jornal batista nº 28 - 2014

16
1 ISSN 1679-0189 Ano CXIV Edição 28 Domingo, 13.07.2014 R$ 3,20 Órgão Oficial da Convenção Batista Brasileira Fundado em 1901

Upload: associacao-dos-diaconos-batistas-do-rj

Post on 01-Apr-2016

234 views

Category:

Documents


13 download

DESCRIPTION

Independentemente do resultado a copa nos somos mais que vencedores, veja nesta edição como ajudar nossos irmãos da região do sul do Brasil.

TRANSCRIPT

Page 1: Jornal Batista nº 28 - 2014

1o jornal batista – domingo, 13/07/14?????ISSN 1679-0189

Ano CXIVEdição 28 Domingo, 13.07.2014R$ 3,20

Órgão Oficial da Convenção Batista Brasileira Fundado em 1901

Page 2: Jornal Batista nº 28 - 2014

2 o jornal batista – domingo, 13/07/14 reflexão

E D I T O R I A L

Nos parques de di-versão a maioria das pessoas gosta de brincar no “car-

rinho de choque”. Poder di-rigir sem cuidado por alguns minutos e poder bater delibe-radamente nos outros carros sem sofrer consequências ne-gativas é uma experiência mui-to gostosa. Você já fez isto?

Algumas pessoas tem a “mentalidade de carrinho de choque” quando se relacio-nam com os outros. Usando palavras duras e inconse-quentes, elas deliberadamen-te “batem” nos sentimentos

das outras pessoas sem perce-ber que não estão brincando em um parque de diversões mas se relacionando com seres humanos.

Salomão escreveu que “quanto mais você fala, mais perto está de errar; se você é sábio, controle a sua língua.” Tiago afirmou que “ninguém ainda foi capaz de dominar a língua. Ela é má, cheia de veneno mortal, e ninguém a pode controlar.”

Precisamos ter muito cui-dado com a nossa língua pois ela está instalada em um lugar molhado e portanto

muito escorregadio – caímos com muita facilidade. Muitas vezes dizemos com a mesma boca que amamos a Deus, o Criador e amaldiçoamos a criatura dele.

Como posso então domi-nar a minha língua para que ela não “escorregue” e fira os que estão ao meu redor? Para aprendermos a dominar as nossas línguas precisamos da ajuda de Deus. A Bíblia nos diz que precisamos fazer uma escolha: “entregue-se completamente a Deus, para que ele use você a fim de fazer o que é direito.” Esta

escolha fará com que você “não entregue nenhuma par-te do seu corpo ao pecado, para que satanás use esta par-te para fazer o que é mau.”

Chega de trombadas e es-corregões! Hoje e todos os dias da sua vida escolha apre-sentar todo o seu corpo – in-clusive a sua língua – a Deus pedindo que ele o ajude a falar apenas o que abençoará aqueles que terão a oportuni-dade de conversar com você!

Luiz Roberto Silvado,Presidente da Convenção

Batista Brasileira

O JORNAL BATISTAÓrgão oficial da Convenção Batista Brasileira. Semanário Confessional, doutrinário, inspirativo e noticioso.

Fundado em 10.01.1901INPI: 006335527 | ISSN: 1679-0189

PUBLICAÇÃO DOCONSELHO GERAL DA CBBFUNDADORW.E. EntzmingerPRESIDENTELuiz Roberto SilvadoDIRETOR GERALSócrates Oliveira de SouzaSECRETÁRIO DE REDAÇÃOOthon Oswaldo Avila Amaral(Reg. Profissional - MTB 32003 - RJ)

CONSELHO EDITORIALCelso Aloisio Santos BarbosaFrancisco Bonato PereiraGuilherme GimenezOthon AvilaSandra Natividade

EMAILsAnúncios:[email protected]ções:[email protected]:[email protected]

REDAÇÃO ECORRESPONDÊNCIACaixa Postal 13334CEP 20270-972Rio de Janeiro - RJTel/Fax: (21) 2157-5557Fax: (21) 2157-5560Site: www.ojornalbatista.com.br

A direção é responsável, perante a lei, por todos os textos publicados. Perante a denominação batista, as colaborações assinadas são de responsabilidade de seus autores e não representam, necessariamente, a opinião do Jornal.

DIRETORES HISTÓRICOSW.E. Entzminger,fundador (1901 a 1919);A.B. Detter (1904 e 1907);S.L. Watson (1920 a 1925);Theodoro Rodrigues Teixeira (1925 a 1940);Moisés Silveira (1940 a 1946);Almir Gonçalves (1946 a 1964);José dos Reis Pereira (1964 a 1988);Nilson Dimarzio (1988 a 1995) e Salovi Bernardo (1995 a 2002)

INTERINOS HISTÓRICOSZacarias Taylor (1904);A.L. Dunstan (1907);Salomão Ginsburg (1913 a 1914);L.T. Hites (1921 a 1922); eA.B. Christie (1923).

ARTE: OliverartelucasIMPRESSÃO: Jornal do Commércio

Cartas dos [email protected]

Família Fernandes, herança de Fé

• Já completei 64 anos e antes de eu nascer, meu avô já era pastor.

Na pequena Igreja Batista da Fazenda Nova Alegria, a qual ele pastoreava e tam-bém na comunidade ao re-dor, o nome do pastor Dalírio Fernandes era respeitado. Além de ser pastor, desenvol-via um trabalho social alfabe-tizando os filhos dos irmãos e também dos moradores da Fazenda.

Como era bonito ver a ani-mação dos irmãos que a cada domingo se reuniam, vindos de várias partes, a pé ou a cavalo, e quando a noite, tra-zendo tochas acesas para ilu-minar o caminho, mas todos queriam estar na igreja para aprender a Palavra de Deus através do pastor Dalírio.

Como sábio patriarca, con-selheiro, orientador e ami-go, reunia ao redor da casa grande onde morava, que ficava ao lado do templo, as casas dos filhos casados. Pai de uma numerosa famí-lia, cinco filhos do primeiro casamento, do qual ficou vi-úvo com os filhos ainda bem pequenos e onze do segundo

casamento, criou todos no Caminho do Senhor.

Lembro-me com sauda-de que todo mês, o dia da “sessão da Igreja” era dia de festa. Era o dia de vestir roupa nova, ou a camisa bem engomada no ferro de brasa e de usar nas camas e mesa as colchas e toalhas borda-das de rechilieu. O porco e as galinhas eram mortos na véspera porque a casa do pastor hospedaria os irmãos vindos de longe. E a mesa era renovada três ou quatro vezes para alimentar a todos.

Hoje vejo se cumprir a Pa-lavra de Deus, a qual prome-

te aos que são fiéis, de ver os filhos dos filhos e a bênção se perpetuar nas gerações.

A herança de fé que o pas-tor Dalírio deixou, foi semen-te que frutifica na vida dos filhos, netos, bisnetos e tata-ranetos. Em Betel, Itagibá na Bahia, ainda está viva e linda a Igreja que ele deixou, hoje dirigida por um neto e com a participação integral dos Fernandes. Também na Igreja da cidade de Itagibá, atua um neto consagrado pastor. No Rio de Janeiro, Belford Roxo, numerosa família de netos, bisnetos, tataranetos, ativos na obra do Senhor. Em Ita-

quaquecetuba - SP, uma lin-da e operante Igreja que teve início na casa de um filho, e os Fernandes ocupa quase toda a bancada. Em Coaraci - BA, uma filha, netos bisnetos e afins, são parte integrante da liderança. Em Atalaia - AL, uma congregação abençoada que começou na casa de uma neta, dirigida por um bisneto, com a participação ativa da família, louvando, tocando, pregando, evangelizando, ganhando almas para o Reino de Deus. Como é lindo ver os tataranetos pequeninos, com Bíblia embaixo do braço indo para a igreja, ou cantando nos corais infantis, ou em coreografias.

Alguns poucos tem se afas-tado, mas a semente está plantada nos corações.

Bem aventurada Família Fernandes, maravilhosa he-rança do nosso avô. Não foi prata, nem ouro, nem terras, mas a Fé que nos garante a coroa incorruptível a qual ninguém pode roubar.

Vale a pena ser fiel ao Senhor porque Ele cumpre aquilo que prometeu.

Mariélia Fernandes – netaEducadora Religiosa

Formada pelo SEC - Recife

As mensagens enviadas devem ser concisas e identificadas (nome com-pleto, endereço e telefone). OJB se reserva o direito de publicar trechos. As colaborações para a seção de Cartas dos Leitores podem ser en-caminhadas por e-mail ([email protected]), fax (0.21.2157-5557) ou correio (Caixa Postal 13334, CEP 20270-972 - Rio de Janeiro - RJ).

Page 3: Jornal Batista nº 28 - 2014

3o jornal batista – domingo, 13/07/14reflexão

bilhete de sorocabaJULIO OLIVEIRA SANCHES

Escrevendo a segunda carta aos Coríntios, Paulo estimula os sal-vos ao exercício do

perdão, II Coríntios 2.6-11. Um membro da Igreja havia cometido grave pecado. Foi excluído da comunhão com os salvos. Entristecido, após a repreensão do apóstolo, arrependeu-se e desejava ser reintegrado à comunhão no-vamente. A Igreja se mostra-va resistente, como sempre. Perdoar não é algo fácil. Os males cometidos pelo trans-gressor parecem pesar mais do que o poder da Graça de Cristo, que perdoa sempre, desde que ocorra arrependi-mento.

Paulo que havia recomen-dado, com palavras duras, a exclusão do irmão pecador, I Coríntios 5.3-5, inclusive entregando-o a satanás, agora desafia a Igreja a perdoá-lo. O apóstolo já havia perdoado o irmão transgressor. Falta-va o perdão da Igreja. Não perdoar, diz Paulo, significa “ser vencido por satanás, II

Carlos Alberto Pereira, pastor da Primeira Igreja Batista em Três Marias – MG

“As coisas encobertas são para o senhor, nosso Deus; porém as reveladas são para nós e para nossos filhos, para sempre, para cumprirmos todas as palavras desta lei” (Dt 29.29).

A Palavra de Deus é algo maravilhoso, pois faz estreme-cer a tríplice estru-

tura humana, isto é, espíri-

Coríntios 2.10. Submeter-se aos ardis do inimigo. Estar sujeito aos planos do malig-no. Quais seriam os planos (ardis) de satanás?

Afastar o salvo da comu-nhão com Deus e com os salvos é o seu objetivo prin-cipal. Ao pecar abre-se uma porta para o inimigo adentrar a Igreja e à vida do salvo. O escândalo gerado pelo peca-do cometido seria instrumen-to útil nas mãos do inimigo. O pecado do salvo seria usa-do para afastar pecadores do evangelho. O descrédito da igreja ante a opinião pública prevaleceria como repelente aos não salvos. Os exemplos negativos possuem poderes destruidores com consequên-cias a longo prazo. A Igreja seria lembrada, não pela sua identificação com Cristo, mas por acolher no seu seio pes-soas não comprometidas com os ensinos bíblicos. Ainda hoje é assim.

Ao analisar os ardis de sa-tanás descobrimos que os métodos usados pelo malig-

to, alma e corpo como bem afiança o apóstolo Paulo em I Tessalonicenses 5.23. É a única “ferramenta” espiritu-al que consegue alcançar, de maneira cabal, essas três partes de todo ser humano. Pela Palavra de Deus con-seguimos visualizar o nosso presente e o nosso futuro. Ela nos responde a todo tipo de questionamento existen-cial para cada um de nós! No entanto, há mistérios que pertencem tão somente a Deus, enquanto outros “mistérios” são nos revela-

no funcionam a longo prazo. Satanás não se preocupa em colher resultados imediatos. Na parábola do trigo e do joio Jesus afirma que o dia-bo semeou o joio, Mateus 13.39, que só foi arrancado na colheita do trigo, Mateus 13.30. Trigo e joio cresce-ram juntos, para tristeza dos semeadores. É da índole hu-mana tentar arrancar o mal pela raiz, com ímpeto. Deus permite que cresçam juntos e só o elimina na ceifa final. Mas, avisa-nos a ter cuidado com o semeador do joio

Estudando a vida do apósto-lo Pedro, descobrimos como satanás foi ardiloso na ânsia de destruí-lo. Jesus o repren-deu uma vez, chamando-o de satanás, Mateus 16.23. Pe-dro se conteve, mas satanás continuou insistindo em seu projeto destruidor. Ao chegar ao final de seu ministério Jesus revela a Pedro que sa-tanás não havia desistido do discípulo impetuoso. “Simão, Simão, eis que satanás vos pediu para vos cirandar como

dos para que tenhamos nos-so destino traçado. O maior mistério revelado ao ho-mem foi, indubitavelmente, o mistério da salvação em Cristo Jesus! Paulo, após-tolo, de maneira piramidal nos fala desse “mistério”, quando argumenta: “Ora, àquele que é poderoso para vos confirmar segundo o meu evangelho e a prega-ção de Jesus Cristo, confor-me a revelação do mistério que desde tempos eternos esteve oculto” (Rm 16.25). Paulo, ainda, arremata, es-

trigo. Mas eu tenho orado por ti, Pedro” (Lc 22.31-34). Cheio de si, Pedro retrucou que sabia cuidar sozinho de sua própria vida, para depois chorar amargamente, por ter traído o Mestre, Lucas 22.62. Pedro foi vitima do ardil de satanás. Ainda bem que Jesus não o abandonou.

O mesmo não aconteceu com Judas. Ladrão, não con-vertido, vivia em função do dinheiro. Durante todo o ministério de Jesus, satanás trabalhou a vida de Judas. Sua atitude ante o valor do unguento usado por Maria para ungir os pés de Jesus, João 12.1-11, revela que sata-nás estava atuando na vida de Judas. A negociação com as autoridades, Mateus 26.14-16, cofirma o ardil de satanás na vida do traidor, visando destruí-lo.

Jesus sabia da ação ma-ligna na vida de Judas. Mas não permitiu que satanás executasse o seu plano sem o consentimento divino. Por mais ardiloso que seja

crevendo a sua carta à Igre-ja de Éfeso, dizendo: “Em quem também vós estais, depois que ouvistes a pala-vra da verdade, o evangelho da vossa salvação; e, tendo nele também crido, fostes selados com o Espírito Santo da promessa” (Ef 1.13). Meu prezado leitor o mistério da salvação se descortina dian-te de cada um de nós para que o abracemos ou o rejei-temos! É uma questão de po-sicionamento! De escolha! Jesus mesmo nos conclama: “Eis que estou à porta e bato;

o inimigo, seus ardis não coseguem se realizar sem a permissão divina. Satanás só conseguiu entrar no corpo de Judas após Jesus ter-lhe dado o bocado molhado. “Após o bocado, entrou nele satanás” (Jo13.27). Jesus ainda adver-te a Judas e a satanás que tinham pouco tempo para a execução do plano. “O que fazes, fá-lo depressa”.

O salvo e a Igreja precisam estar sempre atentos para não cair nos ardis do inimigo. Pedro que foi vitima dos ar-dis de satanás, mas escapou, graças a proteção oferecida por Jesus, recomenda-nos com veemência: “Sede só-brios, vigiai, porque o diabo, vosso adversário, anda em derredor, bramando como leão, buscando a quem possa tragar” (I Pe 5.8). Onde há vi-gilância e resistência, satanás tem poucas chances de levar o salvo à queda. É saudável estar atentos aos ardis de sata-nás. Um cochilo, e ele ataca. Sejamos vigilantes.www.pastorjuliosanches.org

se alguém ouvir a minha voz e abrir a porta, entrarei em sua casa e com ele cearei, e ele, comigo” (Ap 3.20). O mistério da salvação quer compactuar contigo median-te a Pessoa Bendita de Jesus Cristo! Faça esta decisão agora, convide Jesus a entrar em seu coração, em sua vida e você não será mais a mes-ma pessoa: “Assim que, se alguém está em Cristo, nova criatura é; as coisas velhas já passaram; eis que tudo se fez novo” (II Cor 5.17). Amém!

Page 4: Jornal Batista nº 28 - 2014

4 o jornal batista – domingo, 13/07/14

GOTAS BÍBLICASNA ATUALIDADE

OLAVO FEIJÓ Pastor, professor de Psicologia

A má fama do nome

“CRISTÃO”

reflexão

“E sucedeu que todo um ano se reuniram naquela igreja, e ensinaram muita gente; e em Antioquia foram os discípulos, pela primeira vez, chamados cristãos” (At 11.26).

Quando se lê ou se ouve nos meios de comunicação t e r m o s c o m o

“crente” e “bancada evan-gélica”, a reação do cidadão comum deixou de ser a de respeito ou admiração. Até a década de 1960, no Brasil, o crente era perseguido exa-tamente porque teimava em imitar a Cristo e obedecer a Bíblia. Em algumas regiões, o nome “bíblia” se referia aos membros de igrejas evangéli-cas. Porque o crente daquele tempo não somente lia a Bíblia – ele era ensinado a obedecer a Bíblia.

Tudo isso nos relembra o apelido “cristão”, que os “seguidores do Caminho” receberam, pela primeira vez, na região de Antioquia. A intenção foi pejorativa. O objetivo foi ridicularizar aqueles religiosos esquisitos

que teimavam em obede-cer a Cristo, o carismático revolucionário Nazareno, morto numa cruz. Entretanto, como sempre houve poder no nome de Jesus, os “cris-tãos” se orgulharam do seu apelido. E o apelido “cristão” conquistou respeito e digni-dade.

Lucas nos informa: “...e em Antioquia foram os dis-cípulos, pela primeira vez, chamados cristãos” (Atos 11.26). O autor de Atos foi um historiador, pesquisador e observador. Se ele esti-vesse em nossa Terra nos dias atuais, que apelido ele atribuiria aos “evangélicos” contemporâneos? Como ele chamaria os parlamentares membros de igreja flagrados recebendo propina, enchen-do a roupa de baixo e ainda tendo o descaramento de orar em agradecimento? Que ele diria de igrejas, chamadas cristãs, vendendo milagres, águas santas, lenços destran-cadores, em total negação do “de graça recebeis, de graça daí”? Por que a onda de má fama do nome “cristão”, por nossas bandas?

Rogério Araújo (Rofa),diácono, jornalista e escritor IB Neves, São Gonçalo - RJ

A novela das nove da Rede G lobo que graças ao bom Deus chega ao fim

é chamada surpreendente-mente de “Em Família” e mais uma vez ficou num romance gay em telenovelas pegando a onda do momento do tema discutido por todos pelas leis contra a homofo-bia, casamento de pessoas do mesmo sexo etc.

As personagens de Govan-na Antonelli (Clara) e Tainá Müller (Marina) cada vez mais se aproximaram du-rante a trama, destruindo o casamento da primeira com Cadu (Reynaldo Gianecchi-ni), constrangendo até o filho dos dois em cenas para lá de agressivas. E, assim, a novela que não decolou no Ibope, termina...

Quem não se lembra de sua antecessora, “Amor à Vida”, onde também existiam personagens homossexuais na trama, quando depois de aprontar poucas e boas durante mais de duzentos ca-pítulos, Félix (Mateus Solano) simplesmente é redimido de vilão para herói com direito a terminar com Nikko (Thiago Fragoso) e um grand finale com beijo gay e tudo.

Walcyr Carrasco, o autor da novela, teceu uma história puxando-a para o mais pró-ximo à realidade. Temas do dia a dia estavam presentes como “barriga solidária”, amor entre idosos, aids, vin-gança, interesse, inveja, desa-tenção de para com o filho, personagens gays e até al-guém que se converteu para mostrar como é uma igreja evangélica sem estereótipos.

De tudo isso abordado, destaco dois pontos: quan-to aos cristãos que retrata-

ram como é uma “igreja de crentes”, concordo que, pela primeira vez na TV, alguém mostrou algo para que quem assista entenda o que é ser um servo de Jesus e o quanto ele muda a vida da pessoa. Mas como o ditado popular: “De boas intenções o inferno está cheio”.

No segundo ponto, e mais polêmico, estão os persona-gens gays povoando a trama em excesso e ainda de exibi-rem para quem quiser ver e de qualquer idade, um “ino-cente” beijo gay entre dois homens, como algo normal e corriqueiro, o que quiserem passar mesmo, em meio à onda de homofobia e leis que beneficiam os homos-sexuais e seus “diretos” na sociedade.

Se no mundo tudo é co-mum e digno de aceitação, para o Senhor não é assim a realidade. Levítico 18.22 diz: “Não te deitarás com varão, como se fosse mulher; é abominação”. E o apóstolo Paulo ainda completa em I Coríntios 6.9: “Não sabeis que os injustos não herdarão o reino de Deus? Não vos enganeis: nem imorais, nem idólatras, nem adúlteros, nem os que submetem às práticas homossexuais, nem as pro-curam”.

Palavras pesadas dos al-tos céus para um tema que sequer é muito discutido pelo mundo por achar até ultrapassado e do “século passado”. A Bíblia condena veemente à prática homosse-xual e olha que conhecemos pessoas que ao aceitarem Jesus a deixaram, inclusive pastores.

E o que dizer de idosos ou crianças que ao obser-varem uma cena entre gays se beijando na sua sala fica-ram perplexos? Normal para quem? Também o que espe-rar de um mundo que “jaz

do maligno”? Apocalipse 22. 11 já nos advertiu: “Quem é injusto, continue na injustiça; quem é impuro, continue na impureza; quem é justo, continue praticando a justiça; e quem é santo, continue se santificando.”

É necessário estar sempre com a “amadura de Deus” bem pronta para a batalha da vida e enfrentar o inimigo que nos atinge de forma ardi-losa e vil. E não é concordan-do com a maioria que será a solução para viver em paz. É preciso ser diferente, ser a luz de Cristo onde só há trevas, que impedem de ver o que se passa ao redor.

A começar pelo título desta novela, o que teve de “Amor à Vida”? Deveria ter sido batizada como “Desamor à Vida”, pois mostrou uma “carência ou inexistência de amor; desprezo, desafeição”. Tudo de ruim que o mundo oferece estava ali.

Quando crentes ou até igrejas propõem não assistir mais a TV e especialmente a novelas, o motivo é que se algo de bom e útil é mos-trado, dez vezes mais o mal é disseminado pelas casas de pessoas que podem ser influenciadas pelo que veem e ouvem. Uma armadilha sagaz do diabo.

Quem não tem os “filtros do Espírito Santo” pode não saber discernir o certo do errado para sua vida, penei-rando o que presta e jogando fora o que não, como a areia de pedras.

Deus nos proteja da sujeira que as novelas trazem até nós e que sejamos santos nas atitudes e sábios em opinar sobre o que achamos sobre tudo, seguindo o que a Pa-lavra do Senhor ensina para que não assistamos desprepa-rados na TV em outras nove-las que virão, o “Desamor à vida em família”.

Page 5: Jornal Batista nº 28 - 2014

5o jornal batista – domingo, 13/07/14reflexão

Satanás, o inimigo de Deus, continua ten-tando destruir a fa-mília humana, uma

criação de Deus. Como ele não pode danificar a criação, estraçalha a família e a famí-lia arruinada se encarrega do resto. Sua mais recente invenção para corromper o conceito de família, que começou entre as “celebrida-des” e está se alastrando, é a chamada “Festa de Descasa-mento”, focalizada no artigo do Pr. Paulo Francis Jr. publi-cado neste Jornal em 15/6. A justificativa é de que a “festa de descasamento” alivia o trauma da separação para os descasados e para seus fami-liares. Ao ser encarado como uma “festa”, o descasamento passa a ser considerado isen-to de impacto traumatizante. Esse é um sofisma diabólico, uma vez que o pacto nupcial perdura no íntimo do casal até a morte. Em I Coríntios 7.39 a Bíblia diz que a mu-lher está ligada ao marido enquanto ele viver. Essa mis-teriosa ligação é muito mais profunda do que uma aliança legal ou social. É uma união espiritual que o divórcio não anula. Ficará no mais pro-fundo do ser até a morte de um dos cônjuges. O ouro das alianças pode ser derre-tido, mas a ligação espiritual jamais se dissolverá, não im-porta o motivo da separação. Aquela ligação conjugal de duas almas selada no pacto nupcial perdurará até a morte como uma imagem inapa-gável. Pode haver divórcio jurídico, social, econômico, mas jamais haverá descasa-mento das almas que um dia firmaram uma aliança diante de Deus. O divórcio é um ex-pediente carnal, nunca uma solução divina para os pro-blemas que surgem na vida dos casais. O amor conjugal vem de Deus. Deus o criou e o sustenta quando os es-posos se dispõe a buscar em Deus, através da oração e da leitura da Bíblia em comum, a solução para os conflitos conjugais. A perenidade da felicidade conjugal depende da graça de Deus, não dos méritos e esforços humanos. Os noivos, ao se dirigirem ao altar nupcial, devem ser motivados pelo amor, enten-dendo que a aliança conjugal é fruto da graça de Deus, não

uma escolha humana base-ada em atração e interesses carnais.

Algumas considerações para ajudar os jovens cris-tãos que pensam constituir uma família: Primeira: certi-fique-se de que o amor seja o sentimento dominante nos corações de ambos. “Como posso saber que de fato amo a minha noiva, meu noivo?” Se você está mais interessado em fazer essa pessoa feliz do que em que ela faça você fe-liz, isso é um bom indício de que há amor. Você é capaz de renunciar a algum hábito ou a algum bem em favor da pessoa amada sem nada exigir em troca senão que ela seja feliz? Isso é amor. Você não é capaz de renunciar a um jogo do seu time ou a uma partida de vídeo game para estar com a pessoa amada? Falta amor! Segunda: verifique se a pre-sença dessa pessoa é desejada por você, traz-lhe alegria e se a sua presença também causa prazer a ela. O amor torna a convivência cada vez mais desejável. Terceira: Você ora, lê a Bíblia e louva a Deus junto com a pessoa amada? A Palavra de Deus é o alicerce do amor conjugal; a oração fortalece as paredes do pacto nupcial para resistir às futuras e inevitáveis intempéries; o louvor une as vozes e as almas dos que se amam. A vida espiritual plena é es-sencial ao fortalecimento do amor no casamento porque não basta marido e mulher estarem fisicamente juntos e legalmente constituídos, mas é indispensável que estejam espiritualmente unidos na graça de Deus.

Jesus admitiu o divórcio em caso de infidelidade conjugal, mas nada garante que o “des-casamento” apague da me-mória a lembrança da pessoa com quem um dia foi firmada uma aliança matrimonial. Essa memória pode nem prejudi-car um novo pacto nupcial, mas não pode ser apagada. Daí a acertada conclusão do mencionado artigo: Festa de descasamento é uma insani-dade. Que se separem marido e mulher, se houver motivos que o justifiquem, mas não encarem a separação como motivo de festa, o que seria uma transgressão da ética bí-blica, uma heresia, como diz o Pr. Paulo Francis Jr.

Manoel de Jesus The,pastor e colaborador de OJB

Semanalmente prego a mensagem que an-tecede o almoço na Cristolândia. No dia

27 de junho último, passei, no caminho, pelas barracas da Prefeitura de São Paulo, onde havia o título: “Reco-meço”. Pensei, antes do reco-meço, há que haver um fim.

Agora perguntamos: Que fim será esse? É o fim da confiança na carne, do hu-manismo, da confiança de que haja bondade inata no humano. Aproveitando os pensamentos nascidos ao passarmos pela palavra reco-meço, lemos o texto de Ma-teus 27.1-4. No texto lemos que Judas procurou os chefes dos sacerdotes e líderes reli-giosos, e tentou desmanchar o acordo, devolvendo as 30 moedas. Seu argumento foi: “Pequei, pois trai sangue inocente”. A resposta foi: “Que nos importa? A respon-sabilidade é sua”. De ambas as partes, houve engano. De Judas, que pensou que Jesus, com os poderes que demons-

trara ter, usaria tais poderes, e assumiria o trono. Das autori-dades religiosas que, ouvindo a confissão de que Jesus era inocente, como havia ainda tempo, correriam a Pilatos, e, confessando o engano, salvariam a Jesus. O engano de Judas foi não ter tido a coragem de ir a Cristo. Em nenhum outro há recomeço, senão em Cristo. De nada adianta ir aos homens, aos religiosos, ou sofrer o castigo da justiça humana. Só Cristo paga a dívida para com Deus.

O argumento de que nos-so pecado é provocado pe-los outros, nos desculpando e respondendo como os sa-cerdotes a Judas; “É proble-ma teu”, é enganosa. Nosso pecado é intransferível. Um bom exemplo disso é que, a conversa de Jesus com Ni-codemos, com Pilatos, com o moço rico, e com tantos outros, é sempre no sentido do humano não assumir o pecado. Todos os homens utilizados por Deus, antes de recomeçarem, chega-ram a um fim. É da fuga da terrível verdade de que nas-cemos pecadores. É preciso

terminar com a ilusão de que não somos pecadores. De que há esperança numa terapia, na educação, nas regrinhas religiosas, nos ri-tuais divulgados pelos “pre-gadores” eletrônicos. Não há. O recomeço vem após o fim. Tem de nascer de novo, e só nasce de novo, aquele que morrer. José, após re-conhecer sua culpa, em ter despertado inveja nos seus irmãos, na casa de Potifar, revela a gloriosa experiên-cia de um renascido, quan-do afirma: Pecaria eu contra o meu Deus? Finalizei afir-mando aos 70 viciados que me ouviam: Quando, diante do cachimbo de crack você afirmar: Pecaria contra o meu Deus? Então, você mor-reu, e o recomeçou iniciou. Terminamos todos choran-do. Quando, na igreja, um ofendido abre seu vaso in-terior, demonstrando justiça própria e derramando o fel de seu conteúdo, é um reco-meço falso, pois o velho ho-mem, sempre pecador, não morreu. É sempre tempo de morrer e de recomeçar. Eles sempre andam juntos.

Vamos Agradecer Juntos!A PRIMEIRA IGREJA BATISTA DE IRAJÁ, Rua Toropasso nº 47 – Irajá, Rio de

Janeiro, convida para o CULTO DE GRATIDÃO A DEUS pela vida do Pr. João

Falcão Sobrinho – nosso Pastor Emérito – pelos seus 60 anos de feliz casamento

com a irmã Zênia Falcão e também pelos 60 anos de profícuo ministério pasto-

ral. Será no dia 27 de julho de 2014, às 10hs. O pregador será o Pastor Irland

Pereira de Azevedo.

Pr. João Emílio Cútis PereiraPastor-Presidente

www.igrejadeiraja.org.br

Culto de Gratidão a Deus

Page 6: Jornal Batista nº 28 - 2014

6 o jornal batista – domingo, 13/07/14 reflexão

Caminhos da Mulher de Deus

Nestes tempos de Copa do Mundo, que e -mo -c io --nan-te ouvir o

Hino Nacional cantado, uma parte à capela, nas novas arenas esportivas do Brasil. E não só os milhares de pes-soas nos jogos, mas também por todo o país, adultos, jo-vens e crianças se juntando neste coro patriótico motiva-do pelo futebol e registrado pelas câmeras de tv.

Os hinos nacionais dos pa-íses participantes da Copa, legendados em Português, motivaram debates nas re-

Gérson Vagner,pastor da Igreja Batista em Jesuítas - PR

Vencer um dia para então iniciar o ou-tro é uma arte que requer a compreen-

são integral do texto do pro-feta Jeremias em suas Lamen-tações, capítulo 3, versos 22 e 23. Creio que temos duas opções: ou não acreditamos que aproveitamos integral-mente as oportunidades de um dia, ou chamaremos de oportunidade apenas aquelas que podemos aproveitar. Em suma, o que sempre pode-mos fazer é vencer o dia com tudo que está ao nosso alcan-ce para resolver, fazer ou até mesmo se livrar, abandonar ou relevar, sob a maravilhosa e insondável misericórdia do nosso Deus.

Como para o dia, para o ano deve-se seguir as mes-mas regras: vencer uma coi-sa de cada vez até que se complete o ciclo Mateus 6.31 e Tiago 4.13-15. Não é apenas um planejamento anual de quanto vou guardar na conta bancária ou quan-tos quilos eu perderei (ou deixarei de ganhar), é bem mais que isso. Vencer um ano de cada vez é entender que mesmo com todo pla-nejamento integralmente, reanalisado de semana a semana e mês a mês, pode-mos estar fadados a alguns

des sociais, especialmente por falarem tanto em derra-mamento de sangue. Liszt Vieira, Doutor em Sociolo-gia, professor da PUC-Rio, em um trabalho intitulado Morrer pela Pátria? Notas sobre Identidade Nacio-nal, explica que “no caso dos países que travaram guerras de independência nacional, o apelo dos hinos a morrer pela pátria pode ter um duplo sentido: mo-bilização para a guerra ou homenagem aos soldados que tombaram no campo de batalha”.

deslises, erros, fracassos e descontentamentos.

Uma coisa é certa, vencer um ano ou um dia, é enten-der que o poder de Deus é o que deve comandar todas as coisas (Pv 2.6). Se a nossa vida se torna propriedade de Deus, precisamos apenas fazer o que está diante de nossas possibilidades, efe-tuando sempre um esforço extra para que a desculpa do “não consigo” não se sobres-saia. Fazendo o que edifica, o que sempre é o propósito da graça de Deus para conosco, deixamos tudo que não con-seguimos modificar para que o próprio Senhor trabalhe.

Temos sempre grandes oportunidades para louvar ao nosso Deus, e sempre temos nossas datas pesso-ais para festejar e regozijar sempre, isso deveria fazer de nós cumpridores do que o Pai nos aconselha (I Ts 5.16-

No caso do Brasil, a in-dependência em si foi con-cedida de cima para baixo, mas houve muito derrama-mento de sangue ao longo três séculos por essa causa e o hino nacional não fu-giu do apelo à coragem: “Mas, se ergues da justiça a clava forte,/Verás que um filho teu não foge à luta,/Nem teme, quem te adora, a própria morte”. A história das nações é marcada pelo sacrifício até a morte e é isso que está implícito ou explícito na maioria das canções pátrias.

17). O povo de Deus precisa ser um povo de festa, não a desmedida festa dos incons-tantes e inconsequentes, mas das festas que comemoram todos, sim, todos os momen-tos, bons e maus, entenden-do que podemos fazer dos piores momentos de nossas vidas períodos que propor-cionam aprendizado, nos ajudando no aperfeiçoar de nós mesmos, permitindo que o amor de Deus se aperfeiçoe em nós (I Pe 5.10 e I Jo 2.5). Deus fala conosco em todos os momentos, creio nisso!

Hoje, dia primeiro de Julho de 2014, é o primeiro dia dado a mim como oportuni-dade de fazer minha esposa mais e mais feliz a cada pró-ximo momento, entenden-do que muito, se não tudo (dependendo do ponto de vista) depende disso. Se co-memoro meu aniversário, sei que hoje é uma festa dupla,

A história do povo de Deus também é assim, a começar pelo sacrifício de Jesus na Cruz e de homens e mulhe-res fiéis ao longo da histó-ria e em nossos dias, que estiveram e estão dispostos a morrer por sua fé. E este “morrer” significa não so-mente fisicamente, o que acontece diariamente em muitos países, mas também para os nossos valores, de-sejos, ações e egoísmo, dei-xando vir à luz os valores do Reino.

Em assembleias conven-cionais e igrejas, também é

pois não sou mais um só, mas tenho minha esposa junto de mim, logo, duas lindas datas para louvar a Deus por nossas vidas (Mc 10.8). Além disso, precisamos ter a boa consciência de que se a casa está em ordem e amável, o ministério também será pro-dutivo e de solo cultivável (I Tm 3.5). É evidente que os desafios não esperam que nós tenhamos dias difíceis e tristes para que eles apare-çam como os ditos monstros dos sonhos infantis. As difi-culdades e os desafios estão no interregno de toda a feli-cidade concedida por Deus a nós João 16.33, mas em nada são poderosas se a sabedoria do Senhor nos guia por ca-minhos sóbrios na busca de um desvencilhar completo da tão terrível e dominadora ansiedade (Pv 9.10).

Hoje, sim, hoje é o pri-meiro dia deste segundo ano de casamento, aonde posso rever meus concei-tos matrimoniais, e analisar friamente se tenho sido um bom marido. Hoje é uma data de início, mas que não impede que a cada dia, sob as misericórdias de Deus, eu me reanalise e reinicie nova-mente, e novamente, e no-vamente, até que sinta paz todas as vezes que minha esposa vem até a mim grata por quem tenho sido. Não que eu não acredite nela, mas porque sei que pos-

e-mo-cio-nan-te ouvir pesso-as de todas as idades cantan-do aquele que é também o “hino nacional” dos batistas, Minha Pátria para Cristo: “Salve Deus a minha Pátria,/Minha Pátria varonil,/Salve Deus a minha terra,/ Esta terra do Brasil”. E este hino termina com uma referência ao Hino da Independência e é uma metáfora para o dese-jo que deve estar inflamando os nossos corações: “Brava gente brasileira,/Longe vá temor servil/Ou ficar a Pá-tria salva,/Ou morrer pelo Brasil”.

so ser melhor. Não porque sou superior a outros, mas porque todos nós podemos nos aperfeiçoar como pes-soa até chegarmos à altura da pessoa do nosso mestre Jesus Cristo, amando como ele amou (Ef 4.13; 5.25-28).

Exatamente hoje, eu tenho a chance de replanejar e reorganizar coisas que não conseguimos fazer ainda, pois o mundo nos limita, mas sabemos que, na me-dida do tempo e da perfeita vontade de Deus, podere-mos fazer muitas coisas no tempo exato em que forem necessárias. Hoje é o dia em que olho para trás e só louvo a Deus e me glorio nas fraquezas (II Co 12.10). Hoje eu fortaleço a minha fé, pois sei que até aqui o Senhor tem nos ajudado. Hoje eu me regozijo em meio a tudo, pois o pouco fiz, mas o muito recebi do nosso glorioso Deus.

Finalmente, hoje eu encho mais uma vez meus pulmões e, olhando para minha linda, preciosa e virtuosa Sueleynn, digo mais uma vez: “SIM”. Grato sou a Deus por este nosso primeiro ano cheio de vitórias. Louvado seja o nome santo e precioso do nosso Deus! A Ele toda gló-ria, honra e louvor!

“Porque dele e por ele, e para ele, são todas as coisas; glória, pois, a ele eternamen-te. Amém.” (Rm 11.36 - ACF)

ZENILDA REGGIANI CINTRA, pastora e jornalista, Taguatinga, DF.

Um Ano de Cada Vez; Um Dia de Cada Vez

Page 7: Jornal Batista nº 28 - 2014

7o jornal batista – domingo, 13/07/14missões nacionais

Redação de Missões Nacionais

Membros de Igre-jas Batistas, em várias cidades do país, realiza-

ram simultaneamente uma ação de rua como parte da programação da Semana de Combate às Drogas e em comemoração aos cinco anos do Projeto Cristolândia. Ela-borada por Missões Nacio-nais, a mobilização contou com a participação de ex-de-pendentes químicos tratados nas Cristolândias que aborda-ram pessoas com mensagens de prevenção ao consumo de drogas. “A nossa ideia foi impactar com uma marcação de alguém que morreu para as drogas e hoje desfruta de uma vida transformada sem contato com as drogas”, ex-plica Silvia Rehn, gerente de marketing da JMN.

Outro foco da ação foi a divulgação do lançamento do documentário “Uma Espe-rança”, produzido e dirigido pelo cineasta brasileiro J. R. Bonavita. O filme retrata a participação das Cristolân-dias na recuperação de usu-ários de drogas. O documen-tário foi exibido em salas de cinema no Rio de Janeiro e em são Paulo.

Em Campos dos Goytaca-zes (RJ), entre os convidados que assistiram ao documentá-rio, no Cine Teatro Trianon, estavam pastores, membros de igrejas, representantes de várias organizações da cida-de, e autoridades políticas como a prefeita Rosinha. “A exibição do documentário ‘Uma Esperança’, no Teatro Trianon, foi um marco para o trabalho batista na cidade de Campos. Foi uma excelente oportunidade de mostrar a todos que o trabalho dos batistas tem relevância para toda a sociedade. A Semana

Redação de Missões Nacionais

O culto de inaugu-ração do trabalho do missionário Luiz Fernando

Nunes, no Departamento Ge-ral de Ações Socioeducativas (DEGASE), foi marcado pela conversão de 17 vidas. Na primeira semana de ativida-des para os adolescentes da instituição, também houve uma série de palestras, peças teatrais, músicas, entre outras atividades.

de Combate às Drogas foi uma excelente oportunidade para apresentar à sociedade campista a Comunidade Te-rapêutica Élcia Barreto So-ares”, relatou o missionário de alianças estratégicas, Pr. Marcos Mury Aquino.

Durante o evento, a prefeita Rosinha parabenizou os ba-tistas pelo projeto Cristolân-dia e destacou a importância das famílias para a prevenção ao uso de drogas, bem como a responsabilidade dos pais como cristãos especialmente com a realização do culto doméstico. “Este evento teve o apoio de vários colabora-dores que proporcionaram a sua realização. O Pr. Rogério Vieira, que solicitou junto à Prefeitura a sessão do teatro, a irmã Alessandra Faes, as-sessora de comunicação do Governador Pezão para a

De acordo com o missioná-rio Celso Godoy, gerente de estratégias missionárias para específicos e missões urba-nas de Missões Nacionais, as palavras ministradas levaram a Paz de Cristo para aquele lugar, de uma forma inédita, pois jovens de facções rivais e agentes da instituição esta-vam reunidos na mesma sala para o culto.

Com um grupo de vo-luntários, os missionários promoverão incursões re-gulares duas vezes por se-mana, na instituição. “É a

região norte e noroeste, que foi importante para que con-tássemos com a presença das autoridades, das Associações Planície e Plani-norte, e seus respectivos presidentes, Pr. João Nogueira, e Alceir Faria, que custearam as despesas para a exibição do docu-mentário, entre tantos outros voluntários”, disse ainda Pr. Marcos.

Logo após o evento, o Sr. Benedito, provedor da Bene-ficência Portuguesa colocou, à disposição da missionária Rosangela das Dores, o curso Técnico em Enfermagem para as alunas. Todas as ações realizadas em Campos cha-maram a atenção da popu-lação para o trabalho batista na cidade, proporcionando destaque em importantes veí-culos de comunicação, como o SBT local, Inter TV (filiada

igreja cumprindo seu pa-pel, e Missões Nacionais capacitando e enviando missionários aos campos, em cumprimento ao ide”, concluiu Pr. Celso.

Interceda por este projeto missionário. Para apoiar por meio do PAM Brasil, escreva para [email protected] ou faça contato com a Central de Atendimen-to: Do Rio de Janeiro - (21) 2107-1818 / Outras capitais e regiões metropolitanas - 4007-1075 / Demais locali-dades - 0800-707-1818.

a Rede Globo), TV Terceira Via (canal fechado, mas mui-to influente na cidade), TV Diário, além de emissoras de rádio como Record, Difusora, e Continental.

Em São Paulo, a exibição representou um momento emocionante, no qual Pr. Humberto e Soraia Machado, coordenadores da Cristolân-dia SP, junto com outros mis-sionários de Missões Nacio-nais, agradeceram a presença de todos, bem como o apoio que tem sido dado ao projeto por meio das parcerias. “As pessoas estavam agradecidas por terem sido convidadas para um momento tão espe-cial”, relatou a missionária de alianças estratégicas, Ruth Cruz.

Missões Nacionais agra-dece a todos que participa-ram desta mobilização que

mostrou o poder libertador e transformador de Cristo.

ReconhecimentoO documentário do cine-

asta J.R. Bonavitta, sobre a Cristolândia, ficou com o prêmio de 3º lugar (Bronze Crown Award), na categoria Melhor Filme Internacional, do festival promovido pela International Christian Visual Media (ICVM), em Atlanta, Estados Unidos.

“O prêmio honra o trabalho dos missionários da Missão Batista Cristolândia, e de todos os que são a base de tão im-portante trabalho pelo Reino do Senhor”, declara Bonavitta.

Missões Nacionais está gra-ta ao Senhor por este reco-nhecimento. Também agra-decemos pela vida de cada parceiro que tem apoiado este projeto.

Guerrilha de marketing é usada para combater o uso de drogas

Em Campos, autoridades políticas entre convidados no Cine Teatro Trianon

J.R. Bonavita, em Atlanta, onde documentário sobre Cristolândia foi premiado

Exibição do documentário em cinema de São PauloVoluntários em ação, apontando Cristo como a esperança na luta contra a dependência química

Trabalho missionário começa no DEGASE com 17 decisões

Corações quebrantados e rendidos a Cristo durante o culto

Page 8: Jornal Batista nº 28 - 2014

8 o jornal batista – domingo, 13/07/14 notícias do brasil batista

Page 9: Jornal Batista nº 28 - 2014

9o jornal batista – domingo, 13/07/14notícias do brasil batista

Page 10: Jornal Batista nº 28 - 2014

10 o jornal batista – domingo, 13/07/14 notícias do brasil batista

Pr. Cleverson Pereira do Valle,presidente da Ordem dos Pastores Batistas Subseção Campinas e Adjacências

Di a 30 de ab r i l aconteceu o en-contro entre duas Subseções da Or-

dem dos Pastores Batistas do Brasil, a Esperança e Cam-pinas e Adjacências, nas dependências da Faculdade

Edson Bispo Valeriano, pastor da Igreja

“Os teus olhos viram a mi-nha substância ainda informe, e no teu livro foram escritos os dias, sim, todos os dias que foram ordenados para mim, quando ainda não havia nem um deles” (Sl 139.16).

Para o salmista o aca-so não acontece, não existe. Ele conseguiu perceber, entendo

que por iluminação divina, que todos os acontecimentos que moldaram sua vida, des-de antes de vir a ser formado (vide verso 15), i.e., antes da união de seus pais biológicos, ele fora pensado por Deus e que todos os acontecimentos de seus dias – inclusive a per-seguição de seu filho Absalão para assassiná-lo - fizeram par-te de sua formação para ser um melhor instrumento nas mãos do Eterno. Essa verdade é aplicada a cada uma de nos-sas vidas e, diante disto, não há como o espanto diante da infinita graça do Eterno, dei-xar de tomar conta de nosso ser, ao perceber que o cuida-do d’Ele para com os que o temem e servem, envolve os mínimos de talhes..

Levando-se em conta que o pensar de Deus abrange até mesmo as minúcias de nossas vidas, fazendo-as cooperar para o bem Romanos 8:28; levando-se em conta que são as vidas dos redimidos que compõem a Igreja, o Corpo de Cristo, e que este consiste de igrejas locais, situadas no tempo e no espaço; logo en-tendemos que este corpo local de salvos: Igreja Batista Monte Horebe, não é fruto do acaso e nem da vontade humana. Somos uma Igreja pensada por

Teológica Batista de Campi-nas. O encontro começou com um delicioso café da manhã.

Foi um encontro inspirativo com a participação de 50 pastores e alguns membros de nossas igrejas.

O encontro foi conduzido pelo pastor Jairo Gonzaga (IB Nóbrega-Campinas-SP), atual presidente da Subseção OPBB-SP Esperança.

Deus para este tempo; para esta época e para este local. Não foi por um acaso que há cinquenta anos atrás as igrejas batistas de Vila Fachinni e Igreja Evangélica Batista de Americanópolis se uniram e se reorganizaram com o nome de Igreja Batista Monte Horebe. Deus nos pensou como Igreja para esta época, neste local, quando nem ainda cidade aqui havia; quando nenhum de nós membros atuais e os que a organizaram, ainda ha-viam nascido.

Em 2004, ano do nosso Ju-bileu de Esmeraldas, ano no qual iniciamos a formatação de um novo jeito de ser igreja – após ampla pesquisa e vota-ção em assembleia – quando passamos de igreja dirigida por departamentos, com dire-tores eleitos anualmente, para igreja dirigida por ministérios, com ministros servindo en-quanto bem servir, afirmei no Semanário da Igreja no início de Janeiro daquele ano: “pois não queremos inchar com salvos de outras igrejas...para o Reino glorioso de Nosso Senhor Jesus Cristo”.

Nessa década, quando chegamos ao nosso Jubileu de Ouro, muitos fatos mar-cantes aconteceram: dos 218 membros na sede, cer-ca de 70 não aderiram ao novo jeito de ser igreja e nos deixaram com cerca de 148. Logo iniciamos nossos congressos e nossos arraiais como eventos pontes; cons-truímos nosso novo local de celebrações e início do novo templo com testada para a Av. Engenheiro de Arruda Pereira em 2005; fizemos o acabamento do prédio de educação cristã em 2007; em 2009 demos continui-dade à construção do novo

Trouxe a palavra de Deus aos nossos corações, o pastor Elinaldo Pita Lourenço da Silva (IB Memorial de Santa Bárbara do Oeste-SP), o mesmo falou sobre “Diminuir para crescer” com base em João 3.22-30.

O intercâmbio teve lou-vores, onde todos cantavam com entusiasmo para honra e glória de Deus.

O presidente da Subseção OPBB-SP Campinas e Ad-

templo; neste ano fizemos o acabamento no novo local de celebrações, e iniciamos o ano com 302 membros na sede, com um crescimento

jacências, pastor Cleverson Pereira do Valle agradeceu ao pastor Antonio Lazarini Neto, docente da Faculdade Teológica Batista de Campi-nas, pela hospitalidade.

Usaram da palavra o pas-tor Marcílio Gomes Teixeira (diretor executivo da Asso-ciação Batista de Campinas e Adjacências), pastor Helder Ticou Didoff (Junta de Mis-sões Nacionais-SP), pastor

de mais de cem por cento dos que ficaram.

Ao Eterno toda a glória por esse Jubileu de Ouro; tam-bém a Ele todo o louvor pelos

Ordalio (representante da Junta de Missões Nacionais da região de Campinas), pas-tor Manoel Pedro (represen-tante da Macro Região Cam-pinas da CBESP), pastor An-tonio Lazarini Neto (FTBC) e o missionário entre os índios.

Louvamos a Deus por tudo o que aconteceu, com cer-teza este foi o primeiro de muitos encontros que tere-mos entre as duas subseções.

que permaneceram e perma-necem neste corpo local de salvos, para continuar pro-clamando a sua maravilhosa graça.

Intercâmbio entre as Subseções da OPBB-SP Esperança e

Campinas e Adjacências - SP

Igreja Batista Monte Horebe - SP comemora Jubileu de Ouro

Page 11: Jornal Batista nº 28 - 2014

11o jornal batista – domingo, 13/07/14missões mundiais

Marcia Pinheiro – Redação de Missões Mundiais

Deus conhece o amor do casa l Henrique e Hen-riqueta Davanso

pela Albânia e presenteou nossos missionários com o retorno àquele país do Leste Europeu. Eles estavam no Brasil desde outubro de 2011 para tratamento de saúde da filha, Emanuelle, que na épo-ca estava com 13 anos.

“Emanuelle tinha uma defi-ciência na audição. Pensáva-mos que ficaríamos um longo tempo no Brasil. Porém Deus é fiel, maravilhoso e realizou muitos milagres em nossa vida. A Emanuelle foi curada e já escuta 100%. Ela também foi curada de um outro pro-blema que os fonoaudiólogos chamam de PAC. Antes nossa filha sequer conseguia pular cordas. Hoje, ela já faz edu-cação física e joga handebol, dorme em paz, não tem mais olheiras e está bem na esco-la”, comenta o Pr. Davanso.

Durante o tempo em que estiveram no Brasil, Hen-rique e Henriqueta, além de cuidarem da filha, assu-miram a mobilização mis-

Marcia Pinheiro – Redação de Missões Mundiais

Colaboradores e pas-tores da Junta de Missões Mundiais se reuniram no dia

27 de junho na capela do Seminário Teológico Batista do Sul do Brasil, no Rio de Janeiro, para prestar um cul-to de agradecimento a Deus pelos 107 anos da Junta de Missões Mundiais. O Pr. João Marcos B. Soares, diretor executivo da JMM, trouxe uma reflexão sobre esta data tão importante para a história da obra missionária brasileira no mundo.

O Pr. Davidson Freitas, gerente de Comunicação e Marketing da JMM, abriu a cerimônia convidando o Pr. Renato Reis, coordenador de Missões Mundiais para parte da Ásia, para uma ora-ção de agradecimento pela data. Renato agradeceu por, em toda esta trajetória, Deus ter conduzido a JMM. Ele também louvou ao Senhor pelas inúmeras vidas que já passaram pela sede e pelos campos da JMM como parte do Reino.

Os presentes ao culto pu-deram louvar com a equipe

sionária da JMM em todo o Centro-Oeste, onde tiveram a oportunidade de fazer novos amigos em todas as igrejas que visitaram.

Foi em uma caravana com 46 voluntários o primeiro re-torno à Albânia. O casal teve a oportunidade de conhecer um centro de tratamento fo-noaudiológico e uma nova grade escolar para a Ema-nuelle. Naquele momento, Davanso teve uma forte con-vicção de que o tempo deles no Brasil havia acabado. Era a hora de voltar definitiva-mente à Albânia.

“Em conversa com o ge-rente de Missões da JMM, Pr. Alexandre Peixoto, e o coordenador da JMM para a Europa, Pr. Paulo Pagaciov, mostramos as necessidades de se abrir novos trabalhos no norte da Albânia. Eles prontamente nos abençoa-ram para esta obra”, conta Davanso.

Durante os cinco anos em que estiveram na Albânia, a família Davanso iniciou vá-rias frentes de trabalho como escola de futebol, cursos pro-fissionalizantes e também plantou quatro igrejas em cidades onde não havia cris-

JMM e assistir aos vídeos da Campanha “Entre em Campo com Cristo, pelas Nações”, além de uma linha do tempo com um resumo da história da JMM.

Antes de trazer a reflexão, o Pr. João Marcos citou nomes de colaboradores mais antigos da JMM, como os pastores Renato Reis e Antônio Gal-vão, e pediu a oração do mais novo colaborador da JMM, Tiago Monteiro, analista de marketing digital. Em seguida, ele convidou o Pr. Sócrates Oliveira de Souza, diretor executivo da Convenção Ba-

tãos. Foi um período muito difícil para eles, pois tudo era muito diferente do Brasil e do que haviam aprendido.

Agora o desafio é outro, mas bem parecido. Se antes eles ficavam em Tirana, a capital albanesa, agora fica-rão numa pequena cidade chamada Lezha, no interior do país, onde, por enquanto, também não há presença evangélica.

“É uma cidade muito anti-ga e com dezenas de outras cidadezinhas e vilarejos ao redor. Lá começaremos a fazer novas amizades e, se Deus quiser, formaremos pe-quenos grupos”, diz o pastor.

O desafio do idiomaNa Albânia, falam-se três

línguas: Shqip, Tosk e Gheg. No início, Henrique e Henri-queta começaram a aprender o Shqip em casa mesmo, com uma professora particular. Após três meses, conheceram um jovem indiano que estava estudando em uma faculda-de de línguas estrangeiras. Ele os orientou a estudar lá também, pois era um órgão reconhecido pelo governo e com garantia de um melhor aproveitamento.

tista Brasileira, e ex-diretor executivo das Juntas de Mis-sões Mundiais e Nacionais, para dar sua palavra.

“Devemos dar graças a Deus pela visão daqueles 42 delegados da Assembleia da CBB que em junho de 1907, na cidade de Salvador, deci-diram oficializar essa organi-zação”, disse o Pr. Sócrates.

Ele lembrou ainda que no dia da oficialização da então Junta de Missões Estrangeiras, também foram criadas a Junta de Missões Nacionais e a Junta de Escola Bíblica Do-minical e Mocidade. Naque-

Eles agora querem aprender uma língua que só se aprende nas ruas, o Gheg. Tudo para tornar o nome de Jesus co-nhecido entre os albaneses e, assim, o Espírito Santo tenha liberdade para atuar.

le dia, a CBB levantou sua primeira oferta para a obra missionária. Foi estabelecida uma multa para aqueles que chegassem atrasados à segun-da sessão da Assembleia. O valor arrecadado foi revertido em oferta para a obra missio-nária, segundo o Pr. Sócrates.

“O objetivo daqueles ir-mãos era ganhar o Brasil e o estrangeiro para Jesus. Que desafio! Nós somos suces-sores desses heróis, desses visionários. Sobre os nossos ombros pesa o privilégio da continuidade desta obra que tem por objetivo ganhar o mundo inteiro para Cristo. Deus abençoe ao Pr. João Marcos, nosso líder na obra missionária para o mundo. Abençoe também a cada in-tegrante de nossa equipe que tem o privilégio de atuar para que o Senhor Jesus Cristo seja conhecido em toda a Terra”, comentou o diretor da CBB.

A Junta de Missões Nacio-nais, que também completou 107 anos no mesmo dia, foi lembrada com uma oração feita pelo Pr. Fernando Lei-ros, coordenador de mobili-zação e eventos da JMM.

Em sua reflexão, Pr. João Marcos falou sobre como aquele povo começou esse

Participe do ministério da família Davanso, orando, contribuindo e mobilizando. Considere também a pos-sibilidade de uma viagem voluntária até esse campo missionário.

trabalho visionário e como eles tinham acreditado em algo que Deus havia prepara-do para nós. Ele lembrou das dificuldades do país, princi-palmente econômicas, que dificultaram a realização da obra e como em todo o tem-po Deus esteve conosco.

O diretor executivo anco-rou sua mensagem no texto de Gênesis 27.27, falando sobre a bênção de Esaú. Ele citou três coisas que Deus co-locou na vida de Esaú e que são caminho de sucesso para qualquer pessoa ou organi-zação comprometida com o Senhor: privação, provação e compromisso em servir ao próximo.

Bênção de Deus para os povos tem sido todos aqueles que fazem parte da história dos 107 anos da JMM. São vidas comprometidas em salvar outras para Cristo.

“Muitas pessoas, revoltadas com atitudes terroristas de certos muçulmanos, dizem: ‘Só mesmo matando esses muçulmanos’. Mas elas estão erradas. A solução para eles e para qualquer outra pessoa que anda distante da graça e do amor do Pai é só dando vida, vida em Cristo”, con-cluiu o Pr. João Marcos.

Após cura da filha, missionários retornam à Albânia

Culto marca os 107 anos da JMM

Família Davanso está pronta para novos desafios

Pr. Sócrates Oliveira de Souza também esteve presente à cerimônia

Page 12: Jornal Batista nº 28 - 2014

12 o jornal batista – domingo, 13/07/14 notícias do brasil batista

Jair Fernandes,jornalista, membro da IB Dois de Julho - BA

A Bahia é o terceiro Estado brasileiro em vítimas, mulhe-res e crianças, para

fins de exploração sexual, em dados da CPI do Tráfico de Pessoas. Famosa pelas belas mulheres, praias e Carnaval, Salvador é destino certo para o turismo – e tráfico sexual – durante os dias da Copa do Mundo.

Ciente disso, a Igreja Batis-ta Dois de Julho, localizada na Rua Carlos Gomes, Cen-tro, entrou em campo contra o tráfico sexual. Voluntários saem às ruas diariamente para abordar prostitutas e travestis. Além disso, a Igreja está envolvida em uma cam-panha de 32 dias de oração ininterrupta (24 horas por dia, 7 dias por semana) con-tra o tráfico sexual.

As ações fazem parte do movimento internacional Liberdade. Além dos mem-bros da Igreja Batista Dois de Julho e outras igrejas evangé-licas, voluntários vindos dos EUA estão dedicando suas férias escolares e licenças do trabalho para participar da ação em Salvador.

Além do combate ao tráfico sexual, desde o ano passado a Igreja Batista Dois de Julho atua no combate às drogas por meio da Cristolândia, projeto voltado à reabilitação e ressocialização de usuários de crack e outras drogas em parceria com a Junta de Mis-sões Nacionais. Voluntários de todo o Brasil servem na Cristolândia.

“Decidimos não mais a apenas continuar falando de amor, mas a praticar o amor verdadeiro, acreditando na recuperação de pessoas e influenciá-las a viver um novo estilo de vida”, enfa-tiza Marcos Panisset, pastor sênior da Igreja Batista Dois de Julho, a qual comemorou 90 anos em Novembro do ano passado.

ESTATÍSTICAS – No total, 60 municípios baianos estão

envolvidos na rota do tráfico de pessoas. Em todo o Brasil, 475 pessoas foram vítimas do crime entre 2005 e 2011. Os dados são da CPI do Trá-fico de Pessoas. De acordo com a Pesquisa sobre Tráfi-co de Mulheres, Crianças e

Adolescentes para Fins de Exploração Sexual Comercial (Pestraf), o país integra 131 redes de tráfico internacio-nais e 110 domésticas.

Histórias de soteropolitanas vítimas do tráfico sexual para a Europa têm sido divulgadas

na imprensa local e nacional. Ano passado, uma casal foi preso no bairro de Cajazeiras suspeito de aliciar mulheres para prostituição na Espa-nha. Fatores como a pobreza e o “dinheiro fácil” levam mulheres a caírem vítimas

do tráfico sexual. Promessas de emprego como domés-ticas, dançarinas, modelos e a indústria do sexo em si, bem como falsas agências de emprego ou casamento, são formas de atração para o tráfico sexual.

Page 13: Jornal Batista nº 28 - 2014

OBITUÁRIO

13o jornal batista – domingo, 13/07/14notícias do brasil batista

Alexander Figueire-do Vieira, nascido em 9 de agosto de 1975, veio alegrar

a vida de Edmundo e Her-cilia , aguardado com muito amor . Presente de Deus , consagrado ao Senhor desde o ventre.

Após sofrer uma grande perda, em 11 de maio de 1974, quando a nossa pri-mogênita, chegou sem vida a este mundo, Deus nos deu Alexander, que ficou sendo o nosso primogênito. Além dele Deus nos deu mais dois filhos e uma filha.

Sempre pedíamos a Deus a sabedoria para saber criá-lo no Caminho do Senhor , do qual ele nunca se desviou.

“E o menino crescia e se fortalecia, enchendo-se de sabedoria e a graça de Deus estava sobre ele” (Lc 2.40).

Aos oito anos de idade aceitou a Cristo como Salva-dor e foi batizado em 31 de dezembro de 1984, pelo seu pai, pastor Edmundo Pache-co Viera, na PIB de Cosmos onde esteve durante toda a sua vida.

Cursou o jardim da in-fância, no Colégio Batista Shepard, na Tijuca, o ensino fundamental no Instituto de Educação Sara Kubitscheck e o ensino médio no Colégio Técnico da UFRRJ.

Aos 16 anos já estava na Faculdade UFRRJ, onde pas-sou 2 anos cursando En-genharia Florestal, depois resolveu mudar para Enge-nharia Civil, fez outro vesti-bular e formou-se na UERJ.

Aos 18 anos foi para o Centro de Preparação de Oficiais da Reserva do Exér-cito, onde permaneceu por dois anos, formando-se em Oficial da Reserva. Foi en-vido para servir em Manaus, onde permaneceu um mês, e resolveu voltar para o Rio, deixar o Exército e concluir sua faculdade na UERJ .

Aos 27 anos de idade casou-se com Luciana,seu grande amor, em 27 de julho de 2002, e desta abençoa-da união nasceram Arthur (26/03/2007) e Laura (30 /08/2011). Formou uma lin-da família! Foi um excelente esposo e pai. Dedicou-se em dar sempre o melhor de si para sua família. Projetou e construiu a casa onde mo-ravam.

Uma vida inteira dedica-da a servir, honrar e glori-ficar a Deus com os dons que Ele lhe deu. Participava com alegria de todas as ati-vidades na Escola Bíblica Dominical, nas União de Jovens e de Adolescentes, nos Embaixadores do Rei, nos Corais, Congressos, Se-minários, Acampamentos, Ministerio Jovem, Ministé-rio de Casais. Desde muito jovem, aos doze anos de idade assumia responsabili-dades como cuidar do som da Igreja, cuidar da parte da adoração, sempre com o seu violão. Organizou uma equipe de louvor, formou uma banda musical, compôs várias músicas. Fazia solos vocais, foi regente do Coro Jovem, participou e ajudou na organização da orquestra da Igreja. Foi professor da Escola Bíblica Dominical, de adolescentes, de jovens e de adultos. Liderou um pequeno grupo, no condo-mínio onde morava, e era coordenador do Propósito Adoração desde 2008.

Exercia com zelo e dedica-ção as suas atividades, pois fazia tudo para agradar a Deus e não aos homens, e esta-va sempre pronto a ajudar a quem dele precisasse. Condu-zia os louvores, sempre com um sorriso nos lábios, expres-sando sua gratidão a Deus, as suas orações demonstravam o grau de intimidade que tinha com Ele. Uma vida compro-metida com Deus! Um cânti-co que ele gostava muito de cantar: “Não tenho palavras,

pra agradecer Tua bondade, dia após dia me cercas com fidelidade. Dependo de Ti... Preciso de Ti....Sozinho nada posso fazer....Nunca me dei-xes esquecer que tudo o que tenho, tudo o que sou e o que vier a ser, vem de Ti Senhor”.

Como profissional, após concluir a faculdade de En-genharia Civil, fez concurso para o Engenheiro Civil do município RJ, trabalhou em várias coordenadorias e por fim estava como gerente da Coordenadoria em Botafogo. Por todos os lugares onde passou deixou a sua marca de um caráter íntegro, cumpridor do seu dever, como um cida-dão de bem e um verdadeiro cristão. Soube fazer amigos por onde passou. Tinha um

carro da prefeitura e um mo-torista a sua disposição, mas para poder ganhar tempo no trânsito engarrafado do Rio de Janeiro, fazia o percurso de casa para trabalho em sua moto, de Cosmos a Botafogo, diariamente. Mas em 28 de maio de 2014, Deus o levou para junto de si, após um aci-dente, na sua volta pra casa.

Sou grata a Deus pela sua vida, pelos 38 anos, 9 meses e 18 dias, que ele passou entre nós. Em seu sepul-tamento uma multidão de quase mil pessoas veio para sua ultima despedida. Ele se foi muito cedo, mais deixou um grande legado digno de um servo de Deus. E o me-lhor de tudo isso é que ele estava preparado para esse

encontro com Deus. Foi um filho que só me trouxe ale-grias. Bom filho, bom esposo e excelente pai. Deixou um grande vazio em nossas vi-das, uma grande lacuna, que só Deus pode preencher!

“O justo perece, e nin-guém pondera isso em seu coração; homens piedosos são tirados, e ninguém en-tende que os justos são tira-dos para serem poupados do mal” (Is 57.1).

Uma vida inteira dedicada a Deus! Um verdadeiro ado-rador! A Deus toda honra e toda a Glória!

“Preciosa é aos olhos do Senhor, a morte dos seus santos” (Sl 116.15).

Nossa família está com o coração dolorido, pela grande perda e pelo enorme vazio que ele deixou em nossas vidas. Sabemos que só Deus pode preencher essa lacuna tão grande. O nosso consolo é que ele está na Casa do Pai. Obrigado Senhor por me permitir criar o Alexander e viver com ele por este curto período de tempo, que marcou nossas vidas. Um dia estaremos juntos na Casa do Pai, onde viveremos eternamente, sem lágrimas, nem tristeza e nem dor!

“Porque dEle e por Ele e para Ele, são todas as coisas; glória pois a Ele eternamente. Amém!” (Rm 11.36).

Pela família Figueiredo Vieira,

Sua mãe, Hercília.

Alexander Figueiredo Vieira,Um verdadeiro adorador !

09/08/1975 – 28/05/2014

Page 14: Jornal Batista nº 28 - 2014

14 o jornal batista – domingo, 13/07/14 ponto de vista

Dentro do espírito da Copa do Mun-do aqui no Brasil com o envolvi-

mento de todo país nos diver-sos lances de cada partida, poderemos refletir um pouco se valendo da metáfora do futebol aplicada à liderança.

O sucesso no futebol depen-de de diversos fatores: (1) OB-JETIVIDADE: desejo profundo de ganhar a partida; (2) FUN-CIONALIDADE: entrosamento dos jogadores envolvendo o papel e a ação de cada um numa função específica; e, (3) CAPACITAÇÃO técnica.

Em outras palavras, a obje-tividade aponta para a missão a ser cumprida pelo time em campo – marcar gols e ganhar a partida. A funciona-lidade indica a competência transformada em desempe-nho de cada um cumprindo o seu papel no campo. A capacitação indica o preparo prévio para cada partida.

Estes detalhes demons-tram tanto o empenho do

líder, quanto o empenho da equipe no cumprimento da missão do empreendimento. Neste caso podemos dizer que temos uma liderança focada na missão. É bom lembrar que o líder de su-cesso focaliza também a equipe, pois não há como cumprir a missão sem con-siderar as pessoas. Isso traz uma variável fantástica, pois a conquista do time de fute-bol, sendo colegiada, requer o tratamento de inúmeros aspectos – seleção da equi-pe, capacitação continuada, supervisão, avaliação, etc. O líder ômega (no futuro vou escrever sobre isso) busca capacitar a sua equipe não apenas para FAZER, mas também para SER. Olha para a missão, mas também para a vida, afinal time é compos-to por gente.

Antes da partida o técnico busca conhecer as poten-cialidades e as fraquezas do “adversário”. Temos aqui a elaboração de um mapa de

riscos e oportunidades, para dimensionar a viabilidade dos projetos, dos empreen-dimentos.

Há a emoção da partida que acaba até controlando a sensação do andamento do tempo – quando o time necessita de tempo o relógio parece andar mais rápido e vice-versa. Há a emoção da vitória, da amarga derrota, do empate enquanto era neces-sário ganhar a partida. Assim também ocorre na liderança e o líder ômega se encanta com as conquistas, mas en-tende que necessita ser sere-no ao enfrentar os riscos, as derrotas, para, no fim, apren-der preciosas lições para a próxima partida. Quando o líder age com sabedoria e serenidade, gerenciando suas emoções, atuando com deci-sões seguras nos momentos de crise, orientando a equipe, acaba conquistando credibili-dade e seguidores.

Se no futebol há o banco de reserva, a princípio no

“time” da igreja não há como ter um banco de reserva, mas se alguém for para a reserva por motivo de enfermidade ou cansaço, também será considerado do time. Aliás, assim como no futebol todo jogador é importante, seja qual for a sua posição no campo, numa equipe o líder ômega cuida para que cada um se sinta importante e fun-damental para que a missão possa ser conquistada.

Aplicando estas variáveis no campo da igreja, temos os dons e talentos que indicam a posição de cada um a serviço do reino de Deus e da igreja. Cabe ao pastor, aos líderes da igreja estimular que cada um conheça com precisão qual a sua posição no “campo”, isto é, quais são os dons e talentos que indicarão o pa-pel do membro da igreja no cumprimento de sua missão e da missão que Deus tem dado para a igreja.

Cabe-nos promover capa-citação, motivação e opor-

tunidade para que cada um possa ter seu espaço. Cabe--nos liderar considerando não apenas o que tem de ser feito, mas também conside-rando cada um como pessoa, portadora de uma história de vida, de ideais, de limitações, mas também de criatividade. Assim, como líderes nosso papel é promover ação cola-borativa em toda igreja, todos no “campo” atuando em suas posições para que a missão que Deus tem dado à igreja possa ser cumprida, em vez de simplesmente tocarmos as atividades só porque precisa-mos manter todo mundo em movimento. Um time compe-tente joga para ganhar, uma igreja competente tem como alvo cumprir a sua missão e a nós líderes cabe mobilizar e cuidar do “time” de Deus. Precisamos delegar, supervi-sionar em vez de “delargar” e deixar as coisas acontecerem sem qualquer cuidado.

Como anda você como líder e como vai o seu time?

Page 15: Jornal Batista nº 28 - 2014

15o jornal batista – domingo, 13/07/14ponto de vista

“Portanto, não sou mais eu quem vive, mas é Cristo quem vive em mim. E essa vida que vivo agora no cor-po, vivo pela fé no Filho de Deus, que me amou e se entregou por mim” (Gl 2.20).

Paulo, se despedin-do dos pastores de Éfeso, a caminho de Roma, testemunhou

que o ministério para o qual o Senhor o havia chama-do era mais importante do que a sua própria vida: “Mas em nada considero a vida preciosa para mim mesmo, contanto que eu complete minha carreira e o ministério que recebi do Senhor Je-sus, para dar testemunho do evangelho da graça de Deus” (At 20.24). Este testemunho paulino é impressionante. Ele mostrou a sua realidade de crucificado com Cristo, que a sua vida estava ao pé da cruz, e esta era a base fundamental de tudo que era e fazia. Ele não buscava os seus interesses pessoais, mas

os de Cristo e da Sua Igreja. O seu contentamento estava no Seu Senhor. Havia alegria plena no seu coração, pois mesmo preso em Filipos, acompanhado por Silas, can-tava hinos de louvor a Deus (At 16.25). Não era maso-quista, mas profundamente alinhado com Cristo Jesus. Havia uma simbiose entre ele e o Senhor Jesus Cristo. Aos Gálatas, ele revelou pe-remptoriamente que estava de uma vez para sempre crucificado com Cristo e, como conseqüência, crucifi-cado para o mundo (Gl 2.20; 6.14). A razão vital do seu ministério muito bem suce-dido era o fato de que a Cruz era um principio operacional da sua vida e de todo o seu ministério.

Não é possível servir a Cristo servindo à Sua Igre-ja se não morrer com Ele. Somos chamados todos os dias à morte com Ele para que a Sua vida se manifeste em nossa carne mortal (II Co 4.9,10). O nosso minis-

tério deve ser caracterizado pela nossa morte, ressurrei-ção e ascensão com Cristo. Identificados com Ele em gênero, número e grau. Da cruz ao assento nos lugares celestiais existe um caminho de peregrinação no serviço abnegado ao Senhor Jesus. Como nos ensina o apóstolo Pedro, somos peregrinos e forasteiros aqui. A nossa pá-tria não é aqui. Todos os dias enfrentamos lutas na família e no ministério. Se deseja-mos vencer as batalhas pre-cisamos estar ao pé da cruz. Cada dia morrendo para nós e vivendo para Ele. Tendo os membros do nosso corpo subjugados pelo Senhorio de Cristo. Não há vida abun-dante no ministério pastoral se não houve a morte e a ressurreição com Cristo. Por esta razão, o velho apóstolo nos ensina: “Portanto, fomos sepultados com ele na mor-te pelo batismo, para que, como Cristo foi ressuscitado dentre os mortos pela glória do Pai, assim andemos nós

em novidade de vida. Por-que, se fomos unidos a ele na semelhança da sua morte, certamente também o sere-mos na semelhança da sua ressurreição. Pois sabemos isto: a nossa velha natureza humana foi crucificada com ele, para que o corpo sujeito ao pecado fosse destruído, a fim de não servirmos mais ao pecado” (Rm 6.4-6).

Perguntaram ao velho pas-tor George Müller, fundador dos Orfanatos de Bristol, na Inglaterra, qual era o segredo de uma vida tão absorvida pelo serviço do Mestre, o cuidado com as crianças, um ministério muito produtivo e o grande respeito da socie-dade inglesa e até de outras partes do mundo. A resposta de Müller foi: “Houve um dia em que George Müller morreu”. Houve um dia em que morri para mim mesmo a fim de viver para Cristo e o Seu Reino. Paulo testemunho aos filipenses: “Para mim o viver é Cristo, e o morrer é lucro” (1.21). O próprio

Senhor Jesus disse aos Seus discípulos: “Em verdade, em verdade vos digo: Se o grão de trigo não cair na terra e não morrer, ficará só; mas, se morrer, dará muito fruto” (Jo 12.24). Então, a vida fru-tífera resulta em ministério frutífero. O segredo: a vida crucificada com Cristo. Uma vida pela fé na suficiência de Cristo Jesus.

Um pastor crucificado com Cristo não busca tietagem, holofotes e nem pódio, mas Ele está totalmente confor-mado na morte com Cristo. Ele tem prazer em buscar as coisas de cima e em pensar nas coisas do alto porque a sua vida está escondida com Cristo em Deus (Cl 3.1-4). Ao pé da cruz somos humilha-dos, quebrantados, redimen-sionados no foco da vontade de Deus que está em Cristo Jesus, nosso Senhor. Vivamos ao pé da cruz, identificados com Ele, caminhando com Ele na via crucis. Como ho-mens de Deus, vivamos para a Glória de Deus Pai!

Page 16: Jornal Batista nº 28 - 2014