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Washington Luis se tenha dei- xado envenenar pela paixão po- litica, ao extremo de provocar uma das mais violentas interven- ções do poder publico em favor de interesses partidários! Não é possivel, que, até s. ex., não tenham chegado os ecos do ardor e do enthusiasmo civico que vão agitando a alma do povo montanhez, num crescendo ind es- criptivel. O próprio commandante da Região Militar, ha de ter tido o cuidado de informar o governo federal, que o povo mineiro não está apenas ao serviço da li- berdade, mas que se encontra, egualmente, na defesa da sua pro- pria dignidade. Os suecessos de Montes Cia- ros devem servir para mostrar ao presidente da Republica até onde podem ir o despeito e a um- bicão politica. Se s. ex. houvesse accedido, desde logo, ás instantes solicita- ções do vice-presidente da Repu- blica, que reclamava, insistente- mente, a intervenção federal, cs- taria, a esta hora, certamente, ar- rependido de haver praticado um crime innominavel, para satisfa- zer vinganças mesquinhas. Ficou provado que o conflicto de Montes Claros, do qual o vice- presidente da Republica partici- pou numa posição incommoda, onde recebeu os ferimentos con- statados na parte posterior do pescoço, não foi, como se propa- lou a principio, provocado pelo situacionismo local, mas pelos próprios correligionários de sua excellencia. Pois, em torno desse lamenta- vel episódio, pretendeu-se arran- car do governo federal uma in- tervenção violenta, despotica, que romperia, definitivamente, a Con- stituição da Republica. Com essa experiência, mais grave seria a attitude do gover- no, se cedesse ás impatrioticas exigência^ dos seus correligiona- rios. Entretanto, se o quizesse fazer, talvez houvesse dc esbarrar com o impossível: a consciência dos militares ali aquartelados, O Exercito tem sabido repellir o papel degradante de servir-oe das armas que a Nação lhe con- fiou para sua defesa, como um instrumento de escravidão e de opprobrio, para os seus concida- dãos. As forças armadas, aquartela- das em Minas, não conspurca- riam, por preço algum, a farda que symboliza a honra militar. A ordem do governo para es- pingardear o povo mineiro, não seria e nem será cumprida, pôde ter-se disso a certeza, analysando o papel das forças de term e mar nos lances mais graves da vida nacional. Minas pôde estar tranquilla, certa de que o seu brado de liber- dade não ecoa apenas no cora- ção dos civis, mas resôa egual- mente na alma dos militares, identificados pela missão que lhes cumpre exercer, com a idéa de uma pátria livre, unida, in- tangível e soberana. sfp-%. Ka J#-*%99I Director : ,T. E. DE MACEDO SOARES Anno III Numero 489 Rio de Janeiro, Terça-feira, 25 de Fevereiro de 1930 Numero avulso 100 réis 0 SR. MARIO BELLO, DIRECTOR DOS TELEGRAPHOS, FORNECEU. MESMO, ÀO YEBPERTIKO "A NOITE", UM RECIBO GRACIOSO, COM 0 INTUITO DE MYSTIFICAR A GAMARA DOS DEPU- TADOS E A OPINIÃO LIYRE DO PAIZ 'DOCUMENTOS QUE PROVAM, ESMAGADORAMENTE. ESSE PROCEDIMENTO CRIMINOSO ; mmmHaMMMÊ0MMMnmHmmmm mmmmmmmmmtfmii «l m t íiw$ -./¦¦: . A>.;.. ,,4 AS CANDIDATURAS LIBERAES 11111111111 f 11111111111111111111111111111111 j 1111 i 111111111 g ] 11 ¦ 1111 11 u i. i ¦ 1111111111 ¦ i n i: ¦ 11111 -1 ¦¦ v\ OS COMMUNISTAS PLANEJA- VAM UMA INVESTIDA CON- TRA BERLIM BERLIM, 24 Levando a erreito uma rigorosa busca na redacção do jornal communista "Rote Fahne", a policia berlineza descobriu um plano completo da "marcha communista so- bre Berlim", investida que estava mar- cada para o dia 6 de março próximo. No.referido plano, os seus autores deixam vêr a esperança que manti- nham de que os elementos communis- tas dos grandes cidades allemães adhe- rissem ao fracassado movimento. 0 CORONEL M0ÜSINH0 DE ALBUQUERQUE VICTIMA DE UM DESASTRE DE AUTO LISBOA, 24 Perto de Monsão, vi- rou um automóvel, ficando gravemente ferido, com fractura do craneo, o co- ronel Mousinho de Albuquerque, inten- dente gerai da Segurança Publica e ex-minista jjo Iriterior.* Morreu . chauffeur que conduzia o carro. 0 ATTENTADO CONTRA 0 PRESIDENTE ORTIZ RUBIO MÉXICO, 24 O sr. José Reboele- do. juiz que decidirá no processo con- tmmLi i—-—¦ æLl f ¦¦¦¦:¦¦¦¦.¦ :?r.y,..y.yyy ....y.yyyyyy.y ]]. -ffy- ,'..¦.-.¦Xv.-xO.¦.:.::':'¦::¦.:::.:.:;¦:'.\' ;''.'•' ' ¦' ¦:;¦¦'•'-'o'o:-o^:-.^'ü:^-:*:'o-:-'- '. mmmp—tmgtMMaf*f9MMmmmammm ' l»ii-«it-****>'-»*»*-****«l'|i¦'' " ¦»ii "**¦"*"' t Presidente Pascnal Ortiz Rublo tra o estudante Daniel Flores, autor do attentado, no dia 5 do corrente, con- tra a vida do general Pascual Ortiz Rubio. esteve, hontem, em cumpri- mento á lei, em visita ao presidente da Republica, examinando o seu leri- mento que está quasi curado. O estudante Flores contratou para ¦-eu advogado, no próximo julgamento, o sr. Francisco Hernandez. Noticias de fontes autorizadas dizem nua o general Ortiz Rubio pretende, por estes dias, assumir o ^exercício i t-.-'i.;:-n:ial. ' M*- -Oy :."¦ W; ] •Vn.-J--<.*. ¦/% ti->>>0> wm WrWZèt $-% mm :^&0& ¦-';..¦'¦.:.¦ p::- ¦¦"¦ ¦ ..'.•..¦^¦"•¦¦'¦-¦"¦" *><* $ * /<*-*•'¦*"¦" mm¦/KM ¦0^:^é y-¦%:&:-¦£&? ::o tmm 'o-' ":":.'oo. / ]'-" ™p . £*& - : *•'**^ ¦ í>„-«f*i**«»ei**fx----*J(í /ffi^$$W^-M*-ê Wm- •'3 *W/> '-::'::¦-::,''-¦ o:y,-yr:.,:::,y;: ¦ . . 3^, ¦ ¦ 00.0^0:^ Os recibos das quantias pagas pelos famosos tclcgraiiimas da "A Noite", cumentos, quc o lelcgramma de resnusta do sr. Borges dc Medeiros ao sado antes quc partisse daqui aquelle a que foi cffcrccida resposta. O ro 210. O dc resposta, o n. 239. Vc-so por esses esmagadores do- que "A Noite" lhe enviara foi pas- tclegramina-pcrgunta tem o nume- APESAR DE AINDA CONvALE- SCENTE, O SR. EVAI1ISTO DE MORAES INICIA OS SEUS CO- MICIOS Desde que regressou a esta capital, depois da sua excursão pelo Estado do Espirito Santo, onde esteve em propa- ganda das candidaturas liberaes, que se encontra enfermo o brilhante advo- gado e grande criminalista sr. Eva- risto de Moraes, uma das figuras mais empolgantes do scenario politico ca- rioca. O sr. Evaristo de Moraes que é um velho liberal e um espirito supe- rior é candidato a deputado pelo pri- meiro districto desta cidade. Regressando da sua excursão pelo Estado do Espirito Santo, onde pres- tou á causa liberal os mais relevantes serviços, ainda não tinha tido oppor- tunidade de iniciar a propaganda da sua candidatura. Hoje, ainda em convalescença, o brilhante causídico iniciará os seus comicios, falando de um automóvel e sentado, por não lhe permittir a mo- lestia manter-se de longo tempo. A palavra quente e brilhante do emi- nente jurista será recebida, como sue- cede sempre, com grande e especial ca- rinho pelo povo carioca que nelle uma das figuras de maior realce da capital e dos mais merecedores do seu suífragio. A GRIPPE GRASSANDO NO ACRE BELÉM, 24 Communicam de Rio Branco, no Acre, que a grippe conti- núa a grassar violentamente em todo aquelle território, registrando-se, dia- riamente vários casos fataes ! Adeantam as informações, publica- das pelos jornaes daqui, que a situa- ção é inquietante, e ainda tendente a se aggravar, deante da grande en- chente do rio Acre, prestes a inundar. HiiMiiniiiiiiriiiiiiiNiiiiinnmnTírninTíTTiiííiíiiiiiífTii Não queremos commentar, como era justo que o fizéssemos, o procedimento criminoso do director dos Telegraphos, ' fornecendo graciosamente ao vesper- tino "A Noite" um recibo de quan- tia não recolhida ao cofres públicos, somente para proporcionar a esse jor- nal o ensejo de se defender cia aceusa- ção que lhe fora feita, de estar fa- zendo campanha de intrigas políticas ã custa dos dinheiros do povo. Nosso intuito voltando a tratar desse caso vergonhoso que focalizamos em nossa sensacional reportagem de sabbado ul- timo, é liquidar de uma vez o assum- pto, oppondo ao desmentido titubeante de "A Noite" documentos esmagado- res. que ninguém poderá, jamais, pôr Bra duvida. São documentos desse rro- prlo vespertino e da Repartição Geral cios Telegraphos que nos vão servir para demonstrarmos de maneira for- mal a verdade da nossa gravíssima aceusação. Vejamos esses documentos. A pro- pria "A Noite" os estampou rm seu numero de 22 do corrente. São elles: uma folha do seu "Diário", uma folha do seu livro "Caixa", uma guia d'e re- colhimento de renda dos Telegraphos, um canhoto do recibo passado á "A Noite" e o.s recibos das importâncias de 1:1013300, do telegramma que pas- sou ao sr. Borges cte Medeiros e do telegramma-resposta que recebeu do* chefe gaúcho. Attentem bem, agora, os leitores para o .seguinte: O telegramma passado pela "A Noi- te", ao sr. Borges de Medeiros, o foi no dia 12 de setembro, embora figure a data de 13 de setembro, no recibo sob on. 240. O documento do "Caixa" devia ter, evidentemente, a data de 13 ds-seteHbp-T-tal aS. ^c ç-*-*1 eatratànta porque os assentamentos de "A Noife dizem que a despesa foi feita no dia 16. Vejam-se bem as datas, repetimos, que, no caso, têm considerável impor- tancia. Tendo recebido no dia 13 a quantia representada pela taxação do telegram- ma trahsmittldp, a 12, a secção de ta- rifa dos Telegraphos devia tel-a reco- Ihido no dia 14, o mais tardar. Entretanto, a guia estampada na "A Noite", tem a data de 17! O canhoto do recibo que "A Noile" publicou tem o numero 240 e não tem data nenhuma. Os recibos, entretan- to, estão datados e numerados. E aqui é que está o ponto principaJ: o tele- gramma tronsmittido, que foi, sem a menor duvida e pela ordem natural das coisas, o primeiro, tem a data de 13 de setembro e o numero 240. O telegramma resposta, taxado fa- talmente depois daquelle e não poderia sel-o de outra maneira tem o numero 239. E a respectiva data, 13 de setembro, soffreu .uma emenda, que está bem visivel. A data prlml- tiva era 12 e foi alterada para 13! Accrescentc-se a isso que a escriptu- ração do livro "Caixa" da "A Noite" soffreu uma emenda, justamente no lançamento do malfadado telegram- ma. Considere-se tudo isso, e tambem a circumstancla de ter sido o telegram- ma passado a 12; considere-se mais que os assentamentos da "A Nol- te" se fizeram tres dias depois e o recolhimento da importância quatro dias depois, e veja-se se é possivel concluir pela lisura do procedimento da Repartição dos Telegraphos e da direcção da "A Noite", nesse caso es- candaloso! Nós reproduzimos aqui os recibos que os Telegraphos forneceram a "A Noite", relativos á transmissão do telegramma ao sr. Borges de Medei- ros, e a resposta do ex-presidente gaúcho. Os leitores poderão ver, num rápido exame,' a verdade da nossa as- Feitlva. Tem o n. 240, o recibo que devia ter sido passado em primeiro lo- gar, e 239, o do recibo seguinte ! O caso, assim examinado á luz da documentação offereclda pela "A Noi- te", deixa ver bem claro que, se effe- ctivamente foi paga a transmissão do telegramma passado ao sr. Borges de Medeiros, esse pagamento foi feito dias depois de transmittido o despa- cho, deante da grita que o sr. Flores da Cunha levantou na Câmara dos Depu- tados. Isso é de uma clareza solar. Deante disso, parece, nâo deverá a "A Noite" insistir nn sua mystííica- ção, pois de outra sorte, do mesmo passo que se afundará cada vez mais, criará para esse pobre mulambo hu- mano, que é o director geral dos Te- legraphos; a mais deplorável situação moral. iiiiiimiiiiiimmiiiiHiiiiim ístoría com A liberdade se prepara aa h o cimento do tempo e o smâm dos homens 0 REGRESSO DA CARAVANA QUE VISITOU SERGIPE-UMA INTERESSANTE PALESTRA COM 0 DESEMBARGADOR GUSTAVO FARNEZI - 0 ENTHUSIASMO DO POVO SERGIPANO PELA CAUSA LIBERAL a bordo do paquete "Itassucê" che- gou a esta capital, de regresso de sua viagem ao Norte, como membro da Caravana Liberal, o illustre desembar- gador Gustavo Farnezi, um espirito brilhante, republicano extremado e fi- gura de grande destaque no actual mo- mento politico. Regressando de Aracaju', que foi o ultimo redueto onde esteve a sua ca- ravana, era natural que fossemos pro- cural-o para que nos dissesse algo so- bre o momento politico de Sergipe, a terra de tantas tradições gloriosas, na cultura espiritual do Brasil hoje debaixo da ignorância do governo de um coronel Manoel Dantas. Um encontro feliz nos proporcionou o ensejo da entrevista do brilhante ca- ravaneiro, que nos poz ao corrente do que se passa, actualmente, na terra que foi berço de Tobias Barreto, Syl- vio Romero, Fausto Cardoso, Martinho Garcez, Gumercindo Bessa e outras fi- guras que legitima influencia exerce- ram no meio literário, philosophico e scientifico do paiz. Depôs das nossas felicitações por ter escapado da sanha dos sobas do Nor- te, disse-nos o sr. desembargador Far- nezi: —- A Caravana Liberal, composta pe- lo deputado Daniel Carneiro, ch*. Os- car Brandão, e por mim, atravessou o majestoso rio São Francisco, no dia 12 do corrente, seguindo de automóvel ate Própria. Um .rápido comício, na estação da Estrada de Ferro desta ci- dade, relembrando a figura de D. An- tonio Cabral, Arcebispo de Bello Ho- rizonte, filho desta terra, ao lado de Antônio Carlos, á frente do movimen- to liberal, despertou logo, vivas accla- mações da massa popular que accorre- ra á Estação de Própria. Vínhamos, sem aviso, ao Comitê Li beral chefiado pelo preclaro almirante iffnimrTTTiTmiiiiiiiiiHiiiiiiiniiiiiiiHiiiiiniiHiiNiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiniTniiiiiiiiiiiiiiiiiHiiiiii Dla P- ASTA LQUI LU res do ¦ ^k æa neto Fed eral! Entramos na semana em que as urnas terão de decidir se 0 Brasil retoma, ou nào, o curso dos seus destinos, interrompido pela politica estreita das oli- garchias reaccionarias que nos fizeram retroceder, despojan- do-nos de conquistas seculares do liberalismo! Neste transe critico da vida nacional, as memórias da Rea» cção Republicana devem ser a força inspiradora do vosso ci- vismo. Na epopéa do Forte de Copacabana e no exemplo inol» Amynthas José Jorge, afim de delibe- rapmos, na capital, sobre o itinerário da expedição ao interior do Estado No percurso da linha férrea da E'ste fomos delirantemente acclamados e vidavel do sacrifício de Nilo Pe- çanha, ireis encontrar as gran- des lições de abnegação e o es- timulo para a defesa resoluta dos vossos direitos politicos e da liberdade das futuras gerações brasileiras! SALLES FILHO B p^Ky" ¦¦*-•¦¦•¦¦'¦¦¦-•••¦¦ ¦ *-•*¦•va^**--.*-j-jc----.\%-w\^^nt O sr. desembargador Gustavo Farnczl. abraçados pelos diversos chefes locaes, tendo informações dos esforços da pro- paganda da causa liberal, nos munici- pios percorridos. EM ARACAJU' A nossa surpresa foi grande, quando defrontamos a "gare" de Aracaju', onde nos aguardava uma recepção bri- lhanlissima, acclamaçóes vibrantes,;, com o ornamento gracioso do elemen-' to feminino, flores em profusão. A guarda civil _ continuou o sr. Far- nezi com o seu cordão de isolamen- to, dava passagem aos membros da Caravana, O sr. Arthur Fortes, espl- rito formoso, pronunciou, 110 próprio (Continua na 12" pagina). ¦í m ¦ 'r a A 1 -f 1 a ,^*-**«i.

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íiilDffsf iiirisT |Noticias divulgadas pela indis-

creção de pessoas da intimidadedo sr. Carvalho Britto, dão-nos aconhecer o processo engendradopara obter do governo federal aintervenção em Minas.

Consiste o plano em promo-ver, nas vésperas do pleito, emesmo no dia, ataques generali-zados ás repartições federaes, poiindivíduos para esse fim aliciado»pela Concentração Conservadora.

Afim de evitar taes depreda-ções, o commandante da guarni-ção, já previamente avisado pelogoverno federal, entraria a mo-vimentar a força do Exercito,aquartelada em Minas, no senti-do de satisfazer as ambições doreduzido grupo de mineiros di-vorciados dos seus patrícios quequerem conspurcar a terra quelhes serviu de berço.

Custa-nos acreditar, que o sr.Washington Luis se tenha dei-xado envenenar pela paixão po-litica, ao extremo de provocaruma das mais violentas interven-ções do poder publico em favorde interesses partidários!

Não é possivel, que, até s. ex.,não tenham chegado os ecos doardor e do enthusiasmo civico quevão agitando a alma do povomontanhez, num crescendo ind es-criptivel.

O próprio commandante daRegião Militar, ha de ter tido ocuidado de informar o governofederal, que o povo mineiro jánão está apenas ao serviço da li-berdade, mas que se encontra,egualmente, na defesa da sua pro-pria dignidade.

Os suecessos de Montes Cia-ros devem servir para mostrarao presidente da Republica atéonde podem ir o despeito e a um-bicão politica.

Se s. ex. houvesse accedido,desde logo, ás instantes solicita-ções do vice-presidente da Repu-blica, que reclamava, insistente-mente, a intervenção federal, cs-taria, a esta hora, certamente, ar-rependido de haver praticado um

crime innominavel, para satisfa-zer vinganças mesquinhas.

Ficou provado que o conflictode Montes Claros, do qual o vice-presidente da Republica partici-pou numa posição incommoda,onde recebeu os ferimentos con-statados na parte posterior dopescoço, não foi, como se propa-lou a principio, provocado pelosituacionismo local, mas pelospróprios correligionários de suaexcellencia.

Pois, em torno desse lamenta-vel episódio, pretendeu-se arran-car do governo federal uma in-tervenção violenta, despotica, queromperia, definitivamente, a Con-stituição da Republica.

Com essa experiência, maisgrave seria a attitude do gover-no, se cedesse ás impatrioticasexigência^ dos seus correligiona-rios.

Entretanto, se o quizesse fazer,talvez houvesse dc esbarrar como impossível: a consciência dosmilitares ali aquartelados,

O Exercito tem sabido repelliro papel degradante de servir-oedas armas que a Nação lhe con-fiou para sua defesa, como uminstrumento de escravidão e deopprobrio, para os seus concida-dãos.

As forças armadas, aquartela-das em Minas, não conspurca-riam, por preço algum, a fardaque symboliza a honra militar.

A ordem do governo para es-pingardear o povo mineiro, nãoseria e nem será cumprida, pôdeter-se disso a certeza, analysandoo papel das forças de term e marnos lances mais graves da vidanacional.

Minas pôde estar tranquilla,certa de que o seu brado de liber-dade não ecoa apenas no cora-ção dos civis, mas resôa egual-mente na alma dos militares,identificados pela missão quelhes cumpre exercer, com a idéade uma pátria livre, unida, in-tangível e soberana.

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Director : ,T. E. DE MACEDO SOARES

Anno III — Numero 489 Rio de Janeiro, Terça-feira, 25 de Fevereiro de 1930 Numero avulso 100 réis

0 SR. MARIO BELLO, DIRECTOR DOS TELEGRAPHOS, FORNECEU. MESMO, ÀO YEBPERTIKO"A NOITE", UM RECIBO GRACIOSO, COM 0 INTUITO DE MYSTIFICAR A GAMARA DOS DEPU-TADOS E A OPINIÃO LIYRE DO PAIZ

'DOCUMENTOS QUE PROVAM, ESMAGADORAMENTE. ESSE PROCEDIMENTO CRIMINOSO ;mmmHaMMMÊ0MMMnmHmmmm mmmmmmmmmtfmii

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AS CANDIDATURASLIBERAES

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TRA BERLIMBERLIM, 24 — Levando a erreito

uma rigorosa busca na redacção dojornal communista "Rote Fahne", apolicia berlineza descobriu um planocompleto da "marcha communista so-bre Berlim", investida que estava mar-cada para o dia 6 de março próximo.No.referido plano, os seus autoresdeixam vêr a esperança que manti-nham de que os elementos communis-tas dos grandes cidades allemães adhe-rissem ao fracassado movimento.

0 CORONEL M0ÜSINH0 DEALBUQUERQUE VICTIMA DE

UM DESASTRE DE AUTOLISBOA, 24 — Perto de Monsão, vi-rou um automóvel, ficando gravementeferido, com fractura do craneo, o co-ronel Mousinho de Albuquerque, inten-dente gerai da Segurança Publica eex-minista jjo Iriterior.*Morreu . chauffeur que conduzia ocarro.

0 ATTENTADO CONTRA 0PRESIDENTE ORTIZ RUBIO

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Presidente Pascnal Ortiz Rublotra o estudante Daniel Flores, autordo attentado, no dia 5 do corrente, con-tra a vida do general Pascual OrtizRubio. esteve, hontem, em cumpri-mento á lei, em visita ao presidente daRepublica, examinando o seu leri-mento que está quasi curado.

O estudante Flores contratou para¦-eu advogado, no próximo julgamento,o sr. Francisco Hernandez.

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ro 210. O dc resposta, o n. 239.

Vc-so por esses esmagadores do-que "A Noite" lhe enviara foi pas-tclegramina-pcrgunta tem o nume-

APESAR DE AINDA CONvALE-SCENTE, O SR. EVAI1ISTO DEMORAES INICIA OS SEUS CO-

MICIOSDesde que regressou a esta capital,

depois da sua excursão pelo Estado doEspirito Santo, onde esteve em propa-ganda das candidaturas liberaes, quese encontra enfermo o brilhante advo-gado e grande criminalista — sr. Eva-risto de Moraes, uma das figuras maisempolgantes do scenario politico ca-rioca. O sr. Evaristo de Moraes que éum velho liberal e um espirito supe-rior é candidato a deputado pelo pri-meiro districto desta cidade.

Regressando da sua excursão peloEstado do Espirito Santo, onde pres-tou á causa liberal os mais relevantesserviços, ainda não tinha tido oppor-tunidade de iniciar a propaganda dasua candidatura.

Hoje, ainda em convalescença, obrilhante causídico iniciará os seuscomicios, falando de um automóvel esentado, por não lhe permittir a mo-lestia manter-se de pé longo tempo.A palavra quente e brilhante do emi-

nente jurista será recebida, como sue-cede sempre, com grande e especial ca-rinho pelo povo carioca que nelle vêuma das figuras de maior realce dacapital e dos mais merecedores do seusuífragio.

A GRIPPE GRASSANDO NOACRE

BELÉM, 24 — Communicam de RioBranco, no Acre, que a grippe conti-núa a grassar violentamente em todoaquelle território, registrando-se, dia-riamente vários casos fataes !Adeantam as informações, publica-das pelos jornaes daqui, que a situa-ção é inquietante, e ainda tendente ase aggravar, deante da grande en-chente do rio Acre, prestes a inundar.

HiiMiiniiiiiiriiiiiiiNiiiiinnmnTírninTíTTiiííiíiiiiiífTii

Não queremos commentar, como erajusto que o fizéssemos, o procedimentocriminoso do director dos Telegraphos,' fornecendo graciosamente ao vesper-tino "A Noite" um recibo de quan-tia não recolhida ao cofres públicos,somente para proporcionar a esse jor-nal o ensejo de se defender cia aceusa-ção que lhe fora feita, de estar fa-zendo campanha de intrigas políticasã custa dos dinheiros do povo. Nossointuito voltando a tratar desse casovergonhoso que focalizamos em nossasensacional reportagem de sabbado ul-timo, é liquidar de uma vez o assum-pto, oppondo ao desmentido titubeantede "A Noite" documentos esmagado-

res. que ninguém poderá, jamais, pôrBra duvida. São documentos desse rro-prlo vespertino e da Repartição Geralcios Telegraphos que nos vão servirpara demonstrarmos de maneira for-mal a verdade da nossa gravíssimaaceusação.

Vejamos esses documentos. A pro-pria "A Noite" os estampou rm seunumero de 22 do corrente. São elles:uma folha do seu "Diário", uma folhado seu livro "Caixa", uma guia d'e re-colhimento de renda dos Telegraphos,um canhoto do recibo passado á "ANoite" e o.s recibos das importânciasde 1:1013300, do telegramma que pas-sou ao sr. Borges cte Medeiros e do

telegramma-resposta que recebeu do*chefe gaúcho.

Attentem bem, agora, os leitores parao .seguinte:O telegramma passado pela "A Noi-te", ao sr. Borges de Medeiros, o foino dia 12 de setembro, embora figurea data de 13 de setembro, no recibosob on. 240. O documento do "Caixa"

devia ter, evidentemente, a data de 13ds-seteHbp-T-tal aS. ^c ç-*-*1 eatratàntaporque os assentamentos de "A Noifedizem que a despesa foi feita no dia16. Vejam-se bem as datas, repetimos,que, no caso, têm considerável impor-tancia.

Tendo recebido no dia 13 a quantia

representada pela taxação do telegram-ma trahsmittldp, a 12, a secção de ta-rifa dos Telegraphos devia tel-a reco-Ihido no dia 14, o mais tardar.Entretanto, a guia estampada na"A Noite", tem a data de 17!

O canhoto do recibo que "A Noile"publicou tem o numero 240 e não temdata nenhuma. Os recibos, entretan-to, estão datados e numerados. E aquié que está o ponto principaJ: o tele-gramma tronsmittido, que foi, sem amenor duvida e pela ordem naturaldas coisas, o primeiro, tem a data de13 de setembro e o numero 240.

O telegramma resposta, taxado fa-talmente depois daquelle — e nãopoderia sel-o de outra maneira — temo numero 239. E a respectiva data,13 de setembro, soffreu .uma emenda,que está bem visivel. A data prlml-tiva era 12 e foi alterada para 13!

Accrescentc-se a isso que a escriptu-ração do livro "Caixa" da "A Noite"soffreu uma emenda, justamente nolançamento do malfadado telegram-ma.

Considere-se tudo isso, e tambem acircumstancla de ter sido o telegram-ma passado a 12; considere-se maisque os assentamentos da "A Nol-te" se fizeram tres dias depois e orecolhimento da importância quatrodias depois, e veja-se se é possivelconcluir pela lisura do procedimentoda Repartição dos Telegraphos e dadirecção da "A Noite", nesse caso es-candaloso!

Nós reproduzimos aqui os recibosque os Telegraphos forneceram a"A Noite", relativos á transmissão dotelegramma ao sr. Borges de Medei-ros, e a resposta do ex-presidentegaúcho. Os leitores poderão ver, numrápido exame,' a verdade da nossa as-Feitlva. Tem o n. 240, o recibo quedevia ter sido passado em primeiro lo-gar, e 239, o do recibo seguinte !

O caso, assim examinado á luz dadocumentação offereclda pela "A Noi-te", deixa ver bem claro que, se effe-ctivamente foi paga a transmissão dotelegramma passado ao sr. Borges deMedeiros, esse pagamento só foi feitodias depois de transmittido o despa-cho, deante da grita que o sr. Flores daCunha levantou na Câmara dos Depu-tados. Isso é de uma clareza solar.

Deante disso, parece, nâo deverá a"A Noite" insistir nn sua mystííica-ção, pois de outra sorte, do mesmopasso que se afundará cada vez mais,criará para esse pobre mulambo hu-mano, que é o director geral dos Te-legraphos; a mais deplorável situaçãomoral.

iiiiiimiiiiiimmiiiiHiiiiim

ístoría comA liberdade se prepara aa ho cimento do tempo e o smâm dos homens0 REGRESSO DA CARAVANA QUE VISITOU SERGIPE-UMA INTERESSANTE PALESTRA COM 0 DESEMBARGADOR

GUSTAVO FARNEZI - 0 ENTHUSIASMO DO POVO SERGIPANO PELA CAUSA LIBERALa bordo do paquete "Itassucê" che-

gou a esta capital, de regresso de suaviagem ao Norte, como membro daCaravana Liberal, o illustre desembar-gador Gustavo Farnezi, um espiritobrilhante, republicano extremado e fi-gura de grande destaque no actual mo-mento politico.

Regressando de Aracaju', que foi oultimo redueto onde esteve a sua ca-ravana, era natural que fossemos pro-cural-o para que nos dissesse algo so-bre o momento politico de Sergipe, aterra de tantas tradições gloriosas, nacultura espiritual do Brasil — hoje

debaixo da ignorância do governo deum coronel Manoel Dantas.Um encontro feliz nos proporcionouo ensejo da entrevista do brilhante ca-ravaneiro, que nos poz ao corrente do

que se passa, actualmente, na terraque foi berço de Tobias Barreto, Syl-vio Romero, Fausto Cardoso, MartinhoGarcez, Gumercindo Bessa e outras fi-guras que legitima influencia exerce-ram no meio literário, philosophico escientifico do paiz.Depôs das nossas felicitações por terescapado da sanha dos sobas do Nor-te, disse-nos o sr. desembargador Far-nezi:

—- A Caravana Liberal, composta pe-lo deputado Daniel Carneiro, ch*. Os-car Brandão, e por mim, atravessou omajestoso rio São Francisco, no dia12 do corrente, seguindo de automóvelate Própria. Um .rápido comício, naestação da Estrada de Ferro desta ci-dade, relembrando a figura de D. An-tonio Cabral, Arcebispo de Bello Ho-rizonte, filho desta terra, ao lado deAntônio Carlos, á frente do movimen-to liberal, despertou logo, vivas accla-mações da massa popular que accorre-ra á Estação de Própria.Vínhamos, sem aviso, ao Comitê Liberal chefiado pelo preclaro almirante

iffnimrTTTiTmiiiiiiiiiHiiiiiiiniiiiiiiHiiiiiniiHiiNiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiniTniiiiiiiiiiiiiiiiiHiiiiii

Dl aP- ASTALQUI LU res do ¦ ^k a neto Federal!

Entramos na semana emque as urnas terão de decidir se 0Brasil retoma, ou nào, o cursodos seus destinos, interrompidopela politica estreita das oli-garchias reaccionarias que nosfizeram retroceder, despojan-

do-nos de conquistas secularesdo liberalismo!

Neste transe critico da vidanacional, as memórias da Rea»cção Republicana devem ser aforça inspiradora do vosso ci-vismo. Na epopéa do Forte deCopacabana e no exemplo inol»

Amynthas José Jorge, afim de delibe-rapmos, na capital, sobre o itinerárioda expedição ao interior do EstadoNo percurso da linha férrea da E'stefomos delirantemente acclamados e

vidavel do sacrifício de Nilo Pe-çanha, ireis encontrar as gran-des lições de abnegação e o es-timulo para a defesa resolutados vossos direitos politicos e daliberdade das futuras geraçõesbrasileiras!

SALLES FILHO

B p^Ky" ¦¦*-•¦¦•¦¦'¦¦¦-•••¦¦ ¦ *-•*¦•va^**--.*-j-jc----.\%-w\^^ nt

O sr. desembargador GustavoFarnczl.

abraçados pelos diversos chefes locaes,tendo informações dos esforços da pro-paganda da causa liberal, nos munici-pios percorridos.

EM ARACAJU'A nossa surpresa foi grande, quandodefrontamos a "gare" de Aracaju',onde nos aguardava uma recepção bri-lhanlissima, acclamaçóes vibrantes,;,com o ornamento gracioso do elemen-'to feminino, flores em profusão. Aguarda civil _ continuou o sr. Far-nezi — com o seu cordão de isolamen-to, dava passagem aos membros daCaravana, O sr. Arthur Fortes, espl-rito formoso, pronunciou, 110 próprio(Continua na 12" pagina).

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2 SERVIÇO TELEGRAPHICO Diário Carioca — Terça-feira, 25 de Fevereiro de 1930 r.nwtt.F.KPONDENCIAS ESPECIAES

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PARA NÃO ACEITAR A IM-MORAL NOMEAÇÃO DE UM

"CABO" ELEITORALEvanste"Pouca* palavras definem o can-

didato: é um produeto do seu pro-prio esforço. Fc/-se, sósinho. Selogrou o papel de alto relevo quedesfruta, quer no seio das massaspopulares, denunciando os pondo-res da sua origem plebéa, querno Belo deus mais refinadas cama-das d» elite mental, não deve suaposição senão aos titulo, da suaaprimorada intelligencia e solidacultura. Visceralmente democrata,E-varisto, desde a Juventude, mili-tou nas duas grandes cruzadas deopinião que convulsionaram o paizinteiro: as da Abolição e da Re-publica.

Em ambas, pelejou galharda-mente, com o calor que se lhe nãopôde negar, quando o chamam ásfileiras as ldeas invariáveis e per-manentes no seu grande espirito:___. da realização da ve.dadcirademocracia.

Fora elle outro homem que nâoo simplório que, effectlvamente, oé (capaz de parar á primeira es-quina para attender a quem quercpa*? se lhe approxime) e, nem du

vida, já teria alcançado posto* derelevo na administração.

Evaristo, porém, não foi feitopara ser.um simples communarlodo Estado; não, a i3so .elle pre-fere o gabinete, os livros que oajudaram a ser um batalhador ln-temerato e independente.

Sem nome de familia, e, — por-que não dizermos? — mulato, sou-be conquistar invejável posição deprestigio social que o honra e oacredita ao publico respeito e es-tlma.

Historiador, o mais avisado domovimento da abolição, orador porindole e essência, um erudito, quefanece ao próprio Ruy a documen-tação da conferência sobre a quea-tão social, realizada pelo eminenteconselheiro, Evaristo, na Câmara,será o expoente da cultura da d-dade e o batalhador pela causados humildes em cujo seio nasceu,cresceu e se formou.

Nenhum outro, mais do que elle,merece os votos do eleitorado ln-dependente desta capital.

Antônio Rodrigonrium_.iuiiLmjiiwiuuiuiii^

Á MARGEM DA POLÍTICA ¦

TJBALDO SOARES

VIOLENTA COACÇÃO CONTRA 0 PARTIDO DE-MOCRÂTICO DE SÃO PAULO

A FALTA DE ESCRÚPULO DO SR. JULIO PRESTESS. PAULO, 23 (Do correspondente.

— "Este grande e glorioso Estado, onde

as txodlcções dc liberdade era um Jus-to motivo de orgulho para os seus fi-lhos. está hoje transformado numfeudo, onde Impera o regimen do ter-íor quo o nvassalou de Norte a Sul.

O sr. Jullo Prestes, certo do valoreleitoral do Partido Democrático, equerendo A viva forca, dar urna de-

mosmo, cobardes, que a situação do-minante, apavorada com o incremen-to que vem tomando os ueniocraueosem Tietê, onde no primeiro anno le-varam as urnas apenas, nove eleitores;no segundo eram Já em numero de du-zentos e tantos, os eleitores que f.eapresentaram e no terceiro, elevara-sea cerca dc oltocentos.

¦*.' essa a razão que leva os «.en.pis-

PEDIU EXONERAÇÃO DO CARGOO DIRECTOR DO FOMENTO

AGRÍCOLAE' profundamente dolorosa a situa-

rão das nossas repartições publicas,cujas portas desmanteladas não resis-tem á ronda macabra das ambições deuma politicalha sem escrúpulos, que,para satisfazer os desejos da facçãogovernlsta, está fazendo dos empregosofficiaes um meio de conseguir votospara o pupillo do Cattete. Todos oslogares sáo concedidos aos "cabos" doflltuacionismo, havendo certos depor-tamentos da administração publicacompletamente acephalos, ou melhor,unicamente dirigidos por políticos des-ta capital, como acontece com a (Suar-da Marítima, onde quem manda é osr. Machado Coelho.

Por leso o caso que surgiu agora, noFomento Agricola, causou grande es-panto. O seu director, Indignado com anomeação de um "cabo" eleitoral daSaude, largamente conhecido nos cir-cuias marítimos, que foi longo tempoestivador, não lhe quiz empossar nocargo, por absolutamente incompeten-te. Levou o director do Fomentoessa sua deliberação ao prefeitoPrado Junior, que ficou colloca-do em melindrosa situação. De umlado ha o "cabo'"-mór do prestismo,sr. Washington Luis, impondo a acel-tação do ilovo funccionario e, do outro,um velho funccionario, com longa ícde officio, impugnando a immoral no-meação e com direitos de exigir que selhe respeitem as cans, adquiridas noslabores em prol da Nação.

Não se sabe ainda, ao certo, para quelado se partirá a corda. Acreditamos,porém, que se quebrará do lado do se-nhor Oliveira Filho, director do Fo-mento Agricola.

De qualquer modo, entretanto, é cou-fortadora a attitude do sr. OliveiraFilho, em uma época de tanta baixezamoral, em que o interesse próprio fazalguns homens baterem palmas a to-dos os frutos podres do mandorismoactual, erguendo-se altivamente c di-zendo que na sua repartição não ad-ntitte a intervenção arbitraria do pre-sidente da Republica, para fazer im-posições absurdas.

E' uma excepção, que justifica a re-gra geral, mas vem, todavia, affirmareloqüentemente que a crise do caracternacional não attingiu ainda certas in-dividualidades, dentro das própriashostes da situação dominante.

O eleitorado do Districto Federal prompto a derrotar ogovernismo intolerante — Transigencias e transacções

contra a consciência e os interesses do povo

AS FITAS DO CONHECIDO "COELHAO". Approxima-se o momento decisivo para o Brasil, na luta gloriosa em que

das urnas sairão sagrados os nomes dos seus eleitos, sem duvldn oa candi-cic.tcs liberaes, para a direcçâo administrativa e parlamentar dentro de umanova ordem de idéas e de execuções praticas tendentes á verdadeira demo-crotização nacional.

O Distrlcto Federal, clrcumscrlpção da Republica, em que o eleitoradosempre fez sentir aos governos o seu protesto pela voz das urnas está viva-mente empenhado no pleito do 1" de março, em que surprehendetá os subor-nadere. e oppressores com a mais estrondosa derrota que Jamais registroua nossa historia* politica.

PORQUE 0 MINISTRO DAGUERRA EXPEDIU A SUA

CIRCULARO v*ENERAL MALAN D'ANGROGNK,DEFENDENDO O SEU CAMARADA,EXPLICA COM GRANDE ABUN-DANCIA DE DETALHES, OS MOTI-

VO« E A SIGNIFICAÇÃO DACIRCULAR

Não podem os pseudos donatários desta cidade livre outra ""celsa esperarque uma derrota esmagadora, como resposta aos abusos que 8. habituarama piaticar, impondo candidatos á revelia do eleitorado.

Os senhores Paulo de Frontin, Cezario de Mello, Vianna do Castello e atéo senador Azeredo, entendem que isso aqui é senzalla, e dahi a seincerlmoniadas organizações de chapas para a renovação do terço do Senado e de todaa Câmara.

No 2" distrlcto, o desplante chegou ao extremo de serem apresentadoscinco candidatos, isto é, chapa completa, fazendo-se cm torno dos nomesindicados os mais iudecorosas combinações.

Certo da derrota, o sr. Alberico de Moraes apegou-se nos sr». Irlneuc Modesto Leal, procurando garantir-se mais uma vez á cadeira que bastantem3i oecupou na representação da capital.

O povo, porém, que lhe acompanhou os gestos de franca opposiçSo ás li-berdades publlcao.saberá castigal-o e aos demais seus comparsas, como bemmerecem.

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0 JURAMENTO A' BANDEIRADOS NOVOS RESERVISTAS

O sr. Mario Plraglbe é digno companheiro dos outros componentes dachapa consagrada em pelxadas civlcas.

£' seu baluarte, o sr. Edgard Romero, o intendente que o eleitorado deIraja elegeu, confiante de que teria um representante livre de pelos, e quehoje e uma deslllusão.

As attitudes do edil lrajáense foram contrarias ao que delle esperava oeieltoiado brioso da prospera localidade onde, aportando o õr. Romero, em19U0 e aquecido ao seio amigo da família Machado, vem traindo seus prole-ctores e agora trac o seu eleitorado.

Alem da nomeação do seu genro para um cargo que não tem capacidadepara exercer, no Conselho Municipal, e da criação de uma sinecura para umcabo eleitoral, nada fez de útil s. s.

Mas o momento do ajuste de contas se approxlma. e o eleitorado deIraja o aguarda para responder com altivez aos seus enganadores.

Azevedo Lima fassem

n.oxistra.ão de prestigio que nuncateve, resolveu, a exemplo do que estáfazendo cm Minas Geraes, o sr. Was-btiSton Luis, enviar tropas da ForcaPublica com o intuito de amedrontara a delitos do Partido Democrático.VlOLENCIAS EM LORENA, TAU-

B.__TE\ TREMEMBE- E POAEm Tremembé, pequena cidade pro-

-vinna a Taubaté, acham-se ameaçadosde prisão os srs. Antônio Cândido Or-tix e Elias Rodrigues, encontrando-seeste. constrangido, mesmo no livree::erciclo de sua profissão de com-nreTciante. ,

O sr, Mario Ferreira Lopes, presl-dente do directorio local, conhecedorde taes ameaças, e por estar inteiradode que a autoridade coactora, era opróprio delegado, procurou o prefeitosr Américo Pato, chefe perrepista, ecu-viu deste, que nada podia fazer, poisessas violências lhe tinhas tambémsiclo transmittidas, e que vinham de

Assim, em toda a zona Norte, ou se-iam as localidades servidas pela Estra-da, de Ferro Central do Brasil, acham-se os principaes representantes doPa-rtido Democrático, sob a ameaça deín-isão e muitos delles, com sentmellasa porta de seus estabelecimentos emesmo de suas residências partícula-

___' dessa fôrma que o sr. Julio Pres-tes conta vencer a eleição, porem, opovo paulista, já cansado das yiolen-cises e agruras de que tem sido victima,depois que assumiu a direcçâo do Es-tatío, o actual presidente não sc dei-r.a.rá esbulhar e saberá defenaer osseus direitos, seja como fôr.TIETÊ', A LINDA CIDADE PAU-LrSTA THEATRO DAS MAIORES

TRÜCULENCIASO delegado de Tietó, sr. Menenlo

Campos Lobato, jurou aos seus deu-ses, exterminar naquella localidadec Partido Democrático.

_As mais absurdas arbitrariedadesvexn esse moço commettendo, para sa-tle facão do seu intuito bajulatorio.

Para o sr. Menenio, não basta a in-tirnidação por meio da vigilância cpermanência da força nas ímmecua-cf-es das residências dos cheles De-m-ocratleos; s. s. vae além, effectuaprisões e remove immediatamente osdetidos daquella, para outras localida-des próximas, como sejam Laranjal eB-aytum, para difficultar qualquer me-dida judiciaria, que por ventura possaser expedida em favor das sua. vieti-m.as, , . , .

Ha dias. verificou-se a pnsao de im-oortante fazendeiro daquei!? simme-dzaçôes, o sr. Luiz Giovanetti, pelosimples motivo de ser este senhor, umdos membros do Partido Democrático.

Essa prião levantou grande celeumana colônia italiana ali residente quep__.ote.tou contra a iniqüidade do facto.

Preso o sr. Giovanetti, lnimediata-mente o sr. Soares de Lava, advogaaodo Partido, requereu uir.s ordem ciehabeas-corpus, no que foi secundadopelo sr. Alfredo Pujol

Até hoje não tia noticias do fazen-deiro preso, cujo paradeuo e ignoradol>°g

por estes meios tortuosos e diremos

Presidente "Bico de Lacre"

ias aos extremos da violência, pois ei-lo*-- receiam que no pleito de 1 ae marçoa população quasi em massa, acompa-uhe os chefes democráticos.

Em Tietê, a população vem passan-do pelo-, maiores vexames, chegandoo desplante da autoridade policial, aoponto de collocar nas proximidades doClub dos Democráticos, soldados de po-licia, com ordens de passar revista naspessoas que entrem ou saiam do club.

Assim é, que foram revistados os se-nhores Jorge Camargo, capitalista;Graccho de Souza Campos, fazendeiroe também o sr. André Penas Sampaio,vlcs-prefelto de Piracicaba.

Este ultimo, repelliu energicamentea" praças, não consentindo no vexame.

Deante de tanta brutalidade o Clubdos Democráticos resolveu fechar assuas portas. . ,

Os cabos eleitoraes perrepistas, per-correm o municipio ameaçando oscamponezes de prisão, caso votem noscandidatos Democráticos.

O directorio local dos Democráticos,deante dos factos que vimas de narrar,telegraphou ao chefe de policia da ca-pitai, ao dr. Lindolfo Collor, preslden-te interino da Ailiança Liberal, ao se-nhor presidente da Republica e aopresidente do Estado, pedindo garan-

NA ZONA DA MOGYANAEm todas as cidades servidas pela

estrada de ferro Mogyana, registram-se diariamente actos de prepotência,praticados pelas autoridades policiaesque encontram por parte do governoo mais absoluto apoio aos seus actos.

Quondo da chegada da CaravanaLiberal em Soccorro, verificaram-se dl-versas prisões de pessoas que applau-diam os caravaneiros, sendo todos re-mettidos para S. Paulo, de onde nãomais regressaram, permanecendo atéhoje. ignorado o destino que lhes íoldado.

Pelo que ahi fica, os brasileiros deNorte a Sul, ficam ao par da inomi-navel coacção exercida pelo governodo sr. Julio Prestes, numa eleição emque o mais comezinho principio de pu-dor, mandava que s. ex. abrisse asurnas livres, num pleito em que entraem jogo a sua própria pessoa.

VÃO SERCOTlTcÃÜÕS TRESROMANCES DE DEKOBRAPARIS, 24 — Dizem de Hamourpo

que a justiça daquella cidade acaba dedeterminar a confiscaçâo de tres ro-mances do escriptor Maurice Dekobra,baseando a sentença na allegação deque rs mesmas obras eram contrariasao sentimento esthctico e moral.

A CERIMONIA UE HONTEM NO ARSE-NAL DE MARINHA

Edificante foi a cerimonia que nas pri-meira** liorrt. da manha, de hontem. ren-llzou-ae no patco Interno do Arsenal <leMarinha.

Em numero precisamente de 7(55 Jovens,teve loftar o Juramento A bandeira quesendo. Jã por st, uma cerimonia altainen-te patriótica e enthuslastlca. muis nlndi*.se revestiu de valor o significação por sereCfe.ct.unda na data de 2*1 tle fevereiro.

Escolheram ou novos reservistas estedia, como uma homenagem especial àPátria. Presidiu a solennldade o ministroPinto da Lu-í. cercado por altas patentese representantes o.flciacs do governo,além de multas famílias e convidados.

A's novo horas começou o juramentosob o commamlo do capitão cie fragataJo_é Felix' da Cunha Meney.es que proce-deu a leitura primeiramente. D..pols o ca-pltío de corveta Mathias Costa, In.tru-ctor, falou em nomo do commnndantcJosé Tellx.

Logo após houve o desfile dos novo»reservistas que passaram em continênciaao ministro da Marinha, no coreto emfrente ao Arsenal, tendo o mesmo se ve-tirado com as autoridades que o acompa-nharam uma vez terminada a cerimoniaempolgante que se registrou na data me-mora vel cie hontem.

Os senhores Pache de Faria, Cezario de Mello etambém, parte dessa chapa.

De todos esses o que causa dó ver em sua. attitudes deploráveis é o sr.Azevedo Lima, cuja trajectoria o povo carioca vem acompanhando, desde arápida ascensão nos braços da revolução e desta ao communismo até a quedabrusca que envolveu a mais torva traição aos princípios de Marx e aos com-panheiros, que entregou á perseguição policial.

Triste fim de uma carreira politica a desse moço que julga poder contarcom o primeiro logar no pleito em que 3era estrondosamente derrotado !

0 TEMPOPrevisões para o periodo das 18 hora*,

tle hontem, ás 18 horas tle lic.jeDistricto Federal e Nictberoy —-

Tempo: em geral bom, com trovoadaslocaes e forte nebulosidade. Tempera-tura: estável á noite e ainda elevadada dia, sujeita a forte mormaço. Ven-tos: variáveis, frescos por vezes.Scrvi_o especial para o trajeeto rodo-

viário Kio-S. PauloPrevisões para o periodo das 18 ho-

ras de hontem, ás 18 horas de hoje:Tempo: bom, nublado com trovoa-

das locaes. Temperatura: estavei ánoite, mantendo-se elevada de dia comforte mormaço. Ventos: variáveis.

lim grais desastreinevitável

Ha rua da i-íandega, 304, li-quida-se .8 lildúzias de grava-tas da FabricaCarioca, por

Nada tem poupado o governo, suppondo poder garantir a victoria dessesIllustres cumpridores de ordens.

Cargo para que se exige capacidade, ou, pelo menos, honestidade, têm sidoentregues a indivíduos nullos e a alguns apontados pelo povo como incapa-zes oe quaesquer actos lícitos.

Até o sr. Abelardo Reis, o conhecido negociador de votos, foi agraciadocom um logar de agente fiscal da prefeitura, para desespero do sr. Gerema-rio Dantas e sacrificlo dos cofres munlclpaes.

Como é desolador tudo isto a que assistimos nesta hora doloro.a que, fe-llzmente, é como o finalizar do festim de Balthazar 1

O que nos vale é a confiança na altivez do eleitorado carioca a quem estáentregue a causa da Ailiança Liberal que suífragara, victoriosamente, empleito livre, os nomes de José Joaquim Seabra, para senador e Francisco An-tonio Rodrigues de Slles Filho e Mauricio Paiva de Lacerda, pelo 2" c BartlettJamefc* e Cândido Pessoa, pelo 1o districto .deputados federaes, Juntamente comos do_*. eminentes republicanos Getulio Dornelles Vargas e João Pessoa, res-pectivamente, para presidente e vice-presidente da Republica.

PROVEITOSA EXCURSÃO AOS SUBÚRBIOS DA LEOPOLDINA — VIGA-RIO GERAL SEM TELEPHONE

O dr. Rodrigues Neves, que sô tem destacado na propaganda eíftciente dacausa patriótica da Ailiança Liberal, realizou, mais uma proveitosa excursãoaos abandonados subúrbios da zona da Leopoldina, onde pregou o evangelhonos itieaes que agitam o eleitorado brasileiro, de norte a sul, numa cohesãoprenuncladora da hora próxima da nossa verdadeira emancipação politica.

Em Vigário Geral, prospera localidade que divide o Distrlcto Federal rom oEstado do Rio, mais que nas outras, notou s. s. a indlfferença dos poderes pu-Micos federal e municipal, a despeito das reclamações constantes do sr. SallesFilho, na Câmara e no Conselho Municipal, em prol dos melhoramentos

Uma das mais urgentes necessidades, além de outras, é a ampliação da

rode telephonlca, anseio do commercio local, em que se destaca a figura sym-natnica do Influente político, sr. Jacob Fernandes de Souza, proprietário do

Café e Bar Belizario Penna, além de elementos de valor como o sr. Ursullno

Pimenta.Tomamos a nosso encargo, apontar as necessidades e clamar p*-;la sua

execução, até que os habitantes da referida zona obtenham o que almejam.

A nota ridicula em torno do pleito de Io de março foi dada, hontem, peloconhecido "alter ego" do sr. Irineu Machado, e que açode pelo alcunha de' ocelhão".

Estava esse cavalheiro, almoçando por volta Üe 13 horas e mela, no Res-taurante Reis", em mangas de camisa, a deblaterar, dizendo em altas vozes,cobras e lagartos da Alllança Liberal, a proclamar aos quatro ventos, queo seu c*s*3fe era o sr. Irineu Machado, e que a Alllança Liberal tomasse tento,pois, o governo estava prevenido e que ao primeiro gesto de reac.áo, no dia Iode março, ella seria esmagada em 24 horas.

I__c tudo berrava o sr. "Coelhão" para que toda gente ouvisse, natural-mente, em nome do seu chefe Irineu Machado, que passou a fazer política emSão Paulo, e que, todavia, continua a "roncar" aqui no Distrlcto Federal.

E' uma carnificina que o sr. Coelhão annuncla, mas fique sabendo bemque a Ailiança Liberal não teme arreganhos, e continuará serenamente, lm-pavida, a se infiltrar cada vez mais na opinião nacional, e a reper.'-* os insultose as violências na mesma altura, e com todo o desassombro.

_Lwmtijjuuiiiiuiii.m.iijj-W^

0 BRASIL ECONÔMICO E COMMERCIAL

pai-quer preço, pornativo de «ipnAproveitem

A importação de frutas e sementesoleaginosas, na Grã Bretanha, attingiuem 1927 e 1928. os totaes de 1.251.416e 1.475.304, toneladas, respectivamen-te. O valor dessas importâncias, nosdois annos considerados, foi, respecti-vãmente, de £ 17, 686, 405 e £ 21, 107,584.

As principaes sementes importadapela Grã Bretanha, segundo informao addido commercial em Londres, sãoas seguintes: bagas de ricino, caroçosde algodão, sementes de Unho, sêmen-tes de colza, gergelim, sementes desoja, copra, amendoim, amêndoas depalmeira, licury, tucum, babassu', mu-rumurü', etc.

O Brasil não figura entre os maioresfornecedores aos mercados brritannicosde sementes oleaginosas, cabendo esseslogares ao Egypto, índia Britannlca,Rússia. Argentina, China e Japão.

Em 1927 a contribuição brasileirafoi apenas de 17.236 toneladas, no va-lor de 160, 345, ou seja 1, 4% do to-tal da quantidade importada c 0, 9%do valor das compras britannlcas defrutas e sementes oleaginosas.

Os preços attingidos pelas prlncl-pães sementes oleaginosas nos mer-cados britânicos, nos últimos temoos,têm sido os seguintes, por toneladaingleza, sendo C. I. F. porto brltan-nico: bagas de ricino - £18-2-6; caro-ços de algodão, £8-0-0; sementes deUnho, £18-13-9, copra, £23-15-0; gar-gelim £2»- 15-0; babassu', £22-0-0; li-cury, £ 20-0-0; tucum, £ 18-*0-0; mu-rumuru', £ 17-0-0; amendoim, £ 17-17-6; sementes de soja, £ U-6-3: sêmen-tes de colza, £ 18-10-0.

As sementes oleaginosas gozam nosmercados britannlcos dç franquia aduaneira.

Tiiiiiiinm¦

n.rniiHiin.iHmM.u^

titular da Gnern.

A circular do general Nestor Pas-sos, ministro da Guerra, transmittln-do boatos de occurrenclas não havidasna Brigada Militar do Rio Grande doSul, provocou contra s. cx. uma unanl-mldade dc ataques ao seu procedi-mento, por parte da Imprensa lmpres-sionante.

No Exercito, a principio, ninguémqueria acreditar na veracidade de tãoleviano documento. Convictos, maistarde, que a coisa era mesmo do ho-mem, passaram todos a fazer corocom os commentarios, malhando-o derijo. Não havia ninguém, soldado ougeneral, que justificasse o procedlmen-to do ministro da Guerra. Ninguém,no entanto, não é bem o termo. Ha-via sempro alguém que, com multavantagem, explicava a razão que ti-vera o ministro da Guerra para expe-dir a circular boateira.

Esse alguém era o general Maland'Angrogne.

Embora um tanto suspeito, o 1" sub-chefe do estado maior do Exercito,dada a reconhecida e proclamadaamizade e affeição que o ligam ao ge-neral Nestor, como Imparcial qu-osomos, na apreciação dos actos do ti-tular da pasta da Guerra, não qulze-mos deixar de ouvir o unlco homemque, no Exercito, encontrou motivospara defender um réo leviano, con-demnado nos meios civis e militares.

Falar directamente ao general Ma-lan, não é, porém, empreitada fácil,S. ex., como o ministro e todas as de-mais autoridades militares, só atten-de os representantes da imprensapor interpostas pessoas.

Como isso constitúe a condição pa-ra os jornalistas poderem conversarsobre assumptos militares, sem estarsujeitos, posteriormente, a desmenti-dos, submettemo-nos & já consagradaexigência.

Parece-nos desnecessário referir co-mo fomos recebidos pelo general Ma-lan d'Angragne.

As gentilezas sobraram...Quanto ás razões que justificavam

a circular do ministro, o Io sub-chefedo estado maior foi de uma Clarezameridiano.

O general Malan, parece qué traziadecorado na ponta da lingua o que ti-nha a dizer, e que só estava esperandomesmo, que lhe apparecesse a inter-posta pessoft de um representante daimprensa, para falar em favor dó seuamigo.

E, ao defrontar-se com esta, íoi logodizendo:

A circular do Nestor...Realmente, a razão está com o mi-

nistro. Infelizmente, nem o' Exercito,nem a imprensa, comprehendem o va-lor do meu camarada. Cultura, intel-llgencia, capacidade de trabalho esenso... principalmente senso... Co-mo o Nestor, ninguém o tem.

E contou:Uma oceasião, elle presidia um

conselho de justiça."£."•__ aceusada uma praça.O-processo fora feito em tomo do

crime de deserção, que diziam ter ellecommettido.

O Nestor, antes do julgamento, fa-lou ao r.udltor que funcclonava noconselho. Pediu-lhe todos os csclare-clmentos relativos sobre o que con3ti-tuia a deserção, penalidade, etc.

No dia do julgamento, contra a opi-nião dos demais membros do conse-lho, votou pela absolvição do ac-cusado.

Depois do julgamento, o auditor,Intrigado polo seu voto, falou-lhe.

O Nestor, porém, fulml"ou-o, como critério e o senso do seu modo dejulgar.

Elle vira no diecionario a verdadeirasignificação da palavra desertor.

Era o que abandonava o serviço, oquartel.

O soldado que elle tinha julgado,voltara ao Exercito. Deixara de serum desertor.

O auditor não lhe disse nada, emresposta. Depois disso, deu para ia-lar sozinho...

Mas, general Malan, isso em na-da justifica a circular.

Como não justifica... Vocês, peloque vejo, estão mesmo com má vonta-de contra o Nestor. Por hoje, é o queposso esclarecer.

Terminou ahi a defesa do generalMalan d'Angrogne ao procedimento doministro da Ouerra, exnedlndo a clr-cular, cujo objectivo, até agora, nãosabíamos qual era, mas que, devidoao que nos disse o sub-chefe do esta-do maior do Exercito, teve mesmo porfim o que ella conseguiu.

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José Joaqui"'j"í_'*™"',-í"---*" "'"

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INFORMAÇÕES DE TODA PARTE Diário Carioca — Terça-feira, 25 de Fevereiro de 1930 VIDA CARIOCA oo

0 ANNIVERSARIO DA REPU-BLICA DE CUBA -

33.» ANNO DE SUA PASSAGEMReglstrou-se, hontem, o annlversa-

lio da independência da Republica deCuba, nossa irmã mais moça, como na-ção, a qual viu passar o 35.° anno desua passagem.

Muito deve o paiz maravilhoso dasAntilhas, o seu estado actual de au-tonomla, ao grande cubano José Mar-ti, figura magnifica de patriota.Na pessoa do libertador José Marti

bc reflecte, incontestavelmente, a vidacontemporânea do paiz amigo,

Espirito de eleição e de incompara-vel superioridade foi elle o ardorosojornalista, poeta, prosador, conspira-dor e soldado que arrancou aquellaantiga possessão hespanhola do jugoda metrópole, na marcha natural porque seguiram os outros paizes sul-americanos.

E', pois, motivo de grande e justi-ficada alegria, a data sympathica dacommemoração deste acontecimentohistórico nos fastos da America.

Hontem, o Brasil e a jóia das Anti-lhas viveram, pois, momentos felizes,irmanados em commemorações de duasdatas egualmente caras aos dois pai-zes.

0. ESPANTOSOS MILAGRES DE MflSSflCHüSSETTS. IS ESTADOS 1I99S

«K"ví^*ieW^*w^.:/ '%'/¦'¦- S^Ktt: :$w$§5«P y:'::^ ¦Íl

AS SCENASMALDEN Á

VERDADEIRAMENTE DRAMÁTICAS E EMOCIONANTES NUM CEMITÉRIO DEBEIRA DO TÚMULO DE UM PADRE QUE MORREU HA SESSENTA ANNOS

TOR LOWEL LIMPUS — ((Serviço especial da News Syndicate Co. Inc.)

kú ¦^SlIllIlllllllSx lJ& ^iy"W. ;':':¦: .vX:¥íí>: XWr.-. :¦.»:.:¦: í.WS-í :¦•¦:¦ ' ...¦.:¦¦¦ •

A SITUAÇÃO POLÍTICA DAHESPANHA

O COVt-KíVü MANTÉM ESPERANÇAS NANOVA ATTITUDE DE SANCHEZ GUEJIRA

MADRID, 24 — O rei Affonso XIII aca-ba de asslgnar, segundo declarações doliresldente do Conselho nos representan-tes da Imprensa, um decreto que regula-monta a sltuaçfio dos militares cm dispo-nlbllldade.

Tambem foi assignado, hoje, pelo chefeda Nação, um outro decreto extinguindoo tribunal especial para os processadospoliticos, tribunal esse criado peln dieta-dura de Primo tíe Rlvera.'

Na próxima quinta-feira, dia 27, o er.Sanchez Guerra, num discurso ansiosa-mento aguardado, definirá a sua attitu-de deanto da nova situação política dnHespanha, estando o governo com multasesperanças nas declarações do antigo ml-nistro, embora se íale Insistentemente, nocirculo dos seus amigos, de que o seu dls-curso nfio será favorável a nenhuma dnslacções extremistas.

E' GRAVÍSSIMO 0 ESTADO DESAUDE DA RAINHA VICTO-

RIA DA SUÉCIAROMA, 24 — Peorou considerável-

mente, esta manhã, o estado de saudeda rainha Victoria. da Suécia.

Chegou o príncipe herdeiro da Sue-cia, que vem visitar sua mãe enferma.

MEIASMOHSSELIIE

PREÇOS

A fabrica de MEIASMOUSSELINE — afimde offerecer ao publi-co todas as vantagens— resolveu acabar comos intermediários —vendendo seus produ-ctos pelas suas filiaes,directamente ao consu-midor, a preços maisbaixos e fora de qual-quer concurrencia.

ALGUNS TYPOS DE SEDAPRIMEIRA

Typos fntigo Actual42 20$000 16$00048 22|000 20$00058 32$000 20$00060 26$000 201000

202 8$500 7$500225 11$500 9$500405 12$500 10$000425 15$000 12$0GO525 17$500 13$500

SEGUNDA

Preços mais reduzidosFILIAES DA FADRICA:

Uruguayana, 20Gonçalves Dias, 39

laior, 1 I

Prosegulhdo a interessante na ira-tiva das coisas emocionantes reali-zadas em Massachussetts, á beirado túmulo do Padre Power, encerramoshoje a publicação do sensacional com-municado de Lord Lampres, a respei-to dessas coisas. Eis a narrativa:

Mildred Mc Farlan, a aleijada deChelsea, em Massachussetts, se levan-tou do túmulo perfeitamente cura.da. "Coisas da invalidez", disse odr. John G. Mc Phail, seu medico,explicando que não vira a cliente du-rante dois annos antes do milagre.

De accordo com o seu ponto de vis-ta, não havia outros motivos a nãoserem os de ordem mental que a im-pedissem de ter andado muito an-tes.

Da mesma natureza é a explicaçãodo dr. Harold Dana orthopedista doHospital de Boston, a respeito deLauro Moody de 18 annos. Essa jo-venu se encontrava doente ha onzemezes, ao que parece, de arthritis es-pinhal em conseqüência de operaçãonas amygdalas.

O medico da familia á o dr. Ed-ward J, Leornard, que não sabe ex-plicar a cura.

Mildred Mc Farland deixou o hos-pitai em 21 de^Sctembro do anno pas-sado com uma porção de gesso liga-do ás costas, esteve por muito tsm-po presa ao leito e era, indiscutível-mente, uma invalida.

Ainda assim, depois de orar no tu-mulo do padre Power se desfez dogesso e andou livremente. Os dirèctoresdo hospital onde esteve sustentam,todavia, que lhe deram alta "com ins-trucções para andar", pois não havianenhuma razão de ordem physica quoa impedisse de o fazer.

O dr. Harold Dana diz que ellaquando presa ao leito "adquiriu umacondição mental que a impediu deandar e de que se viu livre por esti-mulo mental em conseqüência de suavisita ao túmulo".

Só um caso de incontestável em-buste se registrou em Malden, sendodelle protagonistas um individuo deChicago, de nome Samuel Cohen, queentrou no cemitério e depois de orarlevantou-se dramaticamente, atiroufora as muletas e anmmciou que, pe-la primeira vez, durante vários annos,podia dispensar-lhes o auxilio.

Mais tarde a policia encontrou-opedindo dinheiro á multidão. Cohenpartiu apoiado nas muletas e se en-caminhou para' a Capella dos Mortosa 200 jardas do túmulo.

Ahl cahiu de joelhos para depois selevantar sem as muletas, proclaman-do outro milagre, ao que se seguiu acollecta entre os peregrinos. Preso, apolicia arrancou a gaze que lhe envol-via um dos pés, verificando, então, queera perfeito.

Samuel Cohen sustentou que estavanisso, justamente, a prova do milagre,pois o pé era horrível quando elle en-trou no cemitério, mas o juiz que ojulgou no dia immediato, discordando,condemnou-o a quatro mezes de pri-são por vagabundagem.

Sem a menor sombra de duvida, foia mais acendrada fé que inspirou osmilagres de peregrinos que desfilaramno Cemitério da Santa Cruz.

Muitos vieram até de Arizona ePennsylvania. Mas as maiores pere-grinações desceram do Canadá e deMaine.

Uma senhora cruzou o continentee teve a infelicidade de chegar a Mal-den quando já não eram mais per-mittidas visitas ao túmulo.

As visinhanças do cemitério desde quese divulgaram as noticias dos milagresdavam a impressão de uma grandefeira em pleno apogeu. Barracas detodos os tamanhos e feitios oecupa-vam uma vasta extensão de terra de-voluta, sendo de notar que até as de-pendências de üma fabrica de monu-mentos íoram transformadas em res-taurantes. Era ahi que os peregrinosfaziam as suas refeições, pedindo, aomesmo tempo que ovos quentes, sand-yviches e café, photographias do pa-

A gravura representa da esquerda para a direita MissBl&nche Cecchl, que conseguiu andar depois da visitafeita ao túmulo do padre Power; Miss Mary Walsh, deJamaica Plains, depois dc orar no túmulo do padrePower, consegue caminhar com ligeiro auxilio dc and-gos. Essa joven esteve paralytioa durante vários annos,nunca tendo conseguido levantar-se, e Laura Moody,que Soffrla de arthritis espi nhal, se encontrava impossi-bilitad.a de dar um passo, tendo permanecido presa, aoleito durante onze mezes. Depois de orar no túmulo dopadre Power sacudiu fora a camada de gesso que ti-

nha ás costas e andou livremente.dre Power. Era ahi que se vendiamrosários, crucifixos, água benta e ou-trás lembranças com que os peregri-nos regressavam aos seus lares.

A providencia do Cardeal 0'Connellprohibindo as visitas poz termo a essaespeculação que escapava, natural-mente, ao controle das autoridadeseclesiásticas, cuja jurisdicção não po-dia ir alem das paredes do cemitério,que pertence á egreja catholica.

As ruas de Malden estão agora maiscalmas, depois de varias semanas du-rante as quaes se encontravam api-nhadas de gente: infelizes que vinhamem busca de cura. espertalhões queexploravam a boa fé do povo, curió-sos que se divertiam com o espectacu-Io e scientistas empenhados em "des-mascarar o embuste".

A maioria dos peregrinos traziam gar-rafas que enchiam nas fontes próximase, depois de encostal-as ao túmulo poralgum tempo,guardavam-nas ciosamente convencidos de que nellas se encon-trava o remédio para todos os seusmales. Outros levavam mancheias deterra do túmulo que os encarregadosdo cemitério iam substituindo a cadapasso.

De accordo com um desses encaixe-gados, por muitos annos se vôm at-tribuindo milagres ao túmulo do pa-dre Power, mas só agora se tornouisso conhecido em virtude de haverum jornal de Boston se oecupado doassumpto.

Mas quem foi o padre Power, em eu-jo túmulo se operaram, ultimamente,dezenas de milagres deante de milha-res de pessoas? ,

Pouco se sabe a seu respeito, alemde que morreu com 25 annos, em 1P69e nasceu na Irlanda, no dia da Imma-

culada Conceição, tendo os seus pae»é trazido para a America do Nortequando tinha apenas quatro an-nos.

Esse sacerdote foi educado no Sc-minario de Quebec. Ao que se diz mor-reu de pneumonia, contrahida quan-do, sem chapéo, andava na chuva.

Isso deu logar á lenda segundo aimiTmiiiiimiiiimmiiiiTmT.

qual a ngua recolhida peli. pequenocalix que orna a pedra do seu túmulotem o poder de curar.E é a veracidade dessa lenda que asautoridrf',es eclesiásticas estão ago-ra investigando.

Se ficarem provados scientifica-mente tres milagres, o padre Power se-rá sem duvida canonizado.

Emquanto, porem, a egreja catholi-ca estuda as curas de Malden, gran-de parte da nação aguarda o momen-to de reiniciar as suas piedosas romã-rias ao Cemitério da Santa Cruz.

íiiinmiinnr

0 REVOLTANTE CASO DETIETÊ'

FOí POSTO EM LIBERDADE O SíT.LUIZ GIOVANETTI, MAS OS CIU-MINOSOS CONTINUAM IMPUNES

S. PAULO, 24 (Do correspondei? te)— Foi posto em liberdade, por ordemdo sr. Heitor Penteado, presidente cioEstado, o sr. Luiz Giovanetti, chefedemocrático em Tietê, que havia sidoseqüestrado, ha vários dias, por ele-mentos governlstas daquella cídad-,Essa deliberação íoi tomada npós umentendimento entre o presidente rioDirectorio do Partido Democrático cteTietê e o presidente do Estado,

0 PAQUETE "VAUBAN"

ABALR00U COM 0 CARGUEI-RO "BATITIP

ESTE ULTIMO AFUNDOU, SENDO SAL-VA TODA A SUA TRIPULAÇÃO

b. AIRES, 23 — p-ia madrugada noRio tia Prata, chocaram-se o vapor argen-tino "Batltu" qut' se dirigia pnra Monte-vldéo e o inglez "Vauban" que vinha' doBuenos Aires.o "Batltu" roí no íundo. a tripulaçãodeste navio quo ao compunha do vlnto eum homena. Inclusive o capitão, íol salvaONDE OCCORREU O AI.ALROAM_.NTOMONTEVIDE-O, 23 — O abalroumentoentre o paquete "Vauban" e o cargueiro"Batltu", do qual resultou o a.undamen-to deste, deu-so no kllomotro oo do Ca-nnl-Geral do Rio da Prata.

¦BMEmIl_lwS_^STa_i5>5-j^i /A-___â liyní-iPiímHBü IrIÜi?

WStÊÊÊÈÊBkmP / ir' $¦' ' ^?**'''

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GRANDE COMÍCIO DE ANTE-HONTEM EM PROPAGANDA DA CANDI-D ATURA HAMILTON BARATA A DEPUTADO PELO PRIMEIRO DISTRICTO

Realizou-se ante-nontem, a tarde,nas escadarias do Theatro Municipal,e com avultada concurrencia de pes-soas de todas as classes sociaes, oannunciado comicio de propagandadas idéas com que o nosso illustrecollega de imprensa Hamilton Bara-ta se apresenta candidato ã depu-tação federal pelo Io districto destacapital, nas eleições do próximo dia1" de março.

Falaram diversos oradores, entre osquaes o universitário Baptista Leite,que pronunciou um vibrante discur-so, recommendando ao eleitorado doIo districto que suf.rague, para depu- / I

\

blica só têm feito comprometter e en-travar o avanço da nacionalidade nocaminho dos destinos primaciaes, quoa Historia da Humanidade reservapara o Brasil.

O ardoroso candidato exclamou quesolicita e solicitará aos seus conci-dadãos do Rio de Janeiro e de todaa Nação que lhe confiram autorida-de para, como um humilde delegadoda vontade do povo brasileiro, podertrabalhar decisivamente pela concre-tização dos luminosos destinos Uogra.nde Brasil.

Pintou o que é o Brasil desappa-relhado dos nossos dias, e o que será

AS VAGAS DA JUSTIÇA LOCALOS ACCESSOS PROVÁVEIS E AS INDI-

CAÇOES EFFECTUADAS

Conforme ne acha estatuído na lei1G.273 de 20 de dezembro de 1923 por quese rege a nossa Justiça local do DistrictoFederal, foi enviado pelo desembargadorNabuco de Abreu ao ministro da Justiçaa lista de indicações para o preenchimen-to das vagas existentes ua nossa magis-tratura.

Dar-se-á. provavelmente o seguinte mo-vimento nos cargos a serem oecupados:para a vaga do desembargador Euzebio deAndrade já íol indicado, com segurança,o Juiz Silva Castro, actualmente em exer-ciclo na 1" Vara de Orphãos e Ausentes.

Para a vaga do desembargador France-Uno Gulmaráes, que pediu aposentadorialrft por ordem do antigüidade recair a no-meaçilo no juiz Costa Ribeiro, sendo estesubstituído por ordem de merecimento.

A 1» Vara de Orphfio.. será então oc-cupada pelo juiz Leopoldo ds Lima quese acha na 3» Vara Civel.Pnra a 2» Vara Civel íala-so na Indica-

çao do juiz eleitoral Teixeira ti_ Mello.Na vaga de Juiz que se abre, será certa-mento indicado o sr. Fructuoso MonlzBarreto de Aragão da 4» Vara Criminal.Nas varas crlmlnaes.então, o movimen-to provável, será, naturalmente, o sr.Saboya Lima da 5» Pretoria Civel, pormerecimento, e o do sr. Murtinho Gar-cez da 4« Pretoria Civel. por antigüidade.E para a vaga de pretor virá o sr. Leo-nnrdo Sml.h de Lima unlco candidato queresta da ultima lista de concurso.Abrir-se-á asim multo breve, segundo alei vigente, o concurso para pretor danossa magistratura local. •—

tado, no pleito de Io de março, o no-me de Hamilton Barata, que disse serum ideaJista, um moço de coragemcivica, de grande capacidade mental,extremamente devotado ás causas su-pe ri ores do Brasil.

A seguir, o sr. Hamilton Barata,numa formosa explanação das suasidéas capitães, concitou toda a mocl-dade brasileira, os seus concidadãosdesta capital e os de todo o paiz aum gigantesco, ininterrupto, indefesoesforço no sentido da realização dalarga e vigorosa politica nacional deque o Brasil não pôde prescindir, paraa definitiva affirmação da nossa per-sonalidade no scenario do inundo.O sr. Hamilton Barata mostroucomo a nossa pátria está necessária-

™d_™_.M'í0*011 *S*S** wmm taravaa* Povo, da escadaria do Municipal.mente fadada a ser uma potência for-midavel, com um papel predominai!-te no complexo da civilização univer-sai, e como a inépcia, a incapacidadea incultura dos dirigentes da RePu_

Brasil completamente organizadodaqui a quinze ou vinte annos. De-clarou que deseja ser eleito deputadofederal afim de, na esphera de accãodo poder legislativo, poder lutar co-rajosa e vigorosamente pela matéria-nzaçao do esplendido sonho de gran-deza, de força e de gloria que ani-ma os corações e as intelligencias das•novas gerações brasileiras. '.¦*&Extraordinariamente applaudidõ, pé.cuu nao tanto para si. como para as.suas idéas, os votos do eleitorado do'l* districto, recommendando a* este]que suffrague, em massa, a chapa pre-'sídencial Getulio Vargas-João Pessoa.u comício .decorreu e se encerrou nomeio da meIhor ordem e de e tu tenthusiasmo. ~"? -x— -

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CINEMA Diário Carioca — Terça-feira, 25 dc Fevereiro de 1930 CINEMA

fc"...

"O Bpara

,eijo", um dos encantamentos da "Metro-Goldwyn-Mayer

breve... Precisamente um beijo de Greta Garbo para todos nós..

"Miragem" comDorothy Sehastiame Lawrence Gray no

GloriaDesde hontem o "Gloria", da

Companhia Brasil Cinema to ¦ífraphlca, está exhibindo umlindo fllm da "Tiffany-Stahl",distribuído pelo ProgrammaSerrador.

Trata-se de "Miragem", umfilm magnífico,-ern que appa-reee a graciosa Dorothy Sebas-tian, que è secundada por La-wren.ee Gray e Glno Corrado.Ha, nelle, o romance de amorque se cria entre a pupilla dochefe de um bando dcshonesloe um joven que veio com umamultidão dc pessoas na espe-rança de encontrarem muitoouro ,o que havia sido rf.nij.H-ciado, porém nüo passando dcuma "blaguc".

E' um romance lindo, noqual apparecem scenas admira-veis, que prendem a attençãodo espectadoi-. Por isso è quetodos deverão assistir "Miia-

gem", esse esplendido film da"Tiffany-Stahl", que o Pro-gramma Serrador está apresen-tando no "Gloria",

"0 Beijo"...Um titulo lindo, e mais

lindo ainda porque nestecaso está numa perfeitapropriedade: ligado ao no-me de uma mulher que opersonaliza: Greta Garbo,porque ella é bem a mulher-beijo, beijo de fogo, de pai-xão, de loucura, de allueina-ção, de "mais do que amor",mas beijo, delírio dos senti-dos, da alma, do corpo to-do..."O Beijo" é, preeisamen-te, o seu ultimo film, a ulti-ma fascinação com que ei-Ia acaba de entontecer o pu-blico de outras terras, comoo Brasil, porque "O Beijo"será uma das primeiras sen-sacionaes estréas feitas pela"Metro Goldwyn Mayer"nesta temporada, esperan-do-se que sua apresentaçãono Palacio-Theatro, da Cia.Br a s i 1 Cinematographica,seja realizada assim que te-nha inicio a "season".

"O Beijo" apresenta Gre-

^mmtÉMÊtf-- lÈÈMÊÊÊmmm. * Íf^_I ü

mWy%&K*^mi&&í"°jH|IM^---^j^./*¦. ;.•¦•¦•. ^V"' '^¦<M_y_^_f^K_t_f^*^

^^^^ft: ™-|P' J^^^BPÍ

|Hk «r ¦* ¦ ^^HWm, JÊÊÈÈÈÈÈmWÈÊW*M^^m^SS9MÊsmÊ^àii- .,à^WMmímmmX8Bk*m:,%.mmB^mmm,,^ ^mÊÊmSsmÊ^àÉmBÊmasWsWsWL^X^^Ê^^^sW^^m^^^^Ê^^^^^^^^ÊKm^^^^^ÊmmsXm^&^^^^B^^^^^M^^^^^mê

Greta Garbo

ta Garbo ao lado de ConradN a g e 1, Holmes Iíerbert,George Davis, Anders Ran

dolf e de uma figura quevae ficar querida: Lew Áy-res, escolhido pela própria

Greta Garbo para interpretar o papel que realiza comuma sinceridade absoluta, ado joven que se vê presa dafascinação de uma esposahonesta, victima de um ma-•ido que ella não amava, c aquem elle rouba, então, ooeijo fatal, o beijo que foi a:ausa de um romance e demuitas angustias para umamulher que não tinha a cul-.a de ser allueinante...

Film sonoro, porque todo3lle é commentado por umapartitura musical das mais'.ellas reveladas nesta novaípoca da arte do cinema, "0Beijo" será mesmo porque éim dos mais lindos films deGrreta Garbo, uma das maissensacionaes estréas da Me-tro Goldwyn Mayer em1930, e suas exhibições, noPalacio-Theatro, serão umacontecimento que alvoro-cará toda a legião de apai-xonados da mulher - magiade "Orchidéas Sylvestres" e"Mulher de Brio"...

"Mulher de brio",com Greta Garbonovamente no car-taz do Palácio Thea-

troGreta Barbo, mulher que si-

gnlficou seducçâo, artista qut

quer dizer realidade de inter-

pretagâo; John Gilbert, o galã

querido, talves o mais queridodo universo — eis o par sensa-cional que temos em "Mulher

de Brio". E, além delles, a Me-tro Goldwyn Mayer apresentaainda o trabalho de Lewis Sto-ne, Douglas Falrbanks Junior,Dorothy Sebastian, Gertrud As-tos, Hobart Bosworth. Todo umelenco de artistas de nome.Nâo é preciso dizer mais nada,nem do film nem dos artistas.Um film-alma, porque ha nellecomo um coração que vibra,uma alma que pensa, um corpoque estremece — tudo na nar-ração de um romance passio-

nal que è um encanto. Porisso, se ainda não foi ao "Pa-

lado Theatro", ver esses dois"astros" que {Iluminam o ecrancom as suas figuras, não deixe

de fazcl-o hoje mesmo.

ouro ,tom Irene Rich, no Pa-

lacio TheatroPodemos afflrmar que Irene Rich

jamais teve um papel táo de accordocom o 'seu temperamento, como em"Escravas do Ouro" — super-produ-cção sonora da Warner Eras, dlstri-bulda pelo Programma Matarazzo eque desde hontem se está exhibindo natela do Palácio Theatro da Cimpa-nhia Brasil Cinematographica.

Em "Escravas do Ouro" Irene Richapparece-ncs como linda viuva, aindamoça vicüma dc paes, que a procuramcasar com um homem a quem nfioamava, abandonando aquelle a quemdera o seu coração. Fònv Infeliz nestecasamento e por isso decidira que o

. mesmo não aconteceria com a sua fi-

O papel dc Irene Rich e aqui de umaverdade formidável. E' cie ver comosabe ella lançar mão dc seus dotes deattracçáo, linda como é; c de ver tam-bem como sustenta em seu papel, orao sorriso que engana os homens aquem attrae, ora as lagrimas de dorpelo despreso da filha. Ao lacio deIrene Rich temos a adorável AudreyFerris, no papel de ingênuo; CarrolNey o joven Holmes Horbert o homemoue soube amar em silencio.

t SEMPRE ACONSELHÁVEL LEVÀR-SE EM ALTACONTA OS CONSELHOS DE NOSSOS.PAES

5SSSS mnTTTnmnTTTTTTTTimn.,.. J^^^^a^^^^^l, ,"Escravas do ouro", „„ ^ «-. , .m \ r[0 de'Janeiro, desdeante-hontem

A's primeiras horas da noite de an-te-hontem, pelo "Giulio Cesare" che-gou ao Rio de Janeiro, procedente deBuenos Aires, o sr. Carl Sonin, re-presentante da "Metro-Goldwyn-Mayer" na America do Sul.

O sr. Sonin vem ao Rio de Janeiroultimar co mo sr. William Melnlker,gerente geral daquella corporação noBrasil, os planos de lançamentos paraa próxima temporada cinematographi-ca. para a qual a "Metro-Goldwyn-Mayer" dispõe, neste momento, gran-des films que promettem constituiracontecimentos, ainda superiores aosmuitos já registrados pela grande pro-duetora.

fmmm

Empolga seriamente, penaliza a poucasorte que teve a nossa encantadora Eva,

não tendo levado em consideração os bons

conselhos que seu velho progenitor lhe dera

acerca de seu namoro com um rapaz de

máos principios.Como sempre, os paes nunca têm ra-

zão e foi o que aconteceu á nos*a bella eencantadora Eva, que, pondo de margemtudo que seu pae lhe havia dito, resolveudeixar-se levar pelo coração.

Casou-se com um rapaz, que, no futu-ro, proporcionou-lhe amarguras e contra-riedades formidáveis.

Depois dc casada, veiu a saber que seucompanheiro até assassino era, havia mortoo homem que, a pedido de seu pae, infor-mara o que, na verdade, sabia a respeito deseu marido.

Deste crime existia uma só testemunhade vista que, aproveitando-se do terrível se-

gredo, explorava a situação.Horrorizada pelos contínuos soffri-

mentos, que vinha obtendo de seu malditocompanheiro, não teve duvida em fugir, eassim fez, mas, em companhia daquelle comquem seu velho pae fazia os mais ardentes

votos para que tivesse sido o escolhido porsua filha para seu esposo .

No deserto, ao lado do homem que aamava sinceramente, teve oceasião de ver

quanto era altivo e nobre o caracter daquel-le homem que, loucamente apaixonado, í du-

be respcilal-a, apesar de achar-se no deserto,deante de uma mulher de rara belleza epor quem continuava a sentir a maior affei-ção do seu coração.

Este maravilhoso film que causou for-midavel suecesso nos cinemas de São Pau-lo, está sendo exhibido no nosso Cine Eldo-rado. "Romance de Eva" é o que se pôdedesejar em amor puro, sincero e nobre.

fmiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiimiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiimiUTTnniTimimiimfr) nrmniTiiTiínnnmnTTTnTínniiiiiiiiiiiiiiniHiiiiuiuiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiHiiiiuiiiiiiiiiir

O attrahente program-ma do S. José

Tem no seu cartaz o Theatro SãoJosé, um interessantíssimo programmaque será exhibido somente até sexta-teira próxima. Compõem-no duas no-taveis produecões do Programma Ma-tarazzo — "Mulher Desejada" — e —"Cuidado com os casados !" — ambassaíram dos victoriosos studios da War-ner Bros, que nos tem dado tantasobras primas. "Mulher Desejada" éum vibrante drama synchronizado,tendo como principal interprete a ma-gniflea estrella Irene Rich, a cujo ladoapparece com muito destaque em es-plcndida interpretação o querido galãquo é William Russel. Ao lado dessemagnífico film, aprecia-se "Cuidadocom as casados !", deliciosa alta come-dia, com a mesma Irene Rich, e maisum elenco admirável, destacando-se adeslumbrante Myme Loy e o impagávelClyde Cook.

Sabbado, primeiro dos 4 grandes bai-les a fantasia do Theatro São Jasé,realizando-se na segunda-feira cte car-naval, em "matinée", o grandioso bai-le Infantil a fantasia, que está sendoansiosamente esperado pela nossa pe-tizada. ,

AS CANÇÕES DE GLORIA SWANSON EM "TUDO PELO AMOR"! YÃO CONSTITUIR A NOTA MAISSENSACIONAL DA TEMPORADAA estréa de Gloria Swanson nos

films cantados, é ainda o motivo mais[requente em todas as rodas de pales-Iras de Hollywood ou nos centros deactividade cinematographica de NovaYork e Chicago. Mesmo nas círculosde artistas do palco ou na arte docanto, o apparecimento de GloriaSwanson em um film sonoro . canta-do, serve ainda de ensejo para elogioso. palavras amáveis dc grandes artis-tas da ribaita, quer na arte dramáticaou lyrica.

Nunca imaginaram os amigas e mes-mo os cincmatographistas de Hol-lywood que essa estrella, que já se ha-via mostrado grande e extraordinária.,nor vários motivos, viesse a alcançarvoctoria tão admirável com o seu pri-m.'ro trabalho para a nova arte dos"talkies".

Realmente,, quem assistir a "Tudopelo amor !", o seu futuro trabalho,cuja exhibiçâo, nesta cidade, se daráem fins de março, ficará pasmo Uean-te das qualidades vocaes, mostradaspele fascinante estrella, que, agora, setorna, a figura mais completa e per-feita da Cinelandia. Se ella já era

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RÜA DO OUVIDOR. 166

apontada como a personalidade mc.isvibrante, mais "smart", differente detodos os outros typos que os films of-ferecem; se ella, até agora .pude-a ob-ter em cada coração de fan ur., Iogarpara a sua personalidade exquisita,admirável c seduetora. sc ainda semostrara notável cm qualquer papel,quer dramático, quer na comedia li-

gosto, luxo e esplendor estiver exnibi-da, conhecida e applaudida pela nos-sa platéa, será um dos nomes únicos,capazes de attrahir, sem .perigo de umfraca-.so, qualquer espécie de publicoaos cinemas."Tudo pelo amor !", mostrará Glo-ria Swanson como mulher — mulherque sonha c deseja um futuro melhor.

NÃO OE_.SAN_._V1E.IS !A saúde voltará. Em poucos dias o Vosso

Mal-estar, Dores no estômago, Tonteiras, Dores deCabeça, Máo hálito, Enjôos, Pesadellos, Indiges-toes, Perturbações do Fígado e Rins, desapparece-

rão se usardes

II

it'"| '"¦¦ m'híw_--m_i——ntwwwn __»_jjipw _ia_iiiw>' _______ _—___—i

ao que o mundo podia dizer e pensarcontra ella. Não fora esse mundo sur-do ás suas supplicas de felicidade, nãofora tambem elle que fizera perder-senas brumas de uma ingratidão ospoucos dias de alegria c prazer da-quella pobre creatura... agora dize-mos elle o que melhor pensasse a seurespeito... Vemol-a, então, aceitaraprotecção e a amizade de um milio-nario, desfrutar uma vida de luxo emagnificência e, neste trecho, então,feliz, alegre, satisfeita, ella canta assuas alegrias e, quem sabe, tambem, asaudade do passado que se fora..."Love" (Amor., é a canção senti-mental, uma bailada suave e bella,cheia de sentimento e tristeza... "Se-renata", 6 o canto repassado de ter-nura, a queixa murmurada de seu co-ração resignado com a vida que lhederam a viver..."Tudo pelo amor!", tem todos oselementos que fazem os grandes films,e a sua estréa, que tudo parece indi-car e prometter revestir -ne de um ex-traordlnario exito, será no cine Eldo-rado, lá para os fins de março vin-douro.

Bill Taylor, o aviadormaluco

A figura de Bill Taylor, o aviadorque a Paramount hontem lançou noImpério á admiração do publico, nàoé dessas que fogem ao dominio da rea-lidade e que provocam com a narra-çáo de suas façanhas um sorriso deincredulidade. O que elle faz, o queelle leva a effeito com o seu appare-lho, embora arriscado e difficil temsido feito por mais de um piloto econstituiu o prato diário das planiclesírancezas durante o período negro dagrande guerra.

Se porém, as loucouras do louroaviador impressionam, é porque ellasnão são communs e náo podem serfeitas por qualquer mortal. E' precisouma tempera especial, uma disposiçãofora do commum para, assim afoita-mente, expor a vida a uma mortecerta.William Boyd, o heróe do film, en-carna bem a figura do louco piloto.Elle nos faz crer que foi elle mesmoquem, nas dias cruentos em que a hu-manidade se batia por uma causa in-gloria nos campos da França, anis-cou a sua vida no seio de uma águiamecânica, abatendo inimigos que comoelle eram heróes e audaciosos.

Marie Prevost a "partenaire" deBoyd, dá-nos tambem uma creaçãoadmirável e digna de ser vista.

Luxo, ambientes de sociedade, elegância e belleza são os predica-tios dc "TUDO PELO AMOR", iilm cantado por Gloria Swanson

que o Cine Eldorado vae exhibir, muito breve.

geira, ella, nesta temporada, surgiráoutra estrella, maior, mais formidáveldo que em todos os seus passadostriumphos.

A aureola de sua fama, o prestigiodo seu nome, o fulgor que da sua per-sonalidade emana, tomaram maiorvulto e destaque ainda maior. Ella.depois que essa obra de arte e bom

Almeja a felicidade e. julgando estaresta no amor do homem que a fizeravibrar, vae pelo caminho em busca deventura... Mas, os escolhos fazemnaufragar a ditosa barca em que ellaseguira... destroçadas as suas espe-ranças, desanimada ante a illusáo e amiséria- de que se revestia, então, asua vida, ella segue, fechando os olhos

Para breve, dois gran-des films

Na semana próxima, a Paramountapresentará nos seus cinemas Capitólioe Império dois films que empolgarãoo nosso publico. Serão elles "Arma-dilha de Mulher", a mais recente dascreações de Evelyn Brent,, a mulhervampiro;.e "Amor á Beira Mar", umagenial interpretação de Irene Rich, aartista tantas vezes applaudida.

Segunda-feira próxima, é carnaval,bem sabemos. Convém, no entanto, qut.o publico se previna desde já porque,estreando na quarta-feira de Cinzas,esses dois films não chegarão a teruma semana de cartaz.

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Ouçam uma vez mais avoz de Nancy CarrollE novamente Nancy, o rouxinol da

Paramount, voltou ao cartaz do Capi-tolio para com sua voz admirável de-líciar o publico do Rio...

Lá está desde hontem, no Cartaz domaior dos cinemas da Paramount naAvenida, a figura da menina admira-vel que, encarnando Daisy, a cantorade theatro, já uma vez empolgou, ele-ctrizou e commoveu o nosso publico.Lá está novamente, o romance vivoe palpitante que nos conta os amoresde uma estrella festejada, rica, moça,e bonita, por um joven soldado paraouem os arranha-céos da cidade eramcoisa nova e para quem o amor tinhaqualquer coisa de estranho e raro.O nosso publico que não perca, nasua reprise, "Anjo Peccador", o gran-de film da Paramount em que NnucyCarroll e Gary Cooper conquistamtriumphos inesqueciv&is.

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CARNAVAL Diário Carioca —- Terça-feira, 2o de Fevereiro de 1930 CARNAVAL 5•^"^'¦¦M,,M,MM~—»,^M~—~-«—————¦»¦¦¦—»—«~—»»«m—»—«—«—»-»¦»»»"¦¦»¦¦¦' ¦————¦¦imip_—————————»———————».——_B5_aggggM~W-ggagSB_SS_BgWMWMg8—W—BBB»

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I

0 DIA DOS BLOCOSOS VENCEDORES DO GRANDE

PRELIOO Dia dos Blocos foi cxtraordina-

riamente concorrido, tendo compareci-do ao grande prelio nada menos de 15entidades carnavalescas.

A Língua do Povo, constituído defoliões da zona de Santo Christo, íoimais uma vez o bloco vencedor, tor-nando-se deste modo o trl-campeão.

Realmente, o seu prestito estavarico, artistico e verdadeiramente sum-ptuoso, nada deixando a desejar.

Eis o veredlctum da commissão jul-gadora:

Campeão — "Língua do Povo".Vice-campe&o — "União faz a

Força".Harmonia — "Flor do Humaytá".Estandarte (1° logar) — Destemidos

da Caverna".Estandarte (2o logar) — "O No-

me?... E' outro".Humorismo — "Eu sozinho".Enredo — "Nossa vida é um se-

gredo".Originalidade — "Eu só quero be-

liscar"...

PIERROTS DA CA-YERNA

O "GRAV\NÇO" DE HONTEM DOCORDÃO DA BRASA

O tricolor pavilhão, desfraldou hon-tem, mais uma vez, para a realizaçãode uma grande e pomposa festa, pro-movida pelo Cordão da Brasa.

O inicio da grande festa foi comuma supimpissima "pirarucada" ámoda do Moinho.

Depois, houve o solenne baptismo doestandarte pelo sr. Muratorio Barrei-ros, presidente perpetuo dos Pierrotsda Caverna.

Terminada a solennidade, o pessoalcahlu na fuzarca, desengonçando osquadris no requebro do maxixe.

Foi uma noitada de algria e amor!

Momo! Momo!Momo ! Momo ! Sonhador eterno,

desperta para a vida e deixa o doceengano da folia !

Náo te corriges, endiabrado senhorque tens uma coroa de rei e um man-to de deus...

Por isso Momo, é que no Olympo nãofazem caso de ti.. .

Essa numerosa corte de deuses queconversa num vasto salão como nóspalestramos no "café" desprezou-te,desprezou-tc... por que?

Porque o teu merecimento limita-seapenas em saber brincar, em gozaros deleites saborosos do peccado.

...E's um deus peccador!Um deus que erra, vagabundo na or-

gia do Sonho sem refrescar os impul-sos do teu temperamento !

Momo, creador da escola admirávelde uma fôrma do prazer, paladino do

goso. vive no Carnaval como vegeta navida...

.. .E é bom ser deus como sabe sel-oMomo. As suas audiências não obe-decem a protocollo...

Recebe desde a criança ao velho, domaltrapilho ao rico...

Não observa as leis que seus eguaes,solennemente respeitam !

E o Momo, o louco, Momo, o folga-zão que domina, prende a alma dosque o ouvem.

Na terra os desenganos são tantosque se não fossem os muitos "Momos"que apparecem... nem sei o que seriade nós...

... Por isso louvemos Momo, o brin-calhão, o amigo do homem, que, porcausa delle, uma vez ao anno, descea terra para agradal-o com a pompafestiva de seus concertos, para com-movel-o com a sua benevolência ex-trema.,• Ave Momo ! ! !

Gasparinho.

O baile a fantasia doAmerica F. C.

Conforme se tem verificado nos ul-timos annos, o Conselho Administraí-i-do America fará realizar quinta-fei-ra, 27 do corrente, um sumptuoso bai-le a fantasia, cujo inicio está marcadopara ás 22,30 horas, prologando-se atéás 4 horas de sexta-feira.

O salão terá grandiosa ornamenta-ção e a illuminação, não só internacomo tambem externa, será a maisprofusa e de bello effeito, tendo sidoencarregados destes serviços os conhe-cidos e reputados artistas Navarro daCosta e Ernesto Franciscone.

Durante a festa, ansiosamenteaguardada pelo selecto quadro socialdo America,, far-se-á ouvir a excel-lente American Jazz, do maestro Ro-drigues, que certamente muito con-tribuirá para a constante animaçãodas dansas.

De accordo com a resolução do Con-selho Administrativo, o ingresso dossrs. associados, sem excepçáo, far-se-á mediante apresentação do recibo defevereiro (2) acompanhada darespectiva carteira de identidade.

O traje será o de baile, ou fantasiade luxo, para as senhoras, casaca, smo-cking, branco á rigor, ou fantasia Celuxo, para os cavalheiros.

DISSE /AE DISSE... VERDADES, FANTASIAS &POTOCAS.--VENDO, OUVINDO E CONTANDO,..NO CASTELLO

O Colomb, está desta vez de umaactividade pouco vulgar.

Assim é que já chega ao barracão— lá tão longe! — ás 7 horas e pegafirme como qualquer trabalhador; nahora da "boia" almoça por ali perti-nho, e depois volta para o seu postoonde permanec» até á hora de tmalizaro serviço,

* * #Dada a actividade de Colomb o "Co-

rlnga" está cada vez mais animado,chegando ao ponto d'e dizer em todaa parte:— Ganho o carnaval atoinha! Ocarnaval de hoje, é a esculptura e osDemocráticos nunca tiveram esculptu-ra como agora! * *

Fala-se na entrada para o "Cas-tello", de um grito forte de um gran-de club."Chantrecler" já tem a proposta pre-parada...NO POLEIRO

O "Braço Forte" (dos Fenianos) an-da agora muito intrigado com os ul-• arrancos do barracão.

O homem não tem para onde semexer: são lâmpadas, são fios electri-cos, são motores, tractores, emfim, oJoaquim Lourenço está bancando «Light Power. * *

E' simplesmente assombroso o prestl-to de André Vento.Tres carros, com certeza deslum-

brarão a população carioca: o primeiro,o carro-chefe e o fecha.* *O "senador Amoroso" que tanta sor-

te deu no "Senado" tomando parteem todas as "sessões", passou com

armas e bagagens para o "Poleiro',recebendo hontem a respectiva car-teira.

Decididamente o "Chaby" é umiman "vascaino"...NA CAVERNA

Fala-se com insistência que o futuropresidente dos Tenentes, será o actualpresidente do club campeão Vasco daGama.

Que teria havido na "Caverna"?Commentavam hontem uma seria

divergência entre o leader dos "bae-tas" o popularissimo Rios e o presi-dente do grupo "Vas haver o Diabo".

Adeantaram os maldlzentes que se-ria até bem possivel que o poderosogrupo deixasse a "Caverna" 9 pro-curasse abrigo em qualquer castellopróximo.

O "Gramophone", continua sendomuito procurado, não sendo, porém, en-contrado em parte alguma, para rece-ber as apostas do "Braço Forte" quejoga os Fenianos para a ponta e o"Chantecler" os Democráticos estãoem condições de dar lambugem.,.

* « •Fala-se numa batalha de "confetti"

na avenida 28 de Setembro, sob o pa-trocinio do C. O. C, mas, sem aobrigatoriedade das fatiotas do Rolla...

Como a grande pugna seja no dia 28,será levada a effeito á 27, acabandoa fuzarca em comedia — 29 — Honrae Gloria!

O "Faisca" se encarregará da Light(luz); o Antônio Silverio, da forcamotora e "promotora" e o Pedrosoem se tratando de batalha, recolheráos cadáveres ao Necrotério...

lIlillliiiiiMiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiniiiiiiiiiimiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiimiiiiiiiiiiiiiiiiii (faliu

O "K. Nóa" salvará os náufragosem caso de chuva com tempestade eInundação...

O carnaval não será transferido.Os inimigos de Momo que se reco-

lham aos bastidores porque perderamuma bella oceasião de ficar callados.

O que os carnavalescos devem fazeré se prepararem para agüentar "chu-vas" durante os tres dias de folgue-dos...

VAGALUMENO MOINHO

"Qui-Ninho", acompanhado de "Marreta" e confiado no bom suecesso dc"Carta-Branca" partiu para S. Pau-lo, afim de que seu "Julinho" "se ex-plique" com os "pacotes" para maiorbrilhantismo do "carro forte", isto é,bem seguro de "arame", em homena-8em aos gajos das "candidaturas na-cionaes", somente porque os candi-datos não são estrangeiros.

Deus que dê ao "Qui-Ninho" umaboa hora... de bom humor do sr.Lazary Guedes, o thesoureiro, caixa eguéla-mór do bloco carnavalesco Man-cou". .. * *

Está confirmada a nossa noticia:Pé de Anjo exonerou-se do cargo

de 1.° secretario do Club dos Pierrotse thesoureiro da commissão de cama-vai.

Que haverá? » «E' quasi certo que depois do carnaval

um "pierrot" passe a ser carapicu'.NO SENADO

Depois da tempestade, a bonança.

DEMOCRÁTICOSO ANGU' DE HONTEM E O GRAN-DE BAILE A FANTASIA. PROMO-

VIDO PELOS IMPERIAES DOCASTELLO

Após duas noites de grandes activi-dades nas "gambias", os "carapicús"deram hontem uma funeção masti-gante para reconfortar o pessoal e en-corajal-o para mais uma noite depeleja.

Assim é que ás 17 horas foi ouvido otoque de reunir e avançar !

Ia ter inicio — a melhor das tres —fuzarcas, que seria iniciada com umsaboroso e apimentado angu á ba-hiana, preparado por um bahlano au-thentlco — aquelle do portão n. 7 doMercado Municipal.

Depois do "gravanço", tiveram co-meço as dansas, "ue encerram as tresprovas dos Imperiaes do Castello.

O elegantíssimo baileinfantil do São JoséDecididamente, o Theatro SAo José vae

bater o "record" de elegância e alegria donosso carnaval com o baile Infantil a fan-tasia marcado para segunda-feira proxi-ma cm "matinée".

A petlzada carioca está ansiosa que che-gue esse dia, pois, a exemplo do annopnssado, vae se divertir a valer num am-blcnte agradablllsslmo, e além do mais osbrinquedos a serem distribuídos, e queestilo a chegar da Europa, especialmenteencommendados, attlngem a milhares, esao originalíssimos.

A Empresa Paschoal Segreto pôz todosos seus esforços na organização dessa finae brilhante festa, nfio se detendo em des-pesas, para que a criançada carioca tenhahoras de deslumbramento e intensa ale-grla no Theatro Sáo José, segunda-feiradc carnaval.

Haverá prêmios custosos para as maisorlglnaes, fantasias.

O carnaval no TheatroRepublica

Os amantes da Folia e da galhofa es-tão convidados a comparecer no reino deS. M. o Rei Momo, que estabeleceu osue quartel general no maior e mais con-íortavel Theatro da Amerlca do 'Sul,

queé, sem contestação, o Republica, afim oVeprestarem homenagem ao grande e dlver-tido monarcha íuzarquelro que nos vlsl-ta annualmente.

Para Isso a Empresa M. Pinto mandoupreparar todos os vastos e confortáveissalões do Theatro Republica, para recebercondlgnamente, tão apreciado hospede.

Sabbado, a meia-noite, formará umagrande commlssSo de carnavalescos, ten-do á frente uma lusldla guarda de honramontada em cnvallinhos de páo, espadasde barbatanas e penachos de piassava,para Irem rw> encontro do festejado rei,qus d^ve chegnr ao Rio, pela Central daPolicia. Ao chegarem ao theatro, as ban-das do Corpo de Marinheiros Naclonaes,romperão todos os bombos, com o Hymnoda Fuzarca, cahindo todos, Inclusive orei, num rcquebradisslmo maxixe.

Os convites para essa pagodeira, serãoad .ulrlcfos na bilheteria do Republica,pela Insignificante quantia de cinco milhomens.

Para alegrar a petlzada, haverá, no do-mingo e segunda-feira de carnaval, duasinteressantes matlnées-balles Infantis, or-ganizadas e dirigidas pela estrella Marga-rida Max.

Haverá uma profusa distribuiçãobrinquedos e bombons, ás crianças,Margarida Max.

depor

PTAÇA "GOULART"

ARA os grandes concursos carnavalescos qneserão levados á effeito pelo DIÁRIO CARIOCAcontamos, desde já, com a bella e artística

TAÇA "GOULART"

que será exposta brevemente.

A "CASA GOULART", á Praça Tiradentesn° 38, recommenda-se pela grande variedade de superiores gêneros nacionaes e estrangeiros.

BATALHA DE CONFETTI M PRAÇA TIRA-DENTES, ABRANGENDO AS RUAS YISC. RIOBRANCO, GOMES FREIRE E CONSTITUIÇÃO

ADHESÕES AO "DIÁRIO CARIOCA""Diário Carioca", commemorando a entrada

da "semana-magra", fará realizar uma grande ba-talha de confetti, na sexta-feira, 28 de fevereiro —2 dias antes do Carnaval, — na Praça Tiradentes,abrangendo ás ruas Visconde Rio Branco, GomesFreire e Constituição.

Haverá prêmios, para: Blocos, Grupos, Choros,Sociedades e mascaras avulsas.

Varias bandas de musica abrilhantarão a so-berba festa — a maior batalha de confetti desteanno.

Já emprestaram a sua adhesão ao "Diário Ca-rioca7': Pierrots da Caverna, Congresso dos Fenia-nos, Bola Preta, Excelsior, Appollo Club, ModeloClub e Pae Thomé, de Piedade; Turunas de Botafo-go, Mamma na Burra, Cavadores do Infinito, Su-rurú de Capote, Lingua do Povo, Você Vae, Sabinas,do Club dos Fenianos, Destemidos da Caverna e VaeMas Custa da Kananga do Japão.

As sociedades que desejarem concorrer paramaior brilhantismo da grande festa deverão enviaras suas adhesões ao "Diário Carioca".

Os pomposos " bailes \ Teimosos de Madureiramasques do High-Life

ClubEstáo primorosas, verdadeiramente des-

lumbrantos, as decorações do High-LifeClub, para que aloancem o máximo fui-gor os 4 pomposos "bals masques" que seiniciam no próximo sabbado, inaugurandoas festas elegantes de Momo.

O festejado scenographo Raul de Cas-tro prodigalizou a sua robusta fantasia narealização desse trabalho, tornando aindamais encantadores os recantas do amploe maravilhoso palácio da rua Santo Ama-ro, centro de convergência da "jeuuessedorée" nesta época excepcional da vidacarioca.

Quem passar pela rua Santo Amaro eproximidades poderá apreciar Já os espa-ventosos e feéricos moinhos vermelhosque sáo o motivo central das decoraçõesdo Hlgh-Llfe Club, cujos salões e Jar-dlns lncomparaveis transformaram-se emparagens de sonho e fantasia inebrlantasJá é grande a procura de ingressos quese acham na sede, podendo ser retiradosmediante 25S000, bem como se faz reser-va de mesas com o "maitre d'hotel",custando 30S000 as cio primeiro salão e20S000 as do segundo.

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A FEIJOADA DE ANTE-HONTEM,EM HOMENAGEM AO "O

COMBATE"Revestiu-se da maior cordialidade e

enthusiasmo a formidável feijoada of-ferecida aos chronistas carnavalescose em homenagem ao "O Combate",pelos "Teimosos de Madureira".

Recebidos com todo o cavalheirismopelo seu presidente, sr. Raul de Vas-concellos, os chronistas carnavalescosforam logo introduzidos no seu barra-co, onde se preparam os ricos carros,com os quaes os "Teimosos" concorre-rão para obterem o titulo de campeãosuburbano.

Após uma demorada vistoria aos car-ros, cujo conjunto demonstra o bomgosto e o esforço de "Lord Caveirinha"íoi servida suceulenta feijoada, re-gada a "branquinha" e a "Lusitânia".

Em nome do "O Combate" falaramKlara Boia e Tutuca,, encarregados «iasecção carnavalesca, nos subúrbios,agradecendo o presidente daquelláagremiação o comparecimento de to-dos que ali se achavam.

Por ultimo falou o nosso companhei-ro K. Retel, que fez sentir a gratidãoque lhe ia na alma pelo modo gentil ecavalheiresco com que fora recebido eformunlando votos pelo triumpho dos"Teimosos".

Inestimável é o esforço que "LordCaveirinha" vem dispendendo, paraver triumphante os "Teimosos".

Em conversa comnosco, nos disseaquelle folião:Este anno concorreremos somentecem tres carros, residindo o nossotriumpho no carro de Critica.Apoio nenhum tivemos por parte docommercio, de formas que, se o trium-

phó nos sorrir será unicamente pelaboa vontade de Silico, o operário, quecom sacrifício da própria familia, aquise encontra João Gemes, o inveiavelunpulsionador dos "Teimosos" e Juliode Souza e Christovão Alves de An-cirade, esteios indispensáveis na forma-çao do nosso prestito.Ante cs informes que tão gentilmen-te nos foram prestados, agradecemos eformulamos votos pelo triumpho dos•Teimosos de Madureira"

O "Vianniiiha" escorreu com os fa-ctos o "Antonico" tambem e "Bilota"poz a machina á funecionar com 120libras de vapor.

A' macacada estã assanhada e jásubiu d'e cotação...

O "Manduca" convidou o "Vaga-lume" para uni jantar e o "Surdina"segredou ao convidado:

— Amanhã é dia de feijoada...Vaes tomar uma indigestão de beiço...

E foi mesmo...* * *

Apesar de todas as intrigas, de todosos contra-tempos que o despeito pro-voca, os senadores estáo anlmadissi-mos e dispostos a uma estréa auspi-ciosa no grande prelio de terça-feiragorda.AQUI, ALI E ACOLÁ'

Hontem a bolsa carnavalesca *echoucom as seguintes cotações:FENIANOS 500SI10DEMOCRÁTICOS 'ÍOOSjlOTENENTES 750SÍ10PIERROTS DA CAVERNA 1:800S|10CONGRESSO DOS FENIArNOS 3:300$|10O cambio começou frouxo, havendo

pouca procura de cambiaes.O "Gramophone" andou exercendo

a sua actlvidade em prol dos Tenen-tes, mas, o mercado estava mesmomuito frouxo-.. « • *

As coisas nâo andam boas lá peloberço.

As "crianças" tém um terrível pe-sadello de taponas, acabando na dele-gacia do 4." Districto...

Si non é vero...[UlIlIUIlUIIIUIUIUlUUUlllUlllUi

MAIS DMA TAÇAA QUEM MELHOR CANTAR O SAM-BA "CAPRICHO DE MULHER". NA

BATALHA PATROCINADA PELO"DIÁRIO CARIOCA"Mais uma taça!Para a grande batalha de confetti

patrocinada pelo DIÁRIO CARIOCAtemos mais uma linda taça ofíerecl-da pelo popular e applaudldo musicis-ta sr. José Francisco de Freitas, aobloco, rancho, choro ou conjunto quemelhor cantar o samba "Capricho deMulher", que tanto suecesso tem ai-cançado nas rodas carnavalescas.

A taça está exposta na vitrina daCasa Calos Wehrs, á rua da Carioca,n.n 47.

Eis a letra do popular samba:CAPRICHO DE MULHER

(Samba)De José Francisco de Freitas, autor

da celebre "Dorinha meu Auuu-"

Coro

Bis

Bis

( Você diz que não m_ quer,Eu vou chorar!...

I( Teu desprezo oh! mulher,

Me faz penar!...SOLO

( Porque zombas meu bemzinho,( Deste meu sincero amor!...( Tu mais tarde, amorzinho( Vais sentir a mesma dôr!...

CORO: Você diz que não me quer, etc.SOLO

( Oh; meu Deus que triste sina,( De querer quem são me quer!...Bis( O olhar que me fascina,( E' o olhar desta mulher!.

CORO: Você diz que não me quer, etc,

BÍ3

SOLO

( Deixa de ter tanto orgulhoI( Pois tu vais te arrepender!.,

( Teu capricho é barulho( Só p'ra me fazer soffrer!...

ALA DOS GAVIÕES"NOITE DE FANTASIA" — DISTRI-

BUIÇAO DE SEIS LINDOSPRÊMIOS

Noite de fantasia!Eis a bella festa que a "Ala dos Ga-

viões" promoveu no sabbado, no belloe vistoso salão da. rua Frei Caneca,n.o '4.

Os "Gaviões", organizaram um va-riadissimo programma, em que foramprestadas as mais retumbantes nome-nagens ao Soberano do Riso e da Ale-grla.

Houve um concurso de fantasias, sen-do distribuídos seis prêmios.A festa foi abrilhantada com o con-curso da "jazz" do pianista Benediotode Oliveira.A "Noite de Fantasia", foi verda-deíramente encantadora.

ExcelsiorA GRANDE PASSEATA DE HONTEM DO

GRUPO POUCA ROUPAEram 23 1|2 horas, quando hontem ti-vemos o prazer de receber a agradável vi-sita dos destemidos foliões do ExcelsiorClub, representados pelo Grupo PoucaRoupa.Em oito automóveis ornamentados, como estandarte do Club e do Grupo, os in-commensuraveis foliões da rua VisconcieItauna, saudaram o "Diário Carioca", co-mo maior defensor das pequenas socieda-des.Lindas senhoritas ricamente fantasia-das formavam o constraste da denomina-

çao do Grupo Pouca Roupa.Foliões de escol, fantasiados á caracterdavam a nota alegre da brilhanteseata. pas-

0 CONCURSO DE SAM-BAS DO THEATRO RE-

PUBLICAA ODIOSA EXCLUSÃO DO MAES.

TRO TENENTE J. REZENDE

Conforme fora amplamente divul-gado, realizou-se ante-hontem, notheatro Republica, o concurso de ma-xixes e sambas, organizado pela Com-panhia Veado e dirigido pelo cantorFrancisco Alves.

O concurso não deixava de ser in-teressante e, porque o nosso povo gos-ta de taes audições, o theatro encheu-se á cunha.

Qual, porém, não foi a surpresa dosespectadores, quando ficou constatadoque fora excluída da audição o samba"Canja de Bode", do maestro tenen-te J. Rezende, pela simples allegaçãode que só fora enviada a parte parapiano!

Como não podia deixar de ser, hou-ve protestos, mas, não foram tomadosem consideração e, sem "Canja deBode", a coisa foi mesmo uma canjapara o director da festa, que venceufacilmente com o seu samba "Euvô...".

O maestro Rezende, interpellado,assim se manifestou:

Quando estabeleceram as basesdo concurso, deveriam ter usado dalealdade de declarar que as musicasdeveriam ser apresentadas com instru-mentação completa, e eu teria instru-mentado o meu samba, do mesmo mo-do que tenho instrumentado os de ou-tros. Eu poderia mesmo trazer a mi-nha banda para executal-o em scenaaberta. Mas, antes assim. Muito me-lhor ser excluído que vencido, pois jáde antemão se sabia que o premiadoseria o sr. Francisco Alves, comojusta compensação dos seus "inauditosesforços" pela organização da festa.

E a "Canja dc Bode" ?—O povo ha de tomal-a, e com f ar-

tura. Brevemente, subirá & scena umarevista com o titulo "Canja de Bode",e onde não só este, como outros sam-bas de minha autoria, seráo offereci-dos ao julgamento do publico.E, onde teremos a revista ?

No theatro Recreio. Quer saberde uma coisa ? Ha males que vèm pa-ra bem.

Ao Excelslor,dece.lUiHiiiwwumnHnniiiwiL^ {mm

o "Diário Carioca" agra-

TAÇA LUETYLOa srs. Varges & Varges,

do Instituto p. H., offerece-ram, ao DIÁRIO CARIO-CA, uma bellissima taça,denominada LUETYL,afim de ser offerecida aorancho, bloco ou grupo,que melhor cantar a mar-cha LUETYL, letra e mu-sica do consagrado maestroFreire Júnior.

A rica taça será, breve-mente, exposta.

O DIÁRIO CARIOCAnomeará uma commissão

para o julgamento.As entidades

lescas que quizeremcorrer á TAÇA LUETYL,poderão procurar, nestaredacção, a letra e a mu-sica.

A letra, de Freirenior, é a seguinte:

I

carnava-con-

Ju-

Os rapazes que se mettem[hoje em dia

No prazer, na orgia! No[prazer, na orgiaI

Devem ter o sangue bem[purificado,

E tomar cuidado l E to-[mar cuidado!

Estribilho

( Luetyl 1 Luetyl!( Tem curado muitos

Bis ( [centos, muitos mil( O maior depurativo

ido Brasil.

II

Tod a moça que deseja se[casar

Deve ob-[servar!

aquelle que pretende a[sua mão

um homem são! E' um[ho.ruetu são!

Estribilho

Deve observar!

E'

( Luetyl! Luetyl»( Tem curado muitos

Bis ( [centos, muitos mi!( O maior depurativo

[do Brasil.

lümüiwiijiuuuLLuimjiujiiijjiimii^

elo primeiro districto

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6 editorial; Diário Carioca — Terça-feira, 25 de Fevereiro de 1930

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Diário Cariocaliedactor-chefc

SALLES PILHO

EXPEDIENTE mqiffl.25 DE FEVEREIRO DE 1930

7OS00035SOU0

Red-icçao. administração e olflclnaiPRAÇA IIBADENXE8, 17

Endereço tclecraplilcõr-UIAltIO CARIOCA"

[I Director - 2—3018.ücrente - 2—3U23.

Tclephoncs: \ Administração - 2—0824., Redacção - Z—l 55a.ItOlIicinas - 2—0824

ASSIONATCTRA8Para o Brasil: Estrangeiro!

Anno ..... «OSOOO Anno ....

B«BieBtr« .... 20S000 Semestre . .

Vsnda avulsa 100 rélí. interior, 200 rél»

Da noje em deante a nossa secçáo do publl-cidade passa para a gerencia do "Dlarlo Cario-ca" cora quem os sra. annunciantes deveractratai direotamente. ou por intermédio de seusagentes e agencias autorizadas. *"rf° • »»t«r»relerente a puhllcações.

Rio. 13 d» Junho de 1929.

Tendo regressado da Europa, reassumiu asfuneções de nosso cobrador o sr. Lourenço Ama-ral unlco autorizado a fazer recebimentos em no-me do "Dlarlo Carioca". „..„„

SUCCURSAL, EM 8. PAULODirector: Paulo Duarte.

Rep. Commercial: Octavlo Barbosa .B. Libero Badaró n. 6-2° and. — Tel. I—2210

AGENCIAS OB ANNUNCIOS AUTORIZADAS:Eclética, Agencia Wlll, r"orelg A**™1-"*1"**

Empresa Americana de Publicidade, Agencia ToteLtda, Agencias Walter Thompson.

Estando a gerencia desta folha procedendo ftrevisão de assignaturas. communlcamos que sô at-tendemos a reclamações mediante apresentação dorespectivo recibo. ___^.

HENRIQUE FOX JOPPERTInsistimos no convite a esse se-

nhor, nosso agente no interior,

para comparecer á gerencia do"Diário Carioca" aíim de prestarcontas de assignaturas recebidas eindevidamente retidas..

Grandl, a Roma, onde já teve conferência demais de duas horas com o sr. Mussollnl, so-bre a marcha dos trabalhos de Londres. Aoataque do jornalismo fascista retruca a lm-prensa franceza e, pelas próprias columnasquasl officiaes do "Temps", o "Qual d'Or-say" enfrenta com característica aspereza aoífensiva Italiana.

Esta é a situação que se delineia no mo-mento. justificando apprehensões sobre o fu-turo e a previsão do fracasso, cada vez maisímminente, da conferência naval, que parecedestinada ao encerramento prematuro, aíimde ser evitado mal maior.

AZEVEDO AMARAL

REGISTRO INTERNACIONALPor entre as esperanças despertadas pela

conferência, em que se deviam descobrir for-mulas tendentes a promover uma reducçãodos armamentos navaes, nunca deixaram desubsistir algumas apprehensões sobre a pos-sibilidade de tornar-se aquella reunião pontode partida de divergências internacionaes, ca-

pazes de imprimir um aspecto contraprodu-cente ao esforço inspirado nas mais sincerasaspirações pacifistas. Infelizmente, longe dese dissiparem taes receios, estão elles assu-mindo formas mais concretas, á medida quese passam dias e semanas, sem que a con-ferencia adeante os seus trabalhos no sen-tido de appoximar-se da sua finalidade.

O simples facto da reunião das cinro po-tencias não redundar em qualquer realizaçãopratica, que reduzisse o fardo dos anna-mentos navaes, já bastaria para tomal-a con-traproducente sob o ponto de vista dos inte-resses geraes da paz. Nada realizando, a con-ferencia dará á opinião publica universal umaimpressão profundamente desfavorável da sin-cerldade dos governos, que firmam pactoscontra a guerra, mas não querem aífrouxar

o zelo na manutenção do seu appairçlha-mento bellico. . *«!

Teria sido incomparavelmente melhorpara o adeantamento do movimento pacifista,que a conferência naval fosse adiada paraquando prévias negociações entre as charicel-larias houvessem aplainado as dlfficuldades,que nra paralysam os trabalhos da reunião deLondres. Mas não é apenas pela Influonclanefasta do seu caracter negativo, que a cen-ferencia ameaça agora tornar-se fonte de dls-cordia, em vez de mostrar-se opportunldadepara maior consolidação da paz internado-nal. Au cabo de cinco sema.nas de reuniõescaracterizadas pela mais completa esterilida-de, as delegações das potências, não somentecontinuam divididas pelas mesmas dlvergen-cias, como vão sendo separadas uma das ou-trás, rela eclosão de problemas, que apaixo-nam os espíritos, reflectindo-se na imprensados diíferentes paizes como forças determi-nantes de desconfiança e de attrictos muitopouco auspiciosos.

As relações entre a França e a Italla,que deixaram de ser cordiaes desde o mo-mento om que os tratados de paz vieram ac-centugr a rivalidade das duas potências lati-nas no Mediterrâneo, eram bem pouco satis-fatoria*- ao veunir-se a conferência de Lon-dres. O impasse provocado pela irreconcilia-vel opposição dos pontos de vista de Roma ede Paris acerca dos armamentos navaes con-stituia a nuvem escura sob cujo peso se lnl-ciaram os trabalhos, no Palácio de St. James.As coisas não melhoraram no decurso dos ul-timos trinta e cinco dias; e a crise internada política franceza parece ter vindo, agora,criar o ambiente propicio a uma maior in-transigência italiana, que ameaça precipitaruma situação capaz de dar á conferência dèLondres um papel histórico evocativo dos ef-feitos da reunião de Algeciras, em que ao re-dor da questão marroquina começou a for-mar-se na Europa a tempestade desabada 'oito

annos mais tarde.O desentendimento franco-italiano sobre

as proporpões respectivas do poder naval dosdois paizes entrou em uma phase de Irrltan-te incandescencia, que transparece ímpresslo-nanternente dos telegrammas de hontem. Aschancellarias de Roma e de Paris acham-seempenhadas em virulenta polemica jornalis-bica. Os órgãos autorizadamente representa-tiyos da opinião official fascista atacam se-veramente a França, attribuindo-lhe sinistrosintuitos de conquistar uma tríplice hegemo-hia em terra, no mar e nos ares. A signífi-cação do que se publica na imprensa italia-na é enormemente reforçada pela coincide»!-cia do rompimento da campanha com o, re-gresso do ministro das relações exteriores, sr.WÊ':-

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SIbIISbÍiMS?1^""^^> ' :-\

POLÍTICOS QUE "VENDEM"O ELEITORADO

Em um de meus artigos anteriores mos-trel a necessidade que tem o eleitorado de, adespeito de iodos os riscos, exercer rigorosafiscalização do pleito, aqui. De anno paraanno o numero de eleitores augmenta e, as-sim, já não tem sido possivel. como nos pri-meiros pleitos depois da reforma eleitoralmorallzadora, confiar todas as presidências demesas a magistrados. Seria o ideal. Não querdizer que todos os juizes sejam de uma cor-recção inatacável. Infelizmente, também ellessão contaminados. pelos Interesses da politi-cagem. Mas, na magistratura, isso é ex-cepção. Em regra, os juizes apuram, hones-tamente, os resultados dos pleitos, nas me-sas a que presidem.

Mas, pela falta de juizes para todas asmesas, o integro magistrado sr. Octavio Kel-ly teve de recorrer a altos funecionarios pu-bllcos, alguns dos quaes muito dependentes dosituacionismo.

Se juntarmos a esse mal o habito ado-ptado, em pleitos anteriores, em algumas me-sas, de ser feita a leitura das cédulas pelosmesarios, que, Incontlnente, as rasgam, tor-nando impossível qualquer conferência — bemse vê que pode a chapa liberal ser grande-mente furtada pelos cynicos do jullsmo, ques&o capazes de todas as fraudes, de todas asmisérias, suppondo que, por essa forma, farãocollocar no Cattete, a 15 de novembro desteanno, o sr. Jullo Prestes de Albuquerque,cavalheiro que ainda não está satisfeito daruina a que reduziu o Estado de São Paulo,em cão pouco tempo de governo.

Não creio que todos os altos funcclona-rios investidos de presidências de mesas seprestem ao papel infame de fraudar o piei-to. E tanto assim penso que. apesar da pre-didencia das mesas não estar exclusiva-mente a cargo de magistrados, o povo deveexigir, sempre, que sejam os presidentes queleiam as cédulas e não os mesarios, eleitospelas correntes políticas, sendo um direito dovotante exigir que as cédulas sejam mostra-das aos fiscaes e aos próprios eleitores, nafalta dos primeiros.

A's vezes, por uma questão de delicade-za, os eleitores não pedem que as cédulaslidas lhes sejam mostradas. Mas não se tra-ta de delicadezas, nem susceptlbilidades, nu-ma eleição que vae resolver dos destinos doBrasil, da qual ou o paiz será confiado ádirecção de um brasileiro orientado, pátrio-ta, capaz, ou de um incompetente, arrogantec despotico.

Não se pode collocar a delicadeza paracom os presidentes de mesas acima do devercívico e moral da rigorosa fiscalização dopleito. E se algum presidente achar que oeleitor mostra não confiar na sua lisura, exi-gindo a exhibição das cédulas lidas aos pre-sentes á secção eleitoral — tem; um meiofácil de evitar esse facto, que julga uma di-minuição á sua pessoa: á proporção que fôrlendo as cédulas, as mostrará aos fiscaes ouaos eleitores, na falta daquelles, antes que tallhes seja exigido por qualquer cidadão, nouso do seu direito.

Os politlcos cariocas conhecem bem o elel-torado e sabem quanto elle é altivo, e, quantose apaixona, principalmente nos pleitos pre-sidenciaes.

Quando, portanto, esses políticos, em en-trevistas aos jornaes, dizem que o sr. .hilioPrestes vae alcançar a maioria aqui, unia deduas: — ou querem dar mais um publico at-

testado de semvergonhismo sem par, mentindo

conscientemente;ou, estão seguros de uma escamoteação

de votos, previamente planejada, e que só ei-

les podem conhecer.Um "cabo eleitoral", apertado por mim,

disse-me, ha dias, com o maior desembaraço:"Todos os políticos que se pronuncia-

ram a favor do Jullo Prestes, fazem questãoda eleição deste, porque receberam multo di-nheiro para isso; e, dahi a victorla que o can-didato do governo vae ter".

Ora, a conclusão desse "cabo" é veraa-deiramente absurda:

l.p — porque é sabido que esses políticosestão cogitando, em primeiro logar, da eleiçãodelles próprios, havendo muitos que dizem,francamente, ao votante, que podem suffra-'gar o nome de Getulio Vargas, contanto quenão os esqueçam, na chapa de deputados;

2.° — porque, se esses chefes receberammulto dinheiro de São Paulo (e é certo quemuitos o fizeram) os eleitores qualificados porelles, não foram scientificados do recebimesi-to dessa mercancía, e muito menos foramparte na divisão dos lucros do negocio.

E' evidente que o eleitorado n>3 se pres-taria ao papel miserável de receber qualquerparte do dinheiro que seus pseudo chefes foa-sem buscar em São Paulo.

Mas, se de tal recebimento os políticoscariocas não deram conimunicaçáo aos seuseleitores e embolsaram calmamente o riinhei-ro subtraído dos cofres públicos, de modocriminoso, claro é que esses políticos vende-ram a eleitorado: só receberam esse "auxi-lio" porque allegaram dispor de tantos elsi-tores!

to. Os seus pseudo chefes, vão a São Paulo,embolsam contos de réis, allegando que dls-põem aqui de tantos criados ás ordens, prom-ptos a obedecer-lhes em tudo e, aqui chegan-do, não têm a lealdade de dizer aos eleitores:"Recebi tanto, para as despesas eleitoraes".Náo ha nenhum desses "cavadores", que vi-vem daqui para São Paulo e de São Paulopara aqui, que digam ao eleitor o quanto rece-beram como resultado da venda da conscien-cia do eleitorado!

Ora, o povo do Rio de Janeiro conheceperfeitamente esses factos, sente a baixezadesses Indivíduos, que fazem negocio sobre aconsciência dos amigos.

Agora, vejam os eleitores que, Ingênua-mente, acompanham os deputados do jullsmo,as conseqüências do erro de collocarem a ami-zade pessoal acima do direito e do patriotismo:

l." — Servirão, hoje, e sempre, de pre-texto para que taes políticos obtenham dlnhei-ro, que lhes não seria dado, se não fosse onumero de votantes que constitue o seu nu-cleo eleitoral;

2." — Votando nesses políticos, para se-nador e deputados, embora suffraguem, nasurnas, Getulio Vargas-João Pessoa, contri-bulrão para que o Congresso reconheça JulloPrestes-Vltal Soares, pois que esses negocis-tas receberam o dinheiro também em troco dovoto na apuração da eleição presidencial pe-las Câmaras.

As verdades que acabo de escrever devemser sobejamente conhecidas.

Mas, nunca é demais que sejam repeti-das, mormente nas vésperas de um pleito quevae decidir da sorte, não apenas da repre-sentação carioca, mas da própria nacionali-dade.

CAMPOS DE MEDEIROS

A PALAVRA DO DEPUTADOGERALDO VIANNA

Prosegue s. ex. narrando, com serenl-dade, o que se passou na noite do dia 13,e de suas conseqüências.

A vida da cidade de Victoria não se nor-mallzou ainda e sente-se que não retomouainda o seu rlthmo habitual, perduram emtoda a parte os commentarios de indignaçãoe revolta contra o governo e seu chefe depolicia, cuja demissão é exigida pela popu-lacão, para desaggravo da consciência pu-bllca.

Os governlstas mais apaixonados não es-condem a sua decepção e falta absoluta deconfiança no governo para manutenção daordem, garantia dos direitos políticos indi-vlduaes e collectlvos e força moral para con-tinuar no desempenho de tão elevadas fun-cções, em cujo mister falhou completamente.

A Caravana recebeu, no dia 14, pela ma-nhã, a amável visita do do sr. Attilio Vlvac-qua, joven secretario da Instrucção, que nãooccuitava a sua contrariedade pelas oceur-renclas, por Isso nâo teve duvidas em de-clarar que o governo perdera o controle so-bre a policia.

O deputado Geraldo Via-nna é de opl-nlão que o plano para o massacre da Cara-vana loi multo estudado, assentadinho compedra e cal e seria executado, não fora abarreira natural do?, muros do Convento doCarmo, atrás dos quaes se acautelaram egrande numero de famílias. A balaustrada decimento ficou inutilizada e destruída pelascargas de cavallaria e metralhadoras da in-fanlaria.

S. ex. se mostra apavorado com o esije-etaculo horrível que presenciou. A policia pa-recia completamente alluclnada, atirava aesmo, em todos os que lhe passavam pelafrente. Sentla-se horrorizado, nunca assistiu,em sua vida, tamanha selvagerla. Effectl-vãmente, o governo perdera o controle deseus actos, do seu secretario do Interior e dasua desvairada policia.

Crê s. ex. que nenhuma policia, no Bra-sil, seria capaz de açoitar, em seu seio, taeselementos, sem a menor noção dos seus de-veres, sem o mais comesinho sentimento dehumanidade, perversos, bárbaros, covardes eassassinos.

Quanto ao numero exaeto de mortos, s.ex| affirma que ascende já a 31, sendo queos fe-idos sobem a mais de 70, alguns, tal-vez, para mais de uma dezena, gravemente.Ante-hontem foram ainda encontrados quatrocadav.rcs nas mattas que ficam na rcttaguar-da da convertidora, próximas ao Convento doCarmo, Já em estado de decomposição, de-nunciados pelos corvos.

Encas Infelizes criaturas, depois de feri-das uo conflicto, J se teriam refugiado namatta, julgando que alguma calamidade pu-blica ou a fúria desordenada dos elementose haviam desencadeado sobre a cidade e jãnão haveria mais sajvaç&o.

O governo tem o máximo interesse eminverter, esconder, reduzir e oceultar as pro-porpõus da catastrophe de que elle, represen-tado na pessoa patibular do sr. Mirabeau e desua policia, foi o único causador, responsa-vel e cúmplice.

Tanto isto 'é pura' verdade quc, no dia

seguinte e subsequentes, o seu órgão officialatirava toda a culpa sobre a Caravana Li-beral, entretanto, para felicidade dos cara-vaneiros e condemnação do próprio governomandante e connivente na hecatombe, todoo povo contesta as aceusações ao "Diário daManhã". Não resta a menor duvida que ellassão, ric facto, improcedentes. Desta forma,a oligarchia dominante tenta diminuir, ao*-olhos do publico e do paiz, toda a sua gravee positiva cumplicidade nos lutuosos aconte-cimentos.

Emquanto as grinaldas, que a Caravanaofferecera ãs famílias das victimas da sanhapolicial des srs. Aristeu e Mirabeau, eramaceitas com deíerencia; as coroas que o go-verno mandou offei-tiar eram devolvidas,

Attendam bem os eleitores para esse dou- I como ° mais justo protesto á sua manifesta-

desidia, reconhecida incapacidade e compro-vada connivencia no horrível morticínio.

Eis um prova esmagadora dos propósitosserenos e paciiíicos da Caravana Liberal.

S. ex. frisou ainda que o que mais lhesurprehendeu fora notar que o senador Pi-res Rebello e o deputado estadual Fernandode Abreu eram os mais visados pelo odlo dosstearies da oligarchia Aguiar. Não lhe foipossível, nem aos seus companheiros, atinarcom a razão dessa inexplicável odiosldadecontra as duastbrilhantes figuras liberaes.

Quanto ás* eleições, sua Impressão gerale de seus companheiros é de que o Estadodará aos candidatos da Alliança Liberal umacotação formidável, muito maior do que aeesperava, tal o enthuslasmo do povo caplcha-ba, pela causa que empolga a alma na-clonal.

Pondera s. ex., se não houver banda-lhelra, nem eleições a bico de penna, é certoque mais da metade do brioso eleitorado es-piritosantense votairá com a Alliança Li-beral.

Acredita que o eleitorado liberal Xará res-peitar o seu voto, já que ao governo falle-ce capacidade, compostura e controle de seusactos para tal fim.

Ao regressar s. ex. á esta capital, passoupela florescente cidade de Carangola, onde opovo promoveu um comicio, no qual falou amais de mil pessoas, arrebatadas do maiordelírio e vibração civica, em prol da causanacional.

— Cumpre acerescentar, termina s. ex.,que temos recebido, diariamente, de todas aspartes do meu Estado e do Brasil, em meioaos offusivos parabéns, por haver escapadocom vida da sinistra emboscada policial dossrs. Aristeu e Mirabeau, os votos de solida-riedade politica e o protesto reiterado con-tra a inépcia desses máos patriotas.

F. DRUMMOND JÚNIOR

TÓPICOS DO "DIÁRIO"O telegramma que, emAdvertência a um nome da Legião Republi-

diplomata cana de Minas Geraes, foiendereçado ao embaixadorMorgan, revidando o que o diplomata ameri-cano enviou ao sr. Mello Vianna. baptizadoos suecessos de Montes Claros de "infame at-tentado", merece um registro especial.

O representante dos Estados Unidos, mãogrado o tiroclnio da carriérc, não comprehendeuainda as subtilezas das suas funeções o se jui-ga com o direito de fazer commentarios sobrea política Interna nacional. Por essa razão,commetteu a deplorável gaffc do seu despa-cho congratulatorio ao sr. Mello Vianna.

Se s. ex. houvesse seguido o exemplo doencarregado de negócios da Grã-Bretanha, te-ria sido mais discreto, e não se veria agora emdifflculdades para qualificar devidamente, co-mo pede a Legião Republicana de Minas Ge-raes, o attentado á bala de que foi vlctimaTheodoro Roosevelt, um dos maiores homenspúblicos da grande Republica, que representaentre nós.

A Prefeitura e a SaúdeCanalização Publica, de commum accordo

de... eleitores e no intuito de abiscoitaremalguns milhares de votos para

o candidato do sr. Washington Luis, lembra-ram-se, á ultima hora, de organizar numero-sissimas turmas de trabalhadoras, com o pre-texto de canalização e rectificação dos rios ecanaes que atravessam a cidade.

Esse serviço está sendo feito por ndmi-nistfação, sendo a sua direcção entregue ameia duzla de felizardos, que, além dos 15 °i°que percebem, sobre o valor da obra, contra-tam centenas de caminhões a 8$ e 9$500 porhora de serviço, cobrando da Saúde Publicaessa mesma hora a razão de 10$000.

Não fica ahi, porém, a ladroeira; as tur-mas em que figuram 300 operários, nã» têm,de facto, mais de 220 a 250, embolsando ellesa differença, o que monta a quantias éleyadas,quando se sabe que, em media, o salário de umtrabalhador varia, hoje, de 12$ a 14$0Q0 dia-rios.

Essas canalizações a serem feitas deman-dariam muitos e muitos mezes de trabalho, e,no entanto, tendo sido o serviço iniciado nosprimeiros d'as doc'mez corrente, serão paraty-sados no principio de março, o que sjrjnificanão serem essas obras mais do que uma"arapuca" para caçar os votos dsssea opera-rios, que estão crentes de que terão serviço,pelo menos, até o fim do anno. .

Essas obras, assim paralysadas, em melo,representam um prejuízo total, polé vão, apouco e pouco, desmoronando os paredões la-teraes, e a areia, proveniente das enxurradas,vae, por seu turno, novamente Interceptando apassagem das águas, e dahi a3 enchentes quetão damnosos estragos produzem a cidade.

Como acima ficou dito, esses serviços maisnão são do que pretextos para enriquecer meladuzla de protegidos e illudir a boa fó dos ope-rarios, para caçar-lhes os votos em favor docandidato do sr. Washington Luis.

Mais um escândalo a acerescentar aosmuitos do actual governo. ,.. , .

EDITORIAL

NOTAS POLÍTICASEM SAO PAULO

Cento e vinte contos pura ochefe prestista da Parahyba

Um verpertino governlsta, que io) tão pves-suroso em dar publicidade a certo* rádios ln-terceptados ao governo de Minas, esqueceu-se propositadamente, ou melhor, não qulz, pornão lhe convir, trazer ao conhecimento üopublico, um despacho radiographico, tambémpor elle interceptado, e que denunciava queSão Paulo a custa dos cofres do Estudo oc-corre ás despesas com a propaganda da can-didatura Júlio Prestes, nos outros Estados.

Esta mystificaç&o tendenciosa, serve, uni-camente, para patentear, aos olhos da Nação,a maneira desleal e mesquinha, por que se véu,conduzindo, no actual momento político, os ini-mlgos do povo brasileiro, os adversários dascandidaturas dos srs. Getulio Vargas e JoãoPessoa.

O sr. Arthur Anjos, chefe preotlsta na Pa-rahyba, pede ao sr. Lazary Guedes, secretariodo governo de São Paulo, cento e vinte contos,para a propaganda reacclonaria na terra dosr. João Pessoa.

Empresa, positivamente, impossível de sairvictoriosa, mesmo que o sr. Lazary Guedes des-pejasse nas mãos do sr. Arthur Anjos as ar-cas do Thesouro paulista.

O povo parahybano não se corrompe nemse suborna, e, coheso e unido ao seu grandopresidente, irá, galhardamente, os uvnas em1" de março, dar ao paiz a prova de sua alti-vez, concorrendo heróica e patvíoticuinentopara a victoria da liberdade.

. . . |EM PIAUHY

A policia estadual a*rg*rcdmdochefes da opposlçáo

Com a intenção criminosa de fazer vehcnra todo transe a candidatura nefasta do sr.Jullo Prestes, os sobas estaduaes que desdeo Inicio desta capanha politica se curvaramhumildes ás imposições do Cattete, eótão per-petrando toda a sorte de violências e absur-dos, opprlmlndo a opinião independente daspopulações dos Estados que dirigem.

Agora mesmo, chegam ao nosso conheci-mento noticias da aggressão soffrida peloschefes opposicionistas do Piauhy, sr. OvidioRoma e Pio Lima, da parte de um destaca-mento policial, que levou a sua desabuõada at-tltude ao cumulo de ameaçar o próprio Juiz dcdireito local.

A condueta dos policlaes piauhyenscs vio-lentos e atrabiliários, escuda-se no cumprtmen*to de uma ordem emanada do próprio inten-dente regional.

Actos dessa natureza, dia a dia, mais de-primem e abatem os nossos foros de povo cl-villzado.

Não serão, por certo, medidas dessa or-dem, que mais envergonham os seus própriosautores, que hão de diminuir ou arrefecer oardou- e o enthuslasmo das opposíções esta-

duaes, cujos governos Inconscientes, num gestode desrespeito á soberania popular, hypothe-caram criminosamente a sua solidariedade auma candidatura, que hoje, já se en^ont^-a re -pudiada pelo paiz inteiro:

Ainda ha felizmente, no Brasil, cidadãoslivres, que vencendo todos os perigos e diffi-culdades, saberão impor nas urnas á 1° demarço, a sua vontade firme em fav*->r da rei-vindicação dos nossos direitos e do renasci-mento de uma nova Republica.¦ 111111111111111111111111111111111H111111111H M11111II111111sa em acção de graças, no altar-mór da egre-ja da Conceição da Praia.

Para esse acto religioso contam com apresença da Bahia official e social, que temem seu eminente filho um dois grandes esta-distas da Republica".

O homem, que estava de perfeita saúde,já... esteve doente.

Dizem agora que a missa é em acção degraças pelo seu restabelecimento. Mais tardetalvez se saiba que esse acto religioso é apenasuma supplica ao Altíssimo para que elle me-lhore... ....

Temos* áffirmado que o sr.A missa do sr. Vital Soares já não regula,

Vital Soares já não governa* devido aoseu precarlsslmo

' estado desaúde. Logo que tal dissemos, garantiram osjulistas que era falso: o sr. Vital estava rijo eforte, sacudido como um rapaz aps vinte an-nos. Eram os alliancistas que espalhavam, pormaldade, a noticia falsa de se; achar doenteo vice da chapa da Camorra Politica..; ;,

Fassaram os dias e á Imprensa bahianadá a estampa um convite de missa que, em-bora não seja de 7" dia, todavia demonstra queo,sr. Vital "esteve doente", pprqUe pão teriarazão de ser uma "missa em' acção âe gra-ças pelo restabelecimento da saúde" de quemestivera sempre bom e forte, rijo e formoso.

Eis o telegramma da Bahia, d» AgenciaBrasileira, publioado por um conceituado col-lega vespertino:

"BAHIA, 23 (A. B.) — A imprensa divulgao seguinte convite:

"Como demonstração de regosijo pelo res-cabelecimento da saúde do sr. Vital Henri-que Baptista Soares, preclaro governada* doEstado da Bahia, o agente do Lloyd 3rasilei-ro-nesta capital, o. commandante e os officiaesdo paquete "Commandante Ripper", a os fun-ccionarios da agencia mandarão efrzar, no

• próximo dia 24 do corrente, ás 10 horas, mis-

VIDA PITTORESCADas Águas...R3vejo S. Lourenço animado por um so-

pro de vida nova.Aqui só parece haver, agora, esforços

conjugados para o progresso, tCom surpresa e certo encantamento en-

contro as ruas protegidas por uma camadade cascalho e com um trilho alto, á guisade calçada, feito de gneiss, assegurando otransito aos pedestres, que demandam as fon-tes na,s tempos de chuva.

S. Lourenço, já o disse aqui, resurge, nãodo seu martyrio da grelha, mas do suppli-cio da lama.

O actual prefeito, o engenheiro GastãoBraga, é o homem que mais se vê, em todaparte, onde haja a zelar o Interesse publico.Desde as 6 horas da manhã, elle é visto, nasruas ou na Prefeitura. .

Se saio, cedinho, para ir á fonte, é certode encontral-o em activldade e já me acos-tumel até a reconhecel-o, através a espessabruma, a percorrer as obras, batendo os ca-mlnhos com o seu bastão, uma bengala dejunco, tão grossa, que, parece um cajado deHercules.

Contou-me, certa vez, o sandoso Nunode Andrade, que, em Petropolis, onde resl-dia, tinha elle por habito ir fumar um cl-garrinho de palha à janella, bem cedinho,logo depois do café da manhã. Ali elle sedlstrahia vendo passar o povo humilde queia para o trabalho.

Um dia, duas cozinheiras passavam con-versando, e uma dellas, notando talvez o ha-blto do velho professor de estar á janellafumando, em hora matinal, tão fresca e con-vidativa para o conchego do leito, voltou-sspara a companheira e disse, em voz alta:Esse "veio" parece maluco!...

Eu também, que agora vivo vadiando,.numa sociedade de ociosos, quando encontroo prefeito Gastão Braga, ás 6 horas da ma-nhã, trabalhando por S. Lourenço e por to-dos nós, lembro-me sempre da historia domeu grande e saudoso amigo Nuno de An-drade e não deixo de dizer, no meu intimo:Esse homem parece maluco!

Apenas com uma restricção mental: éque Nuno de Andrade não fazia coisa àlgu-ma emquanto as cozinheiras começavam atrabalhar _ e o prefeito de S. Lourençomata-se no trabalho, emquanto todos des-cansai e procuram saúde na ociosidade.

MARFORIO

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NOTAS SOCiAES - MODAS Diário Carioca — Terça-feira, 25 de Fevereiro de 1930 THEATRO

SSmmmmmmmSSSSSmwSSSSSÊU^

No dia 1_ de março vae ferir-se o grande \duello entre a liberdade e o despotismo!Sagrando, nas urnas, os candidatos da Alliança Liberal, o povo defende a sualiberdade, os seus legítimos interesses e reivindica a sua própria soberania!Votae em Getulio Dornelles Vargas e João Pessoa Cavalcanti de Albuquerque,para Presidente e Vice-presidente da Republica; em José Joaquim Seabra, parasenador e Francisco Antônio Rodrigues de Salles Filho, para deputado pelo segundodistricto; tereis, assim, contribuído para reerguer o Brasil e moralizar o regimen!

nnrnmrmi.ni_iunirnninnnHm_^VIDA MUNDANA

CHRONIQUETAEVOCANDO...

Mar! Julguei-te só Tristeza...Tristeza que faz bem, ao coração...

Mas, traisxe a minha conjectura.E's, tambem, Ingratidão...

Não mais te perdoarei. Não maiste quero aquelle bem de oulrora, emtroco do bem que me fazias, nessatristeza bcmdita que sempre joi mi-nha... ¦

Agoia, como odiar-te assim? Porque ? E's culpado, acaso, do motivodesla dõr? Talvez...

A vida c sempre assim — umaTristeza... uma Ingratidão —"fosí."-i.

oh Mar, que me puzestemais triste, na ingratidão dessa au-sencia que não comprehendo, que pa-rece mentira, sentindo, sem querersentir, o Adeus! que está lá atrás...

Por que cmbalaste o barco que m--arrancou a razão mais forte de vl-ver pura os longes ?.'... Por que?...

E quando tornarei a vèr, juntinhoa mim-, alentando-me, com aquellacaricia amiga de suas mãosinhas develludo c com aquellas palavras ln-certas que lhe traduzem a innoccnciado coração amanhecente, que pulsadentro delle ial uma pergunta semresposta...

Quando ?!...Mar! Por que não secaste ?! Por

que?! Então ignoravas a dôr que vi-nha morar commigo ? Que te ju, paratamanho castigo?...

T H E AiniiiiiiiiiiciiiiiiiiiirrninTirfrrnTTi. nTTTnTirTnTuirirrTiiTnifTiTiiiiiiiiiiiiiiiiTiniiiMiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiMiiiiiEiiiMiiiiiinirin

VIDA MUNDANATE®"As solteironas dos cha-

péos verdes"Em primeira representação, a Com-

panhia Belmlra de Almelda-OdllonAzevedo levou á scena, no "Capito-lio", de Petropolis, a comedia "Assolteironas dos chapéos verdes", de Al-bert Acróment, traducção de Albertode Queiroz.

A interessante comedia, em cujodialogo ha a graça da mais fina es-pirltualldade, agradou plenamente ásociedade elegante que presentementeveraneia na cidade das hortencias.

A "Jurity" no CircoDudu'

A conhecida burleta de costumessertanejos do sr. Vlriato Corrêa, estásendo levada no Circo Dudú, em San-tos, interpretada por artistas daquellacasa de diversões.

Não perdoarei jamais. Quero mn-gança!... E me vingarei, não maissegregando, ás ondas discretas, a íris-teza das minhas confidencias...

PIAGRINO.ANNIVERSARIOS

Fazem annos hoje:Sras.: Arminda Mattos, esposa do sr.

Augusto Mattos, Almerlnda Coelho Seabrae Alice Auclllon Ayres; srtas.: DoraliceVieira Tavora, tülza Bittencourt, AlmaPiores o Julleta Gomes de Castro; srs.Antenor Aranha Pilho, José Targlnò Sou-za, Nelson Mendes Guimarães, AntônioMartins do Nascimento e Marcos Torresda Silveira Netto.

Fez annos, hontem, o sr. Bastos TI-gre, íestejado escriptor e íino humo-rlsta.

Teve hontem oceasião de receber, pormotivo de sua data natallcla, slgnlílcatl-vas provas do consideração a exma. sra.Analice do Espirito Santo, chefe da or-chestra do Cinema Maison Moderne, aquem íoi oífertada por seus collegas linda"corbeille" de ílores naturaes.

Fe?, annos, hontem, o menino Hello,filho do casal Herminio Rodrigues-DivaPereira Rodrigues.

Essa data, de alta expressão para osseus sentimentos paternos, íoi festejadaalegremente por aquelle distineto casal.

CASAMENTOSEstá marcado para o dia 27, em Nlcthe-

roy, o casamento da srta. DelvindinhaScrrão, filha do sr. João Rodrigues Ser-rão, com o acadêmico de medicina AryNascimento Lima.

Os actos serão celebrados na residênciados paos da noiva, á rua Noronha Tor-rezão, 640. .

Realizou-se sabbado, o enlace matrt-monlal do sr. Frederico Barata, um dosdirectores do "Dlarlo da Noite", com aisrta. Rlsoleta Barata da Silveira, filha dosr. Celestino Nunes da Silveira e da sra.d. Engracia Barata da ü.lvelra.

O acto revcstlu-se da maior Intimidade,sendo testemunhas, no civil, o sr. Manoelde Mello Freire Barata e o nosso con-frade Celestino Silveira, e no religioso, osr. Hamilton Barata e o sr. Roque deCallnge. Os nubentes seguiram, na mes-ma tarde, cm viagem de nupclas, para Pe-tropolis.NASCIMENTOS

O sr. e sra. Cello Martins Ferreira, têmo seu lar enriquecido com o nascimentoda primogênita do casal Maria Cecília.

BAPTÍZADOSFoi levado á pia baptlsmal na egreja

dos Cardosos, em Cascadura, o meninoJoel, filho do sr. Jayme de Oliveira Pe-relra, funcclonario do Departamento Na-clonal de Saude Publica e de sua esposa,d. Azurea Caldas Pereira.

COMMEMORAÇÕESA Sociedade de Geographla do Rio de

Janeiro, commemorará, hoje com umasessão solenne, às 16 horas, o 47» annl-versarlo da sua fundação. Falarão o pre-sidente, general Moreira Guimarães e ogeneral Malan d'Angrogne.

No estrangeiroSabe-se, por Informações telegrapni-

cas, que o tenor hespanhol MiguelPleta foi condemnado a pagar, a ti-tulo de incjemnlzação. a ^quantia de19.800 dollares á Empresa do Metro-politan Opera House, eje Nova York.

A sentença foi preferida na Hespa-¦nha, e o processo girou em torno doseguinte: o tenor FJeta asslgnara umcontrato para trabalhar no Metropo-litan, de 6 de fevereiro a 1" de maiode 1927, durante 18 noites, perceben-do em" cada uma dellas a importan-cia de 1.100 dollares. N_o seguiu, po-rém, para. Nova York e allegou mo-tivo de força maior,. pois, para obtero passaporte lhe fpJtaram os docu-mentos mili,ares. O Metropolitan jul-gou-se prejudicado e reclamou a im-portancia de 19.800 dollares, por naocumprimento de contrato, sendo afi-¦n^l Fleta ejemanda<Jo ei condemnado apagar aquelja somma. além dos ju-ros. « * _ * •

E' provável que em Amsterdam sejaconstruido um theafcro de dois mil lo-gares, com escola Qf arfce. garage, res-taurante, rri.seu e um studio. O pre-ço da construcção foi orçado em seismilhões de florins. A municipalidadeentrou em aceordo com um syndlcatopara pagar prestações annuaes de 300mil florins.

* •. * ¦

O actor Bror Olgsen, veterano dascena sueca, desped|u-se do publico deStockolrrjo,. fazei ,0 o papel de Napo-leão, em «Madame Sans-Gêne".

IRRAPJAÇÕES..ADIO SOCIEDADE

Prosrajnma para hoje

12 horas — Hora' ctfta. Jornal deMeio Dlal Supplemer.1. musical até13 horas: , .

17-horas — Hora ce^ta. Jornal daTarde. Supplemento iflusical.

18 horaa — Informações commer-ciaes especialmente/para o interior doP 18 horas_ 8b m." — Transmissão em ,radiotelegraphif- do programma a serexecutado amanh I no Studlo da RadioSociedade do Rio dê Janeiro.

19 horas- — Hora certa. Jornal daNoite, supplementp' mus*cal* Dispôs.

20 horas -- Progj-amma especial dediscos.. l

20 horas e 50 m. — Programma es-pecial de discos.

21 horas — Radlo-Jornal do governodo Estado dó Rio. (Süirviço de infor-mações officiaes). ,, .21 horas e 15 ra. —Ephemerides bra-sileiras do barão do Rio Branco. Notasde seiencia,'arte e literatura.

Recital no Studio da Radio Socieaa-de do Rio de Janeiro do professorAgustin -Barrios, - afamado violonistaparaguayo com p concurso do seu ir-mão o poeta Fr.ncpjca.__. Barrios.

AVANT-SCÉMEDizem noticias do estrangeiro, que uma princeza

do ramo austriaco da Casa de Bragança, isto é, umaparenta próxima da rainha da Bélgica, da (.x-impera-triz Zita, da casa real de Portugal, e da casa imperialdo Brasil, vae dedicar-se^ ao theatro, estando dis-posta a cultivar o gênero dramático.

O tempo vae para estas resoluções democrati-cas... da gente de sangue azul, porque a vida estádifficil e ainda, principalmente, porque o terremotosocial que foi a grande guerra arrancou-lhe dos hom-bros esta túnica asphixiante das convenções aristo-craticas.

E ainda bem. Entre nós, estas convenções de-viam egualrnente perder-se. Tão honesta se pôde serdentro dum salão, como numa "caixa" de theatro ea actriz não precisa despir-se das altas qualidadesde educação que recebeu, só porque suja todas ásnoites a cara com "baton".

O exemplo de Amélia Rey Colaço, senhora damais primorosa educação, culta, intelligente, c nobredas mais altas virtudes moraes, devia constituir umincentivo para as senhoritas brasileiras que^ sen-tem pulsar, dentro de si, a sagrada vocação da ri-balta. Dir-nos-ão que não temos theatro. Não o te-mos, principalmente, porque não apparece quem ocultive com paixão. E se vamos todos a dizer omesmo... -.,0¦:<• A. G.

Festival de AuroraAboim-Olavo de Barros

No Theatro Pedro II, na próximaquinta-feira, realizam o seu festi-vai os artistas Aurora Alboim e Ola-vo de Barros, com a interessante peça"Mentira", em 15 quadros e "Carna-val-1930".

Alé mde Luiz Calazans, Manoel Ro-cha, Eduardo Vianna, Lely Moiel, Ma-ria Branca, Ruth Vianna e Di\a Ber-ti, abrilhantará o festival o galã RaulRoulien.

ini_j_m__-JUiwiHiHimi_miiniiii_iiii-ii»_Jii||iiniiiüjiHiniiiiiiiiiiiiiiiiunuiuiiiuiiCOMO ANDA 0 LLOYD BRASILEIRO

A temporada da compa-nhia de Theatro Comi-

co, em NictheroyProseguindo na feliz serie de inte-

ressantes espectaculos que vem reali-zando em Nictheroy, a Companhia deTheatro Cômico representa noje osainete cômico de Luiz Iglezias "Sigaeste exemplo", que muito deve agra-dar á numerosa platéa do Cine-thea-tro Central.

"Siga este exemplo" consagrou-secomo um dos maiores êxitos do homo-geneo conjunto, cujas principaes fi-guras têm papeis de grande destaque,realçando vivamente todas as situa-ções engraçadas da esplendida peçaem apreço.

Amanhã: ultima representação dapega cemica que obteve extraordinárioagrado — "Não posso viver assim!...— original de Miguel Santos.

Quinta-feira proxiha a Companhiade Theatro Cômico associar-se-á aosfestejos carnavalescos com uma curió-sa representação em "travesti" da bur-leta "Que typo sympathico!", sendoos papeis masculinos interpretados pe-Ias actrizes e vice-versa, constituindoisso um attraentissimo espectaculo.

FESTASO Hlgh Llio Club vae realizar, no pro-

ximo carnaval, quatro bailes a íantasla.O scenográpho Raul de Castro decorou

e ornomentou habilmente toda a sedo des-sa querida sociedade.

A bordo do vapor "MocanguC", tere-mos esto anno carnaval venealano. Esseacontecimento esta sendo esperado comviva ansiedade.

O Beira Mar Casino, como todos osannos, realiza, a 1, 2, 3 e 4 de março, bal-les a fantasia, tendo sido seus salões pre-parados por Collomb e Delota.

O Club Qymnn-tico Portuguez rc-solveu realizar o seu baile a fantasia destecarnaval no próximo sabbado, lu demarço.

O Hotel Gloria promove para a se-gunda-felra do próximo carnaval, 3 demarço, um baile a fantasia. O terraçoserá Uluminado em estylo venczlano.

Espera-se que logrem grande sue-cesso os quatro bailes a íantasla que oClub dos Bandeirantes vae realizar nocarnaval deste anno.VIAJANTES

Pelo paquete "Affonso Penna", doLloyd Brasileiro, seguiu para Montevldéoe Buenos Aires o archltecto professor A.Moralcs de los Rios Filho, secretario geraldo Comitê Executivo do IV CongressoPan-Americano de Archltecto e presiden-te,do Instituto Central de Archltectos.

A bordo do "Italmbé" seguiu, hon-tem, para Pernambuco, o conde PereiraCarneiro, chefe da firma Pereira Carnel-ro Limitada.

Partiu ante-hontem, para Bordéos,afim de reassumir ali as suas funeções osr. Vlctor Cunha, cônsul do Brasil.EM ACÇÃO DE GRAÇAS

Completam, hoje, 25 annos de feliz con-sorcio o sr. Antônio Bessa Leal, funecio-narlo á'a Companhia Brasileira de Portose sua exma. esposa sra. Antonletta Ta-ranto Leal. Por esse motivo, mandam ce-lebrar mlcna em acção de graças no altar-mór da egreja do SS. Sacramento, as9 1|2 horas, recebendo, á noite, em suaresidência, á rua General Roca, 121, C. II,as pessoas de suas relações de amizade.

Uma ligeira palestra com o deputado Augusto de Lima,acerca da sua viagem de regresso a esta capital

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2. Episódio — UFA — JO partes:___ NO ELECTRQ-BALL —;-

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cônsul francez e sua esposa, como seos demais que se dirigiam a esta ca-pitai, entre os quaes, alguns da maisalta posição politico-social, não fossemdignos de um gesto de cortezia.

O que vale, — e isto ainda nos af-firmou o deputado mineiro, — é que aeducação pouco aprimorada do com-mandante João Gonçalves Pilho, re-presenta, justamente, o contrario damaneira de tratar dos demais mem-bros. da tripulação do '-Pedro I".

Muitas vezes, simples homens do po-yò mostram-se superiores aos que _ejulgam elevados pelas posições que oc-cupam.

E este é o caso da tripulação do "Pe-dro I", cujo commandante multo bemrepresenta a mentalidade da direcçãodo Lloyd Brasileiro.

JUVEÍSTUDã ALEXANDREMaraEmbellezar

e TRATARosCABELLOS.CABELLOS BRA»

És_fpll CASPA eCALVICIE

0 EMBAIXADOR DOS ESTA-DOS UNIDOS, REGRESSA DE

SANTOS"A oorao do "Glulio Cesare", da Comp.

Navigazlone Gonerale Italiana, regressoude Santos, o sr. Edwin Morgan, embai-xador dos Estados Unidos, da America doNorto. '('.".

REGISTRO FÚNEBREFALLECIMEN TOS

Falleceu, ante-hontem, em sua resl-dencia, á rua Conde de Bomfim, 727,o general reformado Manoel Pereirade Mesquita.

Seus funeraes realizaram-se, hontem,saindo o feretro do local acima refe-rido, para o cemitério de São Francis-co Xavier.ENTERROS

Realizou-se, hontem, o enterramemodo sr. Aloysio Pinto dos Reis. funecio-narlo do Banco Pelotense. O feretrosaiu da residência de seus pães, a ruaCabuçu', 157, para o cemitério de SãoFrancisco Xavier. /MISSAS

Rezam-se, hoje, missas por alma dasseguintes pessoas:

Almerinda Aires da Cunha, ás 0,30horas, na egreja da Candelária.

Carlos Alberto Garcez Palha, ás9 horas, na matriz do Engenho Novo.

José Machado Pavão, ás 9 horas,na egreja de N. S. da Conceição e BoaMorte.

Maria Amélia Moraes Firmino, ás8,30 horas, no altar-mór da egreja doS. S. Sacramento.Maria Angelina da Silva Feinari-des, ás 8,30 horas, no altar-mór daegreja de São Francisco de Paula.

Marietta Barbosa da Motta, ás9,30 horas, na egreja de São Franciscode Paula.

Viriato Linhares, ás 8,30 horas,na egreja da Cruz dos Militares.

Deputado Augusto de Linj» •

No sabbado ultimo, chegou \ a estacapital, de volta da sua triumphal íor-nada civica pelos Estados do Norte, acaravana liberal, chefiada pelo ardo-roso parlamentar mineiro, sr. Augustode Lima.

O que foi o êxito dessa excursão jfto DIÁRIO CARIOCA focalizou na. feri-lhante entrevista que lhe concedeu odeputado gaúcho, Edgard Schneider.

Mas um ponto que merece um _Q#s-tro á fcarte do noticiário politico, é,sem, duvida, o que, em palestra com-nosco, teve oceasião de salienT . odeputado Augusto de Lima, quando sereferiu á própria viagem do "Pedro I''ique poz á vista dos innumeros passa-geiros da poderosa unidade da'nossaMarinha Mercante, a orientação sim-plesmente prejudicial que domina oLloyd Brasileiro.

E de outro modo náo se póci? quali-ficar uma administração que colloca.ou mantém, no commando dos maisconfortáveis navios da sua frota, cer-tos indivíduos sem a menor nói.ão ciosseus deveres de gentileza para cqm to-dos os que dão preferencia aquellacompanhia.

E' que o commandan t_ do "Fetfro !"••o sr. João Gonçalves Filho, durantetoda a viagem, primou em manter umaabsoluta falta, de urbanidade para coma totalidade dos passageiros, fazendoexcepção, apenas, relativamente, ao

•¦"¦ ***¦¦ >0< IQCcic Í0____>0ÍS—lOeS~>0« iOCSp.OI >Q< >n___>_-__>_-__*_e__>n<___-e_._r-—>j

r.•IõfiU.

ODEON ^j^GLQRIA^^PALÃCJQFILMS SYNC HRON1ZAU US, CANTA DOS E MUSICADOS EM APPARE-

LHOS DA WESTERN ELECTRIC CO

HOJE — A METRO GOLÜ-WYN MAYER apr. enta

GretaGarbo

John Gilbert e Lewis Stone nofilm synchronizado

"Mulher de brio"Complemento: "MEXICANA" —Revista cantada e colorida eMetro Goldwyn Mayer News

HOJE — O PROGRAMMA SER-RADOR apresenta

Dorothy;HOJE — O PROGRAMMA MA-

TARAZZO apresenta

Horário: 2,00 — 4,00e 10,00.

8,00

Preços: Poltronas: 3S0O0 — Ca-marotes 15Ç00O.

Lawden:e Gray e Ginp Cofradono film mubicado da

TI___.Y-STAHI."MIRAGEM"Complemento: "ACERTANDO AMAO" — Comedia da F. B. O.e Revista Odeon (actualldades)

Horário: 2,00 — 3,35 — 5,10 —6,45,— 8,20 e 10,00.

Preços: Pqltronas: 3Ç000 — Ca-marotes, 155000.

Irene iiciAudrey Ferris — Holmes Her-bert e Carrol Ney no film syn-chronlzado producção da War-

ner Bros."Escravas do Ouro"Complemento: — "ALMA AFR1-CANA" (desenhos) e a comediada Pathé — "PUGILISTAS DAS

ARÁBIAS".

Horário: 2,00 — 4,00 — 8,00e 10,00.

Preços: Poltronas, 3S0UU — Bale.25000 — Camarotes, 10Ç000 e

Frizas, 155000.

COMPANHIA BR-ASIL CINEMATOGRAPHICAru >n __n< ,_< >_< >_< >_,<7T—,_-_._<-—>n< >_.<— _nf

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SPORTSJ3mU ¦ ¦ *"¦ ¦«¦—""¦¦'¦•"'¦ ' ¦¦¦¦*¦¦ i i i mui

Mais duaDiário Carioca — Terça-feira, 25 de Fevereiro de 1930 SPORTS

s vicionas ao íooioall paulista sobre o carioca,sobresaindo a do Corinthians sobre o Vasco da Gamau_u__iuuuu*.u*i»^ """" JiiiMmnnnniTin.miiiiuiuiiiiiiiiiim

Os footballers por-tuguezes venceramos francezes por 2x0

Domingo ultimo, em Lisboa,o seleccionado usitano mediuforças com o scratch fwncez.A luta oue. segundo os telegram-mas, foi movimentada e cheiade phases de sensação terminoucom a victoria dos portugiezespor 2 goals contra 0.

O quadro da Portugueza, de São Paulo, reforçado de PepeHeitor, do Palestra, derrotou o Fluminense, por tres a um

Os primeiros ataques foram do Flumi-'e

O S. C. America tornou-se bi-campeão da vete-rana Liga Metropoli-

tan a

Realizou-se, ante-hontem, em «São

Paulo, no campo do A. A- São Bento, o

,,1-munciado encontro entre o Fluminense F.

C. e a Associação Portugueza.

A praça de sports encheu-se de uma

multidãc de torcedores, ávidos de assistir

um bom jogo interestadual.

Antes de ser movimentada a pelota osathletas de ambas as esquadras, juiz . au-xiliares detiveram-se em um minuto de res-

peitosa immobilidade em memória do athle-ta Astori, campeão paulista de basket-ball,íecentemente fallecido.

Os teams tinham a seguinte organiza-

SUA VICTORIA SOBP.E O MAVILISPOR 3x2

A veterana L. M. D. T., de tão glorio-sas tradições fez realizar, ante-hontem,na praça de sports do Fundição Nacio-nal A, C, á Avenida Pedro II, o en-contro decisivo do seu campeonato defootball. Medlram-se os quadros doMavilis F. C. e do S. C. America,aquelle, campeão da Divisão que tem onome do saudoso flamengo EmmanuelNery, e este victorioso na outra divi-são, a que tem o nome de EmmanuelCoelho Netto, o "Mano", que foi, emvida, um exemplo de dedicação.

O jogo entre os campeões dus duosdivisões foi mais favorável ao Mavilis.Venceu, entretanto, o America, quesoube aproveitar melhor as occaslões.Venceu e venceu brilhantemente ocliib da divisão Mano, que se tornou,assim, bi-campeão da veterana enti-dade.

OS DOIS QUADROS

Foram estes os teams que se en-frentaram:

MAVILIS F. C. — iCampeão da Dl-visão Emmanuel Nery) — Manoel;Badu' e Oswaldo II; Pisca, Leopoldoe Oswaldo I; Gualeguá, Vicente, lia-hianinho, Herves e Antoninho.

S. C. AMERICA (Campeão da Divl-são Emmanuel Coelho Netto) — Jay-me; Serra c Damasio; Guerra. Lucenae Beny; Mario, Nenem, Goulart, Aran-tes e Camarinha.

JUIZ — Foi o sr. João Alves Perel-ra, do Fundição, que teve muitas fa-lhas.

OS GOALSO 1." goal da tarde foi proveniente

de um hands de Oswaldo na arca pe-nal.

Arantes bateu o tiro livre, marcandoo l.o goal do America. Quasi no finaldesse 1." tempo, o Mavilis empatou porintermédio de Gualeguá.

No 2.° tempo o Mavilis desempatou,tendo sido este goal de autoria de Vi-cente. O America reagiu e Goulart, emlindo estylo, fez o 2." goal dos seus. Nosúltimos minutos, Arantes deu um tirosobre o goal, e Oswaldo, procurandodesviar a pelota mandou ao goal doseu próprio club.A DECISÃO DO TORNEIO DOS SE-

GUNDOS QUADROSRealizou-se, na tarde de ante-hon-

Pal(

ne.

PORTUGUEZA3tra), e R; 1 ind

— Nicola; Pepe (doaposo; Cabral, Amleto e Ra-

oca, Salles, Heitor, Zito e Pe.ro-

FLUMINENSE — Batalha; Norival ePy; Cabral, Fernando e Ivan; Ripper, Mei-relles, Alfredo, Coelho Netto e De Mori.

De posse do apito, o sr. Jorge Mari-nho, do Fluminense, determina o inicio dapartida.;

nensc.Não tardou que os paulistas reagissem,

pondo logo em risco a defesa dos cariocas.Em alternativas, o Fluminense conse-

gue, por duas vezes, attingir a meta pau-lista, que Nicola defende facilmente.

O primeiro comer da tarde foi contrao Fluminense, em conseqüência de defesaapertada de Py.

O jogo fica monótono durante algumtempo, até que uma brilhante defesa de Ni-cola de um tiro livre de Ivan, anima extra-ordinariamente o quadro paulista, que or-ganiza avanços perigosos para a defesa ca-rioca.

Heitor brilha nessa phase comomo commandante de ataque, que é.

Norival, procurando intervir debeca, numa dessas investidas, dirige a bolapara os lados de Petrone, que passa a Sal-les, que, por sua vez, cabeceando, aninhalindamente no goal do Fluminense. Abriu,assim, a Portugueza, a contagem.

O Fluminense esforça-se por tirar adlfferença, encontrando forte resistência dospaulistas, cujo jogo melhorou muito.

opti-

ca-

A partida equilibra-se, mas com movimento.

Heitor faz o segundo ponto.Quasi no final do meio tempo o cansa-

ço invadia a ambos os quadros.Não foi mais interessante o segundo

tempo.Nota-se que os paulistas passaram a ter

a supremacia dos ataques, se bem que semdesenvolverem grande jogo.

O juiz, nesta phase, é repetidas vezesvaiado pela assistência, que reclama contraa não marcação de faltas, attribuidas aoscariocas.

Depois de alguns lances desinteressan-tes, Ripper con»egue marcar o primeiro eúnico goal do Fluminense.

Os tricolores continuam a atacar comardor, encontrando sempre attenta a defe-sa paulista.

Assignalam-se, de vez em quando, in-vestidas da Portugueza, no campo do Flu-minense.

Numa dessas, faltando um minuto paraacabar o jogo, Salles, com forte tiro, mar-ca o terceiro ponto para suas cores.

E assim termina o embate.lUUlIllIllUUULlillllHMIIIHIIllHIlllllllllHHHmtllUlIHIIIUIllHIlHIlllIIIIIlMMimillll lilliiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiitmimi|ini-nnFiniiiiiiiiiiiiiiiiniiiniiiiinilimilllllIim

tem, no campo do Mavilis T. C, oencontro decisivo entre as equipes doS. C. Boa Vista e Fundição Nacionalem disputa do titulo de campeão dossegundos quadros da veterana LigaMetropolitana.

O jogo disputado no tempo regula-montar, terminou com um empate detres goals.

Foi, então, disputada a primeira pro-rogação de 10 minutos para cada lado,não sendo, porém, ainda, decidida.Foi jogada a segunda prorogação decinco minutos que terminou, então,com a victoria do Fundição Nacional,por 4x3.

Desta maneira, tornou-se o FundiçãoNacional campeão dos segundos qua-dros da Liga Metropolitana do annode 1929. O triumpho do grêmio auri-verde foi merecido, pois todos os seusplayers esforçaram-se pela victoria ob-tida. Os teams disputantes estavam as-sim organizados:

S. C. BOA VISTA (Da Divisão Ma-no) — Caetano; Alves e Bahiano; Car-los, Lopes e Norival; Gentil, Américo,Sérgio, Amaro e Petronilho.

FUNDIÇÃO (Da Divisão Nery) —Waldemar; Goulart e Rola; Doutor,Deminho e Novaes; Octacilio, Jobel,Otto, João e Cardoso.

O juiz da partida foi o sr. Saloméde Almeida Soares, do Mavillis.

OS CAMPEONATOS DE NATAÇÃO DA LIGA DESPORTS DA MARINHA

O "S. Paulo" e o "Maranhão" foram os seus vencedoresO GUANABARA FOI O MAIS VICTORIOSO DOS

CLUBS DE REMOSob os auspícios da Liga de Sport.-

Marcaram os goals do vencedor: Car-doso (2), João (1), Otto (1 penalty),os do vencido foram feitos, por Bethuel(2) e 1 de penalty por Sérgio.

tU-lLLilJLIJLUIll-LUl-J-^

0 CORINTHIANS, CAMPEÃO PAULISTA, DERRO-TOU 0 YáSCO DA GAMA, CAMPEÃO CARIOCA,NA TARDE DE ANTE-HONTEM, POR 3 X 2A virada da turma dos calções pretos na phase final

do segundo tempoos GOALS

A contagem foi iniciada nos cincominutos de jogo quando Paschoal em

A contagem d. 3x2 verificada napartida de football «nte-nontem dispu-tada no estádio da rua Abilio, entreas turmas do Corinthians, campeãopaulista e do Vasco, campeão cario-ca, foi das mais injustas.

O Vasco da Gama foi o dominadordo jogo nos dois half-times, emboradesde o começo privado do concursod*. Russinho que chargeado por Gui-marães não poude actuar, cedendo aRainha o seu logar. O juiz que preju-dicou sempre o quadro do Rio, assi-gnalou como valido o 1." ponto dospaulistas feito em visível imoediraentoe Waldemar cuja intervenção não loinecessária em todo o l." tempo pro-duziu duas "pichotadas" que foramcausadoras dos dois últimos goals dosvisitantes. Por isso affirmamos que aderrota do Vasco foi Injusta. O corin-thians obteve uma victoria a que nãofez ju's.

A ACTUAÇÃO DOS QUADROSLogo que foi iniciado o jogo. os vas-

cainos deram provas do grande enthu-siasmo que os dominara, atacando semtréguas a defesa visitante. O quadrodo Vasco, excephiando-se Waldemare Tinoco — agiu bem notada mente.

Brilhante. Molla, Fausto, Paschoal eo dedicado Rainha. O auadro campeão

, da Apea fez uma exhibição que nãoagradou.

Seu quintctto atacante, não atirouern goal durante todo o :emoo inicial.No secundo periodo é que Filo, Gani-ba e De Maria melhoraram

A defesa resentida da falta de Gra-né. mesmo assim jogou bem, desta-cando-se Tuffy. O center-hãlf Gui-marães foi também figura de relavo.A ORGANIZAÇÃO DOS QUADROS

Os dois jogaram a.ssim organizados:Corinthians — Tuffy; Raphael o Del

Debbio; Nerino, Guimarães e Munhoz;Filo, Gerjz (Napoli no 2." tempo),Gambá, Ratto, e De Maria.

Vasco — Waldemar; Brilhante e Ita-lia: Tinoco, Fatistc e Molla: Paschoal,C. Paes, Moacyr (depois Rainha), Mattos e Bahianihho.

O JUIZDirigiu a partida o ür. Ballio. do

Santos. Sua -actuação ':heia cie errosdeu origem áquella série de vaias ..

linda virada surpreh.ndeu Tuffy coma conquista do mais lindo goal da tar-de. Foi esse o único tento marcado naphase inicial. No começo do 2.° tempoCarlos marcou o 2.° ponto para as suascores após ter recebido passe de Rai-nha. Foi então que o Corinthians me-lhorou de actuação e De Maria em im-pedlmento, ao lado do arbit.ro, marcouo 1." goal dos seus recebendo um centrode Filo. O segundo ponto foi marcadop*elo center Gambá. Fíló centrou eWaldemar quiz defender com um seco.Errou no entanto o alvo e Gambá nãoteve difficuldade em assignalar o tento.O 3." ponto paulista fel-o Napoli degrande distancia. Waldemar "encheu-se de dedos" e a pelota balançou arede sob a sua guarda.NENHUMA DEFESA NO 1.» TEMPO

Durante o 1." tempo do jogo de ante-hontem, emauanto Tuffv praticou 10defesas de sensação e foi vencido umavez. Waldemar, do Vasco, não teve oc-casião de emnregar-se. A bola não iaalém da parelha de backes.

A SAIDA DE RUSSOMoacyr, chargeado nor Guimarães,

procurou insistentemente continuar »mjogo. Mas, o choque foi tão violentoque o idolo dos c.ruzmaltinos teve deabandonar o campo.

O FINALO jogo teve o seguinte resultado fi-

nal:Corinthians 3 goalsVasco 2 goals

A PRELIMINARFoi disputada entre ns _*egundos qua-

dros do America e do Vasco, assimformados:

America — Sylvio: Lázaro e Ludo-viço; Dellavale, Abreu e Mosqueira;Allemão, Goulart, Pinto, Waldemar eXí-sca.

Va.cn — Malhado; China e Zé Ma-noel; Gringo. Grarliní p Badu'; Reis,Peixoto, Gallego, Hamilton e Badu-sinho.

Batendo um penalty de Gringo, A-breu marcou o único goal do Americs.goal que valeu. a victoria do grêmiorubro por 1 x 0.

da Marinha, realizaram-se sabbado edomingo últimos, na enseada de Bota-fogo, conforme noticiámos, os concur-sos dos campeonatos de natação daMarinha.

As provas de ante-hontem, logra-ram grande brilho, offerecendo corri-das Interessantes e nas quaes se pou-de apreciar o desenvolvimento que oexcellente exercício do nado está ten-do na corporação da nossa Armada,

A ausência dos elementos do "MinasGeraes", permittiu ao "S. Paulo" le-vantar o campeonato da 1* divisão,facilmente, pela elevada contagem de143 pontos.

Segulram-se-lhe em pontos: o Cor-po de Marinheiros, com 45; o Regi-mento Naval, com 41; a Flotilha tíeSubmersiveis, com 14; e o "Rio Gran-de do Sul", com 3.

Na segunda divisão, o "Maranhão"conseguiu ganhar o campeonato, pelapequena dlfferença de 5 pontos daBase Minada. Esta obteve 43 pontos eáquella 48.

Os demais concurrentes obtiveram:o "Pará", 34 pontos; "Santa Catha-rlna", 31; "Sergipe", 20; Escola Na-vai (guarnição), 17; "Matto Grosso",7; e "Amazonas", 2.

Nos pareôs abertos aos clubs de re-mo, da F. B, S. R„ o Guanabaratrlumphou em 4 dos seis que figura-vam no longo programma, pondo, as-sim, mais uma vez em evidencia, asua grande efficlencla natatorla.

O Gragoatá, e o Flamengo foram osvencedores dos outros dois pareôs, ca-bendo as segundas collocações ao Ica-rahy, com 4, e ao Natação e Regatas,com 2.

OS RESULTADOS GERAESAs provas de ante-hontem deram os re-

sultados abaixo:1« prova — 1* Divisão — 400 metros —

Livre — 1", Miguel Bacellar, em 7'08 4|S,cio "Sâo Paulo"; 2", Tlburclo Vieira Dan-tas, do Corpo de Marinheiros; 3". EulalloBarbosa Lemos, do Corpo de Marinhei-ros.

2» prova — 2» DlvlsSo — Praças —100metros — Nado de costas — 1", MiltonGarangau ,em 1,4 1|5, da Escola Naval;2", Miguel Paulo dos Santos, do "SantaCatharina" e 3", José Coelho da Rocha, do"Maranhão".

3" prova — F. B. S. R. — 100 metros— Livre — Novíssimos Io Darcy L. Ca-margo, em 1,13 2|5, do Oragoatá; 2» Pia-mlnlo J. de Albuquerque, do Icara-hy.

4» prova — 2» Divisão — Praças —•*100 metros — Livre — Io José C. OU-1velra, em 1,17, da Defesa Minada 2", Se- (bastião Laurelll, da Escola Naval; 3o,Tertullano U. da Silva, do MattoGrosso.

5» prova — 1» Divis&o — Oííiciaes —200 metros — Livre — 1", 2o, tenente Ha-roldo Mathias Costa, em 3, 14 4|5, do"S. Paulo".

6" prova — 2a Divisão — Praças —400 metros — Livre — João Mello dosSantos, em 6,18 4|5, da Defesa Minada,2°, Jovino Barroso Alcântara, do MattoGrosso; 3o, José Tlmttheo Silva do Mara-nhfto.

7" prova — F. B. S. R. — Senhoras esenhoritas — Juniors — 50 metros — A'Ia brasse — 1" Hetta Welllant, em 561|5; do Guanabara; 2", Odlla Ladgen, doIcarahy.

8» provo, — 1" Divisão — Sub- Oííl-claes — 100 metros — Nado de costas— Sargento Moysés Siqueira de Moraes,em 1,58 3|5, da Flotllha de Submersiveis;2°, Manoel Caetano Ferreira, do &. Pau-lo; 3o, Ivano Naznreth Forlas, do Regi-mento Naval.

9» prova — Federação dos Escoteiros doMar — 50 meiros — Livre — 1» serie —1", Nicanor Medeiros, cm 38 4|5, do Je-qulá, 2", Fuad Max do. 10" Grupo; 3",Pedro Ramos, cio Olaria; 2" serie — 1°João Bittencourt, em 46", do Galeão;2» Lauro Sodré Netto, do 10» Gru-po.

10"* prova. — 2" Divisão — Sub - Of-ficlacs — 100 metrôs — Livre — 1" Sar-gento Raymundo Tito da S:iva, em 1,41,do Maranhão; 2", sargento Cícero Marquesda Silva, do Pará.

lln prova — F. B. S. R. — Turmasde 3 x 100 — Juniors — o 1° cie costas.o 2" A' Ia brasse e o 3" livre. 1", turma

I do Guanabara, em 4,25 2|5, com os se-

guintes nadadores: Jefíerson TJ. de Sou-sa.Paulo Coelho Netto e Nilo Chavasco;2°, turma do Natação, com os seguln-tes nadadores: Nelson Duprat, FranzHeldtmann e Tertullano Ludovico.

12" prova — 1* Divisão — Praça. —200 metros — A' ia brasse — Io, Joa-quim Martins Costa, em 3'30, do S&oPaulo; 2", Lauro Amorlm, do Oorpo deMarinheiros; 3" José Gonçalves Pinheiro,do S. Paulo.

13" prova — 2« Divisão — Praças —200 metros — Livre — 1", Onlladl Feli-dano, em 2,59 2)5 da Defesa Minada: 2"Euclydes de Oliveira, do Santa Catharina;2" José Jambo Chavin, do Pará.

14» prova — Liga de Sports do Exer-cito — 3 x 100 — 1° Forte do Lage, comos seguintes concorrentes: Gerclno Vas-concellos, Raymundo Graça e CarmlndoMaria tva.

15" prova — 1» Divisão — Praças —100 metros — Livre — 1°, Rosalvo Es-tevnm, em 1,19 2|5; 2° Bruno CoutinhoCardoso, do Regimento Naval; 3°, Joãocia Cruz Monteiro, do Corpo de Marinhei-ros.

16» prova — 1» Divisão — Praças —100 metros — Natí'o de costas — 1" Se-verlno Gomes Selxas, do *_'.io Paulo, em1,27; 2". Benevenuto Martins Nunes doCorpo de Marinheiros; 3", Alfredo Bor-ges da Silva, do S. Paulo.

17a prova — F. B. S. R. — Infantisde qualquer categoria — 50 metros —Nado A' Ia brasse — 1". Fernando Ma-cedo, em 38", cio Guanabara; 2" Flavio deM. Carvalho do Icarahy; 3". Ary MirandaNeves, do Boqueirão.

18" prova — 2« Divisão Officlaes —100 metros — Livre — 1», tenente JaymeBarcellar, em 1,34 2|5, do Sergipe; 2", te-nente Gabriel Gomes Moss, do Maranhão;3", tenente Raymundo Figueira,' do "Pa-rá.

19» prova — Fluminense F. C. — l»Adelio Sarmento, em 1,43 4|S; 2" AlipioSarmento.

20> prova — 1» Divisão — Sub - Of-ílclaes — 100 metros — Livre — 1° sargen-to Francisco Ignacio Bezerra, em 1.232|5, do Regimento Naval; 2", sargentoPedro Dias dos Santos, do _/4o Paulo;3° Sargento José Benlcio Alves, do Regi-mento Naval.

21" prova — F. B. S. R. — Qual-quer classe — 200 metros — A' Ia brasse— Io Llno Rodrigues, em 3,25, do Fia-mengo; 2", Franz Heldtmann, do Na-tação, 3° Antônio Vieira de Mello, doVasco.

22> prova — Club da Lagoa Rodrigo deFreitas — 1". Paulo de Miranda, em1,36 do C. R. Lage : 2°, Armando Sou-za Paiva, do Lagoense.

23" prova — 2" Divisão — Praças —200 metros — A' Ia brasse — 1». Mano-ei Alves dos Santos, em 3,59, do SantaCatharina; 2o João Francisco da Silva, doSanta Catharina; 3° Antônio Américo Al-ves, da Escola Naval.

24a prova — 1" Divisão — Officlaes —100 metrôs — Livre — l", tenente JoséAugusto Vieira, em 1,36 do São Paulo; 2°,tenente Arnaldo Hasselmann, do Sáo Pau-lo.

25» prova — F. B. S. R. — Novis-simos — Turmas de 3 x 100 — Livre —Io, turma do Guanabara, em 4,01 4|5:Luiz Alves de Souza, Vicente B. Castroe Jorge Frias; 2o, turma do Icarahy:Flaminio J. de Albuquerque, Mauro Wad-dlngton e Jair Ruch.

26» prova — 2" Divisão — Praças —Reloy 4 x 200 — 1", Defesa Minada, cm12,27 2|5, com os seguintes nadadores:Joáo Mello Santos, Onlladl Feliclano, JoséNunes de Oliveira e Francisco Gomes daSilva; 2" logar, Santa Catharina: Eu-clydes Oliveira, Cyprlano Guedes, JoftoFrancisco e Stlvino Costa.

27» prova — 1» Divisão — Praças — Re-lay 4 x 200 metros — 1", Benevenuto MNunes, Tlburclo V. Dantas, Rosalvo Es-tebnm e Manoel da Rocha Villar; 2» logar:Severlno Seixas, Manoel Florentino, Ma-noel Lourenço e Raymundo Montei-ro.

OS RESULTADOS DE SABBADOProvas na piscina

Prova na piscina — 1" prova — 2adivisão — Officiaes — 100 metros debruços: "Maranhão", 1 concurrente;"Sergipe", e e "Pará", 1.

Vencedor — Costa Figueira, do"Pará".Em 2° — Campello de Abreu, do"Maranhão".Tempo — 2'22".2" prova — 1" divisão — Officiaes— 100 metros de costas: "Minas Ge-

raes", 2 concurrentes; "São Paulo'",2 e "Rio Grande do Sul", 1.

Vencedor — Lula Souto, do "SãoPaulo".

Tempo — 2,11" 2(5.3» prova — 2-- divisão — Suboffi-

claes — 1 metros de bruco; "Mara-nh&o", 1 concurrente; "Sergipe", 1;Defesa Minada, 1 e "Pará", 1.

Vencedor — Acrysio de Oliveira, do"Maranhão".

Em 2" — Diogo Oliveira, do "Pará".Tempo — 2'11".4" prova — Ia divisão — Sub-offi- ¦

ciaes — 2 metros, nado livre; "MinasGeraes", 3 concurrentes; "São Paulo",3; "Rio Grande do Sul", 3 e Regimen-to Naval, 3.

Vencedor — Padua Siqueira, do "SãoPaulo".

Em 2° — Beniclo Alves, do Regi-mento Naval.

Tempo 4".5a prova — 2a divisão — Sub-oífl-

ciaes — 100 metros de costas: "Ma-ranhão", 1 concurrente e "Pará", 2.

Vencedor — Acrysio de Oliveira, do"Maranhão".

Em 2o — Tito da Silva, do mesmo.Tempo — 2'11" 315.6a prova — Ia divisão — Sub-offi-

ciaes — 300 metros, de bruço: "Ml-nas Geraes", 2 concurrentes; "SãoPaulo", 3; Regimento Naval, 3 e Su-bmarinos, 1.

Vencedor — Moysés Siqueira, daFlotilha de Submarinos.

Em 2o — José Francisco, do "SãoPaulo".

Tempo — 4'29".7a prova — 2a divisão — Officlaes

— 100 metros, de costas: "Maranhão",1 concurrente; "Sergipe", 1 e "Pará",dois.

Vencedor Djalma Albuquerque,do "Sergipe".

Em 2o — Gabriel Moses, do "Mara-nhão".

Tempo 1'58".8a prova — Ia divisão — Praças —

200 metros — Nado livre : "MinasGeraes", 3 concurrentes; "São Paulo",3; "Rio Grande do Sul", 3; Regimen-

As home na g e nsprestadas, em SãoPaulo, ao sr. Afra-nio Costa, presiden-

te da AmeaA convite da Associação Por-

tugueza, o sr. Afranio Costa,presidente da Amea transpor-tou-se para Sáo Paulo, onde foiassistir a partida amistosa in-terestadual, entre o quadro da-quelle grêmio e o do nosso Flu-mlnense F. C.

Os sportmen paulistas1 apro-veitaram o ensejo para manifes-tar sua sympathia aos cariocas,homenageando brilhantemente opresidente da Associação Me-tropolitana.

Assim é que, desde esta ca-pitai até São Paulo, o sr. Afra-nio Costa foi acompanhado porum dlrector da Associação Por-tugueza, e na bella Paulicéa foiconsiderado hospede official dosympathlco club paulista.

Antes do grande encontro, emcampo aberto, foi prestada si-gniíicativa homenagem ao pre-sidente da Amea. pelos athletaspaulistas, tendo o povo se asso-ciado, ao qire respondeu o ho-menageado, em brilhante e cor-dial discurso.

Causaram optima impressãoesses gestos dos sportmen pau-listas, que foram certamentebem comprehendidos pelos ca-riocas e ha-de contribuir mui-tissimo para maior cordialidadeentre os sportmen das duasgrandes capitães.

—¦¦¦¦—¦.

DR. BRAHDIHO CORRÊAíMoléstias do apparelho Genlto-

Orinario, no homem e na mulherOPERAÇÕES. Dtero, ovarios,próstata, rins, bexiga, etc. Curarápida por processos modernos,_?m dôr da

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to Naval, 3; Corpo de Marinheiros, 3e Submarinos, 2.

Vencedor — Rocha Villar, do Corpode Marinheiros.

Em 2o Manoel Lourenço, do "SãoPaulo".

Tempo — 2,53".9* prova — Ia divisão — Officlaes

— 200 metros de brugo: "Minas Ge-raes", 3 concurrentes; "São Paulo",3 e "Rio Grande do Sul", 1.

Vencedor — Norton Boiteaux, do"São Paulo".Em 2o — Osmar Azevedo, do mesmfl

navio.Tempo — 4'01" 1|5.10a prdva — 1" divisão — Sub-offi*»

ciaes — Relay 4 x 200 metros — Nadolivre — "Minaes Geraes", uma turma;"S. Paulo", uma e Regimento Naval,uma.

Não se realizou por lerem faltado osinscriptos.

iiiTnniiiiiiiuiiiniiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiuiiiiimTiiíiiinrniiiiiitnnmifmiTmmmiinr.

ASSOCIAÇÃO METROPOLITANA BE ESPORTESATHLETICOS

Tabellas de indemnização das despesas de conducçaofeitas pelos juizes de foot-ball

Levo ao conhecimento dos interessa-,dos que o sr. presidente desta Asso-ciação, approvando proposta do sr.director technico, resolveu fixar, paraos effeitos do artigo 115 do CódigoSportivo, as seguintes tabellas paraindemnização aos juizes de 'Dtitball,das despesas feitas com a sua conclu-cção:

NA PRIMEIRA DIVISÃODivisão Norte

Zona "A" — America F. C. e SãoChristovão A. C.

Zona "B" — Andarahy A. C. eSyrio Libanez A. C.

Zona "C" — C. R. Vasco da Ga-ma.

Zona Suburbana — Bangu' A. C* eBomsúccesso F. C.

Divisão Sul

S. C. Brasil e Bota-

NA SEGUNDA DIVISÃOIndemnizarão

Zona "A" — C. R. do Flamengo eFluminense F. C.

Zona "B':fogo F. C.

Inmenização na divisão norte, zona"A" entre si. 10S000.Indemnização ra divisão norte, zona"B", entre si, 10SOOO.Indemnização na divisão norte, zona"A" para a zona "B", e vice-versa,

15S000.Indemnização na divisão norte, zona"A" para a zona "O", e vice-versa,

15S00O.Indemnização na livisão norte, -....na

"B", para a zona "C", e vice-versa. I _,.)!",¦,•?' -°" ,e2o;;oo0 '"o», indemnização dosIndemnização na divisão norte, trona"A" pnra a zona suburbana, e vice-

versa, 25SO00.Indemnização na divisão norte zona

"B" e "C" para a zona suburbana, evice-versa, 30$000.

Indemnização na divisão norte, zona"fi." para a divisão sul, zona "A" evice-versa, 20$000.

Indemnização na divisão íorte, zona"A" para a divisão sul, zona "B" evice-versa, 25$000.

Indemnização na divisão norte, zona"B" e "O" para a divisão sul, zona"A" e vice-versa, 25$000.Indemnização na divisão norte, zona"B" e "C" para a divisão sul, zonasIndemnização na divisão norte, z^.na"B" e "C" para a divisão sul, zona"B" e vice-versa, 30$000Indemnização na divisão norte, zona

suburbana para a divisão sul, zona"A" e vice-versa, 25$000.Indemnização na divisão norte, zona

suburbana para a divisão sul, zona"B" e vice-versa, 30$000.Indemnização na divisão sul, zona"A", entre si, 10S000.Indemnização na divisão sul, zona."B", entre si, 10S000."A" para a zona "B", e vice-versa,

15$000.

entre si dos juizes dosClubs

C, S. C. Everest, SãoC., Confiança A. C,S. C. Mackenzie, River F. C. Eng.Dsntro A. C. e Olaria, 15$000.

Modesto F.Paulo Rio F.

¦¦.¦¦¦¦¦¦..¦.¦¦..¦imi.iimi.mmmM

os juizes dos ClubsConfiança A. c, s. O. Mackenzfe,Sao Paulo Rio F. c., Eng. Dentro A.C., Modesto F. c. River F. C, ti. C.Everest, e Olaria A. C. ao carioca F.ciub e vice-versa, 30S0OO.UlUJJLllJJlJJllJJJLllllili

ygis&mmm_m____-_n_R__£f_l_i!__B_fi___lni ______M______in_Í

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TURF Diário Carioca — Terça-feira, 25 de Fevereiro de 1980 TURF

O Derby Club realizou hontem e ante-hontem as suasultimas reuniões extraordinárias do corrente annofjlHHHmiitiitiiiiimiiiiHimimmtttm

A corrida de domingo no Derby CiubReduzino de Freitas, mais uma vez, o heroe do dia

— Xingu levantou a prova "Criação Brasileira"

lUUUlJiUlilLIJllLllllUlIiJll u i iiinimiitnninmitHitHiitHHi uu illllllilliini

Com uma tarde quente, com uma as-sistencia bem numerosa e em bene-íicio da Caixa Beneficente *Sps Empre-gados do Derby Club, realizou, ante-hontem, essa sociedade, a sua pcnulti-ma reunião extraordinária desta tem-porada.

A festa, entretanto, não correspon-deu á expectativa, pois, para deslus-trar o seu brilho, tivemos a ma actua-ção do starter, sr. Hamilton dc Souza,notadamente nos tres primeiros pa-reos.

Esse senhor que, graciosamente, vemdesempenhando a sua árdua missãocom proficiência e rara habilidade, es-teve, ante-hontem, bastante Infeliz.

Outro íacto que vclu empanar ri fes-ta que, por muitos factores, devia serlindissima, foi um erro commettlrto pe-lo juiz de chegadas, no pareo "Inter-nacional", em que correram somentetres animaes.

O sr. Lage, o juiz de chegadas, erroulamentavelmente, quando mandou dnro 3egundo logar, ao cavallo Balila, poisvisivelmente quem tirou essa colloca-.ão foi a égua Penderama.

A chegada desse pareo foi uma dasmais emocionantes que temos assistido.Pouco antes do distanciado o cavalloBalila corria na frente, seguido ae Ro-Utarlo, este emparelhado com a éguaPc iderama.

Solitário, correndo, desde a ultimacurva, sempre para íóra, levando pa-ra a cerca externa aquella égua, con-segue transpor o disco vencedor, t>*n-do meio pescoço de vantagem sobre es-ta ultima,

A todos foi vlsivel, e notadamenteaos chronistas sportivos, que, quando ocavallo Solitário passou por Balila, jun-to, collado a elle, passou tambem aégua Penderama, que derrotou, porum corpo, o cavnllo Balila.

O juiz de chegadas mandou, entre-tanto, dar o segundo logar ao Balila,sob geraes protestos do numeroso pu-blico.

Este acto impensado do sr. Lage Ia©cca3ionando sérios distúrbios, o queno prado do Itamaraty é usual, devido,justamente, a factos como este.

Ouvimos, de um proprietário, e com-nosco grande parte dos nossos çollegasde imprensa, que o juiz dc chegadas ti-nha em mãos um cheque na dupla 23.justamente a que elle mandou dar co-mo vencedora. Esse proprietário, dosmais abastados e dos mais independen-tes, que ha pouco tempo teve umaquestão com um director de uma dassociedades de turf, nos merece inteirafé, e o que elle affirmou, disse-o cmalto e bom som.

Parece-nos que um juiz do chega-das não deve, em hypothese alguma,comprar bilhetes de apostas, porque omenos que lhe pôde acontecer é levara pecha de deshonesto.

Outro facto que nos surprehendeu epara o qual chamamos a attenção dadigna directoria do Derby Club, ô oseguinte: no pareo "Progresso", rea-lizado logo após & carreira que ia cau-sando sérios disasbores, vimos um pro-prietario, que, ha quinze dias, estevemuito em evidencia, devido ao celebre"Supplementar", assistir á chegadadesse pareo, do pavilhão do juiz dechegadas. Até ahi, ainda náo ha nadade mais; mas o que torna o caso, jáde si grave, muito mais lamentável, éque esse proprietário tinha um cavai-lo de sua propriedade correndo nessepareo. E se acontecesse um caso iden-tico ao do pareo anterior? S& em vezde ao verdadeiro, o juiz do chegadasdesse uma das primeiras collocações,por erro somente, ao cavallo cujo pro-prietarlo estava assistindo o desenro-lar da mesma tribuna?

Por que é que, no pavilhão de che-gadas não permanecem somente o juizde chegadas e seus auxlllares?

O haroe da tarde foi, mais uma vez,o gaúcho Reduzino de Freitas, que ie-vou ao vencedor quatro animaes: Ubá,Japurá, Solitário e Ibérico.

Este ultimo, ganhou em lindo estyloo pareo mais bonito do dia, o prêmiodedicado á Caixa Beneficente dos Em-pregados do Derby Club.

Os outros pareôs foram ganhos porA. Feijó, com Xingu' e Carmelita; Ce-lestino Gomes, com Plyuyo e, final-mente, S. Baptista, em linda chegada,derrotando o franco favorito Pardal,com a égua Viola Dana.

Pela casa das apostas passou a im-portancia de 213:7888000, bem fraca,aliás.

Estado da pista — Leve.

RESULTADO TECHNICO

DuplasMalpensa-MarglahsGaivota-Uba.Glnota-Nelly.Xará.

11. ...... 5,4 1:112520012. ....... 172.0 34500013. V. ..... 101.4 69820014. ....... 23.8 252S30022. 17.8 337840023. ...... .172.0 22800024. ....... 60.0 87800033. ....... 47.8 125$60034; ...... 41.6 I.Í.LI00

.... 750.8Total.

2- CARREIRAI

Prêmio "Itamaraty" — 1.600 metros3:500$ e 700S — Animaes nacionaesPesos especiaes.

Q~J JAPURA', feminino, casta-*>' nho, 4 annos, S. Paulo, por

Az de Espadas e Thrace, de pro-prledade do sr. Eduardo Bahia,criador Joaquim da Cunha Buc-no, treinador Aggeu de Souza,Jockey Reduzino de Freitas, 53ktlos

Vullombrosa, I. de Souza, 50 álos.Danúbio, N. Pires, 54/51 kilos . .Secretario. C. Gomes, 50/54 kilos. .Geranio, S. Ferreira, 53/50 ':ilos .Thestor, S. Baptista, 54 kllos. . .

Não correram: Itaquera e Gladiador.Tempo da carreira: 104 1/4.Ratelos: da vencedora Japurá, 14S;

dupla (13) com Vallombrosa. 268900;placés: do 1", 11$ e do 2", 41$00ü.

Ganho fácil por 1 1/2 corpo; do 2"ao 3". 3 corpos.

Movimento do pareo: 20:950$000.

Urubu.Xingu.Ubá. .Uraca.

RATEIOS EVENTUAES1" locar

. . 561.4 -0S100. . 497.6 22*700

68.8 164801)0. . 287.8 -9$300

Total. .

Urubu.Xingu.

Ubá. . . ,5 Uraca.

23. . . .24. . . .25. . . .

35! '. ". ".

45. a . o

Total. .

1.415.0Duplas

2üv.

675.286.2208.261.8

234.428.6

1.374.4

„o?4:hi

16S20012785003881001778900468900

3848400

12.13.14.23.24.34.

37Ü.2 418500414.6 37S00088.2 1748300754.G 205300178.2 1303200116.2 192$300

Total. 1.922.0

8» CARREIRA

5' CARREIRA

RATEIOS EVENTUAES

1° logarGeranio. ..... 98.6Vallombrosa. ... 17.6Secretario. .... 58.0Thestor. ..... 100.2Japurá. ..... 435.4Danúbio. ..... 55.0

Total. „,„„.. 764.8

DuplasGeranio-Vallombrosa,Secretario.Thestor-Japurá.Danúbio.

Ul o » 000000 AU.«á1«« • OOOOOOO 26.0ÍO . o » t) O O O «M.)'-V..*iI '¦ a - 00O000 rf-J..<a23. o ..... 271.824. ...... ;, 9.033. ..... ... 206.2Uli O OOOOOO ijHil.l)

62800034786001058400013000148000

1118200

Prêmio "Internacional" — l-7o0metros — 4:0008 e 800$ — Animaes uequalquer paiz — Pesos especiaes.•rn SOLITÁRIO, masculino, zai-•J\J no, 5 annos, Brasil, por

Thermogene e Olivenza, de pro-prledade da Comp. Santa Ma-tliildè, criador sr. Herculano deFreitas, treinador WaldemarFerreira, jockey Reduzino cieFreitas. 52 kilos . 1"

Balila, C. Gomes. 54 kilos 2oPenderama, K. Popovitz, 48, 50 kl-los ' ' °Não correu: Bocáo.Tempo da carreira: 112 1/5.Ratcios: do vencedor Solitário,

13S100; dupla (23) com Balila, 15?300;placés: do 1", 10$; e do 2", 108000.

Ganho com esforço por pescoço; do2a ao 3°. por pescoço.

Movimento do pareo: 25:7705000.RATEIOS EVENTUAES

1" logurSolitário. ..... 682.8Balila 235.2Penderama. . . . 202.8

Io2°3"

Prêmio "Brasil" — 1.609 metros3:500$ e 700$ — Animaes naclonaesPesos especiaes.•Z 7 CARMELITA, feminino, zal-^^ no, 4 annos, S. Paulo, por

Light Hearted c La Marqueza, depropriedade do sr. J. M. SouzaFilho, criador Alberto Foram,treinador José de Carvalho, Jo-ckey Alberto Feijó, 51 kllos . . .

Geranio, R. de Freitas, 50 kilos. .Yára, S. Baptista, 51 kilosBonina, N. Pires, 50 kilos -5"M. Talisman, 8. Ferreira, 50 kilos. E"

Não correu: Itaberá.Tempo da carreira: 104 3/5.Ratelos: da vencedora Carmelita,

16S700; dupla (25) com Geranlo,308200; placés: do 1", 108800 e do 2-,13S100.

Ganho fácil por 3 corpos; do 2' ao3°, 2 corpos.

Movimento do parco: 30:7G4$000.Movimento total das apostas

213:7888000.Estado da pista: leve.

RATEIOS EVENTUAES1

903S2003778900

26S90046J8400

3051001:0015700

34830041.000

13S10038810044Ç200

Carmelita. .Bonina. . . ,Yára. . . .Geranio. . .M. Talisman.

logar649.088.2

380.6214.0

24.8

1087001238000288500508700

4378600

DuplasSolitário.

Balila. »Genderama.

-<-J . o ¦ u O U O ' •'''* ¦<-

24. ....... 529.4*JTt aOtittOOOO 1 *í 11 .0

158300218200778400

Total. 1.409.2

6* CARREmA

Total. • 0 O O o o 1.228.2

CARREIRA

28

Prêmio "Dois de Agosto" — 1.500metros — 3:5008 e 700$ — Animaes es-trangeiros — Pesos especiaes.

PIYUYO, masculino, tordi-lho, 8 annos, Argentina, por

Folleto e Hungria, dc propríe«la-de do sr. Alair Luz, importadorFábio Prado, treinador HofacloPerazzo. jocuey C. Gomes, 55 kilos

Propheta, R. de Freitas, 55 kilos.Tosca, S. Baptista, 53 kilos. ... 3G. Capitan, C. Valentim, 55/52 Ki-los

Chuck, O, Coutinho, 55/52 kilos. .Gavroche, B. Cruz Júnior, 55 kilosSandra, S. Ferreira, 53/50 kilos. .

Tempo da carreira: 96 1/5.Rateios: do vencedor Piyuvo, 948300;

dupla (23) com Propheta, 30S500; pia-cés: do 1", 15.200; do 2o, 10Ç500 e do3°, 118400.

Panho firme por 2 corpos; do 2" ao3o, 2 corpos.

Movimento do pareo: 26:0705000.

Io2»

4°5o6"7»

31

Prêmio "Progresso" — 1.750 metros- 4:000$ e 800$ -— Animaes nacionaes

Pesos especiaes.VIOLA DANA, feminino, ala-zã, 4 annos, S. Paulo, por

Conde Lucanor e Marcoline, depropriedade dos srs, Baptista «fcGalliano, criador sr . JullanoMartins de Almeida, treinadorFernando de Azevedo, jockey S.Baptista, 50/51 kilos. ....... 1"

Pardal, A. Feijó, 54 kilos _°Caiepino, R. de Freitas, 50 kilos. 3"Cônsul, C. Gomes, 53/54 kilos. . . 4oTucano, B. Cruz Júnior, 54 kilos. 5°

Não correu: Lombardo.Tempo da carreira: 113 2/5.Rateios: da vencedora Viola Dana,

918400; dupla (24) com Pardal, -.68300;placés: do 1", 28S e do 2o, 138000.

Ganho por meio corpo; do 2" ac 3",2 corpos.

Movimento do pareo: 32:6088000.

RATEIOS EVENTUAES1" logar

. . 233.8. o 646.6. . 132.0. o 199.8

. . 116.2

Total. ..... 1.356.6Duplas

Carmelita.Bonina.Yára.Geranio-Mon Talisman.

23 164.2 51840024. ...... 686.0 19500025. ...... 442.6 30S20034. ...... 93.O 143530035. ....... 39.2 3418100~> 238.6

lOSOIO55. ....... 14.2 94t$000

Em Buenos AiresBUENOS AIRES, 23 — R°n!lzou-se,

hofe, mais uma corrida ,1a actual tem-poi-ada, cujo resultado geral foi o se-guinto:

1." carrolra — Prêmio "Adversaria"1.800 metros — Prêmios: 5.000,

1.250 e 750 pesos.Em 1.", Chalupa, (Jockey Martin);

_ltt 2.", Selvlnnn: em 3.°, Huélen.Tempo: 111 115.2/ carreira — Prcmln "Soplido" —

Para anrendlzes — 1.600 metros —Prêmios: 5.500. 1.375 o 825 pesos.

Em 1.°, Pueblern <TÍ»*nandez),; em2.". Zarnbafdn: em 3.", Taipe.

Tmioo: 98 1|5.3." carreira — Prcmlo "A Reclamar"

2.000 metros — Prêmios: 5 000,1.250 e 750 pesos.

Em li», Amambav (Sola); cm 2.",Elnn; cm 3.". Q"ebracho-

Tempo: 120 2^5.4," oarrolra — Prêmio "Huena Piba"

900 metros — Prcmlos: 5.000, 1.250•¦3 750 pesos.

Em 1.". Calccdonia (Di Palma); cm?..". Tèrcia: em 3.", Sccasaw.

Temno: 53 1|5 .5," mrreira — Prcmlo General Fran-

cisco B. Bosch" — Carreira especial1.000 metros — Prêmios: 10.000,

2.000 e 1.000 OSSOS.Em 1.". Censor (Canal); cm 2.°, Fier-

ro Chifle; em 3.", Sereno.Tnmoo: 97 2,5.6.' carreira — Prêmio "Pibe" — 900

metros —Prêmios: 5.000, 1.250 e 750pesos.

Em 1», Holbíin (Leguisamo); em2.".. Veneno: om 3.", Mendigo.

Tempo: 52 1|5.7." carreira — Prêmio "Siquanl" —

1.500 metros — Prêmios: 5.500, 1.375(í 825 pesos.

Em li», Komolux (Sola); em 2.\Possa Terooo: em 3.°, Palomcque.

Tampo: 90 3;5.8." carreira — Prcmlo "Pajucrano"

1.700 metros — Prêmios: 6.000,1.500 e 900 pesos.

Em 1.», PiUuelo (Antunes); em 2.",Flerazo; em 3.°, Arqucro.

Tempo: 103".9." carreira — Prêmio "Cnscabílltto"

2.500 metros — Prêmios: 6.500.1.025 e 875 pesos.

Em 1.», Carrasco (Menlnl): em 2.",Antroclts; em 3.°, Hljoelpais.

Tempo: 158 25.O movimento da casa das apostas

attlngiu á somma de 2.060.450 pesos,ou sejam, approximadamente, cm moc-da brasileira, 8.450 contos.

Total. 1.671.8

Em MontevidéoMONTEVIDE'0, 23 — O Grande

Prêmio "Abertura", na distancia de1.600 metros, corrido hoje, no Hippo-dromo dc Maronas, foi ganho em pri-melro logar pelo cavallo Domlnlco, se-guído de Carabinero e Pisto.

Em São PauloS. PAULO, 23 — Realizou-se, hoje,

no Hippodromo Paulistano, mais uniacorrida dá actual temporada, com npresença dc numerosa assistência, sen-do que o resultado geral das carrei-ras foi o seguinte:

1." pareo — Prcmlo "Eliminatório"800 metros — 8:0008000 e 1:U')0$000Venceram: em 1.", Jaçatuba (J.

Baptista); em 2.°, Wandick, e em 3.",Veveyi Tempo: 49'.

Poules: simples, 51$600; duplas —268100.

2.° pareo — "Initium" — 800 me-tros — 4:0008000 e 3008000 — Vence-ram: cm 1.", Valols (J. Canaln.;); tm2.", Sumatra, o em 3.", Ilbamerim.

Tempo — 50 215.Poules: simples, 15$000; duplas •—

538600.3." pareo — "Combinação" — 1.700

metros — 3:000$ e 6008. Venceram: om1.", Donata (O. Mendes); em 2.°, Ivone em 3.", Le Grand Conde.

Tempo — 110.Poules: simples, 438000; duplo.

22Ç100.4." pareo — "Experiência —• 1.600

metros — 3:000$ e 000$. Venceram, cm1.°, Palsble (G. Greme); em 2.", Fio-reio, e em 3.", Nehuen.

Tempo — 105 2|5.Poules: simples, 138500; dupla —

418900.5.° pareo — "Progrcdior" — 1.000

metros — 3:000$ e 600$. Venceram: em1.°, Bellatesta (T. Baptista); cm 2.",X. Rei, e em 3.°, Guitarra.

Tempo — 63".Poules: simples, 52J300; dupla —

558300.6." pareo — "Excelsior" — 1.700 me-

tros — 3:000$ e 600$ — Venceram: em1.", Sem Temor (G. Gremc); em 2.".Predilecto, e cm 3.", Iso.

Tempo — 110 2|5.Poules: simples, 348400; dupla —

038600.7." pareo — "Emulação" — 1.800

metro;i — 3:000$ e 600$ — Venceram:cm l.o, Ivon (A. Rosa); em 2.", Cabi-ria, e em 3.", Dolly.

Tempo — 117'.Poules: simples, 758100; dupla —

1248400.8.» parco — "Imprensa" —- 1.800

metros — 3:500$ e 7008 — Venceram:em 1.", Fiorentina (S. Godoy); em 2.".Saracoteador, e em 3.°, Matarazzo.

Tempo — 116 2j5.Poules: simples, 20.400; dupla —

40S300.9." pareo — "Mixto" — 1.650 me-

tros — 3:000$ e 600$. Venceram: em1.°, Mnleva, (S. Guttierres); em 2.°,Harmonic, e em 3.", Encantadora.

Tempo — 109'.Poules: simples, 59S200; dupla, —

628700.Raia optima, O movimento total da

casa das apostas foi de réis 157:558*000.

À CORRIDA DE HONTEM HO DERBY CLUB

Cônsul.Pardal.Tucano.

RATEIOS EVENTUAESIo logar

1" CARREIRA

/f*remio "Derby Nacional" — 1.500metros — 3:0008 e 700$ — Animaes na-clonaes de 3 annos — Pesos especiaes.OA UBA', masculino, castanho,zu 3 annos, S. Paulo, por Fenil-

lage e Grasspoppet, do sr. J. M.Moura Costa, criador sr. L. dePaula Machado, treinador Eu-clydes Ribeiro, jockey Reduzinode Freitas, 53 kilos 1"

Ginota, A. Feijó, 51 kilos 2°Malpensa, I. de Souza, 51 kllos. . . 3JNelly, B. Cruz Júnior, 51 kllos. . . 4°Gaivota, C. Valentim, 50 kilos. . . 5oXará, S. Baptista, 51 kilos. ... 6"Margiana, C. Gomes, 54 kilos. . . 7"

Não correu: Paxiuba.Tempo da carreira: 99 1/5.Rateios: do vencedor Ubá, 208600;

dupla C2'S> com Ginota, 22$; placés: do!". 168500 e do 2", 238000.

Ganho firme por 2 corpos; do _" ao3\ por pescoço.

Movimento do pareo: 13:314$000.RATEIOS EVENTUAES

1° logarMalpensa -Margia

Chuck. .Tosca. . . . . .Propheta. . .Piyuyo. . . .Gran Capitan.Gavroche. . .Sandra. . . .

Total. „ „ o

155.093.0

606.089.850.4

9.854.8

548600918000138900948300

168800086483001543500

Viola Dana.

Total. . .

458400J68400808600S3$100.918400

Cônsul.Pardal.Tucano-Calepino.

Viola Dana.0.4Í. * 0 o o n o

. . 1.328.4Dupla?

Finalmente, realizou hontem, o Der-by Club, a sua ultima reunião extra-ordinária desta temporada.

Esta reunião foi bem superior á dedomingo, pois não teve para prejudi-cal-a íactos como oceorreram ante-hontem.

As próprios saldas, se bem que nãofossem impeccaveis, foram melhoresque as de domingo. Ainda assim, emdois ou tres pareôs, o sr, Hamilton deSouza não foi feliz.

O movimento da Casa das Apostasfoi tambem melhor que o de domin-go. Se neste rendeu 213:788S000, nodia de hontem essa cifra elevou-se á218:6428000.

A principal prova do dia, o Prêmio"Criação Brasileira", foi ganha porSem Prestigio, que bem montado porDomingos Suarez, ainda conseguiu umbonito "doublet" no Prêmio "Itama-raty", derrotando Xingu e Ebro.

Domingo Suarez, além desse "dou-blefc". conseguiu levar ao vencedor ocavallo Franco, que muito contrariouaos "sabidos", que tinham como cer-ta a victoria de Caiepino.

A. Feijó venceu com Enredo e Ca-dum, nos Prêmios "Internacional" e"2 de Agosto".

As victorias restantes couberam aA. Rosa, com Zelinda (sempre chegouo seu din); José Salfate, com o ame-ricano Middle West, e finalmente K.Popovitz, com Penderama.

Estado da pista: leve.RESULTADO TECHNICO

2" CARREIRA I

. . . 1.058.8Duplas

Chuck.Tosca-Propheta.Piyuyo-Gran Capitan.Gavroche-Sandra.

12. .....J-u • o o « o o o1422. ...... .du • o o o o o odl . a o o o o o o33. ..... .34. ..... .44^_ _: • _ _ t, o o a a

275.6 40810042.0 263820020.8 5318600

335.6 32S900537.4 208500138.0 8MS10011.2 «37820019.8 5583000

1.8 6:143§100

14.23.24.33.34.

Total.

449.8i»7.n72.6

C90.0259.4

61.2106.4

1.826.4

32840078S 100

2015200218100568300

2388700i37,$300

Prêmio "Internacional" — 1.500metros — 3:5008 e 700S — Animaes dequalquer paiz — Pesos especlaes.T C ENREDO, masculino, alazão,*-* *J 4 annos, Argentina, por Fair

Play e Euvisa, de propriedadedos srs. Padilha e Oliveira, lm-portador Guilherme Fernandez,treinador Alberto F. Guimar&ss,jockey A. Feijó, 54 kllos Io

Vallombrosa, I. de Souza, 52 kilos. 2"Canchero, C. Gomes, 54 kilos. ... 3"Calliope, IC. Popovitz, 52 kilos. , 4"Tapuya, F. Biernascky, 52 kilos. . 5°Gavroche, R. Freitas, 54 kilos. . . 6*

Não correu: Eclat.Tempo da carreira: 97 115.Rateios: do vencedor Enredo

358300; dupla (34) com Vallombrosa.278400; placés: do lu, 238700 e do 2»,218300.

Movimento do pareo: 21:490fi000.RATEIOS EVENTUAES

1" lograrCanchero. .... 287.6 35$100Tapuya. ..... 29.4 2458700Calliope.. .... 102.6 703300Enredo 204.4 358300Vallombrosa. . . 17.2 41S200Gavroche. .... 103.8 6i)5500

DuplasX. Raio-Itabira.Urca-Xingú-Illiada,Urubú-Ebro-Sem Prestigio.Cupissura-Josephus-Urubá.

U. ..... .121314.222324! ,,¦,-,

".".",

33. . . . . . . _3444

181.4 58890064.2 1668600

465.0 238000254.2 428000

1.2 8:914860041.0 260380010.8 9908500

135.8 795100161.6 66810022.6 47_83__i

Total. 1.337.3

4« CARREIRA

Total.

I1 CARREIRA

34

Total. 1.382.2

4« CARREIRA

ÇQ XINGU'*•' nho, 3 annos,

na 05.3 478600Galvota 7.2 b67$300Uba 200.0 .-ÍOS400Ginota 106.6 38930CNelly 51.0 60SC00Xará. ...... 60.0 038000.

Total. 510.6

Prêmio "Criação Brasileira" — 1 500metros — 3:500$ e 7008 — Anlmaes na-nacionaes de 3 annos — Per?os esoe-ciaes.masculino, casta -

Paulo, porConde Lucanor c Quinlna, dopropriedade do sr. João Magui,criador Juliano Martins de Al-melda, treinador Oswaldo TTeijô,jockey A. Feijó, 53 kilos 1'

Urubu, R. de Freitas, 53 kilos. . . . 2"Uraca, S. Baptista, 51 kilos. . , . 3oUba., C. V.lcntim. 53 kilos. ... 4A

Não correu: Can: .rú.Tempo da carreira: 97.Rateios: do vencedor Xingíi

7' CARREIRA

Prêmio "Caixa Beneficente dos Em-pregados do Derby Club" — 1.800 me-tros — 4:000$ e 800$ — Animaes dequalquer paia."TO IBÉRICO, masculino, zaino,^*- 4 annos, Argentina, por LeTcmps e Marta Link, de proprie-dade do sr. Gervasio Seabra, im-

portador Guilherme Fernandez,treinador Horacio Perazzo, 10-ckey Reduzino de Freitas, 51 ki-los i*

Aveiro, A. Feijó, 50/51 kllos.' .' ! '.

2"Dynamite. S. Baptista, 50;51 kilos. 3"Cardito. C. Gomes 53/54 kilos. . . 4"Tempo da carreira: 116 3/5.Rateios: do vencedor Ibérico, 248200:

dupla (23) com Aveiro. 20.300; pia-cés: do 1". 158200 e do 2", 148200.Ganho fácil por 3 corpos; do 2° co3". 3 corpos.Movimento do pareo: 35:952*000.

RATEIOS EVENTUAES1" logar

Cardito. ..... 326.0 39S3C0Aveiro. .".... 554.3 238100Ibérico. ..... 523.4 248200Dynamite 194.0 «i35100

do 1". 11*100 e do 2". 118100.Ganho fácil por 3 corpos;

3 corpos.

328700;; _

'.o.cij.s.

cio V ao'

Total.

Cardito.Avsiro.Ibérico.

,l Dynuniiix.

. . 1.603.2uiiplas

Prêmio "Cosmos" — 1.500 metros —3:500$ e 700$ — Animaes de qualquerpaiz — Pesos especiaes.

ZELINDA, feminino, zalno,4 annos, Inglaterra, por

Square Measure e Scare Mar-ket, de propriedade do sr. Jo5oRoberti, importador Derby Club,entreineur João Coutinho, jockeyA. Rosa, 50 kilos. , 1"

Gaivota, O. Ribeiro, 50|47 kilos.Tabu. J. Salfate, 52 kilos. . . .Gaxiuba, K. Popovitz, 50 kilos. .Margiana, C. Gomes, 50J54 kilos.Malpensa, R. Rodriguez, 50 kilosGaúcho, S. Baptista, 52 kilos. . . 7o

Tempo da carreira: 99.Rateios: da vencedora Sõllnda,

798900; dupla (14) com Gaivota,302S300; placés: do 1°, 29$800 e do 2",338100.

Ganho facll por 3 corpos; do 2" ao3\ 3/4 de corpo.

Movimento do pareo: 10:1348000.RATEIOS EVENTUAES

1" logar

Duplas903.0

Canchero.Tapuya.Calliope-Enredo.Vallombrosa-Gavroche.

12. ....... 30.213. ....... 247.014. ...... 228.423. ...... 42.624. ...... 84.433. ....... 70.234. ...... 337.044. . , . . . _ H8.6

307800037850040S50O

217800O1098800132600027S40070Ç100

Total. 1.159.0

3» CARREIRA

Zelinda 43.4Margiana - Malpen-sa 123.8

Gaúcho. ..... 56.2Tabu 137.8Paxinba 28.8Gaivota. .... 05.6

Total. ...... 463.6Duplas

Zelinda.Margiana-Malpensa.Gaucho-Tabú.Paxiuba-Gaivota.

12. ..... 45.213. ...... , 48.814. . 13.222 (5.(523 159.824. ...... 70.433.. . . . •, , , 44.434 "7.444. ..'...... 7.0

798900

28S700Í5S900203900

I28S700568500

88820081S700

30283006048600_4.:900G28200.)9S300408900

570S000Total. 498.6

Prêmio "Criação Brasileira" — 1.100metros — 5:0008 e 1:000$ — Animaesestrangeiros — Pesos especiaes.XA. SEM PRESTIGIO, mascull-v-'v no, tordilho, 3 annos, Per-

nambuco, por Kitchner e Odcsa,de propriedade dos srs. Soares eBastos, criador F. J. Lundgren,treinador Ernani de Freitas, jo. ckey D. Soarez, 53 kilos. . . .Ebro, J. Salfate. 53 kilos. ....X. Raio, S. Baptista, 53 kilos. . .Itabira, A. Rosa, 51 kilos. . . .Urubu, R. Freitas, 53 kilos. . .Josephus, C. Gomes, 53154 kllos.

Cupissura, K. Popovitz. 51 kilosUrca, B. Cruz Júnior, 51 kilos..Illiada, N. Pires, 51 kilos

Não correram: Xingu e Urubá.Tempo da carreira: 69 1|5.Rateios: do vencedor Sem Prestigio

878600: dupla (33) com Ebro, ,"98000;placés: do 1", 248300; do 2", 168600 e cto3", 133000.

Ganho com esforço por pescoço; doao 3°,' por cabeça.Movimento do pareo: 24:750-8000

RATEIOS EVENTUAES1" logar

Prêmio "Dois de Agosto" — 1.609metros — 3:5008 c 700$ — Animaes es-trangeiros — Pesos especiaes."X.~7 CADUM, masculino, costa-yJ/ nho, 6 annos, por Packoy e

Amourense II, Argentina, de _jro-prledade do sr. J. c. Figueiredo,importador Alberto Teixeira,treinador Trajano de Carvalho,jockey A. Feijó. 54 kilos. ... !••

Político, ft, Freitas, 54 kilos. ... 2°Piyuyo. D. Suarez, 54 kilos. ... 3»Tosca, S. Baptista, 52 kilos. ... 4"Sei Lá, O. Gomes, 54 ktlos. ... 5«Lugo, O. Ribeiro, 54J51 kilos. . . 6oCerbere, B. Cruz Júnior, 54 kilos. 7"

Não correu: Carolino.Rateios: do vencedor Cadum, 408800;

dupla (11) com Folit.ico, 1038; placés:do 1", 158900; do 2", 12$000 e do Z\118600.Ganho por 1 corpo fácil; do 2o ao3", meio corpo.Movimento do pareo: 11:8348000

RATEIOS EVENTUAESIo lograr

Político. ..... 208.2 55S600Cadum. ..... 283.6 40S800Cerbere 28.6 4058300Tasca . 197.2 58S800Sei Lá. ..... . 277.4 4CS900Piyuyo. ...... 413,6 288000Lugo. ...... 40.4 2863900

2"

X. Raio. .Itabira. . . .UrcaIlliada. . . .Urubu. .EbroSem Prestigio.Cupissura. . .Josephus. . . .

Total. . .' _

392.6147.28.0

13.690.874.380.220.2

U1.4

944.8

1982001515300

94438005353700838200

1018000878600

3748100C7S300

Total. ...... 1.449.0Duplar«

Politico-Cadum,Cerbére-Tosca.

Sei Lá-Fiyuyo.Lugo.

11. ....... ,12. ...... ,13. ...... ,14. .... .22. ...... ,23. ..... .24........;33. ...... .34. ..... .

122.4233.0505.035.215.4

352.819.8

246.046.8

103800054S100548900

35882003188900

3587000368800

5182002698400

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Total. 1.576.4(Oontinú na 11» pagina)'

ALLiMÇÀ ITbIaLBartlett James convida &

todos interessados que quei-ram verificar se os seus ti-tulos estão em ordem e bemassim, prestar serviços nopleito de Io de março, aoscandidatos liberaes, compa-recerem ao seu escriptorio.Rua do Lavradio, 3-sob. das

10 ás 19 horas.

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10 NOTICIÁRIO1 Diário Carioca — Terça-feira, 25 de Fevereiro de 1930 NOTICIÁRIO

0ULT0 CATHOLICOMATRIZ DE S. FRANCISCO

XAVIERAs Santas Missões e a. Semana Santa

As solennldades da Semana Santana matriz de S. Francisco Xavier re-vestir-se-ão de grande Imponência, nãotendo para Isso poupado esforços o7clo!*o vigário monsenhor Mac Dowel.

Haverá tombem as Santas Missõespregadas pelos revmos. padres redem-ptoristas, cujo programma é o se-guinte;

Horário da MissãoSabbado, 29 de março, áa 18 1|2 ho-

va.s, serão abertas nessa matriz de SãoFrancisco Xavier do Engenho Velhoas Santas Missões, quc r.erfio pregadaspelos revmos. padres redemptorlstas,obedecendo ao .«-eguintc horário:

DIA 29 DE MARÇOliiti-iidiiuçüti — 18 1|2 horas

1) Os tres missionários de cruz aopeito implorarão as graças do EspiritoSanto,, a interces.são da SantíssimaVirgem, dos Santo?* Padroeiros, dosAnjos da Guarda da Parochia e dasf amilias, recitando a Oração da Missão.

2) Cântico das Ladainhas do NossaSenhora.

3) Sermão de abertura da Missãopelo revmo. padre superior dos mis-slonarios.

4) Communicação do plano e horáriodas missões.

5) Convite solenne ao povo para as-sistir á missão.

6) Benção do Sr\ntis6Ímo.7) Toque do sino maior da matriz e

simultaneamente do todos os sinos dasegrejas da parochia para chamar áconversão os transviados. O i*ovo scunirá á voz dos síno3, pedindo a re-generação dos peccadorea.DO DIA 30 DE MARÇO AO DIA 12

DE ABRIL7 horas — Mipsa.

112 ~ Pratica,.horas — Missa para implorar de

Deus Nosso Senhor o bom cxlto damissão.

14 horas — Hora das crianças —Catechisco, explicação da historia sa-grada, cânticos, especialmente para ascrianças da matriz. No fim das mis-.soes haverá uma grande distribuiçãode prêmios para ns crianças que assis-tirem á missão.

Os pães têm obrirraeão de enviar osseus filhos menores para assistirem a-a*hora das crianças".

18 1J2 horaa1) Cântico — "A nós descei'-'.2) Pequena conferência.3) Terço i*ezado em commum pelaconversão dos transviados da parochia.4) Sermão da missão. — Os themas

destes sermões serão annimciados di»-vimente pelos revmos. missionários.

5) Cânticos de penitencia.6) Benção do Santíssimo.7) Toque dos sinos dos transviados

como no dia da abertura.Conf issõttí*

No terceiro dias das missões começa-rão as confissões inálstlnctamentepara homens e senhoras, das 7 ás 12horas e das 15 ás 18 horas .— Das 21ás 22 horas só as homens pederão con-fessar.

Commmunhõe.**Haverá a maior facilidade para as

pessoas que qulzerem commungar dia-riamente, havendo, porém, em diaspreviamente marcados pelos revmos.missionários comnnmhões geraes parndeterminadas categorias de parochia-noc, devendo nesses dias as commu-nhões dos fieis serem offerecidas nessaintenção. Haverá assim o dia das mo-ças, das senhoras casadas o viuvas, doshomens e dos moços e com grande so-lennldade o dia tia criança quando serea.llzará a cerimonia do PrimeiraCommunhão.

CasamentosDurante o periodo das missões é ne-

cessarlo que as pessoas que não seacham casadas religiosamente regula-rizem a sua vida deante de Deus. Aspartes deverão apresentar seus papeisaos revmos. missionários que se achammunidos das faculdades precisas quelhes foram outorgadas pelo revmo vi-gario.

ProcissõesDurante as missões realizar-se-ão

tres procissões, devendo ás mesmascomparecer todas as Associações Pa-rochlaes.

1' — Procissão da Padroeira dasMissões, Nossa Senhora do PerpetuoSoccorro, para collocar a missão de-baixo de sua valioslesima protecção.

2* — Procissão da cniz das misôões.Será levada em triumpho a cruz dasmissões, sendo depois collocada so-lennemente no adro da matriz comuma Inscripção commemorativa damissão.

3° — Procissão com o Santíssimo queconstituirá a grandiosa manifestaçãode fé da parochia para encerrar a mis-são. A essa procissão deverão vir asCongregações Religiosas, os Associa-ções, tanto da matriz como das egre-jas da parochia com os paus respectivosestandartes e uniformes.

ComniemoraçõesEm dia determinado pelo revmo.

missionário haverá commemoraçáo dosmortos da parochia, com missa c com-munhâo geral pelo descanso eterno dosmesmos o um sermão alluslvo a essatocante cerimonia.

EncerramentoDomingo, 13 tle abril — 7 horas —

Missa e communhão geral para todasas categorias de pessoas que assistiremá missão.

10 horas — Missa cantada e distri-buição de palmas.11 horas — Exposição solenne doSantíssimo.

16 horas — Procissão do Santíssimopelas prlncipaes ruas da matriz comodemonstração solenne da fé catholica.das parochianos do Engenho Velho.

18 horas — Encerramento da missão.1) Sermão pelo revmo. superior dos

missionários.2 Despedida dos missionários.3) Benção papal. Indulgência pie-naria.4) Benção do Santíssimo.5) Distribuição das lembranças damissão.6) O povo acompanhado pelo revmo.vigário levará o revmos. Missionários

até á egreja de Santo Affonso, residen-cia dos Revmos. PP. redemptoristas.iiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiimiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii

0 "-MRI9" EMFALLECEU EM PLENA RUA

A' rua das Valladas, falleceu hon-tem, repentinamente, quando por alipassava, o hespanhol Maximlano Mo-reira Machado, branco, sapateiro eresidente ã rua Martins Torre3 s|n,sendo o seu cadáver transportado pa-ra a morgue de Maruhy, onde sc en-contra.

QUIZ A MORTE, POR ACHAL-APREFERÍVEL A' MISÉRIA

Elza de Castro é uma parda de 20nnnos, casada com o caldereiro doLloyd Brasileiro, Roberto de Castro,residente á ma S. José n, 14-A, noFonseca.

Roberto, que trabalha na ilha deMocanguê, ha dois mezes, porém, quenão recebe seus vencimentos, e dahi apassar dlfficuldades, faltando até ali-mento.

Hontem, pela, manha, Elza desespe-rou-se. Apanhou uma garrafa de ke-rozene, derramou-a sobre as vestes e,cm seguida, ateou-lhes fogo.

Praticado este gesto, poz-se a correr,sendo agarrada por pessoas da vizl-nhança, que abafaram o fogo, nãoevitando, porém, que a Infeliz recebes-se queimaduras em Io e 2o gráos nobraço esquerdo, espadua, perna es-querda e coxas.

Elza foi medicada no Prompto Soe-corro, sendo Internada no hospital deS. João Baptista.OS QUE PROCURARAM HONTEM

O PROMPTO SOCCORRO

A Assistência Medica do PromptoSoccoito, soecorreu, hontem, as se-guintes pessoas:

Catharino Lourenço Ferreira, de 19annos, pardo, pintor, casado e resi-dente á rua General Castrioto, querecebeu contusões ao nivel da 2* ver-tebra lombar.

Hugo Pires Silva, branco, opera-rio, de 15 annos e residente á traves-sa do Paiva s|n, que recebeu feridascontusas na região frontal direita eescoriações pela face.

—Adolphino Vieira da Cunha, brna-co, de 16 annos, residente no Eaidea-dor, com ferida contusa na regiãofrontal.

Rosallna, de 4 annos, branca e re-sidente á Alameda S. Boaventura nu-mero 963, com ferida contusa na re-gião mentoniana e nariz.

Annibal Antonio, de 26 annos,portuguez, solteiro e residente á ruas. Diogo n. 16. com contusão na arti-culação tlblo-tosslca.

—- José dos Santos, de 36 annos, por-tuguez, casado e residente á rua SãoJoão n. 177, com ferida contusa no pa-rietal esquerdo, mão esquerda e echy-moses na região superciliar esquerda.

Alfredo Motta, de 37 annos, par-do, solteiro, residente no Cubangon. 520, com contusão nas articulaçõesdo joelho direito e escoriações do ter-ço inferior do mesmo lado.UMA VAGA DE ESCREVENTE NA

1* DELEGACIA

A l1 delegacia dispõe, presentemen-te, de uma vaga de escrevente, ocea-í-ionada pelo fallecimento do respecti-vo funecionario, sr. José EuripedesLamego. . ,

O sr. Lamego, que ha tempos vinhare sentindo bastante doente, falleceu

em Therezopolis, onde se encontrava,a conselho medico, tendo servido napolicia fluminense cerca de 15 annos.

O seu corpo foi trasladado de The-rezopolis para esta cidade, sendo se-pultado no cemitério de S. FranciscoXavier, no Rio.A BATALHA DE CONFETTI DARUA DA CONCEIÇÃO, TERMINOU

NUM GRANDE TUMULTOMais um incidente lamentável, oc-

corrido entre as alegrias carnavales-cas, tal como o verificado ha dias emCanto do Rio, deu-se na tarde de an-te-hontem, domingo, em uma batalhade confetti que se realizava na rua daConceição, oceasionando grande pa-nico.

O facto oceorreu, como mais ou me-nos passamos a reproduzir:

Ia a batalha de confetti da rua daConceição em seu ponto máximo deanimação, quando o estudante SamuelSilva Garcia, de 31 annos e residenteá rua Souza Soares n. 31, no Fonseca,dirigia o seu automóvel com pessoasde sua família, sendo desrespeitadopor uns moços desabusados.

O chauffeur amador parou o carroe saltou. Houve um conflicto entre oscontendores, os quaes puxaram desuas armas de fogo, detonando-as.

Assustada pelos disparos, a multi-dão dispersou-se em pânico com gran-de correria, originando um intenso tu-multo. Acudindo a policia, que ort-n-deu em flagrante os contendores, ve-rificou-se estar irai homem ferido ábala e que nada tivara com o facto. Avlctima era o sr. Cândido Tavares deSouza, funcclonarlo da Casa da Moe-da, branco, de 52 annos de edade, viu-vo e residente á rua de S. João n. 232,que recebera uma bala na coxa es-querda, junto á verilha,

Soecorrido pela Assistência, depoisde medicado, foi recolhido á ãua resi-dencia.

1101BI"0 segundo jornal em cir-

culação, no Brasil.

Matutino paulistano ciegrande circulação.

Ás assignaturas iniciam-seem qualquer época

Anno , . ;.. .,; :»iSemestre . ¦»• ¦„.

40$0Q022$000

Para annuncios é assigna-Jturas na succursal do

Rio de Janeiro,jlilil.NJUIIIHHJMHWI-íM-MBI HMnWHWII——m

,\S TORPEZAS DE UM CHEFE REACCIOMRIOO desembargador Heraclito prepara-se para fraudar o

próximo pleito, na Parahyba

AS INSTRUCÇõES QUE RECEBEU DO CATTETESÃO AGORA DIVULGADAS

tos por qualquer eleitor ou por gru-pos de eleitores, conterão os mesmosmotivos, mudando apenas a lntro-ducção, como por exemplo: O abaixoasslgnado, eleitor desta secção, vemprotestar, como protestado fica, con-tra as eleições que ora se procedem,pelas illegalidades e fraudes seguln-tes, etc. Data, asignatura, firma re-conhecida. Não havendo fiscal de al-gum candidato, os eleitores podem fa-zer esses protestos quanto á eleiçãode senador, presidente e vice-presl-dente da Republica, obtendo recibosda mesa para serem enviados a JoséGaudencio.

Os protestos devem ser preparadoscom antecedência e variar de reda-cção. Assim que termine a eleiçãodevem os fiscaes e mesarios amigos,ou mesmo grupos de eleitores com-municar por telegramma ao "Dlarloda Parahyba", e aos candidatos oresultado da eleição, especificando avotação, dando os votos de maioriados candidatas adversários nossos edizendo que protestaram contra afraude da mesa que substituiu essavotação em favor dos candidatos dachapa official do Estado. Fiscaes eeleitores devem padir boletins, se amesa recusar, os fiscaes testemunhemo facto, para justificar em Juízo esseacto. Chefes locaes devem communl-car também por telegrammos dlstln-ctos ao desembargador Heraclito Ca-valcanti e sr. José Gaudencio o re-sultado real de cada secção, dandovotação cada candidato. Dois ou tresdia;; depois da eleição, o fiscal decada secção deve requerer aos uecre-tarlos das mesas, que são tabelliãese escrivães de Paz, nos dístrlctos, oseguinte:

PARAHYBA, 21 (Retardado) — A"A União", órgão official do Estado,divulga hoje os instrucções reservadas,expedidas aos seus correligionários po-liticas pelo desembargador HeraclitoCavalcanti, chefe da facção parti-daria que apoia a candidatura Ju-lio Prestes. Esse documento foiobtido em vários pontos do Inte-rior e está concebido nos termosque vão a seguir fielmente trans-criptos: "Nas secções eleitoraes cujasmesas forem nossas, isto é, onde ti-vermos maioria que é de dois, deve-semandar consignar na acta maioriadc votos para os nossos candidatos;ou, quando as circumstancias não per-mittam, deve-se deixar de assinar asactas, telegraphando ao procurador daRepublica, ao juiz seccional e ao jor-nal de nosso partido "Diário da Pa-rahyba" dizendo que se achavamameaçados e coagidos pelas autoiida-dos locaes, não podendo funecionar 11-vremente. No caso, porém, de ser nos-so o secretario da mesa, basta escre-ver erradamente os nomes dos candl-datos adversos ou fazer borrões, en-trelinhas, raspagens ou emendas nasvotações, deixando terminantementede reconhecer as letras e firmas doseleitores, mesmo as dos mesarios nofim da acta, apparentando ignoran-cia, e em ultimo caso, reconhecer ape-nas as firmas dos masarios. Nas se-cções em que não tivermos maioria,principalmente nesta, devem compa-lecer as nossos fiscaes e apresentartres protestos em nome dos cândida-tos que representarem, sendo um re-latlvo a eleição de deputados outro ãde senador e outro á de presidente evice-presidente da Republica, exlgin-do da mesa os respectivos recibos queficarão em seu poder, para serem re-mettidos ao candidato José Gauden-cio. Havendo um mecarlo nosso devedeclarar quando tiver de assignar aacta, o seguinte: Confirmo como me-sarió todas as Irregularidades e írau-des relatadas pelo fiscal em seu pro-testo entregue a mesa. O protesto dofiscal, que poderá ser feito tambémpor qualquer eleitor, deverá ser feitopreviamente em tres folhas de papelseparado com firma reconhecida pelosecretario na oceasião em que tiverde apresentar, isto é, depois de oceor-rer a apuração de votos.

O protesto será assim: o abaixo-assignado, fiscal do candidato á depu-tação federal (ou candidato á se-natoria federal ou candidato á pre-sidencia ou vice-presidencia da Re-publica) nas eleições que hoje se rea-llzam nesta secção, usando do direitoque lhe confere a lei eleitoral vigen-te, vem pelo presente protestar contrao modo illegal como se estão proces-sando essas eleições, cuja invalidadoé manifesta, pelas fraudes que expõea seguir: Io — a mesa reuniu-se an-les da hora legal e foi constituída ir-regularmente; 2n — a mesa não apre-sentou a urna vasia ao eleitorado an-tes de começar a votação; 3o0 — nãofoi feita a chamada pela lista, demo-radomente rubricada pelo juu com-petente; 4" — os eleitores votaramsem a exhibição dos seus titulos, nãose verificando se pertenciam a estasecção ou mesmo se eram verdadei-ramente eleitores; 5° — continuou avotação depois das quinze horas, semreconhecimento dos titulos; 6o — nãohouve contagem nem separação dascédulas pelos respectivos rótulos dis-tinctlvos das respectivas eleições; 7o— a mesa substituiu a votação de unspara outros candidatos, alterando oresultado da eleição, de modo que achapa da situação dominante no Es-tado ficou com maioria de votos querecaíram nos candidatos da chapa daColligação Republicana da Parahyba;8o—os eleitores foram ccagidos pelaforça publica, pelas autoridades e pelosdominadores locaes, acontecendo fu-girem muitos delles e serem extor-tes, etc. Data, asslgnatura, firma re-cusou todas as reclamações feitas pelofiscal. Secção eleitoral, Io de marçode 1930. F. de Tal (firma reconheci-da). Quando os protestos forem fei-

"Illustre cidadão, tabelião publicoFulano, ou escrivão de Paz do dis-tricto tal, do município de F. J.e tal,eleitor ou fiscal do candidato F. naseleições procedidas nesta sejção, re-quer, para fim eleitoraes, certifiqueis,na qualidade de secretario da mesa,perante a qual se effei:vian:m as ele*-ções do dia Io de março ultimo, oseguinte:

1" — se tivestes designação parafunecionar, e por quem; 2o — se asacta.*? respectivas foram por vós tran-seriptas, em que livro, e qual o teorda*;tas; 3o — se houve protesto riealgum fiscal na eleição. Data e as-signatura."

Caso se recuse, requeira ao juiz dasede, para mantiar certificar. Deve,ainda, o fiscal ou- qualquer eleitorrequerer ao juiz de Direito de cadasede de comarca, o seguinte:"Exmo. sr. dr. juiz de Direito dacomarca. Fulano, na qualidade defiscal do candidato r. (ou na qua-lidade de eleitor), vem, para lins elei-toraes, requerer a* V. e.*c. so. dignecertificar o seguinte:

Io — foi aceita a- divisão da co-marca em secções eleitoraes, quando,quaes foram ellas pelo "numero e lo-calidades nos diversos municípios ebem assim qualquer designação deedificios destinados ás eleições rea-lizadas em Io de março ultimo, e,finalmente, qual a diótribuição doseleitores; 2° — qual o teor da actade organização das respectivas me-sas, com indicação do livro em queestá lançada; 3° — se tanto a dis-tribulção dos eleitores como a divi-são das secções e a organização dasmesas acima declaradas foram pu-bllcadas por editaes affixados nos lo-gares competentes e se foi commu-nlcada aos eleitores as suas Inclu-sxes nas respectivas secções; 4o — fl-nalmente, qual o numero de eleito-res alistados ali 60 dias anles daeleição, qual o nome do ultimo eo numero deste no alistamento ge-ral. Data e asslgnatura."

Todas essas certidões devem serremettidas a José Gaudencio. Estasinstrucções devem ser guardadas, comtoda a cauetla e são somente parauso daquelles amigos a quem, pelasua confiança, se possa revelar essasprovidencias, tudo afim de que nãofiquem prevenidos os adversários. —(a) Heraclito Cavalcanti."'.¦^iiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiHmnniíTrnTnniiniiiiiiiiiiiiiiiininimTiniiiiiiuiiiiiiiiiiiiim

DEPOIS DE UMA NOITE DE A C0R0AÇÃ0 DA RAINHA DOSEMPREGADOS NO COMMER-

CIO , DE NICTHEROYALEGRIA, SUICIDOU-SE IN-

CENDIANDO AS VESTESAmerica Alvarenga, casada, de 23

annos, separada do marido, Ismael Al-varenga, entregara-se á vida de bohe-mia, Indo residir na pensão da rua doRezende, n.° 14, da qual se tornaraproprietária.

Na nova vida, America, conheceu ofunecionario municipal José Valle, comquem passou a viver.

Affelçoando-se deveras a Valle, Ame-rica tornara-se ciumenta, dalil terconstantes rusgas com o amante.

A noite de sabbado, os dois tirarampara alegria.

Valle, que, nas rodas carnavalescasé ccíihecido por "Veneumbo", foi,em companhia da amante, ao Club dosDemocráticos.

Alta madrugada regressaram a pen-são da rua do Rezende, onde tiveramforte contenda.

Em meio desta, Valle resolveu sair,deixando a amante a discutir.

America, tomada de grande indigna-ção, derramou nas vestes um litro deálcool e em seguido ateou-lhes fogo.

A tresloucada ficou horrivelmentequeimada, sendo soecorida pela Assis-tencia e internada no Hospital dePrompto Soccorro, onde, mais tarde,veiu a fallecer, sendo seu cadáver re-colhido ao necrotério do Instituto Me-dico-Legal, de onde saiu o enterro pa-ra o cemitério de São Francisco Xa-vier.

A policia do 12." districto abriu in-querito para apurar o 1'a.cto.

Outra victima dos autosO empregado nos Telegraphos, Ma-

noel Domingos Barbosa, solteiro, de38 annos, residente á rua S. Cleinen-te n. 33, hontem, na rua Figueira deMello, foi colhido por um automóvel,recebendo contusões e escoriações pelocorpo.

O ferido foi soecorrido pela Assis-tencia, retirando-se em seguida parasua residência.

CONDIÇÕES DO PESSOAL DA MA-RINHA MERCANTE

Um assumpto que merece referen-cia especial, é o que está em foco pre-sentemente no Lloyd Brasileiro.

Julga a dlrectoria dessa empre-sa que Já pódc dispor de um núcleode pessoal bem organizado para pre-encher as vagos existentes nos seusnavios. Entretanto, nos circulos mari-tlmos e nas suas associações, ha quemaffirme que os embarques de tripu-lantes naquella empresa se fazem comgrande irregularidade, sendo que aténegociatas se apontam...

Allegam os srs: Amantino Câmarae commandante Romeu Braga, que osembarques são feitos pelos comman-dantes, e isto para obedecer ao arti-go 499 do Código Commercial! Entre-tanto, emquanto isto asseveram, igno-ram os arranjos que vão ali... pordentro dos escriptorios centraes.

Hoje, mal um navio chega, os agen-cladores de logares, convidam, insis-tem mesmo para que os commandan-tes se banqueteiem na Cabaça Grandeou em outros afamados restaurantes,para poderem conseguir os logarespromettldos monetaiiamcnte,, abusl-vãmente para os Infelizes, carvoeiros,íogulstas, marinheiros, moços de con-i*ez e taifelros !...

E o que fazem as directorias dessasclasses marítimas ?

Por que não pugnar pelos Interes-ses dos seus associados ?

Nós o dizemos, é porque infelizmen-te, no momento actual, os armadores,sobrepujam e, inimigos formaes e de-cididos, são, daquelles que, de norteao sul, contribuem para o enriqueci-mentod da pátria, promovendo maiordesenvolvimento commercial do paiz.

Boy.NA GUANABARA, HOJE

"Mendoza" — De Marselha é es-je, de regresso dos portos platlnos."Itassucé" — Vindo de Porto Ale-gre, amanhecerá hoje, no porty, atra-cando junto ao armazém 13."Araçatuba" — Zarpa hoje, ás 15horas, do armazém 11, para Porto Ale-gre e escalas."Werra" — De regresso dos portosplatinos, deverá amanhecer luje noporto."Itapacy" — Parte hoje, ás 10 ho-ras, do armazém 13, com destino aImbltuba e escalas."Marselha" — De Mendoza é es-perado, hoje, zarpando depois de ln-dispensável demora, para Buenos Airese escalas."Araraquara" — E' eperado, hoje,ás 15 horas, vindo dos portos do sul,atracando ao armazém 11."Sesostrls" — Aportará á Guana-bara, amanhã, á tarde, procedente doRio da Prata."Pirahy" — Tem sua partida mar-cada para hoje, á tarde, do armazém12, com destino a Iguape e escalas.SITUAÇÃO DO CÃES DO PORTO,

HONTEM, A'S 15 HORASARMAZÉM 1 — Vapores nacionaes"Rio Doce" e "Alice", em operações

de carga e descarga.ARMAZÉM 2 — Vapor nacional"Laverne", em serviço de carga e des-

carga.ARMAZÉM 3 — Vapor "Gervin",

descarregando.PATEO 3|4 — Chatas, do Moinho da

Luz, embarcando farinha.ARMAZÉM 4 — Paquete nacional"Cuyabá", descarregando gêneros.ARMAZÉM 5 — Vapor finlandez"Equator", em serviço de descarga.ARMAZÉM 6 — Vapor francez"Anjo", descarregando.ARMAZÉM 7 — Vapor "Salta",

em serviço de descarga.PATEO 8 — Chatas diversas em

serviço de inílammaveis.ARMAZÉM 9 — Vapor norueguez"Brakar", descarregando.PATEO 10 — Vapor "Selma City",

embarcando manganez.PATEO II — Hiate nacional "Va-

lente", descarregando sal.ARMAZÉM 11- — Vapores nacio-

ARITIMOnaes "Araçatuba" e "Recife", emoperações de carga e descarga.

ARMAZÉM 12 — Vapores nacio-.naes "Ivahy" e "Pirahy", em serviçode carga e descarga.

ARAMAZEM 15 — Paquete nacional"Pedro I", descarregando.

ARMAZÉM 18 — Paquete ingira"Demerara", em serviço de descarga.

ENTRADAS DO DIA 24JionarK.cz, proce-

procedente

procedente

procedente

procedente

procedente

procedente

"Zeolandla" paquetedento de Amsterdam."Irnhy", paqueto nacional,de Porto Alegre."Pyrlneus" paquete nacional, proceden-to de Porto Alegro.

•'Rccirc" paquete nacional, procedentede Fortaleza."Laguna", paquete nacional, procedentede Itajahy."Raphael" paquete Inglez,do Llverpool."Werra", paquete nilomPo,do Bremen."WlnaGre", paquete Inglez,de Rosário."DrlBhlel", paqueto Inglez,de Cardlff."Itapó" paquete nacional,dc Belém."Demerara", paquete Inglês, proceden-te de Buenos Aires."Aspirante Nascimento", paquete naclo-nal, procedente do Laguna.

SAÍDAS DO DIA 24"Zeelandla", paquete hollandea, para

Buenos Alrea."Werra", paquete allemão, pata Bue-nos Aires."Wlnagre" paquete Inglez, para LasPalmas."Dolfland" paqueto hollandeü, paraAmsterdam."Sangerties" paquete americano, paraRio G. do Sul."Italmbó" paquete nacional, para Be-lêrà."Cerro Ebano", paquete americano, paraAruba."Carl Hoepcke" paquete nacional, par?Florianópolis.

VAPORES ESPERADOS DURANTEOS MEZES DE FEVEREIRO E MAKÇO

"Mendonza", Marselllo ,. .. 25"Monte Ollvla", R. Prata 25"Madrid", R. Prata Sf)"Araraquara", Sul .. ,, ., 25"Campos Salles", R. Prata ., 2.*)"Cmte. Rlpper", Belém ,, 20"Vllla Garcia", Hamburgo .. 2(1"Madrid1", R. Prata .„ 26"Western Prlnce", N. Yorl*: 27"American Leglon", R. Prata ,.,... 27"Antonio Delílno", R. Prata 27"M. Washington", R. Prata 27"Bocaina", Sul ,. 27"Rodrigues Alves", Ncrte 27"General Mltre", Hamburgo 2U"Asturlas", £'outhampton „. 28"Victorla", Sul 28"Asturlas", Southampton ., 1"Valparalso", Stockolmo 1"Voltalre", R. Prata 1"Auslgny", R. Prata ,. .„ 1"Parnahyba", N. York .. .„ :>."G. Belgrano", R. Prata 2"Arlanza", R. Prata :!Duillo", Gênova .. :íFlandrla", Amesterd*am „. :i"Krakus", Havro"General Osório", R. Prata .,"Conte Verde", R. Prata .."Slerra Ventana", R. Prata"Eastern Prlnce", R. Prata

23252Ü

VAPORES A SAIR DURANTEO MEZ DE FEVEREIRO

"Ittipacy", Imbltuba .. „„ „. ., .. ,"Icarahy", P. Areia .. .. ."Monto Ollvla", Hamburgo"Pirahy", Iguape 25"Araçatuba", Sul 25"Madrid", Bremen 26"Villa Garcia", R. Prata .. ,. .. .. 26"Rio Doce", Santos 26"Mendoza", R. Prata ,. ,, 26"Itaquatlá", Cabedello 2»j"Itapé", Sul 26"Southern Prlnce", R. Prata ...... 27"Ivahy", Sul „. 27"Cmte. Alcidlo", Sul 27"Cuyabii", Santos 27"Laguna", S. Francisco 27"Antônio Dclflno", Hamburgo 27"M. Washington", Trlestre 27"Araraquara", Recife 27"Laguna", S. Francisco 27"American Leglon", N. York 27"General Mltre", Rio Prata 28"Asturlas", R. Prata 28"Aspto. Nascimento", Laguna 28"Gurupy", Norte ,. 28"Alte Alexandrino", Hamburgo .... 28"Cmte. Vasconcellos", Penedo 23iiiiiiiiiiniiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiniiiiiiiiHiiiiiiiiiiiiniiiiiiiiimiiiiiiiiiiiiiiiiiiinrrrnnTP0 QUE VAE PELA CENTRAL

DO BRASIL

A CERIMONIA DE HONTEM, NOCENTRO DAQUELLA ASSOCIAÇÃO

DE CLASSEEm Nictheroy, realizou-se no Cen-

tro de Commercio e Industria a festade coroaçâo da rainha dos emprega-dos do commercio, vlctoriosa no con-curso patrocinado pelo jornal "O Es-tado".

A escolha recaiu acertadamentesobre a senhorita Altaír Rodrigues,que recebeu da classe a mais expres-siva das homenagens.

Numerosa assistência encheu os sa-lões amplos daquelle Centro, notando-se altos representantes e figuras dedestaque da sociedade da vizinha ca-pitai, que compareceram á alegre fes-tividade.

O programma obedeceu a umaorientação toda multo acertada, sob aescolha do sr. Manoel Duarte Ortlz,que não mediu esforços para o sueces-so do mesmo.

Saudou a nova rainha o dr. TellesBarbosa, consultor juridico da União,tendo sua exma. esposa coroado a elei-ta da classe.' No mais vivo enthuslasmo decorreuanimado o baile que se seguiu até altamadrugada, depois de terminada acerimonia de coroaçâo.

Ingeriu lysolA senhorita Alandlna de Almeida, de

18 annos, residente á rua dos Cajós,n.'° 80, na Penha, hontem, por motivosignorados, tentou contra a existência,ingerindo grande quatidade de lysol.

A tresloucada foi soecorrida pela As-sistecia. do Meyer, ficando em trata-mento na própria residência.

Apanhado por um autoO alfaiate José Castro, portuguez,

casado, de 50 annos, residente á ruade SanfAnna, hontem, á tarde, narua Carmo Netto, foi colhido por umautomóvel, recebendo diversos feri-mentos pelo corpo.

AS PASSAGENS FORNECIDAS PORCONTA DOS MINISTÉRIOS

Ante-hontem, a estação D, Pedro IIforneceu, por conta de vários ministe-rios e outras repartições publicas, 71passagens na importância de réis5:547$000.

, VAE SER INAUGURADA A NOVAESTAÇÃO DE TURY-ASSU'

A Central do Brasil Já terminou aconstrucção da nova estação de Tury-Assú, na linha auxiliar.

A sua inauguração está marcadapara o próximo dia 28, acto esse aoqual comparecerão os srs. RomeroZander, director da Central do Brasil,e o engenheiro Mario Cabral.

Num choque de um automo-vel com um auto-transportede Carnes Verde, saíram fe-ridas uma senhora e duas

crianças . .D. Judith Soares, residente' â Júlio

do Carmo n. 144, hontem á tarde, re-solveu dar um passeio na Quinta daBoa Vista. Para isso a alludida se-nhora, reuniu diversas crianças da vi-zlnhança e em companhia de seu filhoBenlclo, de 7 annos e sua sobrinhaBeatriz, de 3 annos, filha de SeraphimSoares Barbosa, residente á rua Mar-quez de Sapucahy n. 166, embarcounum automóvel, mandando rumar parao pittovssco parque.

O vehiculo célere desceu a rua Vis-conde de Sapucahy e quando chegavaá rua Visconde de Itauna, saira-lhe áfrente, um auto-transporte de carnesverdes, da firma Oliveira Irmãos Li-mltada.

O motorista do automóvel vendo operigo, emprehendeu uma manobraafim de evitar a collisão.

Não conseguiu, porém, pois o auto-transporte apanhando o auto de pas-seio, atirou-o a regular distancia, as-sim como jogou ao solo, d. Judith Soa-res e os menores Beniclo e Beatriz.

Na queda os tres receberam contu-soes pelo corpo, sendo soecorridos pelaAssistência e em seguida recolheram-se ás respectivas residências.

Os dois motoristas em seguida aochoque, desappareceram, tendo a po-licia do 14.° districto, registrado o fa-cto.

0 SUICIDA DA VISTACHINEZA

FOI, AFINAL, RESTABELECIDA ASUA IDENTIDADENa manha de domingo ultimo, ocommissario Antonio Barreto, que seachava de serviço de permanência nadelegacia do 17.» Districto Policia 1 re-cebeu aviso de que, no alto da Tijuca,no logar denominado Vista Chlnezaappareceu enforcado um indivíduo des-conhecido, de côr branca, apparentan-do 60 annos de edade, trajando umterno de casemira azul-marinho, caml-sa branca, sem collarinho, e calçandoborzeguins de couro, cujo cadáver, emadeantado estado de putrefacção, pen-dia de uma arvore.

rhnvaa7*a"se ,ao seuJaà°. um guarda-chuva já muito usado.Entre os papeis encontrados nas ves-tes cio morto, achava-se um cartão devisitas com o nome de Joaquim Cor-rea Júnior, residente na rua ValentimFonseca, n. 31, indivíduo que se apu-rou nao ser o morto. Foi encontradotambém um recibo da Casa Castellopassado a Antônio Ribas e assignadopelo vendedor Cruz.Praticadas as diligencias exigidas nolocal, foi o cadáver do enforcado re-movido para o Necrotério do InstitutoMedico Legal.A' tarde, ali compareceu Rubem Ro-drigues, residente na rua Jorge Rudge», 8Vque pediu Para ver o cadáver.Aberto a geladeira, Rubem reconhe-ceu no cadáver do suicida da Vistaonineza, o seu amigo Antonio Ribas,ae cor branca, portuguez, com 58 an-nos, de edade, .casado, mecânico, mo-rador na travessa Firmino Fragoso n.31, em Madureira.Lavrado o competente termo de re-conhecimento, Rubem se oífereceupara custear os funeraes do seu tres-ioucaclo amigo que se realizarão pelamanha de hoje no cemitério de SãoFiancisco Xavier.

RESTAURANT RIO-LISBOAO proprietário parücipa á sua

distmcta clientela que mudou oseu estabelecimento para a Tre..vessa do Ouvidor, n.° 12 (Anti-ga Sachet).

^r-tsf^ssiags^mmmaímetmr-Tsn^*--v-~: i ii<iiii'*Íiíii**iítif»t1liM n mii iiinir ri«Tiliiniiii»inirr

Page 11: J X. T y y*, &¦>?•• íiilDffsf iiirisT | K J#-*% Imemoria.bn.br/pdf/093092/per093092_1930_00489.pdf¦'¦yprw-¦,s,>.*m*vtmmvf*tmw%:-mn J

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ANNUNCIOS E INFORMAÇÕES Diário Carioca — Terça-feira, 25 de Fevereiro do 1930 ANNUNCIOS E INFORMAÇÕES 11

1

0II CUCA Brite cedu as para os canlatQS da liaip Liberal, relativas ao próximo pleito de 1° de MarcoI!IIU1W1__JJ____L_U1 HniHiiHiMiHtiiiiiritiiiiiHiiiiiHiiiiHiiiiiiniiiiiiiiiiiiMMiiiir.niiiiiufitiiiHiMiniiiHniiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiJiiiiiiiiiiiiiHiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiin ''"inuuiiiimuiiJUimiimuiiiLLfmiimiiLUiimiJuujiuiüiimuiuuiiijjiijiiiiuiuii

corrida de hontem no Derby Club(Continuaçãc da 9' pagina).

5» CARREIRA |

Prêmio "Brasil" — 1.609 metros —4:000$ e 800$ — Animaes naclonaes —Pesos especlaes.to FANCO, masculino, zaino,"JO 4 annos, Rio de Janeiro, por

Penny e Alsaclana. de proprleda-de do sr. Manoel B. ..odrlgues,criador, o proprietário, treinadorMiguel Penalva, jockey D. Sua-r ., 5-' kilos 1"

Alvorada, S. Bnptista, 49150 kllos. 2"Japurá, R. Freitas, 52 kilos. . „ . 3oCaleplno, A. Feijó, 55 kilas. . , . «1"

Não correu: Bonina.Tempo da carreira: 104 4j5.Ratelos: do vencedor _anco. _$_0;

dupla (45) com Alvorada, 55S300; pia-cés: do 1", 20S800 e oo 2", 17S700.

Ganho fácil por 2 corpos; do 2" ao3", 1/2 corpo.

Movimento do pareô: 31:376$C00.RATEIOS EVENTUAES

Io "ograrCaleplno. .¦•.'._ 633.0 .0_00Japurá 285.0 .$200Franco. . „ . , , 504,0 2. .500Alvorada. _ , „ „ 188.4 38S90Ü

Total.

12345

1214152324. . ,25. . ,34 nlc. ,35 nc.45. . .

Total.

Caleplno.Japurá.Bonina n/c.Franco.Alvorada.

njc.

. . 1.610.4Duplas

264.8393.6149.2

289.4160.8

6' CARREIRA

Prêmio "Itamaraty" — 1.609 m_-tros — 3:500$ c 700$ — Animaes na-cionaes — Pesos especiaes,-7Q SEM PRESTIGIO, masculi-** ' no, tordilho, 3 annos, Per-

nambuco, por Kitchner e Odes-sa, de propriedade dos srs. Soa-res e Bastos, criador F. J. Lund-gren, treinador Ernani de Frei--to.s, jockey Domingos Suarez,50|52 kilos o . . 1"

Xingu, A. Feijó, 52 kilos 2'Ebro, J. Salfate, 51163 kilos. ... 3»Secretario, S. Bap.ista, 4DJ50 kilos. 4"Geranio, A. Rosa, 52 kllos 5"Canace. M. Raphael, 52 kilos. ... 6"Josephus, N, Pires, 51 kilos. . . . 7"Itabira, A. Carvalho, 51|50 kilos. . 8"

Não correu: Itaquera.Tempo da carreira: 103 2'5.Rateios: tío vencedor Seni Prestigio,

118$200; dupla (14) com Xingu, 17$200;placés: do 1", 16$200; do 2", 11$ e do3", 12$300.

Ganho com esforço por 2 corpos; do2" ao 3", 2 corpos.

Movimento do pr.reo: 32:9885000.RATEIOS EVENTUAES

1" lomr

212.4

1.470.2

4.S-100293800•83U-Ü

40SGOO73$100

55$300

Geranio. .Xlngú. .Itablra. „ „ .Canace. . „ „Josephus. . .Secretario. . .Sem Prestigio.Ebro. . „ . .

I(HO I ¦ o o o

¦ •/•- 9) 166.2 74S2007G7.2 15S60017.8 C93 .0014.4 857SO0O29.4 119S70096.6 127S700104.4 118S200326.6 37$700

o . . 1.542.6 .Duplas

Geranio-Xingú.Itaquera "Itabira.Canace-Josephus.Secretario-Sem Prestigio-Ebro.

11. ...... . 313.6 40S00012. . , . . _ . 27.0 465S10013. ...... . 103.6 121.200

14.23.24.33.34.44.

726.8 ' 17S2000.8 1:4278300

26.6 47S2001.4 3:9705000

87.8 1403700274.6 45S700

Total". 1.570.2

7» CARREIRA

Prêmio "17 de Setembro" — 1.TB0metros — 4:000$ e 800$ — Animaes dequalquer paiz — Handlcap.Ar\ MIDDLE WEST, masculino.^^ alazão, 6 annos, Estados Uni-

dos da America do Norte, porMidwny e Zuleika, de proprledu-de do sr. U. V. Woolman, Impor-lador o proprietário, treinadorFernando Schneider, jockcy JoséSalfate. 54 kilos 1"

Don Soares, I. de Souza, 50 silos. 2oUlises, II. Freitas, 51 kilos. ... 3"

Não correram: Cardito e Aveiro.Tempo da correira: 112 2|5.Rateios: do vencedor Middle West,

22S700; dupla (35) com Don Soares,44S500; placés: do 1", 11$400 e do 2°,13S500.

Ganho por 2 corpos firme; do 2'' r.o3", vários corpos.

Movimento dò pareô: 26:88ôS000.RATEIOS EVENTUAES

1° logarDon Soares 341.0 37$500Ulises. ..... 697.2 10S300M. West. .... 562.0 225700

Total.

Cardito n|c.Aveiro n|c.Don Soares.Ulises.Middle West.

. . 1.600.2Duplas

315

34.35.45.

Total.

352.6191.6523.2

1.067.4

24*200445500165300

O Natação e o S. Chris-tovão empataram no

match de water-polo dehontem

Perante fraca a-ssistencia, realizou-se, hontem, á tarde, na piscina doFluminense F. 0„ o único encontro docampeonato de water-polo da cidade.annunclatío para aquelle local.

O Natação e o S. Christovão. dosmais fracos concurrentes da presentetemporada, bateram-se com o intuitorie livrarem-se da ultima colloeação.

Mas, náo conseguiram modificar es-sa situação, por Isso que empatarampor 2x2 goals.

O Jogo esteve movimentado, perten-cendo a primeira phase ao S. Christo-vão, que obteve os seus 2 goals, porintermédio de Tucano.

O segundo periodo foi do Natação,que, ante o cansaço do club da Pomado Caju, levou a effeito melhores ata-quês, donde o empa.te que conseguiu,graças a dois bons arremessos do Ter-üuliano.

Os teams assim se apresentaram:NATAÇÃO E REGATAS — Bitten-

court; Mangangá e Villarim; Nelson-Tertuliano, Crespo e Alberto.

S. CHRISTOVÃO — Hatten; Ferrei-ra e Fonseca; Abrahão, Tucano, Ary ePimentel.

No embate dos segundos quadrosVenceu o Natação, por 5x0.

O arbitro, sr. M. Tolentino, do Bota-fogo, esteve muito fraco.

NO TORNEIO DOS TEKCEIROSQUADROS VENCEU O GUANABARA

Para o unlco jogo do torneio de .a-ter-polo dos terceiros quadros, reali-zado, hontem, pela manhã, na zona C.em Botafogo, apresentaram-se os se-gulntes teams:

GUANABARA — Moacyr, Edison,Ripper, Cocoroca, Edgard, Nabuco eLeuzlnger.

BOTAFOGO — Dudú, Guaraná, Fa-ria, Gadelha, Isolino, João zinho e Ce-hira.

A peleja foi dirigida pelo sr. José M.Castello Branco.

A victoria sorriu ao club Gunnaba-ra, pela contagem de 8 goals a 2, queae tornou, assim, campeão da zona C.

Escotismo

TRES ELEMENTOSOUE ENRIQUECEMo SANGUE

.. _?]_£____I IJ* m a l__

1 --• I. ¦' o _ _>__!

_. _B __._!!.£_ _.?7B6__1_FÀ _I^\_i^^__f INHO%ü>W*TAMm1 f_ .J_*_' h _ __ £. _i __dy wv_ff **^ £1 ___si5vhm._ _í 11 \í__> =___r

P H OS PH ATADOGRAMADO

;iiiiun)iiiiiiiiiiMiiiiiii:iniiiuiuiiiiimiii 1 iiiiiiiiiiiiiiiiijiiuiiiuiihhiiihiiiíiiiihiihESCOLA DE ENFERMEIRAS 0"GIULIO CESARE", DE PAS-

D. ANNA NERY I SAGEM PELA GUANABARA

CONSELHO DA TROPA DO OLARIAA. CLUB

No conselho da Tropa Escoteira, doOlaria A. Club, foram discutidas, ven-tiladas e approvadas as seguintes re-soluções:

1.° — Reunir o Conselho da tropaduas vezes por mez, sendo uma naprimeira segunda-feira e a outra naultima dita.

2." — Reunir o conselho de patru-lhas na sexta-feira da segunda se-mana de cada mez.

3.° — Escolher o escriba da tropa,cargo que foi confiado ao guia Ar-lindo.

4.° —• Marcar uma excursão por meze quando houver feriado durante omez, será realizada outra excursão.

5.0 — Marcar um acampamento portrimestre.

6." —¦ Determinar que o. jogos defootball do campeonato *nterno se-jam realizados aos sabbados, haven-do treinos ás quinta-feiras.

7.» _ para encerrar o conselho foipsdido, pelo guia Arlindo, o perdãoda pena que um escoteiro estava cum-prindo, o que foi concedido, por maio-ria de votos.

ALLIANÇA LIBERALBartlett James convida a

todos interessados que quei-ram verificar se os seus ti-tulos estão em ordem e bemassim, prestar serviços nopleito de 1.° de marco aoscandidatos liberaes, compa-recerem ao seu escriptorio,Rua do Lavradio, 3-sob, das1. :'s 19 horas.

ENCERRANDO — POR QUE _5S___TITULO?

Eis que se approxima o dta 28 de íeve-relro, dia esse qual se eflectuarà o examevestibular para a admissão á Escola deEnfermeira D. Anna Nery do Departa-mento Nacional de Saude Publica.

O que 6 esta modelar Escola, onde aInstrucção e a moral são tfto bem oqulll-bradas todos nós devemos saber pelas dls-tlnctas enfermeiras que ella tem produ-zldo desde o seu Inicio em 1922 e quo tãorelevantes serviços vem prestando aocomo enfermeiras vlsitadoras, quer comonosso governo e ao nosso publico, querhospitalares.

O fino trato, cultura e a criteriosa Ins-trucçào profissional, das diplomadas daEscola de Enfermeiras D. Anna Nery fo-ram os prlnclpaes .actores para que aopinião publica em tão boa hora se tor-nasse tfto favorável a mais linda das pro-fissões femininas, qual a de enremelra.

O respeito e a consideração que de to-don os medidos recebem as alumnas dl-plomadas da Escola de Enfermeiros D.Anna Nery, sfto as mais evidentes provasdo oito conceito por clles formado sobreesta excellente .cola e suas alumnas.

Como corpo docente, a Escola tem osdlstlnctos professores do DepartamentoNacional de Saude Publica que enthuslos-tlcamente se desvelam para, o, gloria aaEscola. '

A technica estA ao cargo de dlstlnetospatrícias, quo uma vez diplomadas pelaEscola, fizeram cursos do especializaçãonos prlnclpaes centros de estudos dos Es-tados Unidos da America do Norte.

A parte pratica é executada nas enfer-marlas do Hospital Geral de Assistência,quo tudo facilita para o perfeito cxlto tiapratica com a theoria.

Possue a Escola confortável residênciapara suas alumnas num ponto fresco ecalmo da nossa cidade.

Vida sportiva e social, suavlsando o la-bor dlarlo eis a vida que desfrutam asalumnas nessa Instituição.

O ensino profissional c a manutençãosão gratuitos percebendo ainda as alu-mnas 1C0S0OO mensaes para suas peque--nas despezas, uma vez terminado o cur-so preliminar,

Para a admissão á Escola, serã neces-sarlo ser brasileira, ter de 20 a 35 annos epossuir certificado de exames prepara to-rios, ou diploma de Escola Normal daquiou qualquer outro Estacio.

Tambem poderão aspirar & tão edlfl-cante profissão, todas aquellas que nãoestando nas condições acima, submettam-se ao exame vestibular a realizar á 28tVeste na sede da Escola A. rua Visconde deItauna, 375 — Hospital Geral de Assis-tencia..Todos os dias das 10 ãs 12 horas a dlrc-

ctora da Escola ou sua Assistente esta-rão inteiramente ás ordens das cândida-tas para maiores Informações na secreta-ria da mesma Escola.

PASSARAM PELO RIO OS EM_t._TXAI-0-RES iVIAETZU*. SUBERCASEUAX E O Ml-

NISTRO __l.ROSob o commando do capitão Caetano Ta-

rantlno, transpoz a barra, ante-hontem, fttardo, o transatlântico "Glulio Cesare".qu. regressa do3 portos platinos.

A bordo do "Glulio Cesare", viajaramcom destino o esta capital: s. cx o'embal-xador Edwin Morgan, sr. Manoel J. Urtbe,encarregacVo de negócios da Columbla noBrasil; acompanhado de sua família;* capi-tão Edmund Plémlny, addido militar ftembaixada dos Estados Unidos na Argen-tina; Maria Almando, Juan E. Arleta,Eduardo Coru', Thomas Cecilio. SamuelCowan Paulina Gimenez, Isabel de Her-nanden _z, Feudinaud Kurziç, Pedro Lar-rague, Poulettc Leltuer, Alice Muller KurtNlederberjer Clotllde Plrls, José E-anchez.Paul Slmons, Carlos Sonln, Estella VanHaclcn de Suumere, Jaime Sunmers, sr.Ricardo Zorn, Erlks Wil-lund, Martha E.T. Wllltlund e Erlck G. Wtlklund.

Entre os passageiros do destaque queviajam a bordo da nave italiana com des-tino ft Europa figuram s. ex. d. Ramlro DeMacteu, embaixador da Hespanha na Ar-genttna acompanhado de sua família; sr.Enrico Buero, ministro plenipotenclarlodo Uruguay na Bélgica e Hollanda; s. ex.o sr. Ramon fc.'abercaseaux, embaixadordo Chile Junto ao Vaticano, N P. Peder-sen, cônsul do Uruguay em Copenhagen,srs. Samuel Bosch, Santiago Klappem-bach, Ismael Mercado e outros.

Nesta capital embarcaram no ''GlulioCesare" com destino a Gênova; sr. VlctorFerreira da Cunha cônsul do Brasil emBordcaux; sr. Btanlsslas Gluskl, secreta-rio da legaçfto da Polônia no Brasil; sr.Arthur Nunes da Silva que vao em com-missão rio Ministério da Justiça; sra. The-reza Sampaio de Azevedo, Maria de Bar-ros Liberal, Henrique de Barros Liberal,Isaura tíe Barros Liberal, Cellna de Bar-ros Liberal, Adolf Coper, Vlttorla Repl-quet, Dino Gonçalves, Olinda Martins, sr.Francisco Ravlsio, sr. Horaclo LemosNetto, Manoel de Oliveira Prata, MarioGuarlnl, Marjorle Intosth, Anna LordStrauss, Maria Francisca Vagnon Martins,Maria Elizabeth e professor Amatore deGlacome.

O "Glulio Cesare" zarpou ft mola noite.

VINTE CONTOS QUE VOAM

VÃO SER AUGMENTADOS OSTRENS PARA 0 CARNAVALAfim rie attender a duplicidade do mo-

vlmento de passageiros que oo verificanos dias do carnaval a ch.fla do Movi-mento da Central do Brasil, está c.g._l-¦sondo um novo horário para o trafego do._trens suburbanos e dc pequeno percursobem como 03 da Unha auxiliar.

Durante as festas consagradas a Momoserá augmentado o numero de trens.

0 "ZEELANDIA" APORTOU,HONTEM, A'GUANABARA

OS QUE VIAJARAM PARA O RIOProcedente de Amsterdam e escalas,

aportou, hontem, á Guanabara, otransatlântico hoUandez "Zeelandia",que veiu cm excellentes condições sa-nitarias.'A

seu bordo viajaram .0 passagei-ros com destino a esta capital, sendo54 em primeira classe, 14 em segunda c144 em terceira, na maioria, immigran-tes.

Em primeira classe, viajaram, comdestino ao Páo: Carolina Elizabeth Ba-1 _r, Jadwiga Kozlnska, Henrique Ro-drigues Oáo, Plorlga Cáo, Américo Go-mes Ángeira, Noemia G. Fernandes eAleida Gomes Angeira, todos cn.b.r-cados em portos europeus.

Entre os que viajam cm transito, fi-gura o sr. Karel Van Wassemaar, dl-rector cia Argentina Railway Company,que regressa cia Europa, onde estevealguns mezes, em viagem cie recreio.

8" CARREIRA I

Prêmio "Progresso" — 1.750 metros4:000S e 000$ — Animaes naclonaesHandlcap.

A T PENDERAMA, feminino, '.ai-" *¦ 110, 4 annos, Pernambuco,

por Granite e Itapirema, de pro-priedade do sr. F. J. Lundgren.criador o proprietário, treinadorEulogio Morgado, jockey K, Po-povitz, 50 kllos Io

Rico, C. Gomes, 54 kllo.s 2"Utinga II, J. Salfate, 50153 kllos. . 3"Pardal, D. Suarez, 53 kllos. ... 4"Tucano, B. Cruz Junior, 53 kilos. 5"

Nâo correu; Cônsul.Tempo da carreira: 112 2|5.Ratelos: da vencedora Pencler.ma,

17$200; dupla (15) com Rico, 2U$200;placés: do 1", 10$ e do 2", 10S000.

Ganho fácil por vários corpos; do2'' ao 3", 2 corpos.

Movimento do pareô: 30:184$000.Movimento total das apostas

218:6425000.Estado da pista: leve.

RATEIOS EVENTUAES1" logar

Penderama-Utinga 847..: lva_00Pardal. . . . . . 387.3 ^73700Tucano. . . . 78.8 185S800Rico. ...... 517.2 2i:3300

Total. ...... 1.831.0Duplas

Penderama-Utinga II.Pardal.Cônsul.Tucano.Rico.

11. ..... .', 377.4 38S50012. ... . ... 577.8 25S20014 95.2 1.52.90015. 515.2 28S20024 62.2 234S1 _25. 160.6 90S60045 32.2 4525200

Total. ..... 1.820.4

Importantes lutas entreamadores e profissio-

neas — Stadium Ria-chuelo

Cedido pelo empresário J. Corrêa,qu'e patrocinará a reunião, serão rea-lizados hoje, no confortável campo darua do Riachüelo, 8 sensaclonaes com-bates. cuja prova principal será dispu-tada por Balthazar Cardoso, o homemrelâmpago, que nas suas duas lutascom Bianchi, apesar de ter sido con-siderado, vencido, ainda tem uitre Opublico diversas opiniões divergentesdas decisões da commissâo.

Luciano Bonaglia, italiano, 6 seu pe-rlgoso adversário.

Na semi-final Pinto Gomes, portu-guéz, o popular "Alicate", vencedorde Kulpas, enfrentará Hugo Lhins, ovalente esthoniano oue. .e nrepara 1 _ravencer o valente e technica pupillo d_Tupan.

Al Percz, da Academia Fluminense,que ha dias, em São Paulo, enfrentoua Manini, perdendo aos pontos, após7 encarniçados rounds, enfrentará ovalente marujo da Marinha de Guer-ra, Budun. Emflm. o organizador que-rendo prestar uma homenagem aoschronistas de box. dos nossos jornaes,a quem d.dica a noitada, organizouum dos mais homogenos programmasaté hoje confeccionados. Eis o pro-gramma:

Antônio Casta, da Ac. Isidro Sá xRelâmpago, da Fluminense.

Waldemar Moraes x José Gonçalves.da M. c_ Guerra.

Trigo Roxo. do Silva Manoel F. C.x Walter Caldas, da Associação C. deMoços.

Braulio Rodrigues, do Gymnaslo V.G. x Edmundo Pir_s.

Gim Barry, da A. C. M. x SylvioLima. da Ac. Fluminense.

Al Perez, puplllo de Tem Ferry xBadün, marinheiro.

Alicate, cio Club Int. de Regatas xHugo, do Silva M. F. C.

Luciano Bonaglina x Balthazar Car-doso, ambos do Gymnasio \ .laça Gue-des. em 6 rounds de 3 minutos, luvasde 4 onças.

Mesa julgadora sob a dii.cçaodo major E- Marques.

Inicio do espectaculo, ás 8 1|2em ponto.Preços: Cadeiras. 5$000; geraes.3$000. Senhoras e senhor!tas, uma vezacompanhadas por cavalheiros, terãoingresso grátis.

SEDASGcorjrette, Radium, Moussclline, 1 "clli-ca Franceza, Langcrie c outros typos

recebeu a CASA "BOHE_.HA"

AVENIDA PASSOS, 38

Fluminense F. C.BAILE A FANTASIA

Hn de certamente, constituir um notasensacional entre as festas com que aalta sociedade carioca voe commemorar ocarnaval, o deslumbrante baile a fantasiaque a directoria do Fluminense F. C. of-ferece aos seus associados, no dia 3 demarço, segunda-feira de carnaval.

Dadas as suas tradições de fina elegan-ela e bom gosto, e A vista dos preparatl--vos especlaes e do cuidado com que estasendo organizada, è de prever alcance brl-lho excepcional a próxima festa do Flu-minense. As dansas terão Inicio ás 23 ho-ras.O luxuoso salão do Gymnaslo apresen-tara deslumbrante aspecto com a suasurprehendente decoração.Serão distribuídas durante a festa cen-tonas de brindes próprios para o cama-

vai. As mesas para a cela, dispostas cmtorno do salão, são em numero limitado.ao preço do 25S0OO por pessoa, Inclusive,cela, c devem ser reservadas, com o ge-rente, na sécVe social.

Além do serviço de celas, haverá o debuffet, no pavimento térreo.O Ingresso dc sócios (pedestres) será

pelo portão n. l» cia rua Álvaro Chaves,mediante a aprsaentaçfto da carteira so-ciai de identidade e do titulo de qui-taç&o.O ingresso de automóveis far-se-á peloultimo portão da rua Álvaro ChavesNosso portão a fiscalização será rigorosadevenao cada automóvel parar o tempo

para tanto necessário.O traje é smocklng ou terno de Unhobranco sendo permittidas somente as fan-taslas a rigor (sem mascara).As pessoas da família do soclo que po-dem acompanhai-o, são: mãe, esposa fl-lhas solteiras e lrmãa solteiras.

A POLICIA JA' APUROU QUE OCHEQUE . FALSO, MAS O FALSI-FICADOR NAO FOI IDENTIFICADO

O inquérito instaurado para apuraro estellionato de que vamos trai ar li-nhas adeante, foi iniciado em outubrodo anno findo, na 4" delegacia auxi-liar, mediante queixa cscrlpta da sra.Maria Elvira Mesquita de Souza, _esl-dente na rua D. l.elphina ri; 71.

Essa senhora tinha ha tempos umaconta corrente aberta no Banco Agrl-cola de Minas Geraes.

Inlciou-a no anno de 1925. Sacou,por diversas vezes, varias quantias, e,ult.imame.ite. a de 8:720$, no periododc 7 de junho a 26 de setembro do an-no próximo findo. No dia 23 de outu-bro de 19_. depositou, na mesma con-ta, a importância de 25:800$ e sacou5:000$ cm 24 do mesmo mez dc outu-bro. Pretendendo, por fim, levantar13:500$, foi, com surpresa, informada,como dissemos, não possuir, _m suaconta corrente, tal importância. O seusaldo era, aponasc de 1:452$, quandodevera ser de 21:452$000.

Na oceasião do ultimo saque que foiainda em outubro do anno findo, ve-rilicou a lesada com surpresa que nãotinha fundos para levantar 13:500$,quando pelos seus cálculos devia terem debito 21:452$000.

Os empregados do Banco verifica-ram desde logo que um cheque pago de^0 contos era evidentemente falso, tal,como posteriormente no curso do ln-rjiicrito, ficou provado cm o examepericial feito pelos presentes grapholo-gos Edgard Simões Corrêa e ÂngeloFioravánte Bittencourt.

Máo grado todas as diligencias fei-tas náo conseguiu a policia, descobriro autor de semelhante deíraudação.

A lesada já propoz em juizo á com-petente acção para haver em juizo aquantia de 20 contos, juros de mora ccustas, dc que sc acha no desembolso.

AVENTURAS ICOTINHA — O descanso de hon-

tem quase que serviu para carregarpedras... Não arriscamos no "bicho"mas arriscamos... um olhar, atravéso lance de perfume que a.s batalhasestão pondo em jogo. Jogo dc olha-res, com uni recado que vae na pon-tinha do ethcr embriagante, ao pon-to indiscreto cobiçado... Jogo de con-fetti quo rola cabeça abaixo c se an-ni-uha nos cabellos nazarenos das mo-çoilas ou na dobra do vestido de arcoÍris, e lá fica para relembrar aquellegesto de caricla em que se disse oque não sc queria nem devia dizer...Mas não ficou somente ahi o que foio dia de hontem. Ha, nelle, uma lem-branca maior, isto é, um apreço quese não quiz comprehender. Avivou-se na memória que nós, povo maisou menos livre, temos uma Carta quenos rege. Temos, por ter... A Cartaíoi escrlpta ha 41 aimos, mas já adeturparam tanto, que ella, agora, dcenxerto em enxerto, já perdeu quasetedo o seu fim... A data, porém, nasInspira. 24!... E' um numero a quese empresta especial Ironia. Mas nãonos impressionemos com isso. O es-sencial é que, hoje, ella continue noCalendário da Bicharada... Não?'— De ZIZI.

NA CERTA

_f__É^*£_m

UM CONSTRUCTÕS DASARÁBIAS

METTEU O DINHEIRO NO BOLSO, NÃODEU AUDAMENTO A'S OBRAS E DES-

VIOU MAXER1AES

Na 4« Delegacia y\uxlliar estA sendoapurado em Inquérito mais um crime deapropriação Indébita em que é apontadocomo aceuh.ido Leone Vlgo te, construetor.

Ha tempos, a ítrma Roc.hnrt & Car-doso contratou com o construetor Aman-tino Câmara, a construcçfto de um edi-floio na rua Cesarlo Alvlm n. _;i.

Amantino. entretanto, sub-empreltouessa construcção a Leono Vlgote, comquem contratou a construcção do men-cíonado edifício, ajustando o pagamentoem cinco prestacGes pagaveis a proporçãoque as obras fossem tendo andamento.

Pagas com toda n pontualidade ns qua-tro primeiras prestações o parte da 5".verlílcou-se que, de então para cíi, Vlgo-te parallzou ns obras sob o pretexto deque ellas lhe Iam ficar por preço superiorau ajustado.

A firma le„ad.. apresentou queixa na 4aDelegacia Auxiliar, tendo-se apurado uoinquérito aberto que o construetor Vlgotedesviara de taes obras materlaes para elladestinados, afim de empregal-os na cons-trucçfio de uma casa pertencente ao seulrroão Joaquim Vlgote. na Avenida Sub-urbana.

O aceusado Jã foi ouvido no Inquérito,tendo sido reduzido, a termo ns suas de-ciar aço es.

PARA DEPUTADO PELOIo DiSCTRICTO

ÜÉÉEvaiíÉ fe Morai smmmmmm ¦___¦___¦ _.jw____b_ mw __¦_¦

Pede-nos o sr. Evaristo de Mo-rae., candidato liberal pelo 1.°districto, que avisemos ao eleito-rado serem encontradas as suascédulas nos seguintes locaes: —rua Francisco Muratori, 33; Sededa Alliança Liberal; Avenida RioBranco; rua dn Carioca, n.° 6, erua da Assembléa, 67, sobrado.

*SK_^3—jíMfciiiri•* .,LÍ'¦' ii LiJ_-Ti ii *^*^'

MANOEL J. PEREIRAIncumbe-se de qualquer encom-menda de peixe e camarão, tanto

para a Capital como para tora,Encalxota, despacha í fornece tgelo para conservação do mesmo,Recebe peixe a consignação — En-carrega-se de fornecer a boteis 1

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Director: J. E. DE MACEDO SOARES

Anno III — Numero 489

COMO SE DELAPI-MO THESOURO

Uni padrão moral doshomens que querem

subverter a ordem naParahyba

Conhecido vespertino, vem scilaudo de algum tempo a estaparte, ao trabalho dc captar ra-dio-ti-legnimnias, dando-lhes, noentanto, a Interpretação que me-lhor sirva aos seus -fins politi-cos dc intriga e bajulação.

Ao radio-telejfraphista dessevespertino, Imbil como é, porcerto não escapou o telegrammaabaixo, que lhe foi transmltticlode Victoria por um amador, queestranhando não o publicar, rc-solveu cnvlal-o tambem ao"Diário Carioca".

Eis o telegramma surprehr.n-dente:"Dr. Lazary Guedes — Pala-cio Governo — São Paulo. —Tclcgraphicn.mcnte Pernambu-co Banco Brasil cento vinte con-tos despesas eleitoraes afim po-der mesmo dia dezoito receberPernambuco referida importan-cia e seguir immediatamente Pa-rahyba agradeço penhorado rc-levante obséquio ponto Hera-c/ito muitos chefes politicos meesperam Pernambuco incorpora-dos seguiremos Parahyba ondeempregaremos todos esforçoscausa nosso grande amigo dr.Júlio Prestes. — Arthur An-jos."

Nota elucidativa: O sr. Lara-ry Guedes é secíetario do gover-no de São Paulo e o sr. Arthurdos Anjos chefe prestlsta na Pa-rahyba e candidato reaccionnrioã deputação por aquelle Estado.

FERIDO COM UM TIRO NOHEMITHORAX

A scena de sangue oceorreu no in-terior da casa n.° 140, da rua Viscondede Nictheroy.

O nacional de côr preta, José deCastro, casado, de 24 annos, empregadoda Light, residente na mesma rua, nu-mero 160, hontem, ã noite, foi aquellacasa, que é a residência de Manoel tletal. •

Uma vez ali, os dois entraram a pa-lestrar. Em melo da conversação ou-viu-se uma detonação de um tiro eJosé Castro caiu ferido no hemithorax.

Com a detonação accorreram tíivcr-sos moradores da localidade e Manoel,declarando que Castro havia tentadocontra a existência, saiu, dizendo irchamar a Assistência.

Esta foi esperada por muito tempo,-rqoo.i joj '3SS3aa.n.du-oo omt ouioo 'amada, apparecendo, então, üma ambu-lancia, que transportou o ferido para oPosto Central de Assistência.

José de Castro, que. se encontravaem estado grave, íoi soecorrido, e, emseguida, internado no Hospital dePrompto Soccorro.

O facto íoi communicado á policiado 18." districto, que abriu inquéritoe está no encalço de Manoel, que seencontra foragido, recahindo sobre elletodas as suspeitas de ter sido o autordo ferimento apresentado por Castro.

UM ALFAIATE ATROPELADOPOR AUTOMÓVEL

Poi atropelado por um automóvelque corria pela rua Carmo Netto, Joséde Castro, de cor branca, portuguez,com 50 annos de edade, casado, alfaia-te, residente na rua de'SanfAnna, emcasa de numero ignorado.

O infeliz que ficou bastante contun-dido, recebeu curativos no Posto Cen-trai de Assistência.

FERIU 0 RIVAL A FACAJoão Francisco, pescador, mais co-

nhecido por "Noca", e o seu collegaOswaldo de tal, de vulgo "Vadico",ambos residentes no Porto de MariaAngu', gostavam de uma viuva, resi-dente na Avenida Guanabara, naquel-la localidade.

Hontem, á noite, "Vadico", vendo"Noca" conversando com a viuva, ju-rou tirar do mesmo um desforço.Para isso esperou-o no botequim da

referida avenida, n.° 6, e, quando "No-ca" ali chegou, vibrou-lhe uma faca-da no hypocondrlo direito e fugiu.

O ferido foi soecorrido pela Assis-tencia do Meyer e, em estado grave,internado no Hospital de Prompto Soe-corro.

A policia do 22.° districto abriu in-querito para apurar o facto.

Rio de Janeiro, Terça-feira, 25 de Fevereiro de 1930 Numero avulso 100 réis

CALUMNIADA, TENTOU CON-TRA A EXISTÊNCIA

Abigail Durant, de cor parda, casa-da, de 16 annos, operaria, residente árua da Alegria, n.° 539, foi calumnia-tia por alguns vizinhos, de factos quejulgam offensivos k sua honra.

Indignada, num momento de allu-cinação, Abigail tomou de um vidrocontendo ácido phenico e ingeriu gran-de dose do corrosivo.

Os effeitos do veneno não tardarame ¦• tresloucada entrou a gemer.

As demais pessoas da casa, corren-cio a soccorrel-a, chamaram a Assis-tencia, .endo Abigail posta fora àe pe-ligo e ficando em tratamento na resi-dència.

A policia do 10." districto soube do_'_.'_.o.

A LIBERDADE SE PREPARA M HISTORIA, COM 0 CIMENTO DO TEMPOE 0 SANGUE DOS HOMENS"

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Um aspecto do banquete offerecido aos caravaneiros liberaes pelo povo de Sergipe Na mesa vem-se o« se-nhores deputado Daniel Carneiro, desembargador Farnczi, dr. Brandão, almirante Amynthas Jorge, generalPitanga, professor Ciodomir Silva, Arthur Fortes e outras figuras de real destaque naquellc Estado.

(Continuação da 1* pagina).saguão da Estação, uni magnífico e vi-brante discurso de saudação aos cara-vaneiros.

Do trajecto da estadão até á PraçaFausto Cardoso fomos acclamados e,em chegando aquelle logradouro, flae-ram-se ouvir vários oradores. Era na-tural esta recepção triumphal em umEstado, onde o amor á liberdade éclássico; e, onde o modo e forma deadquirir esse bem, íoram preconizadospelo gênio de Fausto Cardoso, com oexemplo vivo do derrame do propriosangue, tendo dito esse grande tribu-no que a "liberdade se prepara na his-toria, com o cimento do tempo e o san-gue dos homens".

Qual a attitude do governo ?Informados desde logo do am-biente de terror criado por innume-ros actos das autoridades, á serviço dodespotismo regional, verificámos queSergipe official é um segundo tomode Alagoas governo, com a differençade ser possivel circular o jornal "OLiberal", que por isso mesmo é umsaneador notável do ambiente e con-stitue uma válvula de segurança paraos perseguidos. Do outro lado, ó po-der judiciário, conscio de seus deve-res, se mantém na esphera serena deactuação correctiva dos abusos do po-der executivo estadual, de modo quesentimos mais respiravel o ar de li-berdade, em Sergipe, que em Alagoas.

E a propaganda liberal ?O comitê liberal, chefiado pelo

brilhante espirito do almirante Amyn-thas Jorge, um "gentleman", serenoconduetor de homens, contando col-laboradores esclarecidos como ArthurFortes, Ciodomir Silva, vae desenvol-vendo normalmente a propaganda dacausa, agindo com prudência, por cau-sa do dissídio manifesto dos elementosda politica situacionista discordes noEstado e todos afinados no apoio á po-litica do Cattete,OS COMÍCIOS NA CAPITAL SER-

GIPANAAracaju, a linda e elegante prlnceza

do estuário do Cotinguiba, cidade mo-derna, bem cuidada, offerece um sce-nario magnífico para os comícios civi-cos, próprios ao regimen democrático.Em contraste, o governo está em mãosde um administrador, reconhecidoprobo, mas sem a cultura precisa paraas árduas funeções, de modo que pre-domina a "entourage" e dahi resul-tam a inquietação publica, o ambientede oppressão, incompatível na terraamante da liberdade. A caravana libe-ral venceu em toda linha, empolgan-do a sympathia popular.

No primeiro comicio realizado em12 do corrente, na praça Pinheiro Ma-chado, em frente á estatua do grandeTobias, falaram, além dos caravanei-ros, os membros do comitê liberal —Arthur Fortes, professor Ciodomir Sil-va, que são oradores de nomeada. Oauditório era composto de uma as-sembléa de mais de seis mil pessoas,incluindo senhoras e senhoritas. Sobacclamações vibrantes aos chefes libe-raes, Geutlio Vargas, João Pessoa,Antônio Carlos, foi conduzida a ca-ravana, após o comicio, em triumpho,até o Hotel Gloria, lateral ao paláciodo governo, constituindo esse dia ummarco glorioso na victoria da grandecausa liberal.

"No dia immediato, a caravana,acompanhada do comitê liberal, _eguiuem excursão, d_ automóvel, em visitaá antiga e tradicional cidade de SãoChristòvão, visitando a importante fa-brica de fiação São Christòvão, e obello monumento á Christo Redem-ptor, erigido no alio c.e uma colunaentre o atlântico e a terra sergipana.

Depois da visita á Penitenciaria doEstado, ao serviço de abastecimentod'água (.Reservatório d. Cabrita, aoInstituto Cirúrgico, e ás importantesfabricas d_ Aracaju' "Sergipe Indus-trlal" e "Confiança", a caravana 11-beral passou a attender aos chefes dointerior, que vieram expressamente emvisita de eort-zia pnra assistir a outrocomicio, per elles solicitado e para darconta dos propósitos de fraude do offi-ciallsmo, observados no Interior.

O segundo comicio, em 14. foi deum Effeito maravilhoso. O, povo, en-chia -literalmente a praça PinheiroMfinhí.CiO è era calculado em mais de10.000 pessoas. As evocações feitas dos

sergipanos illustres — Tobias, SylvioRomero. Fausto Cardoso, provocaramdelirantes applausos. As evocações dotenente Maynard, de Pericles de Aze-vedo, sergipanos vivos, eram recebidaspor entre vivas e o estrepido ruidoso ciepalmas vigorosas e quentes.

Vários oradores confessaram publi-camente que daquella data náo maisapoiariam a candidatura official, deque eram adeptos.

Uzineiros independentes affirmavampublicamente sua solidariedade á cau-sa liberal. Sergipe attestava com estesgestos de modo frisante, que todo ülleestá aluado com Minas Geraes, RioGrande do Sul, Parahyba, Alagoas po-pular, Pernambuco livre... Sergipe éultra-liberal e tambem revolucionário.

Sabendo eu, pela palavra autorizadado almirante Amynthas Jorge, que oconselheiro Affonso Penna, no seu pia-no de melhoramentos dos portos doNorte, havia promettido cuidar do por-to de Sergipe, c de preparal-o para es-cala dos navios de cabotagem nacional,disse em discurso, provocando fem-pestade de applausos. que o compromis-so estava de pé, porque estava vivo,o legitimo suecessor do patriotismo edas glorias do velho servidor do Es-tado — conselheiro Affonso Penna.Affonso Penna Júnior, era presidenteda Commissão Executiva da AlliançaLiberal e era chefe do P. R. M., bas-tava citar essas credenciaes para seter renovada a promessa do gloriosoestadista, que morrera servindo o Bra-sil. dando arrhas da sua grande since-rldade, do seu grande amor e respeitoao regimen republicano.

Os uzineiros, reclamando providen-cias de credito mais efficazes para ocusteio das despesas e desenvolvimentoda industria assucareira, tiveram apromessa de que seriam attendidos, deque Getulio Vargas seria Governo Pro-videncia e não imprevidencia no to-cante aos altos interesses moraes e ma-teriaes do pais.

Considero indescriptivel a vibraçãoreinante na capital sergipana, querno corso triumphal com que levou oscaravaneiros ao Hotel Gloria, depoisdo ultimo e grande comicio, quer nosúltimos momentos quando acompanhoua caravana ao porto de embarque.

O governador paiece que se abaloutambem com o nervosismo liberal ser-gipano, porque foi visto á saccada doPalácio, a ouvir os discursos. Talvez,por isto se tenha dado modificação deambiente, constatada pelo "O Libe-ral", com franco elogio á acção poli-ciai, nos dias de estadia dos represen-tantes liberaes em Sergipe.

UM BANQUETENa véspera da partida^ o comitê li-

beral offereceu á caravana um ban-quete no Hotel Aracaju'.

Foi um mimo de arte e de encantoesta festa civica. Tocou uma orchestrade moças sergipanas. "Au dessert",foram levantados brindes — offereci-mento do banquete e saudação õcaravana, pelo almirante AmynthasJorge, agradecimento por mim, descre-vando a brilhante fé de officio do al-mirante e do chefe politico liberal deSergipe; do professor Clodomi Silvaã Simões Lopes, e o brinde de honralevantado pelo professor Arthur For-tes á Getulio Vargas, João Pessoa eAntônio Carlos.

Achavam-se entre os convivas doisgeneraes do Exercito e dois desembar-gadores...

Concluindo:Sentimos alegria ao regressarmos,

entre flores, vibração sincera da almapopular e livre de Alagoas e Sergipe.

E' justo que eu faça uma leve apre-ciação dos tres oradores, que formarama caravana lib.ral de Alagoas e Ser-gipe.

Tres gêneros de oratória dílferentesentre si.

Daniel Carneiro, -parahybano, falan-do pausadamente, em estylo terso, ele-gante, usava da linguagem parlamen-tar; ora decantava a Parahyba, exalçan-do a sua attitude, pondo em relevoá actuação no momento de seus pro-ceres — Epitacio Pessoa e João Pes-sea; ora se volvia para Minas c elevavaalto, bem alto, a figura central e ra-diosa do actual movimento de reivin-dicação liberal nacional — exaltavaAn tonio Carlos, e o grande Estado deMinas Geraes. Os seus discursos eramdc fino valor litterario, agradavam ao

auditório, que acompanhava par apnsso a sua argumentação de estheta,da palavra, cultor dos preceitos de lo-glca. Oscar Brandão, pernambucano,era outro genero — orador e poeta,tribuno politioo, impregnava de laivosde lyrismo clássico de todas as sua ora-ções. Ora, empolgado pelas bellezasnaturaes, saturado de "um pantheismosadio, elevava ao mais vivo íulgor assuas confrontações entre a naturezae o homem brasileiro, ora deslizavacomo poeta, e, de sua boca jorravamversos áureos em prosa ou descriptlvosamenos da opulencia de nossa terra,de nosso céo, dos nossos rias, monta-nhas e das nossas riquezas moraes...

As suas referencias á ban-deira, á mocidade, á liberdade,á Republica dos sonhos doslídimos sonhadores republicanos, o mo-do estratégico de explorar o fraco damultidão, as saudações aos idealistasrevolucionário., ao Cavalleiro da Espe-rança, Carlos Prestes e á Clet Cam-pello, á Maynard — eram meios sin-gulares com que elle determinava asexplosões frenéticas dos applausos po-pulares.

O terceiro orador, era o entre-vistado: Juiz habituado á linguagemmoderada e serena da lei; advogadocom a preoecupação da defesa dos itensliberaes; no fundo d'alma, um idea-lista lmpenitcnte, que teve sua familiaum Flavio Farneze, republicano de es-col, ante de 70; sonhador de um regi-men melhor, de uma Republica novapara o Brasil grandioso; deixava-se,tambem empolgar pelo meio ambiente,e, resvalava quasi sempre por entre osescolhos, que caracterizam a campa-nha do momento. Ora se cingia á pre-dica do ideal republicano, executadonormal — honestamente; ora fazia ap-pello ás energias cívicas da nacionali-dade.para restaurar, em bases chris-tfts, o monumento primoroso, consti-tucional, que é hoje — a fôrma de go-verno do Brasil.

O certo é que o conjunto dos tres,aluado aos liberaes dos Estados per-corridos, converteu muita gente, em-polgava a massa contribuindo de mo-do positivo para o exito da causa li-beral. .

O povo brasileiro está hoje solenne-mente interessado na victoria da Re-publica, no Brasil.

A GUERRA FORA DA LEI

UMA REUNIÃO, HONTEM, EM GE-NEBRA

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Sr. Kellog

PARIS, 24 — Noticias procedentesde Genebra dizem que, sob os auspíciosda Liga das Nações, esteve reunida,hoje, naquella cidade, uma commissãode onze autoridades internacionais,afim dc preparar as necessária. en.en-das destinadas a harmonizar o convc-nio da referida Liga com os termos doPacto Kellog.

DE MINAS GERAE!OS PLANOS INFERIORES DA CONCENTRA-

CÃO CONSERVADORABELLO HORIZONTE, 24 — (Do

correspondente) — Sabe-se aquique numerosas patentes do Exerci-to, reunidas no Rio, deliberaramfazer sentir ao ministro da Guerrao seu descontentamento, por moti-vo das providencias do governo fe-deral, relativamente á mobilizaçãode forças, visto consistirem emuma coacção á opinião publica dosdiversos Estados, nas proximidadesdo pleito de Io de março..

A Concentração Conservadorafez montar em Pedro Leopoldo, nosterrenos de uma fazenda perten-cente ao Ministério da Agrícu tura,dois aviões de sua propriedade, osquaes, nas vésperas do pleito, evo-luirão sobre Bello Horizonte e ou-trás cidades, afim de fazer constarque são apparelhos com o objecti-vo de atemorizar as populações eprovocar a abstenção do eleito-rado. , _

Entre os estratagemas da con-centração Conservadora, íÍGUi'a,.°de, nas vésperas do pleito, expedirtelegrammas com a assignatura daSegurança Publica, chamando asautoridades policiaes de todos osmunicipios do Estado, principal-mente os delegados especiaes. As-sim, poderão perturbar a ordem avontade, ameaçando o eleitorado lEntretanto, o governo, tendo scien-cia da manobra, já tomou providen-cias, afim de que a mesma não sur-ta effeito.

A Concentração Conservadoracreou todos os embaraços ao julga-mento do habeas-corpus de Itape-cerica conhecido pelo Supremo Tri-bunal antes das eleições, certa deque o Tribunal-cassaria o recurso,redundando num golpe moral pre-judicial.

Assim o juiz João Roméro termi-nou em não remetter os autos pormão própria, expedindo-ps peloCorreio, para chegarerti retardados.

Os chefes da Concentração Con-

servadora estão propondo soluçõesindecorosas para o pleito federalnos diversos municípios, offerecer.-.do aos chefes dos directorios do P.R M. pagar até cinco contos nosdistrlctos que possuam até qutnhen-tos eleitores e dez contos nos dis-trictos de quinhentos a mil e.eito-res, para reduzir a votação á me-tade.

A proposta tem sido repellida comindignação. Em outros municipios,a proposta tem sido que a votação,ali, da Alliança, seja majorada frau-dulentamente, sendo, em compen-sação, dados de cincoenta cem vo-tos, ao sr. Júlio Prestes.

Os agentes das estações suburba-'nas Central e Oeste têm ordem dcconsentir que embarquem, gratui-tamente, sem passagens, nem mes-mo passes, abandonando a .apitai.Semelhante resolução parece cbede-cer a dois objectivos: — criar umambiente de alarma e afastar, dasurnas, o eleitorado de Bello Hori-zonte.

O sr. Carvalho Britto está dean-te da seguinte difficuldade: ten-do mandado, para a imprensa doRio, numerosos telegrammas, con-tendo falsidades, tendo semelhan-te manobra ficado conhecida nospróprios logares de. onde os tele-grammas foram datados, de modoque suas noticias alarmantes so-bre intervenção, e outras, já nãoestão merecendo credito, nem cau-sando impressão em parte algu-ma.

Estamos Informados de que oconhecido bandido Donato Gonçal-ves Dias, que se achava foragi-do, na Bahia, devido a diversoscrimes de morte, foi mandado,pela Concentração Conservadora,para Tremedal e outros municipiosvizinhos, afim de perturbar a or-dem, por oceasião das eleições.

'iiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiuiuiiiiiiiiiiiiiiiiuiiiiiiuuiiiiiiiiiiiuiiuiiiiniJiiiiimiiiJiiHuimiii... . ... A pR][SÃ0 DE TRES poucos0 "HIGHLAND HOPE" A CA-

MINHO DE BUENOS AIRESA VIAGEM INAUGURAL DESSE NO-

VO PAQUETE DA NELSON LINE

Amanheceu ante-hontem na Gua-nabara, o paquete "Highlande Hope",da frota da Nelson Line, e que vem deser lançado ao mar, recentemente.

Esse vapor é o quarto de uma sériede grandes transatlânticos movidos amotor, construído especialmente paraaquella companhia de navegação quemantém, ha muitos annos, um serviçode vapores entre a Inglaterra e os por-tos sul-americanos.

As dimensões do novo paquete daNelson Líne são as seguintes: compri-mento, 520 pés; largura, 69 pés; pontal,36 pés; tonelagem bruta, 14.450; deslo-camento, 17.620. Dispõe o paquece deaccommodações para 135 passageirosna _..'• classe, 68 na classe intermedia-Ma e um grande numero em 3.* classe.

As facilidades para o transporte decarga são as mais modernas, sendoque cinco dos porões e grande parte dasentre-cobertas são insulados e dispôs-tos de tal forma afim de serem apro-veitados para o transporte de mercado-rias frigorifiçadas.

O "Highland Hope" realizou boaviagem e pouco depois de desombara-çado atracou ao Cáes do Porto, ondedesembarcaram os passageiros que sedestinavam a esta capital, em peque-no numero.

O "Highland Hope" zarpou, & tar-de, com destino aos portos platlnos.

UM GRÁFdE DESFALQUE NAREPARTIÇÃO DOS CORREIOS

DA POLÔNIAOS CRIMINOSOS, FUGIRAM PARA AAJüfLRICA DO SUL E FORAM PRESOSHONXEM A BORDO DO "ZEELANDIA"

O ar. Oscar d'e Sousa, Inspector da Po-licia Maritima, recebeu instrucções da 3»delegacia auxiliar paia realizar umn lm-portante diligencia a bordo do transatlan-tico hollandez "Zeeiandia", que aportouhontem pela manha á Guanabara vindode Amsterdam e escalas.E' que a legaçâo da Polônia nesta ca-pitai, solicitou do sr, Espozel Coutinho,3° delegado auxiliar, para s_r effectuadaa bordo da nave hollandeza a prisão detres passageiros, de nacionalidade polaca,que haviam commettldo um grande des-falquo na repartição dos Correios, da Po-lonia.Realizando a, diligencia a bordo do'Zeeiandia", os investigadores da PoliciaMarítima prenderam em um camarote daclasse Intermediária, o passageiro J. El-chol, sua esposa o um irmão, sendo lm-medlatamente conduzidos para a PoliciaCentral, com suas respectivas bagagens.Pelo que a bordo apuramos, os IrmãosBichei levaram a esposa de um delles apratica do crime, fugindo em seguida paraa America do Sul. »Em poder do aceusado Jacob FranclszekElchel, foram apprehendidüs vários che-

quês de diíferentes quantias, perfazendoem total approxlmadamente de dois mile quinhentos dollares, além de grandequantidade de dinheiro polaco.

NA MACUMBA! NA MA-CUMBA!

O samba da moda é o "Na Macüm-ba!". o nacional Francisco da Silva,pardo, de 24 annos, solteiro, residenteá rua Teixeira Pinto, n.° 18, tendo umanamorada, resolveu ir á macumba sa-ber se a mesma lhe correspondia comsinceridade.

Na macumba disseram-lhe que nãoApaixonado com o facto, Silva, che-gando á casa, ingeriu 15 grammas delysol.

Soecorrido pela Assistência do Meverelle foi salvo do perigo, ficando emtratamento na residência.

COM UM~SÕCÕO empregado no commercio, Agostl-nho Sampaio, branco, de 32 annos, re-sidente á rua Evarlsto da Veiga n159, hontem, quando se encontrava na

piscina do Fluminense Football Clubfoi aggredido com um soco vibradopor um desconhecido,

Aávictimá que ficou ferida no lábiosuperior, foi soecorrida uo Posto Cen-trai de Assistência, tütirando-se emseguida para á residência.

A' BORDO DO "ZEELANDIA"

UM DELLES E' O APONTADO AUTOnDE VULTOSO DESFALQUE NA REPAR-

TIÇAO POSTAL DE SEU PAIZ

A ' bordo do "Zeeiandia", hontem che-gado ao nosso porto, procedente de Anis-terdam e escalas, à hora do desembarque,a 3» Delegacia Auxiliar realizou impor-tante e demorada diligencia.

Tratava-se úe. prisão solicitada peloministro poloncz acreditado junto aonosso governo, de dois indivíduos pola-cos que viajavam para esta capital, umdos quaes vinha do seu pala fugido com aosposa por ter "acolá commettldo um des-falque vultoso na repartição postal emque trabalhava.

Foram detidos os Indivíduos do nomesJacob Franclszek Elchel, sua esposa He-lona FranclszJc Elkel e o cunhado destaAlfrert Joseff Elkel, o primeiro com 25annos do edade, a segunda com 26 e oultimo com 29 annos.Apprehendida toda a bagagem, foram osdetidos conduzidos para a 3» DelegaciaAuxiliar, ondo íol contra elles instauradoo necessário Inquérito, tendo os tres pres-tado suas declarações com auxilio de uminterprete.Hontem mesmo, & tarde, os detidos fo-ram removidos para a Casa de Detençãoonde aguardarão a solução final de sevcaso."A NOITE"- CHAMADA A'

RESPONSABILIDADE PELOCÔNSUL ILDEFONSO FALCÃO

"A Noite" em sua edição de hon-tem pela manhã, insistiu em aceusaro cônsul Ildefonso Falcão de ter rece-bido dinheiro dos cofres de Minaspor publicações pouco licitas.

Em face dessas injustificadas alie-gaçoes referentes e desabonadoras desua pessoa, o cônsul Ildefonso Fal-cao resolveu acertadamente chamar áresponsabilidade judicialmente o dl-rector desta folha da imprensa denossa capital.

Para este acto de reivindicação ásua honorabilidade compromettida onosso representante do governo noestrangeiro.que pertence ao quadro doslfunccionarios de carreira do Itamaratyconstituiu seu advogado o dr. Ferreirados Santos.Será hoje iniciada a acção judiei-al contra o director da "A Noite"seguido se propõe o advogado emquestão.

FERIDO A TIROS, QUANDOTOMAVA BANHO

O lavrador Manoel de Oliveira, por-tuguez, casado, de 44 annos, residentea Estrada do Capão, hontem, em com-panhla de sua esposa Juracy de Oli-veira,- foi banhar-se-num rio que cor-re próximo da residência.Quando se achava nagua, o lavra-dor ouviu tres tiros, sentindo-se feri-do na perna direitaO ferido foi soecorrido pela Assis-tencia, recolhendo-se em seguida áresidência. .Manoel de Oliveira aceusa como au-tor do ferimento recebido, José de tal,com quem ha tempos teve uma quês-

APANHADO POR UM AUTOQuando, hontem, á noite, passavapela rua do Cattete, o empregado nocommercio Vicente di Franco, italiano,casado, de 64 annos, residente á ruaBento Lisboa, n.° 57, foi colhido porum automóvel, recebendo escoriaçõese contusões pelo corpo.A Assistência soecorreu-o.

COM A SÃO ESMAGADA SOBAS RODAS DE UM TREM

Benedicto da Cruz Figueiredo, bra-siieno, com 50 annos de edade, casa-do empregado da Limpesa Publica,hontem, na estação de Todos os San-tos, foi colhido por um trem dcsuourbios, soffrendo em conseqüência,alem de outros ferimentos, esmaga-mento da mão esquerda.Depois de receber curativos no Pos-to üo Assistência do Mever, foi o in-te.lzjnternado no Hospital de Prcm-P-o Seccorro.

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