informativo mensal do cetj: março 2015
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Fique em dia com as novidades da nossa Casa.Centro Espírita Trabalhadores de Jesus.www.cetj.org.brwww.facebook.com/centroespiritatrabalhadoresdejesusTRANSCRIPT
Nascer, Morrer, Renascer Ainda, Progredir Sempre, Tal é a Lei
O Reino dos Céus em nósO Reino dos Céus em nósO Reino dos Céus em nós
Informativo CETJ
Março de 2015 - Ano XI - nº 139 www.cetj.org.br
Jesus, o Mestre, foi um grande comunicador.
Ele contava histórias que ajudavam as pessoas a
compreender a realidade a partir de suas perspecti-
vas pessoais. Uma dessas histórias (as chamadas
parábolas) é a do GRÃO de MOSTARDA.
“O Reino dos Céus é semelhante a um grão
de mostarda, que um homem tomou e lançou no
seu campo; qual grão é, na verdade, a menor de
todas as sementes, mas depois de crescida é a
maior das hortaliças e faz-se árvore, de tal modo
que as aves do céu vêm pousar nos seus ramos.” (Mateus, VIII, 31-32 – Marcos, IV, 30-32
Lucas, XIII, 18-19.)
Podemos considerar o Reino dos Céus como
tudo aquilo que se encontra no imenso e infinito
espaço. A princípio nos parece um “nada”, mas na
verdade abriga multidões de seres e mundos, todas
as criações de Deus. Depois que o estudamos ,
assim como depois que se planta a semente, nossa
inteligência se dilata e transforma-se o nosso modo
de pensar. Nosso mundo material, aquele que
vemos com os olhos físicos, fica muito pequenino e
limitado. O conhecimento do Reino dos Céus cres-
ce em nós como cresce a mostarda, e podemos nos
tornar assim um centro de apoio moral e espiritual
a espíritos e homens, assim como os pássaros
procuram as árvores mais exuberantes para o seu
descanso.
Mas a “semente” precisa ser trabalhada. É
necessária a fertilidade da terra para que haja a ger-
minação, a transformação, o crescimento e a frutifi-
cação. Assim como, ao mesmo tempo, é necessário
o trabalho da semente no aproveitamento desse ele-
mento que lhe foi dado. Na alma humana a fertili-
dade é provida pelos Bons Espíritos; o trabalho de
aproveitamento é nosso, através da boa vontade, do
esforço e do estudo.
O Espiritismo, com seu leque de oportunida-
des de conhecimento, vem nos impulsionar a
desvendar o Reino dos Céus. Na vivência do Evan-
gelho de Jesus, com estudo, pesquisa e amor, pode-
mos nos tornar “árvores”.
O Espiritismo, também chamado de cristia-
nismo redivivo, é o desenvolvimento dos ensina-
mentos de Cristo. Como Consolador Prometido, ele
veio no tempo certo para recordar o que o Cristo
disse e desenvolver aquilo que na época de Cristo
ficara oculto, obscuro.
Plantemos em nós a semente. Permitamos
que ela seja fertilizada pelos amigos da Espirituali-
dade. Tenhamos boa vontade e nos esforcemos
para que o Reino dos Céus cresça dentro de nós.
Baseado no livro Parábolas e Ensinos de Jesus, de
Cairbar Schutel
Aline Abrante - CETJ
Eventos em Março de 2015 (Homenagem ao Dia da Mulher) / O tempo voa... Pág. 02
O AMOR, a força maior Pág. 03
COMEERJ 2015 Pág.04
A vida em nossas mãos / As mulheres são fantásticas Pág. 05/06
Qual a sua verdade? / Programação Mensal Pág.07/08
DESTAQUES D E S T A E D I Ç ÃO
2 Março de 2015
Eventos - Março de 2015
Boletim Informativo do Centro Espírita
Trabalhadores de Jesus - CETJ
CNPJ: 27.792.118/0001-76
Utilidade Pública Lei Municipal No 1640 de 5/11/2002
Avenida Teixeira e Souza, 448 - Centro
Cabo Frio - RJ CEP: 28907-410 Telefone: 2645.4468
www.cetj.org.br
Informativo CETJ
O tempo voa...
O tempo não para de nos surpreender, e hoje, não é mais
uma sensação percebida por alguns, e sim, generalizada
de que o tempo está acelerado, gerando por isso mesmo,
em muitos de nós, dificuldades para administrá-lo.
Aqui no CETJ também não é diferente, e a passos acele-
rados nos aproximamos da data do seu centenário.
Pensando com muita antecedência, tendo em vista que os
recursos de toda ordem são naturalmente escassos nas
casas espíritas, exigindo em consequência um cuidadoso
planejamento para que as coisas aconteçam a contento,
estamos lançando o seguinte projeto que se incorporaria
às muitas festividades que a magnitude de tal evento
certamente provocará na nossa Casa, incluindo a natural
necessidade de reescrever ou atualizar a própria história
do CETJ:
Acervo Histórico do CETJ
A ideia é que o atualizemos com o melhor nível de deta-
lhamento possível, acrescentando fotos, documentos,
depoimentos de "causos" e histórias ocorridas no CETJ e
que estejam, nesse último caso, apenas na memória dos
nossos associados e frequentadores, de modo a torná-las
acessíveis ao público.
Por esse motivo, estamos convidando a todos que há
muitos anos estão aqui atuantes, que caso tenham em
seus "arquivos" fotos (de qualquer época) relativas a
eventos e pessoas, bem como passagens interessantes
que tenham vivido ou presenciado, para que nos procu-
rem, de modo que possamos avaliar e organizar esse
material, visando, se for o caso, torná-lo público como
parte de um acervo, de um "museu" permanente, que
conte às futuras gerações nossa inegável e rica trajetória.
Verificamos também que não possuímos todos os exem-
plares do nosso Informativo. Portanto, se você os
coleciona, seria de grande ajuda que nos ajudasse a
recompor os nossos arquivos.
Todo o material que seja avaliado como útil ao Projeto
será devidamente devolvido ao seu proprietário, após ser
escaneado e digitalizado para os fins ora propostos.
Estamos abertos a sugestões, e contamos com a sua
colaboração ao procurar a Secretaria para informar o
"material" disponível e a forma de sua disponibilização.
Contamos com você, pois afinal de contas a nossa histó-
ria é sua também!
A Diretoria
3 Informativo CETJ Março de 2015
Lembrando os dizeres de Jesus “Vós sois
deuses” (se souberes amar...); de João, o Evange-
lista, ensinando que "Deus é Amor" ou do apóstolo
Paulo que "em Deus vivemos e nele nos move-
mos.”, o homem de fé cristã deveria repousar suas
reflexões sobre a essência do amor e sobre os efei-
tos de se sentir protegido por poderosa energia que
o conduz ao bem e à felicidade almejada.
“A luz só se alimenta de luz”, assim a cone-
xão com Deus-Amor ocorre sempre que o fiel se
coloca predisposto a receber Seu alimento e Sua
proteção, quando então deve também projetar suas
irradiações amorosas disseminando as sementes
colhidas na fonte maior. “Se um único homem
alcançar o alto patamar do amor, esse homem
transformará milhões de outros.” disse Gandhi em
sua missão pacificadora, demonstrando que este
sentimento é elemento transformador em qualquer
época, religião, cultura ou meio social. Entretanto
poucas vezes o homem está receptivo à divinal
proteção e seu ego extremado mal entende o amor
e dele faz uso equivocado.
No Evangelho Segundo o Espiritismo consta
que o amor é sentimento maior, “foco de todas as
aspirações e todas as revelações sobre-humanas”,
e os sentimentos nada mais são do que a evolução
dos instintos alcançada de acordo com o esforço
empreendido por cada pessoa.
A doutrina de Jesus centraliza sua mensa-
gem no amor, a fim de que essa essência sublime
que nos anima cresça à medida em que haja desen-
volvimento da moralidade e da inteligência. Quan-
do disse para “amar o inimigo”, o Mestre não pe-
dia distribuição de sentimentos românticos a todas
as pessoas muito menos aos desafetos; referia-se a
um comportamento positivo que envolvia paciên-
cia, respeito, humildade, perdão, abnegação e até
mesmo de renúncia, a fim de não se agravarem as
diferenças, ou seja, pedia a todos um comporta-
mento amoroso. Nem sempre consegue o homem
controlar seus sentimentos, entretanto é capaz de
controlar seu comportamento, ter uma atitude cris-
tã diante das adversidades; colocar-se no papel do
servidor que busca satisfazer as necessidades e
não os desejos do outro; assim, aos poucos, trans-
forma seus sentimentos e se aperfeiçoa.
Deus nos criou aptos a atingirmos a plenitu-
de do ser que se nutre de ondas amorosas colhidas
nas relações entre irmãos que almejam o bem e o
belo, mesmo que para tanto sejam precisas muitas
encarnações, já que a natureza não dá saltos... o
homem que se isola não cresce em nenhum senti-
do, ao contrário, só se aprimora ao contato com os
semelhantes, onde identifica seus erros e acertos e
aprende mesmo com a experiência do próximo, se
souber não julgar... na vida de relação, aprende a
lidar com os instintos, os sentimentos para evoluir
em direção ao deus interno.
Entre os diversos níveis de relacionamentos,
as uniões estáveis ou matrimônio tem por finalida-
de formar uma célula de amor, felicidade e harmo-
nia, pois que a vida em família é, no processo de
evolução da humanidade, trabalho de cooperação
com Deus. Impossível auxiliar o mundo sem antes
conseguir ser útil àqueles que, não por acaso, nos
acompanham na vida doméstica. Viver em família,
com responsabilidade e comprometimento, desen-
volve os valores da alma, do espírito imortal que
somos. É exercício de desenvolvimento da capaci-
dade de amar sem aguardar retribuições, onde é
preferível compreender a ser compreendido.
Divaldo Franco diz que “esperar retorno do amor
é querer fazer investimentos dos próprios senti-
mentos”. Não existe bolsa de valores sentimentais,
é a liberdade que amplia o amor!
Jesus ensinou amor com liberdade para que
cada um o construa no caminho da reforma íntima,
já que é sentimento que não nasce pronto e acaba-
do. No mesmo entendimento Joanna de Angelis
afirma que o amor precisa ser aprimorado e bem
orientado; quanto mais aplicado, mais se aformo-
seia; quanto mais repartido, mais se multiplica!
Maryane Medeiros - CETJ
O AMOR, a Força Maior
É consenso de todos os participantes que não
há uma forma de definir o que acontece nesses
4 dias de evento. As emoções e vivências são
únicas e tão intensas, que a vontade é de não querer
mais ir embora, até para aqueles que chegam
contrariados.
Esse ano o tema foi: Caridade, Sublime Virtude
para a Felicidade. Com peças teatrais, músicas,
dinâmicas e muito estudo, complementados com
oficinas artísticas (dança, teatro, expressão corpo-
ral, ócio criativo, música, comunicação...) e centros
de interesse (com diversos temas como abortamen-
to, mediunidade e direitos humanos) fomos cons-
truindo reflexões e discussões a cerca do tema e
construindo ideias e projetando ações.
Pra quem tá lendo e está sem entender o que é
COMEERJ eu vou explicar: Confraternização
das Mocidades Espíritas do Rio de Janeiro,
que acontece na época do carnaval em 19 polos
espalhados pelo Estado, onde as mocidades de cada
polo se reúnem para esse evento.
Bom, da forma que comecei eu repito: não há mui-
to o que dizer, por isso, vou mostrar umas fotos pra
vocês ficarem com vontade de estar conosco no
próximo ano. Beijo grande!
Gabrielle Paiva - Evangelizadora
4 Informativo CETJ Março de 2015
COMEERJ - 2015
Segundo informações dos Responsáveis pelo Polo
XI, participaram do evento 280 jovens e, em todos
os demais, cerca de 4900.
Parabéns aos participantes e organizadores pelo
sucesso.
“O Espiritismo não cria a renovação social; a
madureza da Humanidade é que fará dessa
renovação uma necessidade.” Allan Kardec, A Gênese - Cap. XVIII, item 25.
Isso equivale a dizer: nossos destinos em
nossas mãos.
O conhecimento espírita nos encontra prepa-
rados para entender suas propostas, mas também
cansados das tentativas infrutíferas que temos feito
para alcançar a felicidade e a paz interior.
" Os Espíritos não ensinam senão justamente o
que é necessário para guiar o homem no caminho
da Verdade, mas abstêm-se de revelar-lhe o que
pode descobrir por si mesmo". Allan Kardec, A Gênese - Cap. I, item 50.
Isso quer dizer que eles trabalham em nosso
favor, mas não fazem aquilo que nos compete
fazer.
Quando falamos em virtude temos a impres-
são de algo tão puro e elevado quanto difícil de ser
conquistado. No entanto, como tudo na vida as
virtudes existem em escalas que variam ao infinito
e a sua conquista parte de um primeiro degrau
chamado vontade.
O que é virtude? Virtude é o que torna uma
coisa melhor e mais perfeita e o primeiro passo
para alcançá-la é analisar as conquistas anteriores e
planejar a aquisição do que falta.
Algumas questões são fundamentais e
servem de roteiro para a nossa evolução:
Que virtudes já possuo? Sei reconhecer
minhas fragilidades? O que me impede de desen-
volver as virtudes que desejo? Até que ponto estou
disposto a me esforçar pelas novas conquistas?
Entre os fatores que dificultam o desenvolvi-
mento das virtudes, o interesse pessoal e o apego às
coisas materiais são os mais relevantes. Assim
como os vícios não cedem espaço sem lutar, as
virtudes também não chegam e se instalam sem
que nos esforcemos para isso.
Mesmo sabendo que é assim, relutamos em
aceitar essa realidade, justificamos nosso desinte-
resse e damos desculpas. É como se anestesiásse-
mos nossos propósitos mais íntimos para não criar
conflitos que nos incomodem. Isso é comum e
quase se torna normal, no entanto, não podemos
cair na normalidade do coletivo.
A maioria de nós vive moral e espiritualmen-
te aquém de nossas potencialidades. Muitas vezes,
temendo ser vistos como diferentes e até discrimi-
nados, abafamos nossos anseios de aprendizado e
crescimento, encobrimos nossas necessidades e
calamos nossa consciência esquecidos de que o
fato de conhecer o pensamento espírita nos faz
assumir compromissos com a própria evolução.
Para sermos aceitos procuramos nos encaixar
num padrão, e lá nos deixamos ficar mesmo que
esse não seja o nosso ideal. Na ânsia de atender ao
que se espera de nós, esquecemos de descobrir o
que nós esperamos de nós mesmos.
Os apelos do mundo são perigosos porque
não têm origem numa individualidade, em alguém
com quem possamos argumentar, partem de uma
personalidade coletiva, abstrata que nos faz exigên-
cias que não temos coragem de combater e segui-
mos dançando conforme a música, mesmo que ela
não nos agrade.
O célebre todo mundo faz, não pode fazer
parte da nossa realidade. Seguir o fluxo sem saber
para quê é atitude inconsciente e inconsequente.
Sejamos aqueles que vivem no coletivo mas
guardam sua individualidade escolhendo a vida
interior que desejam ter.
Arnice Salgado - CETJ
5 Informativo CETJ Março de 2015
A VIDA EM NOSSAS MÃOSA VIDA EM NOSSAS MÃOSA VIDA EM NOSSAS MÃOS
6 Informativo CETJ Março de 2015
As mulheres são fantásticas, mensagem de Carlos
Drummond de Andrade sobre a verdadeira rotina de
uma dona de casa, para refletir.
O texto relata a dura rotina de uma mulher que se
dedica a família e muitas vezes não é reconhecida,
essa é uma triste realidade em muitos lares brasileiros
onde o homem não vê ou prefere ignorar a real função
de uma mulher dentro de casa, suas tarefas e cuidados
com a família.
Dia 8 de março, dia da mulher é uma data para se
refletir sobre a rotina feminina, seja esta mulher sua
mãe, sua amiga, namorada ou esposa, muitas vezes
não nos damos conta das tarefas e exigimos muito
mais sem nos darmos conta de tudo o que é feito.
Drummond, o poeta mineiro, sempre apaixonado, fez
sua homenagem para todas as mulheres, essa mensa-
gem representa o carinho do poeta e seu respeito pelo
Dia da Mulher. O poeta mineiro, Drummond, e seus
belos contos onde homenageia as mulheres, musas de
sua vida.
"É próprio da mulher o sorriso que nada promete e
permite tudo imaginar.”
(Carlos Drummond de Andrade)
As mulheres são fantásticas!
A mãe e o pai estavam assistindo televisão quando a
mãe disse:
- Estou cansada e já é tarde,vou me deitar !!!
Foi à cozinha fazer os sanduíches para o lanche do dia
seguinte na escola, passou água nas vasilhas das pipo-
cas, tirou a carne do freezer para o jantar do dia
seguinte, confirmou se as caixas de cereais estavam
vazias, encheu o açucareiro, pôs tigelas e talheres na
mesa e preparou a cafeteira do café para estar pronta
para ligar no dia seguinte.
Pôs ainda umas roupas na máquina de lavar, passou
uma camisa a ferro, pregou um botão que estava cain-
do. Guardou umas peças de jogos que ficaram em
cima da mesa, e pôs o telefone no lugar. Regou as
plantas, despejou o lixo, e pendurou uma toalha para
secar. Bocejou, espreguiçou-se e foi para o quarto.
Parou ainda no escritório e escreveu uma nota para a
professora do filho, pôs num envelope junto com o
dinheiro para pagamento de uma visita de estudo e
apanhou um caderno que estava caído debaixo da
cadeira. Assinou um cartão de aniversário para uma
amiga, selou o envelope, e fez uma pequena lista para
o supermercado, colocou ambos perto da carteira.
Nessa altura, o pai disse lá da sala:
- Pensei que você tinha ido se deitar.
- Estou a caminho - respondeu ela. Pôs água na tigela
do cão e chamou o gato para dentro de casa. Certifi-
cou-se de que as portas estavam fechadas. Passou
pelo quarto de cada filho, apagou a luz do corredor,
pendurou uma camisa, atirou umas meias para o cesto
de roupa suja e conversou um bocadinho com o mais
velho que ainda estava estudando no quarto. Já no
quarto, acertou o despertador, preparou a roupa para o
dia seguinte e arrumou os sapatos. Depois lavou o
rosto, passou creme, escovou os dentes e acertou uma
unha quebrada. A essa altura o pai desligou a televi-
são e disse:
E foi. Sem mais nada.
-Vou me deitar.
(Carlos Drummond de Andrade)
Sensibilizada, a Diretoria do CETJ, reconhece
e exalta o excepcional trabalho desenvolvido pelas muitas e dedicadas tarefeiras que aqui
amorosamente atuam, e associa-se a justa
homenagem ao Dia Internacional da Mulher que será comemorado no dia 8 de março de
2015.
As mulheres são fantásticasAs mulheres são fantásticas
Costumamos dizer que existem sempre três
verdades: a nossa, a do outro e a real. Joanna de
Ângelis diz que “a verdade pode apresentar-se
como a maneira de entender do observador, em
razão do seu nível de consciência, do observado,
em face da sua capacidade de entendimento, e
aquela que é a real, a que transcende a compreen-
são momentânea das criaturas, e manifesta-se
depois, sendo, pouco a pouco, desvelada”.
Quanto mais aprendemos mais nos tornamos
aptos a perceber a verdade. Mas, encontrar a
verdade não quer dizer ficar isento das lutas e de-
safios que a mudança de atitude decorrente desse
encontro provoca. Ao contrário, os problemas
parecem se tornar ainda mais desafiadores justa-
mente porque nos tornamos mais capazes e exi-
gentes.
Podemos dizer que esse encontro com a ver-
dade envolve três passos: conhecer, compreender
e aceitar. Nesse processo incluem-se as divergên-
cias, as incompreensões dos que convivem conos-
co e as nossas próprias fraquezas. Ninguém dá um
passo adiante sem o esforço da caminhada.
Identificando a nossa verdade, aquela que
fala à nossa razão e aos nossos sentimentos é
preciso se aprofundar no conhecimento de si mes-
mo para compreender o efeito dessa verdade em
nós. Dessa forma, identificamos novos valores,
construímos ideais, jogamos fora ideias que já não
fazem sentido e desenvolvemos sentimentos novos
que nos elevam.
Para isso é preciso coragem e essa coragem
se reflete no esforço moral que desenvolvemos.
É ela que nos impulsiona na direção das conquis-
tas e nos faz confiar na própria resistência que não
nos deixa esmorecer.
É necessário coragem para buscar a verdade,
principalmente quando essa verdade fala ao espíri-
to imortal e não aos desejos da existência transitó-
ria.
É preciso reconhecer essa verdade quando
ela chega. Diz Emmanuel que “quem fita o céu de
relance, sem contemplá-lo, não enxerga as estre-
las; e quem ouve uma sinfonia, sem abrir-lhe a
acústica da alma, não lhe percebe as notas
divinas”.
Não adianta escutar a palavra inspirada dos
oradores, ler todos os livros e guardá-los na
memória se não permitirmos que as verdades do
Evangelho nos iluminem e se transformem em
nossas verdades.
O encontro com a verdade faculta reflexões
que despertam a consciência. Quando encontramos
a verdade, que traz o entendimento da vida e nos
liberta, encontramos também alguns espinhos que
vão nos dificultar a marcha. É natural, são eles que
atestam os novos valores adquiridos.
Poderemos nos desiludir e nos magoar com
as críticas e desafios da jornada. Poderemos nos
sentir abandonados por aqueles que antes cami-
nhavam conosco lado a lado. Poderemos nos sentir
excluídos do grupo no qual antes éramos aceitos.
Mas nós sabemos que o mundo clama pelas coisas
imediatas enquanto que a vida nos propõe amadu-
recer as emoções para crescer.
Tocados nos sentimentos pela verdade supe-
rior sejamos compreensivos com aqueles que
ainda não a compreendem como nós, e ofereçamos
exemplos de amor, bondade e perseverança para
os que nos observam.
REFLEXÃO: Onde buscaremos nossas verdades?
Carlos H. Salgado - CETJ
7 Informativo CETJ Março de 2015
QUAL A SUA VERDADE?QUAL A SUA VERDADE?QUAL A SUA VERDADE?
Dia Palestrante Origem Tema
01 João Carvalho Neto UCEAVE
Saquarema - RJ
O Estado de Gratidão
08 Regina Veneno UCEJA
Araruama – RJ.
Jesus: Modelo e Guia
15 Dylan Araujo C.E. Regeneração
São Gonçalo - RJ O Cristão e a Fraternidade
22 Éder Freire SEAC
São Gonçalo - RJ
Perdão das Ofensas
29 Wellerson Santos Centro Espírita Irmão Glaucus
Belo Horizonte - MG
Lei do Amor
Dia Palestrante Tema Cap./ Itens
04 Ciro Meliande O Jugo Leve
ESE - Capítulo VI 1 e 2
11 Flavio Scalli Roubo
LE - Capítulo X 880 a 885
18 Jaquelini Azeredo O Consolador Prometido ESE - Capítulo VI 3 e 4
25 Marcelo Turra Caridade e Amor ao Próximo LE - Capítulo X I 886 a 889
PROGRAMAÇÃO DA CASA Domingo 18h
Quarta-feira - 20h
Livraria : Segunda a Sexta-feira: 14h30 às 17h
Quarta-feira: 19h30 às 21h; Sábados:15h30 às 18h;
Domingos:17h30 às 20h
Biblioteca: quarta-feira 19h30 às 21h30;
quinta-feira: 14h30 às 17h; domingo: 17h30 às 19h30.
Domingos 18h às 19h30: Reunião pública; Grupo de Recreação
Infantil Tudo é Amor (GRITA).
Segundas-feiras 14h às 17h: Tarefas de corte e costura e bazar;
14h30 às 17h: Pechincha;
15h às 16h30 e 20h às 21h30: Reuniões de Desenvolvimento. Mediúnico e Socorro Espiritual;
18h15 às 19h45: Estudo Sist. da Doutrina Espírita;
Estudo Livro do Espíritos
20h: Reunião de estudo da mediunidade.
Terças-feiras
14h às 16h: GEMA - Atendimento às gestantes;
19h45 às 21h30: Reunião de tratamento Espiritual.
Quartas-feiras 15h às 16h30: Estudo Sistematizado da Doutrina Espírita
15h às 17h: Grupo de Visitas a Enfermos Milota Cabral;
20h às 21h30: Bazar;
20h às 21h30: Reunião pública; Grupo de Recreação In-fantil Tudo é Amor (GRITA).
Quintas-feiras
14h30 às 17h: Bazar; Pechincha; Tarefas corte e costura 15h às 17h: Plantão de passes;
18h15 às 7:30h: Estudo Livro dos Espíritos
18h30 às 20h: Estudo das obras de André Luis; 19h: Montagem bolsas de alimentos; 1ª e 3ª de cada mês
20h às 21h30: Estudo Sist. da Doutrina Espírita
Sextas –feiras
13h30: preparação da sopa. (1a. e 3a. de cada mês) 20h às 21h30: Reunião mediúnica;
Sábados
10h às 11h30: 1o e 3o do mês, atendimento aos irmãos
cadastrados; distribuição de sopa e bolsa com alimentos. 15h às 16h - Oficina de Música
16h às 18h: Evangelização infantil; reunião da Mocidade
O CETJ fica aberto diariamente de segunda a sexta-feira, de 14h às 17h, para as atividades administrativas e informações
6 Informativo CETJ Março de 2015
“A atitude é oração. E, pela atitude, mostramos a qualidade dos nossos desejos.”
Emmanuel, do livro: Roteiro