jornal alternativa 1949
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Quarta-Feira, 29 de A
bril de 2015- Edição nº1949
Quarta-Feira, 29 de Abril de 2015- Edição nº1949
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Previsões económicas de Moçambique para 2015
Analistas e governo divergem
Suspensos trabalhadores ilegais nas futuras instalações do Ban-co de Moçambique
As previsões macroeconómicas do governo de Moçambique para 2015 diferem, à excepção da rubrica da inflação, das apresentadas por dois dos principais analistas económicos independentes, que acompanham com regularidade os desenvolvi-mentos da economia moçambicana.Das várias previsões macroeconó-micas avançadas durante o mês de Abril pela Economist Intelligence Unit (EIU) e pelo Standard Bank Moçambique (SBM), que divulgam
Um grupo de 16 trabalhadores es-trangeiros, maioritariamente por-tugueses e sul-africanos, foi sus-penso das suas actividades por se encontrar em situação ilegal numa obra da construtora Teixeira Duar-te em Maputo, informou a IGT."A Inspecção-Geral do Trabalho, ao nível da Cidade de Maputo, sus-pendeu, com efeitos imediatos, um total de 16 cidadãos estrangeiros, maioritariamente de nacionalida-des portuguesa e sul-africana, con-tratados pela empresa construtora Teixeira Duarte-Moçambique, que se encontravam a trabalhar ile-galmente na obra de construção das futuras instalações do Banco de Moçambique, na avenida 25 de Setembro, na baixa da cidade", de-clara um comunicado da entidade.
mensalmente um boletim económi-co sobre o país, apenas a da inflação média anual corresponde à meta de 5,1% fixada no Orçamento Geral do Estado (OGE), que foi aprovado na generalidade pelo parlamento moçambicano, na segunda-feira.Considerando a taxa de inflação de 2,3% registada em 2014 e aten-dendo à tendência de preços bai-xos dos combustíveis nos mercados internacionais, a EIU arrisca, de resto, uma taxa de 3,7%, que justi-
Em comunicado de imprensa o IGT informa que a actividade dos traba-lhadores na obra no centro da capi-tal foi suspensa com efeitos imedia-tos e a empresa será sancionada."Os trabalhadores em causa foram surpreendidos nas empresas sub-contratadas pela Teixeira Duarte, nomeadamente o Consórcio Impro-vair Soclima, a JFS Forjadora e a Perplan", segundo a IGT, que vai en-caminhar o processo para os Serviços Nacionais de Migração "para os pas-sos subsequentes, mais concretamen-te com vista ao seu repatriamento".A Inspecção informou também que outros três trabalhadores foram encontrados em condição ilegal e sancionados, embora a sua qua-lidade de membros da estrutura directiva, tenha evitado a suspen-
fica com factores internos, como o possível aumento dos tarifários de energia e a depreciação do metical.Menos optimistas do que as autori-dades moçambicanas, que estimam um crescimento do produto interno bruto (PIB) de 7,5%, os analistas da EIU antecipam uma expansão do PIB de 7,2%, enquanto o Stan-dard Bank apresenta o cenário mais pessimista, fixando em 6,5% a taxa de crescimento económico.Por outro lado, o executivo revela-se mais conservador na meta para as reservas internacionais líquidas, que fixa em 2491 milhões de dólares, ao passo que a EIU eleva este montan-te para 2640 milhões de dólares e o SBM para 3623 milhões de dólares.Também no valor global das exporta-ções o governo de Moçambique apre-senta a meta mais baixa, em torno de 4188 milhões de dólares, enquanto a EIU espera que atinja o montante de 4306 milhões de dólares, sendo a previsão do boletim económico do Standard Bank a mais optimista: mais de 5,9 mil milhões de dólares.Sobre o défice orçamental, que os economistas do SBM não apre-sentam uma previsão, a EIU é também mais optimista (8,2% do PIB) do que o governo, que ante-cipa um défice de 11,1% do PIB.Relativamente ao défice da conta corrente, sobre o qual ainda não se conhece a previsão do executivo mo-çambicano, de salientar a variação de 16 pontos percentuais entre as previ-sões do Standard Bank (47,50% do PIB) e da EIU (31,50%). (Macauhub)
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(Agência)
Suspensos trabalhadores ilegais nas futuras... são da sua actividade, podendo ainda regularizar a sua situação."Nos últimos meses, a IGT tem es-tado a desmantelar redes de con-tratação e emprego de mão-de-obra estrangeira ilegal", assinala ainda o comunicado, destacando que "muitas das empresas contratantes de traba-lhadores expatriados ilegais foram autuadas por serem reincidentes sobre a matéria, enquanto outras foram advertidas no sentido de, den-tro do prazo deixado pelas brigadas inspectivas, corrigirem as irregu-laridades detectadas e, caso sejam surpreendidas novamente com a mesma situação, serão punidas nos termos previstos pela legislação".
Os países da África subsaariana de-verão crescer 4,5% este ano e 5,1% em 2016, com a Guiné Equatorial a ser o único país de língua portu-guesa a enfrentar uma recessão de 15,4% do PIB, segundo o Fun-do Monetário Internacional (FMI).A previsão mais optimista relativa-mente à expansão do PIB vai, no en-tanto, para Moçambique, que depois de uma desaceleração para 6,5%, o que coloca o país ao nível de 2009, de-verá registar em 2016 uma subida de 8,1%, a maior dos últimos dez anos.De acordo com o Regional Economic Outlook referente à África subsaa-riana, divulgado ontem em Washin-gton pelo Fundo Monetário Interna-cional, a Guiné Equatorial é o único país de língua portuguesa em África a enfrentar uma recessão brutal, embora os técnicos prevejam que no ano seguinte a economia cresça 3,7%.Ao longo das 123 páginas do relató-rio, não é avançada uma explicação
Entretanto, fontes da empresa Tei-xeira Duarte explica que os por-tugueses apontados como ilegais não se encontravam no local, no momento da inspecção das auto-ridades moçambicanas, estando apenas registados como visitas.Do grupo de estrangeiros decla-rados em situação ilegal, "quatro ou cinco são portugueses" e todos estavam registados como "visitan-tes", declarou um representante da construtora, que pediu para não ser identificado, alegando um acordo de confidencialidade com o cliente.A mesma fonte assegurou que a inspecção não detectou nenhuma irregularidade na Teixeira Duarte e
para esta previsão, que aprofunda o crescimento negativo dos últimos dois anos: em 2014 a economia da Guiné Equatorial contraiu-se 3,1% e no ano anterior o crescimento ti-nha sido negativo em 4,8%, segun-do os números avançados pelo FMI.Explica-se apenas que "a percen-tagem de exportações nos países exportadores de matérias-primas, como Angola, Guiné Equatorial ou Zâmbia, decaiu ao longo do tempo, sublinhando a dificuldade de alargar a base de exportações em países que confiam há muito nas exportações de matérias-pri-mas", nomeadamente o petróleo.A Guiné Equatorial, de resto, é o país africano que mais vai ver a economia contrair-se, seguindo-se a Serra Leoa, com uma reces-são estimada para este ano em 12,8%, mas que no próximo ano deverá ter um crescimento de 8,4%.Todos os outros países lusófonos
que todos os casos dizem respeito a subconcessionárias, que "foram no-tificadas perante a situação de algu-mas pessoas como estando ilegais".Segundo o representante da cons-trutora em Moçambique, todas as pessoas que acedem a uma obra da empresa são registadas, quer se-jam trabalhadores ou visitantes, e das 16 mencionadas pela IGT, 12 não se encontravam no local, in-cluindo os cidadãos portugueses.A Teixeira Duarte, prosseguiu, exige das subconcessionárias a regulariza-ção de todos os seus trabalhadores, "mas não faz parte das suas respon-sabilidades fiscalizá-las", instando as empresas a normalizar a situação caso se verifique o vínculo com os fun-cionários em condição ilegal.(R/Lusa)
apresentam crescimentos este ano, com alguns casos em que, apesar da crise financeira motivada pela descida dos preços do petróleo, até é registado uma aceleração do PIB, como em Angola, que cresceu 4,2% em 2014 e que deverá acelerar o crescimento para 4,5% este ano, abrandando para 3,9% em 2016.A previsão mais optimista relativa-mente à expansão do PIB vai, no en-tanto, para Moçambique, que depois de uma desaceleração para 6,5%, o que coloca o país ao nível de 2009, de-verá registar em 2016 uma subida de 8,1%, a maior dos últimos dez anos.Nos restantes - Cabo Verde, Guiné-Bissau e São Tomé e Príncipe - os va-lores são relativamente semelhan-tes aos do ano passado, mostrando que os países que não são produ-tores de petróleo ou não tiveram um evento particular com impacto no crescimento da economia, vão manter os níveis dos últimos anos.Cresc imento dos PALOP.
África subsaariana cresce 4,5%, es-tima o FMI
País Ano Crescimento (valores em % do PIB
Ano Crescimento (valores em % do PIB)
Angola 2015 4,5 2016 3,9
Cabo Verde 2015 3,0 2016 4,0
Guiné-Bissau 2015 5,0 2016 5,2
Guiné-Equatorial 2015 -15,4 2016 3,7
Moçambique 2015 4,5 2016 3,9
São Tomé e Principe 2015 5,0 2016 5,2
África subsariana 2015 4,5 2016 5,1
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Mineira Triton garante financiamento chinês para a operação em Nicanda Hill, Moçambique
Camponeses de Malema contes-tam projecto agrícola ProSavana
Xenofobia fora da agenda oficial da cimeira da SADC em Harare
A Triton Minerals anunciou ontem que assinou uma carta de intenções com a chinesa Shenzhen Qianhai Zhongjin Group para o financiamen-to de 190 milhões de dólares para a operação de Nicanda Hill, no norte de Moçambique.”Segundo a carta de intenção, a SQZG concordou quanto a fornecer o financiamento inicial de até 200 milhões de dólares para construir e desenvolver uma opera-ção de grafite concentrado com capa-cidade inicial para produzir até 200 mil toneladas de grafite concentrado em Nicanda Hill”, na província de Cabo Delgado, no norte de Moçam-
Camponeses do distrito de Malema, norte de Moçambique, criticaram ontem a alegada falta de informa-ção clara sobre o ProSavana, uma iniciativa agrária dos governos mo-çambicano, brasileiro e japonês, con-cebida para o Corredor de Nacala.Os camponeses de Malema, pro-víncia de Nampula, contestaram a forma como o empreendimento está a ser executado, durante uma reunião de auscultação pública so-bre o Plano Director do ProSava-na."O ProSavana não está claro. As informações que temos a partir do Brasil onde já foi implementado
A violência xenófoba na África do Sul, assunto que tem vindo a pola-rizar os debates nos países da região e nos noticiários internacionais, não faz parte da agenda oficial da Ci-meira dos Chefes de Estado e Go-verno da Comunidade de Desenvol-vimento da África Austral (SADC), a decorrer hoje, quarta-feira, em Harare, a capital do Zimbabwe.O Conselho de Ministros da organi-zação regional, durante a sua reu-nião de preparação da cimeira, não se debruçou sobre o assunto, segun-do confirmou o ministro moçambica-
bique, lê-se no comunicado disponí-vel no site da empresa australiana.O acordo é mais um passo na ex-pansão das operações da Triton em Moçambique, principalmen-te no norte, onde a empresa acre-dita que existe a maior reserva de grafite e vanádio do mundo.O acordo é o passo prévio ao acor-do final, que terá de ser assinado até 30 de Junho, estando sujeito a um conjunto de diligências formais a serem seguidas pela entidade fi-nanceira chinesa, que assim garante o financiamento total do projecto.De acordo com o director executivo
um programa idêntico não nos ani-mam. Sabemos que muitos brasi-leiros perderam suas terras e vira-ram nómadas", disse Júlio Cornélio, um dos participantes no encontro.Os camponeses protestaram igual-mente a alegada falta de garan-tias do direito de posse de ter-ra, observando que o ProSavana está apenas preocupado em pro-teger os direitos dos produtores.O tipo de assistência que os cam-poneses vão receber no quadro do ProSavana foi igualmente alvo de questionamento por par-te dos presentes na auscultação.
no da Indústria e Comércio, Ernesto Tonela. Contudo, o governante ad-mitiu que a questão poderá vir a ser levantada no decurso da Cimeira."A questão da xenofobia não foi abordada na reunião do Conselho de Ministros, mas a mesma poderá vir a ser levantada no decurso da Cimeira Extraordinária dos Che-fes de Estado e de Governo", disse Tonela, durante um briefing que deu a jornalistas moçambicanos que se encontram em Harare para a cobertura do evento de um dia.Os actos de violência contra estran-
da Triton, Brad Boyle, que classifica a SQZG como “uma casa financeira muito grande, com banca de repu-tação”, este entendimento “é mais um grande feito da Triton, uma vez que este acordo de intenções signifi-ca um passo importante para asse-gurar o financiamento completo e abrangente para o desenvolvimen-to do projecto em Nicanda Hill”.No final de Março, a Triton tinha anunciado uma parceria estratégica com a AMG Mining, através da sua subsidiária GK Ancuabe Graphite Mine, durante um período inicial de dois anos, na exploração e desen-volvimento de grafite no distrito de Ancuabe, em Cabo Delgado.(Agência)
Em comunicado de imprensa o Ministério da Agricultura e Se-gurança Alimentar indica que as consultas públicas em torno do ProSavana têm o objectivo de apresentar e discutir com as par-tes interessadas as estratégias a seguir para o desenvolvimento da agricultura no corredor de Nacala.O ProSavana foi concebido para ser executado em 19 distritos do cen-tro e norte de Moçambique, onde serão produzidas monoculturas destinadas à exportação, situação que levanta receios de usurpação de terras e extinção de culturas que servem de fonte de sobrevivên-cia dos camponeses da região.(R)
geiros naquele país tiveram início há pouco mais de três semanas, em Durban, depois de o rei zulu, Goodwill Zwelithini, ter apelado aos imigrantes a se retirarem do país, acusando-os de serem res-ponsáveis pelo recrudescimento do crime e de outras práticas ilícitas.O pronunciamento do rei atiçou os ânimos dos sul-africanos, que tam-bém acusam os imigrantes de "rou-barem" postos de trabalho, fazendo ressurgir o cenário vivido em 2008, quando actos de xenofobia resulta-ram em mais de setenta mortos en-
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Xenofobia fora da agenda oficial da cimeira da...
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Quarta-Feira,10 de Dezembro de 2014 - Edição nº 1870
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1
A inflação em Moçambique
nas três maiores cidades do
país, nomeadamente Maputo,
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ezembro de 2014 - Edição nº 1870
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A inflação em Moçambique nas três maiores cidades do país, nomeadamente Maputo, Beira e Nampula, subiu 0,36% em Novembro último, o que representa uma aceleração 0,23% comparativamente ao mês anterior, anunciou o In-stituto Nacional de Estatísti-cas (INE).Como resultado, a inflação acumulada para o período compreendido entre Janeiro e Novembro do corrente ano é
O estadista moçambicano, Ar-mando Guebuza, é dentre vári-as figuras políticas envolvidas em vários negócios da empresa pública Electricidade de Moçam-bique (EdM), conclui um estudo do Centro de Integridade Pública (CIP), uma ONG moçambicana que defende a Boa Governação, Transparência e Integridade Pú-blica.Da lista das figuras cujas empre-sas têm na EDM uma fonte de negócios constam, para além do presidente da República, Arman-do Guebuza, o antigo ministro de várias pastas e ex-juiz conselhei-ro do Conselho Constitucional, Teodato Hunguana, o general Jacinto Veloso, antigo ministro de Segurança, entre outros.Intitulado “Electricidade de Moçambique: mau serviço, não transparente e politizada”, ana-lisa as seguintes questões: a má qualidade dos serviços presta-
de 1,21%, o que significa que até o final do ano poderá situ-ar-se em menos de 2%.A chefe do Departamento de Preços e Conjuntura no Insti-tuto Nacional de Estatística (INE), Perpétua Michangula, explicou em conferência de imprensa que em Novembro, o nível geral de preços na cap-ital registou um agravamento na ordem de 0,41% compara-tivamente ao mês de anterior. Na cidade da Beira o nível
dos pela Empresa Pública, a politização dos serviços de elect-ricidade; a limitação no forneci-mento de energia eléctrica para o país, apesar da grande produção da Hidroeléctrica de Cahora Bas-sa; o custo de energia eléctrica para a EDM e para os consum-idores; a falta de transparência na adjudicação de empreitadas, beneficiando empresas das elites políticas e económicas do país. EDM é, de facto, uma fonte de negócio para elites políticas De acordo com o estudo ontem apresentado em Maputo, a falta de transparência e integridade, faz com que a empresa seja uma fonte de negócios para as elites políticas e económicas do país.O estudo avança que dados ofici-ais da empresa que, entretanto, não são do domínio público, con-firmam esta realidade da EDM
como fonte de negócios das elites políticas e económicas nacionais.O esquema funciona através de empresas que operam no ramo de fornecimento de material eléctrico e execução de serviços de electrificação, que são fornece-dores cativos da EDM. Estas empresas são, na sua maioria, participadas por figuras da elite e, ou, mantêm negócios com em-presas de figuras das elites.Só em 2009, estas figuras fechar-am com EdM negócios de biliões de meticais. A título de exemplo, o presidente da Replica factur-ou com a EdM 57. 577. 647,00 MT através da Aberdare Intelec, firma dedicada a fabrico, forne-cimento, venda, distribuição e manutenção de equipamento, materiais e acessórios eléctricos e electrónicos entre outros e 146. 151. 733, 00MT num negócio entre EdM e sua empresa Elec-trotec, virada a prestação de serviços no ramo da indústria, ligada à área de engenharia elec-trotécnica, electricidade, gás, en-ergias renováveis e energia em geral; execução, fiscalização e manutenção de empreendimen-tos e assistência técnica à sua re-alização, em alta, médias e baixa tensão.Teodato Hunguana, através da Efacec Moçambique, Lda, factut-ou 60.593.654, 00MT. Hunguana já foi ministro da Justiça (1978-1983), Vice-ministro do Interior (1983-1986), ministro da Infor-mação (1986-1991), ministro do
Afinal! Guebuza faz negócios com a EDM
Inflação acelera em Moçambique
Quarta-Feira,10 de Dezembro de 2014 - Edição nº 1870
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Quarta-Feira,10 de Dezembro de 2014 - Edição nº 1870
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A inflação em M
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e Novembro do corrente ano é
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mando Guebuza, é dentre vári-
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Da lista das figuras cujas empre-
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presidente da República, Arman-
do Guebuza, o antigo ministro de
várias pastas e ex-juiz conselhei-
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Teodato Hunguana, o general
Jacinto Veloso, antigo ministro
de Segurança, entre outros.
Intitulado “Electricidade
de
Moçam
bique: mau serviço, não
transparente e politizada”, ana-
lisa as seguintes questões: a má
qualidade dos serviços presta-
de 1,21%, o que significa que
até o final do ano poderá situ-
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enos de 2%.
A chefe do Departamento de
Preços e Conjuntura no Insti-
tuto Nacional de Estatística
(INE), Perpétua Michangula,
explicou em conferência de
imprensa que em
Novembro,
o nível geral de preços na cap-
ital registou um agravam
ento
na ordem de 0,41%
compara-
tivamente ao m
ês de anterior.
Na cidade da Beira o nível
dos pela Empresa Pública, a
politização dos serviços de elect-
ricidade; a limitação no forneci-
mento de energia eléctrica para o
país, apesar da grande produção
da Hidroeléctrica de Cahora Bas-
sa; o custo de energia eléctrica
para a EDM e para os consum
-
idores; a falta de transparência
na adjudicação de empreitadas,
beneficiando empresas das elites
políticas e económicas do país.
EDM
é, de facto, uma fonte de
negócio para elites políticas
De acordo com o estudo ontem
apresentado em M
aputo, a falta
de transparência e integridade,
faz com que a em
presa seja uma
fonte de negócios para as elites
políticas e económicas do país.
O estudo avança que dados ofici-
ais da empresa que, entretanto,
não são do domínio público, con-
firmam
esta realidade da EDM
como fonte de negócios das elites
políticas e económicas nacionais.
O esquema funciona através de
empresas que operam
no ramo
de fornecim
ento de
material
eléctrico e execução de serviços
de electrificação, que são fornece-
dores cativos da EDM. Estas
empresas são, na sua m
aioria,
participadas por figuras da elite
e, ou, mantêm
negócios com em
-
presas de figuras das elites.
Só em 2009, estas figuras fechar-
am com
EdM negócios de biliões
de meticais. A título de exem
plo,
o presidente da Replica factur-
ou com a EdM
57. 577. 647,00
MT através da Aberdare Intelec,
firma dedicada a fabrico, forne-
cimento, venda, distribuição e
manutenção
de equipam
ento,
materiais e acessórios eléctricos
e electrónicos entre outros e 146.
151. 733, 00MT num
negócio
entre EdM e sua em
presa Elec-
trotec, virada a prestação de
serviços no ramo da indústria,
ligada à área de engenharia elec-
trotécnica, electricidade, gás, en-
ergias renováveis e energia em
geral; execução, fiscalização e
manutenção de em
preendimen-
tos e assistência técnica à sua re-
alização, em alta, m
édias e baixa
tensão.
Teodato Hunguana, através da
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já foi ministro da Justiça (1978-
1983), Vice-ministro do Interior
(1983-1986), ministro da Infor-
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tre estrangeiros e milhares de outros abandonaram aquele pais, incluindo moçambicanos, sem a possibilidade de levar consigo os seus haveres.Nesta nova onda de violência, se-gundo dados recentes, morreram três moçambicanos, sendo que o corpo de uma das vítimas, que em vida respondia pelo nome de Emmanuel Sithole, será transla-dado para a sua terra natal, em Muxungue, provincial central de
No âmbito de seu Plano Global de Vida Sustentável (USLP), a Unile-ver Moçambique lançou a campanha "Sunlight Toca Vidas" para contri-buir a minorar os desafios de água e saneamento no país. A Comunidade de Matlhemele, cidade da Matola, foi uma das primeiras beneficiárias de um furo de água, uma campanha que está planeada a beneficiar mais co-munidades no acesso à água potável.De acordo com a Directora Geral da Unilever Moçambique, Pru-dence Makuwa, através do PSVU a empresa traçou objectivos para ajudar a melhorar a saúde e hi-giene de um bilião de pessoas a nível mundial, até 2020. O PVSU se compromete a reduzir o impac-to ambiental e melhorar os meios de subsistência nas comunidades.A campanha "Sunlight Toca Vi-das" será implementada através da marca Sunlight património da Unilever. Nesta promoção, na com-pra de 500g do detergente em pó Sunlight e a colecção pacotes va-zios vai permitir aos consumidores a troca-los por prémios. Os prémios, que incluem os baldes, recipientes, tanques de plástico e furo de água, foram especialmente concebidos para as comunidades, como uma forma de ajudar as famílias a colec-
Sofala, onde, próximo sábado, te-rão lugar as cerimónias fúnebres. A violência resultou também na morte de alguns outros cidadãos de paí-ses africanos, incluindo da SADC.A cimeira extraordinária, que contará com a participação do presidente moçambicano, Fili-pe Nyusi, vai decorrer sob o lema "Uma estratégia regional para os caminhos da industrialização".Assim, espera-se que os chefes de Es-
tar e armazenar água potável.“Esta campanha é uma intervenção sim-bólica da Unilever e endossa o nos-so compromisso para permitir que nossas comunidades desfrutem de um futuro mais brilhante. Reduzir o nosso impacto ambiental não ter-mina connosco os produtores mas é uma parceria com o consumidor final. Através desta campanha, a saúde e o bem-estar das nossas co-munidades vai ser melhorado. Além disso, iremos estabelecer parcerias com os nossos consumidores para reduzir nosso impacto ambiental, ao mesmo tempo em que melhoramos vidas, levando água para as nos-sas comunidades", disse Makuwa.Ela acrescentou que a Unilever continua a trabalhar arduamente para garantir que a empresa forne-ce marcas que têm uma finalidade para seus consumidores, a fim de alcançar o seu objedtivo de criar um futuro melhor para as comunidades.“Actualmente, em Moçambique, cer-ca de 48% da população tem acesso à água potável. Foi com esta estatís-tica em mente que decidimos criar esta campanha. Na Unilever sabe-mos que todas gotas de água potável contam, especialmente em um país onde se continua a ser um sonho para a maioria das famílias," ela disse.
tado e de Governo aprovem a Estra-tégia e o Roteiro para a Industriali-zação Regional e o Plano Estratégico Indicativo do Desenvolvimento Re-gional Revisto. Passarão ainda em revista assuntos relacionados com a Zona do Comércio Livre Tripartida, envolvendo a SADC, a COMESA e a Comunidade dos Estados de África Oriental, bem como a Zona de Co-mercio Livre Continental, entre ou-tros de carácter económico.(Agência)
A missão corporativa da Unilever, criado nos anos 1890, foi fundada so-bre uma visão de fazer limpeza um local habitual. Hoje, centenas de anos mais tarde, essa visão ainda é relevante, pois a empresa faz esforços para evitar a proliferação de doen-ças, aumentar o acesso à água limpa, melhorando saneamento e higiene.Em resposta as recentes inunda-ções, a Unilever distribuiu 1.500 caixas do seu sabonete anti-bacte-riano Lifebuoy para ajudar a con-ter a propagação de germes e os surtos de diarreia. O sabonete foi oferecido às famílias nos campos de emergência que foram criados próxi-mo aos locais mais afectados pelas cheias na região da Zambézia. (R)