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Juiz de Fora, 2008 283 RESUMO A partir da tragédia do grego Sófocles, “Oedipus Rex”, Freud construiu sua teoria do complexo de Édipo, considerado por ele como a pedra fundamental do edifício da psicanálise e seus trabalhos acerca do inconsciente demonstram como a história individual de cada sujeito está, na dimensão simbólica, em estreita ligação com ele, constituindo assim o núcleo das neuroses. O mito edípico, que na peça sofocliana se desenrola na cidade-estado grega de Tebas, é marcado pelos dois grandes crimes humanos condenados com rigor: o parricídio e o incesto com a mãe. Este trabalho propõe revisitar a tragédia grega e, à luz da psicanálise, guiar um olhar para Jocasta, mãe e mais tarde esposa de Édipo. Na trama, trata-se de uma personagem secundária, porém, deslocando Jocasta para o centro da tragédia, a rainha tebana revela seu desejo criminoso. Palavras-chave: Jocasta. Édipo. Mulher. Mãe. Crime. ABSTRACT Starting from the Greek Sofocles’ tragedy, “Oedipus Rex”, Freud constructed the theory of Oedipus Complex, having considered as the foundational stone of the Psychoanalysis and his works about the unconscious showed as the individual history of each person is, in the symbolic dimension, directly linked to it, becoming this the neurotic nucleus. The Oedipian myth, that in sofoclian drama happen at Tebas, a Greece’s city, and is marked by the two strong human crimes extremely doomed: the father’s murder and the incest with the mother. This article suggest to visit again the Greek tragedy, and, under a luminosity of Psychoanalysis, to guide a look at Jocasta, Oedipus’ bearer and then wife, she’s considered a secondary character in the plot, but, lodging Jocasta at the center of the tragedy, the Teban queen reveals her murdering wish. Keywords: Jocasta. Oedipus. Woman. Mother. Crime. JOCASTA, A FÊMEA ILÍCITA: UMA LEITURA PSICANALÍTICA DO CRIME DE INCESTO. * Graduanda em Psicologia no Centro de Ensino Superior de Juiz de Fora. ** Mestre em Psicologia pelo Centro de Ensino Superior de Juiz de Fora. Rúbia de Jesus Braga * Regina Coeli Aguiar Castelo Prudente ** Jocasta, a fêmea ilícita: uma literatura psicanalítica..., p. 283 - 291

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  • Juiz de Fora, 2008

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    RESUMO A partir da tragdia do grego Sfocles, Oedipus Rex, Freud construiu sua teoria do complexo de dipo, considerado por ele como a pedra fundamental do edifcio da psicanlise e seus trabalhos acerca do inconsciente demonstram como a histria individual de cada sujeito est, na dimenso simblica, em estreita ligao com ele, constituindo assim o ncleo das neuroses. O mito edpico, que na pea sofocliana se desenrola na cidade-estado grega de Tebas, marcado pelos dois grandes crimes humanos condenados com rigor: o parricdio e o incesto com a me. Este trabalho prope revisitar a tragdia grega e, luz da psicanlise, guiar um olhar para Jocasta, me e mais tarde esposa de dipo. Na trama, trata-se de uma personagem secundria, porm, deslocando Jocasta para o centro da tragdia, a rainha tebana revela seu desejo criminoso. Palavras-chave: Jocasta. dipo. Mulher. Me. Crime.

    ABSTRACTStarting from the Greek Sofocles tragedy, Oedipus Rex, Freud constructed the theory of Oedipus Complex, having considered as the foundational stone of the Psychoanalysis and his works about the unconscious showed as the individual history of each person is, in the symbolic dimension, directly linked to it, becoming this the neurotic nucleus. The Oedipian myth, that in sofoclian drama happen at Tebas, a Greeces city, and is marked by the two strong human crimes extremely doomed: the fathers murder and the incest with the mother. This article suggest to visit again the Greek tragedy, and, under a luminosity of Psychoanalysis, to guide a look at Jocasta, Oedipus bearer and then wife, shes considered a secondary character in the plot, but, lodging Jocasta at the center of the tragedy, the Teban queen reveals her murdering wish.Keywords: Jocasta. Oedipus. Woman. Mother. Crime.

    JOCASTA, A FMEA ILCITA: UMA LEITURA PSICANALTICA DO CRIME DE INCESTO.

    * Graduanda em Psicologia no Centro de Ensino Superior de Juiz de Fora.** Mestre em Psicologia pelo Centro de Ensino Superior de Juiz de Fora.

    Rbia de Jesus Braga*

    Regina Coeli Aguiar Castelo Prudente**

    Jocasta, a fmea ilcita: uma literatura psicanaltica..., p. 283 - 291

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    JOCASTA: A FMEA ILCITA

    Como uma deusa/ voc me mantm/ e as coisas que voc me diz/ me levam alm. Aqui nesse lugar/ no h rainha ou rei/ h uma mulher e um homem/ trocando sonhos fora da lei.

    Rouge, Mende, Rush, Apllegate

    Nos ensinamentos de Freud os dois grandes crimes humanos, perseguidos

    e condenados com veemncia nas primitivas comunidades, so o parricdio e o incesto com a me (FREUD, 2006, v. XIII). Tais crimes foram herdados pela humanidade como uma fora mental que se atualiza na estrutura edpica e com ela um sentimento de culpa obscuro que, em alguns casos, capaz de provocar um ato criminoso para conseqentemente gerar uma punio os sucessores carregam a culpa dos predecessores.

    A psicanlise foi levada aos campos da antropologia por Freud (2006, v. XIII) em Totem e Tabu, para explicar as origens sociais, morais e religiosas, tomando por essa via um caminho que fundamentasse a universalidade do complexo de dipo e a proibio do incesto, mostrando que a histria individual de cada sujeito no mais do que a repetio da histria da humanidade.

    O mito edpico foi tratado por Freud pela primeira vez na carta 71 dirigida Fliess, em 15 de outubro de 1897, quando ele escreve sobre sua auto-anlise e reconhece-o em si mesmo: Um nico pensamento de valor genrico revelou-se a mim. Verifiquei, tambm no meu caso, a paixo pela me e o cime do pai, e agora considero isso como um evento universal do incio da infncia [...] e conclui: Sendo assim, podemos entender a fora avassaladora de Oedipus Rex [...]. (FREUD, 2006, v.I, p. 316). Numa nota de rodap do discutido texto Trs ensaios sobre a teoria da sexualidade, Freud declara que o complexo de dipo [...] o trao que distingue os partidrios da psicanlise de seus oponentes [...] (FREUD, 2006, v.VII, p. 214) e ao consider-lo como a pedra fundamental da psicanlise, situa-o no mago da tragdia humana. Em 1916, na Conferncia XXI, intitulada O desenvolvimento da libido e as organizaes sexuais, refere-se ao mesmo como o ncleo das neuroses estreitamente relacionado ao processo e fim de uma anlise. (FREUD, 2006, v. XVI)

    No captulo V do texto de 1900 em A interpretao dos sonhos, Freud (2006, v. IV) descreve o complexo de dipo tendo em mente a lenda Oedipus Rex, conhecida tragdia grega, em que dipo comete os dois grandes crimes: o

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    parricdio e o incesto com a me.dipo Rei, a pea de Sfocles, considerada a maior de todas as tragdias

    devido ao polmico tema que abarca, passa em Tebas, cidade-estado grega, que ganhou prestgio quando dominou Esparta em julho de 371 a.C. na batalha de Leuctras, admitida como uma catstrofe pelos espartanos, mas foi destruda no outono de 338 a.C. pelo exrcito macednio, comandado por Alexandre, na batalha de Queroneia. (HATZFELD, 1988).

    Segundo Brando (1997), Tebas foi fundada por Lbdaco, filho de Poli-doro e neto de Cadmo. Lbdaco (seu antropnimo com os ps voltados para fora, semelhante letra grega lambda ) governou Tebas por muito tempo e seu filho Laio tornou-se seu sucessor no trono. Tragicamente, por ordem do destino ou dos deuses, dipo, seu neto, ocupou o trono de Tebas, mesmo ignorando sua descendncia e, consequentemente, seu direito sucesso.

    O nome grego Jocasta ( Iocaste) um composto de ov (on=violeta) e do verbo (kaein=queimar, brilhar), donde o antropni-mo significaria a que tem um brilho sombrio (BRANDO, 1997, p.19) e na tra-dio homrica chamada Epicasta. Jocasta tinha um irmo chamado Creonte e era filha do tebano Meneceu (- Menoeiks o que se deixa arrastar por seus desejos. (BRANDO, 1997, p.106).

    De acordo com Brando (1997), Jocasta tornou-se rainha de Tebas ao casar-se com Laio e, depois da morte do marido, desposou dipo, seu prprio filho, tendo com ele dois filhos e duas filhas: Etocles, Polinice, Antgona e Ismene. O nome dipo, do grego Oedipus, significa ps inchados (BRANDO, 1997, p.106) e, alm da idade, esse teria sido mais um motivo para Jocasta t-lo reconhecido como seu filho, quando chegou Tebas como heri, aps ter derrotado a Esfinge que amedrontava a cidade.

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    HISTRIA GENEALGICA DA REALEZA TEBANA (apud COHEN, 1993, p.56)

    A tragdia grega Oedipus Rex, apresentada pela primeira vez em Atenas em 430 a.C., inicia-se com uma maldio endereada a Laio por Plops, de quem raptou o filho Crsipo que era sua paixo da juventude. Plops condenou Laio a morrer assassinado pelo prprio filho que haveria de nascer da unio com Jocasta. (SFOCLES, 2001).

    Conforme a previso do orculo de Apolo, os destinos de Laio e de dipo foram consumados. (SFOCLES, 2001). E Jocasta, que crimes cometeu? Filicdio, incesto e cumplicidade no parricdio.

    Laio perfurou e amarrou os ps de dipo, antes que o filho completasse trs dias de vida e pelas mos de Jocasta o menino foi entregue a um pastor, ordenando-lhe que o abandonasse no monte Citron para morrer. (SFOCLES, 2001). Tal violncia no condenada, nem sequer julgada, visto que foi praticada por reis cuja autoridade, naquela poca, no era questionada. O rei e a rainha a Lei.

    Jocasta desejou matar o filho para que no se cumprisse o anncio do orculo e assim preservar a vida de Laio, seu marido, a quem muito amava. Em sua anlise de Antgona, irm e filha de dipo, Lacan escreve: O desejo da me [...] a origem de tudo. O desejo da me o desejo fundador de toda estrutura [...], mas ao mesmo tempo, um desejo criminoso. (LACAN, 1997, p.342). O desejo criminoso de Jocasta se divide em dois tempos: matar o filho no primeiro

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    e depois ter com ele uma relao incestuosa. Fmea ilcita.1 O ato e a escolha de Jocasta a coloca ento numa fronteira entre a me e a mulher.

    A maternidade ou o substituto flico de Jocasta foi abandonada Thanatos e a mulher-rainha se volta para o que Eros tem a lhe oferecer. Os sentimentos maternais foram dominados por seus impulsos libidinais que, para Jocasta, tambm impediram a fatalidade prevista pelo orculo dlfico. Para a mulher, ser amada uma necessidade mais forte que amar. (FREUD, 2006, v. XXII, p. 131).

    Nesse sentido, com Soler (2005), tomando a posio freudiana, no se poderia considerar que Jocasta abdicou do ter flico efetivamente, pois, colocando em evidncia na sua escolha a segurana do prprio casamento, refora o axioma da exigncia prnceps feminina do amor. Na conferncia sobre a feminilidade, Freud escreve: Um casamento no se torna seguro enquanto a esposa no consegue tornar seu marido tambm seu filho, e agir com relao a ele como me. (FREUD, 2006, v. XXII, p.132 -133). Essa exposio de Freud cabe rainha tebana ela que foi esposa de marido gerado de marido e me de filhos gerados de filho. (SFOCLES, 2001, p. 85).

    Conforme Soler (2005), a soluo de Freud para a evoluo do ser feminino como me, assegurada pelo casamento, no compartilhada por Lacan que, alm de considerar uma posio reducionista, acrescenta uma camada de sentido do lado masculino (aquele que se torna marido-filho) dizendo que [...] a Me permanece contaminando a mulher [...]. (LACAN, 2003, p.531) e que poderia ter como ressonncia a recusa paternidade, uma vez que o homem seria colocado em posio de rivalidade com os filhos em relao aos cuidados maternos, tendo ainda que se considerar que tais cuidados (investimentos libidinais) da me tm, como a psicanlise afirma, caractersticas distintas entre o filho e a filha, acentuando a falta flica feminina, pois [...] o filho intervm para a me como coisa ertica, [...] o que Freud discerniu desde a origem. (SOLER, 2005, p. 230).

    As figuras da me e da mulher esto sempre presentes na vida do homem e, segundo Freud, elas so inevitveis, como demonstra no texto O tema dos trs escrnios lanando mo do mito das trs Parcas:

    1 Expresso usada durante o monlogo de dipo na pea idipous, filho de Laios, apresentada pela Cia Inconsciente durante o V Encontro da Internacional dos Fruns Escola de Psicanlise dos Fruns do Campo Lacaniano, em So Paulo, no dia 05 de julho de 2008. Transcrio e direo de Antonio Quinet. A expresso foi tomada de emprstimo para compor o ttulo do presente trabalho.

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    [...] a mulher que o d a luz, a mulher que a sua companheira e a mulher que o destri; ou que elas so as trs formas assumidas pela figura da me no decorrer da vida de um homem a prpria me, a amada que escolhida segundo o modelo daquela, e por fim, a Terra me, que mais uma vez o recebe. (FREUD, 2006, v. XII, p. 325).

    a contaminao da mulher pela me a qual se referiu Lacan. Porm, a fora da estrutura edpica na sua dimenso simblica, utilizada por Freud para descrever a formao do psiquismo humano, mantm o homem temeroso de realizar seus mais secretos desejos infantis voltados para o seu primeiro objeto de amor: a me, mas uma exigncia cultural impe a barreira do incesto. Na tragdia sofocliana, dipo revela Jocasta esse temor: No deveria amedrontar-me a perspectiva de partilhar o tlamo de minha me? (SFOCLES, 2001, p. 67). Jocasta, tentando evitar que dipo conhecesse o horror da verdade que ela ocultava, responde:

    O medo em tempo algum proveitoso ao homem. O acaso cego seu senhor inevitvel e ele no tem sequer pressentimento claro de coisa alguma; mais sensato abandonarmo-nos at onde podemos fortuna instvel. No deve amedrontar-te, ento, o pensamento dessa unio com tua me; muitos mortais em sonhos j subiram ao leito materno. Vive melhor quem no se prende a tais receios. (SFOCLES, 2001, p. 67).

    dipo, acreditando ser Mrope sua me, diz faltar-lhe meios de evitar tal temor. Jocasta, evocando os deuses, implora para que dipo desista de procurar conhecer sua verdadeira origem, porm, sem se fazer ouvir. Ele reconhecido como o assassino de Laio, fazendo de Jocasta cmplice no parricdio. dipo era inocente em sua busca da verdade, Jocasta no. E a verdade (toda) revelada. Ela se nomeou ento: Infeliz! Eis o nome que hoje mereces. (SFOCLES, 2001, p. 75), para depois cometer suicdio, enforcando-se. Diante do insuportvel, do Real, Jocasta passa ao ato, assumindo assim, a sua culpa.

    Lacan, em uma de suas conferncias (1974 apud FREITAS, 2006, p. 97), afirma que o motivo do suicdio no mais querer saber de nada, concluindo que o suicdio seria ento, uma recusa ao saber (FREITAS, 2006, p.97). Por outro lado, Freud (2006), em O problema econmico do masoquismo ensina

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    que [...] a prpria destruio de si mesmo pelo indivduo no pode se realizar sem uma satisfao libidinal. (FREUD, 2006, v. XIX, p.188).

    O ltimo crime de Jocasta foi gozar do no-querer-saber. Fmea ilcita.

    Artigo recebido em: 11/09/2008Aceito para publicao: 20/10/2008

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    REFERNCIAS

    BRANDO, J. Dicionrio mtico-etimolgico da mitologia grega. 2. ed. Petrpolis: Vozes, 1997.

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    Rbia de Jesus Braga, Regina Coeli Aguiar Castelo Prudente

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    ______. Conferncia XXI. O desenvolvimento da libido e as organizaes sexuais. (1916-1917[1915-1917]) In: ______. Conferncias introdutrias sobre psicanlise: parte III. Rio de Janeiro: Imago, 2006. (Edio Standard Brasileira das Obras Psicolgicas Completas de Sigmund Freud, v. XVI).

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    ______. Conferncia XXXIII Feminilidade. (1933[1932]) In: ______. Novas conferncias introdutrias sobre psicanlise e outros trabalhos. Rio de Janeiro: Imago, 2006. (Edio Standard Brasileira das Obras Psicolgicas Completas de Sigmund Freud, v. XXII).

    HATZFELD, J. Histria da Grcia antiga. 3. ed. So Paulo: Publicaes Europa-Amrica, 1988.

    LACAN, J. O seminrio, livro 7: a tica da psicanlise (1959-1960) Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1997.

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