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Gesp.007.03

INSTITUTO POLITÉCNICO DA GUARDA

ESCOLA SUPERIOR DE TECNOLOGIA E GESTÃO

P R O J E C T O D E E S T Á G I O

ANDRÉ GONÇALO SOUSA FAUSTINO

RELATÓRIO PARA A OBTENÇÃO DO GRAU DE LICENCIADO

EM DESIGN DE EQUIPAMENTO

Dezembro /2011

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INSTITUTO POLITÉCNICO DA GUARDA

ESCOLA SUPERIOR DE TECNOLOGIA E GESTÃO

FICHA DE IDENTIFICAÇÃO

Nome: André Gonçalo Sousa Faustino

Nº de aluno: 1008649

Curso: Design de Equipamento

Nome da Empresa: Move Mile

Morada da Empresa: Rua Pedro Nunes, Instituto Pedro Nunes, 3030-199 Coimbra

Telefone da Empresa: + 351 239 700 343

Início do Projecto de Estágio: 30 de Julho de 2011

Fim do Projecto de Estágio: 30 de Outubro de 2011

Nome do Orientador na ESTG: Eng. João Carlos Cerejo Ayres de Miranda

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i André Faustino │ Dezembro 2011

AGRADECIMENTOS

Ao meu orientador, Professor João Carlos Cerejo Ayres de Miranda pela disponibilidade

para orientar este projecto, apoio prestado e por tudo o que contribuiu para a minha formação.

À empresa Move Mile pela oportunidade da realização deste projecto de estágio.

Aos meus colegas de curso que me acompanharam durante toda a minha formação, pela

força que me deram, por todos estes anos de apoio nas horas difíceis, noites de estudo e

trabalho, pela amizade, carinho e por me inspirarem e fazerem-me sorrir nos bons e maus

momentos.

À minha namorada Bernardete Pereira pelo incentivo e força dada ao longo dos meus

estudos e vida.

À minha família, especialmente aos meus pais. Obrigado pela sempre presente confiança e

orgulho em mim e pelo apoio e carinho dado durante toda a vida.

A todos,

MUITO OBRIGADO.

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ii André Faustino │ Dezembro 2011

PLANO DE PROJECTO DE ESTÁGIO

As etapas do projecto de estágio desenvolvido foram discutidas e planeadas entre a

Empresa e o Orientador de estágio.

Tendo este plano sido aprovado pelos mesmos, consistiu nas seguintes etapas:

Início: Investigação e avaliação do estado da arte dos AGV’s hospitalares.

Primeira etapa: Desenvolvimento de conceitos. Criação dos primeiros esboços do AGV.

Segunda etapa: Modelação 3D do esboço seleccionado.

Terceira etapa: Assemblagem de diversos componentes à carroçaria/chassis.

Quarta etapa: Obtenção de imagens fotorrealistas do produto final.

No decorrer deste plano ainda foram realizados alguns esboços para apresentação de um

futuro projecto da empresa. Tratando-se de um robot eléctrico totalmente automatizado, ou

AMR (Autonomous Mobile Robot). Este trabalho consistiu no esboço de formas conceito do

equipamento, resultando na apresentação de duas imagens ilustradas. (Anexo 1)

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iii André Faustino │ Dezembro 2011

RESUMO

Este relatório resulta da realização de um projecto de estágio realizado para a empresa

Move Mile, no âmbito da unidade curricular Estágio de Design / Seminário de Design da

Licenciatura em Design de Equipamento da Escola Superior de Tecnologia e Gestão -

Instituto Politécnico da Guarda.

Face à necessidade de expandir as suas soluções tecnológicas para ambientes hospitalares a

empresa Move Mile, necessitava de um projecto de design para um veículo guiado

automaticamente, denominado também como AGV (Automated Guided Vehicle).

O foco central para o arranque da elaboração deste projecto de estágio torna-se na procura

de respostas para algumas questões de partida:

o Qual o estado da arte de AGV’s hospitalares?

o Que modelos são utilizados por empresas semelhantes?

o De que forma o design pode trazer valor acrescentado para este tipo de produto?

Para resposta a estas questões e apoio à elaboração do projecto, procedeu-se à aplicação de

uma metodologia projectual que mostra todos os aspectos relevantes para o estudo e projecção

do equipamento. Após elaborado um briefing preliminar, iniciou-se a realização de um

benchmarking que visou a exploração de produtos semelhantes usados por outras empresas.

Quando apresentado um relatório de toda a pesquisa, informação relevante e necessária

recolhida, foram desenvolvidas e aplicadas as capacidades criativas e técnicas adquiridas

durante toda a minha formação, que se basearam na:

o Criação de propostas em forma de esboços.

o Modelação tridimensional da proposta aprovada.

o Assemblagem dos diversos componentes e suas representações gráficas.

Palavras-chave: Projecto, AGV (Automated Guided Vehicle), design.

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iv André Faustino │ Dezembro 2011

“Design é como tratas os clientes. Se os tratares bem de um ponto

de vista ambiental, emocional e estético, provavelmente estás a

praticar bom design.”

Yves Behar

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v André Faustino │ Dezembro 2011

ÍNDICE DE TEXTO

AGRADECIMENTOS _________________________________________________________ I

PLANO DE PROJECTO DE ESTÁGIO _____________________________________________ II

RESUMO ________________________________________________________________ III

ÍNDICE DE TEXTO _________________________________________________________ V

ÍNDICE DE FIGURAS ______________________________________________________ VIII

ÍNDICE DE ANEXOS ________________________________________________________XI

LISTA DE ABREVIATURAS ________________________ ERRO! MARCADOR NÃO DEFINIDO.

NOTAS _______________________________________________________________ XIII

RELATÓRIO DO PROJECTO DE ESTÁGIO _________________________________________ 1

INTRODUÇÃO ____________________________________________________________ 2

1.CARACTERIZAÇÃO SUMÁRIA DA EMPRESA ____________________________________ 4

1.1 Apresentação da Empresa _____________________________________________ 4

1.2 Historial da Empresa _________________________________________________ 4

1.3 Missão, Visão e Valores ______________________________________________ 5

1.4 Produtos ___________________________________________________________ 6

2.OBJECTIVOS DO TRABALHO ________________________________________________ 7

3.METODOLOGIA PROJECTUAL APLICADA _______________________________________ 8

3.1 Briefing preliminar ___________________________________________________ 8

3.2 Investigação e avaliação do estado da arte dos AGV’s hospitalares _____________ 8

3.3 Desenvolvimento de conceitos _________________________________________ 8

3.4 Modelação 3D do esboço seleccionado no programa Autodesk Inventor 2012 ____ 8

3.5 Assemblagem de diversos componentes à carroçaria/chassis __________________ 9

3.6 Obtenção de imagens fotorrealistas do produto final ________________________ 9

4. PROJECTO DO AGV _____________________________________________________ 10

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vi André Faustino │ Dezembro 2011

4.1 Briefing preliminar__________________________________________________ 10

4.2 Caracterização de um AGV ___________________________________________ 10

4.3 Benchmarking _____________________________________________________ 11

4.3.1 Identificação de empresas comparativas ____________________________ 11

4.3.2 Identificação dos modelos comparativos ___________________________ 12

4.3.3 Análise dos modelos comparativos ________________________________ 13

4.3.3.1 Modelo Transcar ____________________________________________ 13

4.3.3.2 Modelo DS automotion _______________________________________ 15

4.3.4 Análise de desempenho _________________________________________ 18

4.4 Análise das soluções existentes ________________________________________ 18

4.4.1 Análise sincrónica e diacrónica ___________________________________ 19

4.5 Formulação de propostas _____________________________________________ 20

4.5.1 Premissas do trabalho __________________________________________ 20

4.5.2 Sketches iniciais ______________________________________________ 21

4.5.3 Sketches finais ________________________________________________ 24

4.6 Modelação tridimensional ____________________________________________ 25

4.6.1 Componentes electrónicos ______________________________________ 25

4.6.1.1 Botão de paragem de emergência _______________________________ 26

4.6.1.2 Laser de detecção ____________________________________________ 27

4.6.1.3 Painel de interface ___________________________________________ 28

4.6.1.4 Farol intermitente ____________________________________________ 29

4.6.1.5 Lâmpada intermitente ________________________________________ 30

4.6.1.6 Fita de LED´s _______________________________________________ 30

4.6.2 Restantes componentes _________________________________________ 31

4.6.2.1 Base ______________________________________________________ 32

4.6.2.2 Chassis ____________________________________________________ 33

4.6.2.3 Mecanismo elevatório ________________________________________ 33

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vii André Faustino │ Dezembro 2011

4.6.2.4 Estrutura de apoio ___________________________________________ 34

4.6.2.5 Estrutura elevatória __________________________________________ 34

4.6.2.6 Corpo elevatório _____________________________________________ 35

4.6.2.7 Fita anti-derrapante __________________________________________ 36

4.6.2.8 Tampa_____________________________________________________ 36

4.6.2.9 Corpo superior ______________________________________________ 37

4.6.2.10 Corpo principal ____________________________________________ 38

4.6.2.11 Corpo inferior ______________________________________________ 38

4.6.2.12 Caixa para fios _____________________________________________ 39

4.6.2.13 Suporte do laser ____________________________________________ 39

4.6.2.14 Corpo lateral _______________________________________________ 40

4.6.2.15 Tampa lateral ______________________________________________ 40

4.7 Assemblagem dos diversos componentes ________________________________ 41

4.7.1 Dimensões máximas ___________________________________________ 41

4.7.2 Vista explodida _______________________________________________ 42

4.8 Imagens renderizadas ________________________________________________ 43

4.8.1 Cromatismo __________________________________________________ 43

4.8.2 Visualizações _________________________________________________ 44

4.8.3 Pormenores __________________________________________________ 46

4.8.4 Imagens renderizadas do AGV em ambiente hospitalar ________________ 48

4.8.5 Imagens de apresentação final ___________________________________ 53

4.9 Adequação dos resultados aos objectivos propostos ________________________ 54

CONCLUSÃO ____________________________________________________________ 55

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS _____________________________________________ 56

ANEXOS _______________________________________________________________ 57

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viii André Faustino │ Dezembro 2011

ÍNDICE DE FIGURAS

Figura 1- Logótipo da Empresa ______________________________________________ 4

Figura 2- Cyber Move, carro eléctrico _________________________________________ 5

Figura 3- Move, veículo eléctrico ____________________________________________ 6

Figura 4- Logótipo da empresa Artisteril______________________________________ 11

Figura 5- Logótipo da empresa Swisslog______________________________________ 11

Figura 6-AGV, Modelo Transcar.____________________________________________ 12

Figura 7-AGV, Modelo DS automotion. ______________________________________ 12

Figura 8- Modelo Transcar. ________________________________________________ 13

Figura 9- Estações de carga do modelo Transcar. _______________________________ 13

Figura 10- Componentes do modelo Transcar. _________________________________ 14

Figura 11- Contentores do modelo Transcar. __________________________________ 14

Figura 12- Dimensões das bases dos contentores para o modelo Transcar. ___________ 14

Figura 13- Modelo DS automotion. __________________________________________ 15

Figura 14- Componentes do modelo DS automotion. ____________________________ 15

Figura 15- Dimensões do modelo DS automotion. ______________________________ 15

Figura 16- Interior do modelo DS automotion. _________________________________ 16

Figura 17- Elevador electromecânico do modelo DS automotion. __________________ 16

Figura 18- Mecanismo rotativo do modelo DS automotion. _______________________ 16

Figura 19- Detector laser do modelo DS automotion. ____________________________ 16

Figura 20-Laser de segurança do modelo DS automotion. ________________________ 17

Figura 21- Componentes de segurança do modelo DS automotion. _________________ 17

Figura 22- Esquematização da análise sincrónica e diacrónica _____________________ 19

Figura 23- Formas conceito ________________________________________________ 21

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ix André Faustino │ Dezembro 2011

Figura 24- Sketches iniciais ________________________________________________ 22

Figura 25- Sketches iniciais ________________________________________________ 23

Figura 26- Sketches finais dimensionados _____________________________________ 24

Figura 27- Botão de paragem de emergência __________________________________ 26

Figura 28-Laser de detecção _______________________________________________ 27

Figura 29- Painel de interface ______________________________________________ 28

Figura 30- Farol intermitente do Mitsubihi Colt ________________________________ 29

Figura 31- Lâmpada 12 volts _______________________________________________ 30

Figura 32- Fita de LED’s RGB______________________________________________ 30

Figura 33- Componentes do AGV ___________________________________________ 31

Figura 34- Base _________________________________________________________ 32

Figura 35- Chassi ________________________________________________________ 33

Figura 36- Mecanismo elevatório ___________________________________________ 33

Figura 37- Estrutura de apoio ______________________________________________ 34

Figura 38- Estrutura elevatória _____________________________________________ 34

Figura 39- Corpo elevatório ________________________________________________ 35

Figura 40- Chapa planificada _______________________________________________ 35

Figura 41- Fita anti-derrapante _____________________________________________ 36

Figura 42- Tampa ________________________________________________________ 36

Figura 43- Corpo superior _________________________________________________ 37

Figura 44- Corpo principal_________________________________________________ 38

Figura 45- Corpo inferior __________________________________________________ 38

Figura 46- Caixa para fios planificada ________________________________________ 39

Figura 47- Suporte do laser ________________________________________________ 39

Figura 48- Corpo lateral ___________________________________________________ 40

Figura 49- Tampa lateral __________________________________________________ 40

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x André Faustino │ Dezembro 2011

Figura 50-Perspectiva Isométrica ___________________________________________ 41

Figura 51- Dimensões máximas_____________________________________________ 41

Figura 52- Vista explodida do equipamento ___________________________________ 42

Figura 53- Cromatismo do equipamento ______________________________________ 43

Figura 54- ¾Frente_______________________________________________________ 44

Figura 55- ¾Frente e traseira _______________________________________________ 44

Figura 56- ¾ Traseira _____________________________________________________ 45

Figura 57- Lateral _______________________________________________________ 45

Figura 58- Painel de comandos _____________________________________________ 46

Figura 59- Pormenor de linha dinâmica do corpo principal para o corpo elevatório ____ 46

Figura 60- Pormenor fita anti-derrapante _____________________________________ 46

Figura 61- Pormenor fita de Led’s RGB e identificação de carga pouco urgente _______ 47

Figura 62- Pormenor corpo elevatório e pisca intermitente________________________ 47

Figura 63- Pormenor corpo elevatório e identificação de carga urgente ______________ 47

Figura 64- Interior de hospital ______________________________________________ 48

Figura 65- Interior de hospital com pessoas ___________________________________ 48

Figura 66- Interior de hospital com transeunte _________________________________ 49

Figura 67- Corredor de hospital _____________________________________________ 49

Figura 68- Sala de triagem _________________________________________________ 50

Figura 69- Sala de triagem _________________________________________________ 50

Figura 70- Corredor de hospital _____________________________________________ 51

Figura 71- Hall de hospital ________________________________________________ 51

Figura 72- Passagem por portas _____________________________________________ 52

Figura 73- Armazém _____________________________________________________ 52

Figura 74- Healthcare solutions ____________________________________________ 53

Figura 75- Leading edge technology _________________________________________ 53

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xi André Faustino │ Dezembro 2011

ÍNDICE DE ANEXOS

ANEXO 1- CONCEITO DE UM AMR ____________________________________________ A

ANEXO 2- SKETCHES ALTERNATIVOS __________________________________________ B

ANEXO 3- PROPOSTA APROVADA _____________________________________________ C

ANEXO 4-FAROL INTERMITENTE ______________________________________________ D

ANEXO 5- MEMÓRIA DESCRITIVA E JUSTIFICATIVA _______________________________ E

ANEXO 6- DESENHOS TÉCNICOS ______________________________________________ F

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xii André Faustino │ Dezembro 2011

LISTA DE ABREVIATURAS

AGV │Automated Guided Vehicle

AMR │Autonomous Mobile Robot

CAD │Computer Aided Design (desenho assistido por computador)

cm │Centímetro

ESTG │Escola Superior de Tecnologia e Gestão

EVA │Ethylene-Vinyl Acetate (etileno acetato de vinilo)

IPG │Instituto Politécnico da Guarda

IPN │Instituto Pedro Nunes

Kg │Quilograma

LED │ Light emitting diode (díodo emissor de luz)

M/s │Metro por segundo

mm │Milímetro

Ni-Cd │ Níquel Cádmio

PDF │ Portable Document Format (documento em formato portátil)

TFT │ Thin film transístor (transístor de película fina)

XPS │ Extruded Polystyrene Foam (poliestireno extrudido)

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xiii André Faustino │ Dezembro 2011

NOTAS

o As fases de estudo e aplicação da parte mecânica, estudos de engenharia e a

execução do projecto prolongam-se para depois das datas de entrega deste relatório.

o Este relatório foi escrito de acordo com a antiga ortografia.

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Relatório do Projecto de Estágio

1 André Faustino │ Dezembro 2011

RELATÓRIO DO PROJECTO DE ESTÁGIO

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Relatório do Projecto de Estágio

2 André Faustino │ Dezembro 2011

INTRODUÇÃO

Este projecto de estágio foi realizado com o objectivo de obter o grau de licenciado em

Design de Equipamento, permitindo-me aplicar competências adquiridas durante a minha

formação, em contexto de projecto directamente relacionado com uma empresa inserida no

mercado real.

No decorrer da história os produtos resultantes da industrialização iniciada no século XIX,

são destinados à produção em série e também são o resultado de uma tentativa de atender às

reais necessidades do homem, ficando esta responsabilidade atribuída ao papel do designer.

Mas foi somente após o início do século XX que esta actividade passou a ser valorizada

como uma técnica de estímulos ao consumo e a partir deste momento estabeleceu-se uma

ligação definitiva entre o profissional do design, a sociedade, a tecnologia e o processo de

produção industrial.

A Engenharia toma algumas decisões que acarretam alterações na forma do produto, tanto

na fase de desenvolvimento como na de produção, sem base nos juízos de Design. Todavia,

isto não deve ser visto como uma forma de desacreditar o papel do designer, mas sim como

resultado de bastantes anos de práticas sem base nos conceitos de Design.1

Por todo o mundo industrializado, fabricantes de todos os tipos reconhecem e

implementam o Design como uma ferramenta estratégica e essencial para se adquirir

vantagem competitiva perante a sua concorrência. Desta forma a importância do Design não

pode ser subestimada.

O designer deve ter maturidade e conhecimento suficiente na área das ciências sociais e

humanas assim como na área dos materiais e processos de produção para poder tomar

decisões em conjunto com os engenheiros, de forma a não existirem alterações não desejadas

no produto. A escolha dos materiais e dos processos de fabricação torna-se num factor

fundamental para materializar um conceito de design de um produto ou equipamento.

1 Lesko, Jim, Design industrial: materiais e processos de fabricação/ tradução Wilson Kindlein Júnior,

Clovis Belbute Peres. – São Paulo: Edgard Blucher, 2004.

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Relatório do Projecto de Estágio

3 André Faustino │ Dezembro 2011

INTRODUÇÃO

Para Bonsiepe (1997), o design assenta no aprimoramento da qualidade de uso do produto,

da sua forma, do seu processo de fabricação, da sustentabilidade ambiental, da qualidade

estética e na forma que um produto possa ser socialmente inclusivo.

A Move Mile, tem sido pioneira em Portugal na aplicação deste tipo de fundamentos nos

seus produtos. A sua, cada vez maior, preocupação com a mobilidade humana permitiu o

surgimento de novos sistemas de transporte ecológicos baseados na procura, insistência e

apresentação de novas soluções para o utilizador.

É com base nos fundamentos e preocupações referidos anteriormente, que introduzo no

projecto todos estes desígnios, desde a idealização, desenvolvimento de formas e conceitos,

escolha dos materiais e tecnologias de produção à preocupação com o utilizador e ambiente

em que se insere.

Desta forma, durante todo este relatório demonstro a tentativa de humanizar o equipamento

que desenvolvi, combinando o estímulo criativo que possuo com as características técnicas do

produto, de forma a criar um design atractivo e simultaneamente funcional, capaz de servir as

necessidades do cliente e utilizador, assim como tornar o produto competitivo no mercado.

Este projecto foi desenvolvido segundo uma metodologia projectual, onde se prevê a forma

final e as suas características físicas. Como resultado do processo desta metodologia, passo o

testemunho do projecto com indicações e requisitos para que a empresa o possa produzir.

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Relatório do Projecto de Estágio

4 André Faustino │ Dezembro 2011

1.CARACTERIZAÇÃO SUMÁRIA DA EMPRESA

1.1 Apresentação da Empresa

A empresa Move Mile encontra-se em expansão no

mercado dos veículos eléctricos autónomos, ou seja,

veículos sem condutor completamente automáticos e

controlados por computador. As soluções que a Move

Mile oferece são uma boa alternativa aos sistemas de

transporte público e privado.

A Move Mile pretende ser uma solução às necessidades de transporte em diferentes

contextos como aeroportos, parques temáticos, resorts turísticos, espaços universitários,

edifícios ecológicos, centros citadinos e hospitais.

1.2 Historial da Empresa

Em 2001, numa altura em que o mundo se encontrava já num corrupio de mudança e tendo

em conta o, cada vez maior, uso de veículos privados; nasceu o projecto Cyber Move.

Cyber Move é um projecto que promove um sistema de transporte alternativo. Este

projecto proporcionou o envolvimento de várias empresas e instituições europeias entre elas,

o Instituto Pedro Nunes e a Faculdade de Ciências da Universidade de Coimbra.

Figura 1- Logótipo da Empresa

Fonte: Move Mile

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Relatório do Projecto de Estágio

5 André Faustino │ Dezembro 2011

1.CARACTERIZAÇÃO SUMÁRIA DA EMPRESA

Este envolvimento do Instituto Pedro

Nunes resultou, como finalização do

projecto, no desenvolvimento de um

sistema de transporte inteligente que foi

utilizado e demonstrado com êxito várias

vezes e onde o público teve a oportunidade

de experimentar um cybercar num

ambiente real.

No final deste projecto, António Cunha e

Pedro Serra, investigadores associados ao desenvolvimento do cybercar, contactaram a

empresa Critical Group para avaliar o interesse e a viabilidade de lançar no mercado um

produto baseado na tecnologia do cybercar desenvolvido pelo Instituto Pedro Nunes.

A Critical Group interessada na ideia, concordou então fazer parte do projecto

financiando-o. Deste acordo nasceu uma nova empresa em Maio de 2009 para continuar a

desenvolver, produzir e comercializar o sistema de transporte inteligente baseado nos veículos

eléctricos autónomos, a Critical Move.

Já no presente ano de 2011, o projecto passou da fase de formação para a fase de

desenvolvimento. É nesta fase que a empresa Inogate substitui a Critical Group nos principais

postos do projecto dando origem a uma nova empresa a Move Mile. Com esta mudança,

aumentou-se o capital disponível e o conhecimento necessário para lançar no mercado novos

produtos com sucesso.

1.3 Missão, Visão e Valores

A missão da Move Mile consiste em criar soluções de transporte para uso diário nos mais

variados cenários do quotidiano das principais organizações (hospitais, aeroportos, centros

turísticos, universidades, empresas públicas e privadas) sempre com a preocupação de criar

soluções de veículos autónomos únicos e ecológicos.

Figura 2- Cyber Move, carro eléctrico

Fonte: http://www.uc.pt/driic/newsletter-driic/o-que-aconteceu/cybercar/, consultado em Novembro 2011

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Relatório do Projecto de Estágio

6 André Faustino │ Dezembro 2011

1.CARACTERIZAÇÃO SUMÁRIA DA EMPRESA

Tecnologia de inovação é um dos valores da Move Mile. Os dez anos de experiência da

Universidade de Coimbra nas áreas da pesquisa e desenvolvimento de novas soluções de

mobilidade foram essenciais para lançar no mercado os veículos autónomos da Move Mile.

A Move Mile rodeou-se de um conjunto de parceiros profissionais que engloba desde

arquitectos a especialistas em planeamento de transportes que ajudam a uma melhor resposta

na busca de soluções para os pedidos dos diferentes clientes desta empresa. É uma empresa

com uma equipa de colaboradores dinâmicos e que procura satisfazer os pedidos dos clientes

sempre com perfeição e compromisso de excelência.

1.4 Produtos

Move é um sistema de transporte

inteligente. É um veículo eléctrico

construído com tecnologia inovadora de

ponta. Este equipamento foi desenhado

para ser facilmente usado para viagens

curtas a baixa velocidade dentro de

ambientes urbanos ou privados, pode ainda

complementar o sistema de transportes

público ou privado. Uma das características

exclusivas do Move é a sua autonomia, é

um veículo sem condutor, totalmente automatizado e eléctrico. Desta forma o veículo é

silencioso e não emite poluição, contribuindo assim para uma melhor qualidade de vida. Tem

ainda, a possibilidade de usar energia solar para carregar as baterias, evitando o consumo

desnecessário de energia. Inclui comunicação bi-direccional com o utilizador e tem a

capacidade de se ajustar à posição de paragem, conforme as necessidades do utilizador.

Move é um produto único que assenta sobre as últimas tecnologias de mobilidade humana.

O veículo Move está optimizado para o transporte de pequenos grupos de pessoas.

Figura 3- Move, veículo eléctrico

Fonte: Move Mile

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7 André Faustino │ Dezembro 2011

2.OBJECTIVOS DO TRABALHO

Os objectivos do trabalho consistiram na concepção e planeamento de um projecto de

design de um veículo guiado automaticamente (AGV), para ambientes hospitalares.

Este projecto teve como objectivo geral a apresentação de uma solução viável e exequível,

focando o menor custo de produção possível para a empresa.

Teve ainda os seguintes objectivos específicos:

o A realização de um benchmarking.

o A modelação tridimensional da proposta aprovada, resultante da síntese/avaliação

dos dados recolhidos e formulação de propostas de solução em forma de esboços.

o As representações gráficas da solução desenvolvida.

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8 André Faustino │ Dezembro 2011

3.METODOLOGIA PROJECTUAL APLICADA

3.1 Briefing preliminar

Este briefing determinou as linhas gerais do projecto e visou reunir todas as informações

pertinentes relacionadas com o trabalho que iria desenvolver.

3.2 Investigação e avaliação do estado da arte dos AGV’s hospitalares

O estado da arte é o nível mais alto de desenvolvimento, seja de um produto, de uma

técnica ou de uma área científica, alcançado até ao momento.

Esta investigação assentou sobre a análise de soluções existentes assim como na realização

de um benchmarking.

3.3 Desenvolvimento de conceitos

Durante esta fase obteve-se desenvolveu-se o processo criativo na sequência do resultado

da análise e síntese dos elementos recolhidos nas fases anteriores.

Durante a criação dos primeiros esboços do AGV resultaram um leque de propostas de

solução, para definição de linhas de forma orientadoras.

Foi apresentado um desenho final incluindo os componentes electrónicos essenciais que

afectam directamente a forma.

3.4 Modelação 3D do esboço seleccionado no programa Autodesk

Inventor 2012

Nesta etapa foi necessária a modelação tridimensional de todos os componentes integrantes

no projecto assim como a sua representação em imagens, simulações e desenhos técnicos.

A modelação tridimensional da solução encontrada exigiu a aplicação dos conhecimentos

adquiridos no programa Autodesk Inventor 2012.

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9 André Faustino │ Dezembro 2011

3. METODOLOGIA PROJECTUAL APLICADA

O desenvolvimento do modelo virtual permitiu a identificação prematura de problemas e a

reavaliação das soluções encontradas.

Nesta fase também foram seleccionados os materiais e tecnologias a serem aplicados.

3.5 Assemblagem de diversos componentes à carroçaria/chassis

A assemblagem dos componentes resulta da modelação tridimensional efectuada na fase

anterior, onde foi incluída a selecção dos componentes electrónicos juntamente com os que

foram indicados pela empresa.

Uma vista explodida do equipamento foi apresentada de forma a indicar o esquema de

montagem do mesmo.

3.6 Obtenção de imagens fotorrealistas do produto final

A criação de imagens realistas do equipamento contribuiu para um processo mais eficiente

na tomada de decisões estéticas.

Foi importante comunicar com clareza a sensação e a estética do equipamento

representando rigorosamente os materiais, iluminação e ambientes do mundo real.

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10 André Faustino │ Dezembro 2011

4. PROJECTO DO AGV

Neste ponto será tratada e desenvolvida toda a metodologia projectual aplicada que mostra

todas as etapas efectuadas, permitindo compreender o estudo e projecção do equipamento

desenvolvido. Este veículo transportará comida, roupa suja ou limpa, medicamentos, material

clinico, etc., entre as diversas áreas do hospital.

4.1 Briefing preliminar

O briefing preliminar baseou-se numa vídeo-conferência entre mim, responsáveis da

empresa, e com assistência do Orientador na ESTG, em que foi transmitida toda a informação

e instruções indispensáveis ao bom êxito do processo.

Foram acordados ainda, briefings complementares de forma a compreender, avaliar e

mensurar todas as etapas do projecto.

4.2 Caracterização de um AGV

Um AGV refere-se a um equipamento sem condutor usado para se deslocar em pequenas

ou grandes distâncias.

Recebe e executa instruções, seguindo um caminho. Estes veículos têm como principais

vantagens a adequação a espaços reduzidos, podendo dividir corredores com pessoas e

empilhadoras e rapidamente adaptarem-se a mudanças de trajecto. Além disso, são flexíveis e

exigem pouca manutenção.

Podem ser guiados por fio indutivo no piso, que transmite uma corrente de determinada

intensidade e frequência; fita magnética, com circuito constituído por uma banda metálica fixa

no piso; por meio óptico, pelo qual o veículo percorre uma linha no piso mediante um

dispositivo óptico de detecção nele instalado; e a laser, que varre o espaço em busca de

referências para a movimentação do veículo.

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11 André Faustino │ Dezembro 2011

4.PROJECTO DO AGV

4.3 Benchmarking

Benchmarking é a procura das melhores e piores práticas na indústria que conduzem a um

desempenho superior. É visto como um processo positivo, pelo qual uma empresa examina

como outra realiza uma função específica a fim de melhorar a execução da mesma função.

É uma das mais úteis ferramentas de gestão para melhorar o desempenho das empresas e

dos seus produtos de forma a conquistar superioridade em relação à concorrência.2

4.3.1 Identificação de empresas comparativas

Para a identificação de empresas que comercializam o mesmo tipo de equipamento, utilizei

apenas informação recolhida da Internet através de um motor de busca online que facilitou

um acesso rápido à informação desejada.

De entre os variados resultados obtidos, optei por sintetizar a minha pesquisa a duas

empresas com maior especialização na introdução de AGV’s em ambientes hospitalares e

maior implantação no mercado.

A Swisslog3, sedeada em Buchs, Suíça e a Artisteril

4 sedeada em Barcelona, Espanha.

2 Fonte: Www.iapmei.pt, acedido em Novembro de 2011. 3 Www.swisslog.com 4 Www.artisteril.com

Figura 5- Logótipo da empresa

Swisslog

Fonte: www.swisslog.com

Figura 4- Logótipo da empresa Artisteril

Fonte: www.artisteril.com

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12 André Faustino │ Dezembro 2011

4.PROJECTO DO AGV

4.3.2 Identificação dos modelos comparativos

No que diz respeito a soluções de logística para hospitais, cada uma destas empresas

apresenta um modelo de um AGV.

Swisslog, com o modelo Transcar.

Figura 6-AGV, Modelo Transcar.

Fonte: Catálogo do modelo Transcar, disponível em www.swisslog.com.

Artisteril, com o modelo DS automotion.

Figura 7-AGV, Modelo DS automotion.

Fonte: Catálogo do modelo DS automotion, disponível em www.artisteril.com.

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13 André Faustino │ Dezembro 2011

4.PROJECTO DO AGV

4.3.3 Análise dos modelos comparativos

4.3.3.1 Modelo Transcar

Características gerais:

o Automatização do fluxo de material em

contentores (refeições, roupa, lixos e

fornecimentos).

o Tecnologia de controlo actualizada para

assegurar a segurança de tráfego de

pessoas nos mais movimentados

espaços.

o Os dados entre o veículo e o gestor do

sistema (PC) são transmitidos via

wireless lan.

o Óptima relação custo-eficácia.

o Optimização da qualidade nos

fornecimentos.

o O sistema coordena a recarga das

baterias dos veículos automaticamente.

o Transporte de contentores com cargas

até 400 kg.

Figura 8- Modelo Transcar.

Fonte: Catálogo do modelo Transcar, disponível

em www.swisslog.com.

Figura 9- Estações de carga do modelo Transcar.

Fonte: Catálogo do modelo Transcar,

disponível em www.swisslog.com.

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14 André Faustino │ Dezembro 2011

4.PROJECTO DO AGV

Características técnicas:

Figura 10- Componentes do modelo Transcar.

Fonte: Catálogo do modelo Transcar, disponível em www.swisslog.com.

Figura 11- Contentores do modelo Transcar.

Fonte: Catálogo do modelo Transcar, disponível em www.swisslog.com.

Figura 12- Dimensões das bases dos contentores para o modelo Transcar.

Fonte: Catálogo do modelo Transcar, disponível em www.swisslog.com.

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15 André Faustino │ Dezembro 2011

4.PROJECTO DO AGV

4.3.3.2 Modelo DS automotion

Características gerais:

o Carros bidireccionais de perfil baixo

para uma melhor manobrabilidade.

o Desenho compacto.

o Carroçaria em aço inoxidável.

o Alto grau de protecção (IP54).

o Plataforma de carga antideslizante.

o Fácil manutenção.

Figura 13- Modelo DS automotion.

Fonte: Catálogo do modelo DS automotion,

disponível em www.artisteril.com.

Figura 14- Componentes do modelo DS automotion.

Fonte: Catálogo do modelo DS automotion,

disponível em www.artisteril.com.

Figura 15- Dimensões do modelo DS automotion.

Fonte: Catálogo do modelo DS automotion,

disponível em www.artisteril.com.

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16 André Faustino │ Dezembro 2011

4.PROJECTO DO AGV

Características técnicas:

o Bateria de grande capacidade (Ni-Cd ou Chumbo).

o Velocidade máxima de 1.6 m/s.

o Elevador electromecânico.

o Carga máxima de 500 kg.

o Rotação de 360º sobre si mesmo.

o Detectores laser com quatro áreas de protecção

Figura 16- Interior do modelo DS automotion.

Fonte: Catálogo do modelo DS automotion, disponível em

www.artisteril.com.

Figura 17- Elevador electromecânico do modelo DS automotion.

Fonte: Catálogo do modelo DS automotion, disponível em www.artisteril.com.

Figura 18- Mecanismo rotativo do modelo DS automotion.

Fonte: Catálogo do modelo DS automotion, disponível em www.artisteril.com.

Figura 19- Detector laser do modelo DS automotion.

Fonte: Catálogo do modelo DS automotion, disponível em www.artisteril.com.

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17 André Faustino │ Dezembro 2011

4.PROJECTO DO AGV

Características de segurança:

o Detector laser de segurança:

1. Zona de protecção.

Activa a paragem de emergência

2. Zona de aviso.

Reduz a velocidade

o Componentes de segurança:

3. Botões de paragem de emergência.

4. Detector laser.

5. Led intermitente.

o Aviso acústico:

Figura 20-Laser de segurança do modelo DS automotion.

Fonte: Catálogo do modelo DS automotion, disponível em www.artisteril.com.

Figura 21- Componentes de segurança do modelo DS automotion.

Fonte: Catálogo do modelo DS automotion, disponível em www.artisteril.com.

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18 André Faustino │ Dezembro 2011

4.PROJECTO DO AGV

4.3.4 Análise de desempenho

Nos dois modelos identificados e analisados são evidentes as preocupações com a

segurança.

As cores e acabamentos dos modelos variam; o modelo Transcar apresenta-se polido e

pintado à cor preta com o corpo elevatório em aço inoxidável cor natural enquanto o modelo

DS automotion tem na sua estrutura, maioritariamente aço inoxidável polido à cor natural.

O desenho do modelo DS automotion é mais rectilíneo e com as faces chatas como se

quisesse expressar força e resistência, ao contrário do desenho do modelo Transcar que

procura expressar leveza e suavidade com as suas formas arredondadas. (Figuras 6 e 7)

A principal lacuna de desempenho identificada foi a nível da interacção entre o utilizador e

o tipo de carga que o equipamento possa levar, ou seja, a sua comunicação visual.

Os contentores têm todos, as mesmas cores e acabamentos. Durante o transporte de

contentores não existe forma de o utilizador transeunte identificar o tipo de conteúdo que

transporta, desta forma, o transeunte poderá ignorar a marcha urgente do equipamento,

colocando-se na frente, fazendo-o parar e atrasar a tarefa a ser executada.

4.4 Análise das soluções existentes

Esta análise baseou-se na recolha de informações importantes sobre soluções já existentes

para produtos semelhantes, sejam estes contemporâneos ou de épocas anteriores.

Foi de extrema importância esta análise, de forma a identificar características técnicas

deste tipo de produtos, principalmente neste caso, os tipos de materiais utilizados,

cromatismos, formas e dimensões.

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19 André Faustino │ Dezembro 2011

4.PROJECTO DO AGV

4.4.1 Análise sincrónica e diacrónica

Esta análise foi elaborada a nível da descoberta de formas e cromatismos. Consistiu na

procura de formas deste tipo de equipamentos, desde que começaram a ser implementados até

ao presente. Como áreas de selecção expandi a pesquisa, não somente a soluções para

ambientes hospitalares, mas também para fábricas, armazéns, etc.

A sintetização desta pesquisa é apresentada em forma de esquema.

Figura 22- Esquematização da análise sincrónica e diacrónica

Fonte: Google images, acedidas através da palavra-chave AGV.

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20 André Faustino │ Dezembro 2011

4.PROJECTO DO AGV

4.5 Formulação de propostas

Até aqui as fases estudadas são essencialmente informativas, baseadas na recolha,

compilação e análise de informação importante.

Nesta fase, em relação aos dados recolhidos nas fases anteriores, foi realizada uma análise

e síntese dos mesmos, resultando nalgumas propostas de solução, mais ou menos restritas, de

acordo com as exigências do equipamento.

4.5.1 Premissas do trabalho

A organização das premissas do trabalho permitiu orientar e definir os caminhos na

procura de formas para o equipamento.

Uma das premissas gerais do projecto é ganhar superioridade em relação à concorrência

através do Design. Desta forma, e tendo isto como base de partida, entendi que na procura e

justificação das formas teria de estar bastante denotada a inovação no equipamento.

Nesta fase foram definidas as expressões que iriam procurar a forma do equipamento, estas

foram:

o Homogeneidade com os produtos da Empresa.

o Dinamismo.

o Leveza.

o Força.

o Contemporaneidade.

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21 André Faustino │ Dezembro 2011

4.PROJECTO DO AGV

4.5.2 Sketches iniciais

As propostas de solução que resultam desta fase são apresentadas através de

esboços/sketches, acompanhados com algumas informações relevantes.

Figura 23- Formas conceito

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22 André Faustino │ Dezembro 2011

4.PROJECTO DO AGV

Foram elaborados vários esboços alternativos (ver anexo 2) dos quais estes é que foram

seleccionados pela empresa como a definição de linhas orientadoras para o desenvolvimento

da solução final.

Figura 24- Sketches iniciais

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23 André Faustino │ Dezembro 2011

4.PROJECTO DO AGV

Figura 25- Sketches iniciais

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24 André Faustino │ Dezembro 2011

4.PROJECTO DO AGV

4.5.3 Sketches finais

Na figura seguinte podemos ver os desenhos elaborados com dimensões precisas.

Representam as projecções ortogonais do equipamento e uma perspectiva isométrica.

Escala 1:10

Unidade: Milímetros

Figura 26- Sketches finais dimensionados

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25 André Faustino │ Dezembro 2011

4.PROJECTO DO AGV

Nesta fase, foi realizado um briefing complementar que consistiu no feedback da empresa

acerca de todo o trabalho desenvolvido até este ponto, do relatório entregue do benchmarking

e da formulação de propostas já com os componentes electrónicos apontados. (Anexo 3)

4.6 Modelação tridimensional

O modelo virtual serviu como ferramenta de auxílio à metodologia do projecto e permitiu

uma optimização do processo, onde várias etapas foram executadas de uma forma mais

rápida.

Permitiu ainda a identificação prematura de problemas de desenho e a reavaliação da

proposta aprovada, dando como exemplo a abertura do espaço em que o laser de detecção

actua.

Etapas como a modelação, assemblagem, vista explodida e desenhos técnicos foram os

processos realizados através do programa Autodesk Inventor 2012 e Autodesk Showcase

2012 para renderização.

4.6.1 Componentes electrónicos

Alguns dos componentes electrónicos foram indicados pela empresa, nomeadamente o

botão de paragem de emergência e o laser de detecção. O modelo de farol assim como o

modelo do painel de interface e fita de led´s foram propostas de solução elaboradas por mim.

Através dos sítios online das marcas dos componentes foi possível recolher informação

genérica e técnica em formato PDF. Com a criação de uma conta num banco de blocos

tridimensionais5 online ainda foi possível fazer a descarga dos modelos tridimensionais em

formato CAD.

5 Www.3dcontentcentral.com

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26 André Faustino │ Dezembro 2011

4.PROJECTO DO AGV

4.6.1.1 Botão de paragem de emergência

o Fabricante: Omron

o Modelo: A22E-MP-01

Unidade: Milímetros

Figura 27- Botão de paragem de emergência

Fonte: Catálogo do modelo A22E-MP-01, disponível em www.omron.com.

A paragem de emergência representa uma medida de segurança suplementar para proteger

pessoas e instalações de perigos.

O botão de paragem de emergência, quando pressionado, deve interromper o circuito de

segurança de forma confiável, através da rápida interpretação do equipamento para ficar

imobilizado.

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27 André Faustino │ Dezembro 2011

4.PROJECTO DO AGV

4.6.1.2 Laser de detecção

O laser de detecção varre o espaço em busca de referências para a movimentação do

veículo. Cria um campo de detecção com 180 graus, sendo este dividido em três áreas; zona

de segurança, zona de alerta ou de aviso e zona de paragem de emergência.

o Fabricante: Sick

o Modelo: S300

Unidade: Milímetros

Figura 28-Laser de detecção

Fonte: Catálogo do modelo S300, disponível em www.sick.com.

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4.PROJECTO DO AGV

4.6.1.3 Painel de interface

o Fabricante: Automation Direct

o Modelo: C-more Micro-Graphic;

EA1-T6CL

Unidade: Polegadas [milímetros]

o Ecrã TFT LCD, 5,7 polegadas

o Luz de fundo LED

o Resolução de 320 x 240

o Cinco teclas de funções com indicadores LED

Figura 29- Painel de interface

Fonte: Catálogo do modelo C-Micro touch panels, secção 11, disponível em www.automationdirect.com/C-more-micro.

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29 André Faustino │ Dezembro 2011

4.PROJECTO DO AGV

4.6.1.4 Farol intermitente

o Fabricante: Mitsubishi

o Modelo: Colt

A escolha de um modelo de farol intermitente já existente e disponível no mercado deu-se

pelo facto de conseguir, desta forma, minimizar o custo de produção do equipamento, visto

não ser necessária a produção de um farol personalizado.

Esta escolha baseou-se também na geometria que se pretendia para o pisca do

equipamento, de forma a existir uma homogeneidade com as linhas já desenvolvidas, optei

por uma forma triangular.

As medidas precisas deste farol foram retiradas do catálogo do próprio Mitsubishi Colt,

através da proporção das dimensões gerais do veículo com o farol. Esta tarefa foi realizada

com auxílio à edição vectorial das dimensões gerais do carro dispostas num PDF, e através

deste, foi possível a sua desmontagem e assim facilmente conseguidas as verdadeiras

dimensões deste pisca, necessárias para a sua modelação tridimensional.

Todo este trabalho foi elaborado no programa Adobe Illustrator CS5. (Anexo 4)

Figura 30- Farol intermitente do Mitsubihi Colt

Fonte: Catálogo do modelo Colt, disponível em www.mitsubishi-motors.pt.

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30 André Faustino │ Dezembro 2011

4.PROJECTO DO AGV

4.6.1.5 Lâmpada intermitente

o Fabricante: Philips

o Modelo: WY5W

o 12 volts

o Cor: Amarela

o Dimensões:2x2x1cm

4.6.1.6 Fita de LED´s

o Fabricante: Rayborn Lighting Co. Limited 6

o Modelo: RB-5050-30-05

o 12 volts

o Cores: Branco,vermelho,amarelo,azul,verde e roxo

o Dimensões: 5 metros

De acordo com o fornecedor, esta fita pode ser cortada e ajustada ao tamanho pretendido.

A integração desta fita de led’s RGB permite identificar no equipamento o tipo de carga que

este transporta. Estas cargas podem ser caracterizadas com cor em três diferentes tipos:

Cargas com urgência elevada, com a cor vermelha;

Cargas urgentes, com a cor laranja;

Cargas pouco urgentes, com a cor verde.

Outras ideias poderão ser propostas pela empresa.

6 Www.chinaledlights.com

Figura 31- Lâmpada 12 volts

Fonte: Guia de iluminação automotiva, disponível em

www.luz.philips.com.

Figura 32- Fita de LED’s RGB

Fonte:http://img.diytrade.com/cdimg/1011293/13332377/0/1278038742.jpg, acedido em Novembro 2011.

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Relatório do Projecto de Estágio

31 André Faustino │ Dezembro 2011

Figura 33- Componentes do AGV

1-Base 6- Corpo elevatório 11-Corpo inferior

2-Chassis 7-Fita anti-derrapante 12-Caixa para fios

3-Mecanismo elevatório 8-Tampa 13- Suporte do laser

4-Veio de apoio 9-Corpo superior 14- Corpo lateral

5-Estrutura elevatória 10-Corpo principal 15-Tampa lateral

4.PROJECTO DO AGV

4.6.2 Restantes componentes

Os componentes apresentados na figura seguinte e que compõem a carroçaria e chassis do

AGV, foram modelados tridimensionalmente no programa Autodesk Inventor 2012.

Sendo o equipamento simétrico esta figura apresenta apenas os componentes unitários.

Nos pontos seguintes esquematiza-se duma forma faseada o processo de montagem do

AGV.

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32 André Faustino │ Dezembro 2011

4.PROJECTO DO AGV

4.6.2.1 Base

A base consiste numa placa de

honeycomb (favo de abelha) de

alumínio com 12 mm de espessura

posteriormente laminado com fibra de

carbono.

O honeycomb possui células que

são grandes espaços vazios entre

folhas conformadas de alumínio. O

formato mais comum é o hexagonal,

porém outros tipos também são utilizados,tais como o triangular/senoidal e corrugados.7

Materiais e acabamentos:

O honeycomb de alumínio é cortado com ferramentas específicas e posteriormente

laminado com uma camada de resina fenólica e outra de fibra de carbono.

É realizado um processo de furação passante no material de fibra de carbono e no material

de estrutura honeycomb.

7 Www.rocarbon.com

Figura 34- Base

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33 André Faustino │ Dezembro 2011

4.PROJECTO DO AGV

4.6.2.2 Chassis

O chassis é o suporte do

equipamento, sendo neste que se

montam os restantes componentes. É

constituído por perfis tubulares de

secção rectangular soldados entre si.

No desenho deste não foram

elaborados quaisquer cálculos

estruturais devendo estes ser

realizados posteriormente na fase de

execução.

Materiais e acabamentos:

Os elementos estruturais que constituem o chassis são perfis tubulares de secção

rectangular em aço inoxidável com as dimensões de 40x20mm com 2mm de espessura. No

varão, devido ao menor custo e à sua maior simplicidade de execução, é preferível o corte

com serra, seguindo-se a preparação de juntas para a soldadura por fusão a arco eléctrico,

processo semiautomático, MIG.

4.6.2.3 Mecanismo elevatório

O mecanismo elevatório consiste na actuação de

um sistema pinhão/cremalheira que transforma um

movimento de rotação num movimento rectílineo.

Existem dois mecanismos e estão dispostos nos

extremos do centro do chassi fixos à base com

parafusos M5.

Esta é uma proposta de solução elaborada por mim

com a necessidade de simular o movimento vertical

da plataforma elevatória na modelação virtual do equipamento.

Figura 35- Chassi

Figura 36- Mecanismo elevatório

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34 André Faustino │ Dezembro 2011

4.PROJECTO DO AGV

4.6.2.4 Estrutura de apoio

Esta estrutura serve para garantir a estabilidade do

movimento vertical da estrutura do corpo elevatório,

encontra-se disposta nos quatro cantos interiores do

chassis e é fixo à base com parafusos M5.

A estrutura de apoio é constituída por chapa de aço

com 5mm de espessura.

4.6.2.5 Estrutura elevatória

A estrutura elevatória é suporte do corpo

elevatório que irá subir e descer os

contentores de transporte de cargas.

Nesta estrutura procedem-se os

acabamentos e materiais adoptadas para o

chassis, à excepção da soldadura por fusão a

arco eléctrico, processo semiautomático,

MIG, de quatro barras de aço de perfil

quadrangular com as dimensões de

30x30mm com comprimento de 290mm.

Esta estrutura irá assentar nas estruturas

de apoio fixas na base.

Figura 37- Estrutura de apoio

Figura 38- Estrutura elevatória

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35 André Faustino │ Dezembro 2011

4.PROJECTO DO AGV

4.6.2.6 Corpo elevatório

O corpo elevatório é o último

componente a ser montado, assenta na

estrutura elevatória e é fixo a esta com

parafusos totalmente roscados M3.

Desta forma é permitido um fácil

acesso ao interior para manutenção,

bastando apenas o desaperto de seis

parafusos.

Este componente é obtido a partir

de uma chapa de aço planificada com

3mm de espessura.

Materiais e acabamentos:

Chapa de aço com 3mm de

espessura é cortada, furada e dobrada.

Pintura a pistola com esmalte sintético

cor branca.

Figura 39- Corpo elevatório

Figura 40- Chapa planificada

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36 André Faustino │ Dezembro 2011

4.PROJECTO DO AGV

4.6.2.7 Fita anti-derrapante

A fita anti-derrapante garante a segurança no

equipamento no sentido em que, quando

necessária uma paragem de emergência, o

contentor de carga estabeleça maior atrito com a

base.

Cada tira de fita tem como dimensões, 5mm de

espessura, 50mm de largura e 1131 mm de

comprimento.

Materiais e acabamentos:

Esta fita consiste numa tira EVA (etileno acetato de vinilo), é um material elastômero e é

cortada com serra de fita.

4.6.2.8 Tampa

Esta peça serve como tampa de remate para o

corpo elevatório e é fixa ao mesmo com parafusos

totalmente roscados M3.

Este componente é obtido a partir de uma chapa de

aço com 3mm de espessura.

Materiais e acabamentos:

A chapa é cortada, furada e pintada a pistola com esmalte sintético, cor branca.

Figura 41- Fita anti-derrapante

Figura 42- Tampa

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37 André Faustino │ Dezembro 2011

4.PROJECTO DO AGV

4.6.2.9 Corpo superior

Este corpo assenta sobre o corpo principal e

permite a aplicação do painel de interface assim como

os botões de paragem de emergência.

É constituído a partir de um molde em XPS

(poliestireno extrudido).

Resultante numa peça feita à base de fibra de vidro,

oferece a resistência necessária para as propriedades

mecânicas exigidas dos componentes.

Materiais e acabamentos:

Molde em XPS, manta de fibra de vidro, resina

fenólica.

Aplicação de cera desmoldante no molde em XPS, aplicação de uma camada de resina de

base, colocação do tecido de fibra de vidro sobre a superfície já resinada, nova camada de

tecido de fibra de vidro e por fim uma ou mais camadas de resina fenólica até ficar com 5mm

de espessura.

Lixar, polir, cortar as aparas, de forma a ficar com um acabamento adequado, por fim

pintar a pistola com esmalte sintético de cor branca.

Figura 43- Corpo superior

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38 André Faustino │ Dezembro 2011

4.PROJECTO DO AGV

4.6.2.10 Corpo principal

O corpo principal assenta no chassis e é fixo

ao mesmo com parafusos M4. Neste

componente irão assentar o corpo superior e

inferior, assim como os faróis intermitentes.

Os materiais e acabamentos para este

componente são os mesmos do componente

superior mencionados anteriormente.

4.6.2.11 Corpo inferior

O corpo inferior assenta no corpo principal e

é fixo ao mesmo com parafusos de cabeça

sextavada M4 totalmente roscados e porca.

Neste componente existe uma abertura com

40 mm de altura para que o detector de laser

consiga ter um ângulo de leitura de 180°.

Os materiais e acabamentos para este

componente são os mesmos do componente

superior e principal.

Figura 44- Corpo principal

Figura 45- Corpo inferior

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4.PROJECTO DO AGV

4.6.2.12 Caixa para fios

Figura 46- Caixa para fios planificada

Esta caixa serve de apoio ao suporte do laser de detecção e também como divisão para o

acolhimento de cabelagens vindas dos dispositivos electrónicos. Assenta sobre a base e é fixo

ao chassis através de parafusos M6.

Este componente é obtido por quinagem, a partir de uma chapa de aço planificada com

3mm de espessura.

Materiais e acabamentos:

A chapa é cortada, furada e quinada.

4.6.2.13 Suporte do laser

Foi necessária a modelação tridimensional do suporte do

laser de detecção para efeitos de posicionar o laser no sítio

correcto. Este suporte vem em conjunto com o laser da marca,

sendo do catálogo da mesma que se encontraram as medidas e

furações precisas do mesmo.

Figura 47- Suporte do laser

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4.PROJECTO DO AGV

4.6.2.14 Corpo lateral

O corpo lateral é fixo directamente ao chassi

e permite a aplicação da fita de led´s RGB

colada ao chassis.

É constituído a partir de um molde em XPS

(poliestireno extrudido) e comtempla os

materiais e acabamentos referidos para os

corpos superior, principal e inferior, à excepção

da pintura que é realizada à pistola com esmalte

sintético de cor preta.

4.6.2.15 Tampa lateral

A tampa lateral é a última peça lateral a ser

montada, assenta no corpo lateral e é aparafusada

ao mesmo com parafusos M4.

Este componente é obtido a partir de uma

chapa de aço com 3mm de espessura.

Materiais e acabamentos:

A chapa é estampada, furada e pintada a pistola com esmalte sintético, cor branca.

Figura 48- Corpo lateral

Figura 49- Tampa lateral

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4.PROJECTO DO AGV

4.7 Assemblagem dos diversos componentes

4.7.1 Dimensões máximas

Figura 50-Perspectiva Isométrica

Figura 51- Dimensões máximas

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42 André Faustino │ Dezembro 2011

4.PROJECTO DO AGV

4.7.2 Vista explodida

Figura 52- Vista explodida do equipamento

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43 André Faustino │ Dezembro 2011

4.PROJECTO DO AGV

4.8 Imagens renderizadas

Todas as renderizações de imagem foram obtidas no programa Autodesk Showcase 2012.

A criação de imagens realistas contribuiu para um processo mais eficiente na tomada de

decisões relativas ao cromatismo do equipamento.

Foi importante transmitir com clareza as sensações provocadas pelo equipamento

representando rigorosamente os materiais, iluminação e ambientes do mundo real.

4.8.1 Cromatismo

Pretende-se neste equipamento valorizar o cromatismo, de forma a criar um certo prazer

visual que posteriormente promove sentimentos de segurança, dinamismo e inovação.

Desta forma o contraste de todos os corpos do equipamento, que são na cor branca com o

respectivo acabamento brilhante, indicando a melhor detecção das sujidades, com o corpo

lateral na cor preta e com os componentes electrónicos, proporcionam sensações de pureza,

leveza e qualidade.

Figura 53- Cromatismo do equipamento

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4.PROJECTO DO AGV

4.8.2 Visualizações

o ¾ Frente

Figura 54- ¾Frente

o ¾ Frente e traseira

Figura 55- ¾Frente e traseira

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4.PROJECTO DO AGV

o ¾ Traseira

Figura 56- ¾ Traseira

o Lateral

Figura 57- Lateral

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46 André Faustino │ Dezembro 2011

4.PROJECTO DO AGV

4.8.3 Pormenores

Figura 58- Painel de comandos

Figura 59- Pormenor de linha dinâmica do corpo principal para o corpo elevatório

Figura 60- Pormenor fita anti-derrapante

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4.PROJECTO DO AGV

Figura 61- Pormenor fita de Led’s RGB e identificação de carga pouco urgente

Figura 62- Pormenor corpo elevatório e pisca intermitente

Figura 63- Pormenor corpo elevatório e identificação de carga urgente

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48 André Faustino │ Dezembro 2011

4.PROJECTO DO AGV

4.8.4 Imagens renderizadas do AGV em ambiente hospitalar

Figura 64- Interior de hospital

Figura 65- Interior de hospital com pessoas

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49 André Faustino │ Dezembro 2011

4.PROJECTO DO AGV

Figura 66- Interior de hospital com transeunte

Figura 67- Corredor de hospital

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50 André Faustino │ Dezembro 2011

4.PROJECTO DO AGV

Figura 68- Sala de triagem

Figura 69- Sala de triagem

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51 André Faustino │ Dezembro 2011

4.PROJECTO DO AGV

Figura 70- Corredor de hospital

Figura 71- Hall de hospital

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52 André Faustino │ Dezembro 2011

4.PROJECTO DO AGV

Figura 72- Passagem por portas

Figura 73- Armazém

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53 André Faustino │ Dezembro 2011

4.PROJECTO DO AGV

4.8.5 Imagens de apresentação final

Figura 74- Healthcare solutions

Figura 75- Leading edge technology

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54 André Faustino │ Dezembro 2011

“Na Sony, supomos que todos os produtos dos nossos concorrentes terão basicamente a

mesma tecnologia, o mesmo preço, o mesmo desempenho e as mesmas características. O design

é a única coisa que diferencia um produto do outro no mercado.”

Norio Ohga, presidente e CEO da Sony, entre 1982 e 1995.

Fonte: Www.designinnovation.ie/why_business_sec2.html, consultado em Novembro 2011

4.PROJECTO DO AGV

4.9 Adequação dos resultados aos objectivos propostos

De acordo com os resultados obtidos, é notório que durante o desenvolvimento deste

equipamento foram tomadas em conta todas as exigências da empresa.

Resultando assim na concepção de um equipamento cujo conceito pretende melhorar a

capacidade de resposta na movimentação interna de materiais, contribuindo para a qualidade

do serviço de logística de um hospital.

O desenvolvimento de novos produtos depende da economia e o lado positivo da crise

instalada no contexto económico actual permite-nos focar naquilo que é realmente importante,

deixando tudo o que é supérfluo para trás.

É papel do Design solucionar este tipo de questões.

Como resultado deste projecto, é possível denotar a preocupação com a apresentação de

uma solução funcional, viável e exequível, focada no menor custo de produção possível para a

empresa.

Por fim, passo a continuação do projecto com indicações e requisitos para que a empresa o

produza, sendo estes a apresentação de uma memória descritiva e justificativa (ver anexo 5),

juntamente com os desenhos técnicos. (Anexo 6)

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55 André Faustino │ Dezembro 2011

CONCLUSÃO

O projecto de estágio foi assim, uma experiência bastante positiva, de crescimento e

consolidação de conhecimentos. Foi o complemento ideal para a conclusão da Licenciatura.

Inclusive, possibilitou-me adquirir responsabilidade profissional, sendo esta tão exigida no

mercado de trabalho, cada vez mais disputado, na área do design.

Permitiu-me também trabalhar numa área que é do meu agrado e projectar um

equipamento para uma empresa reconhecida, deixando-lhe aqui uma especial consideração

pela oportunidade que tive.

Com o processo de bolonha temos de ser acima de tudo auto-didactas. Tomar a liberdade

de tentar aprofundar tudo aquilo que nos é ensinado e compreender em que consistem todas as

vertentes da área do Design.

As dificuldades sentidas durante a realização do projecto foram algumas, em particular ao

nível do ritmo do projecto, assim como durante as fases da justificação de formas

condicionadas pelos materiais e tecnologias de produção.

Esta última, foi uma das principais dificuldades sentidas e em que vejo que no curso, e em

particular nas unidades curriculares de carácter tecnológico, por vezes, não dão particular

atenção.

Do meu ponto de vista, todas as unidades curriculares deveriam estar, ainda mais,

relacionadas e centradas nas vertentes dirigidas ao Design.

Penso que, com um maior número de designers, de formação e de profissão, no corpo

docente do curso, permitiria aos alunos saírem melhor preparados para a realidade do

mercado de trabalho.

Ficando assim o curso também, com condições para ser um dos melhores cursos de Design

de Equipamento do País.

Em forma de conclusão, demostro a disponibilidade em continuar a acompanhar a empresa

a fim de verificar os resultados.

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56 André Faustino │ Dezembro 2011

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

Lesko, Jim, Design industrial: materiais e processos de fabricação/ Jim Lesko;

tradução Wilson Kindlein Júnior, Clovis Belbute Peres. – São Paulo: Edgard Blucher, 2004.

Panero, Julius e Zelnik, Martin. Dimensionamento humano para espaços interiores –

Editorial Gustavo Gili, SL, Barcelona, 2002

o Outra documentação

Apontamentos facultados pelo Professor José Reinas André, nas aulas de Princípios e

Aplicações do Materiais, 2010/2011, 2º ano/1ºsemestre, IPG-ESTG, 2010-2011.

Diapositivos facultados pelo Professor Arlindo Ferreira, nas aulas de Metodologia

Projectual, 2010/2011, 1º ano/2ºsemestre, IPG-ESTG, 2009-2010.

o Sítios

Www.artisteril.com, acedido em Agosto de 2011

Www.movemile.com, acedido em Agosto de 2011

Www.quotesondesign.com, acedido em Novembro de 2011

Www.swisslog.com, acedido em Agosto de 2011

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57 André Faustino │ Dezembro 2011

ANEXOS

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A André Faustino │ Dezembro 2011

ANEXO 1- CONCEITO DE UM AMR

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André Faustino │ Dezembro 2011

CONCEITO DE UM AMR

Através deste esboço foi realizado um scan de imagem para o computador e

posteriormente tratada e vectorizada através do programa Adobe Illustrator CS5.

Deste processo resultaram duas ilustrações rápidas e com certa qualidade para

apresentação do conceito ao cliente.

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CONCEITO DE UM AMR

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B André Faustino │ Dezembro 2011

ANEXO 2- SKETCHES ALTERNATIVOS

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SKETCHES ALTERNATIVOS

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André Faustino │ Dezembro 2011

SKETCHES ALTERNATIVOS

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André Faustino │ Dezembro 2011

SKETCHES ALTERNATIVOS

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C André Faustino │ Dezembro 2011

ANEXO 3- PROPOSTA APROVADA

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André Faustino │ Dezembro 2011

PROPOSTA APROVADA

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D André Faustino │ Dezembro 2011

ANEXO 4-FAROL INTERMITENTE

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FAROL INTERMITENTE

Unidade: Milímetros

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E André Faustino │ Dezembro 2011

ANEXO 5- MEMÓRIA DESCRITIVA E

JUSTIFICATIVA

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André Faustino │ Dezembro 2011

MEMÓRIA DESCRITIVA E JUSTIFICATIVA

A presente memória descritiva e justificativa refere-se ao projecto de design de um veículo

guiado automaticamente para ambiente hospitalar, no âmbito da unidade curricular de Estágio

de Design / Seminário de Design, do curso de Design de Equipamento da Escola Superior de

Tecnologia e Gestão – Instituto Politécnico da Guarda.

O trabalho baseou-se na concepção de um veículo a partir do conceito de um AGV para

ambiente hospitalar.

Este serve como suporte para a logística de um hospital, inclui dois lasers de detecção, dois

botões de paragem de emergência e um painel de interface. Está inserido no equipamento uma

fita de led’s que permite a identificação do tipo de cargas, assim como um mecanismo

elevatório que proporciona um levantamento vertical dos contentores de carga.

O veículo tem uma volumetria de 1.9 m³, o seu método de construção consiste na

assemblagem de seis componentes frontais, o inferior, principal e superior, ambos em fibra de

vidro com 5mm de espessura, através de elementos de fixação, como parafusos roscados e

porcas, a um chassi estrutural tubular rectangular. Os componentes laterais e corpo elevatório,

em chapa de aço, assentam sobre o chassi. Aquando esta separação pode ser instalada toda a

parte electrónica.

O método utilizado confere uma elevada robustez ao equipamento ao mesmo tempo que os

materiais utilizados e a geometria escolhida, proporcionam um sentido estético que permite

uma conjugação agradável às envolventes em que se poderá inserir.

Para a completa realização deste projecto, houve a necessidade de atender ao brief

desenvolvido com a empresa, em que era especificada a procura de conceitos de design,

baseados em equipamentos com a mesma função, mas utilizando a sua tecnologia. Assim

como, a criação de soluções com mobilidade inteligente para logística hospitalar. Tendo em

conta o baixo custo de produção, a facilidade de uso e o apelo estético.

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Relatório do Projecto de Estágio

F André Faustino │ Dezembro 2011

ANEXO 6- DESENHOS TÉCNICOS

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1:20Escala Vista explodida

Instituto Politécnico da GuardaEscola Superior de Tecnologia e Gestão

AGV

Unidades: Milímetros

Desenho nº 1/17

Dezembro 2011

Substituições

(André Faustino)

Projectista

Peça Quantidade DescriçãoBase1 1Chassis2 1Mecanismo elevatório3 2Veio de apoio4 4Estrutura elevatória5 1Corpo elevatório6 1Fita anti-derrapante7 2Tampa corpo elevatório8 2Corpo superior9 2Corpo principal10 2Corpo inferior11 2Caixa fios12 2Suporte laser13 2Corpo lateral14 2Tampa lateral15 2

3

4

4

14

15

15

13

12

11

10

9

1

2 34 4 1413 12

11

10

9

8 87 76 5

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1:10Escala Desenho de conjunto

Instituto Politécnico da GuardaEscola Superior de Tecnologia e Gestão

AGV

Unidades: Milímetros

Desenho nº 2/17

Dezembro 2011

Substituições

(André Faustino)

Projectista

600

1800

1138

331

300

186 216

160

170

46

305

215

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1452

588

12

R155

164

219

229

48 492

20

Ø M11

1:10Escala Base

Instituto Politécnico da GuardaEscola Superior de Tecnologia e Gestão

AGV

Unidades: Milímetros

Desenho nº 3/17

Dezembro 2011

Substituições

(André Faustino)

Projectista

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1:10Escala Chassis

Instituto Politécnico da GuardaEscola Superior de Tecnologia e Gestão

AGV

Unidades: Milímetros

Desenho nº 4/17

Dezembro 2011

Substituições

(André Faustino)

Projectista

1144

588

168

4020

229

229

294

20

20 247 55

10

Ø M7

ØM

11

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1:2Escala Estrutura de apoio

Instituto Politécnico da GuardaEscola Superior de Tecnologia e Gestão

AGV

Unidades: Milímetros

Desenho nº 5/17

Dezembro 2011

Substituições

(André Faustino)

Projectista

ØM5R15

100

40 30

515

014

050

65

40

135°

5

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1:10Escala Estrutura elevatória

Instituto Politécnico da GuardaEscola Superior de Tecnologia e Gestão

AGV

Unidades: Milímetros

Desenho nº 6/17

Dezembro 2011

Substituições

(André Faustino)

Projectista

540

1104

310

51 30 378

348

348

204

40 210

290

20

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1:10Escala Corpo elevatório

Instituto Politécnico da GuardaEscola Superior de Tecnologia e Gestão

AGV

Unidades: Milímetros

Desenho nº 7/17

Dezembro 2011

Substituições

(André Faustino)

Projectista

R

600

1132

150

R30

A ( 1:2 )

A

5350

DO

WN

90°

R27

DOWN 90° R3

B1

B5

B3

B2

B4

B6

A3A2A1

A4 A5 A6

869

1241

60

62

3

8

Furo X Y DescriçãoA1 59,99 -27,79 Ø 3 THRUA2 434,46 -27,79 Ø 3 THRUA3 808,93 -27,79 Ø 3 THRUA4 59,99 1159,36 Ø 3 THRUA5 434,461159,36 Ø 3 THRUA6 808,931159,36 Ø 3 THRU

B1 184,46 217,50M3x0.5 - 6H

Ø 4 X 90°

B2 684,46 217,50M3x0.5 - 6H

Ø 4 X 90°

B3 184,46 565,79M3x0.5 - 6H

Ø 4 X 90°

B4 684,46 565,79M3x0.5 - 6H

Ø 4 X 90°

B5 184,46 914,08M3x0.5 - 6H

Ø 4 X 90°

B6 684,46 914,08M3x0.5 - 6H

Ø 4 X 90°

Tabela de furos

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1:5Escala

Fita anti-derrapante

Tampa do corpo elevatório

Instituto Politécnico da GuardaEscola Superior de Tecnologia e Gestão

AGV

Unidades: Milímetros

Desenho nº 8/17

Dezembro 2011

Substituições

(André Faustino)

Projectista

1131

50

5

598

315

0

R30

33 267

ØM3

Tampa do corpo elevatório

Fita anti-derrapante

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1:5Escala Corpo superior

Instituto Politécnico da GuardaEscola Superior de Tecnologia e Gestão

AGV

Unidades: Milímetros

Desenho nº 9/17

Dezembro 2011

Substituições

(André Faustino)

Projectista

Ø27

130

169

114

600R30

186

R98

R1742

R161

R219 9

30

3

20

R30

R16

40

50

544

30

183

300

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1:5Escala Corpo superior

Secções

Instituto Politécnico da GuardaEscola Superior de Tecnologia e Gestão

AGV

Unidades: Milímetros

Desenho nº 10/17

Dezembro 2011

Substituições

(André Faustino)

Projectista

A-A B-B C-C

D-D

E-E

A

A B

B

C

C

D D

E E

100 100

R30

258

R160

255 211

R30

R160

R160

100

100

504

438R28

R28

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1:5Escala Corpo principal

Instituto Politécnico da GuardaEscola Superior de Tecnologia e Gestão

AGV

Unidades: Milímetros

Desenho nº 11/17

Dezembro 2011

Substituições

(André Faustino)

Projectista

600

51

544

300

213

179

R208

2

R100

R1893

R161

R40

160

139

568

507

138

248

84

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1:5Escala Corpo principal

Secções

Instituto Politécnico da GuardaEscola Superior de Tecnologia e Gestão

AGV

Unidades: Milímetros

Desenho nº 12/17

Dezembro 2011

Substituições

(André Faustino)

Projectista

F-F G-G H-H

F

F

G

G

H

H

300

R300

R1800

75

21

100

R376

R2212

R950

R1696

100

II

J J

100

100

I-I

R3973

R3992

549

560

562

J-J

R1450

R1457

496

495

499

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1:5Escala Corpo inferior

Instituto Politécnico da GuardaEscola Superior de Tecnologia e Gestão

AGV

Unidades: Milímetros

Desenho nº 13/17

Dezembro 2011

Substituições

(André Faustino)

Projectista

R1800

R1470

R102

562

R60

71

233

99 5418

68

163R2

R40

30

96

185

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1:5Escala Corpo inferior

Secções

Instituto Politécnico da GuardaEscola Superior de Tecnologia e Gestão

AGV

Unidades: Milímetros

Desenho nº 14/17

Dezembro 2011

Substituições

(André Faustino)

Projectista

K-K L-L M-M

N-N

O-O

K

K

L

L

M

M

N N

O O

114

R1800

100

112

16033R2 R2

R2159

100

136

R2067

88

R1568

100

100

192R2

205

74

R848

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1:2Escala Caixa fios

Instituto Politécnico da GuardaEscola Superior de Tecnologia e Gestão

AGV

Unidades: Milímetros

Desenho nº 15/17

Dezembro 2011

Substituições

(André Faustino)

Projectista

154

110

80

ØM6 ØM7DO

WN

90° R3

DOWN 90° R3

DOWN 90° R3

DO

WN

90° R3

397

271

105

149

77

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1:5Escala Corpo lateral

Instituto Politécnico da GuardaEscola Superior de Tecnologia e Gestão

AGV

Unidades: Milímetros

Desenho nº 16/17

Dezembro 2011

Substituições

(André Faustino)

Projectista

R43

1144

270

R20

R40

116

10

6974

100

Ø M7

Ø M4

Ø M4

903

1004

30

33

10

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1:5Escala Tampa lateral

Instituto Politécnico da GuardaEscola Superior de Tecnologia e Gestão

AGV

Unidades: Milímetros

Desenho nº 17/17

Dezembro 2011

Substituições

(André Faustino)

Projectista

1144

R535

0

R40

R40

145 17

7

2714

3ØM4