nosso leque disgnóstico e o nosso conhecimento sobre a confirmação das mais diversas doenças e a escolha acertada entre as terapias disponíveis.

Então, ao fim desse período, com o tão sonhado diploma nas mãos, começamos a trabalhar onde a grande maioria dos recém-for-mados inicia: dando plantão em emergência. E o choque de realidade é enorme: dezenas de pacientes esperando o atendimento, enquanto você tenta fazer a abordagem que você apren-deu o mais rápido possível (I o que parece nunca ser rápido o suficiente), a enfermeira interrompendo o atendimento porque chegou um paciente na sala vermelha, você chegando lá e se deparando com um caso de insuficiência respiratória, sem um acompanhante para lhe dar alguma informação que guie a sua conduta e todo o resto da equipe esperando que você diga o que deve ser feito. Tem início uma bata-lha mental consigo mesmo, pensando se o pa-ciente precisa ser intubado, tentando lembrar a dose das drogas para a intubação, procurando decidir que outras medicações devem ser feitas, sem nenhum exame ou história patológica pregressa para basear qualquer decisão. Chega,

então, um colega mais experiente para ajudar e, em cinco minutos, o paciente foi avaliado, es-tabilizado, medicado, foram solicitados exames e ele vem discutir o caso, enquanto você ainda tenta desfazer o amaranhado de dúvidas que se formou no pensamento. Com os ânimos sob controle, você procura entender como deveria ter agido e, junto à enxurrada de incertezas, vem a frustração.

Há os que diante disto, decidam sair desse ambiente de trabalho o mais rápido possível, e há aqueles, como nós, que se sentem impelidos a aprender como conduzir com desenvoltura e precisão essas situações, e fazem disto o seu objetivo profissional. Buscando chegar a este patamar, entramos na residência de Medicina de Emergência.

Dentre as várias dificuldades que encon-tramos como iniciantes nesta especialidade, uma das mais marcantes é a necessidade de aprender uma nova maneira de pensar. Apesar de termos uma ampla interseção de conheci-mento com as mais diversas áreas da Medicina, o nosso objetivo primário frente ao doente e, como consequência, a sua abordagem, são marcadamente diferentes.

O diagnóstico específico, tão perseguido e enfatizado durante toda a faculdade e dentro da maior parte das especialidades, nem sempre é possível, e muitas vezes não chega a ser ne-cessário no contexto da emergência.

O nosso papel, enquanto especialistas, não é definir o que o paciente tem, mas sim o que ele precisa naquele momento. Devemos, antes de qualquer coisa, identificar se há algu-ma condição que ameace a vida e intervir sobre ela o quanto antes. Portanto, a tendência ha-bitual de ranquear os diagnósticos diferenciais priorizando os mais comuns ou mais prováveis, pode se revelar uma armadilha. Precisamos, na

emergência, sempre considerar o que de pior pode acontecer, para evitarmos ativamente que a ameaça se concretize.

É neste momento que entra em cena o diagnóstico sindrômico. Pensar os sinais e sin-tomas do paciente desta maneira nos permite tomar decisões importantes quanto ao suporte clínico, à investigação e à terapêutica inicial, implementando prontamente as intervenções necessárias para que, posteriormente, tenha-mos condições de aplicar o método clínico tradicional com a calma e o rigor que ele demanda.

O tempo e os recursos são limitados e, por conseguinte, extremamente valiosos em nosso dia-a-dia. Além de pensar, de maneira particularizada, a necessidade de cada paciente, é também nossa responsabilidade conduzir o fluxo de departamento de emergência como um todo, definindo as prioridades de cada doente com relação aos outros.

O trabalho em Emergência é complexo, exige treinamento árduo, comprometimento, cooperação e sensibilidade. Mas, tanto quanto exige, ele dá em retorno: são poucas as áreas onde os resultados da sua ação terapêutica são tão dramáticos e imediatos, trazendo uma enorme satisfação e alimentando, a cada dia, a vontade de ser melhor para poder fazer mais por aqueles que buscam a nossa ajuda.

Nicole Pinheiro Moreira

Graduada em Medicina pela Universida-de Federal de Campina Grande

Residente do primeiro ano em Medicina de Emergência - Escola de Saúde Pública do Ceará

A Câmara Técnica de Mastologia do CREMEC

formada pelos médicos Sérgio Ferreira Juaçaba, Pedro

Wilson Leitão Lima e Antônio Fernando Melo Filho,

promoveu Fórum de Ética Médica para os médicos da

especialidade com seguinte temário: Termo de Consen-

timento e Publicidade Médica. As aulas foram proferidas

pelos conselheiros Roberto Wagner Bezerra de Araújo e

Renato Evando Moreira Filho. A atividade aconteceu no

auditório do CREMEC, em 29 de setembro do ano em

curso. Nos flagrantes fotógráficos, a atividade pedagógica.

Correspondência

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6 Jornal Conselho [email protected]

Como parte da política de transição entre a atual e a nova sede do CREMEC, o conselheiro presidente Ivan de Araújo Moura Fé marcou reunião no plenário do novo prédio e convocou a diretoria executiva e os membros que compõem a Câmara de Julgamento de Sindicância. 23 de setembro do ano em curso. Nos flagrantes fotográficos, as duas atividades.

No sentido horário: Fernando Queiroz Monte, Ivan de Araújo Moura Fé, Lúcio Flávio Gonzaga Silva, conselheira Maria Neodan Tavares, Regina Lúcia Portela Diniz, Rafael Dias Marques Nogueira, Helvécio Neves Feitosa e Lino Antonio Cavalcanti Holanda.

ArtigoREUNIÃO NA NOVA SEDE

Sessão da Câmara de Julgamento de Sindicância: no sentido horário: Roger Murilo Ribeiro Soares, José Málbio Oliveira Rolim, Valeria Goes Ferreira Pinheiro, Stela Norma Benevides Castelo, Ana Lúcia Araújo Nocrato e Renato Evando Moreira Filho.

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[email protected] Jornal Conselho 7

COMISSÕES DE ÉTICAOs membros da Comissão de Ética Mé-

dica do Instituto de Prevenção do Câncer do

Estado do Ceará tomaram posse em cerimônia

no plenário do CREMEC, em 22 de agosto de

2016. São membros da comissão: Aline Car-

valho Rocha, Christina Cordeiro Benevides de

Magalhães, Francisco Holanda Júnior e Maria

de Lourdes Martins Reis.

Foi oficializada e dada a posse da Co-

missão de Ética Médica do Hospital Distrital

Gonzaga Mota de Messejana: Luis Carlos

Alcântara Weyne, Raquel Melo Morais Neves,

Mariana Mota Moura Fé, Rosângela de Brito

Sales e Maria Nicó Duarte de Castro Alves.

Plenário do CREMEC, em 05 de setembro

de 2016.

A Comissão de Ética Médica do SAMU

Ceará tomou posse no Conselho de Medicina

do Ceará com os seguintes membros: José

Newton Lacerda Carneiro, Paulo Arruda

Neto, Ângelo Marcelo Silva Chagas, Juan

Miguel Cosquillo Valdivia, Mário Gustavo

Lúcio Albuquerque da Nóbrega, Gabriel dos

Santos Dias Soares, Evanuel Alves da Silva e

André Luis Barbosa. Plenário do CREMEC,

19 de setembro de 2016.

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8 Jornal Conselho [email protected]

FECHANDO A EDIÇÃO - SET|OUT - 2016ATIVIDADES CONSELHAIS

Jackson Sampaio e o jornal Conselho Dalgimar B. de Menezes

O CRM fez-se representar ao lançamento do livro bilíngue (portu-guês/húngaro) de poemas, sob o título de Cartografia do Sonho, de José Jackson Coelho Sampaio, professor, doutor, magnífico reitor da Univer-sidade Estadual do Ceará, no dia 15 de setembro do ano corrente. Repre-sentou a entidade, Dalgimar B. de Menezes, que o fez com gosto, em parte porque editor deste periódico Conselho, que agora alcança o número 119. Ora, o professor Jackson Coelho Sampaio é um dos idealizadores deste periódico, ao início dos anos 80, convidado que foi, na época, por Ivan de Araújo Moura Fé.

Dalgimar recorda bem do que se passou, ali no Edifício Lobrás, décimo primeiro andar, rua Barão do Rio Branco, sede então do Conselho. José Jackson Coelho Sampaio, tinha já muito traquejo com edição de livros e de outras publicações. Assim, disse ele, acho que o nome do jornal deve ser simplesmente Conselho. Ivan, Luís Paiva e Dalgimar aceitaram a de-nominação. Lembremos, que ali perto, na Liberato Barroso com Floriano Peixoto situava-se a livraria Feira do Livro, de que seus pais (de Sampaio JJC) eram proprietários, dando-nos conta de que escapou de nascer entre publicações. Escapou aí é alternativa para quase. Além do mais, o convite para sua participação na fundação do jornal, idealização de Menezes, Paulo Marcelo, Fernando Monte (que não era ainda conselheiro) e Ivan, guardava relação com o seu lastro de letras e publicações, máxime tendo em mente, que editor também da revista/jornal O SACO, nos tempos plúmbeos, e da Revista Cearense de Psiquiatria.

Então, Menezes rememora, disse o José Jackson, acho que o primeiro número a sair (issue) não deverá ser número 1, porém simplesmente 0. Assim sucedeu. O jornal Conselho veio à estampa como número 0.

Menezes, entrementes, quer mesmo é saudar o poeta, lembrando que em 1983, por ocasião da elaboração de uma Aula da Saudade, pediu-lhe um poema sobre O Primeiro Plantão. Entregou-o ele, escrito à mão, ma-nuscrito de tinta vermelha, chamando-o de VARIAÇÕES EM TORNO DO PRIMEIRO PLANTÃO, agosto de 1975. Está publicado em Discursos imperfeitos e Escritos Precários... 1993.

Atento para o feito de ser a vida, de fato, muito curta, Menezes traz à baila o primeiro contato que com ele, prezado Jackson, teve: sala de microscopia do Instituto Andreas Vesalius, derruído hoje e sepultado, o prédio. E lá vêm eles, dois alunos jovens e magros, Sílvio Furtado e Jackson, querendo saber qualquer coisa de microscopia e patologia, que talvez Menezes não tenha sabido prover. Mas tentou. Já entendia que a arte é longa e a experiência, fugidia.

REIVINDICAÇÕES A conselheira Regina Lúcia Portela Diniz representou o Conselho de Medicina do Ceará na atividade de Entrega de Reivindicações dos Médicos Cea-

renses aos Candidatos Majoritários à Prefeitura de Fortaleza, nas eleições de outubro. Auditório do Sindicato dos Médicos do Ceará, 28 de agosto de 2016. NÚCLEO

O conselheiro Ricardo Nobre Othon Sidou representou o CREMEC na Reunião Especial do Núcleo de Estudos Políticos, ocasião em que foram apre-sentados para debate, pontos para a Reforma Política Nacional. Auditório da FIEC, 01 de setembro de 2016.

ESCOLHA Roberto Wagner Bezerra de Araújo, conselheiro e ouvidor do CREMEC, representou a entidade na Reunião para Escolha dos Representantes das Ins-

tituições de Saúde de Fortaleza para a Coordenadoria Especial de Políticas Sobre Drogas. Auditório da Coordenadoria Municipal de Políticas Sobre Drogas, 01 de setembro de 2016.

COMITÊ Roger Murilo Ribeiro Soares, conselheiro do CREMEC, representou a entidade na Reunião do Comitê Estadual de Prevenção a Mortalidade Materna,

Infantil e Fetal. Auditório da Secretaria de Saúde do Ceará, 31 de agosto de 2016. SOLENIDADE

O conselheiro e 1º secretário do CREMEC, Lino Antonio Cavalcanti Holanda, representou o CREMEC na Solenidade de Comemoração dos 75 Anos do Sindicato dos Médicos do Estado do Ceará; 03 de setembro de 2016.

ABERTURA Wellington Forte Alves, da Câmara Técnica de Cirurgia Vascular e Angiologia do CREMEC, representou a entidade na Solenidade de Abertura do XI

Encontro Norte/Nordeste de Angiologia e Cirurgia Vascular e Endovascular; auditório do Seara Praia Hotel, 08 de setembro de 2016. ENTREVISTA

O conselheiro Renato Evando Moreira Filho concedeu entrevista à TV Cidade; discorreu sobre Erro Médico; 29 de setembro de 2016. PALESTRA

O conselheiro e vice-presidente do CREMEC, Helvécio Neves Feitosa, ministrou a palestra Aspectos Éticos e Legais do Aborto. Auditório do Gonzaguinha de Messejana, 20 de setembro de 2016.

AUDIÊNCIA A conselheira Maria Neodan Tavares Rodrigues representou o CREMEC na Audiência com o Secretário de Saúde do Estado do Ceará e entidades

médicas: CREMEC, AMC e Sindicato dos Médicos do Ceará. Gabinete do Secretário de Saúde do Ceará, 27 de setembro de 2016. CFM

O conselheiro e presidente do CREMEC, Ivan de Araújo Moura Fé, representou a entidade no VII Fórum Nacional de Ensino Médico. Auditório do Conselho Federal de Medicina, 06 e 07 de outubro de 2016.

SÍFILIS O conselheiro Flávio Lúcio Ibiapina representou o CREMEC na Reunião para Discutir a Sífilis em Gestantes e Sífilis Congênita. Auditório da Secretaria

de Saúde de Fortaleza, 03 de outubro de 2016.