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INSTRUMENTOS PREVISIONAIS DE GESTÃO 20172019 Lisboa, 11 de setembro de 2017 O Conselho de Administração Gonçalo Oliveira Lage Marco Biscaia Fernandes

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INSTRUMENTOS PREVISIONAIS DE GESTÃO2017‐2019

Lisboa, 11 de setembro de 2017

O Conselho de Administração

Gonçalo Oliveira Lage                                         Marco Biscaia Fernandes

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ÍNDICE

ORÇAMENTO PARA 2017‐2019

PLANO DE ATIVIDADES PARA 2017‐2019

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Estratégia de Sustentabilidade Económica Social e Ambiental (1)

Linhas de Crédito ‐ Objetivos No Domínio Económico

Posicionando‐se como entidade gestora de Fundos e instrumentos financeiros que visam a prossecução de políticas

públicas no domínio do financiamento das empresas, a adequada gestão destes ativos, bem como o nível de

eficiência alcançado nesta mesma gestão são fatores determinantes para assegurar a sustentabilidade económica da

Sociedade.

O reconhecimento pelos seus stakeholders de uma organização orientada por valores de rigor, eficiência, excelência,

responsabilidade, transparência e isenção, merecedora do seu respeito e confiança, é da maior importância para o

desenvolvimento sustentável da sua atividade.

Numa primeira linha, destacam‐se as entidades públicas que mandatam a PME Investimentos para assegurar o

lançamento e operacionalização dos instrumentos que pretendem promover e garantir uma adequada monitorização

da execução e eficácia das políticas públicas implementadas.

Também os operadores do setor financeiro e do capital de risco com quem estabelece parcerias são stakeholders

estratégicos, na medida em que uma maior interação entre as lógicas de atuação privadas e os interesses de política

pública permite potenciar o impacto dos instrumentos sob gestão.

O indicador de base para aferir a sustentabilidade da Sociedade será o volume de capitais sob gestão, devendo o

mesmo ser ponderado em função do ciclo de vida dos instrumentos geridos, sempre com salvaguarda de

manutenção de uma estrutura operacional adequada e eficaz. 3

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Estratégia de Sustentabilidade Económica Social e Ambiental (2)

Linhas de Crédito ‐ Objetivos 

No Domínio Económico

A Sociedade mantém como objetivos promover:

• a sua capacidade para intervir de forma ativa na montagem e operacionalização de produtos financeiros

vocacionados para as prioridades da política económica;

• uma interação contínua com todos os operadores financeiros com quem estabelece parcerias;

• o cumprimento dos tempos de serviço estabelecidos e uma resposta rigorosa e oportuna às solicitações

apresentadas;

• um ambiente de controlo interno e de gestão de riscos que potencie a eficácia dos mecanismos de

acompanhamento e ações de controlo implementados;

• uma cultura de rigor, competência e ética profissional junto dos seus colaboradores e entidades subcontratadas;

• o reporte de toda a sua atividade de forma transparente e de acordo com as melhores práticas internacionais,

que permita uma adequada monitorização da execução e eficácia das políticas públicas implementadas;

• a disponibilidade de uma assessoria jurídica especializada que permite o adequado enquadramento da atividade

da Sociedade no quadro regulamentar e legal aplicável;

• a atualização sistemática de uma infraestrutura tecnológica adequada aos requisitos da atividade desenvolvida e

o desenvolvimento de sistemas de informação específicos para gestão e acompanhamento dos instrumentos

geridos. 4

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Estratégia de Sustentabilidade Económica Social e Ambiental (3)

Linhas de Crédito ‐ Objetivos 

No Domínio Social e Ambiental

No domínio social, a Sociedade prossegue princípios fundamentais de igualdade e não discriminação dos direitos dos

seus trabalhadores e trabalhadoras no acesso ao emprego, às condições de trabalho, à formação e promoção

profissionais, adotando práticas que pretendem contribuir para a sua valorização profissional.

Em função da atividade específica que a empresa desenvolve, as medidas adotadas no domínio da sustentabilidade

ambiental são naturalmente restritas e refletem‐se essencialmente em políticas de reciclagem de materiais e de

redução de consumos energéticos.

Sendo expectável que a Sociedade venha a assumir, a prazo, a gestão do Fundo de Inovação Social, uma iniciativa da

Estrutura de Missão Portugal Inovação Social no âmbito do Portugal 2020 com caráter pioneiro a nível europeu,

serão nesse momento alargadas as suas competências e responsabilidades no domínio social, desempenhando a

Sociedade um papel preponderante na dinamização da economia social em Portugal.

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Enquadramento

A sociedade prevê vir a desempenhar um papel ativo no âmbito da gestão de novos instrumentos de engenharia

financeira dirigidos a empresas e à Economia. Se por um lado, a intervenção da Sociedade na gestão destes

instrumentos poderá potenciar os recursos existentes, também o know‐how e as competências adquiridas da Equipa

na estruturação e operacionalização deste tipo de produtos constituirão um contributo relevante para a

concretização dos objetivos que lhes estão subjacentes.

Exemplo disso são as 19 Linhas de crédito sob gestão, os 21 FCR e 2 Linhas de BA´s promovidas, além do Fundo de

Fundos Finova com AUM acima de 1.000 Milhões, e ainda um Fundo de Private Equity e um Fundo de Sindicação.

Assim, aguarda‐se o lançamento de novos instrumentos de engenharia financeira, quer de dívida e garantias, quer

de capital e quasi‐capital, na expectativa de que a PMEI irá desempenhar um papel fundamental na estruturação e

operacionalização dos novos produtos vocacionados para o apoio ao financiamento das empresas.

Neste âmbito, merece especial destaque o Programa Capitalizar, aprovado pela Resolução do Conselho de Ministros

n.º 42/2016, de 18 de agosto, que prevê a criação e reforço de instrumentos financeiros de várias tipologias tendo

em vista proporcionar uma maior capitalização das empresas portuguesas.

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Enquadramento da Atividade para 2017‐2019 (1)

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Enquadramento da Atividade para 2017‐2019 (2)

Enquadramento

Paralelamente e em complemento da oferta da carteira de produtos atualmente sob gestão, a PME Investimentos

encontra‐se a desenvolver e a estudar a eventual gestão de outros fundos e outros instrumentos de engenharia

financeira em áreas distintas das tradicionais, que são mais dirigidas a empresas.

Neste âmbito, salienta‐se que a Sociedade foi já selecionada para em coordenação com a Estrutura de Missão

Portugal Inovação Social promover o lançamento e operacionalização do Fundo de Inovação Social.

Trata‐se de um fundo de fundos com uma dotação de capital prevista de 112 milhões de euros que integrará

soluções de financiamento na vertente da dívida e de capital, vocacionado para a dinamização da economia social

em Portugal, que assume caráter pioneiro a nível europeu.

Motivada pela perspetiva de participação numa iniciativa inovadora de desenvolvimento de um modelo de apoio ao

empreendedorismo social, a Sociedade formulou uma manifestação de interesse que a qualificou para o

desempenho de funções de execução do Fundo para a Inovação Social, decisão que lhe foi notificada já em 2016.

Outros contactos e diligências estão em curso no sentido de captar novos instrumentos para a esfera da gestão da

PME Investimentos, nomeadamente no âmbito de Fundos setoriais inscritos no Portugal 2020.

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Linhas de OrientaçãoEstratégica e Objetivos (1)

Linhas de Orientação Estratégica

Para concretização da sua missão, a PME Investimentos prossegue as seguintes linhas de orientação estratégica:

• Contribuir para que as empresas possam aceder a modelos de financiamento adequados à prossecução de 

estratégias de crescimento sustentado;

• Assumir a função de instrumental na prossecução da política de empreendedorismo, inovação, competitividade 

e internacionalização empresarial e de reforço dos setores estratégicos para a economia nacional;

• Promover a captação de recursos para o setor do capital de risco, atuando numa lógica de financiamento e 

partilha de risco, inspirada em processos de parcerias com os operadores;

• Promover a entrada de novos operadores no mercado do capital de risco que possam induzir fatores de 

crescimento internacional e de criação de valor neste setor; 

• Potenciar a intervenção da PME Investimentos, enquanto financiadora pública de instrumentos de engenharia 

financeira vocacionados para PME, promovidos no âmbito dos quadros comunitários de apoio;

• Desenvolver e operacionalizar novos instrumentos financeiros a disponibilizar ao mercado através dos Fundos 

geridos;

• Desenvolver modelos de governação dos instrumentos financeiros geridos e das parcerias estabelecidas, com a 

negociação e monitorização de objetivos e compromissos;8

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Linhas de OrientaçãoEstratégica e Objetivos (2)

Linhas de Orientação Estratégica

• Promover uma maior interação entre os interesses de política pública e as lógicas de atuação privadas;

• Prosseguir a sua função de entidade gestora de Fundos, com elevados padrões de qualidade, profissionalismo e 

eficiência, assegurando a prossecução das políticas públicas que lhes estão subjacentes e a criação de valor;

• Prosseguir uma política de reporte aos acionistas e entidades públicas financiadoras dos instrumentos sob gestão 

que permita uma adequada monitorização da execução e eficácia das políticas públicas implementadas;

• Manter uma política de racionalização na gestão dos recursos e meios afetos à gestão, com salvaguarda dos 

níveis de serviço que lhe são exigidos;

• Capitalizar as competências e capacidades adquiridas no domínio da gestão de instrumentos de financiamento e 

partilha de risco, para que seja reconhecida pelos stakeholders como uma organização orientada para a 

excelência do desempenho.

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Linhas de OrientaçãoEstratégica e Objetivos (3)

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Objetivos

As orientações da Tutela Setorial respeitam fundamentalmente à intervenção da Sociedade na conceção, montagem,

lançamento e operacionalização de novos instrumentos associados a políticas públicas no domínio do financiamento

de empresas e iniciativas com impacto a nível económico, social e ambiental, não lhe tendo sido estabelecidas

orientações no âmbito de Contratos de Gestão, Contratos Programa ou Contratos de Prestação de Serviço Público.

Neste âmbito, destaca‐se o programa anual de Linhas de Crédito Garantidas e Bonificadas, financiadas através de

fundos nacionais, que, para 2017, se materializa na Linha de Crédito Capitalizar, cuja montagem se iniciou no final de

2016, tendo sido lançada no mercado no passado dia 1 de fevereiro, dando cumprimento às condições e calendários

definidos superiormente.

Complementarmente e ainda no âmbito da atividade tradicional de gestão do FINOVA, será expectável que a

Sociedade seja chamada a intervir na criação e operacionalização de instrumentos de dívida vocacionadas para

segmentos de mercado específicos, à semelhança do que vem acontecendo nos últimos anos. A título meramente

exemplificativo refira‐se a Linha de Revitalização Empresarial, de 2015 ou a Linha de Recuperação de Incêndios de

2016. Mais uma vez, em estreita articulação com os financiadores e intermediários financeiros, dando cumprimento

aos timings de implementação que lhe são estabelecidos.

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Linhas de OrientaçãoEstratégica e Objetivos (4)

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Objetivos

Conforme já anteriormente referido, prosseguem contactos com a Estrutura de Missão Portugal Inovação Social

(EMPIS), não sendo possível perspetivar com certeza, por ora, o momento em que ocorrerá o arranque da

operacionalização do Fundo de Inovação Social.

A Sociedade tem também participado em iniciativas de divulgação de âmbito internacional do Fundo “200M – Co‐

invest with the best”, aguardando‐se orientações da Tutela relativamente à atribuição da gestão deste Fundo, bem

como ao modelo final de funcionamento e calendário para a sua operacionalização.

Mantém‐se outros contactos e diligências no sentido de captar novos instrumentos para a esfera da gestão da PME

Investimentos, nomeadamente no âmbito de Fundos setoriais inscritos no Portugal 2020.

Não estando ainda confirmada em definitivo a intervenção da Sociedade na implementação destes instrumentos e

não se conhecendo a sua configuração final e os calendários de operacionalização, não foram considerados na

elaboração do presente Orçamento quaisquer impactos decorrentes destas novas atividades, quer em termos de

proveitos, quer em termos de custos.

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Indicadores de Desempenho (1)

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Indicadores de Desempenho

A atividade da Sociedade consubstancia‐se na prestação de serviços de gestão de fundos e/ou instrumentos

financeiros lançados por organismos públicos que mandatam a PME Investimentos para o efeito, mediante o

pagamento de uma comissão de gestão que é fixada administrativamente pelas entidades que tutelam os Fundos

geridos.

O desempenho é avaliado numa dupla vertente: o desempenho da Sociedade na montagem, operacionalização e

acompanhamento dos fundos / instrumentos e o desempenho dos próprios instrumentos, ao nível do que será a

procura por parte dos operadores financeiros que disponibilizam os instrumentos junto dos beneficiários finais e a

tipologia destes.

No que respeita ao desempenho da Sociedade, os indicadores utilizados pelas entidades públicas promotoras dos

instrumentos estão por regra associados à qualidade do serviço prestado, conformidade dos procedimentos

adotados, cumprimento das obrigações estabelecidas contratualmente e tempo de resposta, aspeto que é sempre

fundamental. Não existe registo de quaisquer recomendações pendente por parte das entidades públicas

promotoras dos instrumentos no sentido de colmatar insuficiências ou implementar melhorias específicas na

atividade desenvolvida pela Sociedade neste âmbito.

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Indicadores de Desempenho (2)

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Indicadores de Desempenho

Relativamente à monitorização do desempenho dos instrumentos geridos e correspondentes indicadores é

efetuada diretamente junto das várias entidades financiadoras dos vários instrumentos geridos de acordo com

modelo e periodicidade previamente acordados e reportada aos acionistas da Sociedade no contexto do Relatório

Anual de Gestão.

Os objetivos e resultados a atingir no âmbito da atividade desenvolvida são definidos pelos acionistas, em sede de

aprovação do plano de atividades e orçamento da Sociedade e a avaliação do grau de cumprimentos dos mesmos é

efetuada trimestralmente no âmbito do controlo de execução orçamental e anualmente no âmbito do Relatório de

Gestão, onde se analisamos indicadores de natureza económico financeira projetados e realizados e correspondente

análise de desvios.

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Instrumentos de PlaneamentoExecução e Controlo

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Planeamento

O processo de planeamento é integrado no âmbito da preparação e aprovação do Plano de Atividades e Orçamento .

Trata‐se de um processo descentralizado e participativo, em que as várias unidades orgânicas, operacionais e de

suporte, são chamadas a apresentar propostas de planos de ação e quantificar recursos, necessários à execução dos

mesmos.

Estes planos de ação são suportados por informação disponibilizada pelos sistemas de informação que cada uma

das várias áreas operacionais dispõe para assegurar a gestão dos instrumentos que se encontram sob a sua

responsabilidade, integrando também o impacto de requisitos específicos estabelecidos pelas entidades

financiadoras , bem como incorporando eventuais recomendações efetuadas por entidades de fiscalização ou de

supervisão.

Execução e Controlo

A execução e controlo dos objetivos e planos de ação aprovados são também suportados pela informação

disponibilizada pelos sistemas de informação existentes, incluindo também informação extraída do sistema

contabilístico da Sociedade e dos Fundos geridos. A monitorização interna e os reportes para entidades externas são

estruturados tendo em consideração a natureza da informação e com uma periodicidade igualmente ajustada às

necessidades dos stakeholders da Sociedade.

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Plano de Atividades para 2017‐2019Linhas de Crédito ‐ Objetivos 

Objetivos

Enquanto entidade gestora de instrumentos de dívida lançados por entidades públicas no âmbito de políticas de

apoio ao financiamento das empresas nacionais, são objetivos a prosseguir pela Sociedade:

• Participar no desenho dos novos instrumentos, contribuindo para que os mesmos sejam ajustados às condições

de mercado e correspondam às efetivas necessidades do tecido empresarial, por forma a potenciar os resultados

dos apoios públicos envolvidos;

• Coordenar a sua operacionalização junto da Banca e do Sistema de Garantia Mútua, definindo o normativo e

procedimentos aplicáveis, numa perspetiva de agilizar o acesso das empresas a estes instrumentos de apoio;

• Desenvolver modelos de acompanhamento que permitam um controlo eficaz das operações;

• Dispor de um sistema de reporte às entidades públicas financiadoras que permita uma adequada monitorização

da execução operacional e financeira dos instrumentos e da eficácia das políticas públicas implementadas;

• Maximizar a utilização dos fundos públicos sobre gestão.

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Plano de Atividades para 2017‐2019Linhas de Crédito ‐ Atuação 

Princípios de Atuação

Para prosseguir os objetivos a que se propõe, a Sociedade observa como princípios de atuação :

• Capitalizar as competências e capacidades adquiridas no domínio da gestão destes instrumentos, mantendo uma

equipa dedicada e especializada, necessariamente versátil para que possa atuar nas várias fases dos processos, em

função das prioridades estabelecidas;

• Promover um investimento contínuo nos sistemas de informação específicos desta atividade, adaptando‐os às

características dos instrumentos, ao seu ciclo de vida e promovendo alterações que visem melhorias de controlo e de

eficiência;

• Consolidar as parcerias estabelecidas com os intermediários financeiros, através de uma maior interação e um

alinhamento de interesses entre as partes;

• Manter uma estreita articulação com as entidades financiadoras, assegurando um serviço qualidade e uma pronta

capacidade de resposta às suas solicitações e necessidades.

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Plano de Atividades para 2017‐2019Linhas de Crédito ‐ Prioridades 

A reconciliação da informação residente no sistema de informação e análise de inconsistências e falhas de

comunicação por parte dos Bancos e Sociedades de Garantia Mútua continuará a ser uma prioridade para a equipa

dedicada às Linhas de Crédito.

Implicando um escrutínio detalhado da informação processada por operação, tem também subjacente uma

colaboração muito próxima com as entidades envolvidas. Se bem que a generalidade destas entidades prestem

informação de qualidade e bastante completa, existem algumas Instituições de Crédito, com volumes de crédito

concedido muito relevantes, em que os mecanismos de controlo interno são insuficientes.

Não estará em causa apenas uma sensibilização para a necessidade destas ações de controlo e da regularização das

divergências detectadas, mas uma colaboração muito próxima que permita também um diagnóstico:

• dos motivos que levaram à ocorrência de falhas;

• dos meios existentes nas instituições, sua organização e informação disponível.

Por esta via, será possível contribuir para a construção de soluções que permitam a regularização/reposição da

informação em falta commaior eficiência, quer para as instituições, quer para a própria Sociedade.

Reconciliação da informação prestada pelos Bancos e SGM

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Plano de Atividades para 2017 ‐ 2019Linhas de Crédito ‐ Prioridades 

Encerramento de  Projetos

Concluído o processo de encerramento dos projetos comunitários das Linhas I e II, em 2017, e na sequência dos

processos de reconciliação da informação residente no sistema de informação, serão retomados os trabalhos de

identificação de financiamentos contratados ao abrigo das restantes Linhas de Crédito que tenham sido

integralmente liquidados e não apresentem valores de bonificações pendentes de regularização, por forma a

procedermos ao apuramento final dos resultados dos correspondentes projetos.

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Reportes aos Financiadores/Parceiros

A reavaliação em contínuo dos custos associados às Linhas de Crédito sob gestão será também uma das prioridades

da Sociedade, tendo em vista assegurar a adequada capitalização do FINOVA e diagnosticar excedentes de recursos

que possam ser realocados a outras iniciativas, numa ótica de otimização dos fundos públicos geridos.

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Plano de Atividades para 2016‐2018Linhas de Crédito ‐ Prioridades 

Auditorias e Verificações

Entende‐se como crucial a manutenção de um programa anual de auditorias a operações contratadas no âmbito das

Linhas de Crédito geridas pela Sociedade, por forma a sinalizar junto das empresas e dos bancos ações de controlo

tempestivas e eficazes por parte da entidade gestora.

O âmbito dos trabalhos a realizar e dimensão das amostras é anualmente definido pelo Conselho Geral do FINOVA,

envolvendo em média 500 a 600 operações de financiamento.

Os trabalhos serão conduzidos sob a responsabilidade direta da PME Investimentos, prevendo‐se a necessidade de

subcontratação de serviços para tarefas de validação específicas, face à impossibilidade da equipa das Linhas de

Crédito assegurar, em toda a sua extensão, um plano com esta envergadura.

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Manter‐se‐á um esforço contínuo de melhoria de eficiência dos modelos de acompanhamento implementados junto

dos Bancos, Sociedades de Garantia Mútua e Fundo de Contragarantia Mútuo.

Acompanhamento de Operações

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Plano de Atividades para 2017‐2019Linhas de Crédito ‐ Prioridades 

Continuará a promover‐se uma atualização sistemática da aplicação que assegura a gestão das Linhas de Crédito,

pretendendo‐se implementar dois desenvolvimentos específicos que permitirão melhoria significativas de eficiência:

(i) geração de ficheiro para integração automática no sistema de contabilidade do FINOVA e (ii) criação de um portal

para comunicação de reportes de acompanhamento por parte dos Bancos.

Sistemas de Informação

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Por fim e não menos importante, no que respeita ao lançamento de novos produtos, será fundamental manter uma

estrutura humana qualificada que participe na estruturação de novos instrumentos de caráter inovador,

assegurando a prestação de um serviço de gestão profissional, eficiente e de qualidade.

Neste âmbito, será preocupação assegurar um plano de formação contínuo que reforce as competências específicas

existentes.

Lançamento de Novos Produtos

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Plano de Atividades para 2017 ‐ 2019Outros instrumentos de dívida financiados através do FINOVA

Outros instrumentos de dívida

Relativamente aos instrumentos de dívida financiados através do FINOVA, sob gestão de outras entidades:

Linha de Seguros de Crédito OCDE e Linha Export Investe, geridas pela SPGM

Linha de Apoio à Recuperação Empresarial da Região da Madeira, gerida pelo IDE‐RAM

a atividade da Sociedade centrar‐se‐á no acompanhamento da execução operacional e financeira da Linha de Apoio

à Recuperação Empresarial da Região da Madeira, que tem vindo a ser feito numa base anual, em simultâneo com o

pedido de reforço de verbas para pagamento de bonificações.

O projeto da Linha de Seguros de Crédito OCDE já se encontra concluído com um saldo de aplicações de 20,4 M€ e a

Linha Export Investe, encontrando‐se encerrada, teve um nível de execução muito baixo, com apenas 36 garantias

concretizadas num valor da ordem dos 5 M€.

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Plano de Atividades para 2017 ‐ 2019Capital de Risco

Fundos de Capital de RiscoLinhas de Financiamento a BAFCR Revitalizar

Entende‐se como essencial o acompanhamento, pela PME Investimentos, dos Instrumentos Financeiros de Capital

de Risco apoiados pelo FINOVA, bem como da respectiva carteira de participações, através de:

Análise dos Relatórios de Acompanhamento periódicos bem como de informação contabilística dos Fundos /

EV e das respectivas participadas

Participação em reuniões periódicas, visando o acompanhamento da evolução da actividade dos Fundos e EV

e da sua carteira de participações (e respectivos desinvestimentos, quando ocorram)

Participação nas Assembleias de Participantes

Prevê‐se a consolidação do novo software criado para a gestão integrada de fundos e para a gestão de diversas

áreas da PME Investimentos, o qual permitirá, nomeadamente, tornar mais eficientes os processos de reporte dos

Instrumentos Financeiros na área de capital de risco e a melhoria significativa na utilização da informação disponível.

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Plano de Atividades para 2017 ‐ 2019Capital de Risco

Auditorias e Verificações

Pretende‐se a implementação regular de planos de verificação e acompanhamento dos projetos apoiados por

Fundos Comunitários, que incidirão sobre amostras de Fundos de Capital de Risco, Entidades Veículo, FCR Revitalizar

e Entidades apoiadas, no sentido de:

Aferir o cumprimento das regras de elegibilidade definidas pelos PO Financiadores destes Instrumentos e

pela regulamentação aplicável;

Efetuar a monitorização e o acompanhamento da aplicação dos montantes investimentos pelos

Instrumentos Financeiros nas PME apoiadas.

23

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Plano de Atividades para 2017 ‐ 2019Capital de Risco

Capital de Risco

No que diz respeito aos Instrumentos Financeiros de Capital de Risco, a PME Investimentos:

Continuará a assegurar o reporte de informação operacional e financeira relacionada com os projetos aos

diferentes stakeholders, de acordo com o disposto nos contratos de financiamento, bem como em

resposta a solicitações específicas.

Acompanhará as ações de auditoria e verificação promovidas por entidades externas, tendo como

preocupação a implementação das recomendações dai resultantes.

24

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Plano de Atividades para 2017 ‐ 2019FSCR PME‐IAPMEI

FSCR PME‐IAPMEI

A PME Investimentos continuará a acompanhar a evolução das participações em carteira e os desinvestimentos que

possam vir a ocorrer, através da informação reportada e de contatos regulares com os operadores de capital de risco

(em alguns casos específicos diretamente com as empresas). Tal como efetuado em 2016, sempre que se justifique,

proceder‐se‐á ao ajustamento do capital do Fundo em função do valor bruto dos ativos sob gestão, o que terá

impacto nos valores de fees recebidos.

Relativamente à participação detida no PVCi, procurar‐se‐á melhorar o sistema de reporte, tanto ao nível dos novos

investimentos do PVCi, por forma a acautelar a liquidez necessária para fazer face às chamadas de capital, bem

como ao nível da carteira de participadas dos fundos investidos.

25

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Plano de Atividades para 2017 ‐ 2019FACCE

FACCE

A PME Investimentos continuará o acompanhamento ativo das empresas da carteira do FACCE, tendo em vista a

maximização do valor investido, a obter em futuros desinvestimentos. Neste âmbito, beneficiar‐se‐á da

implementação plena do Regulamento de Selecção de Administradores e Observadores, que permitirá uma

monitorização ainda mais próxima das empresas. Por outro lado, e sempre que se justifique, proceder‐se‐á à revisão

das condições dos apoios concedidos pelo FACCE às empresas.

Paralelamente, pretende‐se desenvolver iniciativas que possibilitem às empresas em carteira implementar (ou

naquelas em que já exista, maximizar) estratégias de internacionalização, quer por via de exportações ou através da

presença física em mercados externos.

Adicionalmente, e numa abordagem de gestão integrada de carteira, pretende‐se promover contactos entre as

empresas apoiadas, por forma a que possam beneficiar de sinergias e potenciando, assim, os respetivos resultados.

Por fim, serão devidamente analisadas todas as oportunidades de desinvestimento no seguimento de manifestações

de interesse de aquisição de ativos detidos pelo FACCE, bem como serão igualmente ponderados todos os

mecanismos de saída dispostos em sede de Acordos Parassociais celebrados e a respectiva implementação.26

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Plano de Atividades para 2017‐2019Marketing

Marketing

Tendo por objetivo cumprir com os compromissos assumidos perante os seus diversos stakeholders, pretende‐se dar continuidade

às atividades que têm vindo a ser desenvolvidas, nomeadamente:

Divulgação contínua das atividades desenvolvidas ao abrigo dos programas comunitários e dos seus financiadores, na imprensa;

Divulgação dos instrumentos financeiros geridos pela PME Investimentos em eventos cujo tema se relacione com as finalidades

dos referidos instrumentos;

Acompanhamento e incentivo às Entidades Gestoras dos FCR, das Entidades Veículo dos BA e das Instituições de Crédito para a

promoção e divulgação dos apoios do FINOVA;

Atualização permanente do site e das plataformas Facebook e Linkedin;

Criação de brochura “Casos de Sucesso”: apresentação, envolvimento PMEI, processo de implementação, testemunhos.

27

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Plano de Atividades para 2017‐2019Marketing

Marketing

A nível interno, é de realçar a intenção de, durante o período de referência, ser mantida em estreita cooperação com a área de

Recursos Humanos a estratégia de Endomarketing, focada nos colaboradores, na comunicação e ambiente interno da Sociedade,

sob a forma de ações que favoreçam a motivação, o envolvimento, participação e proatividade, nomeadamente:

Sessões motivacionais e de Teambuilding

Ações de Voluntariado

28

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Plano de Atividades para 2017‐2019Área Jurídica e de Compliance (1)

Área Jurídica e de Compliance

Durante os exercícios de 2017 a 2019, a Área Jurídica e de Compliance manterá o foco da sua atividade no

aprofundamento, supervisão e controlo do cumprimento do normativo aplicável, incluindo a revisão das

regulamentações internas atualmente existentes e a implementação de regulamentações novas, tendo em vista

uma redução adicional dos riscos a que a atividade da Sociedade está sujeita e o acompanhamento do acréscimo de

procedimentos regulatórios aplicáveis à vida quotidiana da Sociedade, e na preservação dos padrões éticos da

Sociedade.

Neste sentido, serão regularmente revisitados os anteriores procedimentos de identificação e de avaliação de riscos

associados ao desenvolvimento da atividade da Sociedade, para reforço do acompanhamento técnico‐jurídico das

diversas matérias de relevo para a Sociedade e aprofundamento da assessoria jurídica a prestar às diversas áreas

operacionais e ao Conselho de Administração.

Acresce ao acima exposto que em virtude do início de um período em que se encontra concentrado o exercício de

direitos relativos ao desinvestimento num grande número de participadas do FACCE, é expectável que se verifique

um aumento de atividade da Área Jurídica, nos domínios societário e contencioso, associado às situações acima

referidas.

29

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Plano de Atividades para 2017‐2019Área Jurídica e de Compliance (2)

Área Jurídica e de Compliance

Adicionalmente, a Área Jurídica e de Compliance prestará apoio à Administração e às áreas operacionais da

Sociedade na prospecção e eventual operacionalização de instrumentos financeiros alinhados com os fins e

objetivos prosseguidos pela mesma, incluindo no que respeita à análise do enquadramento jurídico de tais

instrumentos e da sua adequação aos condicionalismos da Sociedade, em virtude da sua natureza jurídica de

sociedade financeira pública.

De realçar, também, a intenção de, durante o período de referência, ser mantida a prestação de formação aos

trabalhadores da Sociedade nas matérias da competência da Área Jurídica e de Compliance, na esteira do já

realizado em 2016, assim contribuindo para um aumento da sensibilidade daqueles para as questões jurídicas com

que são confrontados na atividade quotidiana da Sociedade.

30

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ÍNDICE

ORÇAMENTO PARA 2016‐2018ORÇAMENTO PARA 2017‐2019

PLANO DE ATIVIDADES PARA 2017‐2019

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Orçamento para 2017‐2019Enquadramento

Pressupostos macroeconómicos

Na preparação do Orçamento para 2017‐2019 foram considerados os pressupostos macroeconómicos de referência

divulgados pela Direção‐Geral do Tesouro e Finanças, nomeadamente a taxa de inflação de 1,6%, única variável que

impacta na atividade da Sociedade, fundamentalmente por via dos custos com fornecimentos e serviços externos.

Para 2018 e 2019, admitiu‐se uma taxa de inflação próxima de 1%.

32

O exercício de 2016

Os dados relativos ao ano de 2016 correspondem a valores de encerramento do exercício já com aprovação

acionista.

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Orçamento para 2017‐2019Proveitos

Comissões de Gestão

A previsão de comissões de gestão para 2017 tem por base os seguintes pressupostos:

• Manutenção das taxas de comissionamento atuais;

• Manutenção do capital do FACCE ao nível atual e ajustamento do capital do FSCR PME‐IAPMEI em função do

valor dos ativos em carteira, com redução de 45,55 M€ para 22 M€;

• Redução do capital do FINOVA em função do Orçamento aprovado pelos seus Participantes, onde se prevê o

encerramento das Linhas de Crédito lançadas em 2009 e aumentos resultante dos contratos de financiamento

existentes com as entidades participantes e de acordo com as aplicações de capital previstas para 2017.

Assim, teremos:

• FSCR PME‐IAPMEI: 1.5% sobre 22 M€ de capital ‐ 330 mil euros;

• FACCE: 1.75% sobre 94 M€ de capital ‐ 1.645 mil euros;

• FINOVA: 0.50% sobre 803 M€ de capital realizado e 0.25% sobre 745 M€ de capital aplicado – 5.882 mil euros.

Para 2017 e 2018, admite‐se um crescimento destes proveitos à taxa de 1% , ao ano.33

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Orçamento para 2017‐2019Proveitos

Outros Proveitos e Lucros

Esta rubrica inclui fundamentalmente a faturação de prestação de serviços de acompanhamento a participadas do

FACCE. Para efeitos de elaboração deste orçamento, admite‐se a sua manutenção nas condições contratualizadas,

com um valor anual de 175 mil euros, representando uma redução de 29% face a 2016, e um crescimento à taxa de

1%, para os anos de 2017 e 2018 .

No entanto, considerando as dificuldades de cobrança dos créditos resultantes da prestação de serviços de

acompanhamento a participadas do FACCE, estima‐se a necessidade de reforço de provisões para crédito vencido

em 124 mil euros/ano.

34

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Orçamento para 2017‐2019Gastos

Gastos com Pessoal

Em 2016 verificou‐se a redução de 22 para 20 colaboradores. Dois trabalhadores abandonaram os quadros da

Sociedade, um por reforma e outro por iniciativa própria, não tendo sido substituídos em qualquer dos casos.

A previsão de custos com pessoal para 2017, considera os seguintes pressupostos:

Recomposição do Conselho de Administração ‐ na sequência de indicação da Tutela Setorial, considera‐se que a

nomeação de um segundo Vogal Executivo do Conselho de Administração ocorrerá no início do 4º trimestre,

passando este órgão a ser composto por 3 membros executivos (custo adicional para 2017 da ordem dos 32.000

euros);

Não contratação de novos trabalhadores;

Manutenção do quadro atual de colaboradores, num total de 20;

Em função da redução do quadro de pessoal operada em 2016 e dadas as perspetivas de atividade da Sociedade,

nomeadamente em matéria de reforço do acompanhamento e de trabalhos de encerramento dos instrumentos

financeiros sob gestão, foi considerada uma provisão de 45.000 euros, acrescidos dos correspondentes encargos

sociais, para custos com trabalho suplementar a realizar por alguns elementos chave das equipas;

A empresa não concede benefícios pós‐emprego, não processando quaisquer complementos de remuneração

aos colaboradores que passaram à situação de reforma. 35

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Orçamento para 2017‐2019Gastos

36

Para efeitos de quantificação dos custos com pessoal, foram consideradas as disposições remuneratórias aplicáveis,

nomeadamente:

• No caso dos órgãos sociais, o estatuto remuneratório fixado pelos acionistas da Sociedade em deliberações

unânimes por escrito tomadas em 1 de julho de 2015 e 13 de maio de 2017, em respeito do disposto no Decreto‐

Lei 71/2007, de 27 de Março, e das Resoluções do Conselho de Ministros n.º 16/2012 e n.º 36/2012, sendo estas

remunerações sujeitas às reduções estabelecidas na Lei n.º 12‐A/2010, de 30 de junho.

• No caso dos trabalhadores, nos termos do disposto no Decreto‐Lei n.º 133/2013, de 3 de outubro, as relações

laborais das empresas do setor publico empresarial são relações de Direito Privado, ficando o respetivo estatuto

remuneratório na disponibilidade das partes, nos termos previstos no Código do Trabalho, mantendo‐se as

remunerações em vigor a 31 de dezembro de 2016, que consideram já a integral eliminação da redução

remuneratória ao longo de 2016, estabelecida pela Lei n.º 159‐A/2015, de 30 de dezembro,

• Todas as disposições da Lei do Orçamento de Estado de 2017 relativas a política de remunerações de membros

dos órgãos sociais e trabalhadores de empresas públicas.

Quanto  às Políticas Remuneratórias Aplicadas 

30

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Orçamento para 2017‐2019Gastos

Gastos com Pessoal

Da conjugação dos fatores enunciados resulta uma estimativa de custos com pessoal para 2017 de 1.342.850 euros,

que representa um acréscimo de 8% face a 2016, conforme evidenciado no quadro seguinte:

Foi apresentado pedido de exceção para autorização do aumento dos gastos com remunerações dos colaboradores

da Sociedade, justificado pelo aumento de atividade. Para 2018 e 2019, admite‐se a manutenção dos custos

estimados para 2017.37

Unid: €

Execução Execução Execução Execução Previsão2013 2014 2015 2016 2017 Valor %

Gastos totais com pessoal (1) = (a)+(b)+(c)+(d)+(e)+(f) 1.494.775 1.384.916 1.297.256 1.248.005 1.342.850 94.845 8%(a) Gastos com Órgãos Sociais 160.498 124.055 183.881 182.928 237.750 54.822 30%(b) Gastos com Cargos de Direção 387.121 449.755 368.069 363.795 386.550 22.755 6%(c) Remunerações do Pessoal 738.920 630.493 574.568 542.730 561.450 18.720 3%(i) Vencimentos base + Subs. Férias + Subs. Natal 687.295 584.167 533.793 505.379 524.450 19.071 4%(ii) Outros Subsídios 51.625 46.326 40.775 37.351 37.000 ‐351 ‐1%

Impacto reduções remuneratórias / suspensão subsídios ‐116.788 ‐101.201 ‐73.417 ‐30.278 ‐11.300 18.978 ‐63%

(d) Benefícios pós‐emprego 0 0 0 0 0 0 ‐(e) Restantes Encargos 208.236 180.612 170.739 158.551 157.100 ‐1.451 ‐1%(f) Rescisões  Indemnizações 0 0 0 0 0 0 ‐

Execução Execução Execução Execução Previsão2013 2014 2015 2016 2017 Valor %

Nº Total RH (O.S. + Cargos de Direção + Trabalhadores) 29 29 24 22 22 ‐7,0 ‐24%Nº Órgãos Sociais (O.S.) 1 1 2 2 2 1,0 100%Nº Cargos de Direção sem O.S. 5 5 4 4 4 ‐1,0 ‐20%Nº Trabalhadores sem O.S. e sem Cargos de Direção 23 19 18 16 16 ‐3,0 ‐16%

Gastos com Dirigentes/Gastos com o Pessoal [(b)/((1)‐(f))] 0,26 0,32 0,28 0,29 0,29 ‐ ‐

A 31 de dezembroVariação 2012/2015

Variação 2017/2016

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Orçamento para 2017‐2019Gastos

Fornecimentos e Serviços Externos

Em 2017, manter‐se‐ão esforços no sentido de melhorar a eficiência da atividade desenvolvida através da

manutenção de uma política de otimização de recursos e contenção de custos, que será generalizada a todas as

despesas de natureza corrente.

De acordo com as orientações recebidas, o orçamento de gastos com comunicações e gastos de exploração

associados à frota automóvel, não ultrapassam os valores realizados em 2016. O mesmo acontece para as rubricas

de gastos com auditores e revisores de contas, consultoria fiscal, e conservação e reparação.

As projeções de gastos de funcionamento de estrutura (eletricidade, impressos e material de consumo, limpeza e

segurança e seguros ) consideram um aumento de 1‐2%, de acordo com a taxa de inflação prevista.

Em contrapartida, prevê‐se um aumento de gastos com assessoria jurídica em cerca de 11 m€, em consonância

com o aumento de atividade perspetivado pela Área de Legal & Compliance resultante, nomeadamente, de

processos de desinvestimento em participadas do FACCE.

38

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Orçamento para 2017‐2019Gastos

Também ao nível dos custos com sistemas de informação, se prevê um aumento de custos resultante do

desenvolvimento de projetos que pretendem melhorias de eficiência ao nível dos processos de acompanhamento:

geração de ficheiro para integração automática no sistema de contabilidade do FINOVA e criação de um portal

para comunicação de reportes de acompanhamento por parte dos Bancos, no caso das Linhas de Crédito, e um

novo Sistema de Informação para suporte do acompanhamento das participações detidas pelos Fundos geridos.

Face à magnitude destes projetos, estão previstos custos adicionais face a 2016 de cerca de 60 m€.

Considera‐se também um aumento de cerca de 32 m€ na subcontratação das áreas operacionais responsáveis

pela gestão dos instrumentos de dívida e de capital de risco, justificada pela necessidade de realização de

programas de verificações às operações apoiadas e de reforço de acompanhamento da carteira do FACCE na fase

de desinvestimento.

Alterações recentes no quadro regulamentar aplicável à Sociedade, nomeadamente no que respeita à supervisão

do Banco de Portugal, justificarão também um maior recurso a entidades externas especializadas, admitindo‐se

um aumento de custos com consultoria financeira nestas matérias da ordem dos 22 m€.

Fornecimentos e Serviços Externos

39

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Orçamento para 2017‐2019Gastos

Ao nível das rendas e alugueres estima‐se um aumento de custos da ordem dos 8 m€, resultante da contratação de

soluções de renting para o parque de impressoras realizada em 2016.

Porque a formação contínua dos colaboradores da Sociedade, nomeadamente, a sua especialização no domínio da

gestão de instrumentos financeiros é um fator crítico de sucesso, e porque em 2016 houve necessidade de

contenção neste tipo de custos, prevê‐se para 2017 um reforço das ações de formação, de forma a repor o nível

médio anual de custos desta natureza para o triénio 2015‐2017 na ordem dos 40 m€..

Por fim, para as rubricas de deslocações, estadas e despesas de representação, o orçamento para 2017 considera um

aumento face a 2016 de cerca de 14 m€ que pretende fazer face a gastos com deslocações e estadas no estrangeiro

associadas à integração em comitivas oficiais para ações de divulgação promovidas pela Tutela Setorial, ao

acompanhamento de investimentos feitos pelos Fundos sob gestão, ao acompanhamento de ações judiciais, à

promoção dos instrumentos sob gestão e à realização de formação especializada. Com este enquadramento, também

o orçamento anual de marketing considera um aumento de 27 m€ face ao ano anterior.

No slide seguinte apresenta‐se detalhe destes gastos por natureza, que totalizam um valor orçamentado de 958.700

euros, correspondente a um aumento de 18%, face ao exercício de 2016, tendo sido apresentado pedido de exceção

para autorização do aumento destes gastos operacionais.

Para os anos seguintes, admite‐se um acréscimo de gastos com fornecimentos e serviços externos da ordem de 1% ao

ano.

Fornecimentos e Serviços Externos

40

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Orçamento para 2017‐2019Gastos

Fornecimentos e Serviços Externos

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Unid: €Real Real Orçamento2015 2016 2017 Valor %

   Água, Electricidade 18.827 16.700 17.000 300 2,0%   Combustíveis 11.174 12.986 12.980 ‐6 0,0%   Impressos e material de Consumo 38.229 23.428 23.800 372 2,0%   Comunicações e Desp. Expediente 30.050 18.487 18.480 ‐7 0,0%   Publicidade e Marketing 18.330 22.500 50.000 27.500 122,0%   Avenças, Honorários e Trab. Esp. 516.547 577.155 645.610 68.455 12,0%     Assistência Jurídica 108.386 136.916 148.000 11.084 8,0%     Sistemas de informação 86.509 66.059 125.990 59.931 91,0%      ROCs e Auditores 21.918 21.430 21.430 0 0,0%      Limpeza + Segurança 20.198 20.468 20.900 432 2,0%      Consultoria fiscal 7.920 13.200 10.900 ‐2.300 ‐17,0%  Subcontratação FACCE 81.900 63.579 76.000 12.421 20,0%

     Consultoria Financeira 15.500 10.800 32.500 21.700 201,0%     Subcontratação Finova Cap. Risco 102.234 102.800 116.300 13.500 13,0%     Subcontratação Linhas de Crédito 58.433 57.535 63.800 6.265 11,0%     Outros serviços especializados 13.549 84.368 29.790 ‐54.578 ‐65,0%   Conservação e Reparação 43.080 29.626 29.600 ‐26 0,0%   Seguros 6.999 8.257 8.430 173 2,0%   Rendas e Alugueres 46.853 50.587 58.500 7.913 16,0%   Deslocações Estadas 11.722 7.476 16.400 8.924 119,0%   Despesas Representação 7.849 10.998 16.400 5.402 49,0%   Portagens e Estacionamentos 3.259 4.630 4.600 ‐30 ‐1,0%   Formação 41.339 24.694 55.000 30.306 123,0%   Diversos 1.467 1.920 1.900 ‐20 ‐1,0%

TOTAL 795.725 809.444 958.700 149.256 18,0%

Orç.2017/Real. 2016

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Orçamento para 2017‐2019Gastos

OUTROS  CUSTOS:

Num total de 264 mil euros previstos para 2017, respeitam fundamentalmente a custos com IVA suportado,

estando a sua variação indexada à evolução da rubrica de outros gastos gerais e administrativos.

AMORTIZAÇÕES:

Têm por base o imobilizado previsto para 31.dez.16 e o plano de investimentos para o período 2017‐2019,

sendo aplicadas as taxas máximas fiscalmente permitidas.

42

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Orçamento para 2017‐2019Outros Resultados

Resultados Financeiros

Na estimativa de resultados financeiros, admitiu‐se a aplicação dos excedentes de liquidez a uma taxa média de

0,25%, contrapondo à taxa média de 0,5% estimada para 2016. Este será o principal fator responsável pela redução

prevista para esta rubrica em 2017, sendo que é expectável que o nível médio de liquidez disponível venha a registar

um aumento na ordem de 1,6 milhões de euros.

43

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Orçamento para 2017‐2019Plano de Redução de Custos

44

A melhoria de eficiência da atividade desenvolvida é um objetivo a prosseguir, através da manutenção de uma

política de otimização de recursos e contenção de custos. Isto, naturalmente, com salvaguarda de padrões de

qualidade e eficiência nos serviços de gestão desempenhados, a que se encontra vinculada pelos contratos

celebrados com as entidades participantes dos Fundos geridos, e que lhe são exigidos enquanto entidade sujeita às

disposições do Regime Geral de Instituições de Crédito e Sociedades Financeiras.

Neste contexto, foi apresentado pedido de exceção de aplicação de algumas disposições do Decreto Lei de Execução

Orçamental de 2017, nomeadamente:

• Aumento de gastos com deslocações e estadas face a 2016;

• Aumento de gastos com pessoal face a 2016.

Plano  de Redução de Custos

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Orçamento para 2017‐2019Evolução dos Custos de Funcionamento

45

No quadro seguinte, damos nota da evolução prevista para os custos de funcionamento, que consubstancia um

aumento em 2017 de 10,8% face a 2016:

Evolução dos Custos de Funcionamento

Unid: €2016 2015 2010

Valor % Valor % Valor %

Gastos Administrativos (a) 958 700 809 444 795 725 1 990 585 ‐1031 885 ‐52% 149 256 18% 13 719 2%Deslocações/Estadas 16 400 7 476  11 722  11 921 4 479 38% 8 924 119% ‐4 246 ‐36%Deslocações 6 200 3 778 7 138  5 173 1 027 20% 2 422 64% ‐3 360 ‐47%Estadias 10 200 3 698 4 584  6 748 3 452 51% 6 502 176% ‐ 886 ‐19%Nº de noites  46  16  42   75 ‐ 29 ‐39%  30 188% ‐ 26 ‐62%

Ajudas de Custo ‐             ‐             ‐             ‐             ‐              ‐       ‐              ‐       ‐              ‐          Comunicações 18 480 18 487 30 050  33 955 ‐15 475 ‐46% ‐ 7 0% ‐11 563 ‐38%

Gastos com o pessoal s/ indemnizações * 1 252 045 1 186 387 1 273 524 1 760 871 ‐ 508 826 ‐29% 65 658 6% ‐87 137 ‐7%

Total  2 210 745 1 995 831 2 069 249 3 751 456 ‐1 540 711 ‐41,1%  214 914 10,8% ‐ 73 418 ‐3,5%

* Sem o efeito das reversões das reduções remuneratórias e das disposições dos art.ºs 20º e 21º do Orçamento de EstadoA empresa não suportou indemnizações por rescisão de contratos de trabalho nos anos em análise e não se prevê que tal venha a ocorrer em 2017.

Variação 2017/2016Execução

Variação 2017/2010 Variação 2016/20152017Previsão

(a) No plano de contas utilizado pela Sociedade (PCSB) os custos com formação estão incluídos nos Gastos Administrativos/FSE (em detalhe no slide 35), enquanto no ficheiro do SIRIEF "Custos_gastos_operacionais previsão mensal" são classificados como despesas com pessoal, facto que justifica diferenças de 55.000 euros em FSE e Gastos com Pessoal, que se compensam entre si.

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Orçamento para 2017‐2019Evolução da atividade

46

Nos termos do pedido de dispensa do disposto no nº. 1 do art.º 124 do Decreto Lei de Execução Orçamental e para

os efeitos previstos no n.º 2 do mesmo artigo, a Sociedade, para efeitos de avaliação da otimização da estrutura

operacional, apresentou como proposta alternativa ao indicador gastos operacionais / volume de negócios, uma

metodologia que assenta no apuramento de uma taxa média ponderada de evolução da atividade desenvolvida,

mediante:

• aferição dos níveis de atividade através de indicadores específicos das atividades associadas a instrumentos de

dívida e instrumentos de capital, “nº. de operações vivas” e “unidades de ação” , respetivamente

• apuramento do peso relativo destas duas áreas de atividades específicas, tendo por base o nº de colaboradores

e subcontratados afetos diretamente às respetivas áreas operacionais.

A avaliação da melhoria de eficiência dos recursos utilizados é aferida através da contraposição da taxa de variação

da atividade desenvolvida versus taxa de variação dos gastos operacionais.

As projeções de atividade para 2017 e o apuramento da taxa média de crescimento constam do slide seguinte.

Evolução da Atividade

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Orçamento para 2017‐2019Indicadores de atividade

47

Os instrumentos de dívida sob gestão encontram‐se concentrados no FINOVA e correspondem a Linhas de Crédito

bonificadas e garantidas , protocoladas com os Bancos e Sociedades de Garantia Mútua.

Enquanto entidade gestora do FINOVA e destas Linhas de Crédito, as atividades desenvolvidas pela PME

Investimentos, são sinteticamente as seguintes:

• Montagem: definição das condições da Linha de Crédito em articulação com a Tutela Setorial e a entidade

financiadora, apoio na negociação com os operadores de mercado;

• Operacionalização: criação e divulgação de documentos com condições e procedimentos necessários à

aprovação e acompanhamento das operações de crédito; desenvolvimento de sistemas de informação para

suporte da gestão das operações;

• Enquadramento das operações: análise das candidaturas apresentadas pelos Bancos e registo dos apoios de

estado no regime de auxílios deminimis;

• Acompanhamento das operações: validação e integração de informação transmitida pelos operadores de

mercado relativa a contratação e utilização de financiamentos, contratação e execução de garantias, reembolsos

antecipados efetuados pelas empresas, processamento de bonificações de taxa de juro e de comissões de

garantia, ocorrência de situações de incumprimento e reestruturação de financiamentos;

• Auditorias: programa anual de verificação de condições de elegibilidade de financiamentos contratados.

Indicadores de Atividade ‐ Instrumentos de Dívida

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Orçamento para 2017‐2019Indicadores de atividade

48

• Reportes periódicos aos vários stakeholders sobre procura e reportes às entidades financiadoras sobre execução

operacional e financeira dos instrumentos;

• Reporte a entidades externas de fiscalização sobre execução dos projetos;

• Encerramento dos projetos junto de entidades financiadoras.

O conceito de operações vivas, proposto como indicador de atividade para os instrumentos de dívida, corresponde a

financiamentos bancários que, de acordo com a informação transmitida pelos operadores de mercado e integrada

no sistema de informação que assegura a gestão das Linhas de Crédito, ainda não chegaram à maturidade, ou seja

ainda têm capital em dívida e consequentemente garantia mútua viva. Para efeitos de aferição dos níveis de

atividade, este indicador é apurado no final de cada trimestre civil, correspondendo o valor anual à média dos

valores trimestrais.

Considerando que o lançamento de novas Linhas de Crédito ocorre desde 2008 numa base anual e sistemática, e que

o encerramento de projetos que se iniciou em 2016 deverá também ter uma cadência anual, o estádio atual e futuro

da carteira de operações sob gestão, incluindo financiamentos nas diversas fases do ciclo de vida do produto,

corresponde assim a um perfil de atividade que se pode considerar, em termos qualitativos, como “cruzeiro”,

dispensando a introdução de fatores de ponderação da tipologia dos processos associados a cada uma das fases do

ciclo de vida das operações.

Indicadores de Atividade ‐ Instrumentos de Dívida

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Orçamento para 2017‐2019Indicadores de atividade

49

• Acompanhamento: análise de Relatórios de Acompanhamento periódicos e informação contabilística e financeira

dos Instrumentos e respetivas participadas; participação em Assembleias de Participantes e outras reuniões

avulsas; análise de reportes periódicos do nível e qualidade da aplicação dos montantes investidos nas Empresas

Destinatárias;

• Auditorias: programas de verificação de condições de elegibilidade e de aplicação dos montantes investidos pelos

Instrumentos de Capital;

• Reportes periódicos às entidades financiadoras sobre execução operacional e financeira dos instrumentos;

• Reporte a entidades externas de fiscalização sobre execução dos projetos;

• Encerramento dos projetos junto de entidades financiadoras.

Tendo em consideração que o FACCE é um fundo que intervém diretamente nas empresas (quer seja através de

participações de capital, quer seja através de financiamentos), as atividades desenvolvidas pela PME Investimentos

correspondem a:

• Operacionalização: celebração de parcerias com os Intermediários Financeiros, tendo como objetivo a angariação

de projetos de investimento; desenvolvimento e implementação de sistemas de receção de candidaturas de

projetos de investimento, e respetivo acompanhamento e reporte;

Indicadores de Atividade ‐ Instrumentos de Capital

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Orçamento para 2017‐2019Indicadores de atividade

50

• Investimento: análise dos projetos de investimento apresentados em candidatura para deliberação pelo Conselho

Geral do Fundo; contratualização (contratos de investimento / financiamento / acordos parassociais) da entrada no

capital das empresas ou dos financiamentos concedidos; desenvolvimento e implementação de sistemas

acompanhamento e reporte com as participadas;

• Acompanhamento: participação nas reuniões de Conselho de Administração e de Assembleia Geral das participadas

e outras reuniões de acompanhamento; análise de informação contabilística e financeira das participadas;

• Desinvestimento: implementação dos mecanismos dispostos nos Acordos Parassociais celebrados; negociação com

promotores ou entidades terceiras.

No que respeita ao indicador associado às atividades dos Instrumentos de Capital a proposta recai na “Unidade de

Ação”, que traduz, de uma forma sistemática, as principais tarefas inerentes à gestão e acompanhamento (i) das

participações detidas em fundos de capital de risco e em empresas e (i) dos financiamentos concedidos, e da respetiva

atividade de investimento. Como os Instrumentos de Capital atuais se encontram em fase de acompanhamento e

desinvestimento, não se prevendo o lançamento de novos Instrumentos, as ações relacionadas com estas tipologias de

processos assumem uma ponderação relevante em detrimento das demais.

Indicadores de Atividade ‐ Instrumentos de Capital

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Orçamento para 2017‐2019Otimização da Estrutura Operacional

51

De acordo com a metodologia definida apura‐se uma taxa de crescimento de atividade prevista para 2017 de 14,3%,

que comparada com o aumento dos custos de funcionamento proposto de 10,8% atesta da melhoria de eficiência

subjacente ao Orçamento para 2017.

Otimização da estrutura operacional

Valor %

Indicadores de AtividadeCapital ‐ Nº de unidades de ação 5 375 4 496  879 19,6%Dívida ‐ Nº de operações vivas 82 416 79 377 3 039 3,8%

Recursos humanos diretos afetos atividades operacionais 21,0 21,6 ‐0,6 ‐2,9%Capital 14,0 14,0 0,0 0,0%Dívida 7,0 7,6 ‐0,6 ‐8,2%

Taxa de ponderação de atividades operacionaisCapital 66,7% 64,7%Dívida 33,3% 35,3%

Taxa de crescimento de atividade prevista para 2017

2017Previsão

Variação 2017/20162016Execução

14,3%

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Orçamento para 2017‐2019Evolução e Gastos da Frota Automóvel

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Evolução e Gastos da Frota Automóvel

Considerou‐se que os custos correntes com viaturas se manterão ao nível próximo dos registados em 2016:

Unid: €2015

Execução

Combustíveis 12 980 12 986 11 174Portagens 3 950 3 958 2 840Manutenção e conservação (*) 7 100 7 110 18 949Seguros 5 826 5 826 4 064Imposto de circulação 1 550 1 554 1 554

Total de Gastos com a frota automóvel (€) 31 406 31 434 38 581

Nº de viaturas afetas ao serviço Sociedade 9 9 9

(*) ‐ Inclui também despesas com pneumáticos e inspeções periódicas

2017Proposta

2016Execução

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Orçamento para 2017‐2019Resultado

Face às perspetivas de proveitos e gastos anteriormente referidos, os resultados projetados para o triénio são os

seguintes:

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Unidade: Milhares de Euros 2015 2016 2017 2018 2019Demonstração de Resultados Real Real Orçamento Orçamento Orçamento

Comissões 9.847.728              9.356.677              7.857.000              6.795.250              6.863.203             

Outros proveitos 245.534                  224.972                  175.000                  176.750                  178.518                 

Proveitos Operacionais 10.093.261            9.581.649              8.032.000              6.972.000              7.041.721             

Pessoal 1.297.256              1.248.005              1.342.850              1.342.850              1.342.850             

Gastos gerais administrativos 795.724                  809.445                  958.700                  968.085                  977.766                 

Outros custos 199.928                  175.595                  264.000                  266.584                  269.250                 

Amortizações  144.222                  143.606                  160.000                  160.000                  160.000                 

Custos operacionais 2.437.131              2.376.651              2.725.550              2.737.519              2.749.866             

Margem operacional 7.656.130              7.204.998              5.306.450              4.234.481              4.291.855             

Resultados Financeiros 422.466                  247.130                  116.000                  109.550                  112.805                 

Resultados de Valorização de Ativos (209.836)                 (100.516)                 (124.000)                 (125.240)                 (126.492)                

Resultado antes de impostos 7.868.760              7.351.612              5.298.450              4.218.791              4.278.168             

Impostos sobre lucros (1.971.620)             (1.883.569)             (1.363.104)             (1.085.346)                (1.100.621)               

Resultado Líquido 5.897.140              5.468.043              3.935.346              3.133.445              3.177.547             

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Orçamento para 2017‐2019Resultado Afeto a Novas Atividades 

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Resultado de Novas Atividades 

Para efeitos de elaboração do Orçamento para 2017 não foram considerados gastos e réditos adstritos a

perspetivas de novas atividades que a Sociedade possa vir a desenvolver em função dos contactos e diligências

que têm vindo a ser efetuados no sentido de captar novos fundos/instrumentos para a esfera da sua gestão.

Não estão portanto em causa novas atividades relativamente às quais deva ser aferida a sua sustentabilidade de

forma autónoma, através de indicadores de produção e financeiros específicos.

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Orçamento para 2017‐2019Fluxos de Caixa

Associados aos níveis de atividade previstos, estimam‐se para o período em análise saldos financeiros

positivos, antes de distribuição de dividendos, sempre superiores a 3 milhões de euros/ano, com o seguinte

detalhe:

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Unidade: Milhares de Euros 2015 2016 2017 2018 2019Fluxos de Caixa Real Real Orçamento Orçamento Orçamento

Juros 424.257                  251.179                  116.000                  109.550                  112.805                 

Comissões 10.331.416            10.054.745            8.508.232              7.343.115 7.120.063

Outros Recebimentos 121.814                  312.427                  90.000                    90.900                    91.809                   

Pagamentos ao Pessoal 1.310.964              1.268.675              1.342.850              1.342.850              1.342.850             

Pagamentos a Fornecedores 929.603                  974.388                  1.186.065              1.197.676              1.209.653             

Outros Pagamentos 514.698                  459.600                  487.060                  491.828                  496.746                 

Atividades Operacionais 8.122.223              7.915.688              5.698.257              4.511.211              4.275.428             

Impostos sobre Lucros (2.040.506)            (1.480.232)            (1.945.268)            (1.363.104)            (1.085.346)           

Aquisição de Ativos detidos à maturidade ‐                               1.067.154              ‐                               ‐                               ‐                              

Aquisição de Ativos Tangíveis e Intangíveis 82.609                    83.937                    100.000                  100.000                  100.000                 

Atividades  de Investimento (82.609)                  (1.151.091)            (100.000)                (100.000)                (100.000)               

Distribuição de Dividendos 2.756.217              2.948.570              2.734.022              1.967.673              1.566.722             

Atividades  de Financiamento (2.756.217)            (2.948.570)            (2.734.022)            (1.967.673)            (1.566.722)           

Caixa e Equivalentes no Início do Período 36.782.182            40.025.072            42.360.867            43.279.834            44.360.268           

Caixa e Equivalentes no Final do Período 40.025.072            42.360.867            43.279.834            44.360.268            45.883.629           

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Orçamento para 2017‐2019Fluxos de Caixa

Pressupostos 

Na elaboração da demonstração de fluxos de caixa foram adotados os seguintes critérios e pressupostos:

juros: recebimentos no próprio ano.

comissões: cobradas trimestralmente, com recebimento no trimestre  seguinte; os valores indicados incluem 

4% de imposto de selo, que incide sobre as mesmas.

outros recebimentos: respeitam à cobrança de prestação de serviços a empresas participadas, limitando‐se a 

estimativa dos valores a receber aos clientes que têm vindo a pagar com regularidade;

pagamentos ao  pessoal: até ao final de cada mês; admite‐se que o valor dos encargos a pagar no final de 

cada exercício se mantenha idêntico ao projetado para 31.dez.16;

pagamento a fornecedores correntes e de imobilizado: até 30 dias, de acordo com as condições acordadas; 

outros custos: respeitam fundamentalmente a impostos entregues ao Estado, nomeadamente imposto de 

selo incidente sobre as comissões de gestão faturadas;

imposto sobre lucros: calculado tendo em conta os pagamentos por conta de IRC previstos;

fluxos com acionistas: prevê‐se a distribuição de dividendos correspondente a 50% dos resultados líquidos 

previstos.

56

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Orçamento para 2017‐2019Prazo Médio de Pagamentos

Prazo Médio de Pagamentos

A Sociedade paga aos fornecedores dentro dos prazos contratados, que não excedem os 30 dias, não tendo

valores vencidos perante terceiros.

Nestes termos não se justifica qualquer atuação específica para efeitos de redução do prazo médio de pagamentos

ou do volume de pagamentos em atraso.

O prazo médio de pagamentos considerado para o triénio 2017‐2019 foi de 26 dias, idêntico ao estimado para 31

de dezembro de 2016.

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Orçamento para 2017‐2019Balanço

Relativamente à estrutura patrimonial, perspetiva‐se a manutenção da tendência de reforço dos níveis de 

liquidez e de capitalização da Sociedade, sem necessidade de recurso a endividamento financeiro.

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Unidade: Milhares de Euros 2015 2016 2017 2018 2019Balanço Real Real Orçamento Orçamento Orçamento

Liquidez 40.025.072            42.360.868            43.279.835            44.360.268            45.883.629           

Ativos detidos à maturidade ‐                               1.068.640              1.068.640              1.068.640              1.068.640             

Activos Financeiros 2.298.321              2.211.321              2.211.321              2.211.321              2.211.321             

Imobilizado Técnico Líquido 2.563.947              2.480.774              2.420.774              2.360.774              2.300.774             

Outros 2.793.640              2.237.135              2.327.721              1.710.334              1.460.508             

Total do Activo 47.680.980            50.358.738            51.308.291            51.711.338            52.924.871           

Provisões ‐                               ‐                               ‐                              

Fornecedores 101.144                  61.842                    61.842                    62.460                    63.085                   

Estado 168.133                  306.345                  135.987                  137.347                  138.720                 

Acréscimos de custos 186.630                  246.005                  164.591                  166.237                  167.899                 

Passivo 455.907                 614.192                 362.420                 366.044                 369.704                

Capital 23.228.000            23.228.000            23.228.000            23.228.000            23.228.000           

Reservas 18.099.933            21.048.503            23.782.525            24.983.849            26.149.621           

Resultado Líquido 5.897.140              5.468.043              3.935.346              3.133.445              3.177.547             

Capital Próprio 47.225.073            49.744.546            50.945.871            51.345.294            52.555.167           

Total Passivo e Capital Próprio 47.680.980            50.358.738            51.308.291            51.711.338            52.924.871           

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Orçamento para 2017‐2019Carteira de Participações e Património Imobiliário

Participadas 

À presente data, a carteira de participações limita‐se a uma participação de 4,57% no capital da Portugal Capital

Ventures, sociedade que integra o Setor Público Empresarial, com uma participação direta da DGTF de 10,33%.

Para o período em análise, não foram considerados quaisquer investimentos de natureza financeira que, a

ocorrerem, serão precedidos da obtenção das autorizações legalmente previstas.

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Património Imobiliário 

A Sociedade não dispõe de património imobiliário que não esteja diretamente afeto à atividade desenvolvida, não

estando previsto quaisquer investimentos desta natureza.

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Orçamento para 2017‐2019Plano de Investimentos

Anual 

Para 2017 considera‐se a realização de investimentos no valor total de 100.000 euros, que incluem investimentos

no valor de 75.000 euros em sistemas de informação, tendo em vista o aumento de capacidade e atualização de

infraestruturas e sistemas existentes na Sociedade, e uma provisão da ordem dos 25.000 euros para se proceder à

substituição de algum equipamento administrativo.

Estes valores orçamentados constituem efetivamente uma provisão para investimentos que se venham a mostrar

necessários ao longo do ano, sendo que as decisões de investimento são pautadas por princípios de eficiência e

racionalidade económica e em cumprimento do Código dos Contratos Públicos.

Efetivamente, no último triénio (2014‐2016), o orçamento de investimento anual foi em média de 95.000

euros/ano, dos quais apenas foram concretizados 65.000 euros/ano, correspondentes a uma taxa de realização de

68%. Note‐se que estes valores não assumem relevância face à dimensão da empresa, quer em termos de ativos,

quer de volume de negócios e cash‐flows gerados.

Estará em causa a realização de diversos potenciais investimentos com uma tipologia que não configura o

conceito de “projetos” passíveis de análise de viabilidade através de indicadores como a TIR ou o VAL.

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Orçamento para 2017‐2019Plano de Investimentos

Anual 

São exemplos, a aquisição de um equipamento de ar condicionado, justificado pela necessidade de proporcionar

adequadas condições de higiene e segurança no trabalho, atualização de equipamentos informáticos obsoletos ou

com anomalias de funcionamento, desenvolvimento de sistemas de informação que permitam aumentar o

automatismo do processamento de dados, reduzindo o risco operacional e melhorando os serviços prestados.

Dada a natureza dos investimentos, o prazo para a sua concretização é muito curto e são concretizados no próprio

ano, não transitando de ou para outros anos.

Temos como exceção o desenvolvimento de uma aplicação para gestão e disponibilização de informação sobre

os produtos geridos aos vários stakeholders, que tendo sido inicialmente prevista para o 2º semestre de 2016,

acabou por ter um prazo de implementação mais longo, prevendo‐se a sua conclusão até ao final do próximo mês

de abril. Neste caso, o investimento atinge uma maior dimensão, com um total de cerca de 90.000 euros, dos

quais 37.000 serão realizados em 2017.

Por fim, importa relevar que a Sociedade gera cash‐flows positivos e não recorre a endividamento financeiro,

sendo os investimentos financiados através de autofinanciamento.

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Orçamento para 2017‐2019Plano de Investimentos

Plurianual 

Considerando a natureza da atividade desenvolvida e dos meios e infraestruturas que utiliza, não se justifica que o

plano de investimento seja preparado numa base plurianual. A atualização dos sistemas informáticos e de

informação é programada anualmente.

O valor anual dos investimentos, em regra, não ultrapassará os 100.000 euros.

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Orçamento para 2017‐2019Recursos e Fontes de Financiamento

Recursos e Fontes de Financiamento

Conforme decorre das projeções apresentadas para o triénio 2017‐2019, a Sociedade não recorre a

endividamento financeiro e evidencia uma capacidade de autofinanciamento que assegura todas as

necessidades de tesouraria e de investimento e lhe permite uma acumulação de liquidez disponível.

Assim, o Plano de Atividades e Orçamento para o triénio mostra‐se adequado aos recursos e fontes de

financiamento da Sociedade.

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Financiamento através de Fundos Comunitários 

Para o período em análise não se perspetiva a concretização da gastos, projetos ou investimentos passíveis de

serem financiados através de fundos comunitários.