instituto federal de mato grosso – ifmt departamento de construção civil prof. dr. geraldo a. g....
TRANSCRIPT
INSTITUTO FEDERAL DE MATO GROSSO – IFMTDepartamento de Construção Civil
Prof. Dr. Geraldo A. G. Almeida
Aulas 1- 6GEODÉSIA E CARTOGRAFIA
SUMÁRIOMÓDULO 1 - GEODÉSIA E CARTOGRAFIA
1. FORMAS DA TERRA
2. SISTEMAS GEODÉSICOS
3. PROJEÇÕES CARTOGRÁFICAS
4. REPRESENTAÇÃO CARTOGRÁFICA
5. CARTOGRAFIA DIGITAL
6. SISTEMA CARTOGRÁFICO NACIONAL
TÓPICO 1 - FORMAS DA TERRA
SUMÁRIOMÓDULO 1 - GEODÉSIA E CARTOGRAFIA
1. FORMAS DA TERRA
1.1. Definição de Geodésia
1.2. Descrição das fomas da Terra
1.3. Definições correlatas
2. SISTEMAS GEODÉSICOS
3. PROJEÇÕES CARTOGRÁFICAS
4. REPRESENTAÇÃO CARTOGRÁFICA
5. CARTOGRAFIA DIGITAL
6. SISTEMA CARTOGRÁFICO NACIONAL
1. FORMAS DA TERRA
1.1. DEFINIÇÃO DE GEODÉSIA
• Geodésia é a ciência que estuda a forma e dimensões da Terra e seu campo ex-terno gravífico.
SUBDIVISÕES
• Geodésia Geométrica - modelos matemáticos
• Geodésia Física - gravidade
• Geodésia Espacial - posicionamento por satélites
REAL
• Difícil representação• Não serve como
referência
FORMA
Geóide NMMSujeita a alterações
MATEMÁTICA
a
b
Fácil representaçãoModelo rígido
1.2. DESCRIÇÃO DAS FORMAS DA TERRA
ABSTRAÇÕES
1.3. DEFINIÇÕES CORRELATAS
1.3.1 – Vertical do Lugar (Real x Forma)• Linha reta do espaço, perpendicular ao Geóide em um determinado ponto da superfície
terrestre (direção da linha de força do campo gravitacional).
Vertical
Superfície
Geóide
H
1.3.2 – Normal (Real x Matemática)
• Linha reta do espaço, perpendicular ao Elipsóide em um determinado ponto da su- perfície terrestre.
1.3.3 – Desvio da Vertical (Forma x Matemática) • Ângulo entre a Normal e a Vertical num determinado ponto da superfície
terrestre.
1.3.4 – Altitude Ortométrica (H) • Afastamento entre o Geóide e a superfície terrestre, ao longo da Vertical.
1.3.5 – Altura Geométrica (h) • Afastamento entre o Elipsóide e a superfície terrestre, ao longo da Normal.
1.3.6 – Ondulação Geoidal (N) • N = h - H
1. FORMAS DA TERRA
2. SISTEMAS GEODÉSICOS
3. PROJEÇÕES CARTOGRÁFICAS
4. REPRESENTAÇÃO CARTOGRÁFICA
5. CARTOGRAFIA DIGITAL
6. SISTEMA CARTOGRÁFICO NACIONAL
SUMÁRIOMÓDULO 1 - GEODÉSIA E CARTOGRAFIA
TÓPICO 2 - SISTEMAS GEODÉSICOS
SUMÁRIOMÓDULO 1 - GEODÉSIA E CARTOGRAFIA
1. FORMAS DA TERRA
2. SISTEMAS GEODÉSICOS
2.1. Conceitos correlatos
2.2. Sistemas Geodésicos do Brasil;
2.3. Materialização dos Sistemas Geodésicos do Brasil;
3. PROJEÇÕES CARTOGRÁFICAS
4. RPRESENTAÇÃO CARTOGRÁFICA
5. CARTOGRAFIA DIGITAL
6. SISTEMA CARTOGRÁFICO NACIONAL
2. SISTEMAS GEODÉSICOS
2.1 – CONCEITOS CORRELATOS
2.1.2 - Datum
• Datum é materializado na superfície terrestre por um ponto e consiste em um conjunto de parâmetros usados para definir precisamente a forma tridimensional da Terra. O datum horizontal é a base para um sistema de coordenadas planas, enquanto que o datum vertical é a superfície de referência para as altitudes.
• Sistema Geodésico de Referência (SGR) consiste num sistema de coordenadas,
associado a características da superfície da Terra, ou de parte dela, proporcionando a possibilidade de localização de qualquer ponto. A origem de um SGR é materializada através do Datum.
2.1.1 – Sistema Geodésico de Referência
2.1.2.1 - Datum Horizontal
• É o ponto de referência (origem) para o posicionamento horizontal (coordenadas
planimétricas) de um Sistema Geodésico. De acordo com a sua localização, o Datum pode ser Topocêntrico ou Geocêntrico.
Datum topocêntrico Datum geocêntrico
Exemplos de Data normalmente encontrados nas Bases Cartográficas produzidas no Brasil
ElipsóideSistemaGeodésico
DatumHorizontal
DatumVertical Nome Parâmetros
Astro Chuá
SAD-69
= -19 50' 14",91 = -48 57' 41",98h = 683,31 m = 0
N = 0 m
UGGI-67a = 6.378.160,00b = 6.356.774,72f = 1/298,25
Córrego Alegre
CÓRRREGOALEGRE
= -19 45' 41",65 = -48 06' 04",06h = 763,28 m = 03 32' 00",98N = 0 m
Imbituba
(Estaçãomaregráfica
do pontoimbituba-SC)
Hayford 1924a = 6.378.388,00b = 6.356.911,95f = 1/297
2.1.3 SISTEMAS DE COORDENADAS UTILIZADOS EM GEODÉSIA
2.1.3.1 – Sistema de Coordenadas Geográficas
• Terra considerada esfera
• Planos de referência: Equador e Meridiano de Greenwich
Meridiano de Greenwich
Equador
• Φ = latitude geográfica • λ = longitude geográfica
Latitude Geográfica () - é o ângulo contado sobre o meridiano, desde o Equador até o ponto;
Longitude Geográfica () - é o ângulo contado sobre o equador e que vai de Greenwich até o Meridiano do lugar.
X Y
Z
Greenwich
P
ZP
XPYP
Obs.:Os Sistemas de Coordenadas Geodésicas utilizam, como abstração do globo terrestre, um elipsóide de revolução para fins matemáticos.
2.1.3.2 – Sistemas de coordenadas geodésicas
Ex.: Sistema Geocêntrico
elipsóide
• O = origem do sistema
• P = ponto da superfície terrestre
Greenwich
Equador
2.2 - Sistemas Geodésicos do Brasil
2.2.1. Sistemas oficializados até a década de 90
Elipsóide Sistema Geodésico
Datum Horizontal
Datum Vertical Nome Parâmetros
Astro Chuá
SAD-69
= -19 50' 14",91 = -48 57' 41",98 h = 683,31 m = 0 N = 0 m
UGGI-67 a = 6.378.160,00 b = 6.356.774,72 f = 1/298,25
Córrego Alegre
CÓRRREGO ALEGRE
= -19 45' 41",65 = -48 06' 04",06 h = 763,28 m = 03 32' 00",98 N = 0 m
Imbituba
(Estação maregráfica
do ponto imbituba-SC)
Hayford 1924 a = 6.378.388,00 b = 6.356.911,95 f = 1/297
WGS-84 Geocêntrico GRS-80 a = 6.378.137,00 b = 6.356.752,51 f = 1/298,26
Elipsóide Sistema Geodésico
Datum Horizontal
Datum Vertical Nome Parâmetros
Astro Chuá
SAD-69
= -19 50' 14",91 = -48 57' 41",98 h = 683,31 m
= 0 N = 0 m
UGGI-67 a = 6.378.160,00 b = 6.356.774,72 f = 1/298,25
Córrego Alegre
CÓRRREGO ALEGRE
= -19 45' 41",65 = -48 06' 04",06 h = 763,28 m
= 03 32' 00",98 N = 0 m
Imbituba
(Estação maregráfica
do ponto imbituba-SC)
Hayford 1924 a = 6.378.388,00 b = 6.356.911,95 f = 1/297
WGS-84 Geocêntrico GRS-80 a = 6.378.137,00 b = 6.356.752,51 f = 1/298,26
Elipsóide Sistema Geodésico
Datum Horizontal
Datum Vertical Nome Parâmetros
Astro Chuá
SAD-69
= -19 50' 14",91 = -48 57' 41",98 h = 683,31 m = 0 N = 0 m
UGGI-67 a = 6.378.160,00 b = 6.356.774,72 f = 1/298,25
Córrego Alegre
CÓRRREGO ALEGRE
= -19 45' 41",65 = -48 06' 04",06 h = 763,28 m = 03 32' 00",98 N = 0 m
Imbituba
(Estação maregráfica
do ponto imbituba-SC)
Hayford 1924 a = 6.378.388,00 b = 6.356.911,95 f = 1/297
WGS-84 Geocêntrico GRS-80 a = 6.378.137,00 b = 6.356.752,51 f = 1/298,26
Elipsóide Sistema Geodésico
Datum Horizontal
Datum Vertical Nome Parâmetros
Astro Chuá
SAD-69
= -19 50' 14",91 = -48 57' 41",98 h = 683,31 m
= 0 N = 0 m
UGGI-67 a = 6.378.160,00 b = 6.356.774,72 f = 1/298,25
Córrego Alegre
CÓRRREGO ALEGRE
= -19 45' 41",65 = -48 06' 04",06 h = 763,28 m
= 03 32' 00",98 N = 0 m
Imbituba
(Estação maregráfica
do ponto imbituba-SC)
Hayford 1924 a = 6.378.388,00 b = 6.356.911,95 f = 1/297
WGS-84 Geocêntrico GRS-80 a = 6.378.137,00 b = 6.356.752,51 f = 1/298,26
ElipsóideSistema
GeodésicoDatum
HorizontalDatumVertical Nome
Parâmetros dedefinição
Astro Chuá
SAD-69
= -19 50' 14",91 = -48 57' 41",98h = 683,31 m = 0
N = 0 m
UGGI-67a = 6.378.160,00b = 6.356.774,72f = 1/298,25
Córrego Alegre
CÓRRREGOALEGRE
= -19 45' 41",65 = -48 06' 04",06h = 763,28 m = 03 32' 00",98N = 0 m
Imbituba
(Estaçãomaregráfica
do pontoimbituba-SC)
Hayford 1924a = 6.378.388,00b = 6.356.911,95f = 1/297
WGS-84 Geocêntrico GRS-80a = 6.378.137,00b = 6.356.752,51f = 1/298,26
Elipsóide Sistema Geodésico
Datum Horizontal
Datum Vertical Nome Parâmetros
Astro Chuá
SAD-69
= -19 50' 14",91 = -48 57' 41",98 h = 683,31 m = 0 N = 0 m
UGGI-67 a = 6.378.160,00 b = 6.356.774,72 f = 1/298,25
Córrego Alegre
CÓRRREGO ALEGRE
= -19 45' 41",65 = -48 06' 04",06 h = 763,28 m = 03 32' 00",98 N = 0 m
Imbituba
(Estação maregráfica
do ponto imbituba-SC)
Hayford 1924 a = 6.378.388,00 b = 6.356.911,95 f = 1/297
WGS-84 Geocêntrico GRS-80 a = 6.378.137,00 b = 6.356.752,51 f = 1/298,26
Elipsóide Sistema Geodésico
Datum Horizontal
Datum Vertical Nome Parâmetros
Astro Chuá
SAD-69
= -19 50' 14",91 = -48 57' 41",98 h = 683,31 m
= 0 N = 0 m
UGGI-67 a = 6.378.160,00 b = 6.356.774,72 f = 1/298,25
Córrego Alegre
CÓRRREGO ALEGRE
= -19 45' 41",65 = -48 06' 04",06 h = 763,28 m
= 03 32' 00",98 N = 0 m
Imbituba
(Estação maregráfica
do ponto imbituba-SC)
Hayford 1924 a = 6.378.388,00 b = 6.356.911,95 f = 1/297
WGS-84 Geocêntrico GRS-80 a = 6.378.137,00 b = 6.356.752,51 f = 1/298,26
Córrego
Alegre (déc 50 a 70)
SAD69 (déc 80 aos dias atuais)
Obs: sistemas topocêntricos
2.2.2. PARAMETROS DE TRANSFORMACAO ENTRE OS PRINCIPAIS DATA UTILIZADOS NO BRASIL
a) WGS-84 para SAD69
PARÂMETROS DO IBGE (Resolução Nº 23 de 1989)
± 38,52 mDZ
± 4,37 mDY
± 66,87 mDX
Valor Parâmetro
b) CÓRREGO ALEGRE PARA SAD69
± 34,40 mDZ
± 164,40 mDY
± 138,70 mDX
Valor Parâmetro
2.2.3. PROJETO SIRGAS
• Resolução do Presidente do IBGE Nº 1/2005, estabeleceu o Sistema de Referência Geocêntrico para as Américas (SIRGAS), em sua realização do ano de 2000 (SIRGAS2000), como novo sistema de referência geodésico para o Sistema Geodésico Brasileiro (SGB) e para o Sistema Cartográfico Nacional (SCN).
• Atual Sistema Geodésico do Brasil (Decreto no 5334/2005) – válido para novos mapea-mentos;
• Realização inicial: 58 estações, sendo 11 localizadas no Brasil, e determinadas no ano de 2000;
• Parâmetros: Origem - centro de massa da Terra a = 6.378.137 m b = 6.356.752 m
f = 1/298,56
• Elipsóide de referência: GRS-80;
• Sistema geocêntrico;
Outras informações sobre o SIRGAS
CAMPANHA SIRGAS 2000
2.3 – MATERIALIZAÇÃO DOS SISTEMAS GEODÉSICOS DO BRASIL
2.3.1 – REDES CLÁSSICAS
• Servem de apoio às demais redes geodésicas;
• Levantamento clássico (nivelamento geométrico, triangulação, etc).
Redes clássicas do Brasil: altimétrica (e) e planimétrica (d)
• Precisão: 2mm.(k)1/2 para altimetria e 0,5 m para a planimetria (sad 69/96)
PRINCIPAIS MARCOS DAS REDES CLÁSSICA
REFERÊNCIA DE NÍVEL
• Ponto altimétrico;
• Materialização - placas de bronze chumbadas em pilares de concreto;
• De acordo com a Resolução no 22 de 83, do IBGE, a precisão de umaRN é em torno de 2 mm.k1/2, onde k é a distância entre 2 estações parao ajustamento.
Materialização Representação na Carta
REFERÊNCIA DE NÍVEL
Marco padrão
Chapa metálica
VÉRTICE DE TRIANGULAÇÃO
• Ponto planimétrico (triangulação);
• Materialização - placas de bronze chumbadas em pilares de concreto;
• De acordo com a Resolução no 22 de 83, do IBGE, a precisão de umvértice é em torno de 0,5m para a rede fundamental.
PRINCIPAIS MARCOS DA REDE CLÁSSICA
Materialização Representação na Carta
VÉRTICE DE TRIANGULAÇÃO
OBSERVAÇÃO: Com a evolução do Sistema GPS, as redes clássicas deram lugar às estações GPS, cujas principais são:
2.3.2. RBMC
2.3.3. REDES GEODÉSICAS ESTADUAIS (GPS)
1. FORMAS DA TERRA
2. SISTEMAS GEODÉSICOS
3. PROJEÇÕES CARTOGRÁFICAS
4. REPRESENTAÇÃO CARTOGRÁFICA
5. CARTOGRAFIA DIGITAL
6. SISTEMA CARTOGRÁFICO NACIONAL
SUMÁRIOMÓDULO 1 - GEODÉSIA E CARTOGRAFIA
TÓPICO3 - PROJEÇÕES CARTOGRÁFICAS
SUMÁRIOMÓDULO 1 - GEODÉSIA E CARTOGRAFIA
1. FORMAS DA TERRA
2. SISTEMAS GEODÉSICOS
3. PROJEÇÕES CARTOGRÁFICAS
3.1. Sistemas de Projeção
3.2. Sistema de Coordenadas Planas
3.3. Sistema UTM
4. REPRESENTAÇÃO CARTOGRÁFICA
5. CARTOGRAFIA DIGITAL
6. SISTEMA CARTOGRÁFICO NACIONAL
3.1. SISTEMAS DE PROJEÇÃO
3.1.1. CLASSIFICAÇÃO - SUPERFÍCIE DE PROJEÇÃO
a) Plana ou Azimutal
PS
Plano do Equador
PN
PS
b) Cônica
c) Cilíndrica
3.1.2. CLASSIFICAÇÃO - TIPO DE DEFORMAÇÃO
a) Conforme ou isogonal
• Ângulos não são deformados.
b) Equivalente
• Áreas não são deformadas.
c) Equidistante
• Distâncias não são deformadas.
3.2. SISTEMA DE COORDENADAS PLANAS
É um sistema bidimensional (plano) no qual “x” mede a abcissa e “y” mede a ordenada;
Empregada principalmente na Topografia: Planimetria; Sistema empregado nas Cartas Topográficas.
3.3. SISTEMA UTM
CARACTERÍSTICAS:• Origem Projeção Transversa de Mercator;• Projeção Cilíndrica e Conforme (não perspectiva);• Secante Minimizar variações ao longo do fuso;• Meridiano central e Equador são linhas retas;• 2 Meridianos representados em verdadeira grandeza;• Caráter “Universal”, porém depende do Datum;• A projeção UTM quando comparada com outras apresenta deformações
muito pequenas em todos os aspectos.
EquadorMeridianoCentral(MC)
CilindroSecante
1 2 3 4 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 57 58 59 60
FUSOS UTM
Meridiano de Greenwich
Anti-Meridiano de Greenwich Anti-Meridiano
de Greenwich
MC (graus) = N x 6 - 183, onde N = no do fuso
Meridiano Central(MC)
Fuso UTM
PROJEÇÃO UTM - BRASIL
Coordenadas de O (origem) E = 500.000 m N= 10.000.000 m
A coordenada P(Ep,Np) tem
representação nos 60 fusos;
Limitação para > 80o
PARÂMETROS DO SISTEMA
O
E
N
Equador
Ko= 0,9996 K=1
K=1 d 1 37’
EB = Eb + 500.000
NB = Nb
ND =
10.
000.
000
- N
d
Nd
ED = Ed + 500.000
EA = 500.000 - Ea
NA = Na
NC =
10
.00
0.00
0 -
Nc
Nc
EC = 500.000 - Ec
Eb
Ea
Ec
B
D
A
C
+
++
+
Ed
ME
RID
IAN
O C
EN
TR
AL
d 1 37’
K=1,001K=1,001
AmpliaçãoAmpliação Redução Redução
3 3 = 80o
= - 80o
= 0o
Fator de redução: Ko
= 0,9996 K = 1 K1 = 1,000977
d 1o 37’
1. FORMAS DA TERRA
2. SISTEMAS GEODÉSICOS
3. PROJEÇÕES CARTOGRÁFICAS
4. REPRESENTAÇÃO CARTOGRÁFICA
5. CARTOGRAFIA DIGITAL
6. SISTEMA CARTOGRÁFICO NACIONAL
SUMÁRIOMÓDULO 1 - GEODÉSIA E CARTOGRAFIA
TÓPICO4 - REPRESENTAÇÃO CARTOGRÁFICA
1. FORMAS DA TERRA
2. SISTEMAS GEODÉSICOS
3. PROJEÇÕES CARTOGRÁFICAS
4. REPRESENTAÇÃO CARTOGRÁFICA
4.1. Definição de Cartografia
4.2. Definição de Carta
4.3. Elementos da Carta
5. CARTOGRAFIA DIGITAL
6. SISTEMA CARTOGRÁFICO NACIONAL
SUMÁRIOMÓDULO 1 - GEODÉSIA E CARTOGRAFIA
4.2. DEFINIÇÃO DE CARTOGRAFIA
“CARTOGRAFIA” do grego : charta (papel) + graphein (escrita)
“Ciência que trata da concepção, estudo, produção e utilização de mapas” (ONU, 1980)
“É o conjunto das artes, ciências e tecnologias que intervêm a partir dos resultados de observações diretas ou da análise de documentos existentes, tendo em vista a eleboração e preparação de mapas, plantas e outras formas de representação cartográfica bem como a sua utilização.”
(ICA, 1996)
4.2. DEFINIÇÃO DE CARTOGRAFIA
MAPA:
• Representação gráfica dos acidentes físicos (naturais e artificiais) de uma parte da
superfície terrestre sobre uma superfície plana.
Ex.: mapa rodoviário do Mato Grosso do Sul
4.2. DEFINIÇÃO DE CARTA
• Consiste no mapa em escala média ou grande, dotado de símbolos e convenções cartográficas, destinado para fins práticos, e que permite a avaliação precisa de distâncias, direções e a localização geográfica de pontos, áreas e detalhes;
• Carta Topográfica: Carta confeccionada nas escalas de 1:25.000 a 1:1.000.000, contendo informações planimétricas (acidentes físicos naturais e artificiais) e altimétricas (curvas de nível) da superfície terrestre. (DSG)
4.3. ELEMENTOS DA CARTA
4.3.1. ESCALA
a. Escala Numérica
• Ex.: 1:100.000 ( uma unidade de medida na representação equivale à 100.000 unidades no terreno
b. Escala Gráfica
0 2000 4000 m2000 m
Escala 1:50.000
4 cm4 cm
Escala 1:50.000
4.3.2. SÍMBOLOS E CONVENÇÕES CARTOGRÁFICAS USADOS NO MAPEAMENTO SISTEMÁTICO NACIONAL.
a) CARTOGRAFIA ANALÓGICA
• Manual Técnico T34-700
• MND (Versão 2005)
b) CARTOGRAFIA DIGITAL
+ Banco dedados
160
050
100150
200250
250
200
150
100
50
0
0
0
40
200
200
240220
120
8060
20
180
140
100
100
100
50
100
50
100
50
• Curvas de nível
EXEMPLOS DE CONVENÇÕES CARTOGRÁFICAS
vegetação
hidrografiaplanimetria
• Outras informações presentes na Carta
Título;
Toponímia;
Articulação com as folhas vizinhas;
Órgão responsável (mapeamento, atualização, etc.) ;
Referenciais (Geodésia);
Índice de Nomenclatura;
Declinação magnética e Convergência de meridianos;
• NM = norte magnético
• NG = norte geográfico
• NQ = norte de quadrícula
• DECLINAÇÃO MAGNÉTICA = Ângulo entre NM e NG (varia com o tempo)
• CONVERGÊNCIA MERIDIANA = Ân- gulo entre NG e NQ (contada no centro dafolha)
SUMÁRIOMÓDULO 1 - GEODÉSIA E CARTOGRAFIA
1. FORMAS DA TERRA
2. SISTEMAS GEODÉSICOS
3. PROJEÇÕES CARTOGRÁFICAS
4. REPRESENTAÇÃO CARTOGRÁFICA
5. CARTOGRAFIA DIGITAL
6. SISTEMA CARTOGRÁFICO NACIONAL
TÓPICO 5 - CARTOGRAFIA DIGITAL
SUMÁRIOMÓDULO 1 - GEODÉSIA E CARTOGRAFIA
1. FORMAS DA TERRA
2. SISTEMAS GEODÉSICOS
3. PROJEÇÕES CARTOGRÁFICAS
4. REPRESENTAÇÃO CARTOGRÁFICA
5. CARTOGRAFIA DIGITAL
5.1. Generalidades
5.2. Estrutura de dados cartográficos digitais
6. SISTEMA CARTOGRÁFICO NACIONAL
5.1. GENERALIDADES
• Evolução dos coputadores - transição da Cartografia Analógica paraCartografia Digital;
• Anos 70 e 80 - mesas digitalizadoras, impressoras de linha e scanners,surgimento dos pacotes gráficos, automatização dos processos por par-te da DSG, IBGE, ICA e CHN;
• Anos 90 - Disseminação da Cartografia apoiada por computador pelacomunidade cartográfica brasileira.
• As Cartas em papel deram lugar aos arquivos digitais (cartas digitali-zadas no scanner, arquivos oriundos da mesa digitalizadora, etc.)
5.2. ESTRUTURA DE DADOS CARTOGRÁFICOS DIGITAIS
a. ESTRUTURA MATRICIAL
• Estrutura cuja unidade mínima é o pixel;
• Pixel = posição + valor + atributos;
• Imagem = matriz de pixels (coordenadas linha e coluna);
linha
coluna
pixel
• CLASSIFICAÇÃO:
Binária
Valor = 0 ou 1
Tons de cinza
Valor = entre 0 e 255 para umaimagem de 8 bits
Preto ao branco - gradativo
Colorida
256 valores para cada uma das 3 coresprimárias (azul, vermelho e verde) para uma imagem de 8 bits
b. ESTRUTURA VETORIAL
• Elementos gráficos representados por pontos, linhas, células e polígonos;
Posição geográfica (coordenadas);
CARACTERÍSTICAS DOS ELEMENTOS GRÁFICOS
Parâmetros geométricos;
Atributos descritivos;
(x1,y1)(x2,y2)
(x3,y3)
(x4,y4)
(x5,y5)
(x6,y6)
(x7,y7)
(x8,y8)
(x9,y9)
Posição geográfica
Geometria (ponto)
Geometria (poligono)Lagoa
atributo
EXEMPLO DE ESTRUTURA VETORIAL
SUMÁRIOMÓDULO 1 - GEODÉSIA E CARTOGRAFIA
1. FORMAS DA TERRA
2. SISTEMAS GEODÉSICOS
3. PROJEÇÕES CARTOGRÁFICAS
4. REPRESENTAÇÃO CARTOGRÁFICA
5. CARTOGRAFIA DIGITAL
6. SISTEMA CARTOGRÁFICO NACIONAL
TÓPICO 6 - SISTEMA CARTOGRÁFICO NACIONAL
SUMÁRIOMÓDULO 1 - GEODÉSIA E CARTOGRAFIA
1. FORMAS DA TERRA
2. SISTEMAS GEODÉSICOS
3. PROJEÇÕES CARTOGRÁFICAS
4. REPRESENTAÇÃO CARTOGRÁFICA
5. CARTOGRAFIA DIGITAL
6. SISTEMA CARTOGRÁFICO NACIONAL
6.1. Introdução
6.2. Órgãos oficiais do mapeamento
6.3. Mapeamento Sistemático Nacional
6.1 - INTRODUÇÃO
• Estrutura organizacional da Cartogafia brasileira.
• De acordo com o Decreto-lei 243/67, o Sistema Cartográfico Nacionalé constituído pelas entidades nacionais, públicas e privadas, que tenham poratribuição principal executar trabalhos cartográficos ou atividades correlatas.
• Gerenciamento do Sistema Cartográfico Nacional - CONCAR (ComissãoNacional de Cartografia);
• Atividades correlatas: - Levantamento de campo;
- Aerofotogrametria;- Sensoriamento Remoto;- etc.
• Fazem parte do SCN: órgãos oficiais, empresas de imageamento, empresasde aeofotogrametria, empresas de levantamento de campo, Ministério do MeioAmbiente, etc (CONCAR).
6.2. ÓRGÃOS OFICIAIS DE MAPEAMENTO (Decreto -Lei n o 243 - CONCAR)
DSG – Diretoria do Serviço Geográfico (Exército) Além de atender às necessidades específicas do Exército, apóia a Cartografia
sistemática do país e a Cartografia de Base (apoio fundamental) quando necessário.
IBGE – Instituto Brasileiro de geografia e Estatística Mapeamento do território nacional a pequena escala, confecção de mapas
gerais, Atlas e a elaboração do apoio básico fundamental (planimétrico e altimétrico). Trabalha também com Cartografia Temática e apóia a Cartografia sistemática do país.
CHN – Centro de Hidrografia e Navegação (Marinha) Mapeamento náutico (hidrográfico), inclusive para o apoio à navegação
internacional.
ICA – Instituto de Cartografia Aeronáutica (Aeronáutica) Mapeamento aeronáutico específico do país.
6.3 - MAPEAMENTO SISTEMÁTICO NACIONAL
-72 -66 -60 -54 -48 -42 -36
8
-4
-12
-20
-28
4
0
-8
-16
-24
-32
-32-78
NB 18
NA 18
SA 18
SB 18
NB 19 NB 20 NB 21 NB 22 NB 23 NB 24 NB 25
SC 18
SD 18
SE 18
SF 18
SG 18
SH 18
SI 18
SD 21
6.3.1. Carta ao Milionésimo do Brasil
6.3.2. ARTICULAÇÃO DAS FOLHAS POR ESCALA
Y
X
ZSD 21
-12
-16
-14
-60 -54-57
VSD 21 - 1:1000.000
C
B
DV
-12
-14
-13
-60 -57-5830’
A SD 21-V - 1:500.000
IV
III
VI
-12
-13
-1230’
-60 -5830’-5930’
I II
VA
-59
SD 21-V-A - 1:250.000
3
2
4
-12
-1230'
-1215’
-60 -5930’-5945’
1I
SO
NE
SE
-12
-1215'
-1207’30”
-60 -59`45’
-5952’30”
NO1
SD 21-V-A-I - 1:100.000
SD 21-V-A-I-1 - 1:50.000
NO
-60
SD 21-V-A-I-1-NO - 1:25.000
6.3.3. MAPA-ÍNDICE DO BRASIL
Ex.: Escala 1:100.000
Obs.: No caso da escala 1:250.000, utiliza-se a terminologia MIR (Mapa-Índice Reduzido)