jornal dezembro 2012

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N° 225 - dezembro 2012 R eunidos dia 20/11 com o presidente da Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço Público (CTASP) da Câmara Federal, deputado Sebastião Bala Rocha (PDT-AP), representantes dos trabalhadores solicitaram a realização de uma audiência pública para discutir o Projeto de Lei (PL) nº 2530/2011, de autoria da deputada federal Andreia Zito (PSDB-RJ), que visa alterar a Lei nº 7.783, conhecida como a Lei da Greve. O movimento sindical é contrário ao PL, que determina que os serviços prestados pelos bancários aos idosos sejam considerados como essenciais durante a greve nacional da categoria. A reunião foi solicitada pela CUT, Contraf- CUT e Sindicato dos Bancários de Brasília, dentre outras entidades. A vice-presidente da CUT, Carmen Foro, afirmou durante o encontro que a proposta prejudica os trabalhadores e a mobilização da categoria. “Estamos preocupados com as consequências que a aprovação desse PL poderia causar aos bancários. A Lei de Greve é um direito legítimo conquistado com muito suor pelos trabalhadores, a que eles recorrem depois que as negociações já se esgotaram”, explicou. Bancários querem audiência pública sobre PL que ameaça direito de greve “A justificativa para o PL é que a greve dos bancários atrapalha a prestação de serviços para o segmento dos idosos, mas deixamos bem claro que nosso movimento não impede a entrada dessas pessoas nas agências. Temos o cuidado de não prejudicar e nem criar constrangimentos para idosos e aposentados, já que a maioria deles não tem acesso à internet e a outros meios alternativos para transações bancárias”, apontou o presidente da Contraf- CUT, Carlos Cordeiro. Regulamentação do sistema financeiro Os representantes dos trabalhadores aproveitaram a oportunidade para levantar temas relevantes, como a regulamentação do Sistema Financeiro Nacional, a redução das taxas e das tarifas bancárias e o fim da rotatividade. “Acreditamos que esse é um momento de discussões importantes para o ramo financeiro. A rotatividade nos bancos, por exemplo, é um problema latente. Os novos bancários contratados ganham 40% menos do que os que foram dispensados. Além disso, a discussão da diminuição das taxas de juros deve ser mais séria”, ressaltou a secretária de Imprensa do Sindicato dos Bancários de Brasília, Rosane Alaby. Fonte: Contraf-CUT com Seeb Brasília

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Jornal Dezembro 2012

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N° 225 - dezembro 2012

R eunidos dia 20/11 com o presidente da Comissãode Trabalho, de Administração e Serviço Público(CTASP) da Câmara Federal, deputadoSebastião Bala Rocha (PDT-AP), representantes

dos trabalhadores solicitaram a realização de umaaudiência pública para discutir o Projeto de Lei (PL) nº2530/2011, de autoria da deputada federal Andreia Zito(PSDB-RJ), que visa alterar a Lei nº 7.783, conhecidacomo a Lei da Greve.

O movimento sindical é contrário ao PL, que determinaque os serviços prestados pelos bancários aos idosos sejamconsiderados como essenciais durante a greve nacionalda categoria. A reunião foi solicitada pela CUT, Contraf-CUT e Sindicato dos Bancários de Brasília, dentre outrasentidades.

A vice-presidente da CUT, Carmen Foro, afirmou duranteo encontro que a proposta prejudica os trabalhadores e amobilização da categoria. “Estamos preocupados com asconsequências que a aprovação desse PL poderia causaraos bancários. A Lei de Greve é um direito legítimoconquistado com muito suor pelos trabalhadores, a queeles recorrem depois que as negociações já se esgotaram”,explicou.

Bancários querem audiência pública sobre PLque ameaça direito de greve

“A justificativa para o PL é que a greve dos bancáriosatrapalha a prestação de serviços para o segmento dosidosos, mas deixamos bem claro que nosso movimento nãoimpede a entrada dessas pessoas nas agências. Temos ocuidado de não prejudicar e nem criar constrangimentospara idosos e aposentados, já que a maioria deles não temacesso à internet e a outros meios alternativos paratransações bancárias”, apontou o presidente da Contraf-CUT, Carlos Cordeiro.

Regulamentação do sistema financeiro Os representantes dos trabalhadores aproveitaram a

oportunidade para levantar temas relevantes, como aregulamentação do Sistema Financeiro Nacional, a reduçãodas taxas e das tarifas bancárias e o fim da rotatividade.

“Acreditamos que esse é um momento de discussõesimportantes para o ramo financeiro. A rotatividade nosbancos, por exemplo, é um problema latente. Os novosbancários contratados ganham 40% menos do que os queforam dispensados. Além disso, a discussão da diminuiçãodas taxas de juros deve ser mais séria”, ressaltou asecretária de Imprensa do Sindicato dos Bancários deBrasília, Rosane Alaby.

Fonte: Contraf-CUT com Seeb Brasília

Itaú abriu dia 3/12 asinscrições para o programa debolsa educação para 2013. Oprazo vai até o dia 11 de

janeiro. O banco também divulgou asnormas do programa.

Segundo Jair Alves, diretor da Fetec/SP, e um dos coordenadores daComissão de Organização dosEmpregados (COE) do Itaú, queassessora a Contraf-CUT nasnegociações, o processo está sendoaberto neste momento para evitar que serepitam as mesmas dificuldadesidentificadas neste ano.

“Apesar dos problemas encontradosna mesa de negociação, conseguimosdesvincular o debate que envolve oprograma da bolsa educação dadiscussão sobre a ParticipaçãoComplementar nos Resultados (PCR)”,destaca Jair.

A ampliação no número de bolsas éfruto de intensos debates entre a

Contraf-CUT, federações e sindicatos. Comas negociações, os trabalhadoresconquistaram mais 1.500 bolsas educação,sendo que 1.000 serão destinadaspreferencialmente a bancários comdeficiência.

Agora serão no total 5.500 bolsaseducação: 4 mil para bancários, 1.000 parabancários com deficiência e outras 500 paratrabalhadores não bancários da holding.

RegrasA bolsa será concedida na forma de

reembolso de 11 mensalidades, no períodoentre fevereiro e dezembro de 2013,cobrindo 70% da mensalidade com teto deR$ 320. Não há restrição de cursos. Assim,qualquer primeira graduação é possível.

A lista dos contemplados será informadapelo banco no final de janeiro e nesta dataserá imprescindível que o bancário estejamatriculado em curso de ensino superiorreconhecido pelo Ministério de Educaçãoe Cultura (MEC).

Para preencher a ficha de inscrição, o

trabalhador precisa acessar o Portal doItaú Unibanco.

Confira passo a passo para fazer ainscrição:

- Faça a busca por: Bolsa AuxílioEducação

- Navegue por: feito para mim >remuneração e benefícios > bolsa > auxílioeducação. 

- Ou acesse: administração central / redede agências.

Em caso de dúvidas, o bancário precisaligar para a Central Pessoas:  0800 7702077.

Novos avanços em 2013Para Jair, os funcionários do Itaú

esperam novos avanços em 2013.“Continuaremos no próximo anodiscutindo a ampliação do número debolsas e o aumento do valor concedido.Além disso, lutaremos pela inclusão nãosomente de cursos relativos à primeiragraduação, mas também dos cursos depós-graduação”, projeta Jair.

Fonte: Contraf-CUT

Itaú abre inscrições do programa de bolsa educação para 2013

mobilização dos bancários,que já paralisaram diversasagências e centrosadministrativos do Santander

em todo país contra as demissões emmassa, obteve a primeira vitória dia 6/12,em São Paulo.

A desembargadora Rilma AparecidaHemetério, do Tribunal Regional doTrabalho da 2ª Região (capital e regiãometropolitana de São Paulo), deferiuliminar requerida pelo Sindicato dosBancários de São Paulo e suspendeu, apartir de 06/12, todas as demissões semjusta causa feitas pelo Santander em SãoPaulo, Osasco e região, base territorialda entidade. De acordo com a juíza, todasas dispensas que ainda não foramhomologadas estão suspensas. As jáhomologadas, serão discutidas.

Caso a direção do Santanderdesobedeça a liminar que proíbe asdemissões, a instituição financeirapagará multa diária de R$ 100 mil.

Para a presidenta do Sindicato,Juvandia Moreira, a liminar foi umavitória importante na luta dostrabalhadores contra as demissões. “AJustiça entendeu que o banco não foi

Liminar do TRT-SP suspende demissões no Santander em São Paulotransparente com os trabalhadores nem como Sindicato. A desembargadora tambémdestacou que o Santander Brasil nãoapresenta motivações para demitir, porquenão passa por crise, pelo contrário, ela citouindicadores que mostram a saúde financeirada instituição”.

Durante a audiência de conciliação,realizada dia 06/12, a desembargadora, quepreside a Seção de Dissídios Coletivos doTRT-SP, dirigiu-se aos representantes dobanco espanhol dizendo que, comoinstituição europeia que são, deveriamrespeitar os trabalhadores brasileiros assimcomo respeitam os espanhóis. “Não podemtratar os brasileiros como se fossem desegunda categoria”.

Ela lembrou que os trabalhadores daComunidade Europeia contam com leis deproteção ao emprego que não existem noBrasil e que lá, diferentemente daqui, ospaíses são signatários da Convenção 158da Organização Internacional do Trabalho(OIT), a qual coíbe demissões em massa.Mas que mesmo assim, de acordo com ela,o trabalho é uma questão social e tem deser olhado dessa forma.

A desembargadora destacou, também, aboa situação do banco. “Todos os rankings

de consultorias indicam que não há criseno Santander. Ou seja, não precisademitir.”

A magistrada frisou ainda que ostrabalhadores “não podem ficardesamparados” e que “não se pode fazervistas grossas quando não existe umalegislação específica”.

Para a diretora executiva do Sindicatoe funcionária do Santander Rita Berlofa,a decisão do TRT foi sensata. “Adesembargadora deixou bem claro aquiloque nós do Sindicato sempredefendemos: que os trabalhadoresbrasileiros não podem ser tratados comode segunda categoria. Além de destacara função social do trabalho, que deveser protegida.”

O funcionário do Santander e secretáriode imprensa da Contraf-CUT, AdemirWiederkehr, que acompanhou aaudiência, avaliou que a liminar é muitoimportante, pois abriu um novo caminhona luta contra as demissões noSantander. “Precisamos continuarintensificando as mobilizações paraestender essa vitória para todo o país”,destacou. 

Itáu

Santander

O

A

BB

Contraf-CUT compareceudia 3/12 na audiência doMinistério Público do

Trabalho (MPT), em Brasília, para serouvida sobre a representaçãoprotocolada no dia 5 de novembrocontra o Banco do Brasil por práticasantissindicais e discriminação pós-campanha nacional em relação aosfuncionários que exerceram o seulegítimo direito de greve. Apesar doesforço do MPT em tentar mediar asituação, o BB não voltou atrás nasua decisão de alterar unilateralmenteférias e licenças já programadas dosgrevistas. 

A mediação do MPT ocorreu nosentido de que o banco alterasse aInstrução Normativa 361,especificamente no item em que dámargem para tal alteração unilateralde afastamentos abonados (férias,abonos e licenças prêmio) ou que oBB emitisse um informe

BB nega proposta do MPT para rever práticas antissindicais

esclarecendo que a prática estáproibida. 

“O banco, no entanto, manteve umaposição intransigente e, após váriastentativas da procuradora , não houvemediação”, afirma William Mendes,secretário de Formação da Contraf-CUT e coordenador da Comissão deEmpresa dos Funcionários do BB.

O MPT deu prazo ao banco até dia10/12 para analisar a situação eapresentar uma proposta que nãoprejudique os bancários grevistas nessesafastamentos abonados. “A Contraf-CUT continuará defendendo ostrabalhadores que exerceram seu direitode greve, seja por meio de açõessindicais ou pela Justiça, como já vemfazendo e obtendo bons resultados”.

AcordoUma das condições para que os

bancários assinassem o acordo coletivo2012/2013 com o BB foi a de não havero desconto dos dias de greve ou mesmo

qualquer outra medida contra ostrabalhadores que exerceram essedireito assegurado pela Constituição.

“Mas o banco extrapolou o que estáprevisto na cláusula 56ª da ConvençãoColetiva de Trabalho ao soltar umainstrução normativa mandando seusadministradores alterarem férias edemais licenças dos grevistas que jáestavam pré-agendadas”, denunciaWilliam. 

As entidades sindicais tambémdenunciaram o banco ao assessorespecial da Secretaria-Geral daPresidência da República, José LopesFeijóo, durante reunião ocorrida no dia14 de novembro, em Brasília. Trêsdocumentos foram entregues para elecom denúncias de problemas gravesde gestão no BB, entre elas asperseguições aos bancários grevistas.

Fonte: Contraf-CUT

onforme ACT 2011/2012, assinado coma CONTRAF, foi

negociada a instalação dasComissões de Conci-liações Voluntárias em todoBrasil.O Sindicato estará

intermediando as conci-liações, entre a Caixa e aConfederação dosBancários, em favor dosex-empregados da Caixa,referente às 7ª e 8ª horas e

Aos ex-empregados da Caixa Econômica FederalCaixa

aos Tíquetes Alimentação.Esclarecemos que após a

adesão dos ex-empregados oSindicato encaminhará ademanda à CIPES, por meioeletrônico, que analisará apossibilidade de conciliação einformará, caso seja viável, a fimde que a sessão possa seragendada em até 30 dias apóso recebimento do Termo deReivindicações pela Caixa.O documento necessário para

adesão será o Termo de

Adesão, que deverá serassinado e enviado para oSindicato, em duas vias,para protocolo imprete-rivelmente até 28/12/12,para às 7ª e 8ª horas(tíquetes por tempoindeterminado até omomento).Baixe os Termos no Site

www.bancariosdivinopolis.org.brou favor entrar em contato

pelo Telefone (37)3222.8800 – Falar comMarlene ou Dálber.

A

C

BB não recuou na decisão de alterar férias e licenças já marcadas dos grevistas

Aniversariantes de Dezembro

Jornal dos Bancários

Presidente: Marcelo Neves de SousaDiretora de Comunicação: Raquel S. MesquitaDiagramação: Paulo Júnio da SilvaTiragem: 1000 exemplares

Av. 1° de junho, 420, sala 03, 35500- 002 Divinópolis-MG.

Expediente

Sindicato conquistou, naúltima semana, a reedição doprograma de auxílioeducacional do Banco

Mercantil do Brasil para 2013. Acategoria garantiu avanços noprograma através de um AcordoColetivo, com o aumento de 10% noreembolso mensal.

O programa disponibilizará, em 2013,100 bolsas, prioritariamente para osempregados matriculados em cursosde graduação e também de pós-graduação caso o limite não sejapreenchido com os primeirosmatriculados. O valor máximo da bolsamensal passa a ser de R$ 220 e ficamgarantidas até 12 parcelas.

Os critérios de seleção obedecem aseguinte ordem: menor salário bruto,maior tempo de contrato de trabalho emaior idade. Os bancários interessadosdevem participar do processo seletivo

Sindicato garante reedição do programade auxílio educacional do Mercantil

Mercantil

Novos ConvêniosPeople - Cursos de Inglês e InformáticaIsenção da matrícula + trinta por cento de desconto no valor total doscursos regulares. Telefone: (37) 3222.0446

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O anualmente. As orientações serãodivulgadas na intranet do banco,Estação MB, e o prazo para asinscrições vai até o dia 28 defevereiro de 2013 ou até segundaordem.

Para o funcionário do Mercantildo Brasil e diretor do Sindicato,Marco Aurélio Alves, o auxílioeducacional é uma conquistahistórica dos bancários e a suareedição é uma prova de que aluta do Sindicato faz a diferença.“Os bancários do Mercantil doBrasil devem intensificar amobilização, solicitandoformulários para requererem obenefício até a data estipulada.Quanto maior for a procura, maisforte será nossa cobrança paraque o banco aumente a oferta debolsas de auxílio educacional”,afirmou. Marco Aurélio.