insuficiência renal crônica
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INSUFICIÊNCIA RENAL CRÔNICA
Discentes: Cristiane Teixeira; Cintia Alves; Ivana Ferraz; Lorena Gomes; Luciane
Barbosa e Martha Brito.Docente: Msc. James Melo
Disciplina: Saúde do Homem 7º Semestre
FACULDADE DE TECNOLOGIA E CIÊNCIAS DE JEQUIÉ
Pesa 113 a 170g no adulto; 10 a 12cm de comprimento; 6cm de largura ; 2,5 de espesura e; 1 milhão de néfrons em
cada rim.
ANATOMIA
RINS
FISIOLOGIA Filtração 125ml/min (20%); 180L ao dia; Reabsorção tubular 1%; 1000-1500ml urina em24h.
INSUFICIÊNCIA RENAL CRÔNICA
A doença renal crônica consiste em lesão renal e perda progressiva e irreversível da função dos rins (glomerular, tubular e endócrina). Em sua fase mais avançada (chamada de fase terminal de insuficiência renal crônica - IRC), os rins não conseguem mais manter a normalidade do meio interno do paciente.
DEFINIÇÃO
IRC
EPIDEMIOLOGIA
6-7% da população mundial; 850.000 mortes por ano; 12ª causa de morte;
Estágio 2 – 55.2 milhões; Estágio 3 - 7.6 milhões; Etágio 4 – 400.000 milhões.
IRC
FATORES DE RISCO
Idade;Diabetes;Hipertensão;Antecedente familiar
com doença renal;Transplante renal.
IRC
FATORES DETERMINANTES
Diabetes; Hipertensão; Doenças
autoimunes; Glomerulonefrite
primária; Infecções
sistêmicas; Agentes tóxicos.
IRC
FATORES PROGRESSIVOS
Proteinúria persistente; Pressão sanguínea
elevada; Glicose elevada; Dieta alta em proteínas; Hiperlipidemia; Hiperfosfatemia; Anemia; Doença cardiovascular; Tabagismo.
IRC
RISCO PARA DOENÇA RENAL CRÔNICA
IRC
ELEVADO MÉDIOHipertensão arterial Enfermidades sistêmicas
Diabetes mellitus Infecções urinárias de repetição
História familiar de DRC Litíase urinária repetida
Uropatias
Crianças com < 5anos
Adultos com > 60 anos
Mulheres grávidas
DIAGNÓSTICO
IRC
A Insuficiência Renal é geralmente diagnosticada quando os testes de creatinina e de nitrogênio uréico sanguíneo estão marcadamente elevados em um paciente enfermo, especialmente quando a oligúria estiver presente.
Exame Laboratorial:
- Hemograma completo;- Albumina;- Provas de função hepática;- Eletrólitos;- Cálcio;- Magnésio;- Desidrogenase láctica (DHL);- Creatinoquinase (CK ou CPK).
DIAGNÓSTICO CLÍNICO (Alterações)
IRC
DIAGNÓSTICO
IRC
As causas da doença renal crônica podem ser vistas em: Tomografia computadorizada abdominal; Ressonância magnética abdominal; Ultrassom abdominal; Ultrassom renal.
ESTADIAMENTO E CLASSIFICAÇÃO DA DOENÇA RENAL CRÔNICA
ADAPTED FROM NATIONAL KIDNEY FUNDATION
IRC
Estágio Filtração Glomerular
(ml/min)
Grau de Insuficiência
Renal
0 > 90 Grupos de Risco para DRC
1 > 90 Lesão Renal comFunção Renal Normal
2 60 – 89 IR Leve ou Funcional
3 30 – 59 Moderada ou Laboratorial
4 15-29 IR Severa ou Clínica
5 < 15 IR Terminal ou Dialítica
* Os estágios baseiam –se na taxa de filtração glomerular (TFG). A TFG normal é de 125mL/min.
QUADRO CLÍNICO ESTÁGIOS 1 e 2
Assintomático – FG 70-80%; Elevação de nitrógenio ureico de 6 a 12 mg/dl
e creatinina de 0.8 a 1.6mg/dl.
ESTÁGIO 3 K, P e Na aumentados; Nictúria; Anemia; Perda de peso.
IRC
QUADRO CLÍNICO ESTAGIO 4
Nitrógenio ureico e Creatinina aumentam progressivamente; Retenção de potássio; Disminuição de Ca sérico; Hiponatremia; Anemia; Hipertenssão difícil de controlar.
ESTADIO 5 Síndrome Urêmico; Vômito e náuseas; Perda de peso – atrofia muscular – caquexia.
IRC
TRATAMENTO
Identificar pacientes de alto risco
Controlar fatores de risco cardiovascular
Identificar e corrigir fatores reversíveis
IRC
TRATAMENTODetecção de pacientes de alto risco – Estágio 1 Referenciar ao nefrologista; Evitar agentes tóxicos; PA <130/80mmHg; Controlar colesterol; Parar de fumar.
IRC
TRATAMENTOControlar a progressão – Estágio 2 Fazer uso de inibidores de angiotensina; Controlar PA e Diabetes; Controlar o excesso de proteínas.
IRC
TRATAMENTOPrevenir complicações – Estágio 3 Referenciar à uma equipe multiprofissional renal; Monitorização da dieta; Evitar mal nutrição; Controlar a anemia; Fazer tratamento com eritropoietina; Tratamento com ferro; Estabelecer relações de apoio.
IRC
TRATAMENTODoença Renal Terminal– Estágio 4 Referenciar à uma equipe multiprofissional renal; Terapia de substituição renal ; Realizar tratamento; Evitar mal nutrição; Controlar o Cálcio e Fosfatos; Controlar a anemia; Restrição de Potássio.
IRC
TRATAMENTOIniciar a terapia de substituição renal - Estágio 5 Comer cedo se for diabético; Evitar mal nutrição; Otimizar o controlede Hb; Prevenção de complicações e comorbidades.
IRC
EVOLUÇÃO DE ROTINA
Medicação da PA
Marcadores (Albuminuria – Proteinuria)
Análise de sedimento urinário
US Renal (Infecção e cálculos)
Concentração da urina
pH urinário
GUIAS DE PRÁTICA CLÍNICA
Centro Nacional de Excelencia en Tecnología en Salud. Guía de Referencia Rápida: Prevención, Diagnóstico y Tratamiento de la Enfermedad Renal Crónica Temprana. Secretaría de Salud,
México 2009
Em todos os pacientes
Fatores de risco
OBJETIVOS TERAPÊUTICOS
Terapia específica nefroprotetor•Uso de IECAS
Terapia antihipertensiva
Restrição de proteínas em dieta
Restrição de Sal
Controle glicêmico
Produto Ca x P
Proteinúria < 0.5g/dia
<130/80 mmHg
0.6 – 0.8 g/kg/dia
3-5 g/dia
HGT ≤70
Níveis normais
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Centro Nacional de Excelencia en Tecnología en Salud. Guía de Referencia Rápida: Prevención, Diagnóstico y Tratamiento de la Enfermedad Renal Crónica Temprana. Secretaría de Salud,
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INTERVENÇÃO OBJETIVOS
OBJETIVOS TERAPÊUTICOS (2)
Terapia antilipídica
Terapia antiplaquetaria
Considerar correção de anemia
Parar de fumar
Controle do peso
Colesterol LDL <100mg/dL
Profillaxia anti-trombótica
Hb 11 – 12 g/dL
Abstinencia
Peso corporal ideal
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Centro Nacional de Excelencia en Tecnología en Salud. Guía de Referencia Rápida: Prevención, Diagnóstico y Tratamiento de la Enfermedad Renal Crónica Temprana. Secretaría de Salud,
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INTERVENÇÃO OBJETIVOS
CUIDADOS DE ENFERMAGEM
Excesso de volume de líquido relacionado com o débito urinário diminuído, excesso nutricionais e retenção de sódio e água;
Nutrição alterada: menor que a demanda corporal relacionada com anorexia, náuseas e vômitos, restrições da dieta e mucosas orais alteradas;
Déficit de conhecimento relacionado com a condição e regime de tratamento;
Intolerância á atividade relacionada com a fadiga, anemia, retenção de produtos residuais e procedimentos de diálise;
Risco de baixa autoestima situacional relacionada com a dependência, alteranções de função, alterações na imagem corporal e disfunção sexual.
IRC
A natureza nos fornece tudo o que precisamos. Se realizarmos uma reflexão sincera perceberemos que muitas doenças são o retorno de anos e anos da ausência de hábitos saudáveis. Ausência do cultivo de pensamentos que favorecem e valorizam a vida, que anulariam o sentimento de indiferença e acomodação.
Reflexão
• Passos VMA, Barreto SM, Lima-Costa MFF, Bambui Health and Ageing Study (BHAS) Group Detection of renal dysfunction based on serum creatinine levels in a Brazilian community. The Bambuí Health and Ageing Group. Braz J Med Biol Res 36:393-401,2003.
• Diretrizes Brasileiras de Doença Renal Crônica. Jornal Brasileiro de Nefrologia. Volume XXVI - Número 3 - Suplemento 1 - Agosto 2004.
• Brunner & Suddaeth, tratado de enfermagem médico – cirúrgica/[editores] Suzanne C. Smeltzer…[et al.]; - Rio de Janeiro: Ganabara Koogan, 2009.
Referências
OBRIGADA POR SUA
ATENÇÃO!.