insônia vii congresso goiano de neurologia - · pdf fileinsônia vii congresso...
TRANSCRIPT
GENE
Substrato
NEURO
FISIOLÓGICO
FATORES
COGNITIVOS
ANSIEDADE
Depressão
DISTIMIAS
FATORES
PSICOSSOCIAIS
COMPORTAMENTOS
Hábitos
INADEQUADOS
ADQUIRIDOS
HIPERALERTA
TRANSTORNO
DA
PERCEPÇÃO
IDADE
GÊNERO
TRANSTORNO
DA
INSÔNIA
SUBSTRATO
NEUROANATÔMICO
NEUROQUÍMICO
NEUROENDÓCRINO
INSÔNIA
SINTOMA
DOENÇAS
PSIQUIÁTRICAS
NEUROLÓGICAS
CONDIÇÕES MÉDICAS
DROGAS E
MEDICAMENTOS
T DO SONO
HÁBITOS
ESTRESSE
doenças cardiovasculares
Lanfranchi PA, Pennestri MH, Fradette L, Dumont M, Morin CM, Montplaisir J. Nighttime blood pressure in
normotensive subjects with chronic insomnia: implications for cardiovascular risk. Sleep. 2009
Laugsand LE, Vatten LJ, Platou C, Janszky I. Insomnia and the risk of acute myocardial infarction: a
population study. Circulation. 2011
Diabetes e obesidade
Hayashino Y, Fukuhara S, Suzukamo Y, Okamura T, Tanaka T, Ueshima H.
Relation between sleep quality and quantity, quality of life, and risk of developing diabetes in healthy
workers in Japan:
the High-risk and Population Strategy for Occupational Health Promotion
(HIPOP-OHP) Study. BMC public health. 2007
Patel SR, Blackwell T, Redline S, Ancoli-Israel S, Cauley JA, Hillier TA, et al. The association between
sleep duration and obesity in older adults. International journal of obesity (2005).
Insônia – fator de risco
Ansiedade/depressão
Jansson-Frojmark M, Lindblom K. A bidirectional relationship between anxiety and depression, and
insomnia? A prospective study in the general population. Journal of psychosomatic research. 2008
Perlis ML, Smith LJ, Lyness JM, Matteson SR, Pigeon WR, Jungquist CR, et al. Insomnia as a risk factor
for onset of depression in the elderly. Behavioral sleep medicine. 2006.
Prevalence and functional consequences of severe insomnia symptoms in mood and anxiety disorders:
results from a nationally representative sample
Soehner AM, Harvey AG, Sleep. 2012
Transdiagnostic processes in emotional disorders and insomnia: results from a sample of adult
outpatients with anxiety and mood disorders
Fairholme CP, Behav Res Ther, 2012 Interação entre arousal e sistema afetivo podendo progressivamente alterar também o
sistema cognitivo e levando a depressão?
Is Chronic Insomnia a Precursor to Major Depression? Epidemiological and Biological Findings Chiara Baglioni & Dieter Riemann Curr Psychiatry Rep, 2012
Insônia – fator de risco
Comprometimento
cognitivo
Cognitive performance and cardiovascular markers of hyperarousal in primary insomnia
Naima Covassin ⁎, Massimiliano de Zambotti, Michela Sarlo, Giuliano De Min Tona, Simone
Sarasso, Luciano Stegagno
International Journal of Psychophysiology
Insomnia and daytime cognitive performance: a meta-analysis.
Fortier-Brochu E, Beaulieu-Bonneau S, Ivers H, Morin CM.
Sleep Med Rev, 2012
Insomnia: Neurophysiological and neuropsychological approaches.
Bastien CH
Neuropsychol Rev, 2011 Discrepancy between subjective symptomatology and objective
neuropshychological performance in insomnia
Orff et al, 2007
Insônia – fator de risco
Pinto Jr. LR, Pinto MCR, Goulart LI et al. Sleep perception in insomniac,
sleep breathing disordered and healthy volunteers: an important sleep
parameter. Sleep Med 10:865:868, 2009.
TTS
bons dormidores – Insones
12 minutos
Objective Prevalence of Insomnia in the Sao Paulo, Brazil, Epidemiologic sleep Study
Laura S. Castro et al
Universidade Federal de São Paulo
Annals of Neurology, 2013
Objective Prevalence of Insomnia in the Sao Paulo, Brazil, Epidemiologic
sleep Study
Laura S. Castro et al
Universidade Federal de São Paulo
Annals of Neurology, 2013
A DIFERENÇA ENTRE BONS DORMIDORES E
INSONES FOI DE 11,8 MINUTOS
Sleep, 2010
1741 adultos
Penn State Cohort
142 insones
724 controles
Seguidos por 14 anos
Insônia > 1 ano
PSG
TTS > 6 horas
TTS < 6 horas
Mortalidade
21% em homens
5% em mulheres
Aumento de mortalidade
em homens com
TTS menor do que 6 horas
Insones com TTS curto
(<6 horas)
Fenotipo mais grave
Arousal cognitivo-emocional
(cortical)
Alto risco de hipertensão
Maior variabilidade cardíaca
Diabetes
Mortalidade
Cronicidade da insônia
Insones com maior
TTS (= ou >6 horas)
Má-percepção do
sono
Maior remissão da
insônia
Insones com TTS
= ou >6 horas?
MACROESTRUTURA DO SONO
TTS NORMAL
ARQUITETURA DO SONO NORMAL
MICROESTRUTURA DO SONO
SPINDLE
COMPLEXO K
CAP
Fusos de 11 a 16 cps
Derivações centrais
Estágio N2
Tálamo-cortical
Redução de transmissão cortical
de estímulos sensoriais
externos particularmente
acústicos
Isola o córtex do meio externo
durante o sono preservando a
estabilidade do sono
Insônia e Microestrutura do sono
Spindle
Insônias desencadeadas por estresse
Spindles no primeiro período de sono NREM
Correlação negativa com ISI
THIEN THANH DANG VU, 2015
Insônia e Microestrutura do sono - Spindle
Baixa atvidade de spindle é preditor de
sintomas de insônia decorrente de estresse
Diferenças individuais da atividade de spindle
pode contribuir para diferente
vulnerabilidade a transtornos do sono face a
fatores precipitantes
Marcadores biológicos
THIEN THANH DANG VU, 2015
Insônia e Microestrutura do sono - Spindle
Mecanismos sincronizadores protetores do sono
MAES ET AL, 2014
Insônia e Microestrutura do sono
Complexo K
Complexo K e Spindle
K – alfa instabilidade de despertabilidade
K – spindle função protetora do complexo K
MAES ET AL, 2014
Zolpidem
imidazopiridina
atua na subunidade 1
Apresentações:
Zolpidem de 10 mg
Liberação controlada (Stilnox CR® de 6,25 e de 12,5mg)
Sublingual (Patz® de 5,0mg)
O Tratamento das
insônias
ciclopirrolona
atua nas subunidades 1 e 2
meia-vida é de 5,3 horas
insônia de início ou de manutenção do sono
dose recomendada é de 3,75 a 7,5 mg.
No Brasil temos apresentações de 7,5 mg.
sabor desagradável na boca
Zopiclona
Eszopiclona
Trazodona
Antagonismo 5-HT2A
Antagonismo 5- HT2C
Ação agonista em 5-HT1A
Inibição da recaptação de serotonina
50 mg
Doxepina
Efeito terapêutico no sono está relacionada com a
ação em receptor histamínico tipo 1 (HT1),
serotoninérgico tipo 2 (5-HT2) e alfa-1 adrenérgico
3 a 6 mg
Use of ultra-low-dose doxepin for treatment of insomnia in older people (3 a 6 mg)
ROJAS-FERNANDEZ CH, CHEN Y, 2014
Agonistas melatoninérgicos
(MT1 e MT2)
Ramelteon
Agomelatina
Antagonistas orexinérgicos
(OX1 e OX2)
Suvorexant (Belsomra®)
Almorexant
Componente educacional
Técnicas comportamentais
hábitos adequados
controle de estímulo
restrição de tempo de cama e sono
Técnicas cognitivas
intenção paradoxal
mudanças de pensamentos
percepção do sono
TERAPIA COMPORTAMENTAL
COGNITIVA
Insones com TTS curto
(< 6 horas)
Hiperalerta fisiológico
Respondem melhor
ao tratamento biológico
Fármacos
Insones com maior TTS
(= ou > 6 horas) Arousal cortical, cognitivo-emocional
Má-percepção
Respondem melhor a terapias
Psicológicas
Terapia Comportamental
Cognitiva
Insones com maior TTS (= ou >6 horas)
TTS como marcador biológico
Importância do monitoramento
PSG - Obrigatório/Rotina
GENE
NEUROFISIOLÓGICO
COMPLEXO K
SPINDLES
CAP
COGNIÇÃO
ANSIEDADE
DISTIMIAS
PSICOSSOCIAL
COMPORTAMENTOS
HIPERALERTA
TRANSTORNO
DA
PERCEPÇÃO
IDADE
GÊNERO
TRANSTORNO
DA
INSÔNIA
HÁBITOS
Tratam
ento
fa
rm
aco
ló
gic
o
Te
ra
pia
C
om
po
rta
me
nta
l
Co
gn
itiva
Insônias
TTS < 6
horas
SUBSTRATO
ANATÔMICO
NEUROQUÍMICO
NEUROENDÓCRINO
ESTRESSE
“Solicito apenas esclarecimentos em relação aos
resultados, considerando que tenho certeza da noite que
permaneci em observação e o tempo de sono observado,
estão inconsistentes. Não consegui dormir
continuamente, fiquei grande parte do tempo
acordado, porém de olhos fechados! Logo, deduzo que
os resultados estão comprometidos.
Que tipo de esclarecimento e diagnóstico a Dra. G. pode
informar se está baseada nos resultados do exame, mas
estes resultados não condizem com a realidade. Se este
for o parecer final do Hospital, agradeço a atenção, e vou
interromper imediatamente estes exames, inclusive com
a própria Dra. G.”
Sr. de 45 anos, com queixa de dificuldade para dormir e sono não reparador
PSG: TTS de 5h36; ES de 86,2; LS de 8,0 minutos; MD de 6,1/hora; IAH de
0,1/hora; percepção de duas horas de sono
Luciano Ribeiro Pinto Junior
Academia Brasileira de Neurologia - Neurologia e Medicina do Sono
Sociedade Brasileira de Neurofisiologia Clínica – EEG e PSG