jornadas de trabalho não voluntário julho e agosto de 2007
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Jornadas de trabalhonão voluntário
Julho e Agosto de 2007
Perspectiva da área “D”: uma “floresta” de acácias queimadas ainda em pé, fazendo (pouca) sombra a uma incrível densidade de acácias emergentes. 21 de Julho
Trabalhos na área D: não são muito difíceis de realizar mas é assustadora a dimensão do empreendimento. 21 de Julho
O que mais dificulta a progressão no terreno é por vezes o emaranhado de plantas queimadas.
Abrindo uma via de passagem e procura de arbustos nativos
Perspectiva de trabalho realizado, na área D
Nas áreas mais densas e mono-específicas de plantas de acácia com menos de 1 metro de altura optou-se por pulverizar, no entanto os resultados não são completamente satisfatórios. Aqui, área C
Eucaliptos pulverizados na área B. Ao contrário do que possa parecer, a vegetação herbácea não foi
atingida. Simplesmente, completou o seu ciclo de vida. Ao pulverizar nesta altura do ano, aproveita-se esse facto para minimizar danos “colaterais”.
Na área A, um medronheiro junto a um pequeno carrasco, arbusto do género Quercus que só ocorre
nesta pequena área, à escala mesmo da região, tanto quanto é conhecido. Em torno dos arbustos nativos as acácias foram cortadas. As que se vêm em pé, na imagem, foram pulverizadas recentemente.
Na área C, um panorama frequente: uma mancha de acácias com origem numa única planta, agora queimada.
Trabalhos na área C: aqui, dada a abundância de vegetação nativa e o carácter mais pontual das invasões, optou-se sobretudo pelo corte com tesourão.
Ao longe, os trabalhos de mobilização para novas plantações de eucalipto avançavam também.
Equipa de trabalho a 21 de Julho
Neblina sobre as terras baixas, a 28 de Julho28 de Julho
Para norte, observam-se as encostas do Rio Águeda, intensamente mobilizadas para novas plantações, após um incêndio que as atingiu em 2006.
Uma aranha visitou-nos durante o lanche. 4 de Agosto
Área de acácias pulverizada, a 4 de Agosto
20 de Agosto
Áreas mobilizadas, a 20 de Agosto. Numa perspectiva paisagística e de conservação, preferiríamos tê-lo evitado. Preferimos sublimar essa dor por uma paisagem dilacerada, trabalhando sobre o que é possível
salvar, e mesmo agradecendo que tenha sido possível salvar alguma coisa.
Vale invadido com mimosas, a 20 de Agosto. Ainda iremos a tempo de o salvar?
Área de conservação, na propriedade da Silvicaima. Mas para o ser efectivamente, ainda necessita de muito trabalho. Colaboraremos com a empresa, tendo em vista esse objectivo.