jornal cidade - são pedro

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SÃO PEDRO REGIÃO NOVA PALESTINA, RESISTÊNCIA, CONQUISTA, REDENÇÃO, SANTO ANDRÉ, SÃO JOSÉ, ILHA DAS CAIEIRAS, SANTOS REIS, COMDUSA E SÃO PEDRO Base da Guarda Municipal Comunitária garante reforço na segurança Parque da Fonte Grande oferece lazer e contato com a natureza Aeróbica noturna incentiva a vida mais saudável Oportunidade de recomeço com o programa “Onde Anda Você?” PáG.4 PáG.5 PáG.8 PÁG.9 Cheias de alto-astral, as aulas animam as noites da região Moradora de Brasília, Cinthya se encantou com o visual Oficinas de circo e aulas de balé, além de atividades esportivas, são opções para alunos da Rede Municipal NOVEMBRO DE 2014 ANO 1 | NÚMERO 4 www.vitoria.es.gov.br @VitoriaOnLine facebook.com/vitoriaonline instagram.com/vitoriaonline Polo gastronômico vai transformar a Ilha das Caieiras As perspectivas de incremento do comércio animam moradores, como a desfiadeira de siri Euza PÁG.3 7 Educação é ampliada com cultura e esporte PáG.10 Mais ciclovias e ciclofaixas por toda a cidade Grande São Pedro terá duas novas escolas PáG.12 PáG.11

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Page 1: Jornal Cidade - São Pedro

SÃO PEDROregiãoNoVA PALeSTiNA, reSiSTÊNCiA, CoNQUiSTA, reDeNÇão, SANTo ANDrÉ, São JoSÉ, iLHA DAS CAieirAS, SANToS reiS, CoMDUSA e São PeDro

Base da Guarda Municipal Comunitária garante reforço na segurança

Parque da Fonte Grande oferecelazer e contato com a natureza

Aeróbica noturna incentiva a vida mais saudável

Oportunidade de recomeço como programa “Onde Anda Você?”

pág.4

pág.5

pág.8

PÁG.9

Cheias de alto-astral, as aulas animam as noites da região

Moradora de Brasília, Cinthya se encantou com o visual

Oficinas de circo e aulas de balé, além de atividades esportivas, são opções para alunos da Rede Municipal

NoVeMBro De 2014ANo 1 | NÚMero 4

www.vitoria.es.gov.br @VitoriaOnLine facebook.com/vitoriaonline instagram.com/vitoriaonline

Polo gastronômico vai transformar a Ilha das CaieirasAs perspectivas de incremento do comércio animam moradores, como a desfiadeira de siri Euza PÁG.3

7

Educação é ampliada com cultura e esporte

pág.10Mais ciclovias e ciclofaixas por toda a cidade

Grande São Pedro teráduas novas escolaspág.12

pág.11

Page 2: Jornal Cidade - São Pedro

2V I T Ó R I A - E S

Conheça mais um pouco da sua região

alô morador!

Como você já perce-beu, prezado leitor, este informativo

fala de Vitória e repre-senta mais um canal de comunicação que se in-tegra ao modelo de gestão compartilhada adotado pela Prefeitura para ouvir os moradores e incentivar a participação popular.

Essa forma compar-tilhada de administrar a cidade tem o objetivo de envolver a população nas escolhas das ações da Prefeitura e permite so-lucionar problemas reais das comunidades.

Um dos mecanismos criados para transformar a Gestão Compartilhada em realidade é o Gabinete Itinerante, uma série de audiências públicas que levam o prefeito e o se-cretariado a discutir, nos bairros, os problemas e as sugestões locais.

E o Jornal Cidade nas-ce com o mesmo objetivo, ouvindo os moradores e dando transparência às ações da municipalidade para melhorar a qualida-de de vida de quem mora e trabalha aqui.

Para aproximar ain-da mais os moradores da realidade da cidade, e também para conhecer melhor as demandas da comunidade, cada uma das nove regiões admi-nistrativas em que Vitó-ria é dividida tem o seu próprio informativo.

Esta edição é volta-da para a Região 7 - São Pedro, formada por dez bairros: São José, Nova Palestina, Resistência, Conquista, Redenção, Ilha das Caieiras, Santo André, Santos Reis, Com-dusa e São Pedro.

Queremos ouvir a sua opinião. Não se acanhe nem para criticar. Jun-tos, faremos uma Vitória a cada dia melhor.

Boa leitura!

PARQUE DA FONTE

GRANDE

BAÍA DE VITÓRIA

SÃO PEDRO

GRANDE VITÓRIA

SÃO JOSÉ

SANTOS REIS

ILHA DASCAIEIRAS

SANTOANDRÉ

REDENÇÃO

CONQUISTA

JOANA DÀRC

NOVA PALESTINA

RESISTÊNCIA

COMDUSA

13

2

45

7 9

68

Região 7

Vitória

• Endereço: Avenida Beira Mar, 360, Ilha das Caieiras / Telefone: 3381-6973

• Horário de atendimento: das 8h às 18h

REGIONAL 7 - SÃO PEDRO

Para aperfeiçoar o ge-renciamento de Vitória, cui-dando ainda melhor de cada um dos bairros, a Prefeitura redividiu a cidade em nove regiões administrativas (até 2003 eram sete).

A mudança foi feita por meio da Lei no 8.611, publi-cada no Diário Oficial de 2 de janeiro deste ano. As nove re-giões são: 1 - Centro, 2 - Santo Antônio, 3 - Jucutuquara, 4 - Maruípe, 5 - Praia do Canto, 6 - Goiabeiras, 7 - São Pedro, 8 - Jardim Camburi e 9 - Jar-dim da Penha.

Em cada uma dessas re-giões há uma Gerência Re-gional, que conta com equi-pe própria para atender às demandas. Coordenada por Gilberto Franco Barroso, a Regional 7 - São Pedro tra-balha de forma preventiva.

“Dividimos os bairros da Região 7 entre a nossa equi-pe. Desta forma, cada bairro tem um gestor responsável por verificar os problemas e buscar as soluções possíveis. Além disso, também ouvi-mos as demandas do 156 e as indicadas pelos vereado-res”, destaca o gerente.

A equipe de Gilberto tem 15 pessoas: Ercília Louzada, Maria José Pazzine, Maria Auxiliadora Costa, José Luiz Amorim, Iza Guimarães, Rubens Farias, Carlos dos Santos, Doraci Loyola, Leila Brandemburg, Tiago Lima, Djalma Júnior, José Roberto de Jesus (foto acima), além

Prefeitura mais perto docidadão com nove regiões

InfORMAtIvO dA PRefeItuRA MunICIPAl de vItóRIA

Região 7 - Ano 1 – número 4novembro de 2014

Secretária de Comunicação Margô Devos

[email protected]

Subsecretária de Imprensa Kennya Gava Pinheiro

[email protected]

Subsecretária de Marketing Janaína Frechiani Lara Leite

[email protected]

Subsecretário de Comunicação Institucional

Jaldecy Pereira da Silva [email protected]

Produção, projeto e textos Ás Comunicação - 3347-0163

ediçãoEliza Zamagna/

Ás Comunicacão

textos Anderson Cacilhas,

Cristian Favaro, Eliza Zamagna,

Filipe de Paula e Viviann Barcelos

Revisão Edlamara Conti/PMV

Matheus Thebaldi/PMV Eliza Zamagna

diagramação Charles Santos/

Ás Comunicacão

fotos André Sobral

Arquivo Regional 7 Filipe de Paula e

Pablo Baptista

Apoio Secretaria de Comunicação

da Prefeitura de Vitória

É autorizada a reprodução dos textos aqui contidos desde que

citada a fonte. Sugestões e críticas podem ser enviadas para o e-mail: [email protected]

O gerente Gilberto com sua equipe: ercilia, Maria José, Maria Auxiliadora, José luiz, Ilza, Rubens, Carlos, doraci, leila, tiago, djalma e José Roberto

de Ana de Fátima da Silva, Itamar Alvarenga e André Brandino.

Entre os serviços exe-cutados pela Regional des-tacam-se a manutenção dos equipamentos públicos, pe-quenas obras nas ruas, lim-peza de redes de drenagem e

das coletoras e caixas-ralo, pedidos de demolições em locais de fácil acesso, etc.

As Regionais também atendem às solicitações de deslocamento de mobiliário de edificações em situação de risco, sinalizações, entre outros serviços.

Page 3: Jornal Cidade - São Pedro

3REGIÃO SÃO PEDRO7

Culinária vai gerar mais renda

A atendente larissa, os empresários daniel, tânia e Aguinaldo e a chef thayla: prontos para novos clientes

Polo gastronômico anima trabalhador

Capacitação empresarialé a prioridade municipal

Investimentos na Orla Noroeste

ilha das caieiras

A Prefeitura enviou projeto de lei para a Câmara Municipal propondo a criação dos polos gastronômicos e um deles será na Região 7

Reduto da culinária à base de peixes e maris-cos, a Ilha das Caieiras

se prepara para tornar-se, oficialmente, um dos polos gastronômicos da Capital. As metas são revitalizar os espaços públicos e aquecer o turismo e a economia, ge-rando ainda mais empregos e renda.

O polo gastronômico reúne empresas da área de alimentação para promover o desenvolvimento do setor em busca de competitivida-de e excelência de produtos e

serviços. O projeto de lei que regulamenta a sua criação já está na Câmara de Vereado-res e a expectativa é que ele seja votado ainda este ano.

A proposta é fruto de parceria entre a Prefeitura, o Sebrae-ES e o Sindicato dos Restaurantes, Bares e Simi-lares do Espírito Santo. O ob-jetivo da administração com a criação do polo é garantir uma prestação de serviços diferenciada, com infraes-trutura adequada (urbaniza-ção, transporte, segurança e iluminação).

A perspectiva do aumento do movimento de turistas que a criação do polo gastronômico leva para a Região 7 está animando os pescado-res e as desfiadeiras de siri.

O pescador Roger Lementino, de 35 anos, prevê a valorização dos produtos e dos costu-mes. A desfiadeira Euza Correia, 78, que é de uma família tradicio-nal deste ofício, tem a mesma expectativa.

Já Simone Leal, 38, da Associação dos Pes-cadores, Marisqueiras e

Desfiadeiras da Grande São Pedro (Aspemade), comemora também ou-tra novidade, além da criação do polo:

“Vamos poder ocu-par o antigo prédio da Cooperativa de Desfia-deiras”, conta, desta-cando que a Prefeitura vai ceder o imóvel para a Associação se instalar ainda este ano.

A tradição da região na pesca e no tratamen-to de mariscos tem ori-gem no início do Sécu-lo XX, quando a Ilha era ponto de parada do transporte de café.

Para consolidar a criação dos polos gastronômicos, a Prefeitura está promoven-do um ciclo de capacitação, com participação em even-tos, palestras e até missões empresariais para conhecer experiências de fora, como no Rio de janeiro.

O empresário Daniel de Castro, de 36 anos, por exemplo, quer aplicar tudo o que viu na capital carioca em seu negócio. Já Thayla da Conceição, 20, cuja fa-mília tem um restaurante, prepara-se para o polo cur-sando Gastronomia.

Para Tânia da Silva, 69 anos, que tem um restauran-te há 30, o polo vai melhorar a região, levando mais con-forto e segurança a todos. A mesma expectativa tem o empresário Aguinaldo Cor-reia, 45: “A infraestrutura local vai melhorar muito.”

As desfiadeiras Simone e euza: tradição e fonte de renda

Parte dos investimentos em infraestrutura necessá-rios para a consolidação do polo gastronômico da Ilha das Caieiras, na Região 7, consta no projeto Orla No-roeste.

Esta iniciativa da Prefei-tura de Vitória prevê a ur-banização de 15km da faixa

litorânea entre os bairros Santo Antônio, na Região 2, e Maria Ortiz, na Região 6.

O projeto Orla Noroes-te vai interligar 22 bairros, beneficiando cerca de 70 mil moradores. Ele será executado gradativamente pela Prefeitura, conforme a captação de recursos.

Para a Região 7, o Orla Noroeste prevê várias obras de urbanização. Serão feitas melhorias no píer e cons-truídos atracadouros para barcos de pesca e de passeio.

Também está prevista a instalação de bancos e de novos postes para uma nova iluminação.

Cesar Azevedo: “O Polo Gastronômico vai alavancar os investimentos”

O vice-presidente da Associação Comercial da Grande São Pedro, Ce-sar Azevedo, 54, também aposta no sucesso do polo. “Sem dúvidas, esse projeto contribuirá muito para ala-vancar os investimentos”, comemora, satisfeito.

Já a aposentada Madale-na Baptista, 52, moradora da Serra, foi almoçar na Ilha das Caieiras pela primeira vez e aprovou a qualidade do ser-viço. “Com a criação do polo e a beleza do lugar, a tendên-cia é ficar ainda melhor, com mais turistas”, destaca.

Page 4: Jornal Cidade - São Pedro

4V I T Ó R I A - E S

Baía Noroeste é opção de lazer

Inclusão digital nos telecentros

Com uma área de quase 640 mil m², o Parque Municipal Dom Luiz Fernandes Gon-zaga, mais conhecido como Parque Baía No-roeste, em Redenção, oferece uma série de atividades esportivas e de lazer para crianças, jovens, adultos e idosos.

O parque conta com campo de futebol, qua-dra de bocha, além de uma trilha para cami-nhadas. Recentemente, o local foi contemplado

com a instalação da Aca-demia Popular da Pessoa Idosa (APPI). Já a quadra poliesportiva ganhou pintura nova.

Cercado pelo man-guezal, o parque Baía Noroeste conta com um Centro de Educa-ção Ambiental (CEA) que visa à preservação e à proteção permanente da fauna e da flora deste ecossistema.

O espaço funciona de terça-feira a domin-go, das 6h às 17h.

Pesquisar trabalhos, elaborar currículos, enviar e-mails, imprimir contas e acessar as redes sociais. Essas são algumas práticas recorrentes da vida moderna que os Telecentros de Santo André e Resistência, na Re-gião 7, disponibilizam gra-tuitamente para quem não tem computador ou acesso à internet em casa.

Além dos serviços ofe-recidos aos cidadãos, os espaços integram o projeto Vitória Digital, que libera sinal de internet por wi-fi à comunidade. Os deficientes visuais também podem usar os computadores, pois todos contam com o sistema DOS-VOX, que dá autonomia aos usuários.

Conhecido por sua vista privilegiada e vegeta-ção característica de

encostas da Mata Atlântica, o Parque da Fonte Grande, lo-calizado no Maciço Central da Ilha de Vitória, na Região 7, é um convite para quem quer relaxar e apreciar a natureza.

Inaugurado em 2001, com área de 21,8 mil m², o parque tem um Centro de Educação Ambiental. O pon-to mais alto da Fonte Grande atinge quase 309m e possibi-lita uma bela visão de Vitória e de outros municípios da Re-gião Metropolitana.

No parque, existem vá-rias fontes e o relevo é aci-dentado, atraindo visitantes locais e turistas. O advogado Pedro Pereira, de 41 anos, e a esposa Cinthya Souza, 40, técnica em segurança, mo-ram em Brasília e ficaram encantados com o local.

Os dois estiveram em Vitória em outubro e foram conhecer o parque. “O local é uma demonstração de que a urbanização e a natureza podem conviver de forma sustentável e equilibrada”, elogiou Pedro, que quer vol-tar com mais tempo.

do mirante, é possível ter uma vista privilegiada de vitória e de outros municípios da Região Metropolitana, cenário que encantou o casal de turistas de Brasília, Cinthya e Pedro

telecentro de Santo André: população tem acesso gratuito à internet

TUrismo e meio ambienTe

Parque da Fonte Grande é atraçãoCom relevo acidentado, várias fontes e vegetação de Mata Atlântica, o espaço é uma ótima opção gratuita de lazer para toda a família

Gosto de pesquisar Geografia

e de me divertir

jogando.”Carlos Gabriel Dias

Estudante de 15 anos

Visitas de terça-feira a domingo, das 7h às 17h fone: 3381-3521

- horário de funcionamento: 8h às 17h

- locais: Santo André e Resistência

Page 5: Jornal Cidade - São Pedro

5REGIÃO SÃO PEDRO7

Em Vitória, saúde é prioridade total. Os investimentos no se-

tor conferem ao município conquistas importantes, como a primeira colocação entre as capitais no Índi-ce de Desempenho do SUS (IDSUS) e o título de melhor

atendimento em saúde bucal do País, concedido em agos-to pelo Conselho Federal de Odontologia.

O reconhecimento é fruto da ampla rede de as-sistência municipal. Além de 30 unidades básicas e dois prontos atendimentos (São

Pedro e Praia do Suá), Vitória tem dois modernos Centros de média e alta complexida-des: o Municipal de Especia-lidades (CME) e o de Espe-cialidades Odontológicas (CEO), em Mário Cypreste.

As instalações dos dois Centros de Especialidades

ganharam novos equipa-mentos e tiveram sua capa-cidade ampliada. No CEO, são realizados quase 2 mil atendimentos por mês, em seis especialidades. Já no CME, a média é de 10 mil atendimentos mensais, em 16 especialidades.

Quem frequenta o CME só tem elogios, como a do-méstica Maria Odete Nasci-mento, de 50 anos, morado-ra do bairro Grande Vitória. “Faço fisioterapia toda se-mana. O tratamento é muito bom e já sinto melhoras na coluna”.

Melhor atendimento do BrasilAlém de liderar o ranking do SUS entre as capitais, Vitória conquistou, este ano, o título de melhor serviço em saúde bucal do País

EspecialidadesAs consultas e exames devem ser agendados a partir do atendimento das unidades de Saúde de vitória

Maria Odete faz fisioterapia no Centro Municipal de especialidadesO Centro de especialidades Odontológicas atende 2 mil pessoas/mês

saÚde

- São Pedro: Quadra poliesportiva da praça dom João Batista. terças e quintas-feiras, às 19h

- Resistência: Centro de Referência de Assistência So-cial (Cras), na rua tancredo neves, 79. terças e quintas-feiras, das 17h às 18h e das 18h às 19h

Aeróbica noturna promove a saúdePrevenÇÃo

Cuidar da saúde, man-tendo a mente e o corpo em forma, e ainda fazer

novas amizades. Em Vitória isso já é possível com o pro-grama Aeróbica Noturna, criado pela Prefeitura de Vi-tória e já em funcionamento em diversas partes da cidade.

Na Região 7 - São Pedro, o programa é oferecido em parceria com as associações dos bairros São Pedro I, II e IV e Resistência. Podem participar pessoas de todas as idades (quem tem mais de 50 anos deve apresentar

atestado médico). As ativi-dades são gratuitas e con-tam com acompanhamento de um profissional de Edu-cação Física, além de muita música.

Desde que entrou no projeto, há quatro meses, a dona de casa Vanessa da Con-ceição, de 34 anos, se sente mais disposta para encarar o dia a dia. “É uma iniciativa maravilhosa! Além de cuidar da minha saúde, me divirto. Não consigo mais ficar para-da. Quero continuar os meus exercícios”, afirma.

Academia Popular é sucessoOs moradores de São

Pedro têm um espaço garantido para malhar: a Academia Popular, loca-lizada na praça Dom João Batista, e que é um su-cesso.

As aulas são diárias e acontecem das 6h20 às 11h e das 17h às 22h, sempre com o acompanha-mento de um profissional de Educa-ção Física. O motorista Jonas Vladi-mir (foto), de 30 anos, mora em São José e faz musculação. “Estou cuidando da minha saúde e pretendo con-tinuar partici-pando todos os

dias”, afirma.A pedagoga Cristina

Silva (foto), 51, participa desde o início do projeto e afirma que melhorou em todos os aspectos de sua vida. “Moro na Ilha das Caieiras e venho todos os dias. Sinto como se o

meu corpo fosse mais jovem. Não tenho problemas de saúde e sempre sigo as orienta-ções dos professo-res”, revela.

Para se inscrever na Aca-demia é preciso fazer uma avalia-ção no Serviço de Orientação ao Exercício (SOE), que

o f e r e c e

atendimento de segunda a sexta-feira, pela manhã e à noite, na praça Dom João Batista, e na rua da Cora-gem, em Santo André.

O serviço também é uma opção para

quem quer man-ter a saúde em dia.

Tanto em Santo André quanto em São Pedro são ofereci-das aulas de alongamen-to, ginástica, abdominal e circuito fun-cional.

As ativida-des são sempre

acompanhadas e têm o objetivo de incentivar a práti-ca regular e correta de exercícios, com-batendo o sedenta-rismo.

vanessa (na frente): “Cuido da saúde e me divirto”

Page 6: Jornal Cidade - São Pedro

6V I T Ó R I A - E S

aTenÇÃo e cUidado

Obras melhoram a vida nos bairrosA equipe da Regional 7 faz pequenas e médias intervenções nas ruas e praças

Reforma da praça e nova iluminação

Atenção especial para a parte altaA rua Mirante da Ilha era de difícil acesso. Agora, Adriana chega em casa com o filho, Arthur, mais facilmente

O projeto Mulheres em Cena valoriza a autoestima e oferece oficinas

Aparecida do Rosário: “Com o muro, durmo tranquila com meus filhos”

A praça Ofélia Can-deias Coutinho (Resis-tência) recebeu ma-nutenção da equipe da Regional. Foram tro-cadas a tela e a areia do parquinho, feita a pintu-ra da quadra e instalados novos brinquedos.

A melhoria agra-dou a dona de casa Elza Rezende da Silva, de 52 anos, moradora do bair-ro. “Agora as crianças e os jovens têm um lugar de lazer apropriado”, afirma, ao lado da filha, Vitória, e dos sobrinhos.

Em Nova Palestina,

foi instalada nova ilu-minação na orla e feita a regularização do piso. Em vias de menor trân-sito, a Prefeitura opta por reaproveitar os bloquetes em boas condições em vez de asfaltar. Isto re-duz custo e permite um melhor escoamento da água da chuva.

Outra ação da Regio-nal 7 foi para estimular a prática de exercícios, com a instalação da Aca-demia Popular da Pessoa Idosa (APPI), em Santo André, Redenção e Nova Palestina.

Desde o ano passado, os moradores dos bairros Con-quista e Resistência, na par-te mais alta da Região 7, vêm recebendo atenção especial da Prefeitura de Vitória.

Além de melhorias em 37 casas, as escadarias Sera-fim Derenzi II e Santa Clara, ambas no bairro Conquista, foram reformadas, assegu-rando o acesso à moradia de maneira mais digna e segura.

As comunidades tam-bém participam do proje-to Mulheres em Cena, que trabalha com temáticas do universo feminino, como autoestima e orientações

A administração da Re-gional 7 - São Pedro atua para melhorar a

qualidade de vida dos mo-radores, realizando obras e serviços diversos.

A rua Mirante da Ilha, na Ilha das Caieiras, por exemplo, era motivo de re-clamação por falta de calça-mento. “No calor era poeira

e, quando chovia, vinha a lama”, lembra a dona de casa Adriana Alves, de 30 anos.

De acordo com ela, que mora no local, mesmo sem a obra ter sido concluída a si-tuação melhorou bastante, facilitando o acesso dela com o filho, Arthur.

Segundo o gerente da Regional 7, Gilberto Barro-

elza, com a filha (no escorrega)e os sobrinhos

aproveitam a praça

A orla ficou bem

melhor e mais segura com a nova

iluminação”Celina dos Santos

Feirante, 44 anos

Orla de nova Palestina: iluminação melhor e regularização do piso

anTes dePois

so, a obra foi interrompida devido ao fim do contrato da prestadora de serviço, “mas a perspectiva é que ela reco-mece até dezembro”.

Um estacionamento provisório na rodovia Sera-fim Derenzi, em Redenção, onde havia um ponto viciado de lixo, também foi ação da Regional.

Outra melhoria foi a construção do muro de arri-mo na rua Quatorze de Maio (Comdusa). Quando chovia, o barranco colocava em risco a vida dos moradores.

“Antes a água descia e invadia a minha casa. Ago-ra, com o muro de conten-ção, durmo tranquila com os meus filhos”, comemora a costureira Aparecida do Ro-sário, 59.

sobre automaquiagem.No projeto, as mulhe-

res também participam de oficinas artesanais com a

utilização de material reci-clado como fonte de geração de renda. Três encontros já foram realizados.

Page 7: Jornal Cidade - São Pedro

7REGIÃO SÃO PEDRO7

A Unidade de Transbor-do, em Resistência, perma-necerá no bairro com algu-mas intervenções que vão melhorar a qualidade de vida dos moradores. Em constante diálogo com a comunidade, o município implantará o novo Centro de Referência em Tria-gem, moderno e eficiente.

O novo projeto prevê a reforma e a modernização da Unidade de Transbordo com movimentação de resíduos em ambiente fechado para reduzir odores e barulho, um novo acesso de caminhões para dar fluidez ao trânsito e a construção de galpões de re-cepção, triagem e valorização de resíduos recicláveis para as associações de catadores.

Em contrapartida, a co-munidade ganhará o Museu da Reciclagem e um espaço de vivência com academia popular, playground e qua-dra. Além disto, o campo de futebol passará por reforma e será feito um novo prédio para a Emef Ronaldo Soares, com reurbanização das calçadas.

Unidade de Transbordo ficará mais moderna

A Prefeitura vai inaugu-rar, ainda este ano, a estação de tratamento

de esgoto Baía Noroeste, no bairro Grande Vitória, que estará ligada a 68 mil metros de rede coletora e 14 estações elevatórias. Mais de 73 mil pessoas em 22 bairros das re-giões 7 (São Pedro) e 2 (Santo Antônio) serão beneficiadas.

A obra contempla, ainda, 8.600 metros de emissário de recalque que darão vazão de 75 litros por segundo ao esgo-to coletado. Uma parte deste sistema terá como destino a Estação Mulembá, no bairro Joana D’Arc.

O motorista Paulo Xa-vier da Silva, 65 anos, mora há 22 em Redenção. Segundo ele, a estação representa um grande avanço para a comu-nidade. “É uma obra que traz

Com as obras, a

situação já ficou bem

melhor no meu bairro.”

Nailton Chaves Agente de escolta, 35 anos

Paulo: “Mais qualidade de vida”

Projeto vai oferecer cursos de capacitação em São JoséUm centro especiali-

zado de formação profis-sional, com cursos de qua-lificação de curta e média duração.

Este é o Escola da Vida,

iniciativa da Prefeitura de Vitória voltada para a reinserção de pessoas no mercado de trabalho.

O prédio que irá abri-gar o projeto está locali-

zado no bairro São José, na Região 7 - São Pedro, e passa por uma ampla reforma, com conclusão prevista para o segundo semestre de 2015.

No local, serão aten-didos moradores a partir dos 16 anos, acolhidos pela rede de assistência social da Prefeitura de Vitória.

Além dos cursos de

qualificação, os alunos contarão com acompa-nhamento social e tam-bém farão atividades para o desenvolvimento de suas potencialidades.

Rede de esgoto para 22 bairrossaneamenTo básico

Mais de 73 mil pessoas serão atendidas pelo sistema, que inclui 68km de rede coletora, 14 estações elevatórias e estação de tratamento

Programa garante a devolução de impostos

Imagine pagar a acade-mia, o estacionamento ou o corte de cabelo e ter direito a receber de volta parte do va-

lor do Imposto Sobre Servi-ço (ISS) gerado pela emissão da nota fiscal. Na Capital isso já é possível com o Nota Vi-tória, programa que devolve ao contribuinte um crédito de 30% sobre o ISS pago.

Depois que o consumi-dor paga por algum tipo de serviço e pede a Nota Fiscal

Eletrônica (NFe), o crédi-to pode ser usado de duas formas: no abatimento do Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU) ou na devo-lução da quantia por meio de depósito em conta corrente.

Outra vantagem é que o cliente não precisa ser mo-rador de Vitória. Basta que

cadastre o CPF no portal Nota Vitória e peça a NFe. Os créditos são gerados e

acumulados automatica-mente, vinculados ao CPF do contribuinte.

Cadastre-se Acesse o portal do nota vitória e cadastre

seu CPf: www.notavitoria.com.br

mais dignidade e qualidade de vida para todos nós, ao mesmo tempo em que ga-rante a preservação do meio ambiente”, declara.

Coletar, tratar e dar des-tinação correta ao esgoto são ações que impactam direta-mente a saúde da população. De acordo com a Organiza-ção Mundial de Saúde (OMS), além de gerar benefícios para saúde, o saneamento adequa-do reduz taxas de mortalida-de, reduz as faltas ao trabalho e aumenta a produtividade do trabalhador.

estação elevatóriaem Resistência

Page 8: Jornal Cidade - São Pedro

8V I T Ó R I A - E S

Oportunidade para recomeçar“onde anda vocÊ?”

Programa de reinserção familiar e comunitária da Prefeitura ajuda a população em situação de rua a encontrar um novo caminho

Roberto dos Reis, Leo-nilio Pereira Ramos e Valdemiro Trindade

viveram mais de 10 anos pelas ruas de Vitória, sem perspectivas, até serem aco-lhidos pelo programa “Onde Anda Você?”, da Prefeitura, e começarem a reescrever suas histórias de vida.

Criado em 2013, o pro-grama reúne 10 projetos de diferentes áreas e tem como objetivo humanizar e rein-serir na sociedade as pessoas que, por motivos diversos, passaram a viver nas ruas.

“O programa é a opor-tunidade para quem tem força de vontade, quer mu-dar de vida, mas não sabe como”, afirma Roberto, 45 anos, que já trabalha como motorista, após tratamento no Centro de Atenção Psi-cossocial em Álcool e Ou-tras Drogas.

Ele mora com Leonilio, 49, e Valdemiro, 54, além de mais duas pessoas, na Casa República, um espaço temporário para as pessoas desenvolverem sua autono-mia financeira, mas ainda recebendo assistência.

“Aqui dividimos tarefas e nos fortalecemos, sempre um ajudando o outro”, diz Valdemiro. “Muita gente acreditou em mim e vou fazer de tudo para não de-cepcionar”, afirma Roberto, que agora sonha em ter sua própria casa e reconquistar a confiança da família.

Manoel, com a sobrinha Keislayne, comemora a volta do irmão Rodrigo, que viveu seis anos na rua

Abordagem é a entradapara a reinserção social

732 pessoas identificadas no início do programa505 acolhidas55 voltaram para as suas famílias

Assistentes sociais, psicólogos e educado-res formam as equipes do Serviço Especializado em Abordagem Social, que executam a primeira etapa do programa “Onde Anda Você?”: buscar mo-radores em situação de rua e tentar resolver suas necessidades imediatas.

Esse trabalho permi-

te que as pessoas tenham contato com os programas de reinserção familiar e comunitária. A aborda-gem é feita diariamente mesmo com quem resiste a deixar as ruas. A partir das demandas de cada um, são oferecidos os vários serviços disponíveis nas diversas áreas de atuação.

Foi o que aconteceu

com Rodrigo Falcão, 37 anos, que, após seis anos nas ruas, voltou a mo-rar com os irmãos Ma-noel, 38, e Fabiana, 33, e a sobrinha Keislayne, 8 , no bairro Resistência. “Agradeço o carinho e a atenção que recebi do pessoal da abordagem. Isto me ajudou a voltar para família”, garante.

Conheça algumas ações do “Onde anda você?”

- Serviço Especializado em Abordagem Social: equipes buscam identificar as deman-das dos moradores de rua e colocá-los em contato com serviços que possibilitem sua reinserção familiar e comunitária.

- Consultório na Rua: Quatro equipes multiprofissionais prestam cuidados básicos de saúde aos moradores de rua.

- Centro de Atenção Psicossocial em Álcool e Outras Drogas (CapsAD): Atende jovens e adultos, a partir dos 18 anos de idade, com problemas relacionados ao uso de drogas.

- Centro de Referência Es-pecializado de Assistência Social para População de Rua: Pessoas em situação de rua são acolhidas, recebem

cuidados com a higiene pes-soal e podem se alimentar. localizado em Mario Cypres-te, o espaço ainda oferece atividades que visam à cons-trução da autonomia.

- Casa República: espaço idealizado para acolher ex-moradores de rua, tempo-rariamente. O objetivo é dar suporte na transição para o estilo de vida formal.

leonilio, Roberto e valdemiro trocaram as ruas pela Casa República

COmO ACIONAR A PREfEITuRA:

A população pode acionar as equipes de Abordagem de Rua de segunda a domingo, inclusive feriados, das 8h até meia-noite, ligando para o fala Vitória 156

Page 9: Jornal Cidade - São Pedro

9REGIÃO SÃO PEDRO7

Vitória terá 207 câmerasEm pouco tempo, to-

das as regiões de Vitória serão monitoradas 24 ho-ras por dia por 207 câme-ras. A Central Integrada de Operação e Monitora-mento (CIOM) vai contar com 165 novas câmeras, parte delas já recebidas, que se somam aos outros 42 equipamentos que o município tinha até 2013.

“A segurança melho-rou consideravelmente. A Guarda Municipal está mais presente e mais equi-

pada”. É o que diz o auxi-liar administrativo Carlos Henrique Theodoro, de 39 anos, morador do bairro Estrelinha.

As novas câmeras são modernas e podem girar em 360º, com alcance de 1 quilômetro e capacidade para vigiar até três ruas. Os equipamentos geram imagem de alta definição e podem reconhecer o rosto de um suspeito a até 400 metros, ou até mesmo uma placa de carro.

Tudo é monitorado por agentes da Guarda Municipal, que, ao detec-tarem situações suspeitas, enviam equipes ao local.

A implantação da Guarda 24 Horas, medida adotada pela Prefeitura em abril do ano passado, já teve um impacto posi-tivo na redução de crimes contra o patrimônio na região central: diminuiu 60% comparando-se o primeiro semestre de 2013 com o de 2014.

na Central de Monitoramento, agentes treinados acompanham a movimentação em toda a cidade

A segurança está muito melhor e a tendência é a violência diminuir mais com o posto da Guarda.”Henrique GomesMecânico, 34 anos, morador de Ilha das Caieiras

comPromisso

A nova base da Guarda Municipal, na Ilha das Caieiras, já está pronta e vai ser inaugurada em novembro

Mais guardas treinados e câmeras em toda a cidade

As melhorias na segu-rança já são realidade na Capital. Além de

investimentos expressivos na formação de agentes e aquisição de equipamentos, a Prefeitura vem amplian-do o número de postos da Guarda Municipal por toda a cidade, garantindo o pa-trulhamento ostensivo e um atendimento cada vez mais rápido às ocorrências.

A próxima área a ser contemplada é a Região 7 - São Pedro, cujo posto já está com as obras praticamente prontas e tem inauguração prevista para novembro. O prédio fica na avenida Beira-Mar, na Ilha das Caieiras, próximo à Gerência Regional 7, e servirá como ponto de referência para moradores e comerciantes.

A auxiliar de serviços gerais Marly Siqueira, de 43 anos, mora há 12 na Ilha das Caieiras e comemora a rea-lização. “Até ano passado, quando eu saía para traba-lhar, passava o dia preocu-pada com meus filhos. Agora a realidade mudou. A gente vê a Guarda nas ruas e na frente das escolas. Acredito que, com o novo posto, vai ficar melhor ainda”, afirma.

E há mais novidades a caminho. Segundo o prefeito Luciano Rezende, a Prefeitu-ra planeja instalar novos pos-tos da Guarda Municipal em Jardim Camburi e Jardim da Penha. Além disso, a Guarda já conta com um Posto Avan-çado 24 horas no Centro, entregue em outubro, e uma base de apoio em Goiabeiras, ao lado da praça Três de Maio.

Investir em segurança é prioridade

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REPASSE AOS CONSELHOS DE ESCOLA

uNIDADES DE ENSINO TOTAL (R$)

eMef eliane Rodrigues dos Santos 142.679,00

eMef francisco lacerda de Aguiar 160.164,43

eMef José lemos de Miranda 125.481,02

eMef lenir Borlot 81.413,04

eMef Maria José Costa Moraes 163.514,64

eMef neusa nunes Gonçalves 223.175,47

eMef Rita de Cássia Oliveira 172.446,10

eMef Ronaldo Soares 49.598,33

eMef tancredo de Almeida neves 158.436,64

CMeI Anísio Spínola teixeira 144.867,92

CMeI Geisla da Cruz Militão 71.161,32

CMeI Georgina trindade faria 136.625,03

CMeI Gilda de Athayde Ramos 144.893,77

CMeI Magnólia dias Miranda Cunha 116.495,19

CMeI Padre Giovanni Bartesaghi 95.526,49

CMeI Silvanete da Silva Rosa Rocha 49.137,48

CMeI Zilmar Alves de Melo 124.361,00

TOTAL 2.159.976,87

Novas escolas para a Região 7edUcaÇÃo inFanTil

Cuidar com atenção e carinho das crianças é prioridade absoluta

para a Prefeitura. Na Grande São Pedro, duas importantes obras revelam este compro-misso: a construção do Cen-tro Municipal de Educação Infantil (Cmei) Comdusa e a reforma e ampliação do Cmei Padre Giovanni Bartesaghi, na Ilha das Caieiras.

Juntas, as unidades po-derão receber um total de 1.060 alunos, gerando 656 novas vagas para as crian-ças da região. O primeiro Cmei a ser entregue será o de Comdusa, com inauguração prevista para dezembro. O prédio terá estrutura mo-derna com 12 salas de aula, auditório, pátios, brinque-doteca e espaços para re-

A Prefeitura está construindo um Cmei em Comdusa e reformando e ampliando outro na Ilha das Caieiras para oferecer 656 novas vagas

luiza Helena, com a filha Manuela, está na expectativa pelo novo Cmei

As obras de reforma e ampliação do Cmei Padre Giovanni Bartesaghi, na Ilha das Caieiras, estão em andamento. A projeção arquitetônica mostra como o prédio ficará bem maior

pouso e atividades de artes, informática e dança.

Já o Cmei Padre Giovan-ni, que está com as obras em andamento, irá ganhar um novo bloco, passando a con-tar com mais quatro salas de aula e quatro berçários. O prédio existente também está passando por uma ampla reforma e terá novas áreas para cozinha, refeitó-rio, atendimento aos pais e descanso de funcionários. A conclusão está prevista para 2015.

A designer de sobran-celha Luiza Helena da Silva Costa, de 25 anos, mãe da Manuela, dois, está ansiosa pelo novo Cmei. “Teremos um espaço mais confortável e ventilado para as nossas crianças. Minha filha Ma-nuela gosta muito da esco-linha e pretendo deixá-la na nova unidade até os cinco anos de idade”, conta.

Com nove Escolas Mu-nicipais de Ensino Funda-mental (Emefs) e oito Cen-tros Municipais de Educação Infantil (Cmeis), a Região 7 – São Pedro possui o maior número de unidades de ensi-no de Vitória. São 17 no total, além de um núcleo Brincar-te, que oferece educação em tempo integral a crianças de 4 a 6 anos.

Juntos, esses espaços contam com mais de oito mil alunos matriculados, e, para oferecer ensino e infraestru-tura de qualidade a todos, a Prefeitura já repassou mais de R$ 2 milhões às escolas da região, apenas de janeiro a setembro deste ano.

O valor é destinado a ser-viços de manutenção, reparos e aquisição de materiais didá-ticos e permanentes, além do custeio de água, luz, limpeza, higiene, segurança, alimen-tação, entre outros serviços.

Unidades recebem R$ 2 milhões

Com o novo Cmei no meu bairro, as crianças vão ter mais espaço para aprender e brincar.”Sueli Natividade, com o filho Filipe, de 3 anos Servidora pública, 42 anos, moradora de Comdusa

Até o fim de novem-bro, serão abertas novas turmas do programa Vi-tória Alfabetizada, que quer acabar com o anal-fabetismo no município.

Quem souber de al-gum morador, a partir de 15 anos, que queira

aprender a ler e a es-crever, pode informar à Prefeitura pelo tele-fone Fala Vitória 156 ou procurar a associação de moradores do seu bairro.

Na Grande São Pe-dro, há turmas em Re-sistência (Igreja Batista), Santo André (Emef Tan-credo de Almeida Neves) e no bairro Santos Reis (Igreja Católica).

mATRíCuLAS NA REDE- rematrícula: 3 a 14 de novembro, no site http://sistemas7.vitoria.es.gov.br/boletim/rematricula

- remanejamento: 3 a 4 de novembro, na secretaria da escola onde o aluno está matriculado

- chamada Pública: 18 a 20 de dezembro, para alunos que desejam ingressar na rede municipal de ensino

Page 11: Jornal Cidade - São Pedro

11REGIÃO SÃO PEDRO7

Ensino com mais cultura e lazeredUcaÇÃo amPliada

Escolinhas de esportes, aulas de teatro e mú-sica, entre várias ou-

tras atividades, enriquecem o aprendizado de milhares de alunos da Rede Municipal de Ensino, com um modelo de educação que inova e vai muito além da sala de aula.

Tudo isso faz parte do programa Educação Am-pliada, que ainda inclui ações culturais e de conscientiza-ção ambiental, contribuindo para a construção da cidada-nia dos estudantes. Os en-contros acontecem em es-paços não formais da cidade, como parques e praças.

Também são oferecidas várias modalidades esporti-vas. Na Região 7, acontecem atividades no Parque Mu-nicipal Dom Luiz Gonzaga (Baía Noroeste), no Espaço Multiuso Circuito Cultural e nos Cajuns de Santo André e Nova Palestina.

Para conhecer as opor-tunidades oferecidas pelas unidades de ensino, os pais e responsáveis podem procu-rar as secretarias das escolas. Também é possível fazer as matrículas por um link no site da Prefeitura (http://sistemas7.vitoria.es.gov.br/EducacaoAmpliada/).

Atividades em praças, parques e museus complementam o aprendizado e ajudam a construir a cidadania de milhares de alunos

Crianças e jovens participam de oficinas no espaço Multiuso Circuito Cultural, localizado em Redenção

Geraldo e Gleiciane com as filhas, lara e nicoly: atividades educativas

Oficinas de dança, tea-tro, música, artesanato, desenho, literatura, circo e capoeira. Estas são apenas algumas das atividades ofe-recidas no Espaço Multiuso Circuito Cultural, em Reden-ção, na Região 7. Atualmente, o local conta com mais de 370 alunos matriculados.

Com 28 oficinas ofere-cidas gratuitamente para crianças a partir dos cinco anos, o espaço já se tornou um ponto de encontro, in-clusive para os pais e res-ponsáveis que vão levar e buscar as crianças e apro-veitam para fazer algum tipo de atividade.

Desta maneira, além de incentivar a participação da juventude nos projetos de-senvolvidos no local, o Cir-cuito Cultural tem como pro-posta agregar a família. Além disto, as atividades contri-

Espaço do Circuito Cultural

Cultura e diversão

Esporte contribui para o desempenho escolar

Mais de 400 crianças e adolescentes com idades de 6 a 15 anos são atendidas pelo projeto Caminhando Juntos (Cajun) em Nova Palestina e Santo André, na Região 7. A iniciativa, que atende aos alunos do programa Educa-ção Ampliada, oferece ofi-cinas de capoeira, dança, música, circo e muito mais.

Para Geraldo de Souza,

de 42 anos, a iniciativa é po-sitiva, pois ocupa as crianças com atividades educativas.

“Minha filha Nicoly já participa. A mais nova, Lara, está doida para entrar”, pon-tua. A jovem Raquel Rodri-gues, 14 anos, no projeto há 7, optou pelas oficinas de circo e artes e está satisfeita. “É muito legal. No Cajun apren-demos muitas coisas”, disse.

As crianças e os ado-lescentes da Região 7 inse-ridos no programa Educa-ção Ampliada têm um local garantido para a prática de exercícios.

No Parque Municipal Dom Luiz Gonzaga (Baía Noroeste), em Redenção, os alunos da Rede Municipal participam de aulas de fute-bol no contraturno escolar.

As escolinhas são des-tinadas aos estudantes de 6 a 17 anos e visam estimular o convívio social, além de contribuir para melhorar o preparo físico e o desempe-nho escolar.

Moradora da Ilha das Caieiras, a doméstica Dila Bento, de 58 anos, leva o neto, Magno, 8, para parti-cipar do Núcleo Esportivo.

Ela afirma que a ativi-dade é muito boa para o de-senvolvimento do menino: “Melhorou muito o rendi-mento escolar dele”.

A dona de casa Claudiane Gonçalves, 34, mãe de Maria Eduarda, 9, já percebeu mu-danças no comportamento da sua filha. “Ela sempre foi bem na escola, e depois do projeto está menos tímida.”

No balé, minha filha Yasmim se

desenvolve muito e se

diverte.”Márcia Inácio, 29 anosAssist. administrativa

buem para melhorar o ren-dimento escolar dos alunos.

Andreza Herbst da Silva, de 28 anos, mãe da Gabrielly, 6, tem prazer em acompa-nhar a filha no balé. “Ela adora dançar. Espero que o projeto continue e melhore cada vez mais”, comemora.

Paulo Henrique Lenzi, 10, morador da Comdusa, faz aulas de percussão. Sua avó, Angelita da Silva, 56, destaca a importância dos projetos para a comunidade: “A inciativa é incrível! Fez o meu neto descobrir que tem talento para a música”.

escolinha de futebol: espaço para alunos da Rede Municipal

Page 12: Jornal Cidade - São Pedro

12V I T Ó R I A - E S

Prefeitura investe em cicloviasmobilidade Urbana

Faixas exclusivas são usadas principalmente por estudantes e trabalhadores

Jesus de Nazareh

Mata da PraiaGoiabeiras

Aeroporto

Maria Ortiz

Jardim da Penha

Santa Martha

Santa Luíza

Barro Vermelho

SantaLúcia

Parque Moscoso

Centro

Ilha do Príncipe

Santo Antônio

Bela Vista

São Pedro

Nova Palestina

Joana D’arc

Bento Ferreira

Enseada do Suá

Ilha do Boi

Jardim Camburi

BairroRepública

Ilha doFrade

Praia do Suá

Itararé

Parque da Fonte Grande

Mário Cypreste

Ilha das Caieiras

Av. Beira Mar

Av. Rio B

ranco

Av. L

eitão

da Si

lva

Av. Dante Michelini

Av. F

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ndo F

erra

ri

Av. N

orte-

Sul

Av. Adalberto Simão Nader

1

2

3 e 4

5

6

7 e 8

9

10

Praia do Canto

Comdusa

Conquista

Rod. Sera�m Derenzi

Vila Rubim

VITÓRIA

CARIACICA

VILA VELHA

SERRA

LEGENDA

Ações da PMV Projetado pela PMVEm obras

Antiga ciclovia

CICLOVIAS PREVISTAS

1- Av. Norte-Sul2- R. Dep. Otaviano de Carvalho3- R. Milton Manoel dos Santos4- R. Ruy Pinto Bandeira5- Av. Adalberto Simão Nader6- Av. Américo Buaiz7- Av. Rio Branco8- Av. Leitão da Silva9- Av. Elias Miguel Av. Getúlio Vargas10- Tancredão

Ciclovia da Av. Munir HilalConclusão da nova ciclovia de acesso a Jardim Camburi, que é interligada à ciclovia do calçadão da praia.

Rua Dep. Otaviano de CarvalhoA obra já está em licitação na Semob.

Ciclofaixa Serafim DerenziDesobstrução, sinalização e fiscalização da ciclofaixa existente para o retorno dos ciclistas.

Ciclovia Orla NoroesteDuas ciclovias às margens da Baía de Vitória, cortando 13 bairros, estão previstas noprojeto de revitalização da orla.

Ciclofaixa compartilhadaFaixas dos dois lados da avenida Adalberto Simão Nader foram sinalizadas para o compartilhamento entre carros e bicicletas.

Ciclovia na Ponte de CamburiObra em execução ligando a ciclovia do calçadão de Camburi à Praça dos Namorados.Ciclofaixa no

Porto de VitóriaObra em execução no entorno dos galpões do Porto de Vitória.

Ciclofaixa aos domingos e feriadosReserva aos ciclistas uma faixa das vias da orla entre Jardim Camburi e o Tancredão, com15,7 km de extensão.

Vitória se transformou na capital das bici-cletas. Com apoio da

Prefeitura, que desenvol-veu um plano ousado de ampliação e interligação da malha cicloviária da cida-de (já são cerca de 47km de ciclovias e ciclofaixas), cada vez mais moradores optam por uma vida mais saudável,

escolhendo a bicicleta como meio de transporte.

Entre as ações, desta-cam-se a liberação dos 9km de ciclofaixa na rodovia Se-rafim Derenzi. Este trabalho foi feito com a parceria dos moradores, graças a campa-nhas de mobilização, além das reuniões realizadas com lideranças comunitárias e Ciclorrede mapeada

Para otimizar os investi-mentos na expansão da ma-lha cicloviária, a Prefeitura de Vitória está mapeando os trajetos feitos pelos ciclis-tas na cidade. O estudo vai identificar as vias que podem receber ciclovias, ciclofai-xas, faixas compartilhadas e outros tipos de solução para um transporte seguro de quem utiliza a bicicleta.

Outras ações contam com a parceria do Governo do Estado. É o caso da aveni-da Leitão da Silva, onde uma ciclovia de 2,8km está sen-

do projetada junto às obras que preparam a cidade para receber o BRT, dentro do Programa Estadual de Mo-bilidade Urbana.

Além disso, a adminis-tração da Capital adqui-riu mil paraciclos (suporte onde a bicicleta é presa). Os equipamentos estão sendo instalados em diversos espa-ços públicos, como o Palácio Municipal, praças e parques naturais. O da Fonte Grande, inclusive, ganhou, recente-mente, um circuito para a prática do ciclismo.

vitória está no 2º lugar entre as Capitais na relação ciclovia/malha viária. Ocupa o 4º lugar na relação habitantes/km de ciclovia (12.009)fonte: levantamento realizado pelo site G1

João victor Gomes, morador de são Pedro: “Uso a bicicleta sempre que preciso comprar alguma coisa perto de casa ou quando vou para o trabalho”.

associações comerciais.A copeira Vanessa Pe-

dro dos Santos, de 26 anos, moradora do bairro Nova Palestiva, usa a “magrela” para as tarefas do dia a dia e aprovou a implantação da ciclofaixa. “É muito mais prático fazer tudo de bici-cleta do que de ônibus ou a pé. E a ciclofaixa é segura também, porque a Guarda de Trânsito fica perto. An-tes era muito bagunçado e perigoso”, comemora.

Com os projetos execu-tados, a malha cicloviária de Vitória já ultrapassou a mar-ca de 22 mil viagens diárias, e outras novidades prome-tem elevar esse número ain-da mais. Até o fim do ano, será entregue a via exclusiva para bicicletas na ponte de Camburi, ligando as ciclo-vias da Praça dos Namora-dos e da praia. Já no Centro, está sendo implantada uma ciclofaixa em frente ao Porto de Vitória, com 850m.