jornal da força sindical
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Periodico da segunda maior central sindical do BrasilTRANSCRIPT
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Governo envia projeto de leiregulamentando centrais
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O presidente Lula assinou e enviou no último dia 5 de setembro para apreciação
do Congresso Nacional o projeto de lei em caráter de urgência urgentís-sima regulamentando as centrais sin-dicais. Na cerimônia no Palácio do Planalto, que contou com a presença de três ministros e dirigentes de todas as centrais, Lula afi rmou que irá tra-balhar pela aprovação do Congresso.
O presidente da Força Sindical, Paulo Pereira da Silva, o Paulinho, disse que “era um dia histórico para os trabalhadores”. O líder sindical lem-brou que a regulamentação era uma antiga reivindicação do movimento sindical e que a assinatura do presi-dente representava o primeiro passo, que agora a luta vai ser no Congresso.
O projeto vai agora para o Con-gresso, sendo que a Câmara tem 45 dias para votar, caso contrário tran-ca a pauta. Em seguida, vai para o Senado com o mesmo prazo para votação. “Vamos unir o movimento sindical e fazer um grande esforço para aprovar no Congresso”, afi r-mou Paulinho durante a cerimônia.
O secretário-geral da Força Sindi-cal, João Carlos Gonçalves, o Juruna,
lembrou que o projeto é resultado de uma longa negociação que teve iní-cio no Fórum Nacional do Trabalho.
“Com a regulamentação, todos as en-tidades do movimento sindical saem fortalecidas”, defi niu. Segundo ele, a legalização atende a uma reivindica-ção história do movimento sindical.
Em seu discurso, o ministro do Trabalho e Emprego, Carlos Lupi, elogiou o trabalho das centrais em de-fesa dos trabalhadores e afi rmou que a regulamentação era uma questão de justiça. “ As centrais já têm reconheci-mento da sociedade; só faltava a lega-lização”, disse.
Com a aprovação do projeto, ha-verá mudanças na distribuição da contribuição sindical. Dos 20% do imposto arrecadado que vão para o governo, metade irá para as centrais.
Trabalhadores vão participar dos
Conselhospágs. 8 e 9
Veja o crescimento da Central
págs. 3 e 4
SISTEMA S
“É UMA CONQUISTAHISTÓRICA”, DEFINIULÍDER SINDICAL
Sindicatos, federações e confederações continuarão recebendo os mesmo per-centuais defi nidos pela Lei.
Trabalho aos domingos: - Du-rante o ato em Brasília, o presidente também assinou medida provisória regulamentando o trabalho aos do-mingos. O presidente da Federação dos Comerciários do Estado de São Paulo (Fecesp), Luis Carlos Mota, vi-brou com a conquista do movimento sindical. “Todos os comerciários ga-nharão com esta medida”, contou o líder dos comerciários.
Agora, o repouso semanal remune-rado deverá coincidir com o domingo, pelo menos uma vez no período máxi-mo de três semanas.
Veja o crescimento
ORGANIZAÇÃO
Paulinho, presidente da Força, discursa em evento no Palácio do Planalto na presença do presidente Lula e mais três ministros
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JORNAL DA FORÇA SINDICAL – Nº 49 – SETEMBRO 2007
Campanhas pelo trabalhador
Estão começando as campa-nhas salariais das categorias com datas-base no segundo
semestre. São milhões de trabalha-dores em todo o País, mobilizados em busca de conquistas.
Campanha salarial exige trabalha-dores mobilizados, imenso esforço dos sindicatos nas negociações, visan-do sempre ampliar conquistas dos in-teresses dos trabalhadores. Manifesta-ções, paralisações e greves acontecerão em diversos locais do País como for-ma de pressionar os setores patronais e conseguir bons acordos.
Muitos estados estão fazendo a cam-panha unifi cada, juntando as catego-rias, unindo forças e buscando um bom resultado para os trabalhadores. Mas há itens que unem todas as categorias. Exemplos: regulamentação da terceiri-zação e redução da jornada de trabalho.
Vale ressaltar que a grande maio-ria das categorias com datas-base no primeiro-semestre conseguiu au-mentos reais. Resultado da luta de nossos sindicatos. E mais: muitos obtiveram conquistas importantes como a do Sindicato dos Trabalha-dores em Brinquedos de São Paulo que conseguiu folga de meio-dia por
semestre para os pais acompanharem as crianças nas reuniões escolares.
Os setores também já estão se organizando em busca de melhores resultados.
O ramo metalúrgico, por exemplo, está lutando pelo contrato coletivo que
vai estender conquistas do Norte ao Sul. Com o crescimento da produção de etanol, os químicos vão inovar e lu-tar por conquistas em todos as catego-rias envolvidas na produção do etanol.
Enfi m, essa luta é por mais traba-lho decente e por melhores salários.
FUNDADORLuiz Antonio de Medeiros
PRESIDENTEPaulo Pereira da Silva (Paulinho)
SECRETÁRIO-GERALJoão Carlos Gonçalves (Juruna)
TESOUREIROLuiz Carlos Motta
DIRETORIA EXECUTIVAMelquíades de Araújo, Eleno José Bezerra, Antonio de Sousa Ramalho, Danilo Pereira da Silva, Eunice Cabral, João Batista Inocentini, Nair Goulart, Sérgio Butka, Paulo Roberto Ferrari, Rogério Fernandes, Almir Munhoz, Sergio Luiz Leite, Valclecia de Jesus Trindade, Leocir José Deon, Francisco Salles Gabriel Fernandes, Miguel Eduardo Torres, Jorge Nazareno Rodrigues, Minervino Ferreira, Wilson Florentino de Paula, José Antonio do Amaral, Ademir Lauriberto Ferreira, Nilton Souza da Silva, Edson Dias Bicalho, Antonio Sergio de Farias, Renault Vieira de Souza, Paulo José Zanetti, Mônica de Oliveira Veloso, Raimundo Nonato R. de Carvalho, Antonio Silvam Oliveira, Walter Fabro, Antonio Bekeridijan, José Pereira dos Santos, Miguel Padilha, Geraldino dos Santos Silva, Francisco Dal Prá, Marco Aurelio Siqueira Santana, Evandro Vargas dos Santos, Moacyr Firmino dos Santos, Uebio Jose da Silva, Neuza Barbosa de Lima, Maria Auxiliadora dos Santos, Jefferson Coriteac, Cídia Fabiane dos Santos, Gleides Freitas Sodré, Maria Susiclea Assis, Adalberto Souza Galvão, Wilson do Carmo Pereira, Osvaldo Mafra, Daniel Vicente, José Gonçalves, Walzenir Falcão, Abraão Lincoln, Sergio Nicoleti, Maria Inês Freire Alves, Arnaldo Gonçalves, Carlos Cavalcanti Lacerda, Luciene Oliveira Matos, Cláudio Renato Guimarães da Silva (Janta), Carlos Andreu Ortiz, José Lião de Almeida, Elvira Berwiam Graedin, Milton Baptista de Souza, Mauro Cava de Brito.
CONSULTORIA
Luiz Fernando Emediato
ASSESSORIA POLÍTICA
Marcos Perioto
ASSESSORIA DE IMPRENSA
EDITOR
Jorge Luis Pires
REDAÇÃO
Dalva Ueharo • Fábio Casseb
ASSISTENTE DE MARKETING
Rodrigo Telmo Lico
PROJETO GRÁFICO E DIAGRAMAÇÃO
Antonio Celso Albano Cury
FORÇA MAIL
Antonio Castilhos Diniz
JORNAL DA FORÇA é uma publicação dacentral de trabalhadores FORÇA SINDICAL
Rua Galvão Bueno, 782 - 9º andar01506-000 - São Paulo - SP - Brasil
Tel.: (11) 3348-9000
DIRETOR RESPONSÁVEL: João Carlos Gonçalves
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Expediente
Editorial
Paulo Pereira da Silva (Paulinho) Presidente nacional da Força Sindical
O Deputado Paulo Pereira da Silva (PDT/SP), atual líder do bloco PDT, PCdoB, PSB, PMN, PHS e PRB, foi escolhido um dos 100 parlamentares mais infl uentes da 53ª legislatura da Câmara dos Deputados, segundo a publicação os “Cabeças do Congres-so”, do DIAP – Departamento Inter-sindical de Assessoria Parlamentar.
É considerado infl uente o parla-mentar que detém habilidades como “capacidade de conduzir debates,
negociações, votações, articulações e formulações, seja pelo saber, senso de oportunidade, efi ciência na lei-tura da realidade, que é dinâmica, e, principalmente, facilidade para conceber idéias, construir posições, elaborar propostas e projetá-las para dentro do debate, liderando sua re-percussão e tomada de decisão”.
O DIAP utiliza três critérios para eleger os 100 parlamentares mais infl uentes e Paulinho preenche
todos. O institucional, como líder do bloco partidário; o reputacional pelo respeito que goza perante seus pares, os analistas políticos e consul-tores; e o decisional pela postura di-nâmica frente aos temas da agenda legislativa, tendo liderado várias ini-ciativas importantes, entre as quais o combate à Emenda 3, a negociação do projeto de acidente de trabalho, a articulação do projeto de trabalho aos domingos, entre outros.
PAULINHO ENTRE OS “CABEÇAS DO CONGRESSO”
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Crescimento de fi liadosfortalece a nossa central
• Federação dos Hoteleiros de São Paulo• Federação dos Pescadores do Espirito Santo• Sindicato dos Frentistas de Alagoas• Sindicato dos Metalúrgicos do Amapá• Sindicato dos Frentistas do Distro Federal• Sindicato dos Motociclistas Profi ssionais do Espirito Santo• Sindicato dos Frentistas do Maranhão• Sindicato dos Frentistas de Poços de Caldas• Sindicato dos Frentistas de Passos• Sindicato dos Frentistas de Mato Grosso do Sul• Sindicato dos Frentistas do Mato Grosso• Sindicato dos Frentistas do Paraná• Sindicato dos Frentistas do Rio de Janeiro• Sindicato do Papel e Papelão de Itapira• Sind. dos Aux. em Adm. Escolar do ABC-Santo André• Sind. dos Auxiliares em Administração Escolar Piracicaba• Sind. dos Aux. em Adm. Escolar São José do Rio Preto• Sindicato dos Auxiliares em Administração Escolar de Santos• Sindicato dos Estivadores de Santos e região• Sindicato dos Policiais Civis de Campinas• Sind. dos Prof. e Aux. de Adm Escolar de Bragança Paulista• Sind. dos Professores e Auxiliares de Adm Escolar de Rio Preto• Sind. dos Prof. e Auxiliares de Adm Escolar de Votuporanga• Sindicato dos Professores de Bauru• Sindicato dos Professores de Itatiba
• Sindicato dos Professores de Leme• Sindicato dos Professores de Mogi das Cruzes• Sindicato dos Professores de São Carlos• Sind. dos Trab. em Estab. de Ensino e Educação de Araraquara• Sind. dos Trab. em Estab. de Ensino e Educação de Capivari• Sind. dos Trab. em Estab. de Ensino e Ed. de Catanduva• Sind. dos Trab. em Estab. de Ensino e Educação de Dracena• Sind. dos Trab. em Estab. de Ensino e Ed. de Franca• Sind. dos Trab. em Estab. de Ensino e Ed. de Guaratinguetá• Sind. dos Trab. em Estab. de Ensino e Ed. de Jaguariúna• Sind. dos Trab. em Estab. de Ensino e Ed. de Lins• Sind. dos Trab. em Estab. de Ensino e Ed. de Lorena• Sind. dos Trab. em Estab. de Ensino e Ed. de Pres. Prudente• Sind. dos Trab. em Estab. de Ensino e Ed. de Pindamonhangaba• Sind. dos Trab. em Estab. de Ensino e Ed. de Rio Claro• Sind. dos Trab. em Estab. de Ensino e Ed. de S.J. da Boa Vista• Sind. dos Trab. em Estab. de Ensino e Ed. de Sumaré• Sind. dos Trab. em Estab. de Ensino e Ed. de Taubaté• Sind. dos Trab. em Estab. de Ensino e Ed. de São Paulo• Sindicato dos Vigilantes de Araraquara• Sindicato dos Vigilantes de Jundiaí• Sindicato dos Vigilantes de Piracicaba• Sindicato dos Vigilantes de São José do Rio Preto• Sindicato dos Vigilantes de Barretos
Geraldino Santos, da secretaria de relacões sindicais, um dos responsáveis pelo aumento dos fi liados
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naSÓ ESTE ANO, 84 ENTIDADES SINDICAIS REPRE-SENTANDO CERCA DE 350 MIL TRABALHADORES SE FILIARAM À CENTRAL. ENTRE ELES, TRABALHADORES DO RAMO HOTELEIRO, FRENTISTAS, PROFESSORES DA REDE PÚBLICA, PESCADORES E METALÚRGICOS
AForça Sindical recebeu no dia 17 de agosto (sexta-feira) a fi liação de 51 sindicatos e
da Federação Nacional dos Frentis-tas, que representam 166.096 tra-balhadores em estabelecimentos de ensino, frentistas e hoteleiros de di-versos estados. Neste ano, de janeiro a agosto, a Força Sindical conquis-tou 90 entidades que representam 372.707 trabalhadores.
“É uma satisfação muito grande receber estes novos companheiros”, disse Paulo Pereira da Silva, o Pau-linho, presidente da Força Sindi-cal. Na ocasião, Paulinho afi rmou que as fi liações são fruto do traba-lho desenvolvido pelos dirigentes da Força Sindical, detalhou como é o seu trabalho como deputado fe-deral e como age para defender os direitos dos trabalhadores.
A cerimônia de fi liação contou com a presença do ministro do Tra-balho, Carlos Lupi, que defendeu a vinculação do seguro-desemprego com a qualifi cação dos trabalhado-res desempregados.
O secretário de relações sindi-cais, Geraldino Santos, ressalta que o ingresso dos novos companheiros fortalece a entidade na luta pelos tra-balhadores. “ O crescimento é refl exo
da política da central em defesa dos interesses dos trabalhadores”, defi niu.
O sindicalista lembra que so-mente este ano, 84 entidades se fi liaram à Força Sindical. “Nosso ritmo de crescimento está muito bom, tanto nos setores da iniciativa privada, quanto na pública”, revela o sindicalista que também faz parte da diretoria executiva do Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo.
O crescimento, explica o secre-tário, é resultado do planejamento e do estreitamento das relações com os sindicatos e federações. Ele lembra que estão sendo realizadas plenárias em diversos estados visando contem-plar as demandas dos fi liados.
O secretário-geral da Força Sindi-cal, João Carlos Gonçalves, o Juruna, lembra que muitos sindicatos estão retornando para a Central. “Isto muito nos orgulha”, diz.
Geradino Santos tem viajado o País levando a política da central a reuniões e debates e acredita que a atuação do nosso deputado Pauli-nho, que virou referência quando o assunto é o mundo do trabalho, também tem peso e crédito nas fi -liações. “Com certeza somos a cen-tral que mais cresce”, fi naliza Ge-raldino Santos.
SINDICATOS FILIADOS EM AGOSTO/07
Organização e crescimento
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JORNAL DA FORÇA SINDICAL – Nº 49 – SETEMBRO 2007
Filiados valorizam a centralOs novos companheiros que se
fi liaram à Força Sindical no último dia 17 elogiaram o
trabalho e a política da central. Geral-do Mugayar, presidente da Federação dos Trabalhadores em Estabelecimen-tos de Ensino do Estado de São Paulo, ressaltou a seriedade da central. “Re-solvemos nos associar à Força Sindical porque é uma central séria, atuante para fi ns classistas sem fi car a serviço de organismos políticos e politiqueiros”.
Já o presidente da Federação Na-cional dos Frentistas, Antonio Porcino, que retorna a central, disse estar satisfei-to com a postura da entidade. “Volta-mos à Força Sindical devido a maneira como a central vem atuando em defesa dos direitos dos trabalhadores”.
O presidente do Sindicato dos Pro-fessores de Catanduva, Jocimar Brandi-no de Oliveira, destacou a importante parceria fi rmada entre a central e os tra-balhadores da área de ensino. “A Força passa a ter como associados sindicatos do setor da educação e, ao mesmo tem-po, a central cria espaço para que pos-samos desenvolver um trabalho voltado para os trabalhadores desta área”.
Para Vera Gorron, presidente do Sindicato dos Professores de Leme, com o ingresso da categoria nos qua-dros da central a luta pela manuten-ção dos direitos dos trabalhadores será fortalecida. “Resolvemos ingressar na Central para lutarmos pela manuten-ção dos direitos trabalhistas devido à movimentação do governo federal de enfraquecimento da categoria”.
O presidente do Sindicato dos Fren-tistas do Maranhão, Quelps da Costa Oliveira, está satisfeito não só com o trabalho realizado pela central, mas também com a atuação do Paulinho na Câmara dos Deputados. “Apoiamos a decisão da Federação de se associar à Força Sindical pelo trabalho da entida-de e também pelo desempenho do Pau-linho como deputado”, disse Quelps.
Organização e crescimento
Ramalho, Antonio Porcino presidente do Sindicato dos Frentistas de SP e Paulinho
Aparecido Lima Carvalho, presidente do Sindicato dos Policiais Civis de Campinas e Danilo Pereira da Silva
Euzébio Luis Pinto, presidente Sindicato dos Frentistas RJ e Marquinhos do Sindicato dos Borracheiros SP
Jefferson Campos, presidente do Sindicato dos Professo-res de Taubaté e Carlão do Sindicato da Alimentação SP
Paulinho, Geraldo Mugayar, presidente da Federação dos Professores do Estado SP, ministro Lupi
Ministro Lupi e José Ferreira Neves, presidente da Federação dos Hoteleiros do Estado SP
Paulinho, Rodnei Oliveira Silva, presidente do Sindi-cato dos Estivadores Santos e Região e ministro Lupi
Rita Furquim, presidente do sindicato dos Professores de Ribeirão Preto, Danilo Pereira da Silva e Juruna
Márcio Campos, presidente Sindicato dos Trabalhado-res em Administração Escolar de Santos e Paulinho
Regina Helena Fernandes, tesoureira do Sindicato dos Professores de Franca
Jocimar Brandino de Oliveira, presidente do Sindicato dos Professores de Catanduva e Pereira, do Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo
Ademir Rodrigues, presidente do Sindicato dos pro-fessores de Presidente Prudente e Herbert Passos
Maurício Carlos Ruggiero, presidente Sindicato dos Professores de São Carlos e Luiz Carlos Motta
Francisco Arten, presidente do Sindicato dos Profes-sores de São João da Boa Vista e João Inocentini
Vera Gorron, presidente do Sindicato dos Profes-sores de Leme
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ENCONTRO DE MULHERES DAS AMÉRICAS
SECRETARIADO DA ALIMENTAÇÃO ELEGE NOVA DIREÇÃO
Nos dias 14 e 15 de agosto, foi realizado em Salvador, o Seminário “Formação de
Mulheres Negociadoras, Gênero e Raça”, em parceria com a Solidarity Center, AFL - CIO e o Inspir (Ins-tituto Sindical Interamericano Pela Igualdade Racial). Participaram 40 mulheres e 6 homens das áreas da construção civil, rurais, pesca, me-talúrgicos, químicos, alimentação, vestuário, associações de mulheres e grupos afros organizados, fi liados à Força Sindical.
“Precisamos cada vez mais for-talecer as mulheres nas mesas de negociação”, afi rmou Neuza Bar-bosa, secretária nacional da Mulher da Força Sindical. O encontro na Bahia encerrou o Projeto iniciado em 2005 e até agora foram forma-
das 250 mulheres em seminários organizados em Pernambuco, no Pará, na Praia Grande, em São Pau-lo e agora na Bahia.
Em Salvador, foi feito um ba-lanço sobre o Projeto Formação de Mulheres Negociadoras e as partici-pantes concluíram que existe neces-sidade de sua continuação. “A Força Sindical já solicitou a renovação do projeto junto a AFL-CIO, infor-mou Neuza Barbosa.
A presidente da Força Sindical da Bahia, Nair Goulart, considera importante a preparação de sindica-listas mulheres para que elas possam participar das mesas de negociação.
No seminário foram analisados dados sobre desemprego, especial-mente das mulheres negras. “Cons-tatou-se que o desemprego no Brasil tem cor e que no topo desta lista as avessas está a mulher negra”, decla-rou Nair Goulart.
No fi nal do seminário, foi feita uma Mesa de Negociação - Simulação, sob a coordenação de Neuza e Nair.
Sindicalistas de todo país participaram do evento
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Assembléia aprova novo Estatuto do Senaf e a nova secretaria-geral do Senaf, Dulce Elena Ferreira (em destaque)
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O PROJETO COM A AFL-CIO FOI MUITO BEM SUCEDIDO
A presidente do Sindicato dos Trabalhadores nas Indús-trias de Alimentação de Ara-çatuba, Dulce Elena Ferreira, é a nova secretária-geral do Senaf (Secretariado Nacional dos Trabalhadores na Alimen-tação da Força Sindical).
A escolha foi feita na As-sembléia Geral do secretariado realizada em 14 de agosto na Federação dos Trabalhadores nas Indústrias da Alimentação do Estado de São Paulo. Du-
rante o encontro foi aprovado o novo Estatuto do Senaf.
Melquíades Araújo, pre-sidente da Federação da Ali-mentação e vice-presidente da Força Sindical, disse que a secretaria deve levantar os problemas e necessidades do setor, os confl itos com outras categorias, além de infl uen-ciar politicamente as decisões dentro da central, nas nego-ciações com o governo e no plano internacional.
Seminário prepara mulherespara participar de negociação
Nos dias 10 a 14 de setembro, a Federação Inter-nacional dos Trabalhadores da Indústria Têxtil, Ves-tuário, Couro e Calçado (FITTVCC/ORI), promo-verá Encontro de Mulheres das Américas. O objetivo é aprofundar a discussão sobre a saúde, gênero e tra-balho que preocupam e afetam as companheiras.
Mulheres de vários países estarão contando suas experiências e buscando através de projetos, melhores condições no ambiente de trabalho para o setor. O evento acontece na av.dos Sindicatos, n° 331, Praia Grande, litoral paulista.
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Metalúrgicos intensifi cam luta pelo contrato coletivo
CNTM
Certos de que o contrato co-letivo nacional do trabalho é uma realidade que breve es-
tará presente e que é preciso preparar as negociações dentro do que é melhor para o metalúrgico, cerca de 170 repre-sentantes de sindicatos estiveram pre-sentes nos dois dias em que ouviram e debateram o assunto no seminário promovido pela Confederação Nacio-nal dos Trabalhadores Metalúrgicos (CNTM), da Força Sindical, nos dias 22 e 23 de agosto na Praia Grande.
Desta vez os segmentos em dis-cussão foram os setores de autope-ças, máquinas e equipamentos.
O primeiro seminário, realizado em Manaus (AM) em junho, debateu o setor eletroeletrônico. Em Ipatinga (MG), o segmento em discussão foi o siderúrgico. Em São José dos Pinhais (PR) a discussão foi sobre o setor auto-motivo. “Vamos acelerar a implantação do contrato coletivo nacional do tra-balho com apoio de todas as entidades fi liadas (federações e sindicatos)”, disse Luiz Carlos de Miranda Faria, presiden-te do sindicato de Ipatinga e secretário de relações públicas da CNTM.
Todos os seminários contaram com a participação da classe empresarial.
Sindimac e Sindipeças enviaram representantes que fi zeram exposição sobre o desempenho das indústrias.
Também contou com a presença de técnicos do BNDES, como o geren-te do departamento da indústria pe-sada, Marcelo Goldnstein.
“Esses seminários visam a organiza-ção da categoria metalúrgica para ne-gociações nacionais por ramos de ati-vidade, contemplando o alinhamento das datas-base e a unifi cação dos pisos salariais regionais, entre outras ques-tões de interesse da categoria, como participação nos lucros e resultados e segurança e saúde do trabalhador em nível nacional”, explicou Clementino Tomaz Vieira, secretário-geral do Sin-dicato dos metalúrgicos de Curitiba e tesoureiro da CNTM.
A CNTM busca acelerar a implan-tação do Contrato Coletivo Nacional de Trabalho. Houve discussão em gru-po sobre como se imagina que ele virá, se há entendimento sobre a sua exis-tência e a sua importância para a vida do trabalhador.
“Essa série de debates inéditos no âmbito da categoria metalúrgica da Força Sindical foi bastante representati-va e um passo importante para garantir nacionalmente os avanços econômicos e sociais que almejamos para os meta-lúrgicos do Brasil”, afi rmou Eleno Be-zerra, presidente da CNTM, do Sindi-cato dos metalúrgicos de São Paulo e vice-presidente da Força SindicalClementino Tomaz Vieira, Metálurgicos de Curitiba
Sindicalistas, na Praia Grande, montaram estratégias
Trabalhadores atentos ao debate da CNTM
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Sindicalistas discutem PAC e campanha salarial unifi cadaCerca de 300 sindicalistas de
68 entidades e 21 diferentes categorias participaram da
Plenária Estadual realizada no Clube de Campo dos Comerciários de Ri-beirão Preto no dia 13 de agosto. O encontro teve como temas “O reco-nhecimento das centrais sindicais”, “As campanhas salariais de 2007” e “Os efeitos do PAC em São Paulo”.
Na abertura do evento, o presi-dente da Força São Paulo, Danilo Pereira da Silva, lembrou da impor-tância do evento para a organização e crescimento da central no Estado. “Estamos crescendo e nos fortale-cendo”, afi rmou.
Oscar Gonçalves, presidente do Sindicato dos Comerciários de Ri-beirão Preto, denunciou a persegui-ção desencadeada pelo Ministério Público do Trabalho, que move ações contra a cobrança da contri-buição assistencial. “Como conse-guiríamos manter um clube como este?”, perguntou. Para ele, os pro-curadores na verdade querem ocu-par o papel dos sindicatos.
FORÇA SP
EM DEBATE OS EFEITOS DO PAC EM SÃO PAULOPara falar sobre o tema, a secretaria da presi-
dência da República enviou o secretário-adjunto Geraldo Magela da Trindade. Segundo ele, serão investidos mais de R$ 4 bilhões só em obras de sa-neamento e habitação em cidades com mais de 250 mil habitantes. Citou obras de reurbanização em cortiços e favelas da Baixada Santista, Campinas e São Paulo, uma ponte entre os estados de São Paulo e Mato Grosso do Sul e a ampliação do Rodoanel.
“Os sindicatos devem montar comissões de
acompanhamento dessas obras, até para que elas possam ser executadas com mais rapidez”, aconselhou Magela, que admitiu, no entanto, difi culdades nas etapas de licitação e obtenção de relatórios de impacto ambiental.
Sergio Nicoletti, presidente do Sindicato dos Servidores da Fazenda de São Paulo, perguntou que medidas o PAC previa para a área da educa-ção, que segundo ele é o maior problema do País. Magela respondeu que o governo também lançou
o PDE (Programa de Desenvolvimento da Edu-cação), que prevê aumento de salário para os pro-fessores e compra de equipamentos de informática para escolas da rede pública.
Vários outros sindicalistas se pronunciaram e apre-sentaram propostas, como Amauri Mortagua, dos Comerciários de Tupã, Edvan Pereira, dos Rurais de Itapeva e Antonio Cortez, dos Químicos de Guarulhos. Elas foram contempladas nas resoluções da plenária e serão implementadas pela Força São Paulo.
Abertura da Plenária em Ribeirão Preto, interior de São Paulo
Líderes sindicalistas compareceram em peso ao evento
Luiz Antonio de Medeiros, secre-tário de Relações do Trabalho, falou sobre a importância dos sindicatos no processo de reconhecimento das centrais sindicais. “A força de cada central vai depender de quantos sin-dicatos e quantos sindicalizados têm cada uma delas”, ressaltou Medeiros, que alertou ainda os sindicalistas so-bre a importância da Internet.
Segundo ele, o Ministério do Traba-lho está oferecendo serviços de homo-logação e de registro das convenções coletivas via Internet, o que irá tornar muito mais ágeis esses processos. Me-deiros informou ainda que as disputas sobre representação e base territorial poderão ser resolvidos pelos delegados regionais do Trabalho ao invés de se-rem dirimidas só em Brasília.
Hélio Herrera Garcia, o Peninha, secretário da Força São Paulo, mos-trou uma radiografi a da representa-ção da central no Estado e no País. E alertou: “Os companheiros têm que fi car atentos ao recadastramento junto ao Ministério do Trabalho e precisam ampliar o número de sócios”.
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Trabalhadoresvão participardos conselhos
José Pereira dos Santos aponta grande avanço nas relações capital/trabalho
Sistema S
REPRESENTAÇÃO DOS CONSELHOS NACIONAIS SENAI/SESI/SESC
No dia 17 de setembro, os tra-balhadores conquistarão uma antiga reivindicação: partici-
par do Sistema S, ou seja, dos conselhos nacionais e estaduais do Senai, Sesi, Se-nac e Sesc. Nesta data, o ministro Carlos Lupi, do Trabalho e Emprego, assinará a portaria nomeando os representantes das centrais sindicais nos conselhos, na abertura do Seminário de Integração dos Conselheiros Nacionais dos 4 Ss., que será realizado no Rio de Janeiro.
Para José Pereira dos Santos, Secre-tário Nacional de Formação Sindical da Força, participar dos conselhos do Sistema S signifi ca “um grande avan-ço na relação capital e trabalho. Hoje a
formação profi ssional é necessária para os trabalhadores entrarem no mercado de trabalho. A participação dos traba-lhadores nos Conselhos do Sistema S pode dar bons frutos com a negociação de novos programas de qualifi cação de milhões de trabalhadores “, acredita.
Além do Seminário Nacional mar-cado para 17 e 18 de setembro, serão realizados outros três regionais para a capacitação e informação sobre o Sis-tema. Nos dias 8 e 9 de outubro, em Brasília, será destinado aos conselhei-ros estaduais das regiões Norte e Cen-tro-Oeste, isto é, do Distrito Federal, Goiás, Tocantins, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Amapá, Pará, Amazo-
nas, Acre, Rondônia e Roraima. Os conselheiros estaduais das regiões
Sul e Sudeste (dos estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, São Pau-lo, Minas Gerais, Rio de Janeiro e Espíri-to Santo) participarão do seminário, que será realizado no Rio ou São Paulo entre os dias 22 e 23 de outubro. Para os con-selheiros da região Nordeste (Bahia, Ser-gipe, Alagoas, Pernambuco, Paraíba, Rio
Grande do Norte, Ceará, Piauí e Mara-nhão), o seminário será entre os dias 12 e 13 de novembro, em Salvador (BA).
O objetivo destes encontros será in-formar sobre o histórico e a estrutura de cada instituição, o funcionamento dos Conselhos Nacionais e Estaduais, o fi -nanciamento do sistema e controle das contas, os objetivos, programas e ações prioritárias de cada “S”.
Titulares Suplentes
José Pereira dos SantosConfederação Nacional dos Metalúrgicos
Hebert Passos FilhoSecretaria Nacional dos Químicos FS
Osvaldo Olávio Mafra Secretariado Nacional da Alimentação FS
Marcos PeriotoAssessor Executiva Nacional Força Sindical
CONSELHO NACIONAL DO SENAI
Titulares Suplentes
Rogério Jorge de Aquino e SilvaConf. Nac. Têxtil, Vestuário Couro
Francisco Sales Gabriel FernandesFederação Metalúrgicos Estado de SP
Luiz Carlos Gomes PedreiraSenalba - SP
Marcos Valério de CastroAssessor Força Sindical SP
CONSELHO NACIONAL DO SESI
Titulares Suplentes
Cláudio Renato Guimarães da SilvaSE Comércio Porto Alegre - RS
Sérgio Augusto Alves de OliveiraSEE Saúde Contagem e Região - MG
Lourival Figueiredo MeloFE Agentes Autônomos SP
Paulo RitzFEE Refeições Coletivas SP
CONSELHO NACIONAL DO SENAC
Titular
Antonio JohannFesenalba - RS
CONSELHO FISCAL DO SENAC
Titular Suplentes
Carlos Dionísio de MoraisSE Comércio Taubaté - SP
José Carlos GuinchoST Telefônicos SP
José Elpídio MalfatiAssessor FECESP
CONSELHO NACIONAL DO SESC
Suplente
João Peres FuentesSE Comércio Bragança Paulista - SP
CONSELHO FISCAL DO SESC
Rogério Jorge de Aquino e Silva, representante da Conf. Nac. Têxtil, Vestuário Couro)
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VEJA COMO FICOU A REPRESENTAÇÃO DA FORÇA SINDICAL NOS ESTADOSSUL
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Edison A. S. FeijóST Edifícios RS
Ivone D N SimasSE Comércio Guaíra
Evandro V dos SantosFEE Vigilância RS
Cláudio L C da SilvaSE Comércio P.Alegre
SC José Isaias VechiSTI Metal Brusque
Fábio J A AlmeidaSEE Ref. Col. Blumenau
PR Antonio Sergio FariasSindibebidas
Francisco R S SobrinhoSTI Químicas PR
João Gerônimo FilhoSEE Asseio e Conserv
Neuralice C. MainaSind Secretárias PR
Ariosvaldo RochaSE Comércio Curitiba
SUDESTE SENAI SESI SENAC SESC
SP Antonio S Ramalho JrSTI Const Civil SP
Alaor Augusto CruzSind Práticos Farm SP
Joaquim J Silva FilhoSEE Saúde SP
Luiz Carlos MottaFecesp
José de Sousa LimaFEE Vigilância SP
RJ Carlos A.P. FidalgoSTI Metal D. Caxias
João Ricardo OliveiraSind Refeições RJ
Adhemar J M ReisSenalba - RJ
MG Luis Carlos de M. FariaSTI Metal Ipatinga
Jesus A. AndradeSEE Saúde Patos M.
Donier R RochaFEE Saúde MG
Abelar Q. da SilvaSE Com. Contagem
ES Luiz Carlos F. RangelFetismec – ES
Joanna M CurbaniS Serv Ens Pub Fed ES
NORDESTE SENAI SESI SENAC SESC
BA Paulo Roberto S SantosSintepav – BA
Crismélia M M da SilvaSE Comércio Ilhéus
Jehorvan C de MeloSind Prof Ed Física
SE Joilton Messias de AraújoSind. Eng. Tec. Const. SE
Beatriz B SantosST Saúde SE
Fabio Costa FigueroaSind Prof e Aux Ens Priv
Willian R C ArdittiSind Hoteleiros Aracaju
Genny O M GuarabyraST Fisioterap Aracaju
AL Manoel S Nascimento NSTI Alimentação AL
Ivanilda S S CarvalhoSenalba – AL
Paulo J G NunesSenalba – AL
Albegemar C CostaSE Edifícios
Jorge Luis da SilvaSEE Asseio e Conserv
PE Laan IzidoroSTI Açúcar Álcool PE
Geraldo P. da SilvaSEE Turismo
Jorge Reis de CastroST Vend. Propag Med
Epaminondas NevesST Vend. Propag Med
PB Vicente Jr. P. RufinoSind. Frentistas
José Porcino S.Sind. Frentistas
RN José Antonio de SouzaSintracomp - RN
José Gomes da CostaSSUFRN
Mairlon M OliveiraSTI Bebidas RN
CE Francisco A F SilvaS. Têxteis Maranguape
Ana Maria S CarneiroSE Desenhistas
Claudionor F SantosSINTERC CE
Glauberto B AlmeidaSINTEPAV-CE
PI Fabrício D GonçalvesForça Sindical PI
Antonio H A FrançaForça Sindical PI
MA Eugênio BarrosSTSP São Luiz
Olival A. dos SantosSenalba
Quelps C. OliveiraS. Frentistas S. Luis
José Rib. F. OliveiraS. Mototaxistas S.Luis
NORTE SENAI SESI SENAC SESC
PA Ivo Borges de FreitasSTI Metal Belém
Francisco F C RibeiroSintrahotel
Ana Lucia Coelho SilvaST Com Hotel Ananideua
Rogério Andrade FreireST Com Hotel Ananideua
AM Vicente Lima FilizzolaForça Sindical AM
Dílson M. Cabral FilhoSecras - AM
AP Randolf A P da SilvaForça Sindical AP
José M S PinheiroSE Vend Viaj Farm
Irani de Oliveira NunesSE Com Petróleo AP
Maria de Fátima CoelhoSE Com Varej Gen Alim
Izan Raposo FerreiraSI Comércio Santana
RR
RO Claud Carpina da SilvaSTI Ext. RO
Antonio A M AmaralSTI Ext. RO
Ivete Santos CamposSE Comércio P Velho
Berenice A M CarmoSE Comércio P Velho
Antonio C F LimaSE Comércio P Velho
Flaudenice A N SouzaSE Comércio P Velho
AC Mozane M. AlmeidaSenalba – AC
Juscelino R GonçalvesSEE Saúde AC
Rosane F MirandaSinspj - AC
Maria da Silva FreireSE Comércio AC
Arnaldo Silva MatosSEE Vigilancia R Bco
CENTRO-OESTE SENAI SESI SENAC SESC
GO Carlos Rezende Jr.STI Metal Catalão
Maria Graças A GusmãoSE Com Hoteleiro C Novas
José de OliveiraSenalba - GO
MS Rinaldo S SalomãoSTI Alimentação CGrande
Paulo E. SouzaSenalba - MS
Dorvair B. OliveiraS.Mototaxi C.Grande
MT Manoel de SouzaSTI Metal Cuiabá
Adão Barbosa GarciaFS Serv Públicos MT
Noel Inácio da SilvaSintraesco MT
TO Adolfo U-Tan G de BritoSenalba - TO
DF Paulo Sergio PereiraSindaf
Carlos Cavalcante Lacerda CNTM
Luiz Carlos da SilvaSEE Ref. Coletivas DF
Ubiratan G. FerreiraSind Tec Aux Radiol DF
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JORNAL DA FORÇA SINDICAL – Nº 49 – SETEMBRO 2007
Fórum tripartite discutirá políticas para o etanol
A Confederação Nacional dos Trabalhadores na Indústria Química promoveu junto
com o Dieese, um seminário para de-bater a produção do etanol do ponto de vista dos trabalhadores. No fi nal, foi elaborado um documento que contém diretrizes principais para que sejam re-alizadas ações no sentido de garantir um desenvolvimento sustentável para o setor e seus trabalhadores.
“Defendemos a criação de um Fórum Nacional de debates perma-nentes, com os governos municipais, estaduais e federal, empresários e trabalhadores para instituir políticas públicas para o setor e pela defesa dos interesses dos trabalhadores”, declarou Antonio Silvan de Olivei-ra, presidente da Confederação.
Nos dias 8, 9 e 10 de agosto, os sin-dicalistas da Força Sindical e da CUT debateram a expansão sustentável da cana e condições de vida e da família do trabalhador do campo. No fi nal, foi elaborado um documento que já foi entregue ao presidente Lula pelo presidente da Federação dos Quími-cos do Estado de São Paulo , Dani-lo Pereira. Segundo ele, o presidente Lula ouviu as reivindicações dos tra-balhadores e prometeu providências. Uma delas é a de verifi car no BNDES quais critérios poderão ser usados pelo banco para liberar empréstimos condicionando os fi nanciamentos a adoção de medidas que benefi ciem os trabalhadores.
Sergio Luiz Leite, secretário-geral da Fequimfar, defendeu a tese de que os trabalhadores devem se organizar nacionalmente para negociar com os patrões.De acordo com o documen-to, as relações de trabalho no setor sucroalcooleiro ainda se caracterizam
Seminário dos Químicos
pela alta precarização. “É grande o des-cumprimento da legislação trabalhista e dos acordos e convenções coletivas”, afi rmou.
Os trabalhadores reivindicam condições de saúde e higiene no local de trabalho, campanhas de prevenção de acidente de traba-lho, redução da jornada de traba-lho, elaboração do selo ambiental, negociação de maiores parcelas do lucro das empresas no salário dos trabalhadores, contrato formal de trabalho e implantação das normas de segurança do trabalho.
Quanto a condição de vida e da família no meio rural, os sin-dicalistas entendem que é preciso melhorar a qualidade do emprego, garantir acesso à educação formal aos fi lhos dos trabalhadores; ofere-cer transporte escolar seguro; aces-so ao sistema de saúde no campo e programa de geração de renda no período de entressafra.
Representantes da cadeia produtiva do etanol participam do seminário Danilo entrega documento para o presidente Lula
SEMINÁRIO DEBATESOLUÇÕES PARA OSETOR QUÍMICO
Sergio Luiz Leite, secretário-geral da Fequimfar
Antônio Silvan de Oliveira, presidente da Confederação
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www.fsindical .org.brPlenária Sul
Fórum tripartite discutirá políticas para o etanol
Estaduais debatem situação econômica e unidade na ação
As estaduais do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul realizaram com sucesso a
Plenária Sul com o objetivo de criar e estruturar um núcleo interestadu-al, que propicie o fortalecimento da Central. Durante dois dias, 396 sin-dicalistas dos três estados estiveram reunidos em Itajaí (SC) onde debate-ram a conjuntura política e econômi-ca, a regulamentação das centrais sin-dicais, as constantes intervenções do Ministério Público sobre a liberdade de ação sindical, as fi liações de traba-lhadores e a geração de empregos.
“Estamos convencidos de que, hoje, o movimento sindical nos três Estados do Sul não pode mais andar sozinho. Temos muitas semelhanças econômicas, políticas e sociais, po-rém os problemas dos três estados também são parecidos”, disse Cláudio
Guimarães Janta, presidente da Força Sindical do Rio Grande do Sul.
O presidente da Força Sindical, Paulo Pereira da Silva, o Paulinho, e o secretário-geral da Força Sindical, João Carlos Gonçalves, Juruna estiveram presentes. “O encontro foi muito po-sitivo para fortalecer a unidade na ação e a troca de informações nos ramos de produção”, defi niu Paulinho.
Segundo o secretário-geral da For-ça, João Carlos Gonçalves, o Juruna, o encontro foi muito importante para a ampliação do debate das resoluções da Plenária Nacional que ocorreu em junho na Praia Grande, litoral de São Paulo. “Enfatizamos a importância de lutarmos no Congresso após a edição da Medida Provisória da regulamenta-ção das centrais sindicais”.
O presidente da Força Paraná, Sérgio Butka, acredita que a plenária
atingiu os objetivos, ou seja, buscar al-ternativas para a realização do trabalho conjunto que resulte no fortalecimento da central.
Para o presidente da Força Santa Catarina, Rolf Decker, a plenária foi uma demonstração do fortalecimento e do crescimento da Força no Sul do País. O sindicalista entende que a re-gião Sul deve unir forças e lutar para que trabalhadores que forem admitidos para executar as obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) no Sul sejam oriundos dos estados do Sul. “É preciso gerar empregos na região para os moradores locais”, explicou.
“No Sul defendemos, entre outras ações, a duplicação da BR 101, investi-mentos nos portos de Rio Grande, Ita-jaí e Paranaguá e aumento na capaci-dade dos aeroportos e sua conseqüente modernização”, afi rmou Decker.
Paulinho e Juruna participaram da Plenária Sul que reuniu sindicalistas de três estados
PRESIDENTES DESTACAM UNIÃO
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JORNAL DA FORÇA SINDICAL – Nº 49 – SETEMBRO 2007
A construção das hidrelétricas de Santo Antonio e Jirau, no Rio Madeira, em Porto Velho, em
Rondônia vai gerar milhares de empre-gos. Com investimentos previstos de US$ 11 milhões, as duas usinas vão gerar no pico das obras cerca de 24 mil empre-gos na construção civil, o que representa-rá 104 mil novas vagas em toda a cadeia produtiva. Este volume de emprego, por conta dos dois projetos, é inédito e histó-rico na Região Norte.
“Isso não apenas na construção civil do Estado, mas também no setor meta-lúrgico porque as turbinas serão cons-truídas no local, no comércio e não área de infra-estrutura, como casas popula-res, postos de saúde”, afi rma o presiden-te da Força Sindical de Rondônia, An-tonio Amaral.
Segundo ele, hoje o estado já está com escassez de barragistas -trabalhado-res especializados em barragens - porque
os de Rondônia estão se transferindo para Tocantins onde estão sendo cons-truídas duas hidrelétricas.
As hidrelétricas vão suprir a deman-da de energia das regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste. “Se as usinas não fos-sem construídas não haveria desenvol-vimento e, pior, seria apagão a partir de 2010”, declara Amaral.
Amaral explica que as usinas são am-bientalmente viáveis e já podem ir a lei-lão para a concessão de uso. O projeto foi aprovado após exaustiva análise feita por representantes do Ibama e por especialis-tas que se manifestaram sobre as questões relativas a sedimentos, peixes e mercúrio.Vale destacar também que as usinas vão garantir a navegabilidade fl uvial do Porto Belém, no Pará, até Vila Bela da Santíssi-ma Trindade, no Mato Grosso. A conti-nuidade destes projetos será a construção da terceira usina hidrelétrica, prevista para o Rio Beni, na Bolívia.
Hidrelétricas vão gerar empregos, diz sindicalista
Antonio Amaral, presidente da Força Rondônia
Norte/Nordeste
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PLENÁRIA NO NORDESTE ACONTECE EM SETEMBRONos dias 21 e 22 se setembro, em Reci-
fe (PE), a Força Sindical realiza a Plenária Nordeste com a presença dos associados da Central nos noves Estados que compõem a região. A decisão foi tomada no dia 4 de agosto em encontro realizado entre os 9 presidentes estaduais da Força Sindical no Nordeste, do qual participaram Geraldino e o secretário-geral da Força Sindical, João Carlos Gonçalves, Juruna.
“Nossa discussão também deve girar em torno do futuro econômico do nordeste”, afi rma o presidente da estadual Força Per-nambuco, Laan Izidoro.
Os principais temas que serão debati-dos na Plenária Nordeste são as obras do Programa de Aceleração do Crescimento
(PAC) em cada Estado e as demandas de mão-de-obra e qualifi cação de trabalha-dores que serão criadas em função destas obras, além do projeto de transposição das águas do rio São Francisco, a produção do etanol e da mamona.
Em Pernambuco, o Sindicato dos Tra-balhadores na Indústria da Construção Pesada está elaborando projeto de quali-fi cação profi ssional porque está previsto a construção do Porto de Sauípe.
Estão previstos também congressos no Espírito Santo, Rio Grande do Norte, Ama-zonas, Bahia, Mato Grosso do Sul, Goiás, além de plenárias no Pará, Amapá, Distrito Federal, Paraná, Acre, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Rondônia e Minas Gerais.”Nossa discussão será em torno da economia do nordeste”, afi rma Laan
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Sindicatos associados à Força Sin-dical conseguiram incluir nas convenções coletivas de trabalho
cláusulas diferentes que benefi ciam os trabalhadores daquelas que são negocia-dos tradicionalmente.
O Sindicato dos Trabalhadores na Indústria da Construção Pesada de Sal-vador (BA) negociou com os patrões a instalação do Comitê da Diversidade, que vai debater as questões de gênero e raça, como formas de acesso ao emprego e ascensão nas empresas para homens e mulheres negras, além da eqüidade sa-larial. “Vamos usar a ofi cina da Organi-zação Internacional do Trabalho (OIT) no Brasil para realizar a primeira reunião em setembro”, adiantou o presidente do Sindicato, Adalberto Galvão.
Em São Paulo, a sindicalista Maria Auxiliadora, presidente do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias de Instru-mentos Musicais e Brinquedos, conse-guiu uma conquista inédita. Os traba-lhadores terão meio período em cada semestre para reunião escolar dos fi lhos.
Segundo ela, este era um pedido dos pais que não podem faltar ao trabalho, mas que desejam acompanhar o rendi-mento escolar dos fi lhos. “Era uma an-
tiga reivindicação”, afi rmou. Em Minas Gerais, o Sindicato dos
Trabalhadores na Saúde conquistaram uma folga mensal. A categoria composta de auxiliares de enfermagem e técnicos em enfermagem trabalha 12 horas e fol-ga 36 horas. Outros benefícios obtidos, informou Rogério Fernandes, presidente da Força Sindical Minas, foram seguro de vida com indenização no valor de R$ 10 mil e auxílio funeral de R$ 3 mil.
Flavio Inácio, presidente do Sindica-to dos Joalheiros de São Paulo, informou que antes a PLR era paga apenas na cida-de de Limeira (SP) e agora foi estendida para todo o Estado. Outras conquistas foram estabilidade de 5 anos para os tra-balhadores que estiverem prestes a se apo-sentar, e estabilidade de um mês após as férias. “A categoria receberá pagamento de 30% a mais pelo Dia do trabalhador Joalheiro, que é 28 de abril”, vibrou.
O Sindicato das Costureiras de São Paulo obteve auxílio-creche para as trabalhadoras. “Não existem creches públicas na periferia e as mães não con-seguem pagar escolas particulares. Para trabalhar as mães precisam ter tranqüi-lidade de saber que seus fi lhos estão em segurança”, afi rmou.
Acordos resultam em medidas inovadoras
Unidade
MAIORIA DOS ACORDOS TÊMAUMENTO REAL
A variação positiva da eco-nomia e o aumento da sindi-calização permitiram que os sindicatos negociassem melhores reajustes de salários no 1° semes-tre de 2007. Segundo estudo do Dieese, 97,1% das 280 conven-ções coletivas da indústria, co-mércio e serviços tiveram reajus-tes iguais ou superiores ao INPC acumulado no mês da data-base da categoria. No mesmo período do ano passado, o índice havia atingido 95,6%.
Mas a evolução mais signifi-cativa foi a do aumento real nos salários. Neste primeiro semestre o ganho chegou a 87,5%, con-tra 81,9% de 2006. O Dieese assinala que a evolução cons-tante da economia, mesmo que em índices baixos, a retração do desemprego, a revalorização das negociações sindicais, reforçada pelo maior número de emprega-dos com carteira assinada e sin-dicalizados, também contribuí-ram para o cenário satisfatório das campanhas salariais.
Os trabalhadores da indús-tria foram os mais beneficia-dos pelos reajustes. O estudo do Dieese mostra que 92,8% das negociações terminaram com reajustes acima do INPC; ser-viços, 84,8% deram saldo posi-tivo; e no comércio o índice foi de 81,8% dos reajustes com au-mento real.
Rogério Fernandes, presidente da Força MG Maria Auxiliadora dos Santos: vitória Adalberto Galvão conseguiu comitê da Diversidade
Eunice Cabral: conquistas
Flavio Inácio, presidente do sindicato dos joalheiros
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JORNAL DA FORÇA SINDICAL – Nº 49 – SETEMBRO 2007Artigo
A Força Sindical mostrou sensi-bilidade e solidariedade com a po-pulação peruana que sofre as con-seqüências do terremoto ocorrido no País nesse mês de agosto, no País vizinho. A central mobilizou as en-tidades fi liadas em uma campanha para arrecadar alimentos para se-rem enviados ao Peru.
No dia 22 de agosto um caminhão foi colocado em frente à sede da For-ça Sindical para receber donativos da população. Em três dias foram arreca-dadas 10 toneladas de mantimentos (arroz e feijão) que foram enviados ao povo peruano. “Os trabalhadores brasileiros mostraram sensibilidade e ajudaram o povo peruano que atra-vessa um terrível momento”, disse o presidente da Força Sindical, Paulo Pereira da Silva, o Paulinho.
Participaram da arrecadação dos donativos o Sindicato dos Metalúr-gicos de São Paulo, o Sindicato dos Metalúrgicos de Osasco, o Sindicato dos Metalúrgicos de Guarulhos, a Fe-deração dos Metalúrgicos do Estado de São Paulo, o Sindicato das Costu-reiras de São Paulo, o Sindicato dos Telefônicos de São Paulo, o Sindicato da Construção Civil de São Paulo, o Sindicato Nacional dos Aposentados e a Federação dos Comerciários do Estado de São Paulo
FORÇA ENVIA DONATIVOS ÀS
VÍTIMAS DO TERREMOTO
Ampliar ganhos em2007 é a nossa meta
Iniciamos, formalmente, a Cam-panha Salarial 2007 com uma boa notícia para nós trabalhadores: dos
280 acordos salariais fi rmados no pri-meiro semestre deste ano as categorias conseguiram ganhos reais em 87,5% das negociações fechadas. No ano pas-sado, esse percentual foi de 81,9% em 271 acordos analisados pelo Dieese.
Ou seja, três em cada dez acordos no período geraram aumentos entre 1,01% e 2% acima da infl ação medida pelo INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor) do IBGE, indicador mais usado nas negociações.
É o melhor resultado para os últi-
mos 11 anos, quando o Dieese (De-partamento Intersindical de Estatística e Estudos Sócio-Econômicos) iniciou levantamento nacional sobre as ne-gociações feitas entre trabalhadores e empregadores. Estão fora do painel pesquisado os acordos feitos no setor rural e no funcionalismo público.
“O crescimento contínuo da eco-nomia, a geração de empregos com carteira assinada, a queda do desem-prego e a estabilidade da infl ação fa-vorecem o ambiente das negociações salariais e proporcionam a conquista de aumentos reais mais expressivos”, avalia Clemente Ganz Lucio, diretor do Dieese, em entrevista publicada na Folha de S. Paulo.
Os metalúrgicos de Santo André e Mauá estão iniciando sua campa-nha salarial 2007 com uma tremenda responsabilidade. O ambiente nos é favorável, pois os ganhos acima da infl ação conquistados pelas demais categorias no primeiro semestre des-te ano mostram que a economia vai muito bem obrigada.
Mas patrão é patrão. Isso não muda nunca. E já começam a emitir sinais que vão usar as turbulências criadas pelos especuladores interna-
cionais para prejudicar as negocia-ções deste ano. Queremos que os especuladores se danem.
E não aceitamos essa desculpa esfarrapada para atrapalhar nossas negociações.
A única resposta que os patrões en-tendem é mobilização em torno dos nossos interesses salariais. Exigiremos dentro das fábricas, no Sindicato e em nossas reuniões sociais negociações que reponham a infl ação do período com expressivo aumento real de salário. Queremos ainda a ampliação da PLR – Participação nos Lucros e Resultados e a manutenção dos benefícios indire-tos como refeição, condução etc.
Nós metalúrgicos de Santo André e Mauá sempre fomos vanguarda. Agora, que a maioria das categorias já conseguiu resultados signifi cativos nas respectivas negociações temos que continuar a ser a referência, que se ba-seia na nossa combatividade, organiza-ção e mobilização, para termos ganhos salariais que continuem a ser exemplo para o mundo do trabalho.
Cícero Firmino, o Martinha, é presidente do sindicato dos metalúr-gicos de Santo André
13 toneladas de alimentos foram doados
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AÇÃO NO SUPREMO PEDE LIBERAÇÃO DE VERBAS DO FATA Força Sindical e a CNTM (Con-
federação Nacional dos Trabalhado-res Metalúrgicos) protocolaram no dia 30, no Supremo Tribunal Federal uma ADIN (Ação Direta de Incons-titucionalidade) pedindo a derrubada do decretoque limita recursos do FAT (Fundo de Amparo ao Trabalhador). O DEM e a CNTM-CUT também
assinaram ação no Supremo.O decreto n° 6.046/2007 permi-
te o contingenciamento de verbas do FAT destinadas à recolocação de mão-de-obra e qualifi cação profi ssional. No entanto, o programa do seguro-desem-prego prevê políticas integradas, só que com o contingenciamento dos recursos, as verbas só estão sendo direcionadas e
liberadas para o seguro-desemprego.“É uma política burra do go-
verno na medida que quanto mais trabalhadores qualifi cados, menor o desemprego, e, conseqüentemente, mais economia com o pagamento do seguro-desemprego”, defi ne o presidente da Força Sindical, Paulo Pereira da Silva, o Paulinho.
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CONCLAT e as centraisHistória
tonio Rogerio Magri, presidente dos eletricitários de São Paulo e Arnaldo Santos, presidente dos metalúrgicos de Santos e o Zé Francisco que era Presidente da CONTAG. Na pauta constavam assuntos como: direito ao trabalho, saúde e previdência social, política econômica e salarial, proble-mas nacionais etc. Além disso, havia o projeto de criação de centrais sindicais que atendessem as demandas daquele momento da classe trabalhadora no Brasil. No plano de ação foi aprovado a convocação de um dia nacional de luta em 1º de Outubro e a indicação de uma greve geral.
O Congresso girou em torno da idéia da unifi cação, mas, o embate de dois projetos dividiu o movi-mento entre a CUT em 1983 e a CGT em 1986. Já em 1991 é fun-dada a Força Sindical pelo sindica-lista Luís Antônio de Medeiros.
Desde então é crescente a partici-pação das centrais sindicais no debate nacional. Atualmente elas participam do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social (CDES), Con-selho Deliberativo do Fundo de Amparo do Trabalhador (Codefat), Conselho de Segurança Alimentar (Consea), entre outros órgãos. Se na época do CONCLAT as centrais que hoje conhecemos estavam na fase em-brionária, elas atingem o pleno direito à participação política.
*A autora é jornalista e pesqui-sadora do Museu da Pessoa
ro de 1980 a Comissão Nacional da Unidade Sindical, representando sin-dicalistas de todo o Brasil, reuniu-se no Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo e decidiu que os trabalhadores deveriam lutar por um salário mínimo real e unifi cado, garantia no emprego, reforma agrária e combate à carestia. Para isso, foram programados o 1o de Maio nacional unifi cado e a rea-lização do 1o Congresso das Classes Trabalhadoras (CONCLAT) — que se realizaria em 21 de agosto de 1981 com a denominação de Conferência Nacional das Classes Trabalhadoras. Os representantes sindicais diziam que a realização da CONCLAT era uma aspiração legítima — uma vez que o governo permitia a realização de evento semelhante pelos empresá-rios, o Congresso das Classes Produ-toras (CONCLAP). Proposta lançada por Hugo Perez no encontro com di-rigentes sindicais com Ernesto Geisel, presidente da república na época.
O evento ocorreu entre 21 e 23 de agosto de 1981 na Praia Grande em São Paulo. Foi a primeira grande reu-nião intersindical realizada no Brasil desde 1964, com representações de várias facções do sindicalismo brasilei-ro (Confederações, Federações, Asso-ciações Pré-Sindicais, Associações de Funcionários Públicos e Sindicatos) e cerca de cinco mil trabalhadores, entre eles o Lula, que já era uma das grandes lideranças, o Joaquim dos Santos An-drade, Joaquinzão que foi Presidente dos Metalúrgicos de São Paulo, An-
Carolina Ruy*que vem se desenrolando desde o fi m da ditadura militar.
O sindicalismo, que havia sido dizimado pelo golpe militar brasi-leiro iniciado em 1964, começa a ser retomado ainda sob as barbas dos militares, no fi m da década de 1970, fortalecido pela indignação da massa trabalhadora que, além da repressão política e do arrocho sala-rial, era enganada de forma descara-da, como se verifi cou na manipula-ção dos índices da infl ação de 1973 pelo governo federal denunciada pelo DIEESE em 1977.
Esta retomada foi marcada por um período de muitas greves, pelo surgi-mento de lideranças entre os trabalha-dores e pela proliferação de ideologias e bandeiras. O movimento que crescia precisava de direção e logo em janei-
OProjeto de Lei Presiden-cial que ofi cializa as cen-trais sindicais, em curso no
Congresso Nacional, é uma conquis-ta para os trabalhadores e fortalece a democracia em nosso país. Com esta regulamentação Força Sindi-cal, CUT, CGTB, NCST e UGT poderão participar de negociações e arrecadar recursos da contribuição sindical. De certa forma a Medida proporciona maior união entre as centrais, fazendo alusão ao projeto de unicidade apresentado no Congresso das Classes Trabalhadoras (CON-CLAT), que em agosto deste ano, completa vinte e seis anos de sua re-alização. No CONCLAT as centrais sindicais que conhecemos estavam na fase embrionária e esta nova re-gulamentação consagra este processo
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JORNAL DA FORÇA SINDICAL – Nº 49 – SETEMBRO 2007BNDES
Central quer cláusula socialpara os fi nanciamentosO presidente da Força Sindi-
cal, Paulo Pereira da Silva, o Paulinho, pediu ao presi-
dente do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social), Luciano Coutinho, que o banco leve em conta critérios sociais na hora de conceder empréstimos para as empresas. O pedido foi fei-to durante o encontro realizado na sede da Força Sindical, em São Pau-lo, com a presença do representante da Força no Conselho do BNDES, Ricardo Tosto.
Paulinho defendeu o estabeleci-mento de cláusulas sociais nos con-tratos de fi nanciamento fi rmados pelo BNDES. Salientou que esse tipo de cláusula é efi ciente para se combater todas as formas de traba-lho aviltante e promover o empre-go de qualidade, com registro em carteira, direitos sociais e negocia-
ção com os sindicatos. “Como uma parte dos recursos do BNDES são do FAT, os fi nanciamentos devem passar por controle”, argumentou o presidente da Força Sindical.
Hoje, cerca de 40% dos recursos do FAT são direcionados ao caixa do BNDES. Paulinho defendeu o aumento dos repasses do FAT para o BNDES, a fi m de ampliar os fi -nanciamentos para obras de infra-estrutura. Coutinho afi rmou que irá estudar a proposta de reforçar a avaliação de critérios sócio-ambien-tais nos fi nanciamentos.
O executivo do BNDES res-saltou que o banco nunca teve como objetivo fi nanciar projetos que permitam a transgressão de direitos dos trabalhadores. “Hoje o BNDES já excluiu as empresas que estão na lista negativa do Mi-nistério do Trabalho”, disse.
NOTASPAÍS REDUZA POBREZA
SINDICATO DE REFEIÇÕES COLETIVASDO RIO DE JANEIRO FAZ 17 ANOS
CONTRA ATERCEIRIZAÇÃO
O Sindicato dos Frentistas de São Paulo conseguiu negociar com os empresários a proibição de coo-perativas e os serviços temporários nos postos de gasolina. A medida é uma importante conquista para os trabalhadores contra a terceri-zação que só retira direitos adqui-ridos dos trabalhadores. “Foi uma vitória da categoria”, defi ne o pre-sidente do Sindicato dos Frentis-tas, Antonio Porcino.
Entre 1990 e 2005, o Brasil con-seguiu reduzir a pobreza pela metade. De acordo com a pesquisa feita pelo Instituto de Planejamento (Ipea), 4, 7 milhões de brasileiros que ganhavam até R$ 40 mensais deixaram a situação de miséria, ou seja, de viver em absoluta precariedade. Entre as medidas que aju-daram a chegar a este resultado estão os aumentos do salário mínimo acima da infl ação, que também refl etem na Pre-vidência e o Bolsa Família.
Luciano Coutinho fez palestra na Força Sindical
Lupi presente na comemoração dos 17 anos do sindicato
O Sindicato dos Trabalha-dores de Refeições Coletivas-RJ, presidido por João Ricardo, co-memorou no último dia 03 de agosto os 17 anos da entidade. O evento realizado na quadra da Portela, Madureira-RJ, contou com a presença do ministro do Trabalho e Emprego, Carlos Lupi, entre outras autoridades políticas. O público concorreu a prêmios e assistiu show do cantor Latino.
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