ix curso de atualização em pneumologia e tisiologia distúrbios respiratórios do sono...
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IX Curso de Atualização IX Curso de Atualização em Pneumologia e em Pneumologia e TisiologiaTisiologia
Distúrbios Respiratórios do Sono
Apresentação de casos clínicosDr. Flávio Magalhães
Dra. Anamelia Costa Faria
Dr. Geraldo Lorenzi Filho
Caso1: RBC, masc, 47 anos
2001: PSG – apnéia severa (IAH = 57,3/h) ⇨ DIO
Dez 2004: Há 2 anos, piora progressiva da sonolência diurna e ronco.
Dispositivo Intra-Oral (DIO)
Dispositivo Intra-Oral (DIO)
DIO - Ajuste
Caso 1: Hipóteses
1) O dispositivo está mal ajustado.
2) Uso irregular do dispositivo intra-oral.
3) Obstrução nasal prejudicando a efetividade do dispositivo.
4) O dispositivo intra-oral é inefetivo para tratamento de apnéia severa.
5) Desgaste do dispositivo.
Caso 1: Hipóteses
1) O dispositivo está mal ajustado.
2) Uso irregular do dispositivo intra-oral.
3) Obstrução nasal prejudicando a efetividade do dispositivo.
4) O dispositivo intra-oral é ineficaz para tratamento de apnéia severa.
5) Desgaste do dispositivo.
Indicações: Ronco primário SAOS leve e moderada, quando
Paciente recusa o CPAP Paciente não melhorou com tratamento conservador (peso,
álcool, decúbito)
SLEEP 2006;29(2):240-3
DIO – contra-indicações e efeitos colaterais Contra-indicações:
Obstrução nasal fixa Distúrbio da ATM Doença periodontal Bruxismo severo
Efeitos colaterais Dor em ATM Má oclusão dentária Dor nos dentes, gengiva ou mandíbula Salivação excessiva
AJRCCM 2002;166:855–859
Sleep 2006;29(8):1036-44
Caso 1:
2001: Primeira polissonografia Dez 2004: Polissonografia com DIO
57,4
34,3
86 89
0
20
40
60
80
100
IAH SatO2 mín.(%)
PSG (s/DIO)
PSG (c/DIO)
Caso 1: 2001: Primeira polissonografia Dez 2004: Polissonografia com DIO Jan 2005: Polissonografia com titulação de CPAP
57,4
34,3
4,5
86 8995
0
20
40
60
80
100
IAH SatO2 mín.(%)
PSG (s/DIO)
PSG (c/DIO)
CPAP
Caso 1: Evolução
Desde março 2005, o paciente tem usado
regularmente o CPAP nasal, com melhora completa do ronco e da sonolência diurna.
No início, queixou-se de sensação de
ressecamento no nariz e na boca o que foi aliviado com o uso de um umidificador.
Atualmente, o paciente tem usado o CPAP durante 06:25h/d (média) e o IAH médio é de 3,6 eventos/hora.
Caso 2: SCR, masc, 70 anos, médico 1a. Consulta (29/05/07): Ronco perturbador, apnéia presenciada,
sonolência diurna excessiva, HAS, obesidade, RGE. Ex-tabagista.
Medicamentos em uso: Aradois, Monocordil, propranolol e Secotex.
Diagnóstico de apnéia severa 4 anos antes. Recusou CPAP.
Colecistectomia por vídeo 2 meses antes – IAM no D2 pós-operatório. Encaminhado pela cardiologista para tratamento da apnéia do sono.
Caso 2: Conduta
1) Iniciar bloqueador de bomba H2 + medidas anti-refluxo.
2) Solicitar polissonografia para titulação de CPAP.
3) Orientação dietética + terapia postural.
4) Evitar uso de beta-bloqueador + programa de exercícios supervisionados
5) Repetir polissonografia para reavaliação da gravidade da SAOS.
Caso 2: Conduta
1) Iniciar bloqueador de bomba H2 + medidas anti-refluxo.
2) Solicitar polissonografia para titulação de CPAP.
3) Orientação dietética + terapia postural.
4) Evitar uso de beta-bloqueador + programa de exercícios supervisionados
5) Repetir polissonografia para reavaliação da gravidade da SAOS.
Caso 2: Evolução
Titulação: 9,0 cmH2O
Julho 07: Iniciou CPAP
Reavaliação após 2 meses de CPAP
Caso 2: Evolução
Titulação: 9,0 cmH2O
Julho 07: Iniciou CPAP
Reavaliação após 2 meses de CPAP Adesão ao CPAP: 100% das noites > 4 horas Melhora completa da sonolência diurna Dor abdominal intensa pela manhã, aliviada com
antiespasmódico. Sensação de “boca seca” ao acordar.
Caso 2: Conduta
1) Reduzir a pressão.
2) Trocar o CPAP por APAP
3) Usar um suspensor de mandíbula
4) Usar umidificador
5) Intensificar tratamento para RGE.
Caso 2: Conduta
1) Reduzir a pressão.
2) Trocar o CPAP por APAP
3) Usar um suspensor de mandíbula
4) Usar umidificador
5) Intensificar tratamento para RGE.
Caso 2: Vazamento oral
AEROFAGIAAEROFAGIA
VAZAMENTO VAZAMENTO ORALORAL
Suspensor de mandíbula
Suspensor de mandíbula
Caso 3: DPM, fem, 54 anos
Ronco perturbador, apnéia presenciada, sonolência diurna, HAS. HAS, hipercolesterolemia e depressão, em uso de Diovan, Crestor e sertralina. Fumou de 18 a 27 anos de idade, 1,5m/dia.
Poli (10/01/07): IAH = 36,25/h
Titulação (04/02/07): 7,2 cmH2O
10/05/07: Iniciou CPAP.
10/06/07: Ótima adaptação, resolução da sonolência diurna.
09/08/07: Reavaliação do uso do CPAP: Queixou-se novamente de sonolência diurna, além de tonteira.
Caso 3: Hipóteses
1) Baixo débito cardíaco decorrente do aumento da pós-carga induzido pelo CPAP.
2) Disautonomia induzida pela associação antidepressivo + CPAP
3) Hipotensão induzida pela associação dos anti-hipertensivos + CPAP
4) Doença vestibular induzida pela pressão positiva na tuba auditiva.
5) NDA
Caso 3: Hipóteses
1) Baixo débito cardíaco decorrente do aumento da pós-carga induzido pelo CPAP.
2) Disautonomia induzida pela associação antidepressivo + CPAP
3) Hipotensão induzida pela associação dos anti-hipertensivos + CPAP
4) Doença vestibular induzida pela pressão positiva na tuba auditiva.
5) NDA
Caso 3: CPAP x HAS
⇩ PAM 24h HAS Controle
Faccenda et al1 - 1,0 (NS) NÃO Placebo oral
Pepperel et al2 - 2.5 (p = 0.0013)
SIM CPAP 0,5 – 1,0 cmH2O
Becker et al3 - 9.9 (p = 0.01) SIM CPAP 4,0 cmH2O
1. AJRCCM 2001;163:344–348.2. Lancet 2002;359:204–210.3. Circulation 2003;107:68–73.
Caso 4: CCB, masc, 44 anos
Paciente submetido a UPPP há 4 anos, relatando quadro de ronco, apnéia presenciada, nictúria e sonolência diurna excessiva.
IMC = 28,1 kg/m2, C. pescoço = 46cm
Polissonografia (27/04/2006): IAH = 42,72/h Delta: 0% SpO2 mín = 72%
UPPP
Caso 4: Conduta
1. Realizar nova intervenção cirúrgica, através de ablação por radiofrequência ou LAUP (uvuloplastia assistida a laser)
2. Complementar a primeira cirurgia por septoplastia + turbinectomia
3. Realizar traqueostomia.
4.Iniciar suplementação de O2 noturno através de cateter nasal.
5. Realizar polissonografia para titulação de CPAP
Caso 4: Conduta
1. Realizar nova intervenção cirúrgica, através de ablação por radiofrequência ou LAUP (uvuloplastia assistida a laser)
2. Complementar a primeira cirurgia por septoplastia + turbinectomia
3. Realizar traqueostomia.
4.Iniciar suplementação de O2 noturno através de cateter nasal.
5. Realizar polissonografia para titulação de CPAP
Caso 4: Evolução
Após titulação o paciente iniciou uso de CPAP nasal, porém evoluiu com grande fuga de ar pela boca, sendo necessário substituir a máscara nasal pela naso-oral.
Caso 4: Evolução
Após titulação o paciente iniciou uso de CPAP nasal, porém evoluiu com grande fuga de ar pela boca, sendo necessário substituir a máscara nasal pela naso-oral.
Caso 4: UPPP
Taxa de sucesso* 40 – 50% na SAOS leve a moderada, porém a eficácia reduz ao longo do tempo1.
Complicações2, 3, 4
Insuficiência do véu palatino Disfagia Ressecamento persisitente Estenose nasofaríngea
* Sucesso: Redução ≥ 50% IAH e/ou IAH < 20/h
1. Chest 2002;121:739–746.2. Otolaryngol Head Neck Surg 1990;102:239–245.3. Clin Otolaryngol Allied Sci. 1994;19:243–247.4. Laryngoscope 1991;101:775–779.
Consenso BTS 2003
Caso 4: UPPP
Obrigada!Obrigada!
SÁBADO NA SOPTERJSÁBADO NA SOPTERJ
Data:Data: 10.05.08
Horário:Horário: 09:00 – 14:30h
Local:Local: Auditório do Centro Médico BarraShopping
Inscrições gratuitas (150 vagas)