informativo iq - maio 2015

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Informativo IQ - Maio 2015

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  • Ano VII - n 86 | Maio de 2015

    Toda MdiaCaf de qualidade tem que ser como Chanel no 5

    O futuro Pr Reitor de Ps Gradu-ao e Pesquisa (PR2) da UFRJ, Profes-sor Ivan da Costa Marques, ainda vai conhecer os recursos e impedimentos da sua gesto. Espera, contudo, fazer a pesquisa se voltar mais para os proble-mas locais, ocupando espao ao lado daquela dos problemas tradicionais, importados dos pases modelos.

    - XXIII Curso de Editorao Cientfica, em 25-27/6. Local: Centro de Convenes Esmeralda I - Hotel Mercure, Goinia (GO). Ver: http://www.abecbrasil.org.br/includes/eventos/xxiii_curso/

    - VIII Olimpada Brasileira de Qumica Jnior - Fase I, em 7-8. Inscries em 1/6-4/7. Ver: http://www.obquimica.org

    - 1a Escola de Tcnicas de Espalhamento de Raios X (SAXS) e Neutrons (SANS) para Investigao Estrutural de Materiais e Sistemas Biolgicos, em 6-10/7. Local: Auditrio RDC da PUC-RJ. Ver: http://e-diffraction.com/workshop/

    - Olimpada Brasileira de Qumica-2015, em 29/8. Inscries at 22/8. Ver: http://www.obquimica.org

    - XIV Brazil MRS Meeting - SBPmat, em 27/9-1/10. Local: Centro de Convenes da Sul Amrica (av. Paulo de Frontin, 1 - Cidade Nova - Centro - RJ). Ver: http://sbpmat.org.br/14encontro/

    Agenda

    Por dentro do IQ

    Outros Destaques

    Phillip Marriot, especia-lista australiano em qumica analtica, est no Brasil e ex-plica a parceria mantida com a EMBRAPA para estudar as propriedades do caf brasilei-ro. LEIA MAIS

    Ponto de Vista: Ivan da Costa Marques

    - Qumica em Mag- JICTAC 2015 do IQ

    As parcerias com outras univer-sidades existentes no Rio de Janeiro (UERJ, UNIRIO e tambm UFF) no esto por ele descartadas. Nesta entre-vista exclusiva ao INFORMATIVO IQ ele antecipa algumas questes cruciais.LEIA MAIS

    Defesas de MaioMonografias, dissertaes e teses - LEIA MAIS

    Ptria Educadora carne para o osso do PNE, diz Janine

    Para professores adeptos das tecnologas

    Como levar os alunos a adquirir mais conhecimentos na sala de aula, interagindo entre si com os contedos e lanando mo das novas tecnologas com finalidade acadmica? O site de noticias Universia Brasil enumerou trs aplicativos capazes de registrar a aula por meio de desenhos e vdeos. LEIA MAIS

    O ministro da Educao, Renato Janine Ribeiro, acre-dita na prioridade estabeleci-da pela sociedade brasileira em buscar um salto de qua-lidade na educao bsica: Tudo mostra que ela a que mais retorno d. Mas recha-ou a avaliao de que as uni-versidades federais esto em situao de penria e sem verbas. LEIA MAIS

    Mais alunos, mais evasoLEIA MAIS

    Phillip Marriot. Foto: Jornal O Globo.

    Foto: internet. Foto: Universia Brasil.

    Ivan da Costa Marques

  • 2Do luxo originalidade: novas atuaesPonto de Vista

    Ivan da C

    osta Marques

    Ivan da Costa Marques formado em Engenharia Eletrnica pelo ITA (1967) e possui mestrado (1970) e doutorado (1973) em Elec-trical Engineering and Com-puter Science, em Berkeley (UCLA). Foi professor pes-quisador na COPPE e NCE/UFRJ, do qual foi diretor (1976). Atuou na rea de economia e engenharia de produo, com nfase em Economia da Tecnologia. Seu ps doutorado (1990-1992) foi no Departamento de Histria (Historical Studies Committee), da New Scho-ol for Social Research, em Nova York, concentrando-se em histria das cincias e das tecnologias.

    Desde 1995 professor as-sociado do Programa de Ps Graduao de Histria das Cincias e das Tcnicas e Epistemologia (HCTE/UFRJ) e se dedica aos estudos sobre Cincia, Tecnologia e Socie-dade no Brasil. Em 2002 fun-dou coletivamente o grupo de pesquisa NECSO (CNPq). presidente da Associao Brasileira de Estudos Sociais de Cincias e Tecnologias, e vice presidente da Socieda-de Brasileira de Histria das Cincias.

    Dentre os problemas enumerados pelo futuro Pr Reitor da PR2, Professor Ivan da Costa Marques na sua conversa, aqui, est, sem dvida, a questo dos salrios dos funcio-nrios e dos professores, classificada por ele como nos li-mites dos horizontes, bem ou nem tanto, garantidos.

    Ele lembrou tambm ser possvel, com a presena das pessoas, elaborar novas maneiras de fazer com que as coi-sas sejam concebidas. No esqueamos que toda crise tem um potencial renovador, advertiu.

    Informativo IQ - Quais so os seus planos para a futura Pr Reitoria de Ps Graduao e Pesquisa, no mandato do novo reitor, Prof. Roberto Leher?

    Ivan da Costa Marques - No tenho, no momento, propriamente planos, pois no conheo ainda os recursos e as restries, ou facilida-des e impedimentos para faz-los. Mas tenho intenes, por exemplo:

    a) promover uma aproximao entre a pesquisa e a extenso na UFRJ, para que a extenso seja uma fonte de problemas de pesquisa e exemplos para a ps-graduao. A Professora Maria Malta (Ma-ria Mello de Malta, IE/UFRJ) ser a Pr-Reitora para a rea (PR5). Minha expectativa incentivar a pesquisa a se voltar mais para os problemas locais, ao lado dos pro-blemas que tradicionalmente im-porta dos pases que nos servem de modelo.

    b) averiguar a possibilidade de ampliar a oferta de disciplinas ele-tivas na ps-graduao propondo parcerias com UERJ, UFF, UNIRIO e outras universidades na cidade do Rio de Janeiro. Acredito que se pos-sa ganhar muito pela complementa-ridade provavelmente existente nas capacidades docentes e discentes (de pesquisa) que esto espalhadas e isoladas. Pode-se comear muito prudentemente desburocratizando a possibilidade, que talvez j exista, de nossos estudantes cursarem dis-ciplinas na UERJ, e vice-versa.

    c) incentivar os programas mais estruturados, com mais recursos, com nota 6 e 7 na CAPES, a ajudar os programas que carecem de infra-estrutura.

    So exemplos. Estarei atento s oportunidades de outras iniciativas pontuais que, certamente, aparece-ro.

    E ainda, tambm muito impor-tante, d) promover na comunidade UFRJ, especialmente na ps-gradu-ao, uma reflexo sobre a relao entre a construo de fatos e arte-fatos scio-tcnicos-cientficos e a construo da democracia brasi-leira. Vale logo ressaltar, como caso especfico para esta reflexo, a cons-truo dos artefatos de avaliao dos programas de ps-graduao usados pela CAPES. De onde vm? Que padro de distribuio eles in-duzem? Os indicadores so teis, no devem deixar de existir, mas se no so intrinsecamente bons ou maus, tambm no so neutros. Eles beneficiam uns, e dificultam a vida de outros.

    Alm disso, se no momento da sua criao um indicador guarda um certo tipo de relao com o que se quer que ele indique, aps algum tempo essa relao pode mudar. As pessoas e as instituies mais ou

  • 3menos rapidamente aprendem como melhorar seu indicador, o que usual-mente introduz graves erros adminis-trativos. Administrar com exclusiva ou excessiva concentrao de ateno nos indicadores pode ser muito enganoso e at desastroso.

    Voc deve conhecer a histria do cu que passou a ser administrado por indicadores. Ganhava mais pontos para entrar no cu quem fizesse o maior n-mero de pessoas ter Deus presente em suas vidas, rezando. Um padre que tinha

    vivido piedosamente toda a sua vida de-dicada aos fiis no obteve pontos para passar direto na porta do cu. Foi para o purgatrio! Reclamou porque viu entrar direto um taxista irresponsvel que che-gara momentos antes. So Pedro no teve dificuldade para explicar ao padre o adiamento de sua entrada: enquanto voc rezava o sermo, todo mundo dor-mia, enquanto ele dirigia o txi, todo mundo rezava!

    Isso no quer dizer que seja fact-vel, pelo menos em se tratando da PR2

    ou da UFRJ, administrar sem nmeros, sem quantificaes. Os nmeros e indi-cadores, sempre junto com as histrias de cada um deles (a explicitao do que entra na construo de cada um deles, como so obtidos ou calculados) so necessrios na administrao. Alis, lembrar da utilidade dos nmeros lem-brou-me a Professora Debora Foguel que me disse que, como eu, gosta de nmeros! Lembrei-me agora do levan-tamento socioeconmico que ela apre-sentou na reunio do CEPG de sexta passada (19/06/2015) assistida tambm pelos estudantes.

    Ela havia mencionado seu inte-resse de propor um estudo semelhante para toda a ps-graduao no Brasil, que poderia fazer com o apoio de Bra-slia. claro que ela ter tambm todo o apoio da PR2 para levar isso adiante. Precisamos de propostas de boas coisas a fazer e de pessoas que as faam.Torna--se tambm importante dizer, embora talvez nem precisasse, que faz parte das minhas intenes dar continuidade s iniciativas proveitosas da administrao anterior.

    IQ - O governo anunciou o contingenciamento de R$ 9,4 bilhes no oramento do MEC. De que modo isto afetar a Pesquisa e a Ps Graduao na UFRJ?

    ICM - Veja bem, estvamos fa-lando de nmeros e R$9,4 bilhes um nmero absoluto. Sua retirada do fluxo de recursos ocasionar um per-odo de seca que vai nos afetar. Mas eu no sei de que montante relativo es-tamos falando quando nos referimos ao contingenciamento de recursos para a Pesquisa e Ps Graduao na

    UFRJ. 20%? 40%? 60% 80%, de quais recursos? No tenho elementos, e no sei se algum j tem, para saber agora como este nmero chegar relativiza-do (em termos de porcentagem por item de recurso) ao cotidiano da PR2.

    No sei ainda tampouco que tipo de negociao ser possvel fazer, em ter-mos de substituio de rubricas ou tipos

    de item de despesa. Em relao UFRJ no seu todo, ouvi dizer que os recursos, quando e se forem liberados, viro com destinos pr-definidos, tais como para pagar gua e eletricidade. Se assim vier a acontecer, isso poderia significar im-por uma tutela inaceitvel para os admi-nistradores da UFRJ. Mas, por enquan-to, entendi que isso uma especulao.

    Foto: Daniel Viegas

    IQ - A PR2 est preparada para este perodo de vacas magras? Como garantir a sua sobrevivncia?

    ICM - Digamos que teremos que procurar atuaes mais associadas categoria originalidade do que cate-goria luxo. Garantia de sobrevivncia no h, nunca h. Mas colocada a per-

    gunta nesses termos, temos um pero-do de extrema penria, catastrfico, de sobrevivncia, no esqueamos de que os salrios dos funcionrios e dos pro-fessores esto, nos limites do horizonte,

    bem ou nem tanto, garantidos. E, com as pessoas presentes, possvel que no-vas maneiras de fazer as coisas sejam concebidas. No esqueamos que toda crise tem um potencial renovador.

  • 4 IQ - Como preservar o que foi conseguido at aqui? (por exemplo: no Campus UFRJ-Maca foram criados dois novos cursos de mestrado stricto sensu, em 2013 - Produtos bioativos e Biocincias; e o de Cincias Ambientais e Conservao. Este ltimo, tambm em nvel de doutorado, em 2014)

    ICM - Como disse acima, em primeiro lugar, a partir da inteno de dar continuidade ao proveitoso que tenha sido conseguido at aqui (pelas administraes anteriores). No s a continuao como a ampliao dessas iniciativas contaro com apoio e sero tratadas com o mesmo interesse que possveis novas iniciativas, e nunca vis-tas como secundrias por serem oriun-das de administraes anteriores. O debate eleitoral se d, e parece que no

    sabemos ainda faz-lo de outra forma, a partir de categorias demasiadamente gerais. Muitas vezes essas categorias so completamente inadequadas para ou mesmo incapazes de tratar, conceber e propor sadas para as situaes concre-tas que se apresentam na vida cotidiana. Pelo contrrio, muitas vezes essas cate-gorias e os referenciais demasiadamente simplificados ou mesmo dicotmicos que elas colocam em cena atrapalham. Se puder citar uma frase de Friedrich

    Nietzsche, toda convico uma pri-so. No acredito em convico, acredi-to em negociao. A eleio acabou e a hora de construo.

    No acredito em con-vico, acredito em ne-gociao. A eleio acabou e a hora de construo. (ICM)

    IQ - E como melhorar os Programas que j existem? Como procurar render o mximo o dinheiro do

    governo?

    ICM - Na mesma linha de descon-fiana das ideias e mtodos gerais, no acredito que se possa dar uma resposta que seja geral e eficaz para a pergun-ta como melhorar os Programas que j existem? O que melhorar j abre muitas possibilidades. A boa resposta se d no caso a caso diante do espao do possvel. D-me um Programa e seu coletivo, isto , pessoas, coisas e ideias que delimitam e compem seu univer-so, que ser sempre possvel que este coletivo se analise e veja o que de me-lhor pode fazer a respeito dele prprio.

    Quem participa deste coletivo, no caso de um Programa, uma questo que se desloca, digamos assim, no eixo micro--democracia - micro-autocracia.

    E como fazer render o mximo os recursos (no s financeiros) que se en-contram na universidade? Uma respos-ta prosaica, que muitos simploriamente classificaro de ingnua, mas que creio factual, seria mais ateno e mais cari-nho em todas as situaes de trabalho. No fazer de conta que est dando uma boa aula; no deixar o telefone do cole-ga de sala tocando indefinidamente sem

    atender; prestar ateno para que toda a informao esteja no e-mail que est escrevendo, de modo que o destinatrio possa prosseguir o assunto sem voltar a voc; no desperdiar papel; no deixar o banheiro sujo; no fingir que cumpre o horrio tomando trs horas para almo-o; prever uma possvel falha e procurar preveni-la; no engrossar sem informa-o os boatos que levam recomenda-o de fechar o campus mais cedo; no sair sem desligar a luz, o condicionador de ar e o computador, etc., etc., etc.

    ICM - Vou usar o termo tecnocien-tfico para me dirigir neste ponto mais s engenharias e s cincias duras, e no separar tecnologia de cincia. Se abor-darmos a questo do ponto de vista de como o conhecimento tecnocientfico feito, essas atividades que recebem os nomes de pesquisa e desenvolvimento no tm outra opo a no ser cami-

    nhar juntas para lograrem sucesso, isto , criar conhecimento, isto , estabilizar novos fatos e artefatos que se dissemi-nem sociedade afora.

    Creio que, por exemplo, uma pol-tica pblica de financiamento que efetue a separao entre pesquisa e desenvol-vimento colabora mais para o fracasso do que para o sucesso do fazer local de

    tecnocincia. Talvez mais danosa ainda seja a separao entre pesquisa bsica e pesquisa aplicada. Pesquisa e desen-volvimento no so separveis no fazer cientfico-tecnolgico, e tampouco so separveis de um fazer scio-poltico. O mais engenhoso processo de criao de conhecimento por um grupo de pesqui-sa (brasileiro) pode ser estancado por

    IQ - Apesar da crise, pesquisa e desenvolvimento continuaro a caminhar juntas na UFRJ, em 2015-2019?

  • 5uma patente (estrangeira). Em expres-so panormica, estamos passando de uma era do direito de posse (de bens) ao direito de criao (de conhecimen-to). Isto uma mudana scio-poltica, na rea do direito, completamente im-bricada com o que mais tradicional-mente visto como pesquisa ou desen-volvimento tecnocientfico.

    Como situar a UFRJ, para no di-zer as instituies de pesquisa no Brasil,

    neste quadro? Pelo menos gosto de crer que os engenheiros, mdicos e cientis-tas cada vez mais reconhecem que os fazeres cientficos-tecnolgicos so in-separveis dos fazeres polticos. Esses fazeres scio-tcnicos-polticos detm imenso poder e acontecem a partir de ontologias ignoradas, pelo menos no Brasil, pelo fazer poltico partidrio tra-dicional.

    Na contemporaneidade, socieda-

    des-cincias-tecnologias so uma rede sem costura e, pelo menos para nossas comunidades de ensino e pesquisa, no h proveito em trat-las j a priori como entidades a sociedade, a cincia, a tec-nologia isolveis umas das outras (e ainda no singular). Em um pas onde os fatos e artefatos sociotcnicos vm avas-saladoramente de fora, a engenharia re-versa, por exemplo, seria aparentemente um lcus para a pesquisa em engenha-ria no Brasil. Mas dignificar a engenha-ria reversa s pode ser resultado de um fazer sociopoltico que resulte inclusive em mudanas legais.

    Que lei de patente deve ser nego-ciada, construda e promulgada para in-centivar a pesquisa e o desenvolvimen-to sociotcnico brasileiro? responder no tarefa nem para juristas nem para engenheiros e cientistas que trabalhem isoladamente. A discusso destas ques-tes tambm faz parte do meu rol de intenes na PR2. Certamente estou precisando de ajuda!

    Foto: Daniel Viegas

    O laboratrio didtico Pro-fessor Joab Trajano Sil-va prepara-se, em agosto prximo, para exibir, com xito, na sua Feira de Qumica, o resultado das aulas prticas ministradas a alunos do Colgio Estadual Jos Verssimo, municpio de Mag (RJ): ali estaro expostos 60 trabalhos de estudantes entre 14 e 17 anos, todos da primeira terceira sries do nvel mdio, produ-zidos nos ltimos meses sob a orien-tao do Professor Leandro Damiano

    Saldanha, responsvel pela disciplina. O nmero de trabalhos inscritos na Feira praticamente dobrou, com a criao do laboratrio, explicou ele.

    Existindo desde setembro de 2013, o laboratrio qumico foi criado com os recursos do Edital FAPERJ N 31/2012 - Programa Apoio Melhoria do Ensino em Escolas da Rede Pbli-ca Sediadas no Estado do Rio de Ja-neiro 2012, em projeto coordenado pelo professor Angelo da Cunha Pinto (DQO/IQ). As experincias ali exe-

    cutadas puderam alcanar, assim, um grau de complexidade maior, e as au-las se tornaram mais dinmicas e me-nos abstratas. Hoje ele integra o proje-to de extenso, Apoio implantao do Programa Dupla Escola no Col-gio Estadual Jos Verssimo - Mag/RJ: uma parceria escola/ universidade de sucesso, cuja responsabilidade da Professora Brbara Vasconcellos da Silva (DQO/IQ).

    De l para c tm ocorrido di-versos encontros didticos e semin-

    Qumica em Mag

  • 6Lus Gustavo e seu professor, Leandro Saldanha. Foto: Brbara V. da Silva

    O laboratrio JTS rene turmas dos trs nveis do ensino mdio. Acima, aula prtica de sublimao de iodo. Ao lado, aluna do segundo ano separa a gliceri-na do biodiesel, por decantao. Tal como qualquer laboratrio didtico de qumica, o do Colgio Jos Vers-simo dispe de capela (vista ao fundo, na foto direita), utilizada em reaes que liberam gases txicos, ou devido a manipulao de subs-tncias volteis. Fotos: Leandro D. Saldanha

    rios para os alunos do Jos Verssi-mo, e tambm durante a sua Feira de Qumica - a de agosto ser a quinta a ocorrer no estabelecimento, porm, a segunda a partir do surgimento do novo laboratrio. Para este encontro em agosto esto previstas palestras com os professores do IQ, Michel-le Jakeline Cunha Rezende e Brba-raVasconcellos da Silva, e Lidilhone Hamerski Carbonezi (Instituto de Pesquisas de Produtos Naturais Wal-ter Mors /IPPN/UFRJ), alm de Vtor Francisco Ferreira (IQ/UFF).

    A Profa. Brbara elembrou que, desde a criao do laboratrio JTS, o interesse dos alunos pela qumica au-mentou, de forma significativa. Ela disse ainda que o laboratrio vem aju-dando os alunos a enxergar o mundo de forma mais ampla e, consequen-temente, a responder questes muito

    comuns ao comearem a estudar a disciplina, tais como, onde vou usar isto na minha vida? ou para que ser-ve a qumica?

    Vida no laboratrio Estas per-guntas tambm surgiram na cabea de Lus Gustavo Barreto de S Barreto dos Santos, 16 anos, aluno do segundo ano do colgio. Atividades no labora-trio servem para provar o que foi dito na sala de aula. No momento para distrao, admite. Por conta do proje-to de extenso, desde maio ltimo ele detentor de uma bolsa FAPERJ (Pro-grama Jovem Talento para Alunos do Ensino Mdio), juntamente com seu professor Leandro (Treinamento e Capacitao Tcnica/ TCT). Lus Gustavo tambm passou a frequen-tar o Laboratrio de Transformaes Qumicas e Produtos Naturais do IQ, uma vez por semana, e vai se dedicar,

    entre outras coisas, a relatar e manter um blog sobre a Feira de Qumica do seu colgio, lanando mo da histria em quadrinhos.

    Investir em aes nesta escola significa criar oportunidades de cres-cimento para um grande nmero de jovens do municpio, acrescenta a Profa. Barbara.O Colgio Jos Verssi-mo possui, hoje, 1510 alunos distribu-dos em trs turnos, das 7 s 22h40m, e as aulas de qumica so realizadas ao longo de dez encontros/ semestre, di-vididos em aulas com contedo e ati-vidades de laboratrio.

    O projeto j faz parte da propos-ta de implantao de ensino mdio in-tegrado educao profissional, com habilitao em qumica, recentemente encaminhada Secretaria Estadual de Educao do Rio de Janeiro. A Dire-o do Colgio Estadual Jos Verssi-mo, que responsvel pela iniciativa, aguarda, no momento, a aprovao da proposta pelo governador Lus Fer-nando Pezo.

  • 7JICTAC 2015 do IQ

    Com um total de 160 tra-balhos inscritos e 210 alunos participantes, a prxima JICTAC-2015, etapa do In-stituto de Qumica, ter 15 sesses de psteres e 11 sesses orais - em 2014 foram apenas seis, destas ltimas. A informao foi dada pela Comisso Organizadora, atravs das Professoras Marlice Spoli e Michelle Rezende.

    De acordo com as coordenado-ras, foram inscritos 24 trabalhos nas

    dez novas reas temticas propos-tas (Catlise; Cincia da luz; Edu-cao qumica, poltica e sociedade; Polmeros; Qumica ambiental; Qumica de materiais; Qumica dos colides; Qumica forense; Qumica medicinal; e Tecnologia de rochas e minerais). Contudo, em funo da etapa de avaliao dos pareceristas e da programao das sesses, os or-ganizadores classificaram esses tra-balhos nas grandes reas da qumica

    (Bioqumica; Fsico Qumica; Qumi-ca Analtica; Qumica Inorgni-ca; Qumica Orgnica; e Ensino de Qumica).

    Mostrando-se satisfeitas com o aumento significativo dos trabalhos orais, as coordenadoras ressaltaram que, assim como na edio anterior, a rea de Ensino de Qumica receber uma sesso de pster e uma sesso oral, especficas.

  • 8EXPEDIENTEInformativo IQ

    O informativo eletrnico de responsabilidade da Direo do Instituto de Qumica da UFRJDiretora: Cssia Curan Turci ([email protected]). Vice-Diretor: Antonio Guerra ([email protected]). Jornalista responsvel: Christina Miguez (MTb

    13.058). Estagirio em Programao Visual: Pedro Henrique Nascimento (Escola de Comunicao/UFRJ).Envie suas dvidas, colaboraes, informes, pautas e sugestes para o INFORMATIVO IQ atravs do e-mail [email protected]

    Instituto de Qumica: prdio do CTBloco A-7 andar. Ilha da Cidade UniversitriaCidade Universitria CEP 21.941-590. Tel.: (21) 3938-7261.O INFORMATIVO IQ no se responsabiliza pelo contedo dos links externos indicados, na medida em que os conceitos e as opinies emitidas no represen-

    tam conceitos e opinies dos editores e da direo do Instituto de Qumica da UFRJ.

    Curso de qumica

    - Avaliao do extrato do farelo de soja como inibidor de corroso do ao carbono 1020. Autora: Ana Clara Favilla Bauerfeldt. Orientadora: Eliane DElia. Em 29/5.

    - Avaliao da qualidade microbiolgica e qumica da carne e hepatopncreas do caranguejo U (Ucides cordatus) coletado em manguezais da Baa

    Ps GraduaoDoutorado

    da Guanabara, RJ. Autora: Monica Conceio Nunes Carvalho. Orientadores: Eduardo Mere Del Aguila, Selma Gomes Ferreira Leite

    (EQ-UFRJ) e Fbio Vieira de Arajo (FFP-UERJ). Programa em Cincia de Alimentos. Em 19/5.

    Licenciatura em Qumica

    - Experimentao no ensino de qumica: um alerta acerca da importncia de se proteger do excesso de sol.

    Autora: Nayane Pereira de Oliveira. Orientadores: Ricardo Cunha Michel e Bianca Alose Maneira Corra. Em 6/5.

    Licenciatura em Qumica EaD

    - Dioxinas, educao ambiental e a abordagem CTSA nas escolas. Autor:

    Marcelo Ennes. Orientador: Joaquim Fernando Mendes da Silva. Em 13/5.

    Graduao

    Bacharelado em qumica

    - Sntese e caracterizao de SiO2 - SrO via processo sol gel. Autora: Clara Teixeira de Oliveira. Orientadores: Emerson Schwingel Ribeiro e Cristiano Nunes da Silva, doutorando. Em 28/5.

    Defesas de Trabalhos