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LEI DE DIRETRIZES ORÇAMENTÁRIAS
JOÃO BOSCO
APRESENTAÇÃO
Art. 165. Leis de iniciativa do Poder Executivo estabelecerão:
I - o plano plurianual;
II - as diretrizes orçamentárias;
III - os orçamentos anuais.
REVISÃO DA LEGISLAÇÃO - LDO
LDO COMPREENDERÁ:
1) as metas e prioridades da administração
pública municipal
3) despesas de capital para o exercício
financeiro subsequente
2) orientará a elaboração da lei
orçamentária anual
4) disporá sobre as alterações na legislação
tributária
5) Estabelecerá a política de aplicação das
agências financeiras oficiais de fomento.
ASPECTOS DA LDO NA LRF
a) equilíbrio entre receitas e despesas; b) critérios e forma de limitação de
empenho; c) (VETADO); d) (VETADO);
Art. 4o A lei de diretrizes orçamentárias
I - disporá também sobre:
ASPECTOS DA LDO NA LRF
e) normas relativas ao controle de custos e à avaliação dos resultados dos programas financiados com recursos dos orçamentos;
f) demais condições e exigências para transferências de recursos a entidades públicas e privadas;
Art. 4o A lei de diretrizes orçamentárias
I - disporá também sobre:
§ 1o Integrará o projeto de lei de diretrizes
orçamentárias Anexo de Metas Fiscais, em que serão estabelecidas metas anuais, em valores correntes e constantes, relativas a receitas, despesas, resultados nominal e primário e montante da dívida pública, para o exercício a que se referirem e para os dois seguintes.
ASPECTOS DA LDO NA LRF
I - avaliação do cumprimento das metas relativas ao ano anterior;
II - demonstrativo das metas anuais, instruído com memória e metodologia de cálculo que justifiquem os resultados pretendidos, comparando-as com as fixadas nos três exercícios anteriores, e evidenciando a consistência delas com as premissas e os objetivos da política econômica nacional;
§ 2o O Anexo de Metas Fiscais conterá, ainda:
III - evolução do patrimônio líquido, também nos últimos três exercícios, destacando a origem e a aplicação dos recursos obtidos com a alienação de ativos;
IV - avaliação da situação financeira e atuarial:
a) dos regimes geral de previdência social e próprio dos servidores públicos [...];
b) dos demais fundos públicos e programas estatais de natureza atuarial;
§ 2o O Anexo de Metas Fiscais conterá, ainda:
V - demonstrativo da estimativa e compensação da renúncia de receita e da margem de expansão das despesas obrigatórias de caráter continuado.
§ 2o O Anexo de Metas Fiscais conterá, ainda:
3o A lei de diretrizes orçamentárias conterá Anexo de Riscos Fiscais, onde serão
avaliados os passivos contingentes e outros riscos capazes de afetar as contas públicas, informando as providências a serem tomadas, caso se concretizem.
ASPECTOS DA LDO NA LRF
• Transferências de Recursos para Entidades Privadas
ASPECTOS DA LDO NA LRF
Riscos Fiscais
• Restos a Pagar
• Previdência Social Municipal
• Precatórios Judiciais
BALANÇO PATRIMONIAL
• AUSÊNCIA DE PREVISÃO DAS TRANSFERÊNCIA DE RECURSOS PARA O SETOR PRIVADO:
- Destinação de recursos para instituições privadas sem fins lucrativos (convênios);
- Constituídas e em funcionamento há pelo menos 3 anos;
- Observar o art. 116 da Lei 8.666/93;
- Elementos de despesas utilizados: 41, 42, 43.
Transferência de Recursos para Entidades Privadas
Transferência de Recursos para Entidades Privadas
• O art. 60 da Lei nº 12.708/2012, que dispõe sobre as diretrizes para elaboração e execução da Lei Orçamentária da União de 2013, determina que as transferências voluntárias serão classificadas, obrigatoriamente, nos elementos de despesa
“41 - Contribuições”, “42 - Auxílio” ou “43 - Subvenções Sociais”.
Transferência de Recursos para Entidades Privadas
CONTRIBUIÇÕES (Elemento de Despesa 41) - Despesas orçamentárias às quais não correspondam contraprestação direta em bens e serviços e não sejam reembolsáveis pelo recebedor, inclusive as destinadas a atender a despesas de manutenção de outras entidades de direito público ou privado, observado o disposto na legislação vigente.
Transferência de Recursos para Entidades Privadas
• AUXÍLIOS (Elemento de Despesa 42) - Despesas orçamentárias destinadas a atender a despesas de investimentos ou inversões financeiras de outras esferas de governo ou de entidades privadas sem fins lucrativos, observado, respectivamente, o disposto nos artigos 25 e 26 da Lei Complementar no 101/2000.
Transferência de Recursos para Entidades Privadas
SUBVENÇÕES SOCIAIS (Elemento de Despesa 43) - Despesas orçamentárias para cobertura de despesas de instituições privadas de caráter assistencial ou cultural [médica ou educacional], sem finalidade lucrativa, de acordo com os artigos 16, parágrafo único, e 17 da Lei nº 4.320/1964, observado o disposto no art. 26 da LRF.
NO CONVÊNIO É VEDADO:
I – realizar despesas a título de taxa de administração, de gerência ou similar;
II – trespasse ou cessão da execução do objeto do convênio, exceto para as contratações necessárias à execução do plano de trabalho e observados os princípios da administração pública;
Transferência de Recursos para Entidades Privadas
Transferência de Recursos para Entidades Privadas
NO CONVÊNIO É VEDADO:
III – pagar, a qualquer título, a servidor público;
IV – Desvio de finalidade;
V – alterar o objeto do convênio de forma a descaracterizá-lo;
VI – realizar despesa em data anterior à vigência do instrumento.
• É a possibilidade da ocorrência de eventos que venham a impactar negativamente as contas públicas, eventos estes resultantes da realização das ações previstas no programa de trabalho para o exercício ou decorrentes das metas de resultados, correspondendo, assim, aos riscos provenientes das obrigações financeiras do governo.
RISCOS FISCAIS
• É importante ressaltar que riscos repetitivos deixam de ser riscos, devendo ser tratadas no âmbito do planejamento, ou seja, devem ser incluídas como ações na Lei de Diretrizes Orçamentárias e na Lei Orçamentária Anual do ente federativo. Por exemplo, a ocorrência de catástrofes naturais – como secas ou inundações – ou de epidemias – como a dengue – , e não ser tratada como risco fiscal no Anexo de Riscos Fiscais.
RISCOS FISCAIS
IMPROPRIEDADES – CASOS PRÁTICOS
RISCO FISCAL VALOR (R$)
Restos a Pagar Processados 2005 a 2011
4.578.000,00
Processos Judiciais (Precatórios)
15.000.000,00
Restos a Pagar e Precatórios
O cancelamento de Restos a Pagar Processado constituir procedimento em desacordo com as normas de Direito Financeiro, tendo em vista, que tais despesas, inscritas como processadas, o estágio da liquidação já fora devidamente concretizado, tendo sido os serviços prestados e os materiais/bens devidamente entregues à Administração Municipal.
IMPROPRIEDADES – CASOS PRÁTICOS
• o Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público, PARTE I – Procedimentos Contábeis Orçamentários, página 99, 4ª Edição, aprovado pela Portaria Conjunta STN/SOF nº 1, de 20 de junho 2011:
Os Restos a Pagar Processados não podem ser cancelados, tendo em vista que o fornecedor de bens/serviços cumpriu com a obrigação de fazer e a Administração não poderá deixar de cumprir com a obrigação de pagar.
IMPROPRIEDADES – CASOS PRÁTICOS
• A ausência registro na Dívida Fundada no Balanço Patrimonial – Anexo 14, da Lei Federal nº 4.320/64, das obrigações dos Precatórios Judiciais não pagos em desfavor da Prefeitura Municipal de XXXXXXXXXX, no montante de R$ 15.000.000,00, demonstrado
no Anexo de Riscos Fiscais – Anexo X, constante da Lei Municipal nº ___/2011 (Lei de Diretrizes Orçamentárias para o exercício de 2012).
IMPROPRIEDADES – CASOS PRÁTICOS
• Os precatórios judiciais não pagos durante a execução do orçamento em que houverem
sido incluídos, integram a dívida consolidada, para fins de aplicação dos limites, conforme determinação do art. 30, § 7º, da Lei Complementar nº 101/2000 – Lei de Responsabilidade Fiscal.
IMPROPRIEDADES – CASOS PRÁTICOS
IMPROPRIEDADES – CASOS PRÁTICOS
• A avaliação da situação financeira e atuarial dos Regimes Geral de Previdência Social (RGPS
• provisão matemática previdenciária.
Previdência Social Municipal
IMPROPRIEDADES – CASOS PRÁTICOS
• O Passivo Atuarial, mais conhecido como Provisão Matemática, corresponde ao compromisso líquido (Benefícios Futuros – Receitas Futuras).
Previdência Social Municipal
• Ausência de registro contábil do passivo atuarial do Regime Próprio de Previdência Social dos Servidores Públicos Municipais na Dívida Fundada, conforme demonstrado no Anexo de Riscos Fiscais.
IMPROPRIEDADES – CASOS PRÁTICOS
Previdência Social Municipal
• O Município de “F” não contabilizou o passivo atuarial do Regime Próprio de Previdência Social dos Servidores Públicos Municipais, entretanto, possui projeções atuariais e, em obediência à Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF, art. 4º, § 2º, inciso IV), divulga tais valores no Anexo de Metas Fiscais – Riscos Fiscais, da LDO para o exercício de 2012.
IMPROPRIEDADES – CASOS PRÁTICOS
Previdência Social Municipal
IMPROPRIEDADES – CASOS PRÁTICOS