informe final proure plan de accion 2010-2015

Ministerio de Minas y Energa Repblica de Colombia

PROGRAMA DE USO RACIONAL Y EFICIENTE DE ENERGA Y FUENTES NO CONVENCIONALES PROURE

Informe Final

PLAN DE ACCIN 2010-2015

OMAR FREDY PRIAS CAICEDO Consultor Bogot D.C., 19 de Abril de 2010


Programa de Uso Racional y Eficiente de Energa y Fuentes No Convencionales PROURE Plan de accin al 2015 con visin al 2025

CONTENIDO1 PANORAMA ENERGTICO NACIONAL........................................................ 1 1.1 OFERTA Y DEMANDA .............................................................................. 1 Oferta................................................................................................... 1 Demanda ............................................................................................. 2 Precios de los Energticos .................................................................. 6 1.1.1 1.1.2 1.1.3 1.2 1.3

SEGUIMIENTO Y PROYECCIONES DE LA DEMANDA DE ENERGA .... 7 CAPACIDAD INSTALADA ....................................................................... 10 Sistema Interconectado Nacional - SIN ............................................. 10 Zonas No Interconectadas - ZNI ........................................................ 12

1.3.1 1.3.2

2 PROGRAMA DE USO RACIONAL Y EFICIENTE DE ENERGA Y FUENTES NO CONVENCIONALES EN COLOMBIA PROURE ....................................... 14 2.1 2.2 2.3 2.4 2.5 2.6 2.7 ENFOQUE ............................................................................................... 14 ALCANCE ................................................................................................ 15 OBJETIVO DE ORDEN SUPERIOR ........................................................ 16 OBJETIVOS ESPECFICOS .................................................................... 16 LINEAMIENTOS ESTRATGICOS.......................................................... 17 ETAPAS DEL PROURE ........................................................................... 20 METAS FINALES DEL PROURE ............................................................. 22 Eficiencia Energtica ......................................................................... 22 Metas de participacin de las Fuentes No Convencionales .............. 24 Indicadores para la gestin y seguimiento de las metas ................... 25 Intensidad energtica ..................................................................... 28 Consumo final de energa por sector.............................................. 29 Consumo final de energa por energtico....................................... 30

2.7.1 2.7.2 2.7.3 2.7.3.1 2.7.3.2 2.7.3.3 3 3.1

PLAN DE ACCIN PARA EL PROURE ....................................................... 31 SUBPROGRAMAS ESTRATGICOS...................................................... 31 Lneas de accin prioritarias .............................................................. 31 SPE_1 Fortalecimiento institucional .................................................. 38 3.1.1 3.1.2

3.1.3 SPE_2 Educacin y fortalecimiento de capacidades en Investigacin, desarrollo tecnolgico e innovacin- I+D+i y gestin del conocimiento ......... 46 3.1.4 3.1.5 SPE_3 Estrategia Financiera e impulso al mercado .......................... 48 SPE_4 Proteccin al consumidor y derecho a la informacin ........... 53Omar Prias Caicedo i



3.1.6 3.1.7 3.1.7.1 3.2 3.2.1 3.2.2 3.2.2.1 3.2.2.2 3.2.2.3 3.2.2.4 3.2.3 3.2.3.1 3.2.3.2 3.2.3.3 3.2.3.4 3.2.4 3.2.4.1 3.2.4.2 3.2.4.3 3.2.4.4 3.2.5 3.2.5.1 3.2.5.2 3.2.5.3 3.2.6 3.2.6.1 3.2.6.2

SPE_5 Gestin y seguimiento de Potenciales, metas e indicadores . 55 SPE_6 Promocin del uso de Fuentes No Convencionales de Energa 57 Potenciales preliminares identificados............................................ 58 Lneas de Accin Prioritarias ............................................................. 64 Sector Residencial ............................................................................. 73 Potencial de Ahorro ........................................................................ 73 Metas de ahorro ............................................................................. 73 Indicadores ..................................................................................... 74 Sub programas prioritarios ............................................................. 75 Sector Industrial ................................................................................. 87 Potencial de Ahorro ........................................................................ 87 Metas de ahorro ............................................................................. 87 Indicadores ..................................................................................... 88 Sub programas prioritarios ............................................................. 91 Sector comercial, pblico y servicios ............................................... 104 Potencial de Ahorro ...................................................................... 104 Metas de ahorro ........................................................................... 104 Indicadores ................................................................................... 105 Sub programas prioritarios ........................................................... 107 Sector transporte ............................................................................. 113 Generalidades .............................................................................. 113 Indicadores ................................................................................... 116 Sub programas Prioritarios ........................................................... 117 Otros Sectores ................................................................................. 126 Consumo final de energticos ...................................................... 126 Lneas de Accin .......................................................................... 127

SUBPROGRAMAS SECTORIALES......................................................... 64

4 RESUMEN DE INVERSIONES ESTIMADAS PARA LA EJECUCIN DEL PLAN DE ACCIN ............................................................................................. 129 5 6 RECOMENDACIONES ................................................................................ 131 ANEXOS ...................................................................................................... 133 6.1 ANEXO 1.RESUMEN CON LAS LNEAS DE ACCIN DE ALTA PRIORIDAD ..................................................................................................... 133Omar Prias Caicedo ii



6.2 6.3

ANEXO 2. MATRIZ DE TECNOLOGAS DE USO FINAL POR SECTOR 136 ANEXO 3. PROYECTOS IPSE EN ZNI VIGENCIA 2006 2010 .......... 137

6.4 ANEXO 4. MAPA DE RADIACIN SOLAR GLOBAL PROMEDIO MULTIANUAL .................................................................................................. 138 6.5 ANEXO 5. MAPA DE DENSIDAD DE ENERGA ELICA ..................... 139 6.6 ANEXO 6. MAPA DE POTENCIAL HIDRO-ENERGTICO UNITARIO PROMEDIO MULTIANUAL.............................................................................. 141 6.7 ANEXO 7. POTENCIAL DE BIOMASA .................................................. 142 6.8 ANEXO 8. BENEFICIOS E INCENTIVOS OTORGADOS POR EL GOBIERNO COLOMBIANO PARA PROMOVER PROYECTOS QUE BENEFICIAN EL USO DE FNCE Y EL CUIDADO DEL MEDIO AMBIENTE .. 143 BIBLIOGRAFA .................................................................................................. 150

LISTA DE TABLASTabla 1. Consumo Final de Energa por Sectores................................................... 3 Tabla 2. Capacidad instalada para generacin elctrica en las ZNI...................... 12 Tabla 3. Etapas de ciclo del PROURE .................................................................. 20 Tabla 4. Potenciales y metas de ahorro en energa elctrica ................................ 23 Tabla 5. Metas de ahorro en otros energticos ..................................................... 24 Tabla 6. Metas de participacin de las Fuentes No Convencionales de Energa en el Sistema Interconectado Nacional a 2015 y 2020 .............................................. 25 Tabla 7. Indicadores base de eficiencia a nivel pas y sectorial ........................... 26 Tabla 8. Matriz de priorizacin de Subprogramas estratgicos ............................. 32 Tabla 9. Ciclo de sub programas estratgicos ...................................................... 37 Tabla 10. Funciones de las entidades identificadas en el marco normativo .......... 38 Tabla 11. Funciones y responsabilidades institucionales segn la ley 697 y el decreto 3683 ......................................................................................................... 44 Tabla 12. Potencial de radiacin solar por regin ................................................. 58 Tabla 13. Densidad de potencia del viento por regin .......................................... 59 Tabla 14. Cuencas hdricas ................................................................................... 59 Tabla 15. Potencial de fuentes principales de energa geotrmica en Colombia .. 61 Tabla 16. Matriz de priorizacin de Sub programas sectoriales prioritarios ....... 64 Tabla 17. Costos estimados de sub - programas sector residencial ..................... 76 Tabla 18. Ciclo sub programas sector residencial ................................................. 76 Tabla 19. Costos estimados de subprogramas prioritarios en el sector industrial . 92 Tabla 20. Ciclo subprogramas sector Industrial .................................................... 92 Tabla 21. Costos estimados de subprogramas prioritarios en el sector comercial, pblico y servicios ............................................................................................... 107 Tabla 22. Ciclo subprogramas sector comercial, pblico y servicios ................... 107Omar Prias Caicedo iii



Tabla 23. Costos estimados de subprogramas prioritarios en el sector transporte ............................................................................................................................ 117 Tabla 24. Ciclo subprogramas sector transporte ................................................. 117 Tabla 25. Plantas de etanol en el pas ................................................................ 118 Tabla 26. Proyectos plantas de etanol ................................................................ 118 Tabla 27. Plantas de biodiesel ............................................................................ 119 Tabla 28. Inversiones subprogramas estratgicos .............................................. 129 Tabla 29. Inversiones subprogramas sectoriales ................................................ 130

LISTA DE GRFICOSGrfico 1. Produccin de Energa Primaria - 2008 .................................................. 1 Grfico 2. Produccin de Energa Secundaria - 2008 ............................................. 2 Grfico 3. Consumo Final de Energa por Sectores ................................................ 3 Grfico 4. Participacin Porcentual del Consumo Final de Energa por Sectores 2008 ........................................................................................................................ 4 Grfico 5. Participacin Porcentual del Consumo Final de Energa por Fuentes Primarias 2008 ..................................................................................................... 4 Grfico 6. Participacin Porcentual del Consumo Final de Energa por Fuentes Secundarias - 2008 ................................................................................................. 5 Grfico 7. Comportamiento del consumo final de energa frente a la evolucin del PIB y del consumo de electricidad .......................................................................... 6 Grfico 8. Precios relativos de energa ................................................................... 7 Grfico 9. Proyeccin de la demanda final de energa ............................................ 8 Grfico 10. Proyeccin de demanda de alcohol carburante .................................... 9 Grfico 11. Proyeccin de demanda de biodiesel ................................................... 9 Grfico 12. Demanda nacional de Gas Natural ..................................................... 10 Grfico 13. Capacidad instalada por tipo de fuente............................................... 11 Grfico 14. Participacin por tipo de fuente de la capacidad instalada - 2008 ...... 11 Grfico 15. Generacin de energa elctrica por tipo de fuente - 2008 ................. 12 Grfico 16. Zonas no interconectadas ................................................................... 13 Grfico 17. Objetivos del PROURE ....................................................................... 17 Grfico 18. Consumo final de energa ................................................................... 22 Grfico 19. Potencial y metas de ahorro en energa elctrica ............................... 23 Grfico 20. Meta global de participacin de las FNCE .......................................... 24 Grfico 21. Intensidad Energtica Nacional .......................................................... 29 Grfico 22. Participacin del consumo final de energa por sectores - 2008 ......... 29 Grfico 23. Participacin del consumo final de energa por energtico 2008 ........ 30 Grfico 24. Estructura organizacional del Fondo de Apoyo del PROURE ............ 52 Grfico 25. Estructura de recursos del fondo de apoyo del PROURE .................. 53 Grfico 26. Potencial de ahorro del sector residencial .......................................... 73 Grfico 27. Demanda, potencial y metas de ahorro en el sector residencial a 2015 .............................................................................................................................. 74 Grfico 28. Consumo final de energa por energtico en el sector residencial ..... 75 Grfico 29. Potencial URE del sector industrial ..................................................... 87 Grfico 30. Demanda, potencial y metas de ahorro en el sector industrial a 2015 88Omar Prias Caicedo iv



Grfico 31. Intensidad energtica Sector Industrial ............................................ 89 Grfico 32. Participacin del consumo de energa por subsector industrial - 2006 89 Grfico 33. Consumo final de energa por energtico Sector Industrial 2008 .... 90 Grfico 34. Participacin total de energticos por subsector ................................ 91 Grfico 35. Potencial URE del sector comercial .................................................. 104 Grfico 36. Demanda, potencial y metas de ahorro en el sector comercial a 2015 ............................................................................................................................ 105 Grfico 37. Intensidad energtica Sector comercial, pblico y servicios .......... 106 Grfico 38. Consumo final de energa por energtico Sector comercial, pblico y servicios .............................................................................................................. 106 Grfico 39. Participacin por modos en el PIB del transporte - 2007 .................. 113 Grfico 40. Distribucin porcentual del parque vehicular colombiano -2008 ....... 113 Grfico 41. Distribucin porcentual del parque vehicular colombiano ................. 114 Grfico 42. Proyeccin de demanda de alcohol carburante ................................ 115 Grfico 43. Proyeccin de demanda de biodiesel ............................................... 115 Grfico 44. Intensidad energtica Sector transporte ........................................ 116 Grfico 45. Consumo final de energa por energtico Sector transporte 2008 . 117 Grfico 46. Consumo final de energa por energtico en el sector agropecuario y minero - 2008 ...................................................................................................... 126 Grfico 47. Consumo final de energa por energtico en el sector Construcciones 2008 .................................................................................................................... 127

Omar Prias Caicedo v



ACRNIMOSANH: Agencia Nacional de Hidrocarburos BID: Banco Interamericano de Desarrollo COLCIENCIAS: Departamento Administrativo de ciencia, tecnologa e innovacin CIURE: Comisin Intersectorial para el Uso Racional y Eficiente de la Energa y Fuentes No Convencionales de Energa CONOCE: Programa Colombiano de Normalizacin, Certificacin y Etiquetado de Equipos de Uso Final de Energa. CREG: Comisin de Regulacin de Energa y Gas DNP: Departamento Nacional de Planeacin ESPs: Empresas de Servicios Pblicos FAZNI: Fondo de Apoyo Financiero para la Energizacin de las Zonas No Interconectadas FENC: Fuentes de Energa No Convencionales. GEF: Global Enviromental Facility GLP: Gas licuado del petrleo GN: Gas natural GNV: Gas natural vehicular ICETEX: Instituto Colombiano de Crdito y Estudios Tcnicos en el Exterior ICONTEC: Instituto Colombiano de Normas Tcnicas IDEAM: Instituto de Hidrologa, Meteorologa y Estudios Ambientales de Colombia INGEOMINAS: Instituto Colombiano de Geologa y Minera IPSE: Instituto de Planificacin y Promocin de Soluciones Energticas para las Zonas No Interconectadas MAVDT: Ministerio de Ambiente, Vivienda y Desarrollo Territorial MCIT: Ministerio de Comercio, Industria y Turismo MDL: Mecanismo de Desarrollo Limpio MME: Ministerio de Minas y Energa MPCD: Millones de Pies Cbico Da NTC: Norma Tcnica Colombiana PCH: Pequea Central Hidroelctrica PEN: Plan Energtico Nacional PIB: Producto Interno Bruto PNUD: Programa de las Naciones Unidas para el Desarrollo PROURE: Programa de Uso Racional y Eficiente de Energa y dems Formas de Energa No Convencionales PYMEs: Pequea y Mediana Empresa SENA: Servicio Nacional de Aprendizaje Tcal: Tera-calora UPME: Unidad de Planeacin Minero Energtica URE: Uso Racional y Eficiente de Energa US$: Dlar americano UTO: Unidad Tcnica de Ozono VIS: Vivienda de Inters Social ZNI: Zonas no interconectadasTRM a Abril 2010 COL$2.000/US$1

Omar Prias Caicedo vi



RECONOCIMIENTOSPor sus aportes a los comentarios de los funcionarios y entidades participantes del comit de Uso Racional y Eficiente de Energa del MME, presidido por el secretario general del Ministerio Dr Andrs Ruiz Rodrguez. A los funcionarios de la subdireccin de energa del MME y del grupo URE y FNCE de la UPME. Interventoria: Olga Victoria Gonzlez Elsa Mrquez Omar Freddy Prias Caicedo Apoyo a la consultora Luis Eduardo Prieto Linares Entidades Participantes en los talleres: Accin Social Asociacin Nacional de Industriales Comisin de Regulacin de Energa y Gas Departamento Administrativo de ciencia, tecnologa e innovacin Departamento Nacional de Planeacin Instituto Colombiano de Crdito y Estudios Tcnicos en el Exterior Instituto Colombiano de Normas Tcnicas Instituto de Hidrologa, Meteorologa y Estudios Ambientales de Colombia Instituto de Planificacin y Promocin de Soluciones Energticas para las Zonas No Interconectadas Ministerio de Ambiente, Vivienda y Desarrollo Territorial Ministerio de Comercio, Industria y Turismo Ministerio de Educacin Nacional Ministerio de Minas y Energa Ministerio de Relaciones Exteriores Parques Nacionales Secretaria de Educacin de Bogot Secretaria de Minas y Energa de Cundinamarca Servicio Nacional de Aprendizaje Unidad de Planeacin Minero Energtica Unidad Tcnica de Ozono CEDENAR CODENSA COLCAFE EBSA EDEQ EEDAS ESP ELECTROHUILA EMCALI EMGESA EPM ESSA FEN ISA URRA XM UPME MME Consultor principal

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Omar Prias Caicedo vii



1 PANORAMA ENERGTICO NACIONALLa priorizacin y enfoque de las estrategias, subprogramas y lneas de accin del programa de Uso Racional y Eficiente de Energa PROURE se orientan fundamentalmente a la disminucin de la intensidad energtica, al mejoramiento de la eficiencia energtica de los sectores de consumo y la promocin de las fuentes no convencionales de energa, en funcin de la identificacin de los potenciales y la definicin de metas por ahorro energtico y participacin de las fuentes y tecnologas no convencionales en la canasta energtica del pas. Adicionalmente la disponibilidad de los recursos energticos y el comportamiento de la demanda y su relacin con la productividad de los sectores estratgicos, la intensidad energtica, la calidad de vida de la ciudadana y la disminucin de los gases de efecto invernadero, se constituyen en elementos de poltica como propsito fundamental del PROURE. 1.1 OFERTA Y DEMANDA

1.1.1 Oferta En el ao 2008 la produccin total de energa primaria fue de 940.824 Tcal, con una participacin del carbn mineral del 50,8 % seguido del petrleo, el gas natural, la hidroenerga, la lea, el bagazo y recuperacin energtica. La hidroenerga y el bagazo consideradas como fuentes renovables participan con el 6,9% del total de produccin con fuentes primarias. (Ver Grfico 1). Grfico 1. Produccin de Energa Primaria - 2008

ProduccindeEnergaPrimaria 20080.3% 2.1%

31.5%

BAGAZO CARBNMINERAL

50.8%

GASNATURAL HIDROENERGA LEA

8.2% 2.3% 4.8%

PETRLEO RECUPERACIN

Fuente: 2009. UPME - Balances Energticos Omar Prias Caicedo 1



El Grfico 2 muestra la participacin de produccin de energa secundaria en 2008, con un total de 208.853 Tcal siendo la energa elctrica la principal fuente secundaria con una participacin del 23,4%, el Diesel Ol con una participacin del 21,7% y los derivados del petrleo (Diesel Ol, Gasolina Motor, Fuel Ol y GLP) con el 57,8%; es decir, la produccin de energa primaria y secundaria en Colombia se basa en combustibles fsiles Grfico 2. Produccin de Energa Secundaria - 2008

ProduccindeEnergaSecundaria 20083.8% 0.6% 15.7% 23.4% 1.0% 16.1% 6.6% 21.7% 3.8% 1.5% 1.1% 0.6% 4.2%ENERGAELCTRICA ALCOHOLCARBURANTE BIODIESEL CARBNDELEA COQUE GASINDUSTRIAL GASDEREFINERIA NOENERGTICOS DIESELOIL GASOLINAMOTOR FUELOIL GLP

Fuente: 2009. UPME - Balances Energticos

1.1.2 Demanda Colombia es un pas con gran diversidad de energticos, lo cual garantiza la disponibilidad de estos para suplir la demanda interna. El consumo de energa en el ao 2008 fue de 242.575 Tcal, Siendo el sector transporte el mayor consumidor de energa, seguido por el sector industrial y residencial. En la Tabla 1 y en el Grfico 3, se observa la distribucin del consumo final de energa por sectores desde el ao 1999 hasta 2008. En el periodo, la demanda de energa creci al 1.2% promedio anual.

Omar Prias Caicedo 2



Tabla 1. Consumo Final de Energa por SectoresTeracalorias SECTOR/AO RESIDENCIAL INDUSTRIAL COMERCIALYPBLICO TRANSPORTE AGRCOLAYMINERO CONSTRUCCIN NOIDENTIFICADO TOTAL 1999 47,611.0 54,389.0 11,140.0 75,173.7 12,965.0 3,918.0 15,914.2 221,111 2000 46,249.0 58,223.0 12,026.0 73,595.4 12,985.0 3,924.0 15,268.6 222,271 2001 44,242.0 59,363.5 9,122.0 77,051.0 12,863.0 3,814.6 14,275.0 220,731 2002 46,474.0 60,709.0 11,366.0 69,266.4 13,155.0 3,542.0 12,716.0 217,228 2003 47,107.4 59,862.8 11,920.0 70,773.0 13,475.0 3,249.5 14,671.5 221,059 2004 47,722.7 58,357.6 10,571.2 80,236.5 12,770.6 3,851.0 13,960.0 227,470 2005 48,753.3 60,629.1 10,767.9 79,454.1 12,346.1 3,897.0 13,017.0 228,865 2006 52,443.0 53,502.0 11,760.0 85,254.0 12,829.0 4,547.0 11,849.0 232,184 2007 51,402.0 55,796.0 12,024.0 90,888.0 12,108.0 4,283.0 5,277.0 231,778 2008 51,346.0 63,899.0 12,142.0 92,859.0 12,716.0 4,380.0 5,233.0 242,575


Grfico 3. Consumo Final de Energa por SectoresConsumoFinaldeEnergaporSectores300,000 250,000 200,000 150,000 100,000 50,000 0 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 NOIDENTIFICADO CONSTRUCCIN AGRCOLAYMINERO TRANSPORTE COMERCIALYPBLICO INDUSTRIAL RESIDENCIAL

Teracalorias

Ao


En el ao 2008, el sector residencial presenta una participacin de 21,2%. El sector industrial muestra un leve incremento en los ltimos aos, con una participacin de 26,3%. El sector transporte, participa con ms de un tercio de la demanda nacional y participa con 38.3%. (Ver Grfico 4).




Grfico 4. Participacin Porcentual del Consumo Final de Energa por Sectores 2008ConsumoFinaldeEnergaporSectores 2008

5.2% 1.8% 2.2% 21.2%

RESIDENCIAL INDUSTRIAL COMERCIALYPBLICO TRANSPORTE

38.3% 26.3% 5.0%

AGRCOLAYMINERO CONSTRUCCIN NOIDENTIFICADO


El Grfico 5 muestra la participacin porcentual del consumo final de energa por fuentes primarias, en donde se observa el alto consumo de gas natural con una participacin en 2008 de 51,3%, seguido de la lea con 20,6% y el carbn mineral con 12,2%, los otros energticos primarios participan con 15,8% restantes. Los energticos renovables (lea y bagazo) tienen una participacin del 31% en el total del consumo de energticos primarios. Grfico 5. Participacin Porcentual del Consumo Final de Energa por Fuentes Primarias 20081ConsumoFinaldeEnergaporFuentesPrimarias 20082.1% 3.3% 10.4% 20.6% 12.2%BAGAZO CARBNMINERAL GASNATURAL LEA PETRLEO

51.3%

RECUPERACIN

Fuente: 2009. UPME - Balances Energticos1 Recuperacin: Energtico originado a partir de residuos agrcolas tales como cascarilla de arroz, reciclables, entre otros.




El grafico siguiente muestra la participacin del consumo final de energa secundaria. El Diesel es el energtico secundario que ms se consume en el pas el cual tiene una participacin de 33,3% en 2008, seguido de la energa elctrica con 23,8% y la gasolina motor con 21,9% del total. Los derivados del petrleo (Diesel, gasolina, GLP y kerosene) tienen una participacin del 61,3% del total de consumo de energticos secundarios. Grfico 6. Participacin Porcentual del Consumo Final de Energa por Fuentes Secundarias - 2008ConsumoFinaldeEnergaporFuentesSecundarias 20084.6% 0.7% 0.8% 23.8% 21.9% 1.9% 0.2% 6.1% 0.2% 33.3%ENERGAELCTRICA CARBNDELEA COQUE GASINDUSTRIAL NOENERGTICOS ALCOHOLCARBURANTE BIODIESEL DIESELOIL

1.4% 5.1%

GASOLINAMOTOR GLP FUELOIL KEROSENEYJETFUEL


En el Grfico 7 se observa el comportamiento de la intensidad energtica que refleja la relacin entre eficiencia energtica y productividad como indicador global que permite evaluar el comportamiento de la economa en relacin con el consumo de la energa y en consecuencia refleja el uso racional y eficiente de la misma en funcin de la productividad como resultado de polticas y acciones en el marco de un programa nacional de Eficiencia Energtica. El indicador presenta una tendencia descendente continua, lo cual se debe entre otros factores a la urbanizacin y modernizacin, lo que conduce a la disminucin del uso de la lea, y a su sustitucin por energticos ms eficientes, reflejndose en una disminucin del consumo expresado en energa neta. Adems los programas de gestin de la demanda de energa, junto a una importante penetracin del gas y la aplicacin de normas ambientales explican el comportamiento de la intensidad energtica.




Grfico 7. Comportamiento del consumo final de energa frente a la evolucin del PIB y del consumo de electricidad

Fuente: 2009. DANE, UPME Cadena del Petrleo

1.1.3 Precios de los Energticos Los precios relativos de los energticos en el pas, reflejan un comportamiento como se observa en el Grfico 8, en donde la energa elctrica se constituye en el energtico ms costoso de la canasta energtica del pas, seguido por la gasolina motor y el kerosene, tambin se observa que en el periodo entre 2006 y 2007 la energa elctrica, la gasolina motor, el Diesel y el crudo de castilla incrementaron notablemente el costo. El carbn mineral es el energtico ms econmico con un precio cercano a los 4US$/MBTU seguido por el crudo de rubiales y el fuel ol. El carbn mineral en comparacin con el gas natural presenta una relacin de 1 a 2,5, con el Diesel ol de 1 a 5, con la gasolina motor de 1 a 7,5 y con la energa elctrica se tiene un factor de 1 a 11.




Grfico 8. Precios relativos de energa

(EE: Energa Elctrica, GM: Gasolina Motor, KJ: Kerosene y Fuel Jet, DO: Diesel Ol, GLP: Gas Licuado de Petrleo, Cr: Crudo, GN: Gas Natural, FO: Fuel Ol, CM: Carbn Mineral) Fuente: 2008. UPME y J.V. Saucedo

1.2

SEGUIMIENTO Y PROYECCIONES DE LA DEMANDA DE ENERGA

El Grfico 9 muestra las proyecciones de la demanda final de energa, con una tasa de crecimiento media anual esperada de 2.6% en un horizonte de 12 aos. Los derivados del petrleo continan siendo los mayores contribuyentes a la estructura de consumo con un aumento de 8 millones de toneladas equivalentes de petrleo entre 2008-2020, aunque pierden participacin relativa al final del ao 2020. El gas natural con una tasa de crecimiento de 4.6% alcanzar una participacin 21.1% en el total de la canasta energtica colombiana, seguido de la electricidad cuya contribucin estimada llegar al 16.8% en el 2020. El carbn y la biomasa crecern a tasas promedio ao de 4.5% y 3% respectivamente, lo cual en 2020 participaran en forma relativa con 10.1% en el caso de carbn y 10.7% la biomasa. No obstante, la biomasa podr aumentar su participacin en la estructura de consumo energtico hacia el final de periodo de estudio, dependiendo de las disposiciones que se emitan para el desarrollo del programa de biocombustibles.




Grfico 9. Proyeccin de la demanda final de energa

Fuente: 2009. UPME Cadena del Petrleo 2009

En el Grfico 10 se puede observar que a lo largo del horizonte se mantiene un requerimiento del 10% de etanol, el cual decrece levemente hasta el 2019 y luego inicia un pequeo crecimiento, igual en trminos porcentuales a la demanda de gasolina. En el caso del biodiesel (Grfico 11) los requerimientos se incrementan a una tasa promedio anual del 2.8% durante el horizonte de proyeccin con una mezcla del 5%. Durante 2009 se demandan 5,411 barriles da de Biodiesel y en 2025 se requerirn 8,400 barriles por da, es decir un incremento del 55.1%.




Grfico 10. Proyeccin de demanda de alcohol carburante


Grfico 11. Proyeccin de demanda de biodiesel





En cuanto a Gas Natural, la UPME en un escenario base, estima que la demanda crecer a una tasa media anual de 3,5% hasta el 2018, al pasar de 716 MPCD en 2008 a 1.014 en el 2018, que corresponde a factores tales como el crecimiento de la poblacin, el aporte del sector industrial en la economa y el proceso de substitucin de combustibles lquidos en el sector transporte. Los sectores de mayor dinamismo en el escenario base de demanda son refinacin y transporte con tasas de crecimiento promedio anual de 8,3% y 7.8% respectivamente en el horizonte a 2018, mientras el sector termoelctrico y la petroqumica presentan las menores tasas de crecimiento medio con valores de -0.1% y 0,2% respectivamente. Grfico 12. Demanda nacional de Gas Natural

Fuente: 2009. UPME Proyecciones de Gas Natural

1.3

CAPACIDAD INSTALADA

1.3.1 Sistema Interconectado Nacional - SIN El grafico siguiente presenta la capacidad instalada por tipo de fuente del sistema de generacin de energa elctrica del pas. En Noviembre de 2008 la capacidad instalada alcanzaba los 13.540 MW, con fuerte participacin de la generacin hidrulica, seguido por la generacin trmica a gas natural y carbn. Las fuentes no convencionales de energa en 2008 participan con 192,4 MW conectados al SIN, lo cual corresponde a 1,4% del total instalado, de los cuales 146 MW corresponde a pequeos aprovechamientos hidroelctricos menores de 10MW,




26,9 MW corresponde a generacin elctrica con residuos de biomasa y 19.5 MW a generacin elica. Grfico 13. Capacidad instalada por tipo de fuente

CapacidadInstaladaporTipodeFuente16,000 14,000 12,000

Potencia(MW)

10,000 8,000 6,000 4,000 2,000 0 2003 2004 2005 2006 2007 2008

Otros Elica Carbn GasNatural Hidrulica

Fuente: 2009. UPME, elaboracin propia

El grafico siguiente muestra la participacin por tipo de fuente de la capacidad instalada en el ao 2008. Grfico 14. Participacin por tipo de fuente de la capacidad instalada - 2008

ParticipacinporTipodeFuentedelaCapacidad Instalada 20085.2% 0.1% 0.2%

27.5%

Hidrulica GasNatural 67.0% Carbn Elica Otros





El Grfico 15 muestra la generacin de energa elctrica por tipo de fuente en el ao 2008, la generacin fue de 56.833 GWh/ao, la generacin hidrulica participa con el 81,2% del total, seguido por la generacin trmica a gas, la generacin del parque elico de Jepirachi participa solo con el 0,1% del total. Grfico 15. Generacin de energa elctrica por tipo de fuente - 2008GeneracindeEnergaElctricaporTipodeFuente 20084.4% 9.9% Hidroelctricas TrmicasaGas TrmicasaCarbn 81.2% Eolica Autoproductores 0.1% 4.4%


1.3.2 Zonas No Interconectadas - ZNI Las ZNI corresponden al 66% del territorio nacional y abarca 16 departamentos. Actualmente se encuentran instalados 118 MW de capacidad de generacin, de los cuales entre el 8% y el 10% son generados con Fuentes No Convencionales de Energa FNCE. La Tabla 2 muestra la capacidad instalada para generacin elctrica en las Zonas No Interconectadas (ZNI), el 92% (108,5 MW) corresponde a generacin con plantas Diesel y el 8 % restante corresponde a generacin con PCHs, Sistemas fotovoltaicos y generacin con biomasa. El Grfico 16 presenta las ZNI y un diagnostico general de estas zonas. Tabla 2. Capacidad instalada para generacin elctrica en las ZNIPotenciaInstaladaa2009 GeneracinDiesel GeneracinconFNCEFuente: 2009, IPSE

118 MW 92% 8%




Grfico 16. Zonas no interconectadas

Fuente: 2009. IPSE

Se han ejecutado 23 proyectos en FNCE entre 2006 y 2010 por parte del IPSE en 11 departamentos diferentes, se encuentran proyectos en energa solar, elica, biomasa y en PCHs. El listado completo de estos proyectos se muestra en el Anexo 3.




2 PROGRAMA DE USO RACIONAL Y EFICIENTE DE ENERGA Y FUENTES NO CONVENCIONALES EN COLOMBIA PROURE2.1 ENFOQUE

En la dinmica de la economa global, el Uso Racional y Eficiente de Energa ha evolucionado hacia La Eficiencia Energtica como un concepto de cadena productiva, dinmico, en permanente cambio de acuerdo con los nuevos enfoques del desarrollo sostenible en relacin con la disminucin de los impactos ambientales, el incremento de la productividad, el manejo eficiente de los recursos y su impacto en las organizaciones y en los procesos productivos2. En este contexto, un programa nacional se constituye como uno de los mecanismos de mayor impacto e importancia que permite asegurar el abastecimiento energtico, la competitividad de la economa nacional, la proteccin del consumidor, la proteccin del medio ambiente y la promocin de las fuentes energticas no convencionales como un asunto de inters social, pblico y de conveniencia nacional, de acuerdo con lo establecido en la ley. As, entonces, el Programa de Uso Racional y Eficiente de Energa establece un plan de accin al 2015 con visin al 2020 en donde el periodo entre el 2015 y 2020 corresponde a una segunda fase del plan, con estrategias y acciones que deben desarrollarse mediante la concertacin de los alcances y establecimiento de los compromisos con los actores tanto pblicos como privados para lograr los impactos esperados en productividad, competitividad, disminucin de la intensidad energtica, disminucin de los impactos ambientales, el mejoramiento de la calidad de vida y en el acceso a fuentes limpias y renovables para todos los ciudadanos. Adicionalmente, de acuerdo con lo establecido en la ley se deben aplicar gradualmente subprogramas y acciones para que toda la cadena energtica, est cumpliendo permanentemente con los niveles mnimos de eficiencia energtica y sin perjuicio de lo dispuesto en la normatividad vigente sobre medio ambiente y los recursos naturales renovables. Las oportunidades para la Eficiencia Energtica de acuerdo con los estudios del BID3, indican que en Colombia para alcanzar una disminucin del 10 por ciento2 3

Prias Omar, Hacia un nuevo concepto de la Eficiencia Energtica

Una nueva investigacin del Banco Interamericano de Desarrollo indica que Amrica Latina y el Caribe en su conjunto pueden reducir el consumo de electricidad en un 10% durante la prxima dcada invirtiendo en tecnologas y equipamiento que hoy se encuentran ampliamente disponibles, por ejemplo. Alcanzar ese objetivo costara aproximadamente US$ 17.000 millones, lo cual reducira el consumo total de energa anticipado para el 2018 en cerca de 143.000 gigavatios hora. Y qu ocurrir si la regin no mejora su eficiencia energtica? En ese caso, Amrica Latina y el Caribe necesitaran invertir cerca de US$ 53.000 millones para construir el equivalente a 328 turbinas de gas de ciclo abierto (de 250 MW cada una) que se necesitan para producir la misma cantidad de 143.000 gigavatios hora de Omar Prias Caicedo 14



de energa en la prxima dcada implicara inversiones en tecnologas y equipos eficientes por valor aproximado de US$ 730 millones, con lo cual se reducira el consumo de energa en 6.300 GWh para el 2001. En caso contrario el pas necesitara invertir aproximadamente US$ 2.300 millones para construir el equivalente a 14 turbinas de gas de ciclo abierto (de 250 MW cada una) para producir las 6.300 GWh de electricidad en el 2018. 2.2 ALCANCE

De acuerdo con lo establecido en el decreto 3683, el Ministerio de Minas y Energa podr contar con la participacin de los distintos agentes, pblicos y privados de cada una de las cadenas energticas y orientar la promocin del Programa de Uso Racional y Eficiente de Energa y dems Formas de Energa No Convencionales, PROURE al desarrollo de las siguientes actividades: Celebrar convenios administrativos con otras entidades que se relacionen con el tema; Convocar a los gremios, universidades, organismos no gubernamentales, y centros de desarrollo tecnolgico con el fin de lograr acuerdos para la ejecucin de subprogramas del Programa de Uso Racional y Eficiente de Energa y dems Formas de Energa No Convencionales, PROURE; Crear las condiciones para que se desarrollen los convenios y subprogramas PROURE y en general el mercado de Uso Racional y Eficiente de Energa en Colombia; Propender por la utilizacin del gas natural en el sector residencial, industrial, comercial y vehicular, de manera que se d cumplimiento a unas metas de demanda, que establecer el Programa de Uso Racional y Eficiente de Energa y dems Formas de Energa No Convencionales, PROURE, para ser logradas en forma gradual; Impulsar estrategias que permitan la prestacin de servicios energticos por parte de las empresas de servicios pblicos y el surgimiento de empresas de servicios energticos; Promover esquemas sostenibles que permitan el surgimiento y fortalecimiento de entidades ejecutoras de proyectos de Uso Racional y Eficiente de Energa; Promover la constitucin de fondos voluntarios y celebrar acuerdos de la misma naturaleza con la industria, las empresas de servicios pblicos, los gremios, las entidades de cooperacin internacional y otras para el

electricidad. En otras palabras, Amrica Latina tiene dos alternativas para generar 143.000 gigavatios hora en 2018. Una cuesta US$ 16.000 millones; la otra, US$ 53.000 millones. Omar Prias Caicedo 15



desarrollo de programas y actividades de apoyo al cumplimiento de los objetivos de la ley. 2.3 OBJETIVO DE ORDEN SUPERIOR

Para la construccin de los objetivos del programa nacional se debe considerar en primer lugar los establecidos en el marco normativo vigente, que por su naturaleza jurdica de acuerdo la ley 697/2001 establece en su Artculo 1. Declrese el Uso Racional y Eficiente de la Energa (URE) como un asunto de inters social, pblico y de conveniencia nacional, fundamental para asegurar: El abastecimiento energtico pleno y oportuno, la competitividad de la economa colombiana, la proteccin al consumidor y la promocin del uso de energas no convencionales de manera sostenible con el medio ambiente y los recursos naturales. Por lo tanto, la construccin de un programa nacional de eficiencia energtica debe enfocarse en este objetivo de orden superior que relaciona la energa con el desarrollo y crecimiento econmico en funcin del usuario final y en la bsqueda de una canasta energtica ms diversa y eficiente. 2.4 OBJETIVOS ESPECFICOS

Con base en las experiencias en la ltima dcada en Colombia y considerando los nuevos contextos econmicos en mercados abiertos en donde la eficiencia y la productividad se constituyen en factores de sostenibilidad, ambiental, energtica y social ; como tambin el nuevo marco regulatorio que surge como un cambio de paradigma desde el 2001, se deben consolidar las trayectorias y capacidades para alcanzar la metas y los propsitos con impacto en el inters social, pblico y de conveniencia nacional que establece la ley, con los siguientes objetivos: Consolidar una cultura para el manejo sostenible y eficiente de los recursos naturales a lo largo de la cadena energtica. Construir las condiciones, tanto econmicas, tcnicas, regulatorias y de informacin para impulsar un mercado de bienes y servicios energticos en Colombia. Fortalecer las instituciones e impulsar la iniciativa empresarial de carcter privado, mixto o de capital social para el desarrollo de los subprogramas y la ejecucin de proyectos.




Grfico 17. Objetivos del PROURE

Consolidacin de una Cultura

Construccin e impulso del Mercado

Fortalecimiento Institucional

Fuente: O. Prias, 2010

2.5

LINEAMIENTOS ESTRATGICOS

Los lineamientos estratgicos para el programa en relacin con la consolidacin de una cultura en el manejo sostenible y eficiente de los recursos naturales, son los siguientes: Fomentar una cultura nacional de la eficiencia energtica, entendida como el uso racional y eficiente de la energa y el uso de fuentes no convencionales de energa, con beneficios reales y una adecuada proteccin e informacin a los consumidores y usuarios. Desarrollar incentivos de tipo tributario, econmico y de reconocimiento y un rgimen sancionatorio de carcter econmico y pedaggico por derroche, por incumplimiento de la normatividad vigente o por engao al usuario final. Promover la formacin acadmica en eficiencia energtica desde el nivel bsico hasta el avanzado incluyendo el nivel tcnico y tecnolgico; como tambin la investigacin aplicada y la innovacin tecnolgica en las universidades y centros de investigacin Crear capacidades para el desarrollo tecnolgico, la innovacin y la gestin del conocimiento en el sector productivo a fin de consolidar una cultura energtica en el marco del desarrollo sostenible. Desarrollar estrategias de comunicacin que trasciendan las coyunturas y las crisis para ser ejecutadas por todos los actores de acuerdo con las directrices que sobre el tema establezca el MME como ente rector de laOmar Prias Caicedo 17



eficiencia energtica en Colombia. Las campaas de divulgacin e informacin realizadas por las ESPs deben responder a dichas estrategias. Fomentar el conocimiento de las fuentes energticas convencionales y no convencionales disponibles y factibles para su utilizacin con criterios regionales y la vigilancia de las tecnologas y aplicaciones con criterios de eficiencia y bajo impacto ambiental. Impulsar la adopcin de nuevos modelos tecnolgicos y energticos para La sustitucin de combustibles mediante la consulta de las oportunidades y disponibilidad de recursos y necesidades locales en el marco de la generacin distribuida4 . Identificar e Impulsar el aprovechamiento energtico de los residuos obtenidos en los procesos de transformacin de materia prima- producto; como tambin de los residuos trmicos obtenidos de los procesos industriales para la produccin de energa elctrica.

En relacin con el objetivo correspondiente a la construccin e impulso del mercado se establecen los siguientes lineamientos: Construir las condiciones, tanto econmicas, tcnicas, regulatorias y de informacin para impulsar un mercado de bienes y servicios energticos en Colombia. Fomentar la innovacin, la vigilancia tecnolgica y la prospectiva para la incorporacin de tecnologas y procesos eficientes en la cadena de suministro y uso de los energticos. Definicin de una estrategia financiera y un plan de incentivos (tributarios, econmicos, reconocimientos) como tambin de mecanismos y esquemas de mercado para la financiacin y estructuracin econmica de proyectos. Fomentar el desarrollo de esquemas empresariales y de negocios, convenios e impulso en la creacin y consolidacin de agentes de mercado Coordinacin de las polticas para fijar los precios de los energticos y generar las seales y los esquemas tarifarios que induzcan a la eficiencia energtica. Velar por la estabilidad normativa que regula los aspectos relacionados con los proyectos de Eficiencia Energtica y definir metas claras en la reduccin de la intensidad energtica para el corto, mediano y largo plazo5.

4

Generacin distribuida: Es la generacin de energa elctrica a pequea escala cercana a la carga, mediante el empleo de tecnologas eficientes. 2006. MME - UPME. Plan Energtico Nacional 2006 2025. Bogot Omar Prias Caicedo 18

5



Promover incentivos y esquemas de gestores o concesiones para las ZNI que busque la incorporacin de las FNCE en los esquemas de prestacin de servicios de energa. Identificar y disear los mecanismos que contribuyan a la competitividad de las FNCE en el mbito del despacho de la energa elctrica e incentivar la adopcin de la generacin con nuevas tecnologas y fuentes renovables. incluso a travs de sistemas de cogeneracin, mediante la definicin de un marco legislativo y regulatorio adecuado. Diversificar la canasta energtica del pas con criterios de seguridad mediante la caracterizacin de los recursos renovables de tal forma que se identifique el potencial energtico y el costo asociado para su desarrollo e implementacin en el contexto de la planeacin energtica nacional. Definir subsidios directos para la energizacin rural en zonas donde las condiciones del mercado no son atractivas para las empresas, destinados a cubrir los costos de inversin de los proyectos y reestructurar los subsidios a los combustibles fsiles convencionales (diesel y el kerosene) de las ZNI que permitan incentivar la participacin de las Fuentes No Convencionales de Energa.

Los lineamientos estratgicos relacionados con el fortalecimiento de las instituciones e impulsar la iniciativa empresarial, son los siguientes: Fortalecimiento institucional del MME, mediante la creacin de un rea especfica de eficiencia energtica y FNCE al interior del ministerio a fin de lograr una verdadera integracin de las polticas pblicas y la coordinacin institucional en el mbito de toda la cadena productiva. y del sector energtico e general. La estructura institucional del sector energtico no est diseada ni enfocada hacia la eficiencia energtica y las fuentes renovables; Por lo tanto se requiere evaluar funciones y competencias por parte del MME y definir en conjunto con las entidades del sector energtico, las responsabilidades en el marco del concepto de energa en forma global. Concretar la voluntad poltica y el compromiso explicito por parte de las instituciones, con responsabilidad establecida en la ley. Firmar acuerdos voluntarios con actores relacionados, sectores, grupos de consumidores y fabricantes y promover la participacin de todos los actores relacionados con la cadena energtica que contribuyan al logro de acciones conjuntas. Fortalecer las instituciones e impulsar la iniciativa empresarial de carcter privado, mixto o de capital social para el desarrollo de subprogramas y proyectos




Para los planes, programas y/o proyectos presentados en el marco del decreto 1124 de 2008 en relacin con la prioridad para la distribucin de los recursos del Fondo de Apoyo Financiero para la Energizacin de las Zonas No Interconectadas FAZNI, los aportes de inversin y subsidios de operacin, y/o contribucin al uso de fuentes de energas renovables o alternativas, contribucin a la innovacin tecnolgica para el uso de fuentes de energa renovable o alternativa. nueva infraestructura elctrica, de reposicin o la rehabilitacin de la existente, se podrn financiar elementos que sean favorables al Uso Racional de Energa - URE, siempre que sea favorable financieramente para la Nacin6. ETAPAS DEL PROURE

2.6

El PROURE y su plan de accin, se estructura en cuatro etapas fundamentales para su ejecucin en un enfoque de ciclo de programa que se presenta en la siguiente tabla, as: Tabla 3. Etapas de ciclo del PROURE7EtapasdeCiclodelPROURE Creacindelascondicionesinstitucionales, consolidacindeacuerdosycompromisos, proclamacinydifusindelPROURE Impulsodelossubprogramasestratgicos Condicionesparaeldesarrollodeprogramasy proyectos Verificacindeimpactoysostenibilidaddel programanacional Ao1 Ao2 Ao3 Ao4 Ao5 Ao6

Fuente: Desarrollo propio

La primera etapa corresponde con la creacin de las condiciones de carcter institucional, la firma de compromisos y acuerdos y la alineacin estratgica con los actores relacionados directa e indirectamente en el desarrollo de las acciones y la ejecucin de proyectos. Debe tambin proclamarse el PROURE e iniciar el ao de la eficiencia energtica en donde se adoptaran las nuevas funciones y roles de las entidades e implementaran los subprogramas estratgicos y se desarrollar la estrategia de comunicacin e impacto. Es importante difundir, en el primer ao, y hacer cumplir lo establecido en el marco normativo vigente y realizar seguimiento del cumplimiento por parte de las instituciones y empresas.

6

Dicha infraestructura puede incluir todos aquellos elementos necesarios para la generacin, transporte, distribucin, uso racional y eficiente de energa y suministro de energa elctrica al usuario final, incluyendo su conexin y medicin.

7

El color rojo indica un subprograma con un nivel de desarrollo inferior al 10% el color verde oscuro indica un subprograma en un estado alto de madures o superior al 90% de desarrollo. Omar Prias Caicedo 20



La etapa de impulso a los Subprogramas Estratgicos tiene como objetivo identificar las trayectorias y capacidades, recoger las experiencias, concertar metas, priorizar subprogramas y consolidar las condiciones para impulsar de una vez por todos los subprogramas y los proyectos de manera sostenible. Tambin es oportuno profundizar y completar la informacin de los subprogramas, los potenciales, los indicadores como soporte para la toma de decisiones y para el seguimiento del Programa Nacional, de tal forma que se garantice el cumplimento de metas y objetivos. En la etapa de condiciones para el desarrollo de subprogramas y proyectos, se deben consolidar definitivamente los subprogramas transversales identificados, promover proyectos pilotos y demostrativos y definir un plan de incentivos factible y viable. En este periodo se debe estar implementado el esquema institucional ms adecuado, como tambin la decisin de la creacin de una agencia responsable y la promocin de agentes de mercado y esquemas de negocio tipo ESCO. En el inicio de esta etapa, es importante impulsar estrategias de comunicacin contundentes en relacin con la etiqueta de eficiencia energtica a nivel nacional. Es prioritario impulsar las Fuentes No Convencionales de Energa con metas definidas en las polticas del MME y en los Planes energticos nacionales; como tambin definir los aspectos regulatorios ms adecuados para garantizar la inversin y produccin del uso de dichas fuentes. La etapa de impacto y sostenibilidad debe dar cuenta de resultados medibles y cuantificables en el consumo de energa y la produccin de energa limpia. El seguimiento de la intensidad energtica en funcin del PROURE ser uno de los indicadores globales para las entidades del nivel estratgico. Se espera consolidar en esta etapa, los esquemas de mercado y los agentes ejecutores de proyectos. Tambin ser el momento de revisar y ajustar los objetivos y estrategias y el rumbo del PROURE. El PROURE debe tener una clara visin prospectiva de los sectores energticos ambientales y productivos con verificacin del impacto social, la calidad de vida y la productividad. Gestin con soporte en la vigilancia tecnolgica sobre las nuevas tecnologas en la cadena productiva, desde la produccin hasta el uso final y en la gestin de la innovacin como herramienta que impulse el cambio y la generacin de nuevos conocimientos y capacidades.




2.7

METAS FINALES DEL PROURE8

2.7.1 Eficiencia Energtica En 2008 el consumo final de energa en el pas fue de 242.575 Tcal, de las cuales el 15,3% corresponde a energa elctrica y el restante 84,7% en otros energticos (derivados del petrleo, carbn, biocombustibles, biomasa, etc), el grafico siguiente muestra dicha composicin. Grfico 18. Consumo final de energaConsumofinaldeenergaelctricaydeotrosenergticosEnerga Elctrica 15,3%

Otros Energticos 84,7%


En 2008 el consumo final de energa elctrica fue de 37.079 Tcal o 43.116 GWh, lo cual corresponde al 15,3% del consumo final de energa. Al 2015 la UPME estima un consumo de energa elctrica de 66.906 GWh y un potencial de ahorro de 13.515 GWh (20.2%) y en consecuencia, de acuerdo con la ejecucin del plan de accin se establece una meta de ahorro de 9.900 GWh (14.8%). Dicha meta equivale a un ahorro de 2.26% sobre el total del consumo final de energticos, si se mantiene la participacin del 15,3% de energa elctrica en 2015. La tabla siguiente muestra los potenciales y metas de ahorro en energa elctrica del programa de eficiencia energtica a 2015.

8

Para la estimacin del potencial de ahorro de energa, la UPME ha considerado variables macroeconmicas, sociales, de comportamiento de la demanda, variables de mercado, entre otras. Para la estimacin de la meta se ha considerado el ahorro potencial en funcin de la implementacin de los subprogramas prioritarios descritos en los diferentes sectores y otros estratgicos. Omar Prias Caicedo 22



Tabla 4. Potenciales y metas de ahorro en energa elctricaSectorRESIDENCIAL INDUSTRIAL COMERCIAL,PBLICOY

PotencialdeAhorrode Energa*

MetadeAhorrode Energa8.7% 3.4% 2.7% 14.8%

10.6% 5.3% 4.4% 20.2% TOTAL *Potencialesdeahorrodeenergaelctricaa2015estimadosporlaUPME

Fuente: UPME y Desarrollo propio

El Grfico 19 muestra la demanda estimada de energa elctrica, el potencial de ahorro y la meta en tres escenarios posibles: bajo, medio y alto. Se estima un potencial de ahorro total en energa elctrica a 2015 del 20,2% y una meta de ahorro de energa elctrica en un escenario alto (Esc 3) de 14,8%, en un escenario medio (Esc 2) de 10,1% y en un escenario bajo (Esc 1) de 5,1%. El escenario alto de meta incluye los subprogramas estratgicos de capacitacin y etiquetado, ms la aplicacin de los subprogramas sectoriales prioritarios ms representativos en funcin de las variables de mercado. Grfico 19. Potencial y metas de ahorro en energa elctricaPotencialymetasdeahorroenenergaelctrica90.000 80.000 70.000 60.000GWh/ao

90.000 80.000 70.000 60.000 50.000 40.000 30.000 20.000 10.000 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 Esc1 2019 Esc2 2020 Esc3GWh/ao

50.000 40.000 30.000 20.000 10.000

DemandaconPotencialdeAhorro

PotencialdeAhorro

Fuente: UPME - Desarrollo propio

En 2008 la participacin de otros energticos fue de 84,7%, lo cual corresponde a 205.496 Tcal con una meta de ahorro del 0,81%. Dicha meta estimada considera solo medidas en los sectores residencial (hornillas eficientes) e industrial (combustin y calderas) ya que no existe informacin para estimar metas de ahorro en el sector comercial, pblico y servicios. La meta as estimada, equivale a un ahorro de 0,69% sobre el total del consumo final de energticos si se mantiene la participacin del 84,7% en 2015, como se muestra en la siguiente tabla.Omar Prias Caicedo 23



Tabla 5. Metas de ahorro en otros energticosSectorRESIDENCIAL INDUSTRIAL TOTAL

MetadeAhorrode Energa0.55% 0.25% 0.81%

Fuente: UPME - Desarrollo propio

2.7.2 Metas de participacin de las Fuentes No Convencionales En relacin con las Fuentes No Convencionales de Energa (FNCE9), Colombia posee gran cantidad de recursos energticos renovables identificados preliminarmente que requieren de mayor definicin y estudio (ver seccin 3.1.7). No obstante, la UPME y el IDEAM han elaborado en los ltimos aos, el Atlas de Radiacin Solar de Colombia10 y el Atlas de Viento y Energa Elica de Colombia11. En el ao 2008 la participacin en el consumo final de energa de energticos renovables fue de 6,5% en biocombustibles, 10,4% en bagazo y 20,6% en la utilizacin de lea, con base en las estimaciones preliminares de inventarios y potenciales de los recursos energticos renovables y su participacin en el mix nacional. Para el 2015 se propone como meta global, un incremento en la participacin de las FNCE en la canasta energtica total del 5% de los cuales 4% en el uso de la biomasa y biocombustibles para aplicaciones trmicas y transporte y el 1% restante en energa elctrica. Grfico 20. Meta global de participacin de las FNCEMetadeparticipacindeFNCE

Canasta energtica 95%

Meta FNCE 5%

Biomasay biocombustibles 4%

EnergaElctrica 1%

Fuente: Desarrollo propio9 De acuerdo con el decreto 3683 de 2003, articulo 2, definiciones, se establece que las Fuentes No Convencionales de Energa -FNCE Son aquellas fuentes disponibles a nivel mundial que son ambientalmente sostenibles, pero que en el pas no son empleadas o son utilizadas de manera marginal y no se comercializan ampliamente. Se consideran FNCE, entre otras, la energa solar, energa elica, energa geotrmica, energa proveniente de fuentes de biomasa, pequeos aprovechamientos hidroenergticos, energa proveniente de los ocanos. 10 2005. UPME IDEAM. Atlas de Radiacin Solar de Colombia. Bogot 11 2006. UPME IDEAM. Atlas de Viento y Energa Elica de Colombia. Bogot




La participacin del 1% en energa elctrica, corresponde con una meta del 3.5% de participacin en el SIN, compuesta por el 1.5% de capacidad actual instalada por generacin elctrica con residuos de biomasa, plantas hidroelctricas menores de 10 MW y el parque elico de Jepirachi interconectados al SIN, mas el 2% adicional, de acuerdo con escenarios basados en los resultados de estudios de empresas del sector y universidades12 y criterios adicionales relacionados con la seguridad energtica, competitividad del pas en los mercados internacionales por la variable ambiental y curva de aprendizaje de las tecnologas. Al 2020 se espera una participacin de la capacidad instalada de 6,5% del total, de acuerdo con tendencia en la disminucin de costos de las tecnologas, las estrategias y los estudios y planes de los actores del sector energtico, especficamente de los generadores de energa elctrica. La tabla siguiente muestra las metas de participacin de tecnologas de FNCE en la generacin de energa elctrica en el SIN del pas a 2015 y 2020. Tabla 6. Metas de participacin de las Fuentes No Convencionales de Energa en el Sistema Interconectado Nacional a 2015 y 2020ParticipacindelasFNCEenelSistema InterconectadoNacional 2015 3.5% 2020 6.5% Fuente: Desarrollo propio

La capacidad instalada para generacin elctrica en las Zonas No Interconectadas es de 118 MW, de los cuales el 108,5 MW instalados corresponden a la generacin con plantas Diesel y el restante corresponde a generacin con PCHs y Sistemas fotovoltaicos. La meta propuesta al 2015 en ZNI es del 20% compuesta por el 8% de capacidad instalada actualmente ms el 12% por desarrollos con energa elica, biomasa, PCHs y energa solar. A 2020 la meta de participacin de las FNCE en las ZNI ser del 30%. 2.7.3 Indicadores para la gestin y seguimiento de las metas En la Tabla 7 se organizan los indicadores para el PROURE en dos grupos principales: el primer grupo incluye la intensidad energtica, el consumo per capital, y la participacin sectorial a nivel pas o sub-sectorial en el sector industrial y en un segundo grupo la participacin de energticos tanto a nivel nacional como por sectores. Estos indicadores se deben evaluar cada 5 aos, con el fin de ajustar los potenciales y las metas correspondientes.

Cadena, A. Diagnostico, perspectivas y lineamientos para definir estrategias posibles ante el Cambio Climtico. Emgesa, Codensa, Universidad de los Andes. Bogot, 200912




La UPME sera la entidad encargada de realizar seguimiento y evaluacin permanente. Adems es necesario crear en los prximos cinco aos nuevos indicadores sustentados en la caracterizacin y medicin de los diferentes sectores de consumo, con el fin de incorporar nuevas variables de seguimiento y control para el programa como soporte para la formulacin y seguimiento de los subprogramas y acciones en contexto de una matriz de eficiencia energtica. Tabla 7. Indicadores base de eficiencia a nivel pas y sectorialSector Indicadores INTENSIDADENERGTICA Gcal/MCol$00 Gcal/MCol$94 2008 INTENSIDADELCTRICA kWh/MCol$00 kWh/MCol$94 2008 CONSUMOENERGTICO Gcal/habitante PERCAPITA2008BAGAZO CARBNMINERAL GASNATURAL LEA PETRLEO RECUPERACIN ALCOHOLCARBURANTE BIODIESEL CARBNDELEA COQUE DIESELOIL ENERGAELCTRICA FUELOIL GASINDUSTRIAL GLP GASOLINAMOTOR KEROSENEYJETFUEL NOENERGTICOS RESIDENCIAL INDUSTRIAL COMERCIALYPBLICO TRANSPORTE AGRCOLAYMINERO CONSTRUCCIN NOIDENTIFICADO 0.87 2.33 153.78 413.81 5.39 3.7% 4.3% 18.3% 7.3% 0.8% 1.2% 0.9% 3.3% 1.3% 0.1% 21.4% 15.3% 0.4% 0.1% 2.9% 14.1% 0.5% 3.9% 21.2% 26.3% 5.0% 38.3% 5.2% 1.8% 2.2%

PAS

PARTICIPACINPOR ENERGETICO2008

PARTICIPACIN SECTORIAL2008




(continuacin)

Sector CONSUMOENERGTICO PERCAPITA2008

IndicadoresGcal/habitante CARBNMINERAL GASNATURAL LEA BIODIESEL CARBNDELEA ENERGAELCTRICA GLP GASOLINAMOTOR 1.14 1.2% 21.2% 28.1% 1.1% 5.7% 30.4% 11.5% 0.9% 1.60 349.13 892.91 10.5% 15.6% 38.5% 0.2% 1.6% 2.8% 1.4% 0.2% 0.4% 8.0% 18.7% 0.5% 0.5% 1.0% 0.2% 19.4% 6.9% 0.4% 1.0% 10.9% 18.7% 22.6% 4.1% 10.8% 1.4% 3.6%

RESIDENCIAL PARTICIPACINPORENERGETICO2008

INTENSIDADENERGTICA Gcal/MCol$00 INTENSIDADELCTRICA kWh/MCol$00 2008 kWh/MCol$94BAGAZO CARBNMINERAL GASNATURAL LEA PETRLEO RECUPERACIN BIODIESEL PARTICIPACINPOR CARBNDELEA ENERGETICO2008 COQUE DIESELOIL ENERGAELCTRICA FUELOIL GASINDUSTRIAL GLP NOENERGTICOS ALIMENTOSBEBIDASY TEXTILYCONFECCIONES CALZADOYCUEROS MADERASYMUEBLES PARTICIPACINPORSUB PAPELEIMPRENTA SECTORINDUSTRIAL QUMICOS CEMENTO 2008 PIEDRASVIDRIOY HIERROACEROYNO MAQUINARIAYEQUIPOS OTROS

INDUSTRIAL




(continuacin)Sector Indicadores0.32 0.97 267.45 800.76 15.8% 0.6% 7.6% 71.0% 0.1% 4.9% 4.75 10.06 7.6% 0.8% 2.3% 7.0% 42.8% 0.1% 0.2% 35.7% 1.4% 2.0%

INTENSIDADENERGTICA Gcal/MCol$00 Gcal/MCol$94 2008 INTENSIDADELCTRICA kWh/MCol$00 kWh/MCol$94 COMERCIAL, 2008

PBLICOY SERVICIOS

TRANSPORTE

GASNATURAL PETRLEO DIESELOIL PARTICIPACINPOR ENERGAELCTRICA ENERGETICO2008 FUELOIL GLP INTENSIDADENERGTICA Gcal/MCol$00 Gcal/MCol$94 2008 GASNATURAL PETRLEO ALCOHOLCARBURANTE BIODIESEL PARTICIPACINPOR DIESELOIL ENERGAELCTRICA ENERGETICO2008 FUELOIL GASOLINAMOTOR KEROSENEYJETFUEL NOENERGTICOS


2.7.3.1

Intensidad energtica

La relacin entre eficiencia energtica y productividad se puede medir en trminos de la Intensidad Energtica como indicador global que permite evaluar el comportamiento de la economa en relacin con el consumo de la energa y en consecuencia refleja el uso racional y eficiente de la misma en funcin de la productividad. El Grfico 21 muestra la evolucin de la intensidad energtica global para Colombia tanto en PIB con pesos de 1994 como en PIB con pesos de 2000. En 1975 Colombia consumi 131.031 Tcal y el PIB para este mismo ao fue de 31.361.250 millones de pesos, en 2008 el consumo de energa fue de 242.575 Tcal y el PIB para este ao fue de 104.193.447 millones de pesos, lo cual conlleva que el consumo final de energa a 2008 ha aumentado el 85,1% en relacin a 1975 y en cambio el PIB total se ha aumentado en un factor de 3,32 veces. En la ltima dcada la variacin ha sido mayor gracias a medidas de ahorro, sustitucin de tecnologas y energticos y polticas con impacto global en la disminucin del consumo de energa.




Grfico 21. Intensidad Energtica NacionalIntensidadEnergtica4.50 4.00 3.50 3.00 2.50 2.00 1.50 1.00 0.50 0.00

Gcal/MCol$

2.7.3.2

El Grfico 22 muestra la participacin porcentual de los sectores del pas, en 2008 se consumi 242.000 Tcal, de las cuales el sector transporte consumi el 38,3%. Esta desagregacin sectorial muestra que los sectores ms consumidores y en los cuales es necesario aplicar medidas de eficiencia son transporte, industrial y residencial. Grfico 22. Participacin del consumo final de energa por sectores - 2008ConsumoFinaldeEnergaporSectores 2008

1975 1976 1977 1978 1979 1980 1981 1982 1983 1984 1985 1986 1987 1988 1989 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008

$Cte94

$Cte00

Fuente: 2009. DANE - UPME - Balances Energticos

Consumo final de energa por sector

5.2% 1.8% 2.2% 21.2%

RESIDENCIAL INDUSTRIAL COMERCIALYPBLICO TRANSPORTE

38.3% 26.3% 5.0%

AGRCOLAYMINERO CONSTRUCCIN NOIDENTIFICADO

Fuente: 2009. UPME. - Balances Energticos




Otros indicadores de eficiencia son la intensidad elctrica y el consumo per capital de energa, el primero a 2008 es de 153,78 kWh/M col $ constantes de 2000 y el segundo de 5,39 Gcal/habitante. 2.7.3.3 Consumo final de energa por energtico La incursin de energticos ambientalmente limpios en los procesos consumidores de energa conllevan cambios tecnolgicos que permiten disminuir los niveles de consumo y por tanto mejorar la eficiencia energtica, y por otra parte, al tratarse de energas limpias las emisiones medioambientales se reducen de forma sustancial. El grafico siguiente muestra la participacin del consumo final de energticos en el pas, en 2008 se consumi 242.000 Tcal, los combustibles fsiles son las que ms participacin presentan en la matriz con el 61,3%, siendo el Diesel ol el de mayor participacin con el 21,4%, seguido del Gas Natural con 18,3% y la Gasolina Motor con 14,1%. Los energticos renovables participan con el 16,5% de los cuales la lea es el que mayor participacin presenta con el 7,3%, y la incursin de nuevos energticos renovables tales como el alcohol carburante y el biodiesel. Esta participacin por energtico es la lnea de base para implementar medidas de sustitucin de energticos por otros ms limpios. Grfico 23. Participacin del consumo final de energa por energtico 2008ConsumoFinaldeEnergaporEnergtico 2008BAGAZO CARBNMINERAL

0.5% 3.9% 2.9% 0.1% 0.4% 14.1% 18.3% 3.7% 4.3%

GASNATURAL LEA PETRLEO RECUPERACIN ALCOHOLCARBURANTE BIODIESEL

15.3%

7.3%

CARBNDELEA COQUE DIESELOIL

21.4% 3.3% 0.1% 1.3%

0.8% 1.2% 0.9%

ENERGAELCTRICA FUELOIL GASINDUSTRIAL GLP GASOLINAMOTOR KEROSENEYJETFUEL NOENERGTICOS

Fuente: 2009. UPME. - Balances Energticos




3 PLAN DE ACCIN PARA EL PROUREDe acuerdo con los lineamientos estratgicos para promover, organizar, ejecutar y realizar seguimiento de los subprogramas que conforman el PROURE se presenta a continuacin el plan de accin 2010 2015, con sus respectivas etapas del ciclo de desarrollo, los subprogramas estratgicos y los subprogramas prioritarios sectoriales, potenciales metas e indicadores, para la aplicacin gradual en toda la cadena energtica a fin de crear las condiciones de uso racional y eficiente de energa y aprovechamiento de las fuentes no convencionales de energa en Colombia. 3.1 SUBPROGRAMAS ESTRATGICOS

Los subprogramas estratgicos de carcter transversal son los siguientes: SPE_1 Fortalecimiento institucional SPE_2 Educacin y fortalecimiento de capacidades en Investigacin, desarrollo tecnolgico e innovacin- I+D+i y gestin del conocimiento SPE_3 Estrategia Financiera e impulso al mercado SPE_4 Proteccin al consumidor y derecho a la informacin SPE_5 Gestin y seguimiento de potenciales, metas e indicadores SPE_5 Gestin y seguimiento de potenciales, metas e indicadores SPE_6 Promocin del uso de Fuentes No Convencionales de Energa

Se presenta a continuacin la matriz de priorizacin con las lneas de accin prioritarias. 3.1.1 Lneas de accin prioritarias La tabla siguiente muestra la matriz de priorizacin de las lneas de accin de los subprogramas estratgicos, incluyendo la estimacin de las inversiones correspondientes.




Tabla 8. Matriz de priorizacin de Subprogramas estratgicosObjetivo SubPrograma estratgico LneasdeAccinE1a_ElMMEcoordinaraladefinicinde funciones,rolesyresponsabilidadesmediante laarmonizacindeplanes,rolesypresupuestos delosdistintosagentespblicosyprivados involucrados. E1b_Enelprocesoactualdereestructuracin delaUPME,laANH,elIPSE,laCREG, INGEOMINAS,seproponenfuncionesy responsabilidadesestablecidasenlaley697. E1c_VincularalCIUREotrosministerioscomo eldetransporte,educacinyagricultura. E1d_Concertacindemetas,accionesy compromisosparaeldesarrolloycumplimiento delosprogramasymetasdelplandeaccin. SPE_1 E1e_Ratificacindeacuerdosycompromisos Fortalecimiento Fortalecimiento conlasentidadesresponsablesyactores Institucional institucional interesados. E1f_Iniciarelaodelaeficienciaenergticaen dondeseadoptaranlasnuevasfuncionesyroles delasentidadeseimplementarlosprogramas estratgicos. E1g_Ratificacin,orientacinycoordinacin porpartedelMMEdelosconvenios internacionaleseneficienciaenergticaytemas relacionadosconelapoyodelaCIURE. E1h_Reconocimientopblicoydistintivopara firmantesquecumplanconlosacuerdosy compromisos. E1i_Evaluarlacreacindeunaentidadsin nimodelucroconlaparticipacindeactores pblicosyprivados. E2a_Desarrollarunprogramaeducativopara losnivelesdepreescolar,educacinbsicay mediavocacionalorientadoacomprenderlos SPE_2 conceptosfundamentalessobreenerga,su Educaciny transformacinysususos,sistemas fortalecimiento ambientalesyenergticosyfuentesdeenerga decapacidades E2b_Formacindedocentesentemasde en eficienciaenergticayFNCEacompaadade Investigacin, incentivos. Cultura desarrollo E2c_Fortalecerlascompetenciaslaboralesen tecnolgicoe laformacintcnicaytecnolgicayenaquellos innovacin trabajadoresquedesempeenoficiosy I+D+iygestin ocupacionesrelacionadasconlossectores del productivos. conocimiento E2d_Generarcapacidadentcnicosy tecnlogoseninstitucionestecnolgicasy centrosdeformacindelSENA

Priorizacin

Inversiones

Alta

Alta

Alta Seestimauna inversinde $1.250millones depesos,delos cuales,$250M enconsultora deapoyoy gestiny $1.000Men publicidady difusin.

Alta

Alta

Alta

Media

Media

Alta

Media Seestimauna inversinde $500millonesde pesosdirigidosa consultora bsica,gestin de acompaamient oydivulgacin.

Alta

Alta

Media




Objetivo

SubPrograma estratgico

LneasdeAccin

Priorizacin

Inversiones

Construccine impulsode Mercadode bienesy servicios

E2e_Enlascarrerasdeingeniera,orientarla formacinaldesarrolloygestindeproyectos, mediantectedrasyproyectosespecficosque conllevenalentendimientodelarelacin fundamentalentreelconocimientoylas solucionesaproblemasconcretosquese presentanenelpas. E2f_Fortalecerlasespecializacionesexistentes ampliarloaotrasregionesconnfasisen gestinintegraldelaenerga. E2g_Impulsarnuevasespecializacionesy maestrasconlneasdeinvestigacinen eficienciaenergticaorientadasalconocimiento denuevastecnologasdeusofinalyprocesos productivos E2h_Promoverespecializacionesymaestras coninvestigacinenfuentesrenovables, tecnologaslimpiasdetransformacinde energa,sistemasyaplicacionespasivasde FNCE,contribuyendoalaconsolidacinde capacidadesdevigilancia,asimilaciny negociacindetecnologas. E2i_Laformacinavanzadaeneficiencia energticayFNCE,debeincluiraspectos relacionadosconplaneamiento,regulacin, verificacinydiseodepolticasydemercado. E2j_Convertirelprogramadeeducacinenun procesodeconstruccincolectiva,conlos educadores,lospadresdefamiliayestudiantes comomultiplicadoresdelaexperienciaconla comunidadporejemploenlosPRAES (ProgramasAmbientalesEscolares)entreotros E3a_ElMMEsolicitarinformacinalas entidadesdelsectorpblicoqueutilicen recursosdecooperacininternacionaly realizarseguimientodelosresultadose impactosdelosprogramas. E3b_Gestionarenelmbitointernacionallos recursosdefondosmultilateralespara mitigacindelimpactoambientalymecanismos SPE_3Estrategia demercadocomoelMDLymercados Financierae voluntariosparafinanciarproyectos,elMME impulsoal propenderporladifusindeinformacinalos mercado usuariosyservirdeenlaceconelMAVDTpara asesoraralosactoresinteresados. E3c_Crearunfondodecofinanciacinde proyectosmediantelafirmadeconveniosentre entidadesqueaportaranrecursosno reembolsablesparalafinanciacindeproyectos quesernseleccionadosporconvocatorias pblicas

Alta

Alta

Media

Alta

Alta

Media

Alta

Media

Alta

Seestimauna inversinde $1.700millones depesos,delos cuales$500M enconsultoray $1.200Men difusin, campaasde publicidad, ruedasde negocios, talleres,entre otros.




Objetivo


LneasdeAccinE3d_Armonizarenelcortoplazolaaplicacin delosincentivostributariosotorgadosporla autoridadambientalenfuncindelasmetas, estrategiasyprogramasestablecidosenelplan deaccindelPROURE. E3e_Promovereimpulsarnuevosesquemasde mercadobasadosenacuerdospordesempeo mediantelapromocindeconfiguraciones empresarialesydenegociotipoESCOs(Energy ServiceCompanies),adaptadasanuestros sistemaslegales,paraeldiseodeloscontratos yacuerdosentrelaspartes. E3f_Realizarcampaasyprogramasde capacitacinalsectorbancario,sector asegurador,asociacionesdecontadores, cooperativas,fondosdeempleados,entre otros,entemasdefinanciacindeproyectosen eficienciaenergticayFNCE. E3g_Viabilizaryflexibilizarlaofertabancariaen lneasdecrditocomercial,lneasdecrdito especficasentemasenergticosyambientales mediantelagestinderecursosinternacionales delEstado,detalformaqueselogredisminuir sustancialmentelatasadeinters. E3h_ElMME,susUnidadesAdministrativas EspecialesCREGyUPME,encoordinacincon lasentidadespblicaspertinentes,identificarn eimplementarnlosmodelosyfuentesde financiacinparalagestinyejecucindel PROURE E3i_Difundirenlosdiferentessectores,las lneasdecofinanciacindeproyectosde desarrollotecnolgicoeinnovacinde COLCIENCIAS. E3j_Difundirconocimientostcnicos, econmicos,financierosyempresarialesparala estructuracin,diseoyejecucindeproyectos ycrearcapacidadesenelsectorfinanciero relacionadasconesquemasdefinanciacin. E4a_Laetiquetacomoinstrumentode obligatoriocumplimentodebeserconcertado conlosfabricantesenrelacinconla gradualidadenlaaplicacinparacumplircon losestndaresinternacionales. E4b_Difundirydivulgarpermanentecon campaasdirigidasalpblicoengeneraly desarrollarproyectospiloto. E4c_DifundirelmarcoregulatoriodelPROURE, elplandeaccinylosincentivostributarios vigentesdecarcterambiental,energticoy tecnolgico,mediantecampaasde comunicacindealtoimpacto

Priorizacin

Inversiones

Alta

Alta

Media

Alta

Alta

Media

Alta

Alta

Cultura

SPE_4 Proteccinal consumidory derechoala informacin

Alta

Alta

Seestimauna inversinde $1.750millones depesos,delos cuales,$250M enconsultora, seminariosy capacitacin bsicay $1.500Men publicidad, difusiny proyectos




Objetivo


LneasdeAccinE4d_Capacitaratcnicosinstaladoresyde mantenimientoypersonaldeventasenel sectorcomercialenlaasesoraalusuariofinal enlaseleccindecomprapordesempeo E4e_Consolidarenelpasunaredde laboratoriosconfabricantesyuniversidades paralaspruebas,losensayosylas certificacionesconaltoniveldeconocimientoy capacitacin. E4f_FortaleceralaSuperintendenciade IndustriayComercioensufuncindevigilancia ycontrol E4g_Armonizarycoordinarconelsector ambiental,tantolasestrategiascomolo mecanismoseincentivosenrelacinconlas normas,sellosyetiquetas E4h_DesarrollarelReglamentoTcnicode Etiquetado,crearnormasyestndaresen equiposdeusofinaltrmico. E4i_Crearelsellodeexcelenciaenergticaen concordanciaconlaetiquetadeEficiencia EnergticayelselloambientalColombiano. E5a_Diseodeungrupodeindicadoresde eficienciaporprocesosyusosfinales,por tecnologasydemedicindeimpacto. E5b_Diseodeprotocoloseinstrumentospara larecoleccinyanlisisdelainformacinpara alimentarlosindicadores.

Priorizacin

Inversionespilotosy demostrativos.

Media

Alta

Media

Media

Alta

Media

Alta

Alta


E5c_Conformacindebasesdedatosconlos indicadores,latendenciayproyeccionesy recomendacionesparaelajustedeestrategiasy priorizacindeacciones. E5d_Difusindelainformacinmediantela SPE_5Gestiny paginadelaUPMEyelMMEycartillas seguimientode sectoriales. potenciales, E5e_SeguimientodelaIntensidadenergtica metase paraevaluarelcomportamientodelaeconoma indicadores enrelacinconelconsumodelaenergaque reflejeelusoracionalyeficientedelamisma enfuncindelaproductividad. E5f_LaUPMEdebeimplementarprogramasde gestindeindicadores,ycaracterizarlos sectoresdeconsumo. E5g_Recopilarlainformacin,indicadores actuales,estudiosyevaluacindepotenciales FNCEenunbancodeinformacinadministrado porlaUPME. E5h_SeguimientodemetasporpartedelMME.

Media Seestimauna inversinde $500millonesde pesos destinadosa consultoray materialde difusin.

Media

Media

Alta

Baja Alta




Objetivo


LneasdeAccinE6a_Caracterizarelpotencialdeenergasolary deenergageotrmicaparapromoverel desarrollodesolucionesenergticas E6b_Realizaranlisisenergticosenrelacin conlasfuentesylosusoscorrespondientespara identificaraplicacionesdirectasy/opasivasde lasfuentestrmicasconenergasolar,biomasa ybombeodeagua,principalmenteenviviendas deinterssocialyprioritario E6c_Implementarunprogramademediciny registrodevientosenlossitiosidentificadoscon unpotencialaltoconelfindeestimarlaenerga aprovechable. E6d_Actualizarlacaracterizacindelos potencialesdeenergadelabiomasaresidual enlosprocesosindustriales;comotambinde loscultivosconfinesenergticos. E6e_Caracterizarlospotencialesdeenergade losmaresconmayordetalleenlaszonas previamenteidentificadas.

PriorizacinAlta

Inversiones

Media

Alta

Alta

Cultura SPE_6 Promocindel usodeFuentes No Convencionales deEnerga

Alta

E6f_Investigarsobrelavulnerabilidaddel recursohdricoporcambioclimticoy complementariedadconotrosrecursos disponibles. E6g_Caracterizarlospotencialesdepequeas cadasdeaguaquepuedanproducirmenosde 10MWenelinventariodepotencialesdeFNCE E6h_Evaluarlosimpactosyoportunidadesde usodelvehculoelctrico,paracrearlas condicionesparasuadopcin,deacuerdocon lastendenciasmundiales. E6i_Promoverlaformacinavanzadayla investigacinaplicadaenlasuniversidadesy centrosdeinvestigacin. E6j_ImplementarydifundirelSistemade GestindeInformacinyConocimientoen FuentesnoConvencionalesdeEnergadela UPME E6k_Desarrollarproyectosdemostrativos considerandovariablestcnicas,econmicas, demercado,ambientalesysocialesenlasZNI. E6l_Realizarvigilanciapermanentedelas nuevastecnologasparaelaprovechamientode lasFNCEydisearescenariosprospectivosde largoplazo.

Alta

Alta

Seestimauna inversinde $2.350millones depesos,delos cuales,$350M enconsultora, $200Men difusiny$1.800 en caracterizacin depotenciales.

Baja

Alta

Media


Alta

Media




Objetivo


LneasdeAccinE6m_Realizarestudiosdeinteligenciade mercado,ruedasdenegocios,promoverlas misionestecnolgicas,laparticipacinenferias internacionalesquepermitanelintercambiode conocimientoylainteraccinentreactoresde mercado. E6n_Fortalecerlasinstitucionescon responsabilidaddirectadelaetapasde caracterizacinydefinicindepotenciales, planeacinenergticaypromocinde proyectosycrearuncomitdealtonivel interinstitucionalparacoordinaracciones, gestionarrecursosypromoverincentivos.

Priorizacin

Inversiones

Media

Fortalecimiento Institucional

Alta


En el Anexo 1 se presenta una tabla resumen con las lneas de accin de alta prioridad. El ciclo de los subprogramas estratgicos que van a crear las condiciones de carcter institucional, la educacin y el fortalecimiento de capacidades de investigacin, la estrategia financiera e impulso del mercado, la proteccin al consumidor, la gestin y seguimiento de potenciales, metas e indicadores, y la promocin de FNCE para el desarrollo de los sub programas sectoriales en una primera fase, se presenta en la siguiente tabla. Tabla 9. Ciclo de sub programas estratgicosSubProgramaEstrategico SPE_1Fortalecimientoinstitucional SPE_2Educacinyfortalecimientodecapacidadesen Investigacin,desarrollotecnolgicoeinnovacin I+D+iygestindelconocimiento SPE

informe final proure plan de accion 2010-2015

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