interpretacao 6 no mundo da fantasia

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DE LHO NA IMAGEM 2 Português: Linguagens — William Roberto Cereja e Thereza Cochar Magalhães Tema: No mundo da fantasia 1. Há, na pintura, dois planos: no primeiro vemos um menino e uma menina e, no segundo, de fundo, vemos vários elementos. Observe o primeiro plano. a) O que o menino e a menina estão fazendo? Estão lendo. b) Que idade você imagina que eles tenham? Provavelmente entre 8 e 11 anos. c) Pelas roupas, é possível dizer que esses meninos são do nosso tempo ou de uma época pas- sada? Por quê? 2. Abaixo das crianças, há uma inscrição em inglês, cuja tradução é o próprio nome do quadro: A terra do encantamento. Observe que, no plano de fundo da pintura, há várias personagens. a) Em que lugar elas estão? Numa floresta. b) Quem são elas? Espera-se que o aluno perceba que são personagens de algumas histórias conhecidas. c) Que relação há entre elas e os livros que as crianças estão lendo? Observe a obra a seguir, criada pelo pintor americano Norman Rockwell. Professor: Por meio desta seção, presente em cada início de unidade, pretendemos levar o aluno a desenvolver habilidades de leitura de textos não verbais, tais como observar, comparar, levantar hipóteses, inferir, identificar, explicar, estabelecer relações de causa e consequência. Para atingir esses objetivos, não há necessidade de que o aluno responda às questões por escrito. Sugerimos, pois, que a atividade seja desenvolvida oralmente, a fim de haver maior interação e troca entre os alunos. São de uma época passada, pois as crianças de hoje se vestem de outra maneira. O vestido da menina e os sapatos dos dois são bem diferentes dos de hoje. As personagens pertencem às histórias que as crianças estão lendo, fazem parte da “terra do encantamento” que aparece nos livros.

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Tema:No mundo da fantasia

1. Há, na pintura, dois planos: no primeiro vemos um menino e uma menina e, no segundo, de fundo, vemos vários elementos. Observe o primeiro plano.

a) O que o menino e a menina estão fazendo? Estão lendo.

b) Que idade você imagina que eles tenham? Provavelmente entre 8 e 11 anos.

c) Pelas roupas, é possível dizer que esses meninos são do nosso tempo ou de uma época pas-sada? Por quê?

2. Abaixo das crianças, há uma inscrição em inglês, cuja tradução é o próprio nome do quadro: A terra do encantamento. Observe que, no plano de fundo da pintura, há várias personagens.

a) Em que lugar elas estão? Numa floresta.

b) Quem são elas? Espera-se que o aluno perceba que são personagens de algumas histórias conhecidas.

c) Que relação há entre elas e os livros que as crianças estão lendo?

Observe a obra a seguir, criada pelo pintor americano Norman Rockwell.

Professor: Por meio desta seção, presente em cada início de unidade, pretendemos levar o aluno a desenvolver habilidades de leitura de textos não verbais, tais como observar, comparar, levantar hipóteses, inferir, identificar, explicar, estabelecer relações de causa e consequência. Para atingir esses objetivos, não há necessidade de que o aluno responda às questões por escrito. Sugerimos, pois, que a atividade seja desenvolvida oralmente, a fim de haver maior interação e troca entre os alunos.

São de uma época passada, pois as crianças de hoje se vestem de outra maneira. O vestido da menina e os sapatos dos dois são bem diferentes dos de hoje.

As personagens pertencem às histórias que as crianças estão lendo, fazem parte da “terra do encantamento” que aparece nos livros.

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3. Na “terra do encantamento”, vivem personagens que povoam a fantasia de crianças e adultos de todo o mundo. Tente descobrir as histórias a que elas pertencem.

4. Observe as crianças lendo e os objetos que estão do lado delas. Na sua opinião, elas gostam de ler? Por quê?

5. Quando lemos, nos transportamos para um mundo em que tudo pode acontecer: animais falam, piratas perigosos nos ameaçam com mão de gancho, sapos nojentos viram lindos príncipes, monstros horríveis transformam-se em pessoas bonitas por dentro e por fora... Essa é a “terra do encantamento” ou o mundo da fantasia que está à nossa espera nos livros.

a) Quais das histórias do mundo da fantasia você já leu?

b) De qual gostou mais? Por quê?

c) Para você, o que é a leitura?

Eis algumas delas: gato com violino, Gato de Botas; menina de vermelho e lobo, Chapeuzinho Vermelho; gênio e lâmpada, Aladim e a lâmpada maravilhosa; pirata com papagaio, A ilha do tesouro ou outra história de piratas; menino e menina, João e Maria; casal de namorados, príncipes e princesas de vários contos maravilhosos; gansa de chapéu, A mamãe gansa. Comente que a obra Contos da mamãe gansa, publicada no século XVII, foi a primeira obra de Charles Perrault.

Professor: Estimule os alunos a observar a postura e a expressão facial das personagens, bem como a quantidade de livros que elas têm do lado. Tudo isso sugere que adoram ler.

Professor: Estimule os alunos a identificar as personagens.

Respostas pessoais. Professor: O objetivo da questão é favorecer a troca de experiências sobre a leitura de contos maravilhosos, fábulas e outros gêneros. Essa troca é importante tanto para a formação de novos leitores quanto para ativar o conhecimento prévio dos alunos sobre contos maravilhosos. Portanto, estimule os alunos a relatar suas impressões e experiências com a leitura.

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ESTUDO DO TEXTO

O Chapeuzinho VermelhoHavia, numa cidadezinha, uma menina que todos achavam muito bonita. A mãe era doida por

ela e a avó ainda mais. Por isso, a avó mandou fazer um pequeno capuz vermelho que ficava muito bem na menina. Por causa dele, ela ficou sendo chamada em toda parte de Chapeuzinho Vermelho.

Um dia em que sua mãe tinha preparado umas tortas, disse para ela: — Vai ver como está passando sua avó. Pois eu soube que ela anda doente. Leva uma torta e este

potezinho de manteiga.Chapeuzinho Vermelho saiu em seguida para ir visitar sua avó, que morava em outra cidadezinha.Quando atravessava o bosque, ela encontrou compadre Lobo, que logo teve vontade de comer a

menina. Mas não teve coragem por causa de uns lenhadores que estavam na floresta.O Lobo perguntou aonde ela ia. A pobrezinha, que não sabia como é perigoso parar para escutar

um lobo, disse para ele:— Eu vou ver minha avó e levar para ela uma torta e um potezinho de manteiga que minha mãe

está mandando.— Ela mora muito longe? — perguntou o Lobo.— Oh! Sim — respondeu Chapeuzinho Vermelho. — É pra lá daquele moinho que você está

vendo bem lá embaixo. É a primeira casa da cidadezinha.— Pois bem — disse o Lobo —, eu também quero ir ver sua avó. Eu vou por este caminho daqui

e você vai por aquele de lá. Vamos ver quem chega primeiro. O Lobo pôs-se a correr com toda a sua força pelo caminho mais curto. A menina foi pelo cami-

nho mais longo, distraindo-se a colher avelãs, correndo atrás de borboletas e fazendo ramalhetes com as florzinhas que encontrava.

O Lobo não levou muito tempo para chegar à casa da avó. Bateu na porta: toc, toc.— Quem está aí?— É sua neta, Chapeuzinho Vermelho — disse o Lobo, mudando a voz. Eu lhe trago uma torta

e um potezinho de manteiga que minha mãe mandou pra você.A bondosa avó, que estava de cama porque não passava muito bem, gritou: — Puxe a tranca que o ferrolho cairá.

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O Lobo puxou a tranca e a porta se abriu. Ele avançou sobre a pobre mulher e devorou-a num instante, pois fazia mais de três dias que não comia. Em seguida, fechou a porta e foi-se deitar na cama da avó. Ficou esperando Chapeuzinho Vermelho, que, um pouco depois, bateu na porta: toc, toc.

— É sua neta, Chapeuzinho Vermelho, que traz uma torta pra você e um potezinho de manteiga que minha mãe lhe mandou.

O Lobo gritou para ela, adocicando um pouco a voz:— Puxe a tranca que o ferrolho cairá.Chapeuzinho Vermelho puxou a tranca e a porta se abriu.O Lobo, vendo que ela tinha entrado, escondeu-se na cama, debaixo da coberta, e falou:— Ponha a torta e o potezinho de manteiga sobre a caixa de pão e venha se deitar comigo.Chapeuzinho Vermelho tirou o vestido e foi para a cama,

ficando espantada de ver como sua avó estava diferente ao natu-ral. Disse para ela:

— Minha avó, como você tem braços grandes!— É pra te abraçar melhor, minha filha.— Minha avó, como você tem pernas grandes!— É pra correr melhor, minha menina.— Minha avó, como você tem orelhas grandes!— É pra escutar melhor, minha menina.— Minha avó, como você tem olhos grandes!— É pra ver melhor, minha menina.— Minha avó, como você tem dentes

grandes!— É para te comer.E, dizendo estas palavras, o Lobo sal-

tou pra cima de Chapeuzinho Vermelho e a devorou.

Moral

Vimos que os jovens,Principalmente as moças, Lindas, elegantes e educadas, Fazem muito mal em escutarQualquer tipo de gente.Assim, não será de estranharQue, por isso, o lobo as devore.Eu digo o lobo porque todos os lobosNão são do mesmo tipo. Existe um que é manhoso, Macio, sem fel, sem furor.Fazendo-se de íntimo, gentil e adulador, Persegue as jovens moçasAté em suas casas e seus aposentos.Atenção, porém!As que não sabemQue esses lobos melososDe todos eles são os mais perigosos.

(Charles Perrault. O Chapeuzinho Vermelho. Porto Alegre: Kuarup, 1987.)

tranca: barra de ferro ou de madeira que se põe transversalmente atrás das portas para segurá-las.

ferrolho: peça de ferro, com a qual se fecham portas e janelas.

fel: mau-humor, azedume, ódio.adulador: bajulador, aquele que agrada por

interesse próprio.meloso: semelhante ao mel, doce; excessiva-

mente sentimental, baboso.manhoso: esperto, vivo, astuto, sagaz.

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COMPREENSÃO E INTERPRETAÇÃO

1. Como todos os contos de fadas, O Chapeuzinho Vermelho apresenta um herói ou uma heroína e um vilão (ou antagonista), isto é, aquele que se opõe ao herói.

a) Quem é a heroína do conto lido? A heroína é Chapeuzinho Vermelho.

b) Quem é o vilão? O vilão é o Lobo.

2. É comum, nos contos de fadas, o herói ser vítima de uma armadilha planejada pelo vilão. É o caso, por exemplo, da maçã envenenada que Branca de Neve come no conto Branca de Neve e os sete anões. No conto O Chapeuzinho Vermelho:

a) Qual é a armadilha que o vilão planeja? Tomar um caminho mais curto e chegar à casa da avó antes de Chapeuzinho Vermelho.

b) Quem são suas vítimas? A menina e sua avó.

3. No final da história, o Lobo alcança seu objetivo: devorar a menina. Contudo, desde o início do conto as intenções do Lobo estavam claras.

a) Identifique em que parágrafo aparece pela primeira vez a intenção do Lobo de comer Chapeu-zinho Vermelho. No 5º parágrafo: “[...] encontrou compadre Lobo, que logo teve vontade de comer a menina”.

b) O que impediu o Lobo de comer a menina nesse momento? A presença de lenhadores por perto.

4. Além de divertir, os contos de fadas normalmente procuram transmitir às crianças alguns conhe-cimentos. No caso do conto O Chapeuzinho Vermelho, a história parece alertar as pessoas contra os perigos da imprudência e da ingenuidade.

a) Qual teria sido a imprudência da mãe de Chapeuzinho Vermelho?

b) Qual a imprudência da avó?

c) O trecho “A pobrezinha, que não sabia como é perigoso parar para escutar um lobo, disse para ele” demonstra que a menina era imprudente ou ingênua? Por quê?

5. Numa parte do conto, fica clara a intenção de alertar, as moças principalmente, sobre os riscos da imprudência e da ingenuidade.

a) Que parte é essa? A moral.

b) De acordo com essa parte, existe um tipo de lobo que é o mais perigoso de todos. Qual é esse tipo? Por que ele é o mais perigoso?

As duas coisas. Chapeuzinho é ingênua por ser muito nova e inexperiente; imprudente, por ter parado e falado com um estranho.

É aquele que finge ser bem-intencionado (gentil, íntimo, manhoso). É mais perigoso porque confunde as pessoas.

Ter explicado como entrar na casa, sem verificar se realmente era sua neta quem estava à porta.

Contos de fadas no cinemaAlém de alguns filmes da Disney, que são adaptações dire-

tas dos contos de fadas, muitos outros apresentam uma estrutura semelhante. É o caso, por exemplo, dos filmes O jardim secreto, de Agnieszka Holland, e Willow, de Ron Howard.

Mandar a filha pequena atravessar sozinha o bosque até a casa da avó, que morava em outra cidadezinha.

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6. O russo W. Propp, estudando os contos maravilhosos, observou que algumas situações se repe-tem em quase todos eles. Veja algumas delas:

1) o herói se distancia do lar

2) o herói adentra o bosque ou a floresta

3) o herói cai numa armadilha

4) há luta entre herói e vilão

5) o herói vence o vilão ou

6) o herói é vencido pelo vilão

7) o herói volta para casa

8) o vilão é punido

9) o herói se casa

a) Quais dessas situações ocorrem na versão lida de O Chapeuzinho Vermelho? 1, 2, 3, 4, 6

b) Os irmãos Grimm deram outro final à mesma história: um caçador corta a barriga do Lobo e salva a menina e a avó. Chapeuzinho coloca pedras na barriga do Lobo, causando sua morte. Quais dos elementos acima existem apenas na versão dos irmãos Grimm? 5, 7, 8

7. Você já imaginou se Chapeuzinho Vermelho fosse Magali, a personagem comilona de Mauricio de Sousa? Observe a capa da revista Magali ao lado. Nela, Magali mostra a cesta de lanches ao Lobo.

a) Por que, provavelmente, a cesta está vazia?

b) Compare a expressão facial dos dois. O que sugere cada uma delas?

8. A capa dessa revista sugere uma história diferente da versão original.

a) Na história sugerida pela capa, em que o comportamento de Magali difere do comportamento de Chapeuzinho Vermelho?

b) Nessa história, quem seria a personagem mais faminta: o Lobo ou Magali? Provavelmente Magali.

Porque Magali, provavelmente, comeu o que havia nela.

(nº 18, fev. 1990.)

Magali está sem graça, meio envergonhada por ter de assumir que comeu o conteúdo da cesta. E o Lobo está com ar de zangado, repreendendo Magali por causa de sua gula.

Chapeuzinho aparenta ser uma garota ingênua e inexperiente, ao passo que Magali aparenta ser esperta e gulosa.

A LINGUAGEM DO TEXTO

1. Releia esta frase do conto lido e observe o trecho destacado:

“Eu digo o lobo porque todos os lobos não são do mesmo tipo.”

Note que o autor escreveu “todos os lobos não são”, o que equivale a dizer:

a) qualquer lobo é.

X b) nenhum lobo é.

c) todo lobo é.

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Prrrrii! — apito de juiz

Respostas pessoais. Professor: A associação mais comum é de Chapeuzinho com as moças inexperientes e do Lobo com os rapazes inescrupulosos. Contudo, também é interessante associar o Lobo ao indivíduo egoísta, em geral: o comerciante ganancioso, o político sem princípios, etc.

2. Observe:

“O Lobo não levou muito tempo para chegar à casa da avó. Bateu na porta: toc, toc.”

Toc, toc reproduz o som das batidas dos dedos na porta. As palavras que imitam, na escrita, sons e ruídos são chamadas de onomatopeias.

Onomatopeias são palavras que imitam aproximadamente sons e ruídos produzidos por sinos, campainhas, instrumentos musicais, armas de fogo, vozes de animais, movimentos, etc.

Nos textos seguintes, identifique as onomatopeias e indique o que imitam.

a) “Prrrrii!— Aí Heitor!A bola foi parar na extrema esquerda. Melle desembestou com ela.”

(Antônio de Alcântara Machado)

b) “O bicho, raposa-lobo como se dizia, rosnava e depois regougava pelos caminhos. De longe se ouviam os uivos que ele dava.”

(Luís Jardim)

c) “Em cima do meu telhadoPirulin lulin lulin,Um anjo, todo molhado,Soluça no seu flautim.”

(Mário Quintana)

3. Imagine a seguinte situação: você está no centro da cidade às 6 horas da tarde. As lojas fecham suas portas. Barulho de vozes, buzinas, motor de carros e ônibus, escapamentos de motos, apito de guarda de trânsito. Um carro freia repentinamente, uma mulher grita. Um cachorro, ganindo, passa por você.

Escreva um pequeno texto que narre essa situação. Faça uso de onomatopeias.

Trocando ideias

1. Podemos dizer que, no conto O Chapeuzinho Vermelho, a menina representa a ingenuidade e a inexperiência, ao passo que o Lobo representa a astúcia e a malícia. No mundo real de hoje, quem poderia ser:

a) Chapeuzinho Vermelho?

b) o Lobo?

2. Se os contos de fadas pretendem transmitir ensinamentos às crianças, qual das duas versões — a de Perrault ou a dos irmãos Grimm — é a mais educativa? Por quê? Resposta pessoal.

rosnava, regougava, uivos (sons que imitam a voz da raposa ou do lobo)

Pirulin lulin lulin (som da flauta)

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ESTUDO DO TEXTO

O ganso de ouroEra uma vez um homem que tinha três filhos. Os dois mais velhos eram tidos como inteligentes

e espertos, ao passo que o caçula, todos o consideravam um bobalhão e só o chamavam de João Bocó.Um dia, o filho mais velho precisou ir buscar lenha na floresta. A mãe lhe preparou um lanche

com um delicioso bolo e uma garrafa de vinho, para que ele não sentisse fome nem sede.Quando ia entrando na mata, o moço encontrou um velho grisalho que lhe desejou bom-dia

e pediu:— Por favor, me dê um pedacinho do seu bolo e um gole de sua garrafa. Estou morrendo de

fome e sede.— Era só o que faltava! — respondeu ele com maus modos. — Se eu lhe der, o que é que

sobra para mim? — e, dando-lhe as costas, afundou-se na mata. Mais adiante, quando começou a golpear uma árvore, errou o golpe e feriu-se no braço. Então foi obrigado a voltar para casa, sem trazer um cavaquinho que fosse, sem desconfiar que o acontecido foi por artes do velho grisalho, que era mágico.

No dia seguinte, o segundo filho foi à floresta buscar lenha. Também para ele, a mãe preparou um bom lanche com bolo e vinho e, assim como aconteceu ao irmão, quando entrou na mata, encon-trou o velho grisalho, que lhe pediu um pedaço de bolo e um gole de vinho.

— Essa é boa! Pensa que vou repartir com um velho vagabundo o que posso comer sozinho? — respondeu o rapaz continuando a andar.

E não teve melhor sorte que o irmão. Mal começou a golpear uma árvore, a lâmina — por alguma magia que o velho fez — resvalou e o feriu no pé. E lá se foi ele de volta para casa, mancando, sem trazer sequer um galhinho seco.

No outro dia, João Bocó pediu ao pai que o deixasse buscar lenha na mata.

— De jeito nenhum! — respondeu ele. — Se seus irmãos se machucaram, o que acontecerá a um bobo e desastrado como você?

Mas João Bocó tanto amolou, que o pai acabou cedendo.— Está bem, vá! Se lhe acontecer alguma coisa, tanto

melhor! Quem sabe se assim você toma jeito!E ele partiu para a floresta, levando de lanche apenas

um pãozinho e uma garrafa de água. Lá chegando, encontrou o mesmo velho grisalho que lhe disse “bom dia” e pediu um pedacinho de bolo e um gole de vinho.

— Só tenho um pãozinho e uma garrafa de água. Mas o que é meu é seu. Vamos comer juntos — e sentando-se

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num tronco caído, João Bocó abriu a sacola. Então arregalou os olhos surpresos. O que encontrou dentro dela foi um saboroso bolo e uma garrafa de vinho. “Como a mãe foi boazinha!”, pensou, sem se dar conta de que aquilo foi magia do velho. Comeram os dois com grande apetite e o velho disse:

— Quem tem um bom coração, como você, e não hesita em dividir com os outros o pouco que tem, bem merece uma sorte melhor. Está vendo aquela árvore ali adiante? Entre suas raízes, encon-trará um presente meu que o fará muito feliz — assim falando, desapareceu.

João Bocó correu para a árvore e encontrou aninhado entre suas altas raízes uma beleza de ganso, cujas penas eram de ouro puro. Com ele debaixo do braço, resolveu sair pelo mundo em busca de aventuras, em vez de voltar para casa onde era tão pouco querido. Andou, andou e, à tardezinha, che-gou a uma estalagem, onde resolveu passar a noite.

Ora, acontecia que a dona da casa tinha três filhas, três mocinhas abelhudas que, mal viram o ganso de ouro, decidiram que, custasse o que custasse, haveriam de ter algumas de suas peninhas tão lindas. A mais velha ficou espionando e, quando viu o rapaz sair, entrou no quarto dele, aproxi-mou-se devagarinho do ganso e agarrou-o. Foi só fazer isso, ficou com uma das mãos presas nele, sem poder se libertar. Logo depois chegou a outra e, vendo a irmã agarrada ao ganso, pensou: “Se ela pensa que as penas são só dela, engana-se!” e puxou-a pelo vestido. Com isso, ficou com uma das mãos grudada na irmã. Finalmente, com passos de lã, chegou a mais moça. As outras pediram aflitas:

— Pelo amor de Deus, não chegue perto de nós!Isso só serviu para deixar a mocinha desconfiada.— Querem me passar para trás, heim? — assim dizendo, puxou a segunda das irmãs pela mão

e ficou presa também. E todas as três tiveram que passar a noite ao lado do ganso.No outro dia bem cedo, João Bocó partiu com seu ganso debaixo do braço, sem nem ligar para as

moças. As coitadas, uma presa à outra, foram obrigadas a segui-lo de um lado para outro, para cima e para baixo, onde quer que ele fosse, e como andava ligeiro o danado!

Um padre que vinha vindo, ao ver passar aquela estranha procissão, parou boquiaberto.

— Mas que é isso, moças! Não têm vergonha? Onde já se viu correr assim atrás de um rapaz! — e decidido a detê-las, agarrou a última pelo braço. O resultado é que não pôde mais tirar as mãos do braço dela e, bem

contrariado, teve que acompanhar o bando.Nesse meio tempo, o sacristão passou por ali e ficou admi-

rado ao ver o padre correndo atrás das moças.— Senhor padre! — chamou ele. — Onde vai com tanta

pressa? Esqueceu que temos um batizado hoje? — e agarrou-o pela batina, ficando preso também.

Agora eram cinco em fila atrás de João Bocó, que não dava sinais de querer parar. Mais adiante, cruzaram com dois robustos camponeses que vinham voltando da lavoura. Aos gritos, o padre pediu-lhes, por favor, que libertassem ele e o sacristão com um bom puxão.

— Lá vai! — disseram eles. E largando a enxada arregaçaram as mangas e agarraram o sacristão. Só o que

conseguiram, foi ficarem presos também. E todos os sete, trotando atrás de João Bocó, chegaram enfim a uma cidade onde vivia uma princesa tão séria e carrancuda, que jamais

alguém a viu sorrir. Em desespero de causa, o rei mandou proclamar por todo o reino que daria a filha em casamento ao

primeiro que a fizesse rir.

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João Bocó soube disso e dirigiu-se ao palácio real. Mas nem precisou entrar. A princesa estava na jane-la, de queixo na mão, cara sombria olhando a rua. Quando viu o rapaz com toda aquela gente em fila atrás dele, as moças chorando, o padre mancando, o sacristão rezando e os camponeses reclamando, desatou a rir com tanto gosto, que parecia não poder parar mais. Então, acabou-se o encanto. Os prisioneiros de João Bocó de repente se viram livres e só pensaram em uma coisa: voltar para casa deles o mais depressa possível.

Diante de tal sucesso, João Bocó não titubeou em reclamar a mão da princesa. Mas o rei, que não gostou nada do pretendente, depois de muito dis-cutir concordou em dar-lhe a filha com uma con-dição: o rapaz tinha que trazer alguém que fosse capaz de comer todo o pão do reino.

João Bocó pensou logo no velho da floresta e foi procurá-lo ao pé da árvore onde havia acha-do o ganso. O que encontrou foi um homem enorme, com a cara mais triste deste mundo. E quando perguntou a causa de tamanha tristeza, ele respondeu:

— Ai de mim! Estou com tanta fome que acho que vou morrer! Acabei de comer cinco fornadas de pão e fiquei na mesma! Será que vou levar a vida apertando o cinto para enganar a fome?

“É o homem que eu preciso!”, pensou João Bocó. E convidou-o a ir com ele ao palácio do rei, prometendo que encontraria lá o suficiente para matar a fome por três meses. E, de fato, encontraram diante do palácio uma montanha de pão feita com toda a farinha que puderam encontrar no reino. O homem da floresta subiu em cima dela e pôs-se a comer com tal voracidade que, à tardezinha, a montanha já não existia. Então João Bocó reclamou novamente a noiva prometida.

Mas o rei, que continuava não querendo saber de um genro que, além de pobre, tinha o apelido de João Bocó, veio com nova exigência: só daria a filha se o moço lhe trouxesse um barco que andasse tanto em terra como na água.

João Bocó voltou à floresta e, desta vez, encontrando o velho mágico em pessoa, explicou-lhe a situação e disse o que queria.

— Quem ajuda os outros merece ser ajudado! — o velho disse isso, piscou um olho e desapare-ceu, deixando no seu lugar o barco exigido.

Quando o rei viu o rapaz chegar com o barco navegando em chão enxuto, compreendeu que não havia mais jeito. Concedeu-lhe a mão da filha e o casamento realizou-se. Dizem que nunca houve um casal tão feliz nem alguém tão sorridente como a esposa de João Bocó.

(Contos de Grimm. Adaptação de Maria Heloisa Penteado. São Paulo: Ática, 1989. p. 23-30.) Professor: Todos os textos trabalhados são seguidos de um pequeno glossário cujas palavras podem ser desconhecidas para os alunos. Se outras palavras apresentarem dificuldade, oriente os alunos a procurar o significado delas no contexto ou consultar o dicionário.

abelhudo: curioso, indiscreto; intrometido.estalagem: hospedaria.hesitar: estar ou ficar indeciso, perplexo, incerto; vacilar, titubear.resvalar: fazer escorregar ou cair; deslizar.

Procure no dicionário outras palavras que você desconheça.

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COMPREENSÃO E INTERPRETAÇÃO

1. O texto “O ganso de ouro” conta uma história. O texto que conta uma história chama-se texto narrativo. Todo texto narrativo apresenta fatos em sequência: um fato causa um efeito, que dá origem a outro fato, e assim por diante. No conto em estu-do, por exemplo, João Bocó divide seu lanche com o homem velho.

a) Que efeito esse fato causa no des-tino de João?

b) Por que o conto “O ganso de ouro” e outros contos semelhan-tes a esse são conhecidos como contos maravilhosos? Dê sua opinião.

c) Em “O ganso de ouro”, que fatos podem ser considerados fora do comum, espantosos? Cite dois exemplos.

2. Uma história pode ser vivida por pessoas, animais e, às vezes, até por objetos. Quem vive uma história chama-se personagem. Leia o boxe ao lado e responda:

a) No conto “O ganso de ouro”, quem é o protagonista? João Bocó.

b) Nesse conto, não há um vilão cruel ou maldoso. Entretanto, quem se opõe à vontade de João Bocó? O rei.

c) Nos contos maravilhosos que você conhece, como são normalmente os heróis?

d) O protagonista do conto “O ganso de ouro” assemelha-se aos heróis que você conhece? Justifique sua resposta.

e) Apesar disso, que qualidades fazem de João Bocó um herói? A generosidade, a persistência, a inteligência e a esperteza.

3. Depois de ganhar o presente do velho grisalho, João Bocó sai em busca de aventuras.

a) Por que ele resolveu partir? Porque em sua casa ele não era muito querido.

b) Compare o modo como o pai e a mãe de João Bocó o tratam e como eles tratam os outros filhos. Há alguma diferença nessa forma de tratamento? Justifique sua resposta com elementos do texto.

4. Ao chegar à cidade, João Bocó dirige-se ao palácio para tentar fazer a princesa rir e, assim, ca sar-se com ela. Na sua opinião, João tinha a intenção de usar o ganso de ouro para isso?

1. b) Resposta pessoal. Espera-se que o aluno responda que contos desse tipo têm em comum o mágico, o sobrenatural, o insólito, isto é, situações que não podem

Heróis, vilões e outras personagensAs personagens classificam-se de acordo com o papel

que desempenham na história. A personagem que faz o papel principal chama-se protagonista. Nos contos maravilhosos, o protagonista é um herói ou uma heroína que vive grandes aventuras e vence muitos obstáculos. A personagem que se opõe ao protagonista, seja porque age contra ele, seja porque tem características opostas às dele, é chamada de antagonis-ta. Essa personagem é o vilão da história.

No conto, há tam-bém personagens secun-dárias. As personagens secundárias são aquelas que têm uma partici-pação menor ou menos frequente na história.

João recebe um ganso de ouro por recompensa e sai pelo mundo em busca de aventuras.

ser explicadas à luz da razão. Professor: O conto em estudo e tantos outros são denominados contos de fadas (tendo ou não fadas em suas narrativas) ou contos maravilhosos. Como a presença de elementos mágicos é comum em inúmeras narrativas no mundo todo, optamos por adotar a denominação mais genérica: conto maravilhoso. O termo maravilhoso vem do latim mirabilia, que significa “notável, assombroso, encantador; aquilo que se pode admirar com os olhos”.

O velho ter transformado o pão em bolo e a água em vinho; o velho ter dado um ganso de

ouro a João Bocó; as pessoas ficarem presas nas penas do ganso; um homem comer uma montanha de pão; um navio navegar na terra; etc.

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Resposta pessoal. Espera-se que o aluno responda que os heróis geralmente são inteligentes, corajosos, espertos, bonitos, etc.

Resposta pessoal. Espera-se que o aluno responda que não, pois todos consideravam João Bocó um bobalhão e desastrado; daí seu apelido.

Sim; o pai acha os dois irmãos espertos e inteligentes e considera João um bobo; a mãe prepara um lanche com bolo e vinho para os filhos mais velhos e um lanche com pão e água para João.

Provavelmente não. Professor: Não há pistas no texto sobre isso; talvez por achar-se bobalhão e desastrado, o herói estivesse convencido de que pudesse fazer a princesa rir.

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5. Apesar de João Bocó ter feito a princesa rir, o rei não cumpriu sua palavra e submeteu o herói a duas provas que estavam além da capacidade dele.

a) Que tipo de ajuda João teve para vencê-las?

b) João Bocó era realmente um bobalhão como as pessoas achavam? Não; ele era inteligente e esperto.

6. Que outro(s) título(s) você daria a esse conto? Resposta pessoal.

7. Os contos maravilhosos quase sempre procuram transmitir ensinamentos relacionados a com-portamentos dos seres humanos. Que ensinamentos a respeito das pessoas o conto “O ganso de ouro” transmite? Não devemos julgar as pessoas pela aparência.

A LINGUAGEM DO TEXTO

1. O conto “O ganso de ouro” mostra unidade de sentido, ou seja, é um texto que tem começo, meio e fim. Ele está dividido em partes menores, os parágrafos. Parágrafos são partes do texto que agrupam ideias. A indicação de início de parágrafo é feita pelo afastamento em relação à margem esquerda do texto.

a) Quantos parágrafos há no texto lido? Trinta e seis.

b) Em que parágrafo o velho grisalho pede ao filho mais velho um pedacinho de bolo e um gole de vinho? No quarto parágrafo.

2. Observe o primeiro parágrafo do texto. Como os outros parágrafos, ele apresenta partes menores, as frases, que são delimitadas pelo ponto.

a) Observe o número de pontos desse parágrafo. Quantas frases há nele? Duas.

b) O parágrafo se inicia com letra maiúscula. E as frases, são iniciadas com letra maiúscula ou com letra minúscula? Com letra maiúscula.

Nas duas provas, João Bocó teve a ajuda do velho mágico. Na primeira, o velho mágico pro-vavelmente se transformou no homem faminto e, na segunda, deixou em seu lugar o barco.

Tipos de fraseNa escrita, a frase começa com letra maiúscula e termina com ponto. Na fala, a frase é demarcada

pela entonação, isto é, por um tom de voz que expressa a intenção de quem fala.De acordo com o sentido que pretendemos construir, podemos produzir diferentes tipos de frase.Tradicionalmente, a gramática classifica as frases em quatro tipos:

• Interrogativa: usada para fazer uma pergunta:

“Está vendo aquela árvore ali adiante?”

Na escrita, a frase interrogativa é indicada por ponto de interrogação.• Declarativa: usada para dar uma resposta, uma informação ou contar alguma coisa:

“Era uma vez um homem que tinha três filhos.”

Na escrita, a frase declarativa é indicada por ponto.• Exclamativa: usada para expressar espanto, surpresa, emoção, admiração, alegria, etc.:

“Era só o que faltava!”

Na escrita, a frase exclamativa é indicada por ponto de exclamação.• Imperativa: usada para expressar uma ordem, um desejo, uma advertência, um pedido:

“Está bem, vá!”

Na escrita, a frase imperativa é indicada por ponto ou por ponto de exclamação.

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Leia a tira a seguir para responder às questões 3 e 4.

3. Nas falas dos balões do 1º quadrinho:

a) De que tipo são as frases que a professora emprega? Frases interrogativas.

b) Observe o entusiasmo com que os alunos respondem à professora. De que tipo são as frases que eles empregam? Frases exclamativas.

4. Considerando o contexto, responda: Por que a entrada triunfal do aluno Felipe surpreende os colegas e a professora, provocando humor?

Trocando ideias

1. Você acha que a história de João Bocó pode ser lida e contada para crianças e adultos do mundo inteiro, em qualquer época? Por quê?

2. Nos dias de hoje há pessoas que, como o pai de João Bocó, tratam outras injustamente, por jul-garem que elas são bobas e pouco inteligentes?

(Laerte. Folha de S. Paulo, 4/9/2003.)

Porque ela prova que Felipe e os colegas não só conseguiram escrever o conto de fadas pedido, mas também vivê-lo.

Professor: As questões desta seção devem ser respondidas oral e coletivamente.

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