jesus, o modelo ideal de humildade – lição 04 – escola dominical
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JESUS, O MODELO IDEAL DE HUMILDADE
Escola Bíblica Dominical3º trimestre de 2013 - Lição 04Para 28/07/2013
Montagem Slides:José Pereira Filho
José Pereira Filho
TEXTO ÁUREO“De sorte que haja em vós o mesmo sentimento que
houve também em Cristo Jesus”
(Filipenses 2.5).
VERDADE PRÁTICA“Jesus Cristo é o nosso modelo ideal de submissão,
humildade e serviço”.
José Pereira Filho
LEITURA BÍBLICA : Filipenses 2.5-11 :
5 De sorte que haja em vós o mesmo sentimento que houve também em Cristo Jesus,6 que, sendo em forma de Deus, não teve por usurpação ser igual a Deus.7 Mas aniquilou-se a si mesmo, tomando a forma de servo, fazendo-se semelhante aos homens;8 e, achado na forma de homem, humilhou-se a si mesmo, sendo obediente até à morte e morte de cruz.9 Pelo que também Deus o exaltou soberanamente e lhe deu um nome que é sobre todo o nome,10 para que ao nome de Jesus se dobre todo joelho dos que estão nos céus, e na terra, e debaixo da terra,11 e toda língua confesse que Jesus Cristo é o Senhor, para glória de Deus Pai.
José Pereira Filho
Esboço da lição :
“JESUS, O MODELO IDEAL DE HUMILDADE”Lição 04 - 3º trim.2013 - para 28/07/13LEITURA BÍBLICA : Filipenses 2.5-11 INTRODUÇÃO.I – O FILHO DIVINO: O ESTADO ETERNO DA PRÉ-ENCARNAÇÃO (2.5,6). 1. Ele deu o maior exemplo de humildade. 2. Ele era igual a Deus. 3. Mas “não teve por usurpação ser igual a Deus” (v.6).II – O FILHO DO HOMEM: O ESTADO TEMPORAL DE CRISTO (2.7,8). 1. “Aniquilou-se a si mesmo” (2.7). 2. Ele “humilhou-se a si mesmo” (2.8). 3. Ele foi “obediente até a morte e morte de cruz” (2.8).III – A EXALTAÇÃO DE CRISTO (2.9-11). 1. “Deus o exaltou soberanamente” (2.9). 2. Dobre-se todo joelho. 3. “Toda língua confesse” (v.11).CONCLUSÃO
José Pereira Filho
INTRODUÇÃO Nesta lição, enfocaremos as atitudes de Cristo que revelam a sua natureza humana, obediência e humilhação, bem como a sua divindade. Humanidade e divindade, aliás, são as duas naturezas inseparáveis de Jesus. Esta doutrina é apresentada por Paulo no segundo capítulo da Epístola aos Filipenses. Veremos ainda que Jesus nunca deixou de ser Deus, e que encarnando-se, salvou-nos de nossos pecados. A presente lição revela também a sua exaltação.
José Pereira Filho
I – O FILHO DIVINO: O ESTADO ETERNO DA PRÉ-ENCARNAÇÃO (2.5,6).
1 . Ele deu o maior exemplo de humildade.2. Ele era igual a Deus.3. Mas “não teve por usurpação ser igual a Deus” (v.6).
Cristo é por natureza Deus, pois antes de fazer-se humano “subsistia em forma de Deus”.
José Pereira Filho
1. Ele deu o maior exemplo de humildade.
“De sorte que haja em vós o mesmo sentimento que houve também em Cristo Jesus” (v.5). Este texto reflete a humildade de Cristo revelada antes da sua encarnação. Certa feita, quando ensinava aos seus discípulos, o mestre disse: “Aprendei de mim, que sou manso e humilde de coração” (Mt 11.29). Jesus Cristo é o modelo perfeito de humildade.
I – O FILHO DIVINO: O ESTADO ETERNO DA PRÉ-ENCARNAÇÃO (2.5,6).
José Pereira Filho
UMA LIÇÃO DE HUMILDADE
O maior líder da história demonstrou que a grandeza de um homem deve expressar-se através da humildade e do serviço. Jesus disse: “Mas entre vós não será assim; antes, qualquer que entre vós quiser ser grande, será vosso serviçal” – (Marcos 10.43).
José Pereira Filho
A ENCARNAÇÃO DO VERBO DIVINO: JESUS CRISTO
João começa o “seu” Evangelho (1.1-3, 14) denominando Jesus de “o Verbo” (Gr. Logos). Mediante este título de Cristo, João o apresenta como a Palavra personificada [...]. As Escrituras declaram que Jesus Cristo é a sabedoria multiforme de Deus (1 Co 1.30; Ef 3.10,11; Cl 2.2,3) e a perfeita revelação da natureza e da pessoa de Deus (Jo 1.3-5, 14, 18; Cl 2.9). Assim como as palavras de um homem revelam o seu coração e mente, assim também Cristo, como “o Verbo”, revela o coração e a mente de Deus [...].(NOTA : Bíblia de Estudo Pentecostal; CPAD; pág.1569)
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2. Ele era igual a Deus. “que, sendo em forma de Deus” (v.6). A palavra forma sugere o objeto de uma configuração, uma semelhança. Em relação a Deus, o termo refere-se à forma essencial da divindade. Cristo é Deus, igual com o Pai, pois ambos têm a mesma natureza, glória e essência (Jo 17.5).
I – O FILHO DIVINO: O ESTADO ETERNO DA PRÉ-ENCARNAÇÃO (2.5,6).
João 17.5 : “E, agora, glorifica-me tu, ó Pai, junto de ti mesmo, com aquela glória que tinha contigo antes que o mundo existisse.”
José Pereira Filho
2. Ele era igual a Deus. Cristo é, por natureza, Deus, pois antes de fazer-se humano “subsistia em forma de Deus” (v.6). Os lideres de Jerusalém procuravam matar Jesus porque Ele dizia ser “igual a Deus” (Jo 5.18). A Filipe, o Senhor afirmou ser igual ao Pai (Jo 14.9-11). A divindade de Cristo é fortemente corroborada ao longo da Bíblia (Jo 1.1; 20.28; Tt 2.13; Hb 1.8; Ap 21.7). Portanto, Cristo, ao fazer-se homem, esvazio-se não de sua divindade, mas de sua glória.
I – O FILHO DIVINO: O ESTADO ETERNO DA PRÉ-ENCARNAÇÃO (2.5,6).
3. Mas “não teve por usurpação ser igual a Deus” (v.6). Isto significa que o Senhor não se apegou aos seus “direitos divinos”. Ele não agiu egoisticamente, mas esvaziou-se da sua glória, para assumir a natureza humana e entregar-se em expiação por toda humanidade. O que podemos destacar nesta atitude de Jesus é o seu amor pelo mundo. Voluntariamente, humilhou-se e assumiu a nossa fragilidade, com exceção do pecado. (veja Hebreus 4.15).
I – O FILHO DIVINO: O ESTADO ETERNO DA PRÉ-ENCARNAÇÃO (2.5,6).
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II – O FILHO DO HOMEM: O ESTADO TEMPORAL DE CRISTO (2.7,8).
1. “Aniquilou-se a si mesmo” (2.7).2. Ele “humilhou-se a si mesmo” (2.8).3. Ele foi “obediente até a morte e morte de cruz” (2.8).
O Filho do Homem “aniquilou-se a si mesmo”, “humilhou-se a si mesmo” e “foi obediente até a morte de cruz”.
José Pereira Filho
II – O FILHO DO HOMEM: O ESTADO TEMPORAL DE CRISTO (2.7,8).
1. “Aniquilou-se a si mesmo” (2.7).
Foi na sua encarnação que o Senhor Jesus deu a maior prova da sua humanidade: Ele “aniquilou-se a si mesmo”. O termo grego usado pelo apóstolo é o verbo “kenoô”, que significa também “esvaziar; ficar vazio”. Portanto, o verbo “esvaziar” comunica melhor do que “aniquilar” a idéia da encarnação de Jesus; destaca que Ele esvaziou-se a si mesmo, privou-se de sua glória e tomou a natureza h humana.
José Pereira Filho
II – O FILHO DO HOMEM: O ESTADO TEMPORAL DE CRISTO (2.7,8).
1. Aniquilou-se a si mesmo” (2.7).
Todavia, em momento algum veio a despojar-se da sua divindade. Jesus não trocou a natureza divina pela humana. Antes, voluntariamente, renunciou em parte as prerrogativas inerentes à divindade, para assumir a nossa humanidade. Tornando-se verdadeiro homem, fez-se maldição por nós (Gl 3.13). E levou sobre o seu corpo todos os nossos pecados (1 Pe 2.24).
José Pereira Filho
II – O FILHO DO HOMEM: O ESTADO TEMPORAL DE CRISTO (2.7,8).
1. “Aniquilou-se a si mesmo” (2.7).
Em Gálatas 4.4, Paulo escreveu que, na plenitude dos tempos, “Deus enviou seu Filho, nascido de mulher”. Isto indica que Jesus é consubstancial (unido ou ligado) com toda a humanidade nascida em Adão. A diferença entre Jesus e os demais seres humanos está no fato de Ele ter sido gerado virginalmente pelo Espírito Santo e nunca ter cometido qualquer pecado ou iniqüidade (Lc 1.35; Hb 4.15).
II – O FILHO DO HOMEM: O ESTADO TEMPORAL DE CRISTO (2.7,8).
2. Ele “humilhou-se a si mesmo” (2.8).
Jesus encarnado rebaixou-se mais ainda ao permitir ser escarnecido e maltratado pelos incrédulos (Is 53.7; Mt 26.62-64; Mc 14.60,61). A auto-humilhação do Mestre foi espontânea. Ele submeteu-se às maiores afrontas, porém jamais perdeu o foco da sua missão: cumprir toda a justiça de Deus para salvar a humanidade. (veja: Mt 3.15).
José Pereira Filho
II – O FILHO DO HOMEM: O ESTADO TEMPORAL DE CRISTO (2.7,8).
3. Ele foi “obediente até a morte e morte de cruz” (2.8). O Mestre amado foi obediente à vontade do Pai até mesmo em sua agonia: “Não se faça a minha vontade, mas a tua” (Lc 22.42). No Getsêmani, antes de encarar o Calvário, Jesus enfrentou profunda angústia e submeteu-se totalmente a Deus, acatando-lhe a vontade soberana. Quando enfrentou o Calvário, o Mestre desceu ao ponto mais baixo da sua humilhação. Ele se fez maldição por nós (Dt 21.22,23; cf. Gl 3.13), passando pela morte de cruz.
José Pereira Filho
III – A EXALTAÇÃO DE CRISTO (2.9-11).
1. “Deus o exaltou soberanamente” (2.9).2. Dobre-se todo joelho.3. “Toda língua confesse” (v.11).
Deus, o Pai, exaltou soberanamente o Filho fazendo-o Senhor e Rei. Haverá, pois, um dia que “todo joelho se dobrará” e “toda língua confessará” o senhorio de Cristo.
José Pereira Filho
III – A EXALTAÇÃO DE CRISTO (2.9-11).1. “Deus o exaltou soberanamente” (2.9).
Após a sua vitória final sobre o pecado e a morte, Jesus é finalmente exaltado pelo Pai. O caminho da exaltação passou pela humilhação, mas Ele foi coroado de glória, tornando-se herdeiro de todas as coisas (Hb 1.3; 2.9; 12.2). Usado pelo autor sagrado para designar especialmente Jesus, o termo grego Kyrios revela a glorificação de Cristo. O nome “Jesus” é equivalente a “Senhor”, e, por decreto divino, Ele foi elevado acima de todo nome.
José Pereira Filho
III – A EXALTAÇÃO DE CRISTO (2.9-11).
2. Dobre-se todo joelho (v.10).
Diante de Jesus, todo joelho se dobrará (v.10). Ajoelhar-se implica reconhecer a autoridade de alguém. Logo, quando nos ajoelharmos diante de Jesus, deixaremos bem claro que Ele é a autoridade suprema não só da Igreja, mas de todo o Universo.
Quando oramos em seu nome e cantamos-lhe louvores, reconhecemos-lhe a soberania. Pois todas as coisas, animadas e inanimadas, estão sob a sua autoridade e não podem esquivar-se do seu senhorio.
“Do SENHOR é a terra e a sua plenitude, o mundo e aqueles que nele habitam” (Salmo 24.1).
José Pereira Filho
III – A EXALTAÇÃO DE CRISTO (2.9-11).3. “Toda língua confesse” (v.11).
Além de ressaltar o reconhecimento do senhorio de Jesus, a expressão “toda língua confesse” implica também a pregação do Evangelho em todo o mundo. Cada crente deve proclamar o nome de Jesus. O valor do Cristianismo está naquilo que se crê. A confissão que Jesus Cristo é o Senhor é o ponto de convergência de toda a Igreja (Rm 10.9; At 10.36; 1 Co 8.6).
José Pereira Filho
CONCLUSÃO O tema estudado hoje é altamente teológico. Vimos a humilhação e a encarnação de Jesus. Estudamos a dinâmica da sua humanização e a sua conseqüente exaltação. Aprendemos também que o Senhor Jesus é o Deus Forte encarnado – verdadeiramente homem e verdadeiramente Deus. E que Ele recebeu do Pai toda a autoridade nos céus e na terra (Mt 28.18).
José Pereira Filho
José Pereira Filho
Membro da Igreja Assembléia de Deus do Parque Piauí, em Teresina-PI – Brasil. Evangelista e membro da CEMADEPI – Convenção Evangélica de Ministros das Assembléia de Deus do Piauí, e com experiência em ministrações da Palavra de Deus.
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