jit edição 52

12
JIT - Jornal Internacional de Turismo - Ed. 52 - Março de 2014 - www.jitonline.com.br PORTUGUÊS ESPAÑOL ENGLISH Teatro musical conta a história de Marilyn Monroe Teatro musical cuenta la historia de Marilyn Monroe Musical theater tells the story of Marilyn Monroe Entrevista: Parques Temáticos no Brasil Entrevista: Parques Temáticos en Brasil Interview: Theme Parks in Brazil URUBICI: maravilha serrana

Upload: jitonline

Post on 16-Mar-2016

227 views

Category:

Documents


1 download

DESCRIPTION

 

TRANSCRIPT

Page 1: JIT edição 52

JIT - Jornal Internacional de Turismo - Ed. 52 - Março de 2014 - www.jitonline.com.br

PORTUGUÊS ESPAÑOLENGLISH

Teatro musical conta a história de Marilyn MonroeTeatro musical cuenta la historia de Marilyn MonroeMusical theater tells the story of Marilyn Monroe

Entrevista: ParquesTemáticos no Brasil

Entrevista:ParquesTemáticos en Brasil

Interview: Theme Parks in Brazil

URUBICI:maravilha serrana

Page 2: JIT edição 52

2 - Ao Leitor

Presidente e Editora-ChefeMarta [email protected]

Diretora de RedaçãoLuiza [email protected]

Dir. Comercial(Brasil)Flavio [email protected]

DistribuiçãoMarta Lobo

Representantes comerciais Beth Carvalho(Brasil)George Watson (EUA)Juan Adami (Espanha)Patrícia Noronha(Brasil)Pedro Biasol(Mercosul)Rogério Anton(Brasil) Rocio Delfin(México)Rodrigo Souza(Brasil)Silvia Lobo(Brasil)Sônia Molina(Itália)Walter Wieland (Suíca, Alemanha e França)

ReportagemMarta Lobo

Tradução EspanholDerlis Cristaldo

Tradução InglêsFlavio Crispim

RevisãoFlavio Crispim

Diagramação e arteFlavio Crispim

Fotos da capaDivulgação Beto Carrero, Sil-via Machado e Marcus Zilli

Se você deseja receber a assinatura mensal do JIT na sua casa por apenas R$38 por ano, basta preencher os dados abaixo e enviar em contato com [email protected]

Nome completo: _________________________________________________________ Endereço: ______________________________________________________________ CEP: _______________ Cidade: _____________________________________UF:____Telefone: ____________________________ Celular: ____________________________

Conheça nossa versão online em: www.jitonline.com.br

Para receber nossas newsletters, envie um email para: [email protected]

Sugestões, críticas, dúvidas, reclamações: [email protected]

Telefone: +55 48 3304.7798

8 e 9 de abril de 2014

V Fórum de Turismode Negócios

Centro Cultural Palace - Ribeirão Preto - São Paulo - Brasilwww.ftnonline.com

Nesta edição, você, caro leitor, pode-

rá conhecer um pouco mais sobre o município catarinense de Urubici, na região serrana do Es-tado. O turismo rural, que é o grande atrativo da região, é favorecido pelas belas paisagens da serra do Rio do Ras-

tro - um dos símbolos desta região. O encanto de Santa Catarina se dá, também, por conta do clima. No inverno, há a possibilidade de se ver neve em algumas cida-des do Estado.Além disso, prepara-mos uma entrevista com Francisco Dona-

tiello, presidente da As-sociação das Empresas de Parque de Diversões do Brasil (ADIBRA). Ele revela quais são os princiapais entraves enfrentados por este ramo do setor turístico em conseguir mais in-vestimentos e parcerias. Segundo ele, os empre-

sário ainda carecem de investimentos do poder público.Em março, ainda traze-mos reportagens espe-ciais sobre o espetáculo musical “Marilyn em Branco e Preto”, estre-lado pela atriz, coreó-grafa e bailarina Dinah Perry. Uma obra prima

que traz a história da estrela norte-america-na Marilyn Monroe. O espetáculo vai além do encanto do cinema e aprofunda no universo feminino, expondo a maturidade cultural a que a mulher se subme-teu no século passado.Finalmente, fazemos

uma comparação entre os magníficos artistas plásticos de Florianó-polis, desde o início do século XX até a atuali-dade, com destaque a dois artistas contempo-râneos e inigualáveis: Nestor Jr. e Viti Gros-man.

Boa leitura!

En este número, usted, querido

lector, puede conocer un poco más sobre Urubici, municipio de Santa Catarina, en la región montañosa del estado. Las cabañas, que es el mayor atrac-tivo de la región se ve favorecida por los her-mosos paisajes de la Serra do Rio do Ras-tro - uno de los sím-bolos de esta región. El encanto de Santa Catarina eres también debido al clima. En el invierno, hay la posi-bilidad de ver la nieve en algunas ciudades del estado.Además, preparamos una entrevista con

Francisco Donatiello, presidente de la Aso-ciación de Parque de Atracciones en Brasil (ADIBRA). Él revela lo que los obstáculos principales que en-frenta este sector del sector turístico en el logro de una mayor inversión y las aso-ciaciones. Según él, el empresario aún re-quieren inversiones del poder público.En marzo también traemos informes es-peciales sobre el es-pectáculo musical “Marilyn en Blanco y Negro”, protagonizada por la actriz, coreó-grafa y bailarina Dina Perry. Una obra maes-

tra que trae la historia de la estrella estadou-nidense Marilyn Mon-roe. El espectáculo va más allá del glamour del cine y se adentra en el universo feme-nino, exponiendo la madurez cultural a la que se ha sometido en el siglo pasado.Por último, se hace una comparación en-tre los magníficos ar-tistas de Florianópolis, desde principios del siglo XX hasta la ac-tualidad, destacando los dos artistas con-temporáneos y sin igual: Nestor Jr. e Viti Grosman.

Buena lectura!

In this issue, you, dear reader, may

know a little more about Urubici, in Santa Catarina, in the mountainous region of the state. The cottages, which is the major attrac-tion of the region is favored by the beautiful landscapes of the Serra do Rio do Ras-tro - one of the symbols of this region. The charm of Santa Catarina, also is given due to the weather. In winter, there is the pos-sibility of seeing snow in some cities of the state.Furthermore, we prepared an interview with Francis-

co Donatiello, president of Association of Amusement Park in Brazil (ADIBRA). He reveals what the major obstacles faced by this sec-tor of the tourism sector in achieving greater invest-ment and partnerships. According to him , the en-trepreneur still require in-vestments of public power.In March we also bring special reports on the musical show “Marilyn in White and Black”, starring the actress, choreographer and dancer Dinah Perry. A masterpiece that brings the history of American star

Marilyn Monroe. The show goes beyond the glamor of film and delves into the feminine universe, expos-ing the cultural maturity to which she has undergone in the past century.Finally, we make a compar-ison between the magnifi-cent artists of Florianópo-lis, since the beginning of the twentieth century to the present, highlighting the two contemporary art-ists and unmatched: Nestor Jr. e Viti Grosman.

Happy reading!

Page 3: JIT edição 52

O inimaginável é abso-lutamente possível na

arte de Franklin Joaquim Cas-caes, que consegue materiali-zar os elementos mitológicos do seu sonho. A Ilha de Santa Catarina é o único mundo aceitável, segundo Cascaes foi reservada pelo Arquiteto do Universo para que fosse habitada pelos seres sobrena-turais, logo, deuses também. São elementais aéreos como os boitatás, o vampiro e até as bruxas, às vezes voam quando querem. Os elementais terres-tres, lobisomens, saci, curu-pira, caipora e as bruxas que vagam pelos caminhos ermos da Ilha de Santa Catarina. Os elementais aquáticos como as sereias, a boiguaçu que sendo uma cobra também é terres-tre e aquática. Neste Universo dominam seres inusitados, convivendo numa harmonia de extrema serenidade. O artista sempre realizava dois desenhos do mesmo tema. Um é o rascunho, onde cria os personagens, conversa, analisa, conhece, emenda pa-

péis ampliando espaço para a necessidade da figura. Feito isto, transfere para o papel de-finitivo, realizando o segundo desenho o qual chamamos de arte final. Neste, super elabora o desenho preocupado com detalhes ínfimos de traços di-versos. Há a preocupação do

ganho no movimento, e no nervo ótico que acaba levado ao ponto de fuga e atraindo o observador para a figura e o desenho como um todo.Atualmente, dentre os artistas mais conceituados de capi-tal catarinense, estão Nestor Jr. e Viti Grosman. Nascido

em Penha, no litoral de Santa Catarina, Nestor tem 28 anos. Seus trabalhos resultam do olhar para o próprio íntimo, as memórias imagéticas e as lembranças vividas na costa do Estado. Filho de pescador, o mar desempenha papel im-portante nos traços do artista,

ainda que, por vezes, diluí-do em metáforas. Além da aquarela, Nestor desenvolve trabalhos em linogravura, xi-logravura e serigrafia. Reali-zou exposições no Brasil e no exterior, com destaque para: Blumenau, Florianópolis, São Paulo, além de passagens por

Portugal, Espanha e França. Já Viti Grosman é natural de Porto Alegrem, mas reside e trabalha na capital catari-nense desde 2007. Formado em Publicidade pela PUCRS, estudou Artes Visuais no Instituto de Artes da UFR-GS e cursou pós-graduação no IDEP, em Barcelona, nas Espanha. Como artista re-presentado pela Cor Galeria de Arte, da curadora Marina Baldini, Viti realizou Dilúvio, com o artista Carlos Dias; e Revoada, individual, em 2010. Ainda no mesmo ano, foi um dos artistas convidados para a mostra Transfer, ao lado de nomes como Os Gêmeos e os lendários Beautiful Lo-sers, no Pavilhão das Culturas Brasileiras, no Ibirapuera, em São Paulo. A antiga e a nova geração de artistas compõem, juntos, a identidade cultural e artística da Iha de Santa Cata-rina, valorizando os aspectos da cultura local.

3 - Roteiros & Viagens

Franklin Cascaes (1908) consegue materializar os elementos mitológicos de seus sonhos. São elementais aéreos como os boitatás e as bruxasFranklin Cascaes (1908) se puede materializar sus sueños de elementos mitológicos. Son elementales de aire como boitatás y brujasFranklin Cascaes (1908) can materialize your dreams of mythological elements. There are air elementals such as boitatás and witches

Foto

s: R

epro

duçã

o

Florianópolis e suas gerações de artistasDesde meados do século passado, a capital catarinense tem formado grandes pintores e desenhistas

O maiOr prOgrama de bOlsas universitárias de santa Catarina.

Mais de 26 mil alunos beneficiados em 2013.Conquiste seu futuro com o UNIEDU, o programa de bolsas universitárias do Governo de Santa Catarina.

Cadastro para participar do Programa de Bolsas em www.uniedu.sed.sc.gov.br.

Eleonai Assunção, contador, formado com bolsa do UNIEDU, do Governo do Estado.

Page 4: JIT edição 52

4 - Roteiros & Viagens

A Tam deixa de per-tencer à rede Star

Alliance e passa a integrar a oneworld, aliança que tem a chilena Lan como uma de suas fundadoras e é forma-da por treze companhias aéreas, incluindo American Airlines, British Airways e Iberia. A saída da compa-nhia aérea da Star Alliance decorre de uma exigên-cia do órgão de defesa da concorrência chilena, que impôs como uma das con-dições para aprovar a fusão Lan e Tam que elas passas-sem a integrar uma única aliança. Agora, quem voar nas companhias parceiras da oneworld já pode acumular pontos no Tam Fidelidade e quem tem pontos no Tam

Fidelidade pode emitir bi-lhetes para as companhias da aliança oneworld. A Tam conseguiu manter acordos bilaterais com 11 das 27 parceiras que tinha na Star Alliance, são elas: Air Ca-nada, Air China, ANA, Aus-trian, Brussels Airlines, Luf-thansa, Shenzhen Airlines, Singapore Airlines, South African Airways, Swiss e Turkish Airlines. Os clientes do Tam Fidelidade poderão acumular e resgatar pon-tos ou milhas ao voarem nessas companhias da Star Alliance. O mesmo vale para associados dos programas de fidelização dessas com-panhias, que poderão acu-mular e resgatar pontos ou milhas com a Tam.

Tam no pertenecen a Star Alliance y se une a

la alianza oneworld que tie-ne el Lan Chile como uno de sus fundadores y está for-mado por trece aerolíneas, incluidas American Airlines, British Airways e Iberia . La salida de la compañía aérea de Star Alliance se deriva de una exigencia de la defensa nacional de la competen-cia de Chile , que imponen como condición para apro-bar la fusión Lan y Tam pa-san a unirse a una alianza única .Ahora que volar en lí-neas aéreas asociadas de oneworld ahora pueden acumular puntos en Tam Lealtad y que tiene puntos en Tam lealtad puede emitir

billetes para las líneas aé-reas de la alianza oneworld . El Tam logró mantener acuerdos bilaterales con 11 de los 27 socios que tuvie-ron la Star Alliance, que son: Air Canada, Air China, ANA , Austrian , Brussels Airli-nes , Lufthansa, Shenzhen Airlines, Singapore Airlines , South African Airways, Aerolíneas suizos y turcos . Clientes Tam fidelización podrán acumular y canjear puntos o millas al volar con estas compañías aéreas de Star Alliance. Lo mismo ocurre con los miembros de los programas de viajero frecuente de estas empre-sas, que pueden acumular y canjear puntos o millas con Tam.

Tam fails to belong to the Star Alliance and

joins the oneworld alliance that has the Lan Chile as one of its founders and is formed by thirteen airlines includ-ing American Airlines , Brit-ish Airways and Iberia . The output of the Star Alliance airline stems from a require-ment of national defense of the Chilean competition , which imposed as a condi-tion for approving the merg-er Lan and Tam they pass to join a unique alliance .Now who fly on oneworld partner airlines can now accumulate points in Tam Loyalty and who has points in Tam Loyalty can issue

tickets for airlines oneworld alliance . The Tam managed to maintain bilateral agree-ments with 11 of the 27 part-ners who had the Star Alli-ance , they are: Air Canada , Air China , ANA , Austrian , Brussels Airlines , Lufthansa , Shenzhen Airlines, Sin-gapore Airlines , South Af-rican Airways , Swiss and Turkish Airlines . Customers Tam Loyalty able to earn and redeem points or miles when flying on these air-lines of Star Alliance . The same goes for members of frequent flyer programs of these companies , which can accumulate and redeem points or miles with Tam.

CURIOSIDADES

CURIOSITIES

Lo inimaginable es ab-solutamente posible en

Franklin Cascaes Joaquim ar-tes, que puede darse cuenta de los elementos mitológicos de su sueño. La isla de Santa Catari-na es el único mundo acepta-ble de acuerdo Cascaes estaba reservado por el Arquitecto del Universo para ser habitada por seres sobrenaturales, por lo que también los dioses. Son ele-mentales de aire como boitatás, e incluso las brujas vampiro, a veces vuelan cuando quieren. Los elementales de la tierra, los hombres lobos, Saci, Curu-pira, hoodoo y las brujas que deambulan por las carreteras selva de la isla de Santa Cata-rina. Los elementales de agua como sirenas, boiguaçu que siendo una serpiente también es terrestre y acuática . En este universo dominar seres inusua-les, que viven en una armonía de extrema serenidad. El artista siempre se realiza dos dibujos del mismo tema. Uno de ellos es el boceto, que crea los per-sonajes, hablar, analizar, hablar, papeles enmienda ampliando el espacio para la necesidad de la figura. Hecho, traslado al papel definitivo, realizando el segun-do diseño que llama arte. En este súper preocupadas elabora los detalles de diseño minutos de varios rasgos. Existe la pre-ocupación de la ganancia en el movimiento, y el nervio óptico, que sólo ha llevado al punto de fuga y el dibujo al espectador en la imagen y el diseño en su conjunto.En la actualidad, uno de los ar-tistas más respetados de la ca-

pital de Santa Catarina, Néstor Jr. y Viti Grosman. Nacido en Penha, la costa de Santa Cata-rina, Nestor tiene 28 años. Sus obras son el resultado de ver el interior de sí mismo, los recuer-dos y los recuerdos imagistic vi-vían en la costa del estado. Hijo de pescador, el mar juega un papel importante en las huellas del artista, aunque a veces dilui-do en metáforas. Más allá de la acuarela en la actualidad traba-ja en Nestor linograbado, xilo-grafía y serigrafía. Exposicio-nes que se realizan en Brasil y en el extranjero, especialmente: Blumenau, Florianópolis, São Paulo, así como temporadas en Portugal, España y Francia. Viti Grosman nació en Porto Alegre, pero vive y trabaja en la capital del estado de Santa Ca-tarina desde 2007. Licenciado en Publicidad PUCRS, estudió Artes Visuales en el Instituto de Arte de la UFRGS y asistió a la escuela de posgrado en IDEP de Barcelona, en España. Como artista representado por la gale-ría de arte del color, el curador Marina Baldini, Viti celebró Flood, con el artista Carlos Dias, y Flock, individual, en 2010. En el mismo año , fue uno de los artistas invitados para la transferencia de muestra, junto a figuras como Géminis y los legendarios Beautiful Losers , en el Pabellón de las Culturas de Brasil, el Ibirapuera en Sao Paulo. La vieja y la nueva ge-neración de artistas componen juntos la identidad cultural y artístico de la isla de Santa Ca-tarina , la valoración de los as-pectos de la cultura local.

The unimaginable is absolutely possible in

Franklin Joaquim Cascaes pieces, which can realize the mythological elements of his dream. The island of Santa Catarina is the only accept-able world according Cascaes was reserved by the Architect of the Universe to be inhab-ited by supernatural beings , so also gods. Are air elemen-tals as boitatás, and even the vampire witches, sometimes fly when they want. The land elementals, werewolves, Saci, curupira, hoodoo and witches who roam the high-ways wilds of Santa Catarina Island. The water elementals as mermaids, boiguaçu that being a snake is also terres-trial and aquatic. In this uni-verse dominate unusual be-ings, living in a harmony of extreme serenity. The artist always performed two draw-ings of the same subject. One is the sketch, which creates the characters, talk, analyze, speak, papers amendment expanding space for the need of the figure. Done, transfer to the definitive role, perform-ing the second design which called artwork. In this super worried elaborates the de-sign minute details of various traits. There is concern the gain in motion, and the optic nerve that has just led to the vanishing point and drawing the viewer into the picture and the design as a whole.Currently, among the most respected artists of capital of Santa Catarina, Nestor Jr. and

Viti Grosman. Born in Penha, the coast of Santa Catarina, Nestor is 28 years old. His works are the result of look-ing at the inside himself, the imagistic memories and the memories lived on the coast of the state. Son of fisherman, the sea plays an important role in the traces of the artist, although sometimes diluted in metaphors. Beyond the watercolor Nestor currently works in linocut, woodcut and silkscreen. Held exhibi-tions in Brazil and abroad, especially: Blumenau, Flori-anópolis, São Paulo, as well as stints in Portugal, Spain and France. Viti Grosman was born in Porto Alegre, but lives and works in Santa Cata-rina state capital since 2007. Graduated in Advertising at PUCRS, studied Visual Arts at the Art Institute of UFRGS and attended graduate school at IDEP in Barcelona, in Spain. As an artist represent-ed by Color Art Gallery, the curator Marina Baldini, Viti held Flood, with artist Carlos Dias, and Flock, detached, in 2010. In the same year , was one of the invited artists to transfer shows, alongside the likes of Gemini and the leg-endary Beautiful Losers, in the Pavilion of Brazilian Cul-tures, the Ibirapuera in Sao Paulo. The old and the new generation of artists compose together the cultural and ar-tistic identity of the Isle of Santa Catarina, valuing as-pects of local culture.

Acima, exemplos de obras dos artistas Nestor Jr. (esquerda) e Viti Grosman (direita), ambos radicados em Florianópolis/SCLos anteriores son ejemplos de los artistas obras Nestor Jr. (izquierda) y Viti Grosman (derecha), ambos con sede en Florianópolis / SCAbove are examples of the artists’ works Nestor Jr. (left) and Viti Grosman (right), both based in Florianópolis / SC

Foto

: Rep

rodu

ção

Foto

: Rep

rodu

ção

Tam deixa Star Alliance e passa aintegrar aliança oneworld

Tam hace Star Alliance y deberá unirse a la alianza oneworld

Tam leaves Star Alliance and shall join oneworld alliance

Page 5: JIT edição 52
Page 6: JIT edição 52

6 - Roteiros & Viagens

URUBICI: MARAVILHA SERRANANo início deste

século inúmeras expedições penetraram nos campos do planalto serrano formando em seus cami-nhos novos núcleos de po-voamento. Urubici é fruto destas expedições.Os pioneiros desta povoa-ção, foram sem dúvida, os homens que iniciaram o desbravamento da região e deram assim início ao cul-tivo das férteis terras do vale do rio Canoas e de seu maior afluente, o rio Urubi-ci. Conta-se que antes destes desbravadores os jesuítas aqui estiveram, procuran-do minas e catequizando índios, Conta-se ainda que grande porção de ouro foi enterrada nas rochas pelos jesuítas. Os índios eram na sua maioria tupis guaranis.A origem do nome de nos-so município, segundo des-crição de exploradores, é de um silvícola que acompa-nhava uma das expedições e encontrou um pássaro mor-to as margens de um rio, então exclamou “Urubici”, querendo dizer “Olhe ali um uru, Bici” — URU (ave gali-nácea do Brasil, típica dessas paragens) — BICI (nome de

seu colega indígena).Segundo Norberto Ba-chmann, o termo Urubici é de origem indígena cujo significado é: “uru” - pás-saro; “bici” - liso ou lustro-so. Em 1835 estas terras já eram habitadas por pessoas e índios sob o comando de posseiros. Em 1884 é im-plantada a cruz de Urubici no local onde hoje é a Escola de Educação Básica Araújo Figueiredo, e a vila já pos-suía aproximadamente vinte e cinco famílias, espalhadas pelo vale. E em 1901 já há registro de olaria, moinhos de água, atafonas.Em 1915 instalou-se a primeira vila de Urubici motivada pelo desenvolvi-mento do povoado, este per-tencente a São Joaquim. Em 06/12/1956, através da lei nº. 274, o distrito foi elevado à categoria de município, com terras desmembradas de São Joaquim. Aos 03/02/1957, foi solenemente instalado o município.A cidade destaca-se entre os municípios do planalto ser-rano por seu clima favorável, mesotérmico úmido, com temperatura média anual de 16°C. No inverno entretan-

to, ocorrem geadas e neve que prejudicam a pecuária e agricultura. Mesmo assim privilegia-se pela fertilida-de do solo, possibilitando o cultivo da agricultura, prin-cipalmente o das hortaliças, sendo um dos maiores pro-dutores do Estado de Santa Catarina (Rodrigues, 1981).Urubici com sua população de pouco mais de 10.200 habitantes constituído por pessoas descendentes de di-ferentes grupos étnicos, tais como, luso brasileiros, ne-gros, alemães, italianos e le-tos, e uma área de 1.019km² é o principal produtor, a nível estadual, de hortaliças diversificadas, produzin-do-as nos meses do verão. É um dos responsáveis pelo abastecimento de horti-granjeiros no Estado e fora dele, durante este período. Pequenos proprietários ru-rais são os responsáveis por esta produção. A produção é baseada no trabalho das famílias, que geralmente são numerosas e hoje já estão se organizando em Associa-ções de Moradores e Movi-mento de Mulheres Agricul-toras.A Secretaria da Agricul-

tura de Urubici contribui com os agricultores e suas famílias oferecendo cursos que incentivam e ensinam a produção artesanal de doces, queijos, conservas, embutidos, beneficiamento de lã, aproveitando o que se produz nas localidades e propriedades.Urubici é grande produtor de Hortaliças,ocupando o primeiro lugar no estado, mas também é produtor de grãos (milho e feijão) onde em algumas localidades a produção é maior visando a comercialização.Ainda em nosso município é bem difundida a fruticultu-ra; graças ao clima tempera-do e as fortes e intensas ge-adas e nevascas no inverno.O destaque da fruticultura é a maçã cultivar Gala, con-siderada uma das melhores do Estado. A maçã é cultiva-da em várias propriedades de nosso município, sendo as principais variedades a Gala e a Fuji.A pecuária de Urubici é ca-racterizada pelo potencial de sua bacia leiteira e reba-nho de corte.Urubici ainda conta com uma excelente produção de

Foto

: Fer

nand

o A

ngeo

lett

oFo

to: P

línio

Bor

dinv

Foto

: Mar

cus

Zilli

Page 7: JIT edição 52

7 - Roteiros & Viagens

leite, mel e ovos. A suinocul-tura está se expandindo no município.O extrativismo também se faz presente em nosso muni-cípio, nas indústrias de vime e erva mate e também a ma-deira. A produção de fumo é desenvolvida na região de “Canoas abaixo” (Referência ao Rio Canoas que banha o município). A indústria ma-deireira, hoje está reduzida a poucas serrarias, mas já foi o grande expoente econômico do município. Há poucos anos o município era total-

mente coberto por imensas florestas, que diminuiram rapidamente em virtude da intensificação da lavoura, a prática de queimadas e as serrarias. Apesar deste des-matamento, Urubici ainda pode ser considerado um município privilegiado em termos de vegetação. É no município que está locali-zada aproximadamente 70% da área do Parque Nacional de São Joaquim.O pinhão, que a natureza nos dá nos meses de inverno, é uma das delícias de nossa terra.

O setor da indústria vem crescendo e sendo incenti-vado no município. Con-tamos atualmente com a Sementeira Agro-industrial, instalada nas dependên-cias do antigo Mercado do Produtor do Vale do Ca-noas, onde funciona uma indústria de laticínios, um depósito (Câmara fria) que armazena a produção de trutas da 2ª maior estação de trutas do país, uma indústria de comercialização de mel e produtos apícolas.

O frio do inverno desperta nas pes-

soas o desejo de estar em lu-gares onde possam curtir o calor de uma lareira, sabore-ar pratos quentes, degustar um bom vinho e desfrutar de momentos agradáveis com a família e amigos. Se o frio chegar acompanhado de flocos de neve caindo so-bre os telhados e tingindo a paisagem de branco, então, o cenário fica perfeito.Para quem pensa que ver paisagens cobertas de neve é privilégio apenas de outros países, está enganado. Aqui mesmo, no Brasil tropical, este fenômeno pode ser pre-senciado no Sul, principal-mente nos campos gelados do Planalto Serrano Catari-nense. Caminho de tropei-ros no século 18 a região, conhecida como Caminho das Neves, é uma sucessão de deslumbrantes cenários turísticos. Belas paisagens, montanhas, araucárias e muita tradição levam turis-tas de todas as partes do país a subir a Serra para sentir “in loco” o revigorante ar da montanha.Acolhidos em hotéis-fazen-da ou em aconchegantes pousadas rurais, os turistas que chegam à Serra Cata-rinense podem combinar o prazer da rusticidade com o deleite da gastronomia farta, rica e nutritiva. É o momen-to de deixar de lado as dietas massacrantes para degustar pratos do cotidiano serra-no, que vão do churrasco de ovelha até as receitas prepa-radas a base do pinhão. Isso sem contar com o arroz-de-carreteiro à moda tropeira, a feijoada dos peões, as mas-sas italianas e o delicioso quentão de vinho para aque-cer do frio.Quem chega pelo Litoral

pode alcançar os altos da serra passando por um dos lugares mais impressionan-tes de Santa Catarina: a Ser-ra do Rio do Rastro. Incrus-tada no seio da Serra Geral, entre os municípios de Lau-ro Müller e Bom Jardim da Serra, é possível vencer a ín-greme subida por caminhos sinuosos e contemplar, do mirante a 1460 metros de al-titude, a grandiosa paisagem que se descortina do topo das montanhas. Nos dias de céu claro e tempo bom, dá até para avistar o Atlântico fundindo suas cores com o azul do horizonte. À noite o espetáculo fica por conta da iluminação especial que faz lembrar um rastro de lavas incandescentes descendo de um vulcão.Depois da emoção inesque-cível de vencer a íngreme subida, é a vez de curtir o planalto serrano catarinen-se em toda a sua plenitude. Cidades como Bom Jardim da Serra, Urubici, Urupema, São Joaquim e Lages fazem parte do roteiro que registra algumas das paisagens mais bonitas do Sul do Brasil. Quem pretende passear por Urubici, além da disposição e espírito de aventura, pre-cisa também de tempo. São inúmeras cachoeiras, rios, nascentes, grutas, trilhas, morros e serras para serem visitados. No Morro da Igre-ja está o ponto mais alto do Estado, com 1828 metros de altitude. Lugar de forte ener-gia, abriga uma intrigante formação rochosa com uma fenda de 30 metros de diâ-metro, conhecida como Pe-dra Furada.Urupema rivaliza com São Joaquim em termos de frio. Nos seus riachos de águas cristalinas e geladas são cul-tivadas trutas que fazem a

alegria dos amantes da pes-ca de anzol. Basta à notícia de uma frente fria ser anun-ciada para São Joaquim, a cidade mais fria do Brasil, ficar lotada de turistas. Fas-cinados com o espetáculo, invadem ruas e praças da cidade com seus gorros co-loridos, grossos casacos de lã e uma alegria quase pueril estampada no rosto. Pescar, andar a cavalo, ordenhar va-cas, experimentar o camar-go, ouvir “causos” e sabore-ar um bom churrasco, são atividades ligadas à vida nas fazendas e poderão ser des-frutadas em Lages, a capital nacional do turismo rural. São duas dezenas de fazen-das que recebem os hóspe-des sem abrir mão das ati-vidades cotidianas no trato com o gado, com ovelhas e outros animais domésticos.Pinheiros, pinha, pinhão, lareira acesa, cavalgadas, trilhas ecológicas, cânions, pescaria de trutas, casca-tas, macieiras carregadas, chimarrão, muros de taipas (pedras) e fazendas secu-lares plantadas em meio a campos de perder de vista.Velhos tropeiros envoltos em ponchos contando “cau-sos” à beira do fogo de chão, rodeios crioulos, lendas de assombração e de tesouros enterrados. Tudo isso fasci-na e atrai cada vez mais os turistas para esse cenário único que é a Serra Catari-nense.

Anualmente, Lages realiza a Festa do Pinhão. Um dos maiores eventos do Sul do País, capaz de atrair mais de 500 mil pessoas em torno de pratos típicos a base de pi-nhão e de atrações musicais de renome nacional, duran-te dez dias.

DESFRUTE DO INVERNO EM SANTA CATARINA

Foto

: Ric

ardo

Rib

asFo

to: W

erne

r Zot

zFo

to: F

elip

e Ag

uiar

Page 8: JIT edição 52

8 - Cultura & Espetáculos

Rua São Pedro, 1190 - Centro - Gramado/RS | Fone: +55 (54) 3286-1718 | www.sulserrahotel.com.br

Sul Serra Hotel - Gramado/RS

O musical contem-porâneo “Ma-

rilyn em Branco e Preto” foi concebido e é estrelado por Dinah Perry. Inspirado no livro “Fragmentos – Po-emas, anotações íntimas e cartas de Marilyn Monroe”, organizado por Bernard Comment e Stanley Buch-tahl, o espetáculo mostra a estrela em sua intimidade e flerta com musicais que ela estrelou.Dinah - coreógrafa, atriz e bailarina - faz uma releitura de poemas e textos extraí-dos do livro, bem como de algumas cenas antológicas de seus filmes. Fragmen-tos dessas cenas pontuam o espetáculo onde o corpo, por meio da dança, é usado como símbolo de identida-de. “A linguagem corporal é marcante nos trejeitos, no carisma e na sensualidade de Marilyn”, comenta Dinah.

A trilha sonora traz músi-cas inéditas, inspiradas nas composições originais, cria-das pela pianista Deise Hat-tum, que também toca o ins-trumento, ao vivo, durante oespetáculo. No palco, Dinah Perry contracena e dança com os atores/bailarinos Átila Freire, Ricardo Januá-rio e Yuri Ruppini. A ence-nação segue contrapondo o lado obscuro ao claro da personalidade da diva; a provável tristeza na inti-midade e a alegria perante o público; o particular e o privado. Dinah desconstroi o mito para revelar a face-ta interior, o lado humano da atriz. “O espetáculo vai além do encanto do cinema e aprofunda no universo fe-minino, expondo a maturi-dade cultural a que a mulher se submeteu no século pas-sado”, afirma a coreógrafa e atriz Dinah Perry.

El musical contem-poráneo “Marilyn

em Branco e Preto” fue di-señado y está protagonizada por Dinah Perry. Inspirado en el libro “Fragmentos - Poemas, notas íntimas y cartas de Marilyn Monroe”, organizado por Bernard Comment y Stanley Buch-tahl, el espectáculo muestra la estrella en su intimidad y coquetea con los musicales que ella protagonizó.Dinah - coreógrafa, actriz y bailarina - relee poemas y textos del libro, así como algunas escenas de antolo-gía de sus filmes. Fragmen-tos de estas escenas marcan el espectáculo en el que el cuerpo a través de la danza, se utiliza como un símbolo de identidad. “El lenguaje corporal es notable en los gestos, en el carisma y en la sensualidad de Marilyn”, dijo Dinah.

La banda sonora aporta nuevas canciones, inspirado en las composiciones origi-nales, creados por la pianis-ta Deise Hattum, que tam-bién toca el instrumento, en vivo, durante el espectáculo. En el escenario, Dinah Pe-rry contrascene y baila con los actores/bailarines Átila Freire, Ricardo Januário y Yuri Ruppini. La obra sigue la oscuridad en contraste al lado claro de la personali-dad de la diva; la probable tristeza en la intimidad y la alegría con el público, lo próprio y lo privado. Dinah deconstruye el mito y reve-la la faceta interior, el lado humano de la actriz. “El espectáculo va más allá del glamour del cine y se aden-tra en el universo femenino, exponiendo la madurez cul-tural a la que la mujer se ha sometido en el siglo pasa-do”, dijo Dinah Perry.

The contemporary musical “Marilyn

em Branco e Preto” was de-signed and is starred by Di-nah Perry. Inspired by the book “Fragments - Poems, Intimate Notes and Letters of Marilyn Monroe”, organ-ized by Bernard Comment and Stanley Buchtahl, the show reveals the star in its intimacy and flirts with musicals that she starred.Dinah - choreographer, ac-tress and dancer - rereads poems and texts from the book, as well as some an-thological scenes of her films. Fragments of these scenes punctuate the show where the body through dance is used as a symbol of identity. “Body language is remarkable in manner-isms, charisma and sen-suality of Marilyn”, said Dinah. The soundtrack brings new songs, inspired

by the original composi-tions, created by the pianist Deise Hattum, who also plays live the instrument during the show. On stage, Dinah Perry contrascene and dance with the actors/dancers Áttila Freire, Ri-cardo Januário and Yuri Ruppini. The play follows the contrasting the dark and light personalities of the diva; probable sadness when into her intimacy and joy in front of the public, the personal and the pri-vate. Dinah deconstructs the myth to reveal the in-ner facet, the human side of the actress. “The show goes beyond the glamor of films and dives into the feminine universe, expos-ing the cultural maturity to which women have under-gone in the last century”, says the choreographer and actress Dinah Perry.

A vida de Marilyn narrada em musical

Foto

: Div

ulga

ção

/Silv

ia M

acha

do

Page 9: JIT edição 52
Page 10: JIT edição 52

10 - Entrevista

Jornal Interna-cional de Turis-

mo: Há anos existem Parques Temáticos consolidados no Bra-sil, como o Beto Car-rero e o Hopi Hari, por exemplo. Como o Sr. vê este mercado atualmente e quais são as perspectivas futuras?

Francisco Donatiello: Não há um crescimen-to consistente no que se refere ao número de parques no Brasil por falta de apoio do po-der público, sendo o principal entrave o fato de que em qualquer importação os equipa-mentos são considera-dos bens de consumo e não bens de capital, como de fato os são. Isso gera alta taxação nas importações e falta de linhas de crédito.

JIT: A entrada de in-vestidores estrangei-ros no Brasil já acon-tece em diversos setores da economia turística, principal-mente no ramo hote-

leiro e em alguns des-tinos. De que forma o setor de Parques Te-máticos pode ser im-pulsionado por esse tipo de negócio? Já existe investimento externo nos grandes parques brasileiros?

FD: O investimento externo é mínimo, ha-vendo entretanto mui-tos interessados, mas é necessário primeiro resolver as questões anteriormente mencio-nadas.JIT: Muitos parques brasileiros apostam no modelo norte-a-mericano de organi-zação, promoção e estrutura. O Sr. acre-dita que já existe um modelo brasileiro de administração e de atrações em nossos Parques Temáticos?

FD: A administração de um parque é compa-rável a administração de outras empresas em outros segmentos, cuidando-se natural-mente das peculiarida-des inerentes ao setor,

principalmente no que se refere a engenharia de segurança. Quan-to a tematização, os parques brasileiros se utilizam dos mais diver-sos motivos, inclusive temática genuinamente brasileira como futebol ou ainda obras de ar-tistas nacionais, como Mauricio de Sousa.

JIT: Na sua opinião, quais são os pontos fortes e os mais defi-citários dos Parques Temáticos brasilei-ros? O Sr. acredita que deva haver in-vestimento público nesse ramo de negó-cio turístico?

FD: Eu não citaria pon-tos fortes e pontos fra-cos. Há uma grande di-ficuldade na importação de novos equipamen-tos, deixando claro que essa importação não prejudicaria a indústria nacional, há alguns fa-bricantes no mundo de brinquedos de grande porte. Para que hou-vesse uma indústria nacional teríamos que

contar com um consu-mo muito maior do que realmente existe para mantê-las.

JIT: Em relação ao público dos Parques Temáticos, quais são as previsões de visi-tas nos parques do Brasil e de que regi-ões eles vêm? Além disso, os Parques es-tão preparados para receber os turistas estrangeiros?

FD: Os parques deve-rão trabalhar próximos de sua capacidade má-xima. Tem espaço para mais parques operando no Brasil. Quanto a ca-pacidade de recepção de turistas estrangei-ros, podemos avaliar que os parques têm in-vestido na preparação de funcionários para o adequado atendimen-to.

Presidente da ADIBRA, Francisco DonatielloPresidente de ADIBRA, Franscisco DonatielloADIBRA’s President, Francisco Donatiello

A Associação das Empresas de Parques de Diversões do Brasil (ADIBRA) é uma entidade que representa e profissionaliza o segmento. Atualmente, conta com 80 empresas filiadas, que repre-sentam 300 parques de diferentes tipos e portes, além dos variados fornecedores de produtos e serviços. A ADIBRA é presidida por Francisco Donatiello Neto, engenheiro e profissional especia-lizado na área de parques de diversões.

Parques temáticos sofrem com falta de investimentos

Foto

: AD

IBRA

Foto

: Div

ulga

ção

Beto

Car

rero

Wor

ld

Page 11: JIT edição 52

11 - Entrevista

CHECK-INNovidades del trade turisticoNovidades do trade turístico

The latest from tourism trade

Turismo receptivo impulsiona Uruguai

Tal y como reseña el informe difundido por el institu-to Uruguay XXI, en el sector turístico del año pasado

hubo en el país 2.8 millones de turistas, que dejaron 1.878 millones de dólares. Aunque se gastó un 7,8% menos que en el año 2012, la cantidad de turistas y los ingresos por tu-rismo se consolidaron en un nivel que sitúa a la actividad como uno de los principales motores de la economía.‘El turismo representa el 7% del PIB uruguayo y genera 96,928 puestos de trabajo directo’, destacó el estudio. El flujo de turistas extranjeros disminuyó levemente en 2012 y 2013, luego de alcanzar la cifra récord en 2011 de 3 millo-nes de personas. El instituto de promoción de inversiones y exportaciones reconoce importantes avances en materia de infraestructura, como el nuevo Aeropuerto de Carrasco o la terminal fluvial de Colonia, inaugurados en 2009; la co-nectividad y servicios asociados que en los últimos años han generado condiciones favorables para el turismo y multipli-cado las oportunidades.Fuente: Redacción Expreso.info

Como o relatório de avaliação divulgado pelo Insti-tuto Uruguai XXI, no ano passado, o país recebeu 2,8

milhões de turistas, que gastaram US$ 1.878. Apesar disso, gastou-se 7,8% a menos que em 2012, o número de turis-tas e receitas do turismo foram consolidados em um nível que coloca a atividade como um dos principais motores da economia.Segundo o estudo, o turismo representa 7% do PIB uru-guaio e conquista cerca de 97 mil empregos diretos. O flu-xo de turistas estrangeiros diminuiu ligeiramente em 2012 e 2013, após atingir um recorde, em 2011, de 3 milhões de pessoas. O instituto de promoção de investimento e ex-portação reconhece progressos significativos em infraes-trutura, como o novo terminal do aeroporto de Carrasco ou o terminal fluvial de Colônia, inaugurado em 2009; a conectividade e serviços associados que, nos últimos anos, criaram condições favoráveis para o turismo e as oportuni-dades se multiplicaram.Fonte : Redaçaõ Expreso.info

El turismo receptivo impulsa Uruguay

Incoming tourism boosts UruguayAs the review report released by the Institute Uruguay XXI, in tourism last year the country had 2.8 million

tourists, who left 1.878 million dollars. Although spent 7.8% less than in 2012, the number of tourists and tourism rev-enues were consolidated at a level that puts the activity as one of the main drivers of the economy.“Tourism accounts for 7% of GDP and Uruguayan 96.928 direct jobs“, the study said. The flow of foreign tourists de-creased slightly in 2012 and 2013, after reaching a record high in 2011 of 3 million people. The institute‘s investment and export promotion recognizes significant progress in in-frastructure such as the new Carrasco airport or the fluvial terminal of Cologne opened in 2009; connectivity and asso-ciated services in recent years have created favorable condi-tions for tourism and multiplied opportunities.Source: Newsroom Expreso.info

Jornal Internacio-nal de Turismo: Du-

rante años hay parques temáticos consolidados en Brasil, como Beto Carrero y Hopi Hari, por ejemplo. ¿Cómo ve este mercado en la actualidad y cuáles son las pers-pectivas futuras?

Francisco Donatiello: Hay un crecimiento cons-tante en cuanto al número de granjas en Brasil por fal-ta de apoyo del gobierno, el principal obstáculo es el hecho de que cualquier equipo de importación se consideran bienes de con-sumo en lugar de bienes de capital, como de hecho lo son. Esto genera altos im-puestos sobre las importa-ciones y la falta de líneas de crédito.

JIT: La entrada de in-versores extranjeros en Brasil ya está ocurriendo en varios sectores de la economía del turismo, sobre todo en el sector hotelero y en algunos destinos. Cómo la indus-tria de parques temáti-cos pueden ser impul-sados por este tipo de negocio? Ya hay gran in-versión externa brasileña en los parques?

FD: La inversión extranjera es mínima, sin embargo hay muchas partes interesadas, pero primero es necesa-rio para hacer frente a las cuestiones antes mencio-nadas.

JIT: Muchos parques Brasileños apuestan por el modelo americano de organización, promoción y estructura. ¿Usted cree que ya existe un modelo brasileño de administra-ción de lugares de nues-tros parques temáticos?

FD: La administración de una administración del parque es comparable a otras empresas de otros segmentos, teniendo natu-ralmente la atención de las peculiaridades propias del sector, sobre todo en lo que respecta a la ingeniería de seguridad. En cuanto a la tematización, parques bra-sileños son utilizados por muchas razones diferen-tes, incluyendo auténticos temas brasileños como el fútbol o las obras de artis-

tas nacionales, tales como Mauricio de Sousa .

JIT: En su opinión, ¿cuáles son los puntos fuertes y las deficiencias de la mayoría de los bra-sileños parques temá-ticos? ¿Cree usted que debe haber inversión pública en esta rama del negocio del turismo?

FD: No me cito fortalezas y debilidades, hay una gran dificultad en la importación de nuevos equipos, por lo que es claro que dicha importación no perjudique a la industria nacional, hay unos pocos fabricantes en el mundo de los juguetes grandes. Para que haya una industria nacional tendría que depender de un con-sumo mucho mayor que la

que existe en realidad para mantenerlos.

JIT: En relación con el público de los parques temáticos, que son pre-dicciones de visitas par-ques en Brasil y en el que las regiones de don-de provienen? Además, los parques están prepa-rados para recibir a los turistas extranjeros?

FD: Los parques deben trabajar cerca de su capaci-dad máxima. Tiene capaci-dad para más parques que operan en Brasil. A medida que la capacidad de recibir a los turistas extranjeros, podemos evaluar que los parques han invertido en la preparación de los emplea-dos para el cuidado apro-piado.

Jornal Internacional de Turismo: Brazil

aready have consolidated Theme Parks, such as Beto Carrero and Hopi Hari. How do you see this market, nowadays, and what are the future pros-pects ?

Francisco Donatiello: There is no consistent growth in the number of Parks in Brazil for lack of government support. the main obstacle is the fact that any import equipment are considered consumer goods rather than capital goods, as indeed they are. This generates high taxa-tion on imports and lack of credit lines.

JIT: The entry of foreign investors in Brazil is al-ready happening in vari-ous sectors of the tourism economy, especially in

the hotel business and in some destinations. How the industry of Theme Parks can be driven by this type of business? Is there any foreign invest-ment on the great brazil-ian parks?

FD: Foreign investment is minimal, however there are many stakeholders, but it is first necessary to ad-dress the issues mentioned above.

JIT: Many Brazilian parks bet on the American model of organization, promotion and structure. Do you believe there is already a Brazilian mod-el of administration and attractions in our Theme Parks?

FD : The administration of a park is comparable to other companies in other

segments, naturally tak-ing care of the peculiari-ties inherent to the sector, especially with regard to security engineering. As for theming, Brazilian parks are used for many different reasons, including genuine Brazilian themes like foot-ball or works of national artists such as Mauricio de Sousa.

JIT: In your opinion, what are the strengths and deficits of most Bra-zilians Parks? Do you believe that there should be public investment in this branch of tourism business?

FD: I would not cite strengths and weakness-es. There is great difficulty in importing new equip-ment, making it clear that such importation would not harm the domestic indus-

try, there are a few manu-facturers in the world of amumesent toys. For there to be a domestic industry would have to rely on a much higher consumption than actually exists to keep them.

JIT: In relation to the pub-lic of the Theme Parks, which are predictions of visits parks in Brazil and from which regions they come from? In addition, the Parks are prepared to receive foreign tour-ists ?

FD: The parks should work close to their maximum ca-pacity. We still have room for more parks operating in Brazil. As the ability to receive foreign tourists, we can assess that the parks have invested in preparing employees for proper care.

“Parques Temáticos sofrem com a falta de investimento do setor público”, afirma Francisco Donatiello da ADIBRA“Parques temáticos sufren de una falta de inversión del sector público”, dice Francisco Donatiello de ADIBRA“Theme Parks suffer from a lack of public sector investment”, says Francisco Donatiello from ADIBRA

Foto

: Wik

imed

ia

Foto

: Div

ulga

ção

Beto

Car

rero

Wor

ld

Page 12: JIT edição 52