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Instituto Politécnico de Viana do Castelo Escola Superior Agrária
RELATÓRIO ANUAL DE CURSO
CURSO DE LICENCIATURA EM ENFERMAGEM VETERINÁRIA
Ponte de Lima, Dezembro 2013
1
ÍNDICE
Preâmbulo ..................................................................................................................................... 5
1. Introdução ............................................................................................................................. 6
2. Ciclo de Estudos .................................................................................................................... 8
2.2. Caracterização do Ciclo de Estudos ............................................................................... 8
2.2.1. Designação do Ciclo de Estudos: Enfermagem Veterinária .................................. 8
2.2.2. Publicação do plano de Estudos em DR (indicar o despacho/portaria de
publicação): ........................................................................................................................... 8
2.2.3. Área científica predominante do ciclo de estudos: ............................................... 8
2.2.4. Classificação da área principal do ciclo de estudos de acordo com a Portaria nº
256/2005 de 16 de Março: .................................................................................................... 8
2.2.5. Classificação da área secundária (se aplicável) do ciclo de estudos de acordo
com a Portaria nº 256/2005 de 16 de Março: ...................................................................... 8
2.2.6. Número de créditos ECTS necessário à obtenção do grau: .................................. 8
2.2.7. Duração do ciclo de estudos (art.º 3 DL-74/2006): ............................................... 8
2.2.8. Número de vagas aprovado no último ano letivo: ................................................ 9
2.2.9. Condições de acesso e ingresso: ........................................................................... 9
2.2.10. Regime de funcionamento: ................................................................................... 9
2.2.11. Docente Responsável pela Coordenação do Ciclo de Estudos:............................. 9
2.2.12. Objetivos definidos para o ciclo de estudos: ........................................................ 9
2.2.13. Coerência dos objetivos definidos com a missão e estratégia da instituição ..... 11
2.2.14. Meios de divulgação dos objetivos aos docentes e aos estudantes envolvidos no
ciclo de estudos: .................................................................................................................. 11
2.3. Estrutura Curricular ..................................................................................................... 12
2.3.1. Ramos, opções, perfis, maior/menor ou outras formas de organização de
percursos alternativos em que o ciclo de estudos se estrutura (se aplicável): .................. 12
2.3.2. Áreas Científicas e Créditos que devem ser reunidos para a obtenção do grau 12
2.3.3. Plano de Estudos ................................................................................................. 12
2.3.4. Estágios e Períodos de Formação em Serviço ..................................................... 13
3. Organização Interna e Mecanismos da Qualidade ............................................................. 15
3.1. Estrutura organizacional responsável pelo ciclo de estudo ........................................ 15
3.2. Participação ativa de docentes e estudantes nos processos de tomada de decisão . 15
3.3. Estruturas e Mecanismos de garantia da qualidade para o ciclo de estudos ............. 16
3.4. Recolha de informação, acompanhamento e avaliação periódica do ciclo de estudos.
16
2
3.5. Avaliação do desempenho dos docentes e medidas para a sua permanente
atualização .............................................................................................................................. 17
3.6. Utilização dos resultados das avaliações do ciclo de estudos .................................... 19
3.7. Outras vias de avaliação/acreditação: ........................................................................ 20
4. Recursos Materiais .............................................................................................................. 20
4.1. Recursos Materiais – Áreas disponíveis ...................................................................... 20
4.2. Recursos Materiais – Equipamentos ........................................................................... 20
4.3. Recursos financeiros ................................................................................................... 21
5. Parcerias .............................................................................................................................. 22
5.1. Parcerias internacionais e nacionais no Ciclo de Estudos ........................................... 22
5.2. Promoção da cooperação interinstitucional ............................................................... 22
5.3. Relacionamento do ciclo de estudos com as entidades externas .............................. 23
6. Pessoal Docente e Não Docente ......................................................................................... 23
6.1. Pessoal Docente .......................................................................................................... 23
6.1.1. Distribuição de Serviço Docente ......................................................................... 23
6.1.2. Número de docentes do CE a tempo integral: .................................................... 24
6.1.3. % de docentes do CE a tempo integral: .............................................................. 25
6.1.4. Número de docentes do CE a tempo integral, com ligação a instituição há mais
de 3 anos: ............................................................................................................................ 25
6.1.5. Percentagem dos docentes em tempo integral com uma ligação à instituição por
um período superior a três anos: ........................................................................................ 25
6.1.6. Número de docentes em tempo integral com grau de doutor: .......................... 25
6.1.7. Percentagem de docentes em tempo integral com grau de doutor: ................. 25
6.1.8. Número de docentes em tempo integral com o título de especialista: .............. 25
6.1.9. Percentagem de docentes em tempo integral com o título de especialista: ..... 25
6.1.10. Número (ETI) de docentes do ciclo de estudos inscritos em programas de
doutoramento há mais de um ano: .................................................................................... 25
6.1.11. Percentagem dos docentes do ciclo de estudos inscritos em programas de
doutoramento há mais de um ano: .................................................................................... 25
6.1.12. Número (ETI) de docentes do ciclo de estudos não doutorados com grau de
mestre (pré-Bolonha): ......................................................................................................... 25
6.1.13. Percentagem dos docentes do ciclo de estudos não doutorados com grau de
mestre (pré-Bolonha): ......................................................................................................... 25
6.2. Pessoal Não Docente de apoio ao Ciclo de Estudos ................................................... 25
6.2.1. Número e regime de dedicação do pessoal não docente afeto à lecionação do
ciclo de estudos. .................................................................................................................. 26
3
6.2.2. Qualificação do pessoal não docente de apoio à lecionação do ciclo de estudos
26
6.2.3. Avaliação do desempenho .................................................................................. 26
7. Estudantes ........................................................................................................................... 27
7.1. Caracterização dos Estudantes ................................................................................... 27
7.1.1. Procura do ciclo de estudos ................................................................................ 28
7.2. Ambiente de Ensino/Aprendizagem ........................................................................... 28
7.2.1. Estruturas e medidas de apoio pedagógico e de aconselhamento sobre o
percurso académico dos estudantes. .................................................................................. 28
7.2.2. Medidas para promover a integração dos estudantes na comunidade académica
28
7.2.3. Estruturas e medidas de aconselhamento sobre as possibilidades de
financiamento e emprego ................................................................................................... 29
7.2.4. Utilização dos resultados de inquéritos de satisfação dos estudantes na
melhoria do processo ensino/aprendizagem ...................................................................... 29
7.2.5. Estruturas e medidas para promover a mobilidade, incluindo o reconhecimento
mútuo de créditos ............................................................................................................... 30
8. Processos (Formação) ......................................................................................................... 30
8.1. Objetivos de aprendizagem ........................................................................................ 31
8.2. Verificação de que a carga média de trabalho necessária aos estudantes corresponde
ao estimado em ECTS .............................................................................................................. 32
8.3. Periodicidade da Revisão curricular ............................................................................ 35
9. Resultados Académicos ....................................................................................................... 35
9.1. Sucesso Escolar............................................................................................................ 36
9.2. Empregabilidade ......................................................................................................... 45
9.3. Internacionalização ..................................................................................................... 45
10. Análise SWOT do Ciclo de Estudos .................................................................................. 46
10.1. Missão e Objetivos; ................................................................................................. 46
10.2. Organização interna e mecanismos de garantia da qualidade; .............................. 47
10.3. Recursos materiais e parcerias; ............................................................................... 48
10.4. Pessoal docente e não docente; ............................................................................. 48
10.5. Estudantes; .............................................................................................................. 49
10.6. Processos ................................................................................................................. 50
10.7. Resultados Académicos. .......................................................................................... 51
11. Proposta de ações de melhoria ....................................................................................... 51
11.1. Missão e Objetivos; ................................................................................................. 51
4
11.2. Organização interna e mecanismos de garantia da qualidade; .............................. 52
11.3. Recursos materiais e parcerias; ............................................................................... 53
11.4. Pessoal docente e não docente; ............................................................................. 54
11.5. Estudantes; .............................................................................................................. 54
11.6. Processos; ................................................................................................................ 55
11.7. Resultados Académicos. .......................................................................................... 55
12. Considerações finais ........................................................................................................ 57
5
Preâmbulo
De acordo com o disposto no Artigo 66º-A do DL nº 76/2006, os estabelecimentos de
ensino superior devem elaborar, anualmente, um relatório acerca da concretização dos
objetivos do Processo de Bolonha para os anos letivos de 2006 -2007 a 2012 -2013, inclusive, e
publica-lo na página do sítio da Internet do estabelecimento de ensino até 31 de dezembro
seguinte ao término do ano letivo a que se reporta.
Este relatório deve incluir informação sobre as mudanças operadas, designadamente
em matéria pedagógica, no sentido de uma formação orientada para o desenvolvimento das
competências dos estudantes, organizada com base no sistema europeu de transferência e
acumulação de créditos (ECTS) e onde as componentes de trabalho experimental ou de
projecto, entre outras, e a aquisição de competências transversais devem desempenhar um
papel decisivo.
Deve ainda incluir informação e indicadores que evidenciem o progresso das
mudanças realizadas na instituição e em cada curso e que o permita comparar com a evolução
realizada em outras instituições que se constituam como referência bem como: as medidas de
apoio à promoção do sucesso escolar; as ações de apoio ao desenvolvimento de competências
extracurriculares e, as medidas de estímulo à inserção na vida ativa.
Desta forma, a partir do contributo dos estudantes e docentes – através de inquéritos,
relatórios das diferentes UC’s ou outras formas de participação – acerca da concretização dos
objetivos visados a Comissão do Curso de Enfermagem Veterinária apresenta o presente
relatório de concretização.
6
1. Introdução
O IPVC é uma instituição de Ensino Superior Público, criado pelo Decreto-Lei nº
380/80, de 16 de agosto. É uma pessoa coletiva de direito público, dotada de autonomia
estatutária, administrativa, financeira e patrimonial tendo os seus estatutos sido homologados
pelo Despacho Normativo nº 23/95, de 9 de maio. Integra 6 unidades orgânicas orientadas
para projetos de ensino – as Escolas Superiores de Educação (ESE), Escola Superior Agrária
(ESA), Escola Superior de Tecnologia e Gestão (ESTG), Escola Superior de Ciências
Empresariais (ESCE) e Escola Superior Saúde (ESS) – e os Serviços de Ação Social, vocacionado
para a prestação de serviços sociais aos estudantes, cabendo ao Instituto assegurar a
coordenação institucional das atividades de gestão de pessoal, patrimonial, administrativa,
financeira, planeamento global e apoio técnico.
Tem o Instituto como missão criar e gerir conhecimento e cultura, através de
processos de formação e de investigação e de transferência de tecnologia, de qualidade,
acreditados, em interação com o tecido social. Para tal vem a construir um novo modelo
organizacional centrado no estudante e assente na otimização de recursos e no
desenvolvimento humano. Como valores elege prioritariamente, a qualidade, a inovação, o
espírito de pertença, o sentido crítico, a cidadania, a solidariedade e a multiculturalidade.
O IPVC promove uma formação integral dos estudantes, em conhecimentos, valores e
competências incentivadora da autoaprendizagem e do empreendedorismo. Dispõe de uma
oferta formativa e processos de I+D+i diversificados, inovadores e proactivos, que respondem
aos desafios contemporâneos. O estudante é a referência central do seu modelo
organizacional e dispõe, ainda, de um Sistema de Gestão de Desenvolvimento Humano o qual,
promovendo as pessoas, integra-as na sua missão. Dispõe de uma estrutura que configura um
todo-único, coeso, construído de recursos e competências, organizado por áreas de atividade,
e dispõe de um sistema de direção estratégica e de qualidade ágeis, que distribuem recursos
de modo orientado e eficiente face aos seus objetivos estratégicos e à sua missão.
O Instituto Politécnico de Viana do Castelo (IPVC) tem implementado, desde 2008, um
Sistema de Gestão e de Garantia da Qualidade (SGGQ) organizado por processos, atividades e
respetivos procedimentos utilizados pela instituição para a manutenção e melhoria da
qualidade do ensino e demais atividades de gestão e de suporte ao ensino. O SGGQ-IPVC gera
informação que a Instituição utiliza para definir e implementar medidas efetivas para a
melhoria contínua da qualidade das atividades desenvolvidas e respetivos resultados. A
Presidência do IPVC determinou, conforme definido nos Estatutos, publicados em 06 de
fevereiro de 2009, a criação de uma estrutura para conduzir os trabalhos inerentes ao desenho
e implementação do Sistema Interno para a Garantia da Qualidade dos Ciclos de Estudo-O
7
Gabinete de Avaliação e Qualidade (GAQ)-que integra os Gestores da Qualidade das Escolas
(ESA, ESCE, ESE, ESDL, ESS, ESTG) e Serviços Centrais e Serviços de Ação Social, que são
nomeados pelas Direções. O GAQ, apoia as Coordenações de Curso no processo de Gestão e
Garantia da Qualidade dos Ciclos de Estudo, em estreita colaboração com as Direções da
Escolas e dos Serviços, os Conselhos Pedagógicos, o Conselho Técnico-científico, Conselho
Académico e outros órgãos e serviços do IPVC que intervém na garantia da qualidade das
atividades administrativas de suporte e nas atividades científicas e pedagógicas dos ciclos de
estudo. O SGGQ-IPVC procura garantir a abrangência e eficácia dos procedimentos e
estruturas de garantia da qualidade relacionadas com cada uma das vertentes nucleares da
sua missão como Instituição de Ensino Superior Publico:
O ensino e aprendizagem, através do processos: ACADÉMICOS (ACA), Criação e
Restruturação de Cursos (CRC) FORMAÇÃO (FOR), Cooperação Internacional (CIN) e
Observatório (OBS)
A investigação e desenvolvimento, através do processo Gestão e Projetos (GPR), com
apoio da Oficina de Transferência de Tecnologia e do Conhecimento (OTIC) e unidades
de Investigação
A colaboração interinstitucional e com a comunidade, através do processos:
Cooperação Internacional (CIN), Planeamento e Gestão Estratégica (PGE), Promoção e
Imagem (PMI)
As políticas de gestão do pessoal, através do processo Recursos Humanos (RHU)
Os serviços de apoio, através do processos: Gestão de Espaços Educativos (GEE),
Gestão Económico-Financeira (GEF), Gestão de Sistemas de Informação (GSI),
Expediente e Arquivo (EAR), Gestão Documental (GDO), Ambiente Higiene e Segurança
(AHS), Gestão de Empreitas e de Infraestruturas (GEI), Biblioteca (BIB), Serviços de
Ação Social (SAS)
A internacionalização, através dos Processos: Cooperação Internacional (CIN),
Planeamento e Gestão Estratégica (PGE), Promoção e Imagem (PMI).
Uma nova realidade emerge no Ensino Superior, fruto de diferentes fatores como a
massificação, a globalização e a internacionalização, o advento das novas tecnologias e,
particularmente, de estratégias comuns como as observadas na Declaração de Bolonha (1999),
reforçada por políticas de gestão de qualidade (Declaração de Dubrovnick, 2002) e
consubstanciada em diferentes resoluções emanadas da União Europeia, bem vincadas na
Estratégia de Lisboa (2000).
8
O enquadramento legislativo desta mudança de paradigma (DL nº 42/2005 de 22 de
fevereiro; DL nº 74/2006 de 24 de março; DL nº 107/2008 de 25 de junho), incorpora o
compromisso nacional da adequação ao novo modelo de Bolonha de todos os ciclos de estudo
(até 2009/2010) e implica, segundo o art.º 66º-A do DL nº 76/2006, evidenciar políticas e
estratégias, bem como resultados, tendo em vista a concretização dos objetivos inerentes ao
referido Processo de Bolonha. É, neste pressuposto, que se apresenta o relatório do curso de
Enfermagem Veterinária da Escola Superior de Agrária do Instituto Politécnico de Viana do
Castelo.
2. Ciclo de Estudos
2.1. Caracterização do Ciclo de Estudos
2.1.1. Designação do Ciclo de Estudos: Enfermagem Veterinária
2.1.2. Publicação do plano de Estudos em DR (indicar o despacho/portaria de
publicação):
Portaria n.º 989/2007 de 27 de Agosto
2.1.3. Área científica predominante do ciclo de estudos:
Ciências Veterinárias
2.1.4. Classificação da área principal do ciclo de estudos de acordo com a Portaria nº
256/2005 de 16 de Março:
Ciências Veterinárias (640)
2.1.5. Classificação da área secundária (se aplicável) do ciclo de estudos de acordo com a
Portaria nº 256/2005 de 16 de Março:
Não aplicável
2.1.6. Número de créditos ECTS necessário à obtenção do grau:
180
2.1.7. Duração do ciclo de estudos (art.º 3 DL-74/2006):
6 semestres
9
2.1.8. Número de vagas aprovado no último ano letivo:
24
2.1.9. Condições de acesso e ingresso:
Um dos seguintes conjuntos de provas de ingresso: [02] Biologia e Geologia ou [02] Biologia e
Geologia e [07] Física e Química.
Existe uma preferência regional com 30% das vagas para candidatos residentes nos
distritos de Braga e Viana do Castelo.
2.1.10. Regime de funcionamento:
Diurno
2.1.11. Docente Responsável pela Coordenação do Ciclo de Estudos:
Luís André de Oliveira Pinho
2.1.12. Objetivos definidos para o ciclo de estudos:
O Curso de Enfermagem Veterinária da Escola Superior Agrária do Instituto Politécnico
de Viana do Castelo teve início no ano letivo de 2006/2007, sendo a sua proposta de criação
fundamentada na necessidade de uma formação terminal na área da Enfermagem Veterinária,
eminentemente politécnica e profissionalizante, que confira as competências mínimas
exigíveis de qualificação e treino para o exercício de tarefas no âmbito das ciências e técnicas
de saúde veterinária nas suas múltiplas valências (nomeadamente as de índole clínica e
cirúrgica, sanidade e medicina preventiva de populações animais, higiene dos alimentos e
saúde pública), que revistam um caráter de complementaridade e que estejam de acordo com
os critérios, as metodologias e as técnicas próprias de uma atividade profissional paramédica.
Os conhecimentos teóricos e práticos sobre a anatomia e fisiologia dos diferentes animais
domésticos, assim como sobre os quadros patológicos de naturezas diversas (infeciosas,
parasitárias, etc.) permitem que este profissional esteja apto a assistir o médico veterinário
nas mais variadas situações clínicas.
A sua formação prática permitir-lhe-á, em particular, realizar distintas análises e provas
laboratoriais e utilizar os principais equipamentos auxiliares de diagnóstico. Conhecimentos
sobre anestesiologia e técnica operatória permitem-lhe assistir a intervenções cirúrgicas.
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Estará ainda apto a fazer a administração de medicamentos prescritos pelo veterinário e a
efetuar todo o tipo de cuidados clínicos e profiláticos em animais de companhia e espécies
pecuárias. Por outro lado, os conhecimentos práticos na área da inspeção sanitária,
classificação das carnes e das carcaças, e da tecnologia de transformação dos produtos animais
conferem uma maior polivalência a este licenciado, permitindo-lhe executar funções na área
do controlo da qualidade alimentar, em particular nomeadamente na área da Inspeção
Sanitária.
A relação entre o enfermeiro veterinário, o paciente e o cliente, numa abordagem
psicológica e social, será particularmente estudada, juntamente com conhecimentos no
domínio das novas tecnologias da informação, da legislação e fiscalidade e da contabilidade,
indispensáveis para o desempenho da atividade profissional no setor privado.
Dessa forma, o curso pretende que os seus licenciados venham a desenvolver sua
atividade profissional, numa perspetiva dirigida para a prestação de cuidados clínicos, em:
o Centros de Atendimento Veterinário (consultórios, clínicas e hospitais);
o Explorações agrícolas com atividade na produção pecuária; Agrupamentos de
Defesa Sanitária / Organizações de Produtores Pecuários e Associações de Proteção e
Defesa de Animais;
o Organismos do estado responsáveis pela inspeção sanitária (em matadouros e
lotas, salas de desmancha) e controlo da qualidade alimentar (Agência para a Qualidade
e Segurança Alimentar, Inspecção Geral das Actividades Económicas, controlo
aduaneiro, etc.);
o Empresas do ramo agroalimentar (indústrias de salsicharia, queijarias, centrais
leiteiras, etc.);
o Empresas de distribuição alimentar; organismos públicos nacionais como o
Ministério da Agricultura (Direcção Geral de Veterinária, Direcções Regionais da
Agricultura, Zonas Agrárias, etc.) ou locais (Câmaras Municipais) e nas Organizações e
Associações de Produtores e de Criadores.
A estrutura curricular do curso de Enfermagem Veterinária foi desenvolvida de forma a
promover um percurso centrado na aprendizagem e no espírito crítico do aluno, valorizando
inovação, investigação, espírito de equipa e empreendedorismo, estimulando a curiosidade, a
capacidade de análise e de síntese, as perspectivas interdisciplinares, a independência de
julgamento, os valores éticos e sociais muito mais do que a mera aquisição de informação e
fornecimento de factos. A conceitualização de leitor ao longo da vida, numa abordagem de
11
ensino contínuo ao longo da vida, deverá estar presente, em grande relevância, na formação
deste profissional.
2.1.13. Coerência dos objectivos definidos com a missão e estratégia da instituição
O IPVC é uma instituição pública de ensino superior (ES) que produz, difunde e
transfere conhecimento e cultura, promove a formação integral dos cidadãos e a
aprendizagem ao longo da vida, numa atitude de permanente inovação, qualidade e espírito
empreendedor, centrado no desenvolvimento regional, do país e na internacionalização, em
convergência com o espaço europeu do ES.
Valoriza e promove a liberdade, a responsabilidade e a cidadania, o espírito crítico e de
pertença, a solidariedade, a inclusão, a cooperação e a multiculturalidade.
Identifica, em cada momento, as partes interessadas – agentes científicos, culturais, sociais e
económicos, da região, do país ou estrangeiros – e com elas promove as parcerias
consideradas necessárias para uma acção eficaz e de sucesso. A criação de sinergias pela ação
concertada das comunidades interna (alunos, funcionários e professores) e externa, em
particular, autarquias, serviços e empresas, constituirão a atitude-marca da instituição.
Dispõe de um modelo organizacional convergente para um projecto único e plural,
servido por um sistema de direcção estratégica ágil, capaz de distribuir eficientemente os
recursos e orientado para os seus objectivos estratégicos. Dispõe, ainda, de serviços
organizados que servem, transversalmente, toda a instituição.
Dispõe de uma oferta formativa diversificada, transversal às suas Escolas e que
assegura a formação integral das pessoas, fomentadora do sucesso, da autoaprendizagem e da
capacidade de empreender. Usa métodos e processos de ensino/aprendizagem inovadores,
atractivos, suportados em novas tecnologias e um ambiente académico estimulante.
Desenvolve os seus processos formativos com grande proximidade ao tecido social e
económico visando a aproximação dos estudantes ao seu papel social futuro e à realidade do
mundo empresarial e do trabalho.
2.1.14. Meios de divulgação dos objectivos aos docentes e aos estudantes envolvidos no
ciclo de estudos:
A apresentação do Ciclo de Estudos, seus objectivos, duração, perfil e saídas profissionais,
assim como plano curricular e condições de acesso estão explicitamente descritos no portal do
IPVC (www.ipvc.pt), na ligação associada ao mesmo. No início de cada ano lectivo são
dinamizadas reuniões com os docentes e estudantes envolvidos no ciclo de estudos para a
divulgação dos objectivos gerais e funcionamento. Na primeira aula de cada UC é efectuada a
12
apresentação dos objectivos específicos dessa UC, programa e metodologias de avaliação. Esta
informação também é disponibilizada através da plataforma de e-learning do IPVC
(http://elearning.ipvc.pt).
2.2. Estrutura Curricular
2.2.1. Ramos, opções, perfis, maior/menor ou outras formas de organização de
percursos alternativos em que o ciclo de estudos se estrutura (se aplicável):
Não aplicável
2.2.2. Áreas Científicas e Créditos que devem ser reunidos para a obtenção do grau
Área Científica Sigla ECTS Obrigatórios ECTS Opcionais
Ciências Exactas CE 6
Ciências Naturais CN 38
Ciências Agrárias CA 12
Ciências Alimentares ALI 6
Ciências Económicas e
Empresariais CEE 6
Ciências Veterinárias VET 112
2.2.3. Plano de Estudos
UC Ano/Sem Área
Científica
Horas
Trabalho Horas de Contacto ECTS OBS
Matemática e
Estatística
1.º ano/
1.º Sem CE 162
TP: 32; PL: 32 6
Biologia Celular e
Molecular
1.º ano/
1.º Sem CN 162
T: 16; PL: 48 6
Anatomia e
Morfologia
1.º ano/
1.º Sem CN 189
T: 32; TP: 32: TC: 16; O:
8; S: 8 7
Bioquímica 1.º ano/
1.º Sem CN 162
T: 16 PL: 48 6
Etologia e Bem
Estar Animal
1.º ano/
1.º Sem VET 135
T: 16; PL: 16; TC: 16; O:
8 5
Genética Clássica
e Molecular
1.º ano/ 2.º
Sem CN 162
T: 32; PL: 38; S: 10 6
Zootecnia 1.º ano/ 2.º
Sem AGR 162
T: 32; PL: 26; O: 6; 6
Fisiologia Animal 1.º ano/ 2.º
Sem CN 189
T: 32; TP: 16: PL: 32 7
Microbiologia 1.º ano/ 2.º
Sem CN 162
T: 16; PL: 48 6
13
Ensino e Estética
de Animais de
Companhia
1.º ano/ 2.º
Sem VET 135
TP: 32; TC: 22; S:10 5
Reprodução e
Obstetrícia
2.º ano/ 1.º
Sem VET 162
T: 32; PL: 38; O: 4; S:6 6
Farmacologia e
Anestesiologia
2.º ano/ 1.º
Sem VET 162
T: 32; PL: 32; TC: 16 6
Higiene, Saúde e
Segurança
2.º ano/ 1.º
Sem VET 162
T: 32; PL: 26; S: 6 6
Economia e
Gestão
2.º ano/ 1.º
Sem CEE 162
T: 16; TP: 42; O: 6 6
Epidemiologia e
Imunologia
2.º ano/ 1.º
Sem VET 162
T: 32; PL: 22; O: 4; S: 6 6
Segurança
Alimentar
2.º ano/ 2.º
Sem ALI 162
T: 16; PL: 48; S: 16 6
Nutrição e
Alimentação
Animal
2.º ano/ 2.º
Sem AGR 162
T: 32; PL: 32; S: 16 6
Semiologia e
Patologia Médica
2.º ano/ 2.º
Sem VET 162
T: 32; PL: 32; TC: 16 6
Patologia e
clínica das
doenças
parasitárias
2.º ano/ 2.º
Sem VET 162
T: 32; PL: 32; TC: 16 6
Patologia e
clínica das
doenças
infecciosas
2.º ano/ 2.º
Sem VET 162
T: 32; PL: 32; TC: 16 6
Enfermagem
Veterinária em
Animais de
Companhia
3.º ano / 1.º
Sem VET 270
T: 30; PL: 30; TC: 78 10
Urgências e
Cuidados em
Enfermagem
Veterinária
3.º ano / 1.º
Sem VET 135
T: 30; PL: 30; S: 5 5
Enfermagem
Veterinária em
Animais de
Produção
3.º ano / 1.º
Sem VET 270
T: 30; PL: 30; TC: 78 10
Inspecção
Sanitária
3.º ano / 1.º
Sem VET 135
T: 30; PL: 30; S: 5 5
Projecto
Individual
3.º ano / 2.º
Sem VET 810 30
2.2.4. Estágios e Períodos de Formação em Serviço
2.2.4.1. Indicação dos locais de estágio e/ou formação em serviço
14
Instituição acolhedora Número de estágios
Centro Veterinário Vidanimal 1
Hospital Veterinário UTAD 2
Hospital Veterinário de Gaia 4
Real Hospital Veterinário 4
Minhovet, Serviços Veterinários, Lda. 1
Clínica Veterinária de Monserrate 1
Hospital Veterinário Montenegro 1
Clínica Veterinária de Amares 1
Jardim Zoológico da Maia 2
Clínica Veterinária do Ferrel 1
IBMC - Instituto de Biologia Celular e Molecular 1
Clínica Veterinária Vet Século XXI 1
Clínica Veterinária de Animais Exóticos de Braga 2
Clínica Veterinária da Areosa 1
Clínica Veterinária Atlântida 1
Arenas Vet 1
Clínica Veterinária de Crasto - Cães e Gatos 1
Clínica Veterinária de Amares 1
Centro Veterinário do Olival 1
Clínica Veterinária StªLuzia 2
Centro Veterinário LIMIAVET 4
Centro Veterinário de Exóticos – Porto 2
Hospital Veterinário das Travessas 1
Clínica Veterinária Bracara Augusta 1
Clínica Veterinária do Alto Minho 1
Clínica Veterinária das Oliveiras, Lda 1
Clínica Veterinária da Póvoa 1
Hospital Veterinário de Braga 1
Cooperativa Agrícola de Viana do Castelo e Caminha 2
Casa Agrícola Outeiro do Moinho 1
Cooperativa Agrícola de Barcelos 1
Soares, Joaquim Sepúlveda 1
Carnes Landeiro, SA 1
Cooperativa Agrícola de Esposende 1
Quinta de São Roque – Coudelaria Távara Correia 2
Coopalima 3
OPP – Santo Tirso e Trofa 1
Cooperativa Agrícola de Vila do Conde 2
15
Cooperativa Agrícola de Guimarães 1
Quinta Pedagógica de Pentieiros 2
SAPECAL 1
Zoo de Santo Inácio 3
Clínica veterinária de Catassol 1
Clínica Veterinária de Santa Iria 1
CERVAS/ Associação ALDEIA 2
Águas e Parque Biológico de Gaia 1
Total (n.º instituições): 47 Total (n.º estagiários): 69
3. Organização Interna e Mecanismos da Qualidade
3.1. Estrutura organizacional responsável pelo ciclo de estudo
A aprovação da criação dos Ciclos de Estudo (CE) é da competência do Presidente, com
parecer da Direção da UO, Conselho Pedagógico (CP),do Conselho Académico e do Conselho
Técnico-Científico (CTC).O Coordenador de Curso (CC),em colaboração com a Comissão de
Curso, elabora o relatório anual do CE, que é apreciado pela Direção e pelo CP da Escola. Este
relatório pode conter propostas de alteração ou ações de melhoria do CE, sujeitas a aprovação
pelos órgãos competentes. As propostas de revisão ao plano de estudos são apresentadas pelo
CC e submetidas ao CTC, com parecer da Direção e do CP e validação final do Presidente do
IPVC. O CC articula com os responsáveis das UCs a atualização dos programas, que são
aprovados pelo CTC, e garante o seu bom funcionamento. Anualmente, os coordenadores de
curso identificam as necessidades de serviço docente do curso. Com base nessa informação, as
áreas científicas, através dos seus grupos disciplinares, propõem contratação, renovação de
contratos e distribuição de serviço docente aos diretores das UO’s que enviam à respetiva
comissão técnico-científica para aprovação em CTC e homologação pela Presidência.
3.2. Participação ativa de docentes e estudantes nos processos de tomada de decisão
A participação dos docentes é assegurada pela sua intervenção no Conselho Geral,
Conselho Técnico-Científico, Conselho Académico, Conselho Pedagógico, Coordenações de
Curso, interação nas Áreas Científicas e Grupos Disciplinares. Além disso, essa participação é
ainda promovida em reuniões periódicas de docentes, participação em inquéritos de avaliação
do funcionamento do IPVC, intervenção em processos pedagógicos e académicos chave como
a preparação de materiais pedagógicos, análise de pedidos de creditação de competências,
júris de provas, etc.
16
A participação dos estudantes é assegurada através da sua representação no Conselho
Geral, Conselho Académico, Conselho Pedagógico, intervenção das Associações e Federação
de Estudantes, Inquéritos de avaliação da Qualidade de Ensino, das Bibliotecas e dos Serviços
de Acão Social.
3.3. Estruturas e Mecanismos de garantia da qualidade para o ciclo de estudos
O IPVC tem implementado um Sistema de Gestão e de Garantia da Qualidade (SGGQ),
certificado desde 2008, organizado em processos e orientado para a melhoria da qualidade do
ensino e demais atividades de gestão e de suporte. O SGGQ, coordenado pelo Gabinete de
Avaliação e Qualidade (GAQ), gera informação para definir medidas de melhoria contínua dos
ciclos de estudos e procura o comprometimento de todos os atores neste processo. O GAQ
apoia as Coordenações de Curso nos mecanismos de Garantia da Qualidade, em cooperação
com órgãos e serviços que intervém nas atividades administrativas, científicas e pedagógicas.
Anualmente, é implementado um Programa de Auditorias, permitindo definir causas de
ocorrências e ações corretivas. São elaborados Relatórios Anuais das UC’s e de Curso que
permitem, juntamente com os Relatórios das auditorias, Relatórios de Auscultação às partes
interessadas e com os resultados dos indicadores de desempenho dos processos relacionados
com o ensino e aprendizagem, efetuar uma análise do grau de cumprimento dos objectivos e
definir ações de melhoria para o ciclo de estudo.
3.4. Recolha de informação, acompanhamento e avaliação periódica do ciclo de estudos.
O GAQ tem implementado procedimentos de auscultação para avaliar o grau de
satisfação das partes interessadas incluindo a realização de inquéritos e monitorização de
sugestões e reclamações e estudos de follow-up, feitos a antigos estudantes, parceiros e
instituições empregadoras. Destaca-se o inquérito de avaliação da satisfação da qualidade de
Ensino elaborado semestralmente aos estudantes, que inclui uma componente de avaliação da
escola, dos docente e das UC’s e do ciclo de estudos no seu todo. É continuamente
monitorizada informação relativa a candidaturas e colocações, caracterização dos estudantes,
sucesso, abandono e empregabilidade para o ciclo de estudos, que juntamente com os
relatórios resultantes das auditorias internas e dos processos de auscultação e avaliação da
satisfação, são usados para a avaliação periódica do ciclo de estudos e reportados no Relatório
anual de Curso. Com base nos resultados, são definidas acções de melhoria.
17
%participação IASQE
Semestre 11/12 12/13
1ºS 38.78%
2ºS 8.9% 19.59%
Os conteúdos programáticos das UC’s foram disponibilizados numa taxa de 100%. De
igual modo, a taxa de cumprimentos de lançamento de sumários e avaliações atingiu os 100%.
A distribuição de alunos por UC, a classificação obtida e os indicadores de avaliação
para cada UC são descritos nas figuras e gráficos apresentados no ponto 9.1, estando
agrupados de acordo com o ano e semestre do programa curricular.
3.5. Avaliação do desempenho dos docentes e medidas para a sua permanente
atualização
O IPVC considera que o potencial das pessoas pode ser melhor usado através da
partilha de valores e de uma cultura de confiança e de responsabilização, que encoraje o
envolvimento de todos. Baseado numa gestão e partilha de conhecimentos, dentro de uma
cultura de aprendizagem contínua, inovação e melhoria, procura-se: transmitir a importância
da contribuição de cada um; identificar fatores que constituem obstáculo ao trabalho;
aceitação das responsabilidades; avaliar o seu desempenho, em função de objetivos e metas;
estimular o reforço das suas competências, conhecimentos e experiência e sua partilha; a
discussão aberta de problemas e questões relevantes. O Regulamento do Sistema de Avaliação
do Desempenho do Pessoal Docente do IPVC (Despacho 14652/2012 de 13 de novembro),
define os mecanismos para a identificação dos objetivos do desempenho docente para cada
período de avaliação, explicitando a visão da instituição, nos seus diversos níveis, ao mesmo
tempo que traça um quadro de referência claro para a valorização das atividades dos docentes
e estabelece, ainda, as regras para alteração do posicionamento remuneratório de acordo com
os artigos 35º-A e 35º-C do Estatuto da Carreira do Pessoal Docente do Ensino Superior
Politécnico (ECPDESP). As medidas para a atualização do corpo docente não poderão ser vistas,
no momento atual, afastadas da obrigação legal das instituições de ensino superior criarem
condições aos seus docentes para fazerem ou concluírem a sua formação avançada, como
condição básica da sustentabilidade do próprio subsistema, da própria instituição e do acesso
à carreira por parte dos docentes. Até ao final de 2011, o programa PROTEC, organizado pela
ADISPOR, permitiu um impulso na formação avançada dos docentes do ensino superior
18
politécnico, contratualizando essa formação com universidades europeias. Além da formação
avançada o IPVC têm mantido uma atitude de incentivo e ajuda à atualização permanente do
corpo docente, quer através de formação organizada internamente, quer por apoio à
participação em formação externa quer, ainda, pela concessão do estatuto de bolseiro. A
própria existência do Sistema de Gestão e de Garantia da Qualidade, em que, no âmbito do
Processo de gestão dos Recursos Humanos, se diagnosticam as necessidades formativas e se
elaboram Planos anuais de Formação, apoia a política de formação da instituição. A instituição
assume que a qualidade do ensino & aprendizagem, de investigação e de prestação de serviços
se baseia nas qualificações e competências dos seus docentes e funcionários. De referir ainda,
nesta política de Melhoria da Qualidade, a realização periódica dos inquéritos de satisfação
dos colaboradores do IPVC. Através do RJIES e dos Estatutos, todas estas informações são
debatidas a nível das direcções das UO’s, das áreas científicas, do Conselho de Gestão
alargado, dos Conselhos Técnico-Científico, Académico e Pedagógico e das Comissões de
Curso.
A informação resultante do processo de auscultação dos estudantes é analisada no
âmbito do Relatório Anual de Curso. Estes resultados são considerados para o processo de
avaliação do desempenho docente.
Nos quadros seguintes, apresentam-se os resultados relativos ao Grau de satisfação da
actividade lectiva e Grau de satisfação do atendimento aos estudantes para as UCs do 1º e 2º
semestres.
Dos 98 estudantes matriculados no ciclo de estudos 38.78% participou no inquérito, no
semestre 1; enquanto no semestre 2, dos 97 estudantes matriculados no ciclo de estudos
19.59% participou no inquérito, tendo-se verificado uma melhoria significativa relativamente
ao ano anterior tal como se pode constatar na tabela do ponto 3.4 deste relatório.
Considerando a média das percentagens relativas às questões colocadas, o grau de satisfação
relativo à actividade lectiva S1 no curso é de 86.9% no S1 e de 90.1% no S2.
S1
Discordo
completamente
Discordo
Concordo
Concordo
completamente
Total
Concordo
+ Concordo
completamente
DO1 - O docente dinamiza adequadamente
o processo ensino/aprendizagem (rigor,
clareza, interação, ritmo)
N 9 37 105 115 266 220
% 3.4% 13.9% 39.5% 43.2% 100% 82.7%
DO2 - O docente fornece / indica os elementos
de estudo em tempo oportuno
N 11 27 100 128 266 228
% 4.1% 10.2%
37.6% 48.1% 100% 85.7%
DO4 - O docente é exigente e justo N 5 22 113 126 266 239
% 1.9% 8.3% 42.5% 47.4% 100% 89.8%
DI3 - A componente teórica foi adequada
aos objetivos da Unidade Curricular
N 4 17 98 72 191 170
% 2.1% 8.9% 51.3% 37.7% 100% 89.0%
DI4 - A componente prática foi adequada
aos objetivos da Unidade Curricular
N 3 21 99 67 190 166
% 1.6% 11.1%
52.1% 35.3% 100%
87.4%
19
S2
Discordo
completamente
Discordo
Concordo
Concordo
completamente
Total
Concordo
+ Concordo
completamente
DO1 - O docente dinamiza adequadamente
o processo ensino/aprendizagem (rigor,
clareza, interação, ritmo)
N 2 10 59 58 129 117
% 1.6% 7.8% 45.7% 45.0% 100% 90.7%
DO2 - O docente fornece / indica os elementos
de estudo em tempo oportuno
N 1 11 49 68 129 117
% 0.8% 8.5% 38.0% 52.7% 100%
90.7%
DO4 - O docente é exigente e justo N 3 8 49 69 129 118
% 2.3% 6.2% 38.0% 53.5% 100%
91.5%
DI3 - A componente teórica foi adequada
aos objetivos da Unidade Curricular
N 2 2 49 40 93 89
% 2.2% 2.2% 52.7% 43.0% 100%
95.7%
DI4 - A componente prática foi adequada
aos objetivos da Unidade Curricular
N 3 14 43 33 93 76
% 3.2% 15.1%
46.2% 35.5% 100%
81.7%
Considerando a média das percentagens relativas às questões colocadas, o grau de
satisfação do atendimento aos estudantes no curso é de 87.6% no S1 e de 92.7% no S2.
S1
Discordo
completamente
Discordo
Concordo
Concordo
completamente
Total
Concordo
+ Concordo
completamente
DO1 - O docente dinamiza adequadamente
o processo ensino/aprendizagem (rigor,
clareza, interação, ritmo)
N 9 37 105 115 266 220
% 3.4% 13.9% 39.5% 43.2% 100% 82.7%
DO3 - O docente é pontual e cumpre o horário N 4 16 105 140 265 245
% 1.5% 6.0% 39.6% 52.8% 100%
92.5%
S2 Discordo
completamente
Discordo
Concordo
Concordo
completamente
Total
Concordo
+ Concordo
completamente
DO1 - O docente dinamiza adequadamente
o processo ensino/aprendizagem (rigor,
clareza, interação, ritmo)
N 2 10 59 58 129 117
% 1.6% 7.8% 45.7% 45.0% 100%
90.7%
DO3 - O docente é pontual e cumpre o horário N 0 7 49 73 129 122
% 0.0% 5.4% 38.0% 56.6% 100%
94.6%
3.6. Utilização dos resultados das avaliações do ciclo de estudos
Os relatórios de Curso são analisados em Conselho Pedagógico e são divulgados à
comunidade através do portal do IPVC. Poderão também ser analisados em reuniões de
docentes e de estudantes do CE. As ações de melhoria propostas são submetidas à Direção da
Escola e no caso de envolverem modificações ao plano de estudos, também ao CTC. As ações
são planeadas entre a Coordenação de Curso e a Direção, definidos responsáveis e prazos de
implementação. O acompanhamento e a análise da eficácia das ações implementadas para a
melhoria do CE é da responsabilidade do CC que reporta à Direção e regista no relatório de
Curso seguinte. O seguimento das ocorrências detetadas em auditorias, acompanhamento de
sugestões e reclamações e avaliação da eficácia das ações corretivas é da responsabilidade do
GAQ, que também monitoriza os indicadores desempenho dos processos e dos objetivos
20
gerais da Qualidade do SGGQ, definidos anualmente, e reporta nos Balanços da Qualidade
para Revisão do Sistema.
3.7. Outras vias de avaliação/acreditação:
O SGGQ do IPVC está certificado pela Norma Internacional ISO 9001, desde Janeiro de
2009, tendo sido sujeito a uma auditoria pela A3ES em Maio de 2012.
O SGGQ do IPVC está certificado pela Norma Internacional ISO 9001, desde Janeiro de
2009, estando sujeito auditorias anuais pela entidade certificadora SGS. O âmbito desta
certificação é a formação superior ministrada nas escolas do IPVC (licenciaturas e mestrados).
As escolas desenvolvem ainda auditorias internas para assegura a manutenção dos processos e
a melhoria da qualidade. O IPVC foi ainda sujeito a uma auditoria pela A3ES em Maio de 2012,
para implementação de um sistema interno de garantia da qualidade, tendo o relatório desta
auditoria sido emitido a 14 de Dezembro de 2012, no qual é referido que o IPVC cumpre os
requisitos para que o sistema interno de garantia da qualidade seja certificado.
O IPVC é ainda membro da associação internacional “Veterinary European
Transnational Network for Nursing Education and Training”, pois o curso de Enfermagem
Veterinária foi reconhecido como cumprindo os requisitos para pertencer a esta associação.
O Ciclo de estudos já foi objeto de Acreditação Preliminar por parte da A3ES tendo sido
aprovado para funcionamento e será putativamente acreditado no ano de 2013 a 2014.
4. Recursos Materiais
4.1. Recursos Materiais – Áreas disponíveis
Recursos Materiais – Novas Áreas Disponíveis
Tipo de Espaço Área (m2)
Sala de Enfermagem Veterinária 120
4.2. Recursos Materiais – Equipamentos
Recursos Materiais – Novos Equipamentos
Tipo de Equipamento Número
agitadores tipo vórtex 6
arca refrigeradora vertical - 80ºC 1
bancadas de dissecção 2
banho de ultra sons com aquecimento 1
banho termo estabilizável com agitador 6
câmara de fluxo laminar 2
câmara de incubação com agitação 1
21
câmara de PCR-UV 1
câmaras e tinas de coloração 20
centrífuga de microhematócrito 1
centrífuga para microplacas 1
centrífugas para microtubos com e sem refrigeração 2
equipamento de destartarização por ultrasons 1
equipamento de ecografia portátil com sondas para
pequenos e grandes animais 1
equipamento de limpeza de material cirúrgico por
banho de ultrasons 1
equipamento de raio X portátil 1
espectrofotómetro de absorção atómica 1
espectrofotómetro ELISA UV M 340 11
espectrofotómetros de UV-VIS 1
estufa universal 8
estufas
estufas com agitação para 6 microplacas e para 2
microplacas 1
frigorífico de 3 portas de grade capacidade de 4º C 2
lavador de placas ELISA 1
lupas esterioscópicas 20
máquinas de tosquia 1
material cirúrgico para dissecção e intervenções
cirúrgicas vários
material para administrações vários
mesa de necrópsias para pequenos animais 1
micropipetas diversas mono e multicanal vários
microscópio de epifluorescência 1
microscópios ópticos 30
microtomo microtec com acessórios 1
mufla 1
otorrinolaringoscópio 1
penetrómetro de bancada e manual 1
potenciómetros 5
sequenciador automático de DNA 1
sistema de administração de medicamentos por
nebulização 1
sistema de determinação de azoto (kjeldhal) 2
sistema de digestão e extracção de fibra bruta e
dietética com rampa de filtração 1
sistema de embalamento individual em manga de
esterilização 1
sistema de extracção de gordura 1
sistema de HPLC com detector de refracção e diode-
array 1
termocicladores de 24 e 96 poços 2
tinas de electroforese diversas com fontes de
alimentação 5
unidade de ar condicionado 7
4.3. Recursos financeiros
22
O curso é financiando através das receitas de propinas e de dotação orçamental
própria. Tais recursos financeiros permitem o pagamento da carga horária ao corpo docente
do IPVC afeto ao curso, ao pagamento de despesas com docentes-convidados, à realização de
visitas de estudo e aos materiais e equipamentos necessários às aulas laboratoriais e de
campo.
5. Parcerias
5.1. Parcerias internacionais e nacionais no Ciclo de Estudos
O IPVC tem estabelecidas parcerias internacionais para este ciclo de estudos específico
com as seguintes instituições:
Katholieke Hogeschool Kempen
Università Degli Studi Di Teramo
Wroclaw University of Environmental and Life Sciences
No capítulo da mobilidade, o IPVC participa nos seguintes programas:
Internacionais
Erasmus
Erasmus mundus
Leonardo da Vinci
Comenius
Nacionais
Vasco da Gama
O curso de Enfermagem Veterinária da ESA/PL-IPVC é parte integrante de programas
de cooperação e associação científica e técnica com instituições da área científica. Uma dessas
redes de cooperação científica internacional é a “Veterinary European Transnational Network
for Nursing Education and Training (Vetnnet)” (http://www.vetnnet.com/).
5.2. Promoção da cooperação interinstitucional
O IPVC tem definido os procedimentos, para a cooperação em projectos I&D, com
apoio da OTIC, cooperação em mobilidade, com coordenação pelo GMCI e para cooperação
em projectos de ensino, coordenado pelas direções da Escola e Presidência. A identificação de
23
oportunidades para estabelecimento de parcerias para Mobilidade, I&D e Cooperação pode
ser desencadeado pelos órgãos dirigentes do IPVC e das Escolas, por Coordenadores de Curso,
Áreas Científicas, Docentes, Investigadores ou por qualquer colaborador do IPVC. Os contactos
iniciais poderão ser realizados pelos preponentes ou pelo GMCI, que dará conhecimento desta
intenção à Presidência do IPVC. O estabelecimento de parcerias para mobilidade poderá ser
com base em acordos bilaterais entre instituições europeias detentoras da Carta Universitária
Erasmus (EUC) ou através de acordos com Consórcios de Países Terceiros e/ou do Espaço
Europeu.
No que diz respeito em particular ao curso de Enfermagem Veterinária, iniciou-se o
curso de mestrado em Enfermagem Veterinária na Escola Superior Agrária de Viseu em que
houve a participação de docentes da Escola Superior Agrária de Ponte de Lima na leccionação
de acordo com o projecto inicial do curso de mestrado.
5.3. Relacionamento do ciclo de estudos com as entidades externas
O curso de Enfermagem Veterinária tem vindo a desenvolver uma rede de
relacionamento com o colaborado com o tecido empresarial e o sector público e outras
entidades no sentido de complementar a proposta de ensino dos alunos bem como de
aumentar a sua visibilidade. Assim, durante o ano lectivo transacto foram realizadas visitas de
estudo ao Centro de Reprodução de S. Torcato (DGAV), visitas a suiniculturas, aviários,
pisciculturas, lota de Viana, Jardim Zoológico da Maia e Aquamuseu de Cerveira. O curso de
Enfermagem Veterinária participou, através de alguns dos seus docentes e alunos, em feiras
agrícolas, colóquios e seminários:
Agro - Feira Internacional de Agricultura, Pecuária e Alimentação
Mostra IPVC
Feira da Segurança e Saúde, organizada pela Escola de Santa Marta em
parceria com a ACT (Autoridade para as Condições de Trabalho), IPJ (antigo
Instituto Português da Juventude) e ULSAM (Unidade de Saúde Local do Alto
Minho)
Feira do Cavalo de Ponte de Lima
6. Pessoal Docente e Não Docente
6.1. Pessoal Docente
6.1.1. Distribuição de Serviço Docente
24
Docente Grau
Académico Categoria Área Científica
Regime Tempo (%)
UC Lecionadas no Curso
Álvaro Inácio Teixeira Queiroz
Mestre Professor Adjunto
Ciências Agrárias 100% Biologia Celular e Molecular
Genética Clássica e Molecular
Ana Paula Moreira Rodrigues do Vale
Mestre Professora
Adjunta Ciências Biológicas 100% Segurança Alimentar
Eliana Pamela Antunes Barbosa
Doutor
Equiparada a Assistente do
1º Triénio
Ciências Agrárias 100% Reprodução e Obstetrícia
Fernando Jorge Simões Nunes
Doutor Professor Adjunto
Ciências Agrárias -Zootecnia
100% Economia e Gestão
Isabel Maria Afonso Paula
Mestre Assistente do
2º Triénio Engenharia Alimentar
100% Segurança Alimentar
Joana Nogueira Mestre Assistente Ciências Exatas 50% Matemática e Estatística
José Carlos Medeira Santos
Doutor Professor Adjunto
Ciências Agrárias 100% Economia e Gestão
José Manuel Gonçalves Pires
Mestre
Professor Adjunto
Ciências Agrárias -Zootecnia
100% Nutrição e Alimentação Animal
José Pedro Azevedo Licenciado Equiparado a Assistente do
2º Triénio
Ciências Veterinárias
50%
Reprodução e Obstetrícia
Enfermagem Veterinária em Animais de Produção
José Pedro Pinto Araújo
Doutor
Professor Adjunto
Ciências Agrárias – Ramo de Produção
Animal 100%
Etologia e Bem Estar Animal
Zootecnia
Júlio César Oliveira Lopes
Mestre Equiparado a
Professor Adjunto
Ciências Agrárias -Zootecnia
100% Bioquímica
Fisiologia Animal
Luís André de Oliveira Pinho
Doutor Professor Adjunto
Ciências Veterinárias
100%
Farmacologia e Anestesiologia
Semiologia e Patologia Médica
Patologia e clínica das doenças infecciosas
Anatomia e Morfologia
Enfermagem Veterinária em Animais de Produção
Maria Laura Costa Soares
Mestre
Equiparada a Assistente do
2º Triénio
Ciências Agrárias -Zootecnia
100%
Ensino e Estética de Animais de Companhia
Higiene, Saúde e Segurança
Maria Luisa Marques Moura
Doutor
Professora Adjunta
Ciências Agrárias 100% Microbiologia
Maria Manuela Cerqueira da Silva
Licenciada
Equiparada a Assistente do
2º Triénio
Ciências Veterinárias
100%
Semiologia e Patologia Médica
Enfermagem Veterinária em Animais de Companhia
Ricardo Alves Mendanha
Licenciado Equiparado a Assistente do
2º Triénio
Ciências Veterinárias
50%
Anatomia e Morfologia
Nutrição e Alimentação Animal
Urgências e Cuidados Intensivos
Sandra Cristina Gonçalves Silva
Mestre Equiparada a Assistente do
2º Triénio Ciências Exatas 100% Matemática e Estatística
Susana Miguel Mendes Moura
Mestre
Equiparada a Assistente do
2º Triénio
Ciências Agrárias 100% Biologia Celular e Molecular
Teresa Susana Letra Mateus
Mestre
Equiparada a Assistente do
2º Triénio
Ciências Veterinárias
100%
Epidemiologia e Imunologia
Patologia e clínica das doenças parasitárias
Inspecção Sanitária
6.1.2. Número de docentes do CE a tempo integral:
25
16
6.1.3. % de docentes do CE a tempo integral:
84%
6.1.4. Número de docentes do CE a tempo integral, com ligação a instituição há mais de
3 anos:
15
6.1.5. Percentagem dos docentes em tempo integral com uma ligação à instituição por
um período superior a três anos:
94%
6.1.6. Número de docentes em tempo integral com grau de doutor:
6
6.1.7. Percentagem de docentes em tempo integral com grau de doutor:
37.5%
6.1.8. Número de docentes em tempo integral com o título de especialista:
0
6.1.9. Percentagem de docentes em tempo integral com o título de especialista:
0%
6.1.10. Número (ETI) de docentes do ciclo de estudos inscritos em programas de
doutoramento há mais de um ano:
3,693
6.1.11. Percentagem dos docentes do ciclo de estudos inscritos em programas de
doutoramento há mais de um ano:
76,73%
6.1.12. Número (ETI) de docentes do ciclo de estudos não doutorados com grau de mestre
(pré-Bolonha):
2,255
6.1.13. Percentagem dos docentes do ciclo de estudos não doutorados com grau de
mestre (pré-Bolonha):
46,86%
6.2. Pessoal Não Docente de apoio ao Ciclo de Estudos
26
6.2.1. Número e regime de dedicação do pessoal não docente afeto à lecionação do ciclo
de estudos.
A implementação dos novos Estatutos do IPVC, conduziu a uma reestruturação
transversal, com a centralização nos Serviços Centrais dos seguintes serviços: Direção de
Serviços Administrativos e Financeiros, Direção de Serviços informáticos, Divisão de Serviços
Técnicos, Divisão de Serviços Académicos, Divisão de Recursos Humanos, Gab. Comunicação e
Imagem, Gab. Mobilidade e Cooperação Internacional, Gab. Avaliação e Qualidade e a OTIC.
Nome Categoria Habilitações Académicas
Adelino Tito Vieira Barros de Morais Assistente Técnico Licenciado
Alberto Gonçalves Mesquita Assistente Técnico Mestre
Ana Maria Silva Ferreira Correia Assistente Operacional 12º ano de escolaridade
Corina Ferreira Soares Assistente Operacional 6º ano de escolaridade
José Fernando Monteiro Durão Técnico Superior Bacharelato
Luís Armando Soares Morais Técnico de Informática Curso complementar do
ensino secundário
Manuel Pereira da Rocha Barros Técnico Superior Licenciado
Maria da Conceição Barbosa Reis Velho Assistente Operacional 9º ano de escolaridade
Maria da Conceição Ferreira Marinho Assistente Técnica 12º ano de escolaridade
Maria da Rocha Gonçalves Técnica Superior Bacharelato
Maria de Fátima de Sousa Rodrigues Esteves Técnica Superior Bacharelato
Maria Helena Gonçalves Ferreira Carvalhosa Assistente Operacional 9º ano de escolaridade
Maria Ofélia Lima de Brito Técnica de Informática 12º ano de escolaridade
Maria Pereira Peixoto Assistente Operacional 4º ano de escolaridade
Maria Rosalina Peixoto Barbosa Lopes Assistente Operacional 12º ano de escolaridade
Rosália Maria Marinho Pinheiro Lacerda Assistente Técnica 12º ano de escolaridade
Sara da Costa Brito Assistente Operacional 4º ano de escolaridade
Virgílio Miguel Marques Peixoto Técnico Superior Licenciado
6.2.2. Qualificação do pessoal não docente de apoio à lecionação do ciclo de estudos
Vide quadro anterior.
6.2.3. Avaliação do desempenho
A Avaliação do Pessoal Não Docente é feita através do SIADAP. O SIADAP é o modelo
de avaliação global que permite implementar uma cultura de gestão pública, baseada na
responsabilização dos trabalhadores relativamente à prossecução dos objetivos fixados para o
avaliado, por UO e Serviço. Posteriormente, a harmonização das propostas de avaliação é
efetuada através da reunião do Conselho Coordenador de Avaliação. A avaliação decorre
através de preenchimento de ficha de autoavaliação e posterior ficha de avaliação preenchida
em reunião entre o avaliador e o avaliado. Esta avaliação é objeto de parecer por parte da
27
Comissão Paritária para a Avaliação. As avaliações são homologadas pelo Presidente do IPVC,
com o conhecimento do Avaliado.
7. Estudantes
7.1. Caracterização dos Estudantes
Género %
Masculino 23
Feminino 77
Idade %
Até 20 anos 49
20-23 anos 28
24-27 anos 7
28 e mais anos 16
Região %
Norte 92
Centro 7
Lisboa 0
Alentejo 0
Algarve 0
Ilhas 0
N/D 1
Escolaridade dos Pais %
Superior 8
Secundário 22
Básico 3 13
Básico 2 31
Básico 1 27
Situação Profissional dos Pais %
Empregados 48
Desempregados 10
Outros 42
28
Número de estudantes por ano curricular
Ano Curricular N.º Alunos
1º 31
2º 30
3º 41
7.1.1. Procura do ciclo de estudos
Enfermagem Veterinária 2009/10 2010/11 2011/12 2012/13
Vagas 24 24 24 24
Candidatos 97 104 107 134
Candidatos 1.ªOpção 19 20 16 19
Colocados 24 24 24 33
Colocados 1.ª opção 12 15 15 14
Nota de Candidatura do Último Colocado pelo Contingente Geral
138,8 136,2 127,1 132,5
Nota de média de Entrada 140,6 138,9 138,6 137,7
7.2. Ambiente de Ensino/Aprendizagem
7.2.1. Estruturas e medidas de apoio pedagógico e de aconselhamento sobre o percurso
académico dos estudantes.
Os estudantes encontram apoio pedagógico junto da Coordenação de Curso e dos
docentes, estando definido um horário de atendimento para o efeito. O Conselho Pedagógico
da Escola e o Conselho Académico do IPVC, são estruturas onde os estudantes estão
representados e que permitem discutir a orientação pedagógica, apreciar queixas relativas a
falhas pedagógicas e propor providências necessárias. O IPVC possui um Gabinete de
Mobilidade e Cooperação Internacional que presta apoio e aconselhamento aos estudantes ao
nível da mobilidade internacional.
7.2.2. Medidas para promover a integração dos estudantes na comunidade académica
O IPVC produz um Guia de Acolhimento ao estudante, possui uma Oficina Cultural, um
Gabinete de Saúde e um Centro Desportivo que existem para o fomento da cultura, desporto e
saúde e para a integração dos seus estudantes no ambiente académico. Anualmente, são
ainda promovidas atividades extracurriculares que estimulam a participação na comunidade
académica. As Associações e a Federação Académica, em articulação com o Provedor do
Estudante, têm como função a defesa dos interesses dos estudantes e a sugestão de ações de
29
melhoria das condições de ensino e de estímulo da participação na comunidade. O Dia do
IPVC, Dia da Escola, Semana de Receção ao Caloiro, Semana Académica e Semanas Culturais
são eventos, também, promovidos com essa finalidade. Estas medidas são monitorizadas
através dos inquéritos de satisfação da qualidade de ensino, sendo os resultados considerados
para avaliação das medidas implementadas e para a definição de ações de melhoria.
7.2.3. Estruturas e medidas de aconselhamento sobre as possibilidades de financiamento
e emprego
A UNIVA – Unidade de Inserção na Vida Ativa do IPVC, em articulação com a OTIC,
presta aconselhamento ao nível do financiamento a projetos de investimento e à criação do
autoemprego durante e após a conclusão da formação. O empreendedorismo é efetivamente
uma das capacitações que se pretende incutir aos estudantes, nomeadamente através de
concursos de ideias (Poliempreende e Star Up Program). O IPVC possui ainda uma bolsa de
emprego online onde são publicitadas ofertas de emprego ao público em geral e aos
estudantes do IPVC em particular. Através dos Serviços de Ação Social os alunos candidatam-
se a bolsas de estudo que são concedidas com base nas regras definidas pela tutela para o
efeito. Paralelamente, o IPVC criou a Bolsa de Colaboradores Bolseiros, iniciativa que visa
reforçar as condições para o desenvolvimento da oferta de atividades profissionais em tempo
parcial pela instituição aos estudantes, em condições apropriadas ao desenvolvimento
simultâneo da sua atividade académica.
7.2.4. Utilização dos resultados de inquéritos de satisfação dos estudantes na melhoria
do processo ensino/aprendizagem
Semestralmente é promovido o Inquérito de Avaliação da Satisfação da Qualidade de
Ensino (IASQE). Neste instrumento de auscultação, os estudantes são convidados a se
pronunciar sobre questões relacionadas com o curso, funcionamento das UC’s e desempenho
dos docentes. Deste processo resulta um relatório que é comunicado às Escolas, Áreas
Científicas, Docentes e Estudantes, analisado ainda no Conselho Pedagógico e onde se podem
aferir os resultados com base nos quais são definidas medidas de melhoria do processo de
ensino/aprendizagem. São ainda consideradas as reclamações e sugestões apresentadas pelos
Estudantes no âmbito do ciclo de estudo. Complementarmente, é realizado um inquérito anual
aos utilizadores das bibliotecas. A informação resultante do processo de auscultação dos
estudantes é analisada no âmbito do Relatório Anual de Curso. Estes resultados são
30
considerados para o processo de avaliação do desempenho docente. É elaborado ainda um
inquérito aos estudantes ERASMUS que é analisado pelos cursos em que há mobilidade.
7.2.5. Estruturas e medidas para promover a mobilidade, incluindo o reconhecimento
mútuo de créditos
O Gabinete de Mobilidade e Cooperação Internacional e o Gabinete de Estudos e
Educação para o Desenvolvimento do IPVC funcionam atualmente com diversos programas
(ERASMUS Mobilidade, ERASMUS Mundus, Leonardo da Vinci, Comenius, EILC e projetos de
cooperação com os PALOP), a vários níveis e em vários âmbitos, promovendo a dimensão
internacional nos estudos e o fomento da mobilidade dos estudantes, docentes e não
docentes no ensino superior. Este serviço é transversal a toda a instituição e serve todos os
ciclos de estudo. Como instrumento para a equivalência de créditos é celebrado um plano de
equivalência (learning agreement) que define o plano de estudos a frequentar em mobilidade
para o aluno, nacional ou estrangeiro. Outras competências obtidas pelo estudante em
mobilidade, para além do plano de estudos definido, são objeto de reconhecimento de
créditos através do Suplemento ao Diploma.
A divulgação e promoção da mobilidade dos alunos do IPVC é também assegurada
através de uma sessão de esclarecimento realizada antes do período de candidaturas às bolsas
de mobilidade Erasmus em todas as Escolas. Na ESA esta sessão é divulgada entre todos os
alunos de licenciatura e Mestrado, contando com a participação de representantes do GMCI e
o Coordenador Erasmus da ESA.
A divulgação e promoção da mobilidade entre os parceiros internos e externos é ainda
assegurada pela organização anual de um evento por parte do GMCI. Em 2009, 2010 e 2011
este evento assumiu a forma de “Semana Internacional IPVC”. Participaram nestes eventos
membros do Gabinete Internacional, Coordenadores Institucionais e Departamentais dos
Programas de mobilidade, e docentes das Instituições parceiras do IPVC.
No ano de 2012 foi organizada, em colaboração com a Fórum Estudante, o evento
“Geração ERASMUS”, integrado na Mostra do IPVC que dedicou uma tarde a este tema, com a
participação de alunos enviados e recebidos no âmbito de programa de mobilidade Erasmus
(estudos e estágio), com a apresentação das respetivas experiências. Decorreu ainda a
apresentação do Livro “Fair e Store” por Arminda Fernandes, uma antiga aluna do IPVC que
participou num programa de mobilidade Erasmus na Dinamarca.
8. Processos (Formação)
31
8.1. Objetivos de aprendizagem
Com este ciclo de estudos pretende-se que os alunos adquiram as competências
mínimas exigíveis de qualificação e treino para o exercício de tarefas no âmbito das ciências e
técnicas de saúde veterinária nas suas múltiplas valências (nomeadamente as de índole clínica
e cirúrgica, sanidade e medicina preventiva de populações animais, higiene dos alimentos e
saúde pública), que revistam um caráter de complementaridade e que estejam de acordo com
os critérios, as metodologias e as técnicas próprias de uma atividade profissional paramédica.
Os conhecimentos teóricos e práticos sobre a anatomia e fisiologia dos diferentes animais
domésticos, assim como sobre os quadros patológicos de naturezas diversas (infeciosas,
parasitárias, etc.) permitem que este profissional esteja apto a assistir o médico veterinário
nas mais variadas situações clínicas.
A sua formação prática permitir-lhe-á, em particular, realizar distintas análises e provas
laboratoriais e utilizar os principais equipamentos auxiliares de diagnóstico. Conhecimentos
sobre anestesiologia e técnica operatória permitem-lhe assistir a intervenções cirúrgicas.
Estará ainda apto a fazer a administração de medicamentos prescritos pelo veterinário e a
efetuar todo o tipo de cuidados clínicos e profiláticos em animais de companhia e espécies
pecuárias. Por outro lado, os conhecimentos práticos na área da inspeção sanitária,
classificação das carnes e das carcaças, e da tecnologia de transformação dos produtos animais
conferem uma maior polivalência a este licenciado, permitindo-lhe executar funções na área
do controlo da qualidade alimentar, em particular nomeadamente na área da Inspeção
Sanitária.
A relação entre o enfermeiro veterinário, o paciente e o cliente, numa abordagem
psicológica e social, será particularmente estudada, juntamente com conhecimentos no
domínio das novas tecnologias da informação, da legislação e fiscalidade e da contabilidade,
indispensáveis para o desempenho da atividade profissional no setor privado.
A estrutura curricular do curso de Enfermagem Veterinária foi desenvolvida de forma a
promover um percurso centrado na aprendizagem e no espírito crítico do aluno, valorizando
inovação, investigação, espírito de equipa e empreendedorismo, estimulando a curiosidade, a
capacidade de análise e de síntese, as perspetivas interdisciplinares, a independência de
julgamento, os valores éticos e sociais muito mais do que a mera aquisição de informação e
fornecimento de factos. A conceitualização de leitor ao longo da vida, numa abordagem de
ensino contínuo ao longo da vida, deverá estar presente, em grande relevância, na formação
deste profissional.
32
8.2. Verificação de que a carga média de trabalho necessária aos estudantes corresponde
ao estimado em ECTS
A verificação da adequação da carga média de trabalho necessária ao estimado em
ECTS é realizada através da análise dos resultados do Inquérito de Avaliação da Qualidade de
Ensino e com os Relatórios das UC’s que os docentes preenchem e outra informação
qualitativa que a coordenação obtenha por auscultação aos estudantes/docentes. O Relatório
de Autoavaliação da Escola Superior Agrária, Ano Letivo 2012/2013, apesar de alguma
melhoria comparado com os anos anteriores teve ainda uma relativamente reduzida
participação (19.6%).
Quanto à avaliação do tempo despendido para os trabalhos/estudo no âmbito das
diferentes UC’s, existe alguma variação entre os tempos previstos (ECTS), referenciado pelos
alunos e estimados pelos docentes, o que deverá ser alvo de apreciação e posterior
adequação. De acordo com os resultados obtidos nos Inquéritos à Qualidade do Ensino, o
número de horas semanais dedicadas ao estudo para todas as Unidades Curriculares do curso,
para além das aulas foi superior a 10 horas.
Nas figuras seguintes descreve-se o número de horas semanais por UC despendidas
pelos alunos segundo o inquérito de avaliação.
1020104
1020103
1020102
1020101
1020097
1020094
1020085
1020073
1020071
1020056
1020055
1020053
1020015
1020004
|
|
|
|
| 0 1 2 3 4
1020100
1020099
33
1020098
1020096
1020095
1020057
1020050
1020038
1020035
1020008
|
|
|
|
0 1 2 3
Resultados do inquérito de opinião sobre o curso de Enf. Veterinária:
A participação dos Estudantes em atividades Técnico-Científicas é proporcionada
através de sessões práticas e laboratoriais, trabalhos e visitas de estudo. Algumas UCs, com
realce para as tecnológicas, apresentam no seu sistema de avaliação, a interpretação,
discussão e síntese de artigos científicos, enquanto outras envolvem componentes praticas e
laboratoriais, contemplam protocolos metodológicos de realização de experiências e de
obtenção de resultados. O próprio corpo docente integra nas sessões de ensino/aprendizagem
resultados da própria investigação. Finalmente o estágio e projecto final, assume um caráter
técnico-científico, traduzido em ações de investigação, análise, experimentação, planeamento
e execução de projectos.
34
No sentido de divulgar o curso de Licenciatura em Medicina Veterinária foram
executadas comunicações através do Portal do IPVC, newsletters e redes sociais.
Adicionalmente, e no âmbito do previsto na estrutura de formação proposta, foram
executadas diferentes ações de envolvimento com o meio profissional, nomeadamente a
realização de visitas de estudo e de trabalho em empresas e instituições da área tendo os
alunos participado em seminários e outras reuniões de caráter técnico-científico. Destacam-se
algumas atividades que foram desenvolvidas com particular interesse para os alunos e para o
desenvolvimento da Licenciatura de Enfermagem Veterinária.
o Efetuaram-se várias pesquisas e contactos com instituições onde este curso já
se encontrava em funcionamento, tanto a nível Nacional como no espaço
Europeu (nomeadamente o curso ministrado na Universidade de Edimburgo).
Estes contactos permitiram uma melhor estruturação do curso permitindo
conferir competências mínimas exigíveis de qualificação e treino para o
exercício de tarefas no âmbito das ciências e técnicas de saúde veterinária nas
suas múltiplas valências (índole clínica e cirúrgica, sanidade e medicina
preventiva de populações animais, higiene dos alimentos e saúde pública).
o Envolvimento dos alunos nos trabalhos práticos realizados diariamente nas
diferentes instituições (clínicas, hospitais veterinários e explorações pecuárias)
durante o período de estágio integrado nas disciplinas de índole
profissionalizante.
o Desenvolveram-se iniciativas para a criação de cursos de especialização com o
envolvimento de todas as instituições nacionais que ministram o curso de
Enfermagem Veterinária.
o Participação em eventos de índole prática, nomeadamente a presença em
exposições e concursos de animais de companhia, feira do cavalo, concursos
de saltos, etc.
o Contactos com clínicas e canis de forma à elaboração de algumas aulas
práticas no exterior, assim como com instituições de ensino de cães.
o Elaboração e implementação de um plano de receção e acolhimento dos
alunos do 1º ano da Licenciatura em Enfermagem Veterinária para
apresentação dos objetivos e do plano de estudos do Curso, das metodologias
de trabalho a adotar e das atividades extracurriculares a desenvolver ao longo
do curso.
35
o Participação em ações de divulgação do Curso e do IPVC, nomeadamente em
Feiras e Escolas, bem como comunicação através da imprensa regional e
nacional.
o Introdução teórica e prática ao conteúdo e competências do Curso,
nomeadamente através da elaboração de painéis temáticos e de assistência e
acompanhamento de pequenas intervenções clínicas e cirúrgicas.
8.3. Periodicidade da Revisão curricular
O curso não foi reestruturado até ao momento, tendo sido apenas efectuada no ano
lectivo 2011/2012, uma adequação das horas semanais para as 20 horas conforme solicitado
pelo IPVC no ano respectivo.
9. Resultados Académicos
Enfermagem Veterinária 2009/10 2010/11 2011/12 2012/13
N.º diplomados 21 10 29 22
N.º diplomados em N anos 7 6 18 15
N.º diplomados em N +1 anos 14 4 7 3
N.º diplomados N+2 anos 0 0 3 2
N.º diplomados em mais de N+2 anos 0 0 1 2
36
9.1. Sucesso Escolar
Na figura seguinte estão resumidas as taxas de aprovação e reprovação para as
diferentes áreas científicas.
A avaliação das respectivas unidades curriculares é descrita de forma pormenorizada
nos gráficos e tabelas seguintes.
Os resultados obtidos são avaliados e discutidos em sede de comissão de curso, sendo
propostas medidas de melhoria dos resultados naquelas UC’s onde se verificam piores
desempenhos.
CiênciasExactas
CiênciasNaturais
CiênciasAgrárias
CiênciasAlimentares
CiênciasEconómicas
eEmpresariai
s
CiênciasVeterinárias
Taxa de aproveitamento efectiva 45 62 92,5 59 90 91
Taxa de aproveitamento relativa 45 62 92,5 59 90 91
Taxa de reprovação 55 38 7,5 41 10 9
0
10
20
30
40
50
60
70
80
90
100
%
Sucesso escolar por área científica
37
11,07 11,00 12,00
8,93
13,76
15 16 16
17 16
5
9
6
12
3,00
5,00
7,00
9,00
11,00
13,00
15,00
17,00
19,00
Bioquímica Anatomia eMorfologia
Matemática eEstatística
Biologia Celular eMolecular
Etologia e BemEstar Animal
Classificação curricular
Classificação Curricular Média Máximo Mínimo
0 10 20 30 40 50
Bioquímica
Anatomia e Morfologia
Matemática e Estatística
Biologia Celular e Molecular
Etologia e Bem Estar Animal
BioquímicaAnatomia eMorfologia
Matemática eEstatística
BiologiaCelular e
Molecular
Etologia e BemEstar Animal
Aprovados Total 23 15 22 13 25
Alunos Avaliados 29 33 49 36 26
Alunos Inscritos 29 33 49 36 26
Distribuição dos Alunos por UC 1º Ano 1º Semestre
38
0 20 40 60 80 100
Bioquímica
Anatomia e Morfologia
Matemática e Estatística
Biologia Celular e Molecular
Etologia e Bem Estar Animal
BioquímicaAnatomia eMorfologia
Matemáticae Estatística
BiologiaCelular e
Molecular
Etologia eBem Estar
Animal
Taxas (%) de Reprovação 21 55 55 64 4
Taxas (%) de AproveitamentoEfectiva
79 45 45 36 96
Taxas (%) de AproveitamentoRelativa
79 45 45 36 96
Taxas (%) de Avaliação 100 100 100 100 100
Indicadores de Avaliação 1º Ano 1º Semestre
9,74
12,08
14,43
13,00
14,78
17 18
17 17 17
4
12
8
12
2,00
4,00
6,00
8,00
10,00
12,00
14,00
16,00
18,00
20,00
Genética Clássicae Molecular
Microbiologia Zootecnia Fisiologia Animal Ensino e Estéticade Animais de
Companhia
Classificação curricular 1º Ano 2º Semestre
Classificação Curricular Média Máximo Mínimo
39
0 10 20 30 40 50
Genética Clássica e Molecular
Microbiologia
Zootecnia
Fisiologia Animal
Ens. e Estética de Ani. de Companhia
GenéticaClássica eMolecular
Microbiologia ZootecniaFisiologia
Animal
Ens. e Estéticade Ani. de
Companhia
Aprovados Total 20 22 23 21 23
Alunos Avaliados 42 28 25 25 25
Alunos Inscritos 42 28 25 25 25
Distribuição dos Alunos por UC 1º Ano 2º Semestre
0 20 40 60 80 100
Gen. Clássica e Molecular
Microbiologia
Zootecnia
Fisiologia Animal
Ens. e Est. de Ani. de Comp.
Gen. Clássicae Molecular
Microbiologia ZootecniaFisiologia
Animal
Ens. e Est. deAni. deComp.
Taxas (%) de Reprovação 52 21 8 16 8
Taxas (%) de AproveitamentoEfectiva
48 79 92 84 92
Taxas (%) de AproveitamentoRelativa
48 79 92 84 92
Taxas (%) de Avaliação 100 100 100 100 100
Indicadores de Avaliação 1º Ano 2º Semestre
40
13,26 14,09
14,55
12,43 12,19
16 16
17
18
16
8
12
11
8 7 6,00
8,00
10,00
12,00
14,00
16,00
18,00
20,00
Reprodução eObstetrícia
Farmacologia eAnestesiologia
Higiene Saúde eSegurança
Economia eGestão
Epidemiologia eImunologia
Classificação curricular 2º Ano 1º Semestre
Classificação Curricular Média Máximo Mínimo
0 5 10 15 20 25 30
Reprodução e Obstetrícia
Farmacologia e Anestesiologia
Higiene Saúde e Segurança
Economia e Gestão
Epidemiologia e Imunologia
Reprodução eObstetrícia
Farmacologiae
Anestesiologia
Higiene Saúdee Segurança
Economia eGestão
Epidemiologiae Imunologia
Aprovados Total 26 23 20 26 24
Alunos Avaliados 27 27 20 29 30
Alunos Inscritos 27 27 20 29 30
Distribuição dos Alunos por UC 2º Ano 1º Semestre
41
0 20 40 60 80 100
Rep. e Obstetrícia
Farm. e Anestesiologia
Hig. Saúde e Segurança
Economia e Gestão
Epid. e Imunologia
Rep. eObstetrícia
Farm. eAnestesiolog
ia
Hig. Saúde eSegurança
Economia eGestão
Epid. eImunologia
Taxas (%) de Reprovação 4 15 0 10 20
Taxas (%) de AproveitamentoEfectiva
96 85 100 90 80
Taxas (%) de AproveitamentoRelativa
96 85 100 90 80
Taxas (%) de Avaliação 100 100 100 100 100
Indicadores de Avaliação 2º Ano 1º Semestre
10,43
12,41 12,69 11,66
13,11
15 16 16
17 17
5 5 4
10
3,00
5,00
7,00
9,00
11,00
13,00
15,00
17,00
19,00
SegurançaAlimentar
Nutrição eAlimentação
Animal
Semiologia ePatologia Médica
Pat. Clín. DoençasParasitárias
Pat. Clín. DoençasInfecciosas
Classificação curricular 2º Ano 2º Semestre
Classificação Curricular Média Máximo Mínimo
42
0 10 20 30 40
Segurança Alimentar
Nutrição e Alimentação Animal
Semiologia e Patologia Médica
Pat. Clín. Doenças Parasitárias
Pat. Clín. Doenças Infecciosas
SegurançaAlimentar
Nutrição eAlimentação
Animal
Semiologia ePatologiaMédica
Pat. Clín.Doenças
Parasitárias
Pat. Clín.Doenças
Infecciosas
Aprovados Total 17 25 31 21 37
Alunos Avaliados 29 27 36 32 40
Alunos Inscritos 29 27 36 32 40
Distribuição dos Alunos por UC 2º Ano 2º Semestre
0 20 40 60 80 100
Segurança Alimentar
Nut. e Alim. Animal
Sem. e Pat. Médica
Pat. Clín. Doen. Paras.
Pat. Clín. Doen. Infec.
SegurançaAlimentar
Nut. e Alim.Animal
Sem. e Pat.Médica
Pat. Clín.Doen. Paras.
Pat. Clín.Doen. Infec.
Taxas (%) de Reprovação 41 7 14 34 8
Taxas (%) de AproveitamentoEfectiva
59 93 86 66 93
Taxas (%) de AproveitamentoRelativa
59 93 86 66 93
Taxas (%) de Avaliação 100 100 100 100 100
Indicadores de Avaliação 2º Ano 2º Semestre
43
13,22 12,31
13,61 12,60
16 15
16 15
11 10
11 10
4,00
6,00
8,00
10,00
12,00
14,00
16,00
18,00
20,00
Enf. Vet. em Ani. deCompanhia
Urg. e Cuidados em Enf.Veterinária
Enf. Vet. em Ani. deProdução
Inspecção Sanitária
Classificação curricular 3º Ano 1º Semestre
Classificação Curricular Média Máximo Mínimo
22 24 26 28 30 32
Enf. Vet. em Ani. de Companhia
Urg. e Cuidados em Enf. Veterinária
Enf. Vet. em Ani. de Produção
Inspecção Sanitária
Enf. Vet. em Ani. deCompanhia
Urg. e Cuidados emEnf. Veterinária
Enf. Vet. em Ani. deProdução
Inspecção Sanitária
Aprovados Total 27 26 28 30
Alunos Avaliados 28 27 29 31
Alunos Inscritos 28 27 29 31
Distribuição dos Alunos por UC 3º Ano 1º Semestre
Aprovados Total Alunos Avaliados Alunos Inscritos
44
0 20 40 60 80 100
Enf. Vet. em Ani. de Comp.
Urg. e Cuid. em Enf. Vet.
Enf. Vet. em Ani. de Prod.
Inspecção Sanitária
Enf. Vet. emAni. de Comp.
Urg. e Cuid. emEnf. Vet.
Enf. Vet. emAni. de Prod.
InspecçãoSanitária
Taxas (%) de Reprovação 4 4 3 3
Taxas (%) de AproveitamentoEfectiva
96 96 97 97
Taxas (%) de AproveitamentoRelativa
96 96 97 97
Taxas (%) de Avaliação 100 100 100 100
Indicadores de Avaliação 3º Ano 1º Semestre
0 20 40 60 80 100
Projecto Individual
Projecto Individual
Taxas (%) de Reprovação 0
Taxas (%) de AproveitamentoEfectiva
13
Taxas (%) de AproveitamentoRelativa
100
Taxas (%) de Avaliação 13
Indicadores de Avaliação 3º Ano 2º Semestre
45
9.2. Empregabilidade
O IPVC encontra-se neste momento a promover a auscultação dos seus antigos
estudantes através de um inquérito online. Esta metodologia de auscultação é recente e está
implementada desde Fevereiro de 2012, não tendo sido possível obter um conjunto de
resposta que permita, desde já, a resposta à questão 7.1.4 do ACEF. Desta forma, o
enquadramento da empregabilidade dos diplomados do ciclo de estudo é efetuado
considerando os dados do Instituto de Emprego e Formação Profissional, descritos no
Relatório do GPEARI-MCTES “A procura de emprego dos diplomados com habilitação
superior”. Em Dezembro de 2012, o número de diplomados do ciclo de estudos inscritos nos
Centros de Emprego do IEFP era de 11.
9.3. Internacionalização
Nível de Internacionalização no Ciclo de Estudos 2011/2012 2012/2013
Percentagem de alunos estrangeiros 0 % 0 %
Percentagem de alunos em programas
internacionais 3 % 4 %
Percentagem de docentes estrangeiros 0 % 0 %
Percentagem de docente em programas
internacionais 0 % 0 %
Verifica-se, uma tendência de manutenção da saída de alunos em programas
internacionais, contribuindo para o intercâmbio de informação e evolução da dinâmica do
curso.
No que respeita à mobilidade de docentes, no ano letivo de 2011-2012, foi atribuída
uma bolsa de mobilidade a um docente da ESA para a deslocação a Universidade de Santiago
de Compostela, com os objetivos de: i) apresentar seminários técnicos temáticos; ii) divulgar
os projetos de ensino, de investigação e de inovação da ESA-IPVC; iii) reforçar a criação de
parcerias nestes domínios entre as duas instituições, nomeadamente no incentivo dos alunos
da Instituição de acolhimento a realizarem períodos de formação na ESA-IPVC; iv) potenciar a
integração e o reconhecimento da ESA-IPVC na rede de instituições Europeias com
competências nos domínios da agricultura biológica, biotecnologia agrícola, alimentar e
ambiental, da engenharia do ambiente, da engenharia agronómica e do ordenamento do
território.
Em 2011/2012 foi recebido da ESA um docente em mobilidade Erasmus da
Universidade de Ciências Ambientais e da Vida de Wroclaw, Polónia (Wroclaw University of
46
Environmental and Life Sciences), uma instituição habitualmente recebe anualmente vários
alunos da ESA. O docente participou no 1º Congresso Internacional de Valorização de Produtos
Tradicionais.
10. Análise SWOT do Ciclo de Estudos
10.1. Missão e Objetivos;
Pontos fortes
Corpo docente com qualificação na área
Dinamismo, motivação e empenhamento do corpo docente em contribuir para o
desenvolvimento da profissão
Necessidade de profissionalização na área da Licenciatura
Visibilidade e credibilidade das instituições no âmbito da formação de enfermeiros
veterinários
Cultura da Escola assente na articulação dos contextos de trabalho
Envolvimento dos diversos sectores profissionais das instituições
Existência de instalações e equipamentos adequados a parte importante das necessidades
do curso
Ligação da Escola com os prestadores de cuidados de saúde animal
Existência de protocolos com as instituições empregadoras
Desenvolve investigação na área e fomenta a prática baseada na evidência
Pontos fracos
Profissionalização dos Enfermeiros Veterinários em fase inicial
Como formação e profissão recente, necessidade de encontrar o seu espaço científico e
profissional, interagindo com os outros profissionais da mesma área científica e técnica
Oportunidades
Receptividade à formação nesta área
Necessidades de formação nesta área
Necessidade crescente de cuidados de enfermagem veterinária face às determinantes de
saúde
Necessidade de qualificação de enfermeiros veterinários
Assegurar o direito de acessibilidade a cuidados de qualidade
Empregabilidade nesta área e maior competência profissional
47
Constrangimentos
Nova área de formação e de actividade profissional, que necessita maior informação junto
dos profissionais do sector da sua relevância
Importância de interdisciplinaridade com outras equipas de Ciências Veterinárias
10.2. Organização interna e mecanismos de garantia da qualidade;
Pontos fortes
SGGQ certificado pela ISO 9001 desde Jan. de 2009.O âmbito do Sistema centra-se no
processo ensino&aprendizagem mas considerando todos os processos de suporte ao mesmo
(ver Manual da Qualidade), incluindo os processos de gestão estratégica, cooperação
internacional, gestão académica, RH, projetos, infraestruturas, higiene e segurança e serviços
de apoio (bibliotecas, alojamento, alimentação ,bolsas). Existência de metodologias de
monitorização e controlo de actividade, com definição anual de objetivos, indicadores e metas
para cada processo com base no Plano Estratégico e na Politica da Qualidade Destaca-se o
Inquérito de aval. da qualidade de ensino, realizado semestralmente aos estudantes, as
auditorias internas ao longo do ano e os inquéritos de aval. da satisfação de estudantes,
colaboradores e entidades externas e os balanços da qualidade relativos ao desempenho do
SGGQ. Com os novos estatutos, o IPVC definiu uma estrutura de decisão hierárquica eficiente e
congregando vários níveis de participação.
Pontos fracos
Reconhecimento do sistema interno de garantia da qualidade por parte dos estudantes e a
sua participação no mesmo ainda reduzido. São ainda pouco robustas as metodologias de
auscultação de antigos estudantes e das entidades empregadoras, a participação das mesmas
e a inclusão de especialistas externos nos processos de criação e revisão dos ciclos de estudos.
Baixa eficiência do sistema de gestão documental, de sistemas de acompanhamento de
indicadores de desempenho e de recolha de informação.
Oportunidades
Integrar o Programa de avaliação institucional da Ass. das Universidades Europeias.
Participação no exercício experimental de auditoria, por parte da A3ES, ao SIGGQ do IPVC e
possível acreditação do mesmo. Envolver mais os estudantes nas auditorias internas ao
sistema e na elaboração dos relatórios de curso. Maior envolvimento dos órgãos consultivos e
de gestão na estrutura e gestão dos processos do SIGGQ. Ajustar as metodologias de auditoria
48
aos critérios e referenciais propostos pela A3ES. Melhorar os SI e comunicação, tornando mais
eficiente o fluxo de informação/documentos de suporte, a monitorização de indicadores de
desempenho e a tomada de decisão para melhoria continua. Implementação de sistema de
workflow, que reduza o papel nos fluxos documentais e melhorar integração dos SI
administrativos entre si. Propor certificação pelas normas internacionais de TIC do IPVC
DataCente, dotado de características de segurança de dados e de estrutura de rede que
permitem a sua submissão.
Constrangimentos
Poucos recursos humanos disponíveis e elevados custos financeiros associados às
oportunidades identificadas para a melhoria do sistema interno de garantia da qualidade.
10.3. Recursos materiais e parcerias;
Pontos fortes
Disponibilidade de material médico veterinário altamente específico
Conjunto alargado de parcerias com tecido empresarial da área a nível regional
Pontos fracos
Ausência de algum material específico médico veterinário
Necessidade de renovação de material em uso
Oportunidades
Possibilidade de aquisição de material recente e específico
Possibilidade de contacto com equipamentos específicos nas empresas parceiras
Constrangimentos
Indisponibilidade orçamental para aquisição de materiais e equipamentos específicos de
custo elevado
10.4. Pessoal docente e não docente;
Pontos fortes
Corpo docente com ligação à instituição há mais de 3 anos.
Corpo docente com especialização ou doutoramentos em Ciências Veterinárias.
Pontos fracos
49
Parte significativa do corpo docente ainda em formação.
Inexistência de um corpo não docente exclusivamente dedicado ao apoio às aulas de
Enfermagem Veterinária.
Oportunidades
Sinergias com a Zootecnia e Engenharias Agrárias.
Desenvolvimento de projectos de cariz pecuário adaptáveis à região de inserção da ESA-
IPVC.
Constrangimentos
Dificuldades económicas para implementação de projectos a curto prazo e de volume
financeiro elevado.
10.5. Estudantes;
Pontos fortes
Dispersão territorial dos alunos é reduzida sendo maioritariamente próxima da região
noroeste do continente.
Articulação do ingresso com alunos provenientes do Curso de Especialização Tecnológica
em Cuidados Veterinários.
Média de ingresso com valores relativamente altos quando comparados com os cursos
similares noutras escolas.
Pontos fracos
Imaturidade social dos alunos.
Pouca participação em actividades extracurriculares.
Falta de metodologias de estudo adequadas ao ensino superior.
Aversão dos alunos a conteúdos em línguas estrangeiras.
Oportunidades
Facilidade de integração dos alunos ao tecido empresarial devido à proximidade de
residência e da região de inserção.
50
Constrangimentos
Reduzida adesão dos alunos aos programas de internacionalização.
10.6. Processos
Pontos fortes
Elevado número de visitas de estudo a empresas do tecido empresarial e instituições de
investigação ou técnicas da área das Ciências Veterinárias, produção pecuária e centros
médico-veterinários.
Boa integração e participação dos alunos nos órgãos em que tem representação,
nomeadamente Conselho Pedagógico e Comissão de Curso.
Boa utilização dos recursos laboratoriais e do centro animal (espécies pecuárias, de recreio
e companhia) na Escola nas atividades práticas de algumas UCs.
Disponibilidade, boa operacionalidade e razoável utilização da plataforma informática de e-
learning.
Pontos fracos
Insuficiente supervisão, análise, debate interno e produção de opinião, por parte de
docentes e estudantes, quer ao nível de Seminários ou Outro tipo de Encontros, quer ao nível
institucional, na Comissão de Curso, no Conselho Pedagógico e Conselho Académico, sobre
desenvolvimento, articulação, atualização, dos programas das UCs do Curso.
A auto-candidatura de alunos finalistas a diferentes instituições, originando: i) uma maior
dificuldade na definição de planos de trabalho técnico-científico com efetivo
acompanhamento e orientação pela entidade acolhedora; e ii) uma distribuição pouco
equitativa dos temas de estágio pelas diferentes áreas de conhecimento do CE.
Oportunidades
Os processos de acreditação podem constituir momentos importantes para reequacionar
processos passíveis de melhoria.
A implementação generalizada do sistema de gestão de qualidade na instituição poderá
contribuir para uma melhoria de alguns.
O recurso crescente a metodologias de ensino centradas no estudante, assim como o “e-
learning” que pode funcionar numa base de complemento às aulas tal como o fornecimento
de materiais de apoio mais interativos, têm ainda uma aplicabilidade que importa potenciar.
Atual sintonia de interesses entre diversos órgãos da ESA e IPVC e seus membros ou
representantes na necessidade de apresentação de uma proposta de reestruturação do curso.
51
Constrangimentos
Insuficiente articulação entre alguns órgãos da instituição, nomeadamente Conselho
Técnico Científico, Direção da Escola e Comissões de Curso nomeadamente nos processos de
reestruturação do Curso, que terá resultado na falta de resposta pelo CTC a proposta de
reestruturação apresentada pela Comissão de Curso.
Eventualmente, por estar em funcionamento há relativamente, pouco tempo,
nomeadamente com a constituição de Áreas Científicas e Grupos Disciplinares (2012), o
sistema orgânico do IPVC e das escolas ainda precisará de algum tempo de maturação,
desenvolvimento, adaptação e melhoria de funcionamento.
10.7. Resultados Académicos.
Pontos fortes
Taxa de reprovação relativamente baixa.
Taxa elevada de aprovação em avaliação contínua.
Classificação média nas diferentes UCs relativamente elevada.
Pontos fracos
Dificuldade em algumas áreas de formação do curso, nomeadamente nas ciências básicas.
Oportunidades
Maior incentivo à participação na avaliação contínua.
Estimular a adesão ao preenchimento do inquérito de auto-avaliação.
Constrangimentos
Inexistência ou baixa adesão ao inquérito de auto-avaliação que permitam a definição de
estratégias para melhoria/consolidação dos resultados académicos.
11. Proposta de ações de melhoria
11.1. Missão e Objetivos;
Debilidades
1 - Especialização reduzida nas áreas dos animais exóticos e silvestres.
2 – Fraca disponibilidade de materiais biológicos (peças anatómicas, cadáveres e animais
vivos) para ensino especializado nalgumas UCs
52
Proposta de melhoria
1- Proposta de reestruturação do curso.
2 – Aquisição de equipamento de armazenamento (refrigeração e congelação) dos
materiais biológicos.
Tempo de implementação da medida
1- 2 anos
2- 6 meses
Prioridade (Alta, Média, Baixa)
1- Média
2- Alta
Indicador de implementação
1- Aprovação da reestruturação do curso.
2- Material inventariado.
11.2. Organização interna e mecanismos de garantia da qualidade;
Debilidades
1. Baixo reconhecimento do sistema interno de garantia da qualidade por parte dos
estudantes e a sua participação no mesmo.
2. Gestão documental e de sistemas de acompanhamento de indicadores de desempenho e
de recolha de informação pouco eficiente.
3. Ferramentas de avaliação de desempenho do sistema interno de garantia da qualidade
ainda não totalmente adaptados aos referenciais e critérios propostos pela A3ES.
Proposta de melhoria
1. Melhorar a participação dos estudantes no sistema interno de garantia da qualidade,
incluindo aumento da taxa de participação nos inquéritos à qualidade de ensino; integração
nas equipas de auditorias internas ao sistema e nas equipas de elaboração dos relatórios de
curso.
2. Melhorar os sistemas de informação e comunicação, tornando mais eficiente o fluxo de
informação/documentos de suporte ao sistema e a monitorização de indicadores de
desempenho e a tomada de decisão para a melhoria continua. Implementação de sistema de
53
workflow. que permita a redução do papel nos fluxos documentais e melhorar integração dos
sistemas de informação administrativos entre si.
3. Adaptação do sistema interno de garantia da qualidade aos princípios, referenciais e
critérios propostos pela A3ES (aplicação do Guião de Auto-avaliação).
Tempo de implementação da medida
1. 9 meses
2. 18 meses
3. 12 meses
Prioridade (Alta, Média, Baixa)
1. Alta
2. Média
3. Alta
Indicador de implementação
1. Taxa de participação dos estudantes nos inquéritos online à qualidade de ensino;
Número de auditorias com participação de estudantes.
2. Número de processos com sistema de workflow implementado; Tempo de decisão de
ações para resposta a não-conformidades detetadas no sistema; tempo de resposta a
reclamações.
3. Nível de cumprimento dos referências de autoavaliação (com base no relatório de
auditoria realizada pela agência).
11.3. Recursos materiais e parcerias;
Debilidades
1 - Material de contenção e transporte de animais insuficiente.
2 – Recursos bibliográficos e programas informáticos ainda insuficientes
Proposta de melhoria
1 - Aquisição de material de contenção e transporte
2 – Aquisição de material bibliográfico e programas informáticos específicos de apoio ao
ensino da Enfermagem Veterinária
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Tempo de implementação da medida
1 – 1 ano
2 – 1 ano
Prioridade (Alta, Média, Baixa)
1 – Alta
2 - Alta
Indicador de implementação
1 - Material inventariado
2 - Material inventariado
11.4. Pessoal docente e não docente;
Debilidades
Número insuficiente de docentes doutorados e de especialistas.
Proposta de melhoria
Aumento do número de doutorados e de especialistas.
Tempo de implementação da medida
2 anos.
Prioridade (Alta, Média, Baixa)
Alta.
Indicador de implementação
Rácio entre número de doutorados e número total de docentes.
11.5. Estudantes;
Debilidades
Proposta de melhoria
1 - Promoção de cursos intensivos de línguas estrangeiras
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2 - Acções de sensibilização para a participação em programas de mobilidade
Tempo de implementação da medida
1 – Anual
2 – Anual
Prioridade (Alta, Média, Baixa)
1 – Média
2 – Média
Indicador de implementação
1 – Número de alunos aderentes
2 - Número de alunos aderentes
11.6. Processos;
A auto-candidatura de alunos finalistas a diferentes instituições, originando: i) uma
maior dificuldade na definição de planos de trabalho técnico-científico com efectivo
acompanhamento e orientação pela entidade acolhedora; e ii) uma distribuição pouco
equitativa dos temas de estágio pelas diferentes áreas de conhecimento do CE.
Proposta de melhoria
Criação de uma bolsa de estágios que permita: i) divulgar junto dos alunos as áreas de
investigação desenvolvidas pelos docentes capazes de receber estagiários; ii) aprofundar e/ou
estabelecer parcerias com entidades de relevância nos domínios técnico-científicos da ESA-
IPVC através do desenvolvimento de trabalhos de estágio; e ii) diversificar a oferta de temas de
trabalho nos domínios das áreas de competências do CE.
Tempo de implementação da medida
9 meses
Prioridade (Alta, Média, Baixa)
Alta
Indicador de implementação
Número total de propostas na bolsa de estágios
11.7. Resultados Académicos.
56
Debilidades
1- Resultados académicos na área das Ciências Exactas abaixo da média do CE
2- Dificuldades no contacto com materiais bibliográficos técnicos em línguas estrangeiras
3 -Necessidade de divulgar resultados e trabalhos académicos realizados no âmbito do
curso, com destaque para eventos e publicações de divulgação técnica e científica, com
trabalho realizado no âmbito dos trabalhos finais.
Proposta de melhoria
1 – Reestruturação do curso e revisão curricular das UCs das Ciências Exactas de forma a
ocorrer uma adaptação ao perfil e objectivos de formação do curso; Reforçar/criar
mecanismos de apoio ao sucesso escolar, em particular nas UC com maior taxa de reprovação
2 - Reforçar/criar mecanismos de apoio em domínios que possam contribuir para melhoria
do desempenho académico e profissional (e.g. inglês), considerando ainda necessidades
específicas de alunos trabalhadores estudantes.
3 – Fomentar a escrita dos trabalhos em formatos padronizados para publicação; melhorar
a articulação entre docentes orientadores de estágios; Familiarizar os alunos com artigos
científicos ou de divulgação técnica ao longo do ciclo de estudos.
Tempo de implementação da medida
1 – 2 anos
2 – 1 ano
3 – 1 ano
Prioridade (Alta, Média, Baixa)
1 – Alta
2 – Alta
3 – Alta
Indicador de implementação
1 – Relatórios de UCs
2 – Número de registos bibliográficos em línguas estrangeiras
3 – Número de trabalhos publicados e apresentações orais realizadas em eventos técnico-
científicos
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12. Considerações finais
De uma forma generalizada, é do entender da Comissão de Curso de Enfermagem
Veterinária que o processo de funcionamento do curso tem vindo a decorrer de uma forma
normal, com uma boa aceitação por parte da comunidade estudantil. Isso tem sido
evidenciado através das informações recolhidas através dos inquéritos de autoavaliação, com
respostas francamente positivas quanto ao grau de satisfação para com o curso.
Considerando que o curso encontra-se plenamente implementado, inicia-se agora uma
nova fase no processo de Concretização do curso de Enfermagem Veterinária que passa pelo
acompanhamento dos novos licenciados na sua inserção na vida profissional de forma a no
futuro podermos, de uma forma mais precisa, moldar a formação fornecida às aspirações da
comunidade envolvente através da eliminação de possíveis lacunas que, esperamos, venham a
ser apontadas pelo mercado de trabalho ao absorver os novos licenciados em Enfermagem
Veterinária.
A adaptação e o conteúdo altamente profissionalizante das UCs finais do curso têm
permitido, através dos estágios integrados e dos projetos individuais, uma grande aceitação ao
nível da comunidade sendo de realçar a informação francamente positiva veiculada pelos
responsáveis pelas diferentes instituições de acolhimento tanto dos estagiários como dos
recém-licenciados em Enfermagem Veterinária.
Ponte de Lima, Dezembro de 2013
P’A Comissão de Curso de Enfermagem Veterinária
Luís André de Oliveira Pinho, Coordenador de Curso