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6. Programa de Recuperação Paralela PRP - 01 Página 1 de 33 - 15/7/2022 - 1:22 AM Em amarelo: incluir Em vermelho: retirar

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INGRESSO DE NOVOS ALUNOS 2002

6.

Em amarelo: incluir

Em vermelho: retirar

Programa de Recuperação Paralela

PRP - 01

Nome: ______________________________________

APOSTILA - 1ª Etapa – 2020

Disciplina: Língua Portuguesa - 7º Ano

APOSTILA - PROGRAMA DE RECUPERAÇÃO PARALELA – PRP 01 – LÍNGUA PORTUGUESA

Interpretação de texto

Um fim de semana preguiçoso

Elias José

Meus pais trabalham a semana inteira como loucos. Mal têm tempo para conversar com a gente. Minha irmã, Lucinha, reclama muito a falta deles, afinal, é a caçulinha e eu compreendo. Como eles dizem todos os dias, o custo de vida não está mole, não. É preciso trabalhar muito para pagar todas as contas. O colégio, por exemplo, sobe muito mais do que o ordenado dos dois.

Serviço é o que não falta para os meus pais. O meu pai trabalha dez horas e ainda traz mil coisas para encaminhar em casa. Mal sobra tempo para folhear o jornal e responder a alguns e-mails. Como a minha mãe diz, ela tem dois empregos: um de professora, de quarenta horas semanais, e outro de dona de casa. A gente ajuda, estendemos as nossas camas, recolhemos o lixo, vamos ao armazém e à padaria de nossa rua. Cada um lava o seu prato e copo. Mesmo assim, sobra muito serviço. Uma faxineira duas vezes por semana é o máximo que meus pais podem pagar, logo...

Mas no fim de semana ninguém trabalha lá em casa. Quando a escola começa a dar obrigações para o sábado, minha mãe vira fera. Se o meu pai sonha em abrir o computador, ela só reclama uma vez e ele obedece. Na sexta-feira dormimos mais tarde. Acertamos tudo o que precisa e ainda sobra um tempo para ver um filminho. Minha mãe deixa pratos feitos no congelador para o sábado e o domingo. É só esquentar. Quando não dá tempo, comemos fora ou nos empanturramos de besteira na praia. Minha mãe diz que são besteiras, mas a Lucinha e eu falamos que são delícias.

Não existe nada mais gostoso que pegar uma boia ou uma pranchazinha, botar um calção de banho e ir para a praia. Adoro o mar e até sonho com a vida encantada dos seus habitantes. Até dormindo sinto o cheiro bom, o som que embala ou às vezes enerva, as cores variadas, o sol ou a lua batendo nas águas. Um dia, ainda vou ser um mergulhador. Quero conhecer todo aquele mundo e os seus habitantes. Mesmo conhecendo só de ver superficialmente e de ler sobre o mar, já me dou bem com eles. Vou ser um bom pegador de onda, vou surfar pelas praias mais nervosas e lindas desta nossa terra. Ainda estou no beabá do surfe. Ainda me desequilibro muito, caio da prancha, esfrego a cara na areia. Estou no beabá do surfe, mas ainda vou dominar a fera do mar e suas ondas. Ainda vou me soltar e deixar que as águas me levem longe.

O meu pai tem medo de surfar, mas como é corajoso para enfrentar as ondas. Com ele, aprendi a não ter medo. A minha mãe e a minha irmãzinha gostam mesmo é do nosso barco. É como se fosse uma joia muito rara. Caro, ele não custou. Novo, ele não é. Mas é tratado com capricho, com amor. E que amigo maravilhoso ele é!

Vou deixar de conversa mole, logo o sol some e o domingo acaba e segunda...

1 Leia a frase e explique a expressão em destaque:

Meus pais trabalham feito loucos. (1º parágrafo)

R.: ____________________________________________________________________________________________

_______________________________________________________________________________________________

_______________________________________________________________________________________________

2

Quando a escola começa a dar obrigações para o sábado, minha mãe vira fera.

Leia, agora, estas outras frases:

A fera uivava na jaula.

Estou ficando fera no surfe.

Compare o significado da palavra destacada nas três frases:

R.: ____________________________________________________________________________________________

_______________________________________________________________________________________________

_______________________________________________________________________________________________

_______________________________________________________________________________________________

_______________________________________________________________________________________________

_______________________________________________________________________________________________

3- A palavra mole aparece nas duas frases abaixo, porém apresentam significados diferentes.

Substitua ambas por sinônimos:

a)

Como eles diziam todos os dias, o custo de vida não está mole, não. (1º parágrafo)

R.: _____________________________________________________________________________________________

b)

Vou deixar de conversa mole, logo o sol some e o domingo acaba e segunda... (6º parágrafo)

R.: _____________________________________________________________________________________________

Interpretação de Texto

4 O narrador tem pais que trabalham muito, mas conseguem tempo para dar atenção aos filhos.

a) Como é a vida da família durante a semana?

R.: _____________________________________________________________________________________________

_______________________________________________________________________________________________

b) O que fazem nos fins de semana?

R.: ____________________________________________________________________________________________

_______________________________________________________________________________________________

5- O narrador tem sonhos.

a) O que ele quer fazer quando crescer?

R.: ____________________________________________________________________________________________

_______________________________________________________________________________________________

b) Como ele conhece o mar?

R.: ____________________________________________________________________________________________

_______________________________________________________________________________________________

6- Explique a frase:

Minha mãe diz que são besteiras, mas eu e Lucinha falamos que são delícias. (3º parágrafo)

R.: ____________________________________________________________________________________________

_______________________________________________________________________________________________

_______________________________________________________________________________________________

7- Explique o título do texto.

R.: ____________________________________________________________________________________________

_______________________________________________________________________________________________

_______________________________________________________________________________________________

8 - E para você, o que é delicioso nos fins de semana?

R.: ____________________________________________________________________________________________

_______________________________________________________________________________________________

_______________________________________________________________________________________________

9 - Explique a formação da palavra FIM-DE-SEMANA.

_____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

Mar

Rubem Braga

A primeira vez que vi o mar eu não estava sozinho.

Estava no meio de um bando enorme de meninos. Nós tínhamos viajado para ver o mar. No meio de nós havia apenas um menino que já o tinha visto. Ele nos contava que havia três espécies de mar: o mar mesmo, a maré, que é menor que o mar, e a marola, que é menor que a maré. Logo a gente fazia ideia de um lago enorme e duas lagoas. Mas o menino explicava que não. O mar entrava pela maré e a maré entrava pela marola. A marola vinha e voltava. A maré enchia e vazava. O mar às vezes tinha espuma e às vezes não tinha. Isso perturbava ainda mais a imagem. Três lagoas mexendo, esvaziando e enchendo, com uns rios no meio, às vezes uma porção de espumas, tudo isso muito salgado, azul, com ventos.

Fomos ver o mar. Era de manhã, fazia sol. De repente houve um grito: o mar! Era qualquer coisa de largo, de inesperado. Estava bem verde perto da terra, e mais longe estava azul. Nós todos gritamos, numa gritaria infernal, e saímos correndo para o lado do mar. As ondas batiam nas pedras e jogavam espuma que brilhava ao sol. Ondas grandes, cheias, que explodiam com barulho. Ficamos ali parados, com a respiração apressada, vendo o mar...

Depois o mar entrou na minha infância e tomou conta de uma adolescência toda, com seu cheiro bom, os seus ventos, suas chuvas, seus peixes, seu barulho, sua grande e espantosa beleza. Um menino de calças curtas, pernas queimadas pelo sol, cabelos cheio de sal, chapéu de palha. Um menino que pescava e passava horas e horas dentro da canoa, longe da terra, atrás de uma bobagem qualquer – como aquela cianea de franjas azuis que boiava e afundava e que, afinal queimou a sua mão... Um rapaz de quatorze ou quinze anos que nas noites de lua cheia, quando a maré baixa e descobre tudo e a praia é imensa, ia na praia sentar numa canoa, entrar numa roda, amar perdidamente, eternamente alguém que passava pelo areal branco e dava boa noite... Que andava longas horas pela praia infinita para catar conchas e búzios crespos e conversava com os pescadores que consertavam as redes. Um menino que levava na canoa um pedaço de pão e um livro, e voltava sem estudar nada, com vontade de dizer uma porção de coisas que não sabia dizer, que ainda não sabe dizer.

Vocabulário

Cianea: é um tipo de medusa ou água-viva, encontrada em mares frios.

Trabalhando o Texto

10- A ideia inicial que o menino fazia do mar era diferente da visão que ele teve ao se deparar com o mar pessoalmente. Explique as duas visões do menino e justifique-as com trechos do texto.

R.: ____________________________________________________________________________________________

_______________________________________________________________________________________________

_______________________________________________________________________________________________

_______________________________________________________________________________________________

11- Por que, segundo o menino, o mar "estava bem verde perto da terra, e mais longe estava azul"?

R.: ____________________________________________________________________________________________

_______________________________________________________________________________________________

12- De que forma os meninos reagiram ao se depararem com o mar pela primeira vez?

R.: ____________________________________________________________________________________________

_______________________________________________________________________________________________

13- Leia com atenção o trecho abaixo e responda à questão proposta.

"Depois o mar entrou na minha infância e tomou conta de uma adolescência toda, com seu cheiro bom, os seus ventos, suas chuvas, seus peixes, seu barulho, sua grande e espantosa beleza."

Após o primeiro contato com o mar, com que frequência o garoto o visitava?

R.: ____________________________________________________________________________________________

_______________________________________________________________________________________________

14- “A primeira vez que vi o mar eu não estava sozinho. “

· Separe o sujeito e o predicado.

· Transforme o sujeito em sujeito composto.

Duvida da luz dos astros,De que o sol tenha calor,Duvida até da verdade,Mas confia em meu amor.

William Shakespeare

Enredo para um tema

Ele me amava, mas não tinha dote,

Só os cabelos pretíssimos e uma beleza

de príncipe de estórias encantadas.

Não tem importância, falou meu pai,

se é só por isto, espere.

Foi-se com uma bandeira.

e ajuntou ouro pra me comprar três vezes.

Na volta me achou casada com D. Cristóvão.

Estimo que sejam felizes, disse.

O melhor do amor é sua memória, disse meu pai.

Demoraste tanto, que ... disse D. Cristóvão.

Só eu não disse nada,

nem antes, nem depois.

PRADO, Adélia. Poesia reunida. São Paulo: Siciliano, 1991. P.89.

Para entender:

Dote: é um bem ou uma quantia em que se dava para a família da noiva ou do noivo antes do casamento;

Bandeira: é uma referência à época das "bandeiras", expedições rumo ao interior do Brasil em busca de materiais preciosos, principalmente no século XVII.

D. Cristóvão: D. refere-se a Dom, título concedido por reis a homens ilustres.

32- Use o verbo em destaque no presente do indicativo ou no presente do subjuntivo, conforme convier.

a) Só desejo que você progredir na vida.

R.: ___________________________________________________________________________________________

b) Eu não progredir como vocês progredir.

R.: ____________________________________________________________________________________________

c) Não quero que você cuspir em lugar nenhum.

R.: ____________________________________________________________________________________________

d) Eles não querem que nós cuspir no chão.

R.: ____________________________________________________________________________________________

e) Espero que a polícia intervir no caso.

R.: ____________________________________________________________________________________________

f) Alguém não quer que nós ouvir a conversa.

R.: ____________________________________________________________________________________________

g) Você cuspir em todo o lugar!

R.: ____________________________________________________________________________________________

h) Eu não cuspir onde vocês cuspir.

R.: ____________________________________________________________________________________________

i) O que vocês descobrir em um dia, eu descobrir numa hora.

R.: ____________________________________________________________________________________________

j) Não quero que você despedir esse funcionário.

R.: ____________________________________________________________________________________________

O homem que teve de cuidar da casa

(Lenda escandinava)

Era uma vez um homem multo rabugento e mal-humorado, que nunca achava certo nada que a mulher fizesse em casa. Uma tarde, na época de secar o feno, ele chegou em casa reclamando que o jantar não estava pronto, o bebê estava chorando e a vaca não tinha sido recolhida ao estábulo.

— Eu trabalho o dia inteiro – ele resmungou – e você fica só aqui cuidando da casa. Bem que eu queria essa moleza para mim. Eu ia aprontar o jantar na hora, palavra!

— Amorzinho querido, não fique zangado – disse a mulher. – Amanhã, vamos trocar nossos trabalhos. Eu saio com os ceifeiros, corto feno, e você fica aqui, cuidando da casa.

O marido achou que daria certíssimo.

— É, eu ganho um dia livre – ele disse. – Faço todos os seus afazeres em uma hora ou duas e durmo o resto da tarde.

Assim, na manhã seguinte bem cedo, a mulher pendurou a foice no ombro e partiu com os ceifeiros. O marido ficou, incumbido de fazer todo o trabalho doméstico.

Em primeiro lugar, lavou umas roupas e começou a bater a manteiga. Mas depois de bater um pouquinho, lembrou que tinha que pendurar as roupas para secar. Saiu para o quintal e mal tinha acabado de estender suas camisas quando viu o porco correndo para dentro da cozinha.

Voou para a cozinha para tratar do porco, temendo que estragasse a manteiga. Mas logo que entrou, viu que o porco tinha derrubado a batedeira. Lá estava ele, grunhindo e chafurdando no creme, que escorria pelo chão da cozinha inteira. O homem ficou tão louco de raiva que se esqueceu das camisas no varal e partiu para cima do porco.

Conseguiu agarrá-lo, mas o porco já estava tão lambuzado de manteiga que lhe escapuliu dos braços e saiu porta afora. O homem correu para o quintal, decidido a pegar o porco de qualquer jeito, mas estacou apavorado quando viu o bode, parado bem debaixo do varal, mordendo e mascando as camisas. O homem espantou o bode, trancou o porco e tirou do varal o que sobrara das camisas.

Em seguida, foi à leiteria, pegou creme bastante para encher de novo a batedeira e recomeçou a bater, pois tinham que ter manteiga para o jantar. Quando já tinha batido um pouco, lembrou que a vaca ainda estava fechada no estábulo, sem ter comido nem bebido nada a manhã toda; e o sol já estava alto.

Matutando que o pasto ficava muito longe para levar a vaca até lá, decidiu colocá-la em cima da casa, pois o telhado, como se sabe, era coberto de capim. A casa ficava perto de um morro íngreme e ele achou que, estendendo uma tábua larga da lateral do morro até o telhado, levaria facilmente a vaca para cima.

Mas não podia abandonar a batedeira, pois lá vinha o bebê engatinhando pela casa. "Se eu deixar a batedeira", ele pensou, "a criança com certeza vai estragar tudo."

Assim, ajeitou a batedeira às costas e saiu carregando-a. Aí, pensou que era melhor dar água à vaca antes de levá-la para o telhado e pegou um balde para tirar água do poço. Porém, quando se debruçou na borda do poço, o creme escorreu para fora da batedeira, por cima dos ombros, pelas costas, e caiu todo no poço!

Agora já estava quase na hora do jantar e ele nem ao menos tinha feito a manteiga!

Então, logo que colocou a vaca no telhado, achou melhor ferver o mingau. Encheu o caldeirão de água e pendurou-o sobre o fogo.

Quando acabou, imaginou que a vaca pudesse cair do telhado e quebrar o pescoço. Então, subiu na casa para prendê-la. Amarrou uma ponta da corda em volta do pescoço da vaca e a outra ele passou pelo buraco da chaminé. Voltou para dentro da casa e amarrou a ponta da corda em torno da cintura. Tinha que se apressar, pois a água agora começava a ferver no caldeirão e ele ainda tinha que moer a aveia.

Começou a moer bem rápido! Mas, quando ele estava bem empenhado, a vaca acabou caindo do telhado e na queda arrastou o homem pela chaminé, suspenso pela corda! Ele ficou entalado, bem apertado. E a vaca ficou balançando ao lado da casa, entre o céu e a terra, sem conseguir subir nem descer.

Enquanto isso a mulher, lá no campo, estava esperando, esperando o marido chamá-la para jantar. Por fim, achou que já tinha esperado demais e foi para casa.

Quando chegou lá e viu a vaca pendurada tão insolitamente, correu para cima e cortou a corda com a foice. Mas logo que cortou, o marido despencou da chaminé! Quando ela entrou na cozinha, encontrou-o de cabeça para baixo, enterrado no caldeirão de mingau.

— Que bom que você voltou – ele disse, depois que ela o pescou. – Preciso lhe dizer uma coisa.

Então ele pediu desculpa, beijou-a e nunca mais reclamou de nada.

(William Bennett – O livro das virtudes – Nova Fronteira, RJ – 1995)

Vocabulário

ceifeiro – aquele que ceifa, que corta com a foice.

chafurdar – mergulhar, atolar.

íngreme – difícil de subir, abrupto.

insólito – incomum.

Estudo do Texto

15- O ambiente onde se passa a história narrada não é urbano. Justifique essa afirmativa com suas próprias palavras.

R.: ____________________________________________________________________________________________

_______________________________________________________________________________________________

16- O texto é uma lenda escandinava. Nele há referências a coisas e costumes que pouco têm a ver com nossa realidade. Identifique-os. (Não copiar trechos do texto.)

R.: ____________________________________________________________________________________________

_______________________________________________________________________________________________

_______________________________________________________________________________________________

17- No primeiro parágrafo do texto predomina a narração, a descrição ou uma reflexão? (Refletir é o mesmo que pensar, meditar sobre algum assunto.) Explique.

R.: ____________________________________________________________________________________________

_______________________________________________________________________________________________

_______________________________________________________________________________________________

_______________________________________________________________________________________________

18- Que tempo e modo verbal se destaca predominantemente no texto? Considerando a tipologia textual, explique por que esse tipo de verbo é o mais marcante.

R.: ____________________________________________________________________________________________

_______________________________________________________________________________________________

_______________________________________________________________________________________________

_______________________________________________________________________________________________

19- Que verbo do segundo parágrafo está de acordo com a personalidade do marido, descrita no primeiro parágrafo do texto?

R.: ____________________________________________________________________________________________

20- Em: "... o porco já estava tão lambuzado de manteiga que lhe escapuliu dos braços e saiu porta afora." Qual parte deste trecho indica causa e qual parte indica consequência?

R.: ____________________________________________________________________________________________

_______________________________________________________________________________________________

21- Indique o tempo verbal utilizado no fragmento destacado na questão anterior, e justifique sua escolha feita pelo autor do texto.

R.: ____________________________________________________________________________________________

_______________________________________________________________________________________________

_______________________________________________________________________________________________

22- Em "Lá estava ele, grunhindo e chafurdando no creme, que escorria pelo chão da cozinha inteira." A quem se refere o pronome pessoal reto "ele"?

R.: ____________________________________________________________________________________________

23- Indique os tempos verbais utilizados no fragmento destacado na questão anterior, e justifique sua escolha feita pelo autor do texto.

R.: ____________________________________________________________________________________________

_______________________________________________________________________________________________

_______________________________________________________________________________________________

24- Nos trechos: "Voou para a cozinha para tratar o porco..." e "... ele disse, depois, que ela o pescou.", emprega-se linguagem figurada. Identifique as palavras empregadas em sentido figurado e explique-as.

R.: ____________________________________________________________________________________________

_______________________________________________________________________________________________

_______________________________________________________________________________________________

_______________________________________________________________________________________________

25- Considerando seus conhecimentos sobre o estudo dos verbos e seus tempos e modos, explique o motivo pelo qual as lendas, fábulas e histórias fantásticas costumam começar com a expressão “"Era uma vez”".

R.: ____________________________________________________________________________________________

_______________________________________________________________________________________________

_______________________________________________________________________________________________

_______________________________________________________________________________________________

26- Retire do terceiro parágrafo um exemplo de locução verbal, indicando seu verbo auxiliar e seu verbo principal.

R.: ____________________________________________________________________________________________

27- Reescreva a oração em que a locução verbal retirada por você na questão anterior se encontra, de modo a transformá-la em um único verbo.

R.: ____________________________________________________________________________________________

_______________________________________________________________________________________________

Leia a tirinha da Mafalda e responda às questões:

(Quino)

28- No último quadrinho temos uma quebra de expectativa que é responsável por gerar o humor. Explique essa afirmação.

R.: ____________________________________________________________________________________________

_______________________________________________________________________________________________

_______________________________________________________________________________________________

_______________________________________________________________________________________________

29- Os verbos “"estar”" 2º quadrinho e “"ser”" 3º quadrinho indicam uma ação ou um estado? Justifique, indicando também o tempo em que eles se encontram.

R.: ____________________________________________________________________________________________

_______________________________________________________________________________________________

_______________________________________________________________________________________________

30- Há, na tira, um verbo que está empregado no sentido informal da linguagem. Retire o fragmento em que ele aparece.

R.: ____________________________________________________________________________________________

_______________________________________________________________________________________________

31- Reescreva o fragmento retirado na questão 49 de modo a enquadrá-lo à norma culta da língua.

R.: ____________________________________________________________________________________________

_______________________________________________________________________________________________

32- Considerando seu conhecimento de sujeito e predicado, reescreva o primeiro quadrinho inserindo o verdadeiro sujeito do verbo “está”, de acordo com o contexto.

Leia a tirinha do Armandinho e responda às questões:

33- Há, na tira, um quadrinho no qual os verbos se apresentam em sua forma nominal. Indique esse quadrinho, revelando que forma nominal é essa e o que ela indica.

R.: ____________________________________________________________________________________________

_______________________________________________________________________________________________

_______________________________________________________________________________________________

34 - No primeiro quadrinho, dois tempos verbais são apresentados. Quais são eles? Por que o personagem os utiliza?

R.: ____________________________________________________________________________________________

_______________________________________________________________________________________________

_______________________________________________________________________________________________

35- Retire da tira um exemplo de locução verbal e reescreva a oração em que ela se encontra, transformando-a em um verbo.

R.: ____________________________________________________________________________________________

_______________________________________________________________________________________________

_______________________________________________________________________________________________

36 - No último quadrinho temos um verbo que exprime ação ou estado? Justifique.

R.: ____________________________________________________________________________________________

_______________________________________________________________________________________________

_______________________________________________________________________________________________

37- Explique, com suas palavras, o motivo pelo qual esse verbo do último quadrinho está conjugado no presente.

R.: ____________________________________________________________________________________________

_______________________________________________________________________________________________

_______________________________________________________________________________________________

Como nasceram as estrelas

Pois é, todo mundo pensa que sempre houve no mundo estrelas pisca-pisca. Mas é erro. Antes os índios olhavam de noite para o céu escuro – e bem escuro estava esse céu. Um negror. Vou contar a história singela do nascimento das estrelas.

Era uma vez, no mês de janeiro, muitos índios. E ativos: caçavam, pescavam, guerreavam. Mas nas tabas não faziam coisa alguma: deitavam-se nas redes e dormiam roncando. E a comida? Só as mulheres cuidavam do preparo dela para terem todos o que comer.

Uma vez elas notaram que faltava milho no cesto pra moer. Que fizerem as valentes mulheres? O seguinte: sem medo enfurnaram-se nas matas, sob um gostoso sol amarelo. As árvores rebrilhavam verdes e embaixo delas havia sombra e água fresca.

Quando saíam de debaixo das copas, encontravam o calor, bebiam no reino das águas dos riachos buliçosos. Mas sempre procurando milho porque a fome era daquelas que as faziam comer folhas de árvores. Mas só encontravam espigazinhas murchas e sem graça.

— Vamos voltar e trazer conosco uns curumims. (Assim chamavam os índios as crianças.) Curumim dá sorte.

E deu mesmo. Os garotos pareciam adivinhar as coisas: foram retinho em frente e numa clareira da floresta – eis um milharal viçoso crescendo alto. As índias, maravilhadas, disseram: vamos colher muita espiga. Mas os garotinhos também colheram muitas e fugiram das mães, voltando à taba e pedindo à avó que lhes fizesse um bolo de milho. A avó assim fez e os curumims se encheram de bolo que logo se acabou. Só então tiveram medo das mães, que reclamariam por eles comerem tanto. Podiam esconder numa caverna a avó e o papagaio porque os dois contariam tudo. Mas – e se as mães dessem falta da avó e do papagaio tagarela? Aí então chamaram os colibris para que amarrassem um cipó no topo do céu. Quando as índias voltaram, ficaram assustadas vendo os filhos subindo pelo ar. Resolveram, essas mães nervosas, subir atrás dos meninos e cortar o cipó embaixo deles.

Aconteceu uma coisa que só acontece quando a gente acredita: as mães caíram no chão, transformando-se em onças. Quanto aos curumims, como já não podiam voltar para a terra, ficaram no céu até hoje, transformados em gordas estrelas brilhantes.

Mas, quanto a mim, tenho a lhes dizer que as estrelas são mais do que curumims. Estrelas são os olhos de Deus vigiando para que corra tudo bem. Para sempre. E, como sabe, "sempre" não acaba nunca.

Clarice Lispector. Doze lendas brasileiras. Rio de janeiro: Rocco, 2000.

VOCABULÁRIO:

* Negror: escuridão intensa.

* Buliçoso: que se move sem parar, agitado.

* Singela: simples.

* Colibri: beija-flor.

* Ativos: espertos, dinâmicos.

* Viçoso: que cresce e se desenvolve saudável.

* Taba: aldeia indígena.

* Enfurnar-se: embrenhar-se, penetraram.

38 - Quais são os personagens nessa lenda?

R.: _____________________________________________________________________________________________

39-

Que expressão o narrador usa para iniciar a lenda propriamente dita?

R.: _____________________________________________________________________________________________

40-

Quando se passam os acontecimentos narrados?

R.: _____________________________________________________________________________________________

41-

Nas lendas, há palavras e expressões que indicam marcadores temporais e espaciais. Retire do texto:

a)

Um marcador temporal.

R.: _____________________________________________________________________________________________

b)

Um marcador espacial.

R.: _____________________________________________________________________________________________

42- Qual é o foco narrativo e o tipo de narrador?

R.: _____________________________________________________________________________________________

________________________________________________________________________________________________

43-

O que levou as mulheres a se embrenharem no mato?

R.: _____________________________________________________________________________________________

________________________________________________________________________________________________

________________________________________________________________________________________________

44- Por que as mulheres chamaram os curumins?

R.: _____________________________________________________________________________________________

________________________________________________________________________________________________

________________________________________________________________________________________________

________________________________________________________________________________________________

45 - Releia.

"Mas os garotinhos também colheram muitas e fugiram das mães, voltando à taba e pedindo à avó que lhes fizesse um bolo de milho. A avó assim fez e os curumins se encheram de bolo que logo se acabou. Só então tiveram medo das mães, que reclamariam por eles comerem tanto."

a)

Por que os curumins ficaram com medo das mães?

R.: _____________________________________________________________________________________________

________________________________________________________________________________________________

________________________________________________________________________________________________

________________________________________________________________________________________________

b)

Que ideia tiveram para fugirem delas?

R.: _____________________________________________________________________________________________

________________________________________________________________________________________________

________________________________________________________________________________________________

________________________________________________________________________________________________

c)

O que as mães fizeram quando viram os filhos subindo pelo ar?

R.: _____________________________________________________________________________________________

________________________________________________________________________________________________

________________________________________________________________________________________________

________________________________________________________________________________________________

46 -

Releia.

"Era uma vez, no mês de janeiro, muitos índios. E ativos: caçavam, pescavam, guerreavam. Mas nas tabas não faziam coisa alguma: deitavam-se nas redes e dormiam roncando. E a comida? Só as mulheres cuidavam do preparo dela para terem todos o que comer."

a) A que momento temporal se refere o narrador?

R.: _____________________________________________________________________________________________

b)

Em que pessoa estão conjugados os verbos destacados?

R.: _____________________________________________________________________________________________

c)

Em que tempo e modo os verbos sublinhados estão flexionados?

R.: _____________________________________________________________________________________________

d)

Por que o eu lírico utiliza esse tempo e modo verbal no texto?

R.: _____________________________________________________________________________________________

________________________________________________________________________________________________

________________________________________________________________________________________________

e)

A qual conjugação pertencem os verbos?

R.: _____________________________________________________________________________________________

________________________________________________________________________________________________

________________________________________________________________________________________________

________________________________________________________________________________________________

f) Retire do trecho uma locução verbal e transforme-a numa forma simples sem que o sentido frase seja alterado.

R.: _____________________________________________________________________________________________

________________________________________________________________________________________________

________________________________________________________________________________________________

________________________________________________________________________________________________

47- Releia o outro trecho.

"Aconteceu uma coisa que só acontece quando a gente acredita: as mães caíram no chão, transformando-se em onças."

a) O trecho destacado revela o que o narrador pensa sobre aquilo que vai contar em seguida. Para ele, as mães se transformarem em onças ar cair no chão é algo fantasioso ou poderia acontecer na vida real?

R.: _____________________________________________________________________________________________

________________________________________________________________________________________________

________________________________________________________________________________________________

b)

Todos os fatos narrados antes das mães se transformarem em onças poderiam acontecer na vida real? Explique sua resposta.

R.: _____________________________________________________________________________________________

________________________________________________________________________________________________

________________________________________________________________________________________________

________________________________________________________________________________________________

________________________________________________________________________________________________

________________________________________________________________________________________________

________________________________________________________________________________________________

________________________________________________________________________________________________

________________________________________________________________________________________________

48 - O que pode ser considerado real nesta lenda por revelar o modo de vida e a cultura desse povo indígena? Cite, pelo menos, três fatos que comprovem.

R.: _____________________________________________________________________________________________

________________________________________________________________________________________________

________________________________________________________________________________________________

________________________________________________________________________________________________

________________________________________________________________________________________________

________________________________________________________________________________________________

49 - Na lenda, o que a atitude dos curumins tem a ver com a origem das estrelas?

R.: _____________________________________________________________________________________________

________________________________________________________________________________________________

________________________________________________________________________________________________

________________________________________________________________________________________________

________________________________________________________________________________________________

________________________________________________________________________________________________

50 -

Ao ser transformados em estrelas, os curumins foram castigados ou premiados? Explique sua resposta.

R.: _____________________________________________________________________________________________

________________________________________________________________________________________________

________________________________________________________________________________________________

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51- As lendas podem transmitir ensinamentos morais, uma vez que certos comportamentos das personagens são punidos e outros, recompensados. Qual o ensinamento esta lenda transmite?

R.: _____________________________________________________________________________________________

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52-

Releia o final da lenda.

"Mas, quanto a mim, tenho a lhes dizer que as estrelas são mais do que curumins. Estrelas são os olhos de Deus vigiando para que corra tudo bem. Para sempre. E, como sabe, "sempre" não acaba nunca."

a) Quem é que, nesse trecho, afirma que "as estrelas são os olhos de Deus vigiando para que corra tudo bem."?

R.: _____________________________________________________________________________________________

b) Qual a metáfora utilizada neste parágrafo? Explique-a.

R.: _____________________________________________________________________________________________

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c)

A que palavra ou expressão a palavra sublinhada se refere?

R.: _____________________________________________________________________________________________

53 -

Leia a tira e responda o que se pede.

Retórica materna

54 -

identifique o sujeito e o predicado das formas verbais destacadas da tira:

A) diz

B) sou

C) deve assumir

D) tenha pensado

E) estou

Leia o refrão da música “Cabelo”, de Jorge Ben Jor e Arnaldo Antunes. Após analisar, responda ao que se pede:

Cabelo, cabeleiraCabeluda, descabelaCabelo, cabeleiraCabeluda, descabelada...

Disponível em: http://letras.terra.com.br/jorge-ben-jor/86143/

a) Entre os elementos que formam a estrutura de uma palavra, há um elemento comum a vários vocábulos, denominado de radical. Identifique-o no fragmento em questão.  

b) Identifique as palavras derivadas deste radical e aponte os processos de formação de palavras: Derivação ou Composição.

c) Em à questão anterior, aponte a mudança de sentido provocada pelos sufixos e prefixos.

55.

Assinale a alternativa cuja palavra tenha sido formada pelo processo de composição por justaposição. Justifique.

a) Planalto

b) embora

c) pernilongo

d) beija-flor

e) aguardente

56. Marque a alternativa em que haja palavras formadas apenas pelo processo de composição por aglutinação. Justifique.

a) amor-perfeito, passatempo

b) bem-me-quer, girassol

c) madrepérola, cachorro-quente

d) guarda-roupas, pernilongo

e) aguardente, planalto

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