jornal do dia 26/12/2011

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NA I NTERNET www.jdia.com.br - REDAÇÃO 3217.1117 - COMERCIAL [email protected] 3217.1100 - DISTRIBUIÇÃO 3217.1111 - ATENDIMENTO 3217.1110 Domingo e Segunda R$ 3,50 - Terça a Sábado R$ 1,50 Macapá-AP, Domingo e Segunda, 25 e 26 de Dezembro de 2011 - Ano XXV Quem lê, sabe mais! Fundado em 04 de Fevereiro de 1987 ECONOMIA 2012 promete mudanças Veja a análise econômi- ca do próximo ano por especialistas. nE1 NOSSA GENTE O que há de melhor para você Revista encartada nesta edição de forma gratuita. O PASSADO ESTÁ DE VOLTA Guerra é declarada entre Governo e a Assembleia A solidariedade trazendo felicidade neste Natal A guerra entre o governo do Estado e a Assembleia Legislativa está declarada. De um lado, o governador Camilo Capiberibe (PSB) tenta de todas as maneiras amarrar o orçamento 2012. Do outro estão os depu- tados aprovam a previsão orçamentária com os au- mentos solicitados pelos Poderes. nA6 JORNAL DO DIA DIVULGAÇÃO CONFRATERNIZAÇÃO MOMENTO DE FÉ Santa missa é celebrada no JD em homenagem a Irene Pereira DIREITOS Na hora de trocar O presente não caiu bem em você? Saiba como pro- ceder. nE2 Uma missa em homenagem a fundadora do Jornal do Dia, Irene Pereira, foi celebra- da na sede da empresa. O padre Aldenor, responsável pela celebração, destacou os ensinamentos de Irene e o significado do Natal. nA8 MÁRIO TOMAZ A segunda parcela do 13º salário provocou uma pe- quena reação nas vendas à vista do comércio varejista. nD2 VEÍCULOS 13º tem impacto pequeno nas vendas NATAL Qual o verdadeiro significado da grande festa Fique por dentro sobre como surgiu, as mudanças no de- correr do tempo e qual o seu significado. nA4 e A5 CONTROLE SUAS FINANÇAS Tire suas dúvidas sobre como proceder na hora dos gastos nE1 e E3 nA5

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Jornal do Dia 26/12/2011

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Page 1: Jornal do Dia 26/12/2011

NA INTERNET www.jdia.com.br - REDAÇÃO 3217.1117 - COMERCIAL [email protected] 3217.1100 - DISTRIBUIÇÃO 3217.1111 - ATENDIMENTO 3217.1110

Domingo e Segunda R$ 3,50 - Terça a Sábado R$ 1,50 Macapá-AP, Domingo e Segunda, 25 e 26 de Dezembro de 2011 - Ano XXV

Quem lê, sabe mais!

Fundado em 04 de Fevereiro de 1987

ECOnOMIA2012 promete mudançasVeja a análise econômi-ca do próximo ano por especialistas. nE1

nOssA gEntEO que há de

melhor para vocêRevista encartada

nesta edição de forma gratuita.

O PAssAdO Está dE VOLtA

Guerra é declarada entre Governo e a Assembleia

A solidariedade trazendo felicidade neste Natal

A guerra entre o governo do Estado e a Assembleia Legislativa está declarada. De um lado, o governador Camilo Capiberibe (PSB) tenta de todas as maneiras

amarrar o orçamento 2012. Do outro estão os depu-tados aprovam a previsão orçamentária com os au-mentos solicitados pelos Poderes. nA6

jORNAL DO DIA

DIVULGAÇÃO

COnFRAtERnIzAçãO MOMEntO dE FéSanta missa é celebrada no JD em homenagem a Irene Pereira

dIREItOsNa hora de trocarO presente não caiu bem em você? Saiba como pro-ceder. nE2

Uma missa em homenagem a fundadora do jornal do Dia, Irene Pereira, foi celebra-da na sede da empresa. O padre Aldenor,

responsável pela celebração, destacou os ensinamentos de Irene e o significado do Natal. nA8

MáRIO TOMAz

A segunda parcela do 13º salário provocou uma pe-quena reação nas vendas à vista do comércio varejista. nd2

VEíCuLOs13º tem impacto pequeno nas vendas

nAtALQual o verdadeiro significado da grande festaFique por dentro sobre como surgiu, as mudanças no de-correr do tempo e qual o seu significado. nA4 e A5

COntROLE suAs FInAnçAsTire suas dúvidas sobre como proceder na hora dos gastos

nE1 e E3

nA5

Page 2: Jornal do Dia 26/12/2011

A2JD Macapá-AP, domingo e segunda, 25 e 26 de dezembro de 2011OpiniãoEditor: Pablo Oliveira - [email protected]

Vejam essa - Nove dos 33 ministros do Superior Tribunal de Justiça rece-beram de uma vez só neste ano pagamentos de auxílio-moradia atra-sados dos anos 90. Os va-lores, somados, superam R$ 2 milhões.

Polêmica - A transferên-cia destes recursos aos magistrados está no cen-tro da polêmica que en-volve a corregedoria do CNJ (Conselho Nacional de Justiça). Não pelo pa-gamento em si, que é le-gal, mas pela forma como ele foi feito.

Investigações - A corre-gedora Eliana Calmon afirmou que as movimen-tações atípicas não ne-cessariamente consti-tuem irregularidades. E que ainda não teve aces-so às cifras envolvidas.

Agora, os técnicos do CNJ vão examinar os rendi-mentos para dizer quais seriam ilegais.

Fora corrupção - Calmon disseque o monitora-mento da evolução patri-monial dos juízes brasi-leiros é feito pelo CNJ há quatro anos, com base na emenda constitucional que criou o órgão. E re-forçou sua posição de que o órgão tem a obri-gação de extirpar a cor-rupção no Judiciário.

Sem reajuste - Depois de dez horas de discus-são, a Comissão Mista de Orçamento (CMO) apro-vou o Orçamento da União para 2012 sem a previsão de qualquer rea-juste para servidores do Poder Judiciário. Os apo-sentados também fica-ram de fora.

Siga: @cantanhede_APAcesse: jandersoncantanhede.wordpress.comEmail: [email protected]

Culpados – O empurra-empurra de informações sobre o racionamento de energia em plena época de final de ano tenta achar culpados, mas dificilmente discute soluções. Viver na Vila de Macapá é assim, ou seja, passar o Natal à luz de vela.

Vila – Apesar de muitos considerarem Macapá uma capital, infelizmente hoje não tenho de fato essa vi-são. A meu ver, “Macapa-ba” não conseguiu ultra-passar pouco mais do que a condição de uma vila ins-talada às margens do Rio Amazonas e que pouco progrediu nos 23 anos de Estado.

Pessimismo – Essa não é uma visão pessimista, mas realista de onde vivemos. Imaginem sermos a única capital sem banda larga, amargarmos racionamento de energia, não temos in-dustrias (apesar de termos uma instituição que as re-presenta), vivemos do con-tra-cheque do funcionalis-mo público, temos um trânsito mal sinalizado e assassino, unidades de saúde sem remédio e uma das piores educações do país. Isso é pessimismo ou realismo?

Pedido – O pedido que

faço ao bom velhinho nes-te Natal é que nossa políti-ca tenha mais homens compromissados com o social e com o desenvolvi-mento, e que não pensem somente na população de quatro em quatro anos.

Irresponsabilidade – Mui-tos problemas básicos que enfrentamos hoje são fruto da irresponsabilidade e da falta de compromisso dos nossos gestores. Imaginem o que é uma capital enfren-tar racionamento após 23 anos de criação. Um absur-do! Alô Brasil, quer passar um Natal romântico à luz de velas? Vem para o Ama-pá!

Mais do mesmo – Quem lembra da época quando o governo do Estado brigava com a Assembleia Legisla-tiva? Ledo engano quem achou que tais lembranças ficaram guardadas no es-quecimento. Esta semana, através de um ato do go-vernador Camilo Capiberi-be (PSB), as desavenças en-tre ambos os poderes voltaram a acontecer.

O começo – Segundo os bastidores, as intrigas en-tre o governo e a Assem-bleia começaram com as alterações feitas pelos par-lamentares no texto do or-çamento 2012. Camilo não

Entre AspasJANDERSON CANTANHEDEJornalista“ ” Editorial

“O jornalismo é, antes de tudo e sobretudo, a prática diária da inteligência e o exercício cotidiano

do caráter” (Claudio Abramo)

gostou.

Vetado – Por conta disso, Camilo acabou não repas-sando o valor total do duo-décimo da Assembleia e ainda por cima vetou o tex-to aprovado pelos deputa-dos. Foi quando a briga esquentou.

Motivos – O que Camilo queria era um orçamento sem atender, em partes, o aumento pleiteado por al-guns Poderes. Não vingou. Teve seu texto mexido pe-los deputados que resolve-ram fixar os aumentos su-geridos. Camilo não gostou do que leu e resolveu vetar o orçamento.

Derrubada – Como são os deputados que dão a pala-vra final, ontem em sessão às vésperas do Natal der-rubaram o veto. É a briga anunciada entre ambos.

Ataque – O senador João Capiberibe (PSB) não per-deu tempo e foi para o rá-dio detonar a Assembleia

Legislativa, dizendo que considera um absurdo os deputados quererem um orçamento maior do que o fixado este ano.

Contra ataque – Ainda on-tem, o deputado estadual Edinho Duarte (PP), primei-ro secretário da AL, rebateu a língua feroz de Capiberi-be. Disse que os Poderes precisam de recursos sufi-cientes para serem inde-pendentes, acabando des-sa forma com a relação promíscua que existe com o governo.

Traduzindo – Até hoje, o jogo dos bastidores acon-tecia da seguinte forma: os Poderes aceitavam o orça-mento que o governo que-ria dar, e por fora recebiam as “suplementações” orça-mentárias. Simples assim!

Bom Natal a todos e que o menino Jesus possa nos abençoar para sempre...

Quase um ano de-pois não vale mais o velho e

desgastado chavão da chamada culpa dos go-vernos anteriores. A ad-ministração moderna deleta a visão de retro-visor, ataca os proble-mas cruciais e inadiáveis e dá satisfação ao con-tribuinte. Até porque na campanha política, onde todos os candida-tos apresentaram seus programas, lá existiam todas as diretrizes para equacionar os proble-mas do Estado. Se até agora o vitorioso não conseguiu resolver pro-blemas simples como remédio para lombriga nos hospitais, imaginem como estarão os mais complicados, incluindo ai o sistema energético. Falharam os idealizado-res das soluções ou os itens foram colocados justamente para enga-nar o eleitor? Sensata-mente quase 50% dos contribuintes sabiam de antemão que as pro-messas de resolver pro-blemas cruciais de for-ma imediata era uma tremenda tolice, mas, a outra metade, pagou para ver, apostando to-das as fichas e acredi-tando num grande mi-lagre.A tecnologia que te-

mos hoje, com monito-ramente do clima atra-vés de satélites, permite que se façam projeções desde a semeadura até a colheita, índices plu-viométricos, monitora-mente dos rios, apesar da natureza pregar al-gumas peças inespera-das no bicho-homem, por culpa dele mesmo, já que abusa de suas prerrogativas de conta-minar ainda mais o meio ambiente, reme-tendo gás carbônico para a atmosfera que rouba o oxigênio. E quem dera que esta subtração ecológica fosse só com aquele nobre gás. Mas se o planejamento do atual governo não foi capaz

de prever a peça que o Rio Araguari prega há anos, num ciclo alterna-do de quatro anos que ele recorresse até as forças sobrenaturais, como a Fundação Caci-que Cobra Coral – aque-la que acerta todos os temporais no Rio de Ja-neiro com um ano de antecedência – lá no Planalto, ou mesmo, consultasse a sabedoria dos caboclos e obser-vasse os bichos da na-tureza para pelo menos tentar adivinhar se a seca seria prolongada ou não.O certo é que nenhu-

ma providência foi to-mada, seja técnica ou da sabedoria popular. Se aconteceu, não foi eficiente. O raciona-mento previsto pelo sindicato da categoria avisou com vários me-ses de antecedência que o apagão iria acon-tecer, mas os responsá-veis pelo abastecimento e comercialização – Ele-tronorte e CEA – acha-ram por bem classificar o fato de alarmismo. O racionamento veio, che-gou de mansinho, está acabando com a paci-ência do consumidor e as festas de fim de ano. As empresas esquece-ram de comunicar am-plamente os horários dos desligamentos por bairros. Por causa de descaso semelhante com o contribuinte, re-centemente a TAM e Gol foram multadas em vários milhões pelo Pro-con-SP por falta de avi-so aos passageiros por ocasião da recente gre-ve dos aeronautas/ae-roviários. Em Macapá, o nosso PROCON não tem coragem e nem vontade política de pu-nir as causadoras dos transtornos, verdadei-ros (ir)responsáveis. E o guardião pela aplicação da lei, onde está? Mes-mo assim, na escuridão e com todo o “roman-tismo” que se tem direi-to, FELIZ NATAL, se possível !

(Ir)responsáveis do apagão

Diretor Editorial José Arcângelo Pinto PereiraDiret. Adm. Financeira e Contábil Maria Inerine Pinto PereiraDiretor de Assuntos Corporativos Luiz Alberto Pinto PereiraDiretora Executiva Lúcia Thereza PereiraAssessoria Jurídica e Tributária Dr. Américo Diniz — OAB/AP 194Dr. Eduardo Tavares — OAB/DF - 27421Editor-Chefe Janderson Cantanhede

EndereçosRedação, Administração, Publicidade e Oficinas: Rua Mato Grosso, 296, Pacoval, Macapá (AP) - CEP 68908-350 - Tel.: (96) 3217.1110

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ContatosFale com a redação (96) 3217-1117Fale com o departamento comercial (96) 3217-1100 / 3217-1111 Ge-ral (96) 3217-1110Conceitos emitidos em colunas e artigos são de responsabilidade de seus autores e nem sempre refletem a opinião deste jornal. Os origi-nais não são devolvidos, ainda que não publicados. Proibida a repro-dução de matérias, fotos ou outras artes, total ou parcialmente, sem autorização prévia por escrito da empresa editora.

Opinião - A2, A3Especial - A4, A5Geral - A6Meio Norte - A7Diversão - A8

Hora-Hora

Índice

Edição número7785

Uma publicação do Jornal do Dia Publicidade Ltda. CNPJ 34.939.496/0001-85Fundado em 4 de fevereiro de 1987por Otaciano Bento Pereira (1917-2006) e Irene PereiraPrimeiro Presidente Júlio Maria Pinto Pereira (1954-1994)

Perdão para 2011!VANESSA FREITASPalestrante, consultora de empresas, escritora, professora universitária, executive coach, apre-sentadora do programa “Espaço da Mulher” e diretora da melhoRH consultoria. Escreve aos domingos no JD.

É verdade que a men-te gosta de nostal-gia, ela procura os

aspectos mais tristes de nossas vidas para ali-mentar esta necessida-de.E neste período de fi-

nal de ano, por algum motivo ficamos verda-deiramente nostálgicos, inquietos, sensíveis ou sei lá o que...Estava pensando em

2011 e em tudo o que fiz e o que deixei de fa-zer.Acho que é hora de se

perdoar.Perdoar a nós mesmos.

Por termos dito algo que tenha magoado al-guma pessoa, não fize-mos propositadamente, merece ser perdoado.Precisamos nos perdo-

ar pela ligação mal su-cedida, pela venda não fechada, pelo ato im-prudente, pelo momen-to de raiva que senti-mos... Não somos perfeitos e nunca sere-mos.Hora de se perdoar

pela vez em que você enfiou o “pé na jaca” – todos nós já enfiamos de alguma forma.Assim como você, eu

também não gosto de olhar para os meus er-

ros, mas eles são reais e prefiro encará-los de frente a ter que convi-ver com estes fantas-mas que me assom-bram. Prefiro transformá-los

em lição que pesade-los.Putz, como eu pisei na

bola neste ano que pas-sou. Tomei decisões erra-

das e precipitadas... Mas era tudo o que eu podia fazer naquele momento pela minha vida.Ninguém erra ou se

comporta como um idiota, por que quer ser um idiota concordam?Só agimos assim, por

que não tínhamos na-quele instante uma vi-são mais assertiva para um comportamento também assertivo.Não quero ficar me

punindo pelos meus er-ros, não façam isso com vocês!Não conseguiu se fa-

zer compreender para quem você tanto ama? Já foi! Não conseguiremos

alterar o conceito que foi gerado “naquele” instante?Tudo o que temos

agora são as expectati-vas do futuro, neste “lu-

gar” você possui todas as possibilidades, so-mente no futuro tere-mos a chance de fazer e de viver tudo diferente do que fizemos.As metas não foram

alcançadas?Perdeu o emprego?A pessoa que você

ama foi embora sem motivos justos?Perdoe-se... Perdão

para 2011. Já foi!Entre sete bilhões de

seres existentes no nos-so planeta, deve ter al-guém que possa com-preender você, que possa alegrar os teus dias, que possa ser uma excelente companhia.Não cobre demais da

vida.Ela não pode te dar fe-

licidade.É responsabilidade sua

produzi-la.Ela não pode te ofere-

cer segurança, a única certeza da vida é a mor-te.Ela nem sempre vai te

dar alegrias.Na vida real há mo-

mentos alegres e mo-mentos tristes, esta sempre será a dinâmica da vida.Sei que assim como eu

você vai lembrar-se do que não deu certo.Sei que vai ficar se per-

guntando o motivo de ter perdido aquilo que tanto queria... São res-postas que nunca tere-

mos.São fantasmas que

irão nos rondar de vez em quando.Esteja preparada para

receber 2012 de forma serena.É mais um novo ano,

repleto de possibilida-des, de esperança e de desafios, muitos desa-fios.Seja generoso com

você, seja pelo menos realista.Perdão para o que

passou e desempenho elevado para o ano que inicia.A vida lhe devolverá

“presentes” proporcio-nais ao seu esforço.Quanto ao amor que

você perdeu...O amor sempre estará

lá, de alguma forma ha-bita os nossos corações e atormentam as nossas almas... Ele continuará lá, exatamente onde o outro deixou, mas que ele seja um amor cons-trutivo, um amor que constrói pontes para outros amores e não um amor destrutivo ca-paz de nos tirar a espe-rança para um novo amor.Todos nós temos feri-

das mal curadas, todos nós temos sonhos não realizados, todos nós temos os nossos segre-dos de amor.

Qual é o seu?

Dia Dia - B1, B3Polícia - B2Santana - B4Esportes - C1, C2, C3, C4Carro e Moto - D1, D2, D3, D4Economia - E1, E2, E3, E4

Page 3: Jornal do Dia 26/12/2011

A3JD Macapá-AP, domingo e segunda, 25 e 26 de dezembro de 2011OpiniãoEditor: Fabrício Costa - [email protected]

Obrigado comunicadores e comunicadorasDOM PEDRO JOSÉ CONTIBispo de Macapá

Aproveito a ocasião do Natal e de final de ano para agra-

decer a todos os comuni-cadores e comunicadoras, que de tantas formas di-

vulgam as matérias que me esforço para escrever toda semana. Agradeço a quem publica a matéria no seu jornal, quem a lê num programa de rádio

ou televisão, e também a todos os que a tornam pública através da inter-net em sites, blogs e ou-tros meios que hoje a tec-nologia da comunicação nos oferece.Não tenho nenhuma

pretensão que as minhas simples considerações – e, às vezes, historinhas – se-jam como a semente do Evangelho, mas vale a

comparação da parábola do semeador: a semente cai e, quando encontra terra boa, produz fruto. Não é necessário que as pessoas gostem ou con-cordem com tudo, quero apenas ajudar a pensar e a refletir. Já é um grande resultado!Todos entendemos,

também, que a comuni-cação cumpre um gran-

de serviço quando não funciona como os passa-rinhos, as pedras ou os espinhos da mesma pa-rábola, que tornam a se-mente inoperante, mas deixa a Palavra chegar. Sermos “canais” da Pala-vra da Vida e da Verdade é uma grande missão e responsabilidade. De-pois, o Espírito Santo e a boa vontade das pessoas

fazem o resto.Muito obrigado por

mais um ano de colabo-ração. Espero, no próxi-mo ano, poder contar mais ainda com a sua preciosa disponibilidade. Feliz Natal e um Ano Novo de Paz para todos vocês, comunicadores e comunicadores, e tam-bém para as suas famí-lias.

Este ano a Cidade de Macapá não se pre-parou como nos ou-

tros, para receber o Dia de Natal. E dava para ter uma bela preparação! Porque não?Acidade escondeu-se

dela mesma. Deixou que a timidez tomasse conta e, encabulada, não soube exigir dos seus responsá-veis o respeito que eles lhe devem e merece desde muito tempo.Ficou como se o desleixo

lhes deixasse descabelada, sem as suas longas e ma-ravilhosas tranças a encan-tar os visitante e encher de orgulho os seus “súditos” que sempre a adoraram.Desta vez nem o banho

tradicional da véspera do Natal, em água perfumada pelas pétalas de rosas não lhe foi preparado e ela teve que se contentar com a água barrenta e mal trata-da da parte do rio que re-clama, chocando-se contra o cais de uma das orlas mais bonitas da Amazô-nia.Esqueceram da nécessai-

re que sempre carrega consigo abarrotada de to-dos os seus cremes, seus batons, suas serras, seus lápis, afinal os comple-mentos que lhes torna fa-ceira e jovial para todas as grandes festas, dando exemplo de fino trato e sempre sendo um bela es-tampa.Deu para perceber a sua

tristeza nos ombros caí-

dos. Parecida fatigada, triste, abatida e desalenta-da. Diferente daquela ci-dade jovial, que responde a todas as perguntas e que sempre está disposta a re-partir o seu perfume com quem quiser, pois sabe que não tem concorrência na disputa das belezas.Mas o ombro caído trans-

mitia a sua raiva em seus dirigentes e, até, em seus queridos filhos, aos quais sempre agradeceu o zelo, mas que agora pode ver que o egoísmo, o persona-lismo e a falta de coopera-ção deixaram marcas que vão custar a desaparecer.Olha que Macapá sempre

gostou de mostrar-se no Dia de Natal com decotes ousados, pois sempre sou-be a valorização que o seu busto empresta para o conjunto e a deixa apetito-sa, desejada e gostosa.Até a cintura, sempre

bem formada, desta vez fi-cou descuidada, não pare-cendo aquela morena de cintura fina, que prefere as saias rodadas, pois lhe per-mite que seja arejada, des-de a ponta do pé até onde a cintura do vestido per-mite.O bumbum, sempre exu-

berante, não mostrava a força de outros natais. Es-tava encolhido, sem movi-mento e até passado des-percebido, não fazendo o conjunto que acostumara fazer.As belas pernas estavam

lá. Coxas grossas, mas visi-

velmente sem cuidado, não deixando que os joe-lhos, outrora muito boni-tos, fizessem os movi-mentos esperados para balançar, de forma lân-guida o tórax e os predi-cados que só Macapá tem.As pernas, todas de fora

e sem o brilho que sem-pre teve, mostrando que não havia sido cuidado há algum tempo e lem-brando os oleiros, quan-do em atividade com o barro, com as pernas tui-ras.Os pés cheios de calos

davam a impressão que tinham caminhado muito, andando atrás daqueles que deviam prepará-la para esse dia. Mostrava que em alguns momen-tos preferiu andar descal-ço para fazer menos ba-rulho e não despertar os seus filhos, aqueles mes-mos filhos que sempre quis muito bem.Está ai nossa cidade,

abatida por uma incom-preensão, em pleno Dia de Natal com aspecto triste, mas, sobretudo so-frida por não ter conse-guido despertar os seus dirigentes para a sua rea-lidade, que miseravel-mente continua desco-nhecida.Não consegue esquecer

que já foi melhor. Muito melhor. Muito embora mais pobre, mais sempre morena, sempre bonita e sempre acolhedora.

As pernas tuíras de Macapá

RODOLFO JUAREZJornalista

Margarete HülsendegerColunista

Sim, somos cho-ronas! É fato. As mulheres cho-

ram mais, se emocio-nam mais, enfim se deixam levar pelos sentimentos com mais facilidade que os homens. A questão é: isso ajuda? Essas explosões emocionais trazem algum tipo de alívio? Segundo pes-quisa conduzida com mulheres holandesas e publicada no perió-dico americano Jour-nal of Research in Personality, a respos-ta é não.O estudo foi realiza-

do durante três me-ses com 97 mulheres entre 18 e 48 anos e o número de episódios de choro registrado durante esse período foi de 1004. Em 61%

Os “subnormais” do Amapá

O IBGE acaba de divulgar indica-dores do Censo

2010 sobre os aglome-rados urbanos “sub-normais” do Brasil. Este conceito, relativamente novo, engloba assenta-mentos irregulares co-nhecidos como “fave-las, invasões, grotas, baixadas, comunida-des, vilas, ressacas, mo-cambos, palafitas, entre outros”. Antes de anali-sar os dados, cabe res-saltar que a forma de divulgação no site do IBGE é muito interes-sante, inclusive com mapas interativos que demonstram a localiza-ção destes “bairros” ir-regulares.

Pois bem, no Brasil existem cerca de 300 municípios que apre-sentam aglomerados subnormais habitados por quase 11,5 milhões de pessoas, o que re-presenta aproximada-mente 6% da popula-ção nacional. O pior de todos, em escala pro-porcional, é o municí-pio de Marituba no Pará, com mais de três quartos da população residindo nas “baixa-das”. Já em termos ab-solutos, o primeiro é o Rio de Janeiro, com 1,4 milhões de moradores em favelas cariocas.

O Amapá é o segun-do Estado com maior número percentual de

habitantes vivendo nestas condições inadequadas de moradia, com 16,2% do total da população, atrás apenas do Pará que apre-senta 16,7% de moradores “subnormais”. O municí-pio de Vitória do Jari é o segundo pior do Brasil neste item, com quase 74% de seus munícipes vi-vendo em casas erguidas sobre pontes. Sua vizinha co-irmã, Laranjal do Jari, é a oitava colocada, com 40% em iguais condições. Macapá tem 63 mil pesso-as habitando as vinte qua-tro ressacas que compor-tam 16,1% da população da capital. Em Santana são quase 18 mil habitações inadequadas, a grande maioria na Baixada do Ambrósio. A renda média dos que vivem nestas con-dições “subnormais” (ou seria subumanas?) não passa de R$ 300 por mês. Também foram localiza-dos domicílios similares nos municípios de Cutias e do Amapá.

Laranjal e Vitória do Jarí, originadas respectivamen-te do “Beiradão” e do “Bei-radinho”, são típicos exemplos de aglomerados que surgem por força de atração de grandes proje-tos, com uma população flutuante que acaba se or-ganizando em corrutelas no entorno do empreen-dimento. Há outros exem-plos semelhantes na Ama-zônia e no Brasil.

Já em Macapá e Santana, a dinâmica se deu forma um pouco diferente: a ex-pressiva migração que

tem conferido ao Ama-pá as maiores taxas de crescimento demográfi-co do Brasil nas últimas décadas foi dirigida principalmente para es-tas duas cidades. Aí, o inchaço desordenado nesta conurbação se deu por pura omissão do poder público em di-rigir e regular a ocupa-ção, bem como em de-corrência de imensas áreas institucionais que vedam o acesso à mora-dia e direciona a pres-são para baixadas e res-sacas. O exemplo mais claro deste impedimen-to é o descomunal es-paço destinado às ins-talações aeroportuárias em Macapá, que ocu-pam um latifúndio imenso, plano, alto e inadequado diante da proximidade do centro, o que causa inúmeros impactos, tais como po-luição sonora, empeci-lhos à mobilidade urba-na além do já citado limite à expansão de áreas residenciais.

O mais grave é que, depois de ocupadas, as soluções para as ressa-cas e baixadas se tor-nam muito mais com-plexas, pois não é tarefa simples realocar popu-lações consolidadas há décadas... Este será um dos maiores desafios para os prefeitos que se elegerem em 2012 nes-tas cidades “subnor-mais” do Amapá.

Feliz Natal a todos!

CHARLES CHELALAEconomista

Não adianta chorar

dos casos as mulheres não notaram nenhuma diferença no seu humor e, em 9%, houve regis-tros de depressão. Para o professor Jonathan Rottenberg, principal autor da pesquisa, o ato de chorar não é tão be-néfico como se pensava e se em alguns momen-tos ajuda é porque mo-biliza as pessoas e cha-ma a atenção para problemas importantes.Apesar de a afirmativa

ser um tanto quanto contundente, a notícia do jornal esclarece que o estudo ainda não en-controu evidências sóli-das de que chorar não traga benefícios psico-lógicos. E justamente porque os resultados não são conclusivos é que eles nos permitem refletir, trazendo para o debate novos elemen-

tos que possam, quem sabe, contradizer essas informações.O choro normal, não o

que resulta de algum problema psicológico mais sério, é uma espé-cie de válvula de segu-rança, muito semelhan-te àquelas que existem nas panelas de pressão. O objetivo é permitir que o estresse acumu-lado (assim como o va-por dentro da panela) “escape”, dando opor-tunidade à mulher de colocar para fora toda a angústia e nervosismo que, por força das cir-cunstâncias, ela acabou represando. Diante de uma crise que pode ser disparada por conflitos, perdas e até mesmo a compaixão pelo sofri-mento alheio, a mulher não se reprime, permi-tindo que as suas emo-

ções extravasem, sem sentir com isso muita vergonha ou constran-gimento.Para os homens é difí-

cil compreender esse tipo de mecanismo. Afinal, nossos avôs já afirmavam que homem que é homem não cho-ra. Esse comportamen-to tão diferente nada mais é do que o resul-tado de séculos e sécu-los de “treinamento” com o objetivo de cer-cear quaisquer senti-mentos ou emoções que possam demons-trar algum tipo de fra-queza. O preconceito é tão forte que basta um homem exibir alguma emoção para ser apon-tado na rua como uma espécie nova a ser ig-norada e até mesmo desprezada.A mulher, graças a

Deus, não sofre esse tipo de pressão social. Ao contrário. Espera-se que a mulher chore. Por essa razão, fica difí-cil acreditar nos resul-tados dessa pesquisa americana. Quem já passou por uma explo-

são emocional com di-reito a muitas lágrimas derramadas sabe o quanto esse processo pode ser purificador, sendo a causa, muitas vezes, da redução de ansiedades e angústias. No entanto, não me entendam mal, não es-tou aqui defendendo o choro compulsivo, do-entio ou o drama pelo drama. Estou apenas dizendo que chorar, na medida certa, pode tra-zer um alívio tremendo para o espírito.O estranho é que mais

adiante a mesma maté-ria do jornal informa que foi observado que quem chora por mais tempo tende a se sentir melhor depois da crise. Assim, fica a dúvida: se o choro não traz alívio, porque a pessoa, ao chorar muito – o quan-to é esse muito não fi-cou claro –, se sentirá melhor? Essas são aquelas contradições que só pesquisas que desejam estudar as emoções são capazes de trazer. Os sentimen-tos – felizmente – não

têm a mesma natureza da matemática, onde dois mais dois são qua-tro. Na verdade, quan-do se trata de emoções os resultados podem ser completamente im-previsíveis.Renato Russo em um

de seus versos dizia: “Nunca chore diante das pessoas que não entendem o significado de suas lágrimas por-que amar é uma arte, mas nem todo mundo é artista”. Portanto, in-dependentemente de pesquisas, as mulheres continuarão chorando e os homens seguirão sem entender esse me-canismo de liberação tão próprio do gênero feminino. Quem sabe, quando eles percebe-rem que chorar nada tem de vergonhoso, possam compreender o quanto de alívio lágri-mas bem derramadas podem proporcionar. Até lá eles permanece-rão sendo apenas es-pectadores de uma cena que talvez apenas os poetas sejam capa-zes de interpretar.

Page 4: Jornal do Dia 26/12/2011

A4JD Macapá-AP, domingo e segunda, 25 e 26 de dezembro de 2011EspercialEditor: Pablo Oliveira - [email protected]

Neste domingo, dia 25 de Dezembro, esta-mos comemorando o

dia do Natal. Uma resta liga-da diretamente à religiosida-de e à economia, produzin-do um efeito especial no corpo e na alma dos amapa-enses e dos brasileiros.

Em muitas nações també o dia é comemorado com to-das as ponpas e com muita reflexão, marcando um tem-po novo e deixando a criati-vidade livre para as suas ações que motivam a cada um de nós.

Mas afinal, o que é o Na-tal?

O Natal ou Dia de Natal é um feriado comemorado anualmente em 25 de De-zembro. Nos paises eslavos e ortodoxos, cujos calendá-rios eram baseados no ca-lendário juliano, o Natal é comemorado no dia 7 de ja-neiro, originalmente dstina-do a clebrar o nascimento anual do Deus Sol no solstí-cio de inverno e adaptado pelao Igreja Católica no ter-ceiro século depois de Cris-to, para permitir a conversão dos povos pagãos sob o do-mínio do Império Romano, passando a comemorar o nascimento de Jesus de Na-zaré.

O Natal é o centro dos fe-riados de fim de ano e da temporada de férias, sendo, no Cristianismo, o marco ini-cial do Ciclo do Natal que dura 12 dias

Costumes populares mo-dernos típicos do feriado in-cluem a troca de presentes e cartões, a Ceia de Natal, mú-sicas natalinaas, festas de igreja, uma refeitção especial e a exibição de decorações diferentes; incluindo as árvo-res de Natal, pisca-pisca e guirlandas, visco, presépio e ilex.

Além disso o Papai Noel – conhecido como Pai Natal em Portugal -, é uma figura mitológica popular em mui-tos paises, associada com os presentes para as crinaças.

Como a troca de presentes e muitos outros aspectos da festa de Natal envolvem um aumento da atividade eco-nômica entre cristãos e não cristãos, a festa tornou-se um acontecimento significa-tivo e um período chave de vendas para os varejistas e para as empresas. O impacto econômico do Natal é um fator que tem crescido de forma constante ao longo dos últimos séculos em mui-tas regiões do mundo.

EtimologiaA palavra Natal do protu-

guês ja foi nātālis no latim, derivada do verbo nāscor (nāsceris, nāscī, nātus sum) que tem sentido de nascer. De nātālis do latim, evoluí-ram também natale do ita-liano, noël do francês, nadal do cataão, natal do catelhan-do, sendo que a palavra na-tal do castelhano foi pro-gressivamente substituída por navidad, como nome do dia religioso. Já a palavra Christmas, do inglês, evoluiu de Christes maesse – “Christ’s mass” que quer dizer missa de Cristo.

UsoComo adjetivo, significa

também o local onde ocor-reu o nascimento de alguém ou de alguma coisa. Como festa religiosa, o Natal, co-memorado no dia 25 de De-zembro desde o Século IV pela Igreja ocidental e desde o Século V pela Igreja orien-tal, celebra o nascimento de Jesus e assim é o seu signifi-cado nas línguas neolatinas. Muitos historiadores locali-zam a primeira celebração em Roma, no ano 336 de-pois de Cristo.

HistóriaOs primeiros indícios da

comemoração de uma festa cristã litúrgica do nascimen-to de Jesus em 25 de De-zembro é a partir do Cronó-grafo 354. Essa comemoração começou em Roma, enquan-to no cristianismo oriental o nascimento de Jesus já era

Embora tradicionalmente seja um feriado cristão, o Natal é amplamente comemorado por muitos não-cristãos, sendo que alguns de seus costumes populares e temas comemorativos têm origens pré-cristãs ou seculares

Os amapaenses vivem hoje o Dia de Natal, seus múltimplos significados e sua imensurável importância

DIVULGAÇÃORODOLFO JUAREZDa Redação

celebrado em conexão com a Epifania, em 6 de janeiro.

A comemoração em 25 de dezembro foi importada para o oriente mais tarde: em Antillquia por Crisósto-mo, no final do Século IV, provavelmente.em 338, e em Alexandria somento no sé-culo seguinte. Mesmo no Ocidentes a celebração da natividade de Jesus em 6 de janeiro parecde ter continu-ado até depois de 380.

Muitos costumes popula-res associados ao Natal de-senvolveram-se de forma independente da comemo-ração do nascimento de Je-sus, com certos elementos de origens em festivais pré-cristãos que eram celebradas em torno do solstício de in-verno pelas populações pa-gãs que foram mais tarde convertidas ao cristianismo.

Estes elementos, incluindo o madeiros, no festival Yule, e a troca de presentes, da Saturnália, tornaram-se sin-cretizados ao Natal ao longo dos séculos. A atmosfera prevalecente do Natal tam-bém tem evoluído continua-mente desde o início do fe-riado, o que foi desde um estado carnavalesca na Ida-de Média a um feriado orien-tado para a família e centra-do nas crianças, introduzido na Reforma do Século XIX.

Além disso, a celebração do Natal foi proibida em mais de uma ocasião, dentro da cristandade protestante, devido a preocupações de que a data é muito pagã ou anti-bíblica.

Pré-cristianismoEstudiosos modernos ar-

gumentam que esse festival foi colocado sobre a data do solstício, porque foi neste dia que o Sol voltou atrás em sua partida em direção ao o sul e provou ser “invencível”.

Alguns escritores cristãos primitivos ligaram o renasci-mento do sol com o nasci-mento de Jesus. “Ó, quão maravilhosamente agiu Pro-vidência que naquele dia em que o sol nasceu...Cristo de-veria nascer”, Cipriano escre-veu. João Crisóstomo tam-bém comentou sobre a conexão: “Eles chamam isso de ‘aniversário do invicto’. Quem de fato é tão invencí-vel como Nosso Senhor...?”

Embora o Dies Natalis Solis Invicti seja objeto de uma grande dose de especulação acadêmica, a única fonte an-tiga para isso é uma menção no Cronógrafo de 354 e o estudioso moderno do Sol Steven Hijmans argumenta que não há evidência que essa celebração anteceda a do Natal:

“Enquanto o solstício de in-verno em torno de 25 de De-zembro foi bem estabeleci-do no calendário imperial romano, não há nenhuma evidência de que uma cele-bração religiosa do Sol na-quele dia antecedia a cele-bração de Natal e nenhuma

que indica que Aureliano teve parte na sua institui-ção.”

Festivais de invernoOs festivais de inverno

eram os festivais mais popu-lares do ano em muitas cul-turas. Entre as razões para isso, incluí-se o fato de que menos trabalho agrícola precisava ser feito durante o inverno, devido a expectati-va de melhores condições meteorológicas com a pri-mavera que se aproximava.

As tradições de Natal mo-dernas incluem: troca de presentes e folia do festival romano da Saturnalia; verde, luzes e caridade do Ano Novo Romano; madeiros do Yule e diversos alimentos de festas germânicas.

A Escandinávia pagã come-morava um festival de inver-no chamado Yuke, realizado do final de dezembro ao pe-ríodo de início do janeiro. Como o Norte da Europa foi a última parte do continente a ser ceistianizada, suas tadi-ções pagãs tinham uma grande influência sobre o Natal. Os escandinavos con-tinuam a chamar o Natal de Jul.

CristianismoA Bíblia diz que os pastores

estavam nos campos cui-dando das ovelhas na noite em que Jeus Cristo nasceu. O mês judaico de Kislev, cor-respondente aproximada-mente à segunda metade de novembro e primeira meta-de de dezembro no calendá-rio gregoriano era um mês frio e chuvoso. Sendo assim, não era um mês propício aos pastores ficarem nos cam-pos passando frio e cuidan-do de ovelhas.

Entretanto, o evangelista Lucas afirma que havia pas-tores vivendo ao ar livre e mantendo vigias sobre os rebanhos à noite perto do local onde Jesus nasceu. Eles foram avisados no evento chamado de Anunciação aos pastores.

Anúncio do anjo Gabriel e nascimento de Jesus

O nascimento de Jesus se deu por volta de dois anos antes da morte do Rei Hero-des, denominado “O Gran-de”, ou seja, considerando que este morreu em 4 AEC, então Jesus só pode ter nas-cido em 6 AEC.

Segundo a Bíblia, antes de morrer, Herodes mandou matar os meninos de Belém até aos 2 anos, de acordo com o tempo que apareceu a “estrela” aos magos. (Ma-teus 2:1, 16-19 - Era seu de-sejo se livrar de um possível novo “rei dos judeus”).

Ainda, segundo a Bíblia, antes do nascimento de Je-sus, o imperador Otávio Cé-sar Augusto decretou que todos os habitantes do Im-pério fossem se recensear, cada um à sua cidade natal.

Isso obrigou José a viajar

de Nazaré, na Galileia, até Belém, na Judéia a fim de re-gistar-se com Maria, sua es-posa. Deste modo, fica claro que não seria um recensea-mento para fins tributários.

A viagem de Nazaré a Be-lém - distância de uns 150 km - deveria ter sido muito cansativa para Maria que es-tava em adiantado estado de gravidez. Enquanto esta-vam em Belém, Maria teve o seu filho primogénito. Envol-veu-o em faixas de panos e o deitou em uma manjedou-ra, porque não havia lugar disponível para eles no alo-jamento, isto é, não havia divisões disponíveis na casa que os hospedava.

Maria necessitava de um local tranquilo e isolado para o parto (Lucas 2:4-8). Lucas diz que no dia do nascimen-to de Jesus, os pastores esta-vam no campo guardando seus rebanhos “durante as vigílias da noite”. Os reba-nhos saíam para os campos em Março e recolhiam nos princípios de Novembro.

A vaca e o jumento junto da manjedoura conforme representado nos presépios, resulta de uma simbologia inspirada em Isaías 1:3 que diz: “O boi conhece o seu possuidor, e o jumento a manjedoura do seu dono;

mas Israel não têm conheci-mento, o meu povo não en-tende”.

Não há nenhuma informa-ção fidedigna que prove que havia animais junto do re-cém-nascido Jesus. A men-ção de “um boi e de um ju-mento na gruta” deve-se também a alguns Evangéli-cos Apócrifos.

A estrela de belémApós o nascimento de Je-

sus em Belém, ainda gover-nava a Judeia o Rei Herodes, chegaram “do Oriente a Je-rusalém uns magos guiados por uma estrela ou um ob-jecto controverso que, se-gundo a descrição do Evan-gelho segundo Mateus anunciou o nascimento de Jesus e levou os Três Reis Magos ao local onde este se encontrava. A natureza real da Estrela de Belém é alvo de discussão entre os biblistas.

Visita dos magosOs “magos” que vinham do

Leste de Jerusalém, não eram reis. Julga-se que teria sido Tertuliano de Cartago, que no início do 3.º Século terá escrito que os Magos do Oriente eram reis.

O motivo parece advir de algumas referências do Anti-go Testamento, como é o

caso do Salmo 68:29: “Por amor do Teu Templo em Je-rusalém, os reis te trarão presentes.”

Em vez disso, os “magos” eram sacerdotes astrólogos, talvez seguidores do Zoro-astrimo. Eram considerados “Sábios”, e por isso, conse-lheiros de reis. Podiam ter vindo de BAbilônia, mas não podemos descartar a Pérsia (Irã).

São Justino, no 2.º Século, considera que os Magos vie-ram da Arábia. Quantos eram e os seus nomes, não foram revelados nos Evan-gelhos canônicos. Os nomes de Gaspar, Melchior e Balta-zar constam dos Evangelhos Apócrifos. Deduz-se terem sido 3 magos, em vista dos 3 tipos de presentes. Tampou-co se menciona em que ani-mais os Magos vieram mon-tados.

Outro factor muito impor-tante tem a ver com a exis-tência de uma grande co-munidade de raiz judaica na antiga Babilônia, o que sem dúvida teria permitido o co-nhecimento das profecias messiânicas dos judeus, e a sua posterior associação de simbolismos aos fenómenos celestes que ocorriam.

Decorações

Page 5: Jornal do Dia 26/12/2011

A5JD Macapá-AP, domingo e segunda, 25 e 26 de dezembro de 2011EspecialEditor: Pablo Oliveira - [email protected]

Embora tradicionalmente seja um feriado cristão, o Natal é amplamente comemorado por muitos não-cristãos, sendo que alguns de seus costumes populares e temas comemorativos têm origens pré-cristãs ou seculares

Os amapaenses vivem hoje o Dia de Natal, seus múltimplos significados e sua imensurável importância

Uma outra tradição do Na-tal é a decoração de casas, edifícios, elementos estáti-cos, como postes, pontes e árvores, estabelecimentos comerciais, prédios públicos e cidades com elementos que representam o Natal, como, por exemplo, as luzes de natal e guirlandas. Em al-guns lugares, existe até uma competição para ver qual casa, ou estabelecimento, teve a decoração mais boni-ta, com direito a receber um prêmio.

A árvore de Natal é consi-derado por alguns como uma “cristianização” da tra-dições e rituais pagãos em torno do Solstício de Inver-no, que incluía o uso de ra-mos verdes, além de ser uma adaptação de adoração pagã das árvores.

Outra versão sobre a pro-cedência da árvore de Natal, a maioria delas indicando a Alemanha como país de ori-gem, uma das mais popula-res atribui a novidade ao pa-dre Martinho Lutero (1483 – 1546), autor da Reforma Protestante do Seculo XVI.

Olhando para o céu através de uns pinheiros que cerca-vam a trilha, viu-o intensa-mente estrelado parecendo-lhe um colar de diamantes encimando a copa das árvo-res. Tomado pela beleza da-quilo, decidiu arrancar um galho para levar para casa. Lá chegando, entusiasmado, colocou o pequeno pinheiro num vaso com terra e, cha-mando a esposa e os filhos, decorou-o com pequenas velas acesas afincadas nas pontas dos ramos.

Arrumou em seguida pa-péis coloridos para enfeitá-lo mais um tanto. Era o que

ele vira lá fora. Afastando-se, todos ficaram pasmos ao ve-rem aquela árvore iluminada a quem parecia terem dado vida. Nascia assim a árvore de Natal. Queria, assim, mos-trar as crianças como deveria ser o céu na noite do nasci-mento de Cristo.

Na Roma Antiga, os Roma-nos penduravam máscaras de Baco em pinheiros para comemorar uma festa cha-mada de “Saturnália”, que coincidia com o nosso Na-tal.

As esculturas e quadros que enfeitavam os templos para ensinar os fiéis, além das representações teatrais semi litúrgicas que aconte-ciam durante a Missa de Na-tal serviram de inspiração para que se criasse o presí-pio.

A tradição católica diz que o presépio surgiu em 1223, quando São Francisco de Assis quis celebrar o Natal de um modo o mais realista possível e, com a permissão do Papa, montou um presé-pio de palha, com uma ima-gem do Menino Jesus, da Virgem Maria e de José, jun-tamente com um boi e um jumento vivos e vários ou-tros animais. Nesse cenário, foi celebrada a Missa de Na-tal. O sucesso dessa repre-sentação do Presépio foi tanta que rapidamente se estendeu por toda a Itália. Logo se introduziu nas casas nobres européias e de lá foi descendo até as classes mais pobres. Na Espanha, a tradi-ção chegou pela mão do Rei Carlos III, que a importou de Nápoles no Século XVIII.

Sua popularidade nos lares espanhóis e latino-america-nos se estendeu ao longo do

Século XIX, e na França, não o fez até inícios do século XX. Em todas as religiões cristãs, é consensual que o Presépio é o único símbolo do Natal de Jesus verdadei-ramente inspirado nos Evan-gelhos.

Músicas natalinasAs canções natalinas são

símbolos do Natal e as letras retratam as tradições das comemorações, o nascimen-to de Jesus, a paz, a fraterni-dade, o amor, os valores cristãos. Os Estados Unidos têm antiga tradição de cele-brar o Natal com músicas tí-picas.

No Brasil, esta tradição, além das familiares, só se tornou comercial popular nos anos 1990, com o CD 25 de Dezembro lançado pela cantora Simone: Ao lançar, no ano passado, o disco na-talino 25 de Dezembro, a cantora Simone quebrou um tabu. Ao contrário do que ocorre nos Estados Unidos e na Europa, os cantores brasi-leiros não têm o costume de lançar, no mês de dezembro, discos com músicas de Na-tal. As canções natalinas tra-dicionais, no Brasil, estão sendo paulatinamente es-quecidas, com algumas ex-ceções como “Noite Feliz”, devido a falta de interesse popular.

Amigo secreto ou ocultoNo Brasil, é muito comum

a prática entre amigos, fun-cionários de uma empresa, amigos e colegas de escola e na família, da brincadeira do amigo oculto (secreto). Essa brincadeira consiste de cada pessoa selecionar um nome de uma outra pessoa que

esteja participando desta (obviamente a pessoa não pode sortear ela mesma) e presenteá-la no dia, ou na véspera.

É comum que sejam dadas dicas sobre o amigo oculto, como características físicas ou qualidades, até que to-dos descubram quem é o amigo oculto. Alguns dizem características totalmente opostas para deixar a brin-cadeira ainda mais divertida.

Acredita-se que a brinca-deira venha dos povos nór-dicos. Porém, é também uma brincadeira de costu-mes e tradições de povos pagãos. A brincadeira se po-pularizou no ano de 1929, em plena depressão onde não tinha dinheiro para comprar presentes para to-dos se fazia a brincadeira para que todos pudessem sair com presentes

Personagens lendáriosUma série de figuras de

origem cristã e mítico têm sido associadas ao Natal e às doações sazonais de presen-tes. Entre estas estão o Papai Nole (Pai Natal em Portugal), também conhecido como Santa Claus (na anglofania).

A mais famosa e difundida destas figuras na comemo-ração moderna do Natal em todo o mundo é o Papai Noel, um mítico portador de presentes, vestido de verme-lho, cujas origens têm diver-sas fontes. A origem do nome em inglês Santa Claus pode ser rastreada até o Sin-terklaas holandês, que signi-fica simplesmente São Nico-lau. Nicolau foi bispo de Mira, na atual Turquia, du-rante o Século IV. Entre ou-tros atributos dado ao santo, ele foi associado ao cuidado das crianças, a generosidade e a doação de presentes. Sua festa em 6 de dezembro passou a ser comemorada em muitos países com a tro-ca de presentes.

São Nicolau tradicional-mente aparecia em trajes de bispo, acompanhado por ajudantes, indagando as crianças sobre o seu com-portamento durante o ano passado antes de decidir se elas mereciam um presente ou não. Por volta do Século XIII, São Nicolau era bem co-nhecido nos Paises Baixos e a prática de dar presentes em seu nome se espalhou para outras partes da Europa central e do sul.

Na Reforma Protestante nos séculos XVI e XVII na Eu-ropa, muitos protestantes mudaram o personagem portador de presente para o Menino Jesus e a data de dar presentes passou de 6 de dezembro para a véspera de Natal.

No entanto, a imagem po-pular moderna do Papai Noel foi criada nos Estados Unidos e, em particular, em Nova York. A transformação foi realizada com o auxílio de colaboradores notáveis, incluindo Washington Irving e o cartunista germano-americano Thomas Nast (1840-1902).

Após a Guerra Revolucio-nária Americana, alguns dos habitantes da cidade de Nova York procuraram sím-bolos do passado não-inglês da cidade. Nova York tinha sido originalmente estabele-cida como a cidade colonial holandesa de Nova Amster-dã e a tradição holandesa foi reinventada.

Impacto econômicoO natal é normalmente o

maior estímulo econômico anual para muitas nações ao redor do mundo. As vendas aumentam dramaticamente em quase todas as áreas de varejo e lojas introduzem novos produtos para as pes-soas comprarem, como brin-des, decoração e suprimen-tos.

Nos Estados Unidos, a “temporada de compras de Natal” começa já em outu-bro. No Canadá, os comer-ciantes começam campa-nhas publicitárias, pouco antes do Dia das Bruxas (31 de outubro), e intensificam a sua comercialização em no-vembro.

No Reino Unido e na Itália, a temporada de compras de Natal começa a partir de meados de novembro, no momento em que a come-moração de natal das ruas é montada. Nos Estados Uni-dos, foi calculado que um quarto de todos os gastos pessoais acontece durante a temporada de compras de Natal. Na maioria das na-ções ocidentais, o dia de Na-tal é o dia menos ativo do ano para os negócios e o co-mércio, quase todas as em-presas de varejo, comerciais e institucionais estão fecha-das, e quase todas as ativi-dades industriais cessam (mais do que em qualquer outro dia do ano).

Na Inglatarra e País de Ga-les, impede que todas as grandes lojas façam comér-cio no dia de natal. Estúdios de cinema realizam muitos filmes de alto orçamento durante a temporada de fé-rias, incluindo filmes de na-tal, fantasia ou dramas com elevados valores de produ-ção. Uma análise de um eco-nomista calcula que, apesar do aumento de despesa glo-bal, o natal é um peso-mor-to na teoria microeconômica ortodoxa, devido ao efeito de dar presentes.

Controvérsias e críticasAo longo da história do fe-

riado, o natal tem sido obje-to de controvérsia e críticas de uma ampla variedade de fontes distintas. A primeira controvérsia documentada em relação ao natal foi lide-rada por cristãos e começou durante o Interregno Ingles, quando a Inglaterra era go-

vernada por um Parlamento Puritanto.

Os poritanos - incluindo aqueles que fugiram para a América -, procuraram re-mover os elementos pagãos restantes do Natal. Durante este breve período, o Parlae-mento Inglês proibiu por completo a celebração do natal, considerando-o “um festival papista sem justifica-ção bíblica” e uma época de comportamento perdulário e imoral.

As controvérsias e críticas continuam nos dias de hoje, onde alguns cristãos e não-cristãos têm afirmado que uma afronta ao Natal está em curso. Nos Estados Uni-dos, tem havido uma ten-dência para substituir a sau-dação Feliz Natal para Boas Festas.

Grupos como a União Americana pelas Liberdades Civís iniciaram processos ju-diciais para impedir a exibi-ção de imagens e outros materiais referentes ao Natal em bens públicos, incluindo escolas. Esses grupos argu-mentam que o financiamen-to do governo para exibir imagens e tradições do Na-tal viola a Primeira Emenda a Constituição dos Estados Unidos, que proíbe a criação, pelo Congresso, de uma reli-gião nacional.

Em 1984, a Suprema Corte dos Estados Unidos decidiu no processo que uma expo-sição de Natal, que incluia um presépio, de proprieda-de e exibida pela cidade, não violava a Primeira Emenda. Em novembro de 2009, o tri-bunal federal de apelações na Filadélfia endossou uma proibição ao distrito escolar sobre o canto de canções de Natal.

Na esfera privada também tem sido alegado que qual-quer menção específica do termo “Natal” ou dos seus aspectos religiosos está sen-do cada vez mais censurada, evitada ou desestimulada por vários anunciantes e va-rejistas. Em resposta, a Asso-ciação da Família Americana e outros grupos organizados boicotaram varejistas.

No Brasil a festa continua crescendo e ainda está no gosto dos cidadãos brasilei-ros. No Estado do Amapá, não há dúvida que a sociea-de apoia os simbolos e, até, a vindulação da “festa” com os interesses econômicos.

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Page 6: Jornal do Dia 26/12/2011

A6JD Macapá-AP, domingo e segunda, 25 e 26 de dezembro de 2011PolíticaEditor: Fabrício Costa - [email protected]

Sessão de ontem, deputados estaduais derrubaram o veto do governo sobre o orçamento e aprovaram projeto beneficiando a Polícia Civil

A guerra entre o governo do Estado e a Assem-bleia Legislativa está

declarada. De um lado, o go-vernador Camilo Capiberibe (PSB) tenta de todas as ma-neiras amarrar o orçamento 2012 conforme suas ideias. Do outro estão os deputados estaduais que, sensíveis aos pleitos dos Poderes, resolve-ram aprovar o orçamento com os aumentos solicitados.

Na última sexta-feira, em sessão que durou cerca uma hora e meia, os deputados es-taduais derrubaram, por 22 a 1, o veto do governador Ca-milo Capiberibe (PSB) ao pro-jeto autorizativo, de autoria do deputado Charles Mar-ques (PSDC), que dispõe so-bre o realinhamento de subsí-dio dos servidores agentes e oficiais de Polícia Civil do Esta-do. O clima na sessão foi de repúdio pela ação do Executi-vo em não repassar a cota completa do duodécimo da Assembleia, com grande par-te dos parlamentares infor-mando que vão passar o Na-tal sem receber salários de dezembro.

JustificativaNa sua justificativa para ve-

tar a proposição, o chefe do Executivo deixou claro que a matéria é exclusiva e de com-petência do Executivo, pois cria ônus para o Estado. A ses-são foi acompanhada, nas ga-lerias, por policiais civis inte-ressados no desenrolar da proposta que garante benefí-cios para a categoria. Apesar do interesse pela matéria em questão, o fato que mais cha-mou a atenção dos parlamen-tares e de quem esteve acom-panhando as discussões foi o pronunciamento da deputada Cristina Almeida, que anun-ciou voto acompanhando o veto, alertou sobre a inconsti-tucionalidade da matéria por estar transigindo competên-cia. “O veto mostra que os po-deres têm autonomia e a As-sembleia pode infligir à competência do Executivo”.

ChantagemNa sua fala a parlamentar

do PSB foi mais além, dizendo que a Assembleia estaria usando o projeto para tentar chantagear o Governo, fato que irritou alguns parlamen-tares, dentre eles Dalto Mar-tins (PMDB), que solicitou providencias por parte da Mesa Diretora da Casa, sobre a grave acusação. “Precisamos saber se esse sentimento é também do governador com relação a esta Casa, porque não é só a deputada Cristina que vem atacando a Assem-bleia, todos os secretários es-tão usando esse caminho e se a situação não for esclarecida pela Mesa, quero dizer que estou fora. Espero que essa expressão forte usada pela deputada tenha sido uma pa-lavra solta”, comentou.

O presidente Moises Souza (PSC) pediu explicações da parlamentar que voltou a en-fatizar o que acabara de dizer,

fato que gerou a suspensão de sua palavra por ter “fugido do assunto do qual estava sendo questionada pelos co-legas de Parlamento”.

OrçamentoAs desavenças entre o go-

verno e a Assembleia ficaram claras na última quarta-feira (21), quando o Estado não re-passou o valor total do duo-décimo do Legislativo.

Isso levou o Legislativo a entrar com uma ação na Justi-ça contra o ato, que conside-rou ser ilegal e abusivo, prati-cado pelo governador do Amapá que desconsiderou o valor do duodécimo fixado na Lei Orçamentária Anual. As-sim, o governador Camilo Ca-piberibe (PSB) reduziu no mês de dezembro, para R$ 1.850 milhão o repasse, quando na verdade o valor total é de R$ 8.017 milhões.

O governo alegou que o Legislativo já havia recebido “adiantamentos” do duodéci-mo, e que por conta disso, o que restava era apenas o valor repassado. O primeiro secre-tário da AL, deputado Edinho Duarte (PP) descordou das explicações dadas e desafiou o Estado a apresentar provas de que os adiantamentos fo-ram feitos. “Temos que acabar com essa relação promiscua entre os Poderes e o gover-no”, comentou.

AprovaçãoUm dia depois do bloqueio

das contas do Estado a pedi-do da Assembleia, os deputa-dos aprovaram o orçamento com alterações significativas, especialmente para as áreas da saúde, educação e segu-rança pública. As mudanças se dão por meio de emendas feitas durante a tramitação do texto original enviado pelo Governo do Estado nas Co-missões Técnicas da AL, como a Comissão de Orçamento e Finanças.

O Orçamento do Estado para 2012 foi estimado em R$ 3,599 bilhões. Pela dinâmica dos trabalhos, foi ampla a dis-cussão a respeito das mudan-ças que acabaram por revelar um avanço significativo na di-visão do bolo orçamentário entre os Poderes Constituídos. “Hoje é um dia histórico para este Parlamento, pois com base em estudos técnicos e um amplo debate sobre as necessidades de cada Poder. Ninguém melhor para saber onde aperta o sapato”, com-para o deputado Keka Cantu-ária (PDT).

RelatoriaSegundo ele, que foi relator

do Projeto de Lei 0022/11-GEA na Comissão de Orça-mento, a análise foi eminente-mente técnica e para isso era fundamental o levantamento de dados ao longo do ano in-teiro, de acordo com parâme-tros definidos pela LDO, a Lei de Diretrizes Orçamentárias. “A lei orçamentária é uma peça fictícia, ou seja, estima as receitas do Estado ao longo do ano que virá, mas deve ser elaborada com bastante crité-rio e o mais verdadeiro possí-

Enquanto o governador Camilo tenta amarrar o orçamento conforme suas convicções, os deputados aprovam o texto com aumentos solicitados pelos Poderes

Guerra entre governo e Legislativo é declaradajanderson cantanhededa redação

Fotos heVerton Mendes

vel”, disse o parlamentar, que recorreu a fontes como o Te-souro Nacional.

Entre as áreas que ganha-ram reforço orçamentário para o próximo ano está a Secretaria Estadual de Saúde (Sesa) que saiu de R$ 370.586.802 para R$ 435.610.062; a Secretaria de Educação (Seed) saltou de R$ 662.936.641 para R$

839.048.149; a Polícia Civil tam-bém foi aumentada, de R$ 5.001.920 para R$ 7.001.920; além disso, os deputados desti-naram outros R$ 8.000.000 para a Secretaria de Administração (Sead), que é quem paga toda a folha de pessoal do Estado, para que contemple o reajuste dado aos policiais civis, que in-clusive lotaram as galerias da

AL hoje. Com as medidas, o orçamen-

to do Governo do Estado para 2012 ficou estimado em 3.599.725.895; o Tribunal de Justiça ficará com uma receita anual estimada em R$ 183.000.000; a Assem-bleia Legislativa terá orça-mento anual de R$ 156.868.764; o Ministério Pú-

blico Estadual ficará com R$ 113.438.282; e o Tribunal de Contas com R$ 57.145.957.

A Lei Orçamentária foi apro-vada pela esmagadora maio-ria dos deputados estaduais presentes, com apenas os vo-tos contrários dos deputados da bancada do Partido Socia-lista Brasileiro (PSB), Cristina Almeida e Agnaldo Balieiro.

ORÇAMENTO APROVADO PELOS DEPUTADOS Assembleia Legislativa - R$ 156.868.764

Judiciário - R$ 183.000.000

Ministério Público - R$ 113.438.282

Tribunal de Contas - $ 57.145.957

ORÇAMENTO PROPOSTO PELO GOVERNOAssembleia Legislativa - R$ 113.844.747

Judiciário - R$ 147.436.570

Ministério Público - R$ 80.004.570

Tribunal de Contas - $ 57.145.957

OPiNiãO

Os senhores da ordem moral estabelecida, com seus óleos sagrados a ungir os faltosos; esses são os pu-ritanos encapuzados em seus trajes diluvianos, anun-ciando o fim apocalíptico do mundo. Por isso, assim como a sarça queimara ante a pre-sença impassível de Moisés, do mesmo modo, esperam que todos os contraventores às ordenanças e preceitos divinos, também queimem no inferno de seus pecados. Entretanto, esses pobres mi-seráveis, vendedores de in-dulgência, agem insuspeita-mente deturpando as belas palavras com seu obscuran-tismo hermenêutico, cau-sando a impressão de que somos a negação absoluta de tudo que há de bom na imensidão criada do univer-so. Fazendo da insubordina-

Puritanismo melancólico

dorieson alVesProfessor

ção do gênero humano, a razão de ser de todos os ma-les da vida em seu fruto proi-bido: o pecado, ou simples-mente, para ser mais pomposo, o pecado origi-nal.

Então, teria sido Adão cor-rompido pelos desejos da carne, em sua visão inglorio-sa de sua própria nudez, la-deado pela doce e meiga Eva, também esplendida-mente nua, promovendo a reviravolta do mundo cria-do? Essa insubmissão para-disíaca, todavia, acarretou a expulsão, então justificada, do homem do seio amado de seu benigno criador. Agora, uma vez rompidos os laços puro-afetivos, se per-petuara sua própria sina pe-cadora, trazendo consigo o gosto amargo do gozo he-donista do prazer que jamais tivera: a honra de poder de-cidir livremente o próprio e arrojado caminho. Melanco-licamente (Adão), tenta rea-firmar a condição de pedra preciosa da criação, embora afastado da graça divina viva uma existência recalcada e subordinada as virulências de um “mundo cão”, onde a importância de ser está re-vestida pela pomposa so-berba da agonia de “viver só”, inteiramente a mercê da

fé injustificada, aquela sus-tentada pelo seu labor e suor.

Entretanto, aquele indiví-duo decadente largado ao léu da existência vazia, amar-ga na contemporaneidade o doce veneno do delírio alu-cinógeno, transcrito como último reduto de proteção e preservação daquele sujeito original, alma idílica em har-monia perene com os outros seres viventes. Para ele a vida é um grande palco de enor-mes loucuras, cujo espetácu-lo circunscreve o tempo de seu ser no mundo diviniza-do, onde a sacralização de artefatos místicos acaba por reduzi-lo a ignorância dos insanos criminosos do desti-no humano, tentando burlar, na criação de inocentes e to-las justificativas, o perdão que nunca terá. Suplique-mos, portanto, perdão por não sermos ainda mais igno-rantes, escrevendo os nomes entre os destinados a incur-sões insalubres dos hereges desalmados pelas palavras onipresentes dos sacerdotes ignorantes do quase-nada, os mestres insanos das reli-giões pedantes em seus ca-sebres fortificados pela mi-séria do povo.

Mas seria a religião positi-vista de Conte a solução? É uma visão romântica da ra-zão existencial humana, tra-vestida pela demência desu-manizada dos bastados desonrados com suas mitras marcadas pela presunção de santidade inviolável, en-quanto o resto dos meros mortais sucumbe aos praze-res inomináveis da vã igno-rância, fabricada nas consci-ências cauterizadas pelas vicissitudes inerentes a ma-jestade natural do ser huma-no em seu limbo espiritual, onde jazem as “versões me-lhores de nós mesmos”. Contudo, em seus drinques para o inferno, refutam a es-sência individual do delírio dionisíaco – instintos e pai-xões humanas – nietzschea-

no pela arrogância de apa-rentarem, na pureza disfarçada das ações, a mais bela e senil evidência de de-cadência niilista que abate a humanidade dos humanos vivos ressurretos. Os anfitri-ões dessa mesa não-saboro-sa revelam a verdadeira face do medo, quando suas fei-ções destilam a agonia la-tente da desesperança trans-figurada pela ânsia de poder, principalmente nos moldes da sedução do simples e in-cauto tolo, cuja alma não di-vina ainda espera a redenção de um messias, caracteriza-do em finas estampas como o “libertador das almas opri-midas”.

Para Jonh Locke, em Carta Acerca da Tolerância, a fun-ção da religião é bem clara e distinta: “Não se instituiu em vista da pompa exterior, nem a favor do domínio eclesiás-tico e nem para se exercitar através da força, mas para regular a vida dos homens segundo a virtude e a pieda-de”. Portanto, pretensas ale-gações legitimadoras do do-mínio de poucos sobre muitos, sob a tutela do signo religioso, não fazem o me-nor sentido, fugindo inteira-mente ao seu âmbito inten-cional e funcional. No entanto, assim como em ou-tras épocas a intolerância se tornou, também, a marca in-delével de nosso tempo. Vá-rios argumentos são criados ou reinventados na tentativa de validar comportamentos ortodoxos, onde o sectaris-mo se traduz enquanto de-fesa violenta de convicções legitimadas, sobretudo na tradição ou em superstições pueris e infundadas. Por isso, afirmara Hannah Aren-dt (O que é política?) que “só pode haver homens em sen-tido próprio onde há mundo e só pode haver mundo em sentido próprio onde a plu-ralidade da espécie humana é mais do que a simples mul-tiplicação dos exemplares de uma espécie”.

Page 7: Jornal do Dia 26/12/2011

A7JD Macapá-AP, domingo e segunda, 25 e 26 de dezembro de 2011Informe Publicitário

Page 8: Jornal do Dia 26/12/2011

A8JD Macapá-AP, sexta-feira e sábado, 23 e 24 de dezembro de 2011GeralEditor: Pablo Oliveira - [email protected]

Missa é celebrada no JD em memória de Dona Irene Pereira

Na tarde da última sexta-feira (23), foi realizada uma santa

missa em memória de dona Irene Pinto Pereira. A corrente de orações pela alma da matriarca da família Pereira está sendo feita todos os dias por fa-miliares e amigos. A fun-dadora do JD faleceu na noite da última segunda-feira (19), em Macapá. A missa foi celebrada

Celebração da santa missa em memória de Dona Irene também serviu de reflexão sobre o significado do Natal

pois, como rezamos na Liturgia, “para os que crê-em, a vida não é tirada, mas transformada; e des-feito o nosso corpo mor-tal, nos é dado, nos céus, um corpo imperecível.” A fé na ressurreição enco-raja nosso viver e nos im-pulsiona à prática do bem, deixando-nos con-duzir pelo Espírito Santo.

pelo padre Aldenor e con-tou com a presença de fi-lhos, netos e bisnetos de Dona Irene, além de ami-gos e colaboradores do JD. Para acompanhar a ce-lebração, a banda Eterna Aliança foi convidada.Para padre Aldenor, a li-

turgia realça a ressurreição e a vida, tendo como refe-rência a própria ressurrei-ção de Cristo. “Dona Irene foi importante para todos, deixou ensinamentos e conceitos, e manteve sua

vida baseada na palavra do Senhor. É momen-to de reflexão por tudo que ela fez, so-mente boas lembran-ças foram deixadas para todos que a co-nheceram”, disse. Durante o sermão,

o padre destacou que o Natal deve ser com-

preendido pela mise-ricórdia de Deus, no

qual todos os católicos deveriam exercer o espíri-

to natalino diariamente. “O Natal se resume na miseri-córdia de Deus. Devemos praticar a misericórdia do Divino Espírito Santo. Exer-cer essa pratica nos enche de fé, de otimismo e de es-perança. Praticamos o Na-tal todos os dias, renova-ção constante, então esse momento nos acompanha sempre”. Ao final da cerimônia, a

diretora financeira do JD, Lucia Teresa, ressaltou que o momento não é de tris-teza, e sim de reflexão e de alegria. “Nossa mãe viveu seguindo a palavra de Deus, distribuindo bondade, alegria e espe-rança a todos. Com a sua oração, ela conseguiu tudo, e tenho certeza que ela está no céu, junto com meu pai orando por nós. Deixou esta vida e nasceu para a vida eterna”, lem-brou.Após a missa, foi dada

continuidade as correntes de orações que estão sendo realizadas pela Dona Irene. No sábado (24), a missa aconteceu na sede da Fundação Pa-dre Pio. Neste domingo (25), a celebração será na Igreja dos Capuchinhos, na Avenida FAB, as 18h30.

VidaPara o cristão, a morte é

o início de uma nova eta-pa. Embora a tristeza nos domine quando perde-mos um ente querido, a esperança nos consola,

‘‘A justiça florirá e a paz em abundância para sempre’’

Page 9: Jornal do Dia 26/12/2011

B1JD Macapá-AP, domingo e segunda, 25 e 26 de dezembro de 2011DiaDiaEditor: Pablo Oliveira - [email protected]

O Amapá não fica atrás, pois as ruas centrais, como a FAB e Candido Mentes recebem grandes or-namentações, e transformam a Capital em mais uma cidade das luzes

Natal sob racionamento de energia

Governo repassa cota do ICMS aos 16 municípios do Estado

MARCOS MONTEIRO

Nesse ano a população amapaense pouco tem apreciado o encanto dos enfeites de natal, tudo por conta do racionamento realizado pela Eletronorte

O Governo do Esta-do do Amapá de-posita nesta se-

mana R$ 6.420.319,79 em repasse do Imposto sobre Circulação de Mer-cadorias e sobre Presta-ções de Serviços de Transporte Interestadual, Intermunicipal e de Co-municação (ICMS) para os 16 municípios ama-paenses.Os valores correspon-

dem a 25% da arrecada-ção do imposto, que são distribuídos às adminis-trações municipais com base na aplicação de Ín-dice de Participação dos Municípios (IPM) defini-do para cada município. Este é o quarto repasse feito pela Secretaria da Receita Estadual (SRE) neste mês, e correspon-de ao montante arreca-dado no período de12 a16 de dezembro.Para Macapá, o maior

município em população do Estado do Amapá, será repassado nesta quarta cota do mês de dezembro pelo governo estadual o valor de R$ 3.557.556,97, já deduzi-do 20% do Fundo de Manutenção e Desen-volvimento do Ensino Fundamental e de Valo-rização do Magistério (Fundeb). Esse dado foi fornecido pela Coorde-nação de Arrecadação de Tributos Estaduais (Coare).Os valores semanais

que são repassados aos municípios amapaenses

variam em função dos prazos de pagamento do imposto, fixados no regulamento do ICMS. Dependendo do mês, pode haver até cinco da-tas de repasses. As varia-ções desses repasses os-cilam conforme o calendário mensal, os prazos de recolhimento e o volume dos recursos arrecadados.A SRE realiza depósitos

semanais, sempre até o segundo dia útil de cada semana, conforme prevê a Lei nº 63. Os repasses são resultados da aplica-ção do IPM de cada mu-nicípio sobre 25% do to-tal, efetivamente arrecadado na semana anterior.Os repasses aos muni-

cípios são liberados de acordo com os respecti-vos Índices de Participa-ção dos Municípios, con-forme determina a Constituição Federal, de 5 de outubro de 1988. Em seu artigo 158, inciso IV, está estabelecido que 25% do produto da arre-cadação de ICMS per-tencem aos municípios, e desse total, 20% são retirados para o Fundeb.As consultas dos valo-

res podem ser feitas no endereço www.sefaz.ap.gov.br

EnergiaNão da para esconder que o Estado está passando por um novo racionamento de energia. Somente na tarde de ontem, a zona norte da cidade sofreu três interrup-ções em menos de cinco horas. Os trans-tornos que os clientes (população) sofrem com as falhas são in-calculáveis. Resta sa-ber se a CEA ou Ele-tronorte vai se responsabilizar pelos danos causados a po-pulação e assumir em definitivo o raciona-mento.

ÁguaA Eletronorte afirmou que o baixo nível de água no rio Araguari é um dos pontos apre-sentados para o pos-sível racionamento. Mas a CEA confirma que na madrugada de sábado (24), caiu uma chuva na cabeceira do Rio Araguari, que seria suficiente para gerar energia sem problemas durante as festas de fim de ano. Agora resta saber qual será a desculpa.

CobrançasA Promotoria de Justi-ça de Defesa do Con-

sumidor encaminhou na sexta-feira (23) ofí-cio ao presidente da CEA, requisitando in-formações sobre as constantes interrup-ções no fornecimento de energia elétrica em Macapá. O promotor André Araújo ressalta que falta esclareci-mento aos consumi-dores sobre as razões das freqüentes ces-sões, que para ele, afronta os direitos bá-sicos do consumidor. A Promotoria reco-menda ainda uma am-pla divulgação das fu-turas interrupções.

SufocoPara aqueles que de-sejam sair do Estado antes do fim do ano devem desembolsar uma fortuna por uma passagem aérea. To-dos os vôos estão es-gotados, principal-mente para o Nordeste. Aqueles que anteciparam a compra das passa-gens podem viajar tranqüilos, mas devem enfrentar filas nos ae-roportos brasileiros, tudo porque os aero-viários estão de bra-ços cruzados em vá-rios estados brasileiros. Haja paci-ência.

O Dia em FocoFRANCK [email protected]

Sufoco IIPara fugir dos altos preços das passagens aéreas e filas nos ae-roportos, tem amapa-ense aproveitando a viagem até Belém, e de lá pegam a estrada rumo ao seu destino final. Mas para isso, a passagem para o nos-so vizinho está custan-do em média de R$ 300 a R$ 450. Então, fica claro que as em-presas aéreas aprovei-tam o momento para faturar alto. Mas em Macapá, além de pa-gar caro por uma pas-sagem, o passageiro enfrenta a péssima es-trutura do Aeroporto Internacional de Maca-pá.

ComprasO comércio amapaen-se enfim respira alivia-do nesse período do ano. Com as lojas lota-das desde a metade do mês de dezembro, os lojistas por um de-terminado tempo pode esquecer o mau mo-mento que enfrenta-ram durante 2011. Apesar do ano turbu-lento, alguns empre-endimentos foram inaugurados e a ex-pectativa é das melho-res. Opções não fal-tam, resta escolher o presente ideal e vamos as compras, já que o Fecomércio anunciou que no dia 24, as lojas ficaram abertas até as 20h.

Pela internetO comércio eletrônico

tira da manga uma sé-rie de ofertas de pro-dutos nessa época. A atratividade dos pre-ços geralmente abaixo das ofertas em lojas fí-sicas é alta e faz com que os internautas comprem de tudo um pouco. Porém, o fato de não entrar em con-tato direto com o pro-duto faz com que o consumidor possa de-volver o item em até 7 dias, segundo o CDC (Código de Defesa do Consumidor). É bom ficar atento.

JustiçaOs tribunais de todo o país julgaram 91,88% dos 15,1 milhões de processos distribuídos em 2011, é o que afir-ma o Conselho Nacio-nal de Justiça (CNJ). O índice representa mais de 13,9 milhões de processos e faz parte do balanço par-cial das metas que de-vem ser alcançadas pelos 90 tribunais do país em 2011. O resul-tado final do levanta-mento deverá ser di-vulgado em março de 2012. Apesar de ainda não ter computados os dados referentes a novembro e dezem-bro, o balanço parcial já mostra que os tribu-nais ultrapassaram o índice estabelecido ou estão próximos de atingir os objetivos propostos pela Meta 3 do CNJ para o Judiciá-rio em 2011.

Feliz Natal, paz, fé e esperança a todos.

JORNAL DO DIA

O Natal em muitos lu-gares é conhecido como a época das

luzes, onde a população enfeita suas casas, o co-mércio insere ornamenta-ções em suas empresas e o poder público ornamenta as ruas para dar mais bele-za o momento que repre-senta o nascimento do Me-nino Jesus.O Amapá não fica atrás,

pois as ruas centrais, como a FAB e Candido Mentes recebem grandes orna-mentações, e transformam a Capital em mais uma ci-dade das luzes.Porém nesse ano a popu-

lação amapaense pouco tem apreciado o encanto

Da Redaçãodos enfeites de natal, tudo por conta do racionamento realizado pela Eletronorte, que tem deixado bairros por horas sem energia elé-trica.A Eletronorte afirma que a

falta de chuva no rio Ara-guari que alimenta a Hidre-létrica Coaracy Nunes é a responsável pelo raciona-mento, pois com pouco volume de água a geração de energia diminui. A assessoria de comuni-

cação da Companhia de Eletricidade do Amapá (CEA) afirmou que está fa-zendo constantes reuniões com a Eletronorte, para que nos dias 24 e 25 o raciona-mento seja evitado. A as-sessora de comunicação da CEA ainda reforça que a

falta de água na hidrelétri-ca está sanada, pois na ma-drugada da sexta-feira (23) ocorreram chuvas na cabe-ceira do rio.Enquanto a situação é dis-

cutida nos bastidores, quem está reclamando são os comerciantes, que por conta da ausência de ener-gia estão sendo prejudica-dos. Há quem diga que as falhas estão dificultando as vendas, uma vez que em todos os estabelecimentos a comercialização está sen-do realizada em computa-dores, deixando o processo mais lento.A reportagem do JD foi às

ruas do Centro ouvir os co-merciantes sobre os trans-tornos gerados pelas falhas na distribuição de energia.

Wanderson Frota (Auxiliar no salão de be-leza D’Brigida)

“A falta de energia prejudica na hora de fa-zer alguns procedimentos como chapinha e secagem de cabelos, sem contar que fica calor, então o cliente começa a reclamar da situação, pede para que as portas sejam abertas, mas assim outro perigo é criado, pois nesses mo-mentos de racionamento os assaltos aumen-tam”.

Wladimir Henrique (Administrador da Vi-sual Fashion)

“Quando não se pode aproveitar algo, lógico que as lojas deixam de executar algum tipo de serviço. E a falta de energia no Estado é algo muito sério, e os órgãos públicos não estão se preocupando com isso. A falta de energia preju-dica sim as vendas, pois sem ela não há como realizar um ótimo atendimento, pois não opera-mos com excelência o caixa, e conseqüentemen-te o operacional da loja é diminuído”.

Luane Delaes (funcionária de uma panificado-ra)

“Aqui na panificadora a situação atrapalha bas-tante, pois quando ficamos sem energia paramos a maioria dos nossos serviços; não há como manuse-ar as máquinas de confeites, o forno elétrico usado na preparação de pães e bolos. Outro problema é a falta de segurança, pois as ruas ficam escuras e os assaltantes aproveitam para cometeram os assaltos, fato que está deixando a população muito alarma-da. Na semana passada o vizinho teve que atirar duas vezes para cima, para salvar uma senhora que estava sendo assaltado, pois com o barulho dos ti-ros os assaltantes fugiram”.

Márcia Noêmia (Moradora do Novo Hori-zonte)

“Na minha casa a falta de energia está prejudi-cando bastante, pois as comidas estão estragan-do. Às vezes ficamos o dia todo sem energia, e a geladeira não consegue manter a temperatura por muito tempo, sem contar o risco constante que passamos em relação aos eletrodomésticos, pois com as quedas de energia há qualquer mo-mento eles podem queimar”.

Page 10: Jornal do Dia 26/12/2011

B2JD Macapá-AP, domingo e segunda, 25 e 26 de dezembro de 2011PolíciaEditor: Pablo Oliveira - [email protected]

Estatística das mortes violentas de 01.01a 22.12.11 (resumo)1º TRÂNSITO: com 130 mortes no Estado47 em Macapá;92 do sexo masculino e 38 do sexo feminino;53 de moto, 38 de car-ros, 22 pedestres e 17 de bicicleta.Obs.: No mesmo perío-do do ano passado, fo-ram registrados 120 óbitos com 47 casos em Macapá.2º ARMA BRANCA: com 120 homicídios no Esta-do49 em Macapá;110 do sexo masculino e 10 do sexo feminino.Obs.: No mesmo perío-do do ano passado fo-ram 139 mortes sendo 79 em Macapá.3º ARMA DE FOGO: com 82 homicídios (8 culpo-sos)54 em Macapá, 71 do sexo masculino e 11 do sexo feminino.Obs.: No mesmo perío-

do do ano passado fo-ram 120 homicídios, com 85 casos em Maca-pá.4º AFOGAMENTO: com 53 óbitos7 em Macapá (1 na orla da Cidade);40 do sexo masculino e 13 do sexo feminino.Obs.; No mesmo perío-do do ano passado fo-ram 61 casos, 19 em Macapá.5º SUICIDIO: com 44 ca-sos19 em Macapá;.36 do sexo masculino e 8 do sexo feminino.36 por enforcamento, 4 por arma de fogo e 4 por envenenamento.Obs.: No mesmo perío-do do ano passado tive-mos 35 mortes com 19 em Macapá.6º TRAUMATISMOS DI-VERSOS: com 28 óbitos10 em Macapá;27 do sexo masculino e 1 do sexo feminino.Obs.: No mesmo perío-do do ano passado 17

óbitos com 6 em Maca-pá.7º PAULADA: 14 homicí-dios5 em Macapá;Todos do sexo masculi-no.Obs.: No mesmo período do ano passado 19 casos com 9 em Macapá.FORAM REGISTRADAS AINDA:4 por asfixia (2 por homi-cídios);3 por acidente ferroviá-rio;3 por queimadura;2 por choque elétrico.

Dois assaltos pratica-dos na madrugada de ontem aqui na capitalUm deles foi perpetrado por volta das 03h50min em uma residência na Rua Rio Japurá, no Bairro Perpétuo Socorro, quan-do uma quadrilha com-posta por quatro homens armados com armas de fogo, eles renderam a fa-mília de um micro em-presário e levaram o co-fre de aço com dinheiro, mas não se sabe quanto havia lá dentro.E por volta das 04h10min, dois homens que esta-vam em uma moto pre-ta, armados também com arma de fogo no Bairro do Buritizal, ren-deram o proprietário e

funcionários e roubaram cerca de 15 mil reais.Ninguém foi preso até agora, acusado desses assaltos.

Homem é preso por tentar enforcar a espo-saEssa ocorrência aconte-ceu por volta das 04h40min da madruga-da de ontem em uma re-sidência que fica na Rua Campo Grande, 536, quando uma guarnição da P.M do 2º Batalhão comandada pelo SGT Ivan de VTR 3611 foi acionada pelo CIODES para resolver uma para-da na referida casa, oca-sião em que o DOUGLAS VILHENA DO NASCI-MENTO (20), havia aca-bado de agredir a esposa dele D.P.F de 22 anos e não contente tentou en-forcá-la, afirmando que iria mandar a mesma para o inferno. Quando os PMs chegaram no lo-cal, o acusado confirmou para os canas que real-mente agrediu e tentou enforcar sua companhei-ra, mas não disse o moti-vo.Douglas foi entregue no CIOSP do Pacoval e de lá foi transferido para a DCCM, que tomou as providências de acordo

com a lei.

Polícia militar prende mãe e filha por tráfico de drogasMais uma denúncia anô-nima fez com uma Guar-nição da BRPM, coman-dada pelo SGT Gama, prendesse por volta das 06h58min da noite de quinta-feira (22), em uma casa na Rua 02 da CPA, 114, a IVANETE VAS-CONCELOS DA SILVA DA SILVA ( 5 5 ) e a filha dela SAARA ALICE VASCON-CELOS DA SILVA DA SIL-VA (20).Em poder da Saara os PMs. Encontraram duas cabeças de crack. As duas acusadas junta-mente com a droga fo-ram encaminhadas ao CIOSP do Congós, onde o Del. Icaro Malvera ela-borou o flagrante, en-quadramento as duas no crime de tráfico de dro-gas.

Autônomo perde carro para três assaltantesO autônomo de preno-me JASSON, trafegava no carro dele, no Centro da Cidade, por volta das 03h 30min da madruga-da, quando ao parar em um semáforo, foi rendi-do por três homens ar-mados com facas, os

quais exigiram que ele descesse do veículo. Jas-son desceu, mas ainda lutou com os bandidos, porém, eles acabaram o esfaqueando na mão e levaram o carro da víti-ma, que foi encontrado abandonado no final da tarde de ontem, em um Bairro periférico de San-tana. A polícia conseguiu prender dois dos acusa-dos, são eles:-SILVIO LUIZ COSTA OLI-VEIRA;-MARCELO DOS SAN-TOS AMORIM.

Autônomo morre víti-ma de pauladasEsse crime aconteceu na Cidade de Oiapoque. A vítima foi o autônomo DALMO COSTA SILVA ( 29), que era natural de Bacabal/MA. Ele morreu no início da noite de quarta-feira, no Hospital de Oiapoque, onde esta-va internado desde a noite do último domin-go, quando foi agredido a pauladas por dois ho-mens. Em face as agres-sões, ele teve traumatis-mo craniano e não resistiu. A polícia de Oiapoque já tem o nome dos suspei-tos, que estão foragidos. Eles são conhecidos por Jonatas e Baiano.

Ronda PolicialJOÃO BOLERODa 99,1 FM

DTE deflagra Operação “Decifrar” e prende traficantes em Santana

Alyne Kaiser

Agentes da Delegacia Especializada em Tó-xicos e Entorpecentes

(DTE) comandados pelo delegado Antônio Uber-lândio deflagraram na ma-nhã de ontem a Operação Decifrar, no município de Santana e prendeu quatro homens acusados de co-meterem tráfico de drogas no município de Santana.A operação contou com o

apoio de 40 policiais De-partamento de Policia Es-pecializada (DPE) e do Gru-po Tático Aéreo (GTA). O delegado informou que a operação teve o nome por significar solucionar algo que represente um proble-ma, um enigma. “Neste caso especifico a operaçãoteve esse nome porque

foi uma investigação que durou três meses. São ra-pazes, entre 18 a 22 anos

Da Reportagem

Casal é preso por tráfico de drogas

Na madrugada da última quinta-fei-ra (22), no municí-

pio de Benevides, mais uma vez a ajuda de de-núncias feitas pela popu-lação fez com que a polí-cia prendesse dois suspeitos de envolvi-mento com o tráfico de drogas. A dupla foi pega com 14 “petecas” de pasta base de cocaína.De acordo com o cabo

PM C. Araújo, da 25ª Zona de Policiamento, Juliete da Silva Pereira, 22 anos, e Anderson Ri-valdo Cardoso, 24, foram detidos na Rua Manoel Monteiro, no bairro do Murinin.

Procurados“Eles já estavam sendo

procurados após diver-sas ligações feitas por moradores do local, de-nunciando que ambos estariam cometendo trá-fico naquela área. Fomos

averiguar a situação e após a revista policial, encontramos escondido dentro do mato a quan-tidade de entorpecentes que eles estavam ven-dendo”, contou.Devido a um problema

no SISP (Sistema Integra-do de Segurança Pública) da Delegacia de Polícia de Benevides, os policiais militares da viatura 8224 conduziram os suspeitos para a Seccional Urbana de Marituba para que o flagrante fosse ralizado.Segundo a Polícia Civil,

após registrado o caso eles seriam conduzidos para a Delegacia de Polí-cia de Benevides e autu-ados por tráfico de en-torpecentes.Procurados pelo DIÁ-

RIO, ambos negaram qualquer participação no crime de tráfico. A droga foi conduzida para exa-mes de comprovação no Instituto Médico Legal.

A operação contou com o apoio de 40 policiais Departamento de Policia Especiali-zada (DPE) e do Grupo Tático Aéreo (GTA)

Taxistas reclamam da quantidade de assaltos a classe

Anderson Rivaldo e Juliete da Silva foram presos após denúncia anônima

Trio rouba carro, mas é perseguido e preso

Três homens foram vítimas de um assal-to no início da ma-

drugada de ontem (23), no bairro da Pedreira, em Belém. Os assaltantes, um casal e um adoles-cente de 16 anos, tenta-ram fugir, mas acabaram sendo capturados pela polícia.Por volta de 1h, as víti-

mas trafegavam em um carro modelo Golf, cor prata, na avenida Vis-conde de Inhaúma, pró-ximo a travessa Chaco, quando foram aborda-dos por Carlos Campos, 23 anos, Naiara dos San-tos, 20 anos, e o adoles-cente ordenando que

saíssem do veículo para que o levassem. Os do-nos do carro acionaram a polícia, que saiu em perseguição aos bandi-dos em uma viatura da 10ª Zona de Policiamen-to (ZPol). O trio acabou perdendo o controle do Golf próximo ao canal da Pirajá e continuou a fuga pelo próprio canal, mas os policiais militares alcançaram e prenderem os assaltantes.Carlos e Naiara foram

encaminhados à Seccio-nal de Flagrantes, em São Brás, e o adolescen-te à Divisão de Atendi-mento ao Adolescente (Data).

de idade, que não tinham antecedentes criminais, mas que atuavam no tráfi-co de drogas em Santana”, disse o delegado.Os agentes cumpriram

dez mandados de busca e apreensão e quatro man-dados de prisão. Entre os presos estão Ângelo Mes-quita Rodrigues conhecido como “Preto Garruncha”, de 29 anos, Gernandes do Carmo Lousada, conhecido “Xereca”, Jefferson Souza da Silva, conhecido como “Kiko ou Galo”, de 19 anos e Mário Antônio da Silva Pantoja, mais conhecido como “Tileco”, de 33 anos.Os agentes conseguiram

apreender cerca de R$ 700,00 referentes a venda do produto. Os quatro cri-minosos foram encaminha-dos para o Instituto de Ad-ministração Penitenciária do Amapá (Iapen) para aguardar julgamento, se-

gundo o delegado.

Polícia procura assassinos de OiapoquePoliciais da Delegacia de

Polícia Civil do município de Oiapoque estão a pro-cura de Jonatas e Baiano, acusados de terem assassi-nado a pauladas, um ho-mem naquele município.O crime aconteceu na

madrugada de segunda-feira quando o Dalmo Cos-ta Silva, de 29 anos, foi feri-do a pauladas em uma das vias daquele município.Dalmo ainda chegou a ser

levado para o Hospital de Emergências daquele mu-nicípio, mas na noite da quinta-feira não resistiu aos ferimentos e acabou fale-cendo naquela casa de saúde.

Homicida é preso em Laranjal

Erivaldo da Silva Mendes,

principal acusado de ter cometido um assassinato no município, acabou pre-so por policiais militares do 11º Batalhão de Laranjal do Jari, comandados sargento José Araújo.A prisão aconteceu por

volta das 21h30 que Erival-do estava escondido em uma casa localizada na Pas-sarela Nossa Senhora de Fátima, no bairro Central daquele município.A Equipe deslocou-se até

o endereço e acabou cer-cando a casa. A irmã do acusado ainda continuou a esconder o foragido. De-pois de muita insistência os militares conseguiram adentrar a casa e encontra-ram o homicida escondido.Ele foi levado para a dele-

gacia de Laranjal e deve ser encaminhado para o Insti-tuto de Administração Pe-nitenciária do Amapá (Ia-pen).

ANDERSON CALANDRINI

Os profissionais de táxi têm sido um dos al-vos de falsos clien-

tes, principalmente durante a noite, cujos ladrões apro-veitam as circunstâncias para subtraírem as econo-mias daqueles que, por ve-zes, passam longas horas à espera de serviços para atingirem os objetivos diá-rios. As denúncias à Polícia de assaltos e roubos a “ta-xistas”, em serviço, contam-se pelos dedos, mas, segun-do um destes profissionais, há situações mais ligeiras em que os valores são me-nores e as vítimas preferem não fazer nada ou então to-mar outras providências.

“Um dos casos em averi-guação, cujo suspeito já se encontra referenciado, ocorreu na última semana quando um desses falsos clientes, a exibir várias notas na mão para não levantar suspeitas, solicitou um ser-viço, a partir bairro do Cen-tral, para um determinado ponto do bairro do Perpe-tuo Socorro. Neste caso, o profissional de táxi, já com certa idade, teve de supor-tar durante o trajeto o indi-víduo que se sentou na bancada de trás, dando or-

Da Reportagemdens para ele seguir, ora para um lado ora para ou-tro, fazendo curvas aperta-das sem desconfiar que es-tava para ser roubado” contou taxista.

Segundo o Presidente do sindicato dos taxistas, Riso-nilson Barros, o ano de 2011 ganhou em alguns pontos, porém a situação da segu-rança acabou instalando um estado de alerta entre os ta-xistas. “Nesse ano tivemos várias vitorias, dentre essas, a que destaco, foram às em relação às concessões da-das a 100 taxistas, pela pre-feitura, e a ajuda do Gover-no, que ajudou 19 taxistas a financiarem carros, para que não perdessem o direito as placas” disse Risonilson.

Mas segundo o presidente muito tem que melhorar principalmente em relação à segurança e a fiscalização a taxistas clandestinos, que hoje estão presentes em toda a cidade, disputando clientes com os legalizados, que pagam várias taxas para poderem fazer uso dos be-nefícios. “É muito injusto os legalizados pagarem as ta-xas, para usarem as placas, e terem que disputar com os clandestinos, que não pa-gam nenhum tipo de im-posto e ficam pegando os

clientes. Sabemos que a EMTU está realizando as fis-calizações, mas essas têm que ser mais constantes, para que diminua o número de ilegais e a classe possa se sentir protegida em relação a essa situação” disse o pre-sidente.

Em relação aos assaltos os taxistas hoje estão se aju-dando, para se livrarem desse perigo. “Há dez dias ocorreu um caso em que cinco jovens alcoolizados, pegaram um taxi ao lado do estádio Glicério Marques, e pediram para que o taxista os levassem numa das últi-

mas ruas do bairro do Con-gos. Porém outro taxistas que estavam por perto, per-cebeu que se tratava de um assalto, e chamou outros colegas de classe e foram seguindo o veículo, e em um ponto, os taxistas fecha-ram o carro do colega em perigo e os jovens saíram correndo” contou Risonil-son.

Essa tem sido a vida de um taxista na Capital, onde a classe está escolhendo quem pegar, e para que pontos de Macapá não ir, para tentar evitar o número alto de assaltos.

Page 11: Jornal do Dia 26/12/2011

B3JD Macapá-AP, domingo e segunda, 25 e 26 de dezembro de 2011DiaDiaEditor: Fabrício Costa - [email protected]

Presidente do órgão, Nilza Amaral, diz que o recesso para alguns funcionários prejudicou um pouco o atendimento

Os moradores de Ma-capá foram às mí-dias locais na manhã

de ontem (21) para recla-mar da demora no atendi-mento, no setor de denun-cias do PROCON, segundo eles, por estar em período natalino, os funcionários estão de recesso, o que está ocasionando demora no atendimento.

“As pessoas chegam aqui e querem ser atendidas ra-pidamente, porque tem outros afazeres. A popula-ção merece um espaço melhor para resolver os problemas”, afirma a autô-noma Márcia Muniz.

A reportagem do Jornal do Dia munida das denún-cias foi até a sede do PRO-CON na Avenida Padre Jú-lio e conversou com a presidente do órgão, Nilza Amaral, que esclareceu a situação. Segundo ela real-

mente uma equipe está de recesso, mas tem outra equipe fazendo os atendi-mentos. “É fato que a equi-pe está reduzida, mais isso não está dificultando o atendimento, pois nesse fi-nal de ano a procura ao PROCON está baixa” expli-cou a presidente.

“Nós demos recesso a alguns funcionários e na semana que vem esses vol-tam e os que estão traba-lhando entraram de reces-so, mas essa escala foi montada após pesquisas, que mostram que no final do ano a procura pelo ór-gão diminui, voltando a au-mentar em janeiro, quando a população começa a sen-tir que seus direitos estão sendo quebrados, em rela-ção às compras de natal”, explicou Nilza Amaral.

A reportagem constatou que na manhã de ontem havia apenas dois funcio-nários fazendo o atendi-mento das denúncias, po-

rém o número de pessoas aguardando era baixa, pois só tinham sete pessoas es-perando o atendimento, diferente de outras épocas do ano onde cerca de 150 pessoas iam diariamente ao local.

“As nossas atividades não foram paralisadas, apenas demos um período de re-cesso a alguns funcioná-rios, uma prova disso são as ações que estão sendo realizadas nesse final de ano; como as reunião que estão ocorrendo com os representantes dos setores que mais receberam de-núncias em 2011, e as carti-lhas ilustrativas, que o PRO-CON está distribuindo em praças da cidade, e que tem um resumo dos princi-pais direitos dos consumi-dores quebrados pelas lo-jas, para que a população fique atenta as situações que ocorrem no dia-a-dia” concluiu a diretora presi-dente do PROCON.

Projeto Apadrinhamento Legal recebe atenção da população

Quem procura informações ou faz solicitações no órgão costuma desperdiçar um bom tempo à espera de um atendimento

Procon é alvo de reclamações em MacapáHEVERTON MENDES

A obra está estimada no valor de R$ 449.045,78, investimento da União, através do Projeto Calha Norte, com contrapartida do Estado

CAMUF: Sem previsão para inaugurar, instalações são depredadas

Localizado no bairro central do município, o prédio do Centro de

Atendimento a Mulher e Família (CAMUF) chama atenção. Cercado pelo mato, a obra que deveria ter sido entregue em ja-neiro deste ano, está ex-posta a ação de marginais e do tempo. Enquanto isso, um dos serviços de enfren-tamento da violência con-tra a mulher em Santana, o Centro de Referência e Atendimento a Mulher (CRAM) luta para suportar sozinha a demanda de atendimentos.

Visitar o interior das ins-talações do Camuf e cons-tatar o início das depreda-ções, não é difícil, isso porque o portão de entra-da já foi danificado para facilitar a entrada. Dentro do prédio, janelas abertas e portas quebradas, a par-te elétrica ainda está ex-posta, as salas estão sujas e os banheiros precisam

de reparos. A obra iniciou em 30 de

junho de 2010, e deveria ter sido entregue no dia 13 de janeiro deste ano, mas até agora o governo não se manifestou sobre quan-do o CAMUF começará a funcionar.

Os serviços prestados pelo CAMUF fazem parte da rede de atendimento à mulher. O centro é respon-sável por apoiar vítimas de violência doméstica prati-cada por companheiros, ex-maridos e namorados. Mas em Santana, apenas o Centro de Referência em Atendimento a Mulher (CRAM) tem ofertado atendimento psicológico

De acordo com a direto-ra do Cram, Graça Cardo-so, o número de atendi-mentos tem crescido consideravelmente nos úl-timos meses no município. Segundo ela, um dos mo-tivos tem sido a coragem em denunciar os agresso-

res. “Somente no primeiro semestre deste ano, 450 casos de violência domés-tica foram registrados no Cram, a bebida alcoólica e a dependência de drogas são os principais fatores que influenciam nas agres-sões” informou a diretora.

Os centros trabalham em parceria. Inicialmente

as mulheres buscam aten-dimentos jurídico, psico-lógico e social no CRAM, em seguida são encami-nhadas para o CAMUF que atende não só as mu-lheres, mas também a fa-mília dessas vítimas, e para que esse atendimen-to possa acontecer é pre-ciso que o prédio do CA-

MUF funcione. “Com o funcionamento do CA-MUF no município, o atendimento as famílias, mulheres em situação de risco, homens autores de agressões e filhos que presenciam a violência doméstica será reforça-do” finalizou Graça Car-doso.

Em Santana, além do Cram, a Coordenadoria Municipal de Políticas Pú-blicas para Mulheres, De-legacia das Mulheres e agora a Vara de Violência Doméstica implantada este mês, atuam no en-frentamento e combate a violência contra a Mulher. (Andreza Sanches)

ANDERSON CALANDRINIDa Redação

Época natalina, o es-pírito solidário é mais presente nesse perí-

odo do ano. Por conta disso inúmeros projetos sociais ganham desta-ques.

Com a finalidade de fornecer algum tipo de ajuda as pessoas necessi-tadas, e nesse sentido foi criada o Apadrinhamento Legal, que é um projeto da Vara da Infância, que leva crianças, moradoras de abrigos, a passarem as festa de final de ano com famílias que se cadas-tram.

O projeto já está em funcionamento a mais de cinco anos em Macapá, e divide opiniões entre juí-zes, psicólogos e assis-tentes sociais, que apon-

tam os pros e contras, que devem ser levados e conta na hora de se dis-cutir o futuro da ação.

A grande discussão é se o projeto trás ou não ma-lefícios ao psicológico da criança. “Essa situação ocorre, pois alguns juízes e psicólogos afirmam que quando uma criança vai passar um natal com uma família, pode criar expec-tativas que podem não se concretizar, como a de achar que poderá ser adotada, mas isso não ocorrer”, explicou Dr. Ze-eber Lopes Ferreira, Juiz de Direito substituto da Vara da Infância.

Mas segundo o Juiz, não existem só contras em relação ao projeto, há muitas profissionais que dizem que o projeto é benéfico, pois as crianças saem um pouco dos abri-

gos e vão ter novas expe-riências, ou seja, deixam um pouco a vida dura de ser um órfão e pelo me-nos por um momento passa a ter uma família temporária.

“E não é só esse motivo, pois em muitos casos os padrinhos legais, após te-rem aquele contado com a criança, acabam des-pertando a vontade de adotar, ou seja, um ponto positivo para a realidade nacional, que tem muitas crianças esperando pela adoção” explicou o assis-tente social do abrigo Sian Katuá, para crianças de 0 a 12 anos.

Segundo o Dr. Zeeber apesar de no Brasil haver muitas crianças esperan-do pela adoção, no Ama-pá a realidade é um pou-co diferente, pois atualmente são poucas

ANDERSON CALANDRINIDa Redação

Dr. Zeeber Lopes Ferreira, Juiz de Direito substituto da Vara da Infância, afirma que no AP são poucas crianças em abrigos

as crianças que estão em abrigos, tudo por conta da grande procura que há por parte da popula-ção, que deixa o estado dentro os que mais ocor-

rem processos de ado-ção.

Atualmente o projeto está ganhando tanto es-paço que a partir do ano que vem passará a valer

para os finais de semana, para que pelo menos uma vez no mês a criança possa está saindo do abrigo, ganhando outras experiências.

Diretora do Cram, Graça Cardoso, diz que aumentou número de atendimentos

FOTOS ANDREZA SANCHES

HEVERTON MENDES

Page 12: Jornal do Dia 26/12/2011

B4JD Macapá-AP, domingo e segunda, 25 e 26 de dezembro de 2011Informe Publicitário

Page 13: Jornal do Dia 26/12/2011

C1JD Macapá-AP, domingo e segunda, 25 e 26 de dezembro de 2011Informe Publicitário

Page 14: Jornal do Dia 26/12/2011

C2JD Macapá-AP, domingo e segunda, 25 e 26 de dezembro de 2011EsporteEditor: Pablo Oliveira - [email protected]

PositivoNa celebração do nascimen-to de Jesus, saudamos os colegas do JD, de outros jor-nais, leitores, desportistas e o público em geral. Feliz Na-tal!

NegativoNesta data especial, agrade-cemos a Deus, aos colegas e leitores pela compreensão com eventuais falhas come-tidas. Obrigado por tudo!

TrembalaRubro-negro tucuju sopra 66 velinhas dia 01 JAN e a data não vai passar em bran-co.

Trembala IPinta homenagem aos cam-peões do Copão da Amazô-nia e eventos carnavalescos.

VascoEm nome da nação cruzmal-tina, desembargador Mario Gurtyev pede atacante de ofício.

AmapazãoInscrições ao Campeonato de Futebol Profissional acon-tecem de 6 a 13 de janeiro.

Amapazão IRômulo Simões lembra que, a seguir, ocorre reunião para aprovar tabela do certame.

MengoJoão Boleto Neto não su-porta mais os ‘furos’ da zaga e implora zagueiro de ver-dade.

Calçada da FamaAinda repercute o evento dos campeões brasileiros Aldo e Bira. Reuniu a elite da bola.

Cinthya Peixe

Livro “Salto Alto” levou 10 no TCC, Curso de Jornalis-mo, Faculdade Seama. Cin-thya foi aplaudida de pé!

Fenômeno AzulRoberto Farney sonha com a volta de jogo oficial. Após 7 meses, chega a hora do Leão.

Na Marca do PênaltiA partir de 02 JAN, de 13 às 14h, Canal 52, TV Nazaré. O programa é sucesso na 99,9 FM.

Futsal SolidárioEm todas as finais da bola pesada, houve coleta de ali-mentos para pessoas caren-tes.

Futsal Solidário ILuis Carlos Araújo distribui o coletado para entidades que promovem a cidadania.

Papão da AmazôniaNad tem a chance de mos-trar serviço. PC Martins acre-dita no seu sucesso como técnico.

Futebol Sub-15Renovação derrota Bola na Rede e conquista Campeo-nato das Escolinhas de Fute-bol.

CiclismoAntonio Carlos Araújo vibra com o sucesso do pedal e inaugura novo espaço na HC3.

OratórioRomeu Figueira já formou o time-base que inicia a Copa São Paulo de Futebol Jr.

Você SabiaQue Neymar foi quem mais sofreu falta no Brasileirão. Média de 7,14 por jogo.

Toque de

PrimeiraAntonio [email protected]

A presidente do Trem Desportivo Clube anunciou, oficial-

mente, o nome do substi-tuto de Fran Júnior ( que assinou com o Indepen-dente) para o comando técnico da equipe para a Copa do Brasil 2012, trata-se de Hugo Sales, que es-tava no futebol do América do Rio de Janeiro. Brasileiro, 47 anos, soltei-

ro, com filhos. CREF -015383/RJ com formação acadêmica em educação física pela Universidade Estácio de Sã no Rio de Ja-neiro e cursos em treina-mento de goleiros; psico-logia aplicada ao esporte; treinador profissional de futebol; desenvolvimento de equipe; e noções em in-formática. Como jogador de futebol atuou no Fla-mengo do Rio de Janeiro, Bahia, Vitória da Bahia e Sobrinho. Como treinador esteve no Macau do Rio Grande do Norte (2006), Corinthians de Caicó, Im-peratriz do Maranhão, Grêmio de Lajes, Santa Cruz, Assu, CSA de Alago-as, Centenário do Rio de Grande do Norte, Esporte de Patos, Sergipe, Vitória da Conquista e Souza, da Paraíba. No Maranhão foi campeão da Taça Cidade de São Luz. Em 2010 foi campeão estadual do Rio Grande do Norte e em 2011 ficou com o vice-campeonato.Socorro Marinho infor-

mou que irá apresentar o treinador, jogadores da Copa do Brasil e as candi-datas do Concurso Rainha das Rainhas no dia 7. “Nos-so diretor financeiro, Italo Bruno Irã até o Rio de Ja-neiro e conversará com Hugo Sales para acertar detalhes de sua vinda e

Trata-se de Hugo Sales que estava no futebol do América do Rio de Janeiro

Trem anuncia treinador para a Copa do Brasil 2012MARIO TOMAZDa reportagem

MARIO TOMAZ

quem irá acompanhá-lo na disputa desta competi-ção, enquanto isso vamos aproveitar para divulgar também um dos nossos grandes eventos que é o concurso da Rainha do Carnaval, marcado para o dia 11 de fevereiro na sede do clube, situada no bairro do Trem”, lembrou Socor-ro. Dia 29. Começa a progra-

mação de comemoração dos 65 anos do clube e os 30 anos de Rainha das Rai-nhas, onde o Trem estará realizando torneio de fute-bol na sede do clube na estrada Macapá-Fazendi-nha, onde estarão se en-contrando grandes feras da equipe rubr0-negra além de convidados espe-ciais da diretoria. “E vamos aproveitar para comemo-rar mais um ano de con-quistas, pelo menos do futebol amapaense que le-vamos pra casa jogando contra equipes de qualida-de e de grandes investi-mentos”, finalizou,

Hugo Sales é o novo treinador do Trem Desportivo Clube

Em 2011, Sedel iniciou um novo projeto de ação para o esporte do Amapá

O secretário de despor-to e lazer do Amapá, Luiz Pingarilho fez

uma avaliação do primeiro ano de administração a fren-te da secretaria. Falou das dificuldades encontradas no início das ações, principal-mente pela falta de recursos no Estado e a falta de credi-bilidade com parceiros. “Fo-ram meses de muita dificul-dade onde o que só se ouvia era reclamação por parte de pessoas que lidavam com a secretaria. Tivemos que en-xugar a folha, perdemos vá-rios profissionais que esta-vam na secretaria e iniciamos um processo de seleção para fortalecer a Sedel”, lembrou Pingarilho.

O secretário lembra que precisou viajar para todo o Estado e conversou com re-presentantes da comunida-de como prefeitos, vereado-res, dirigentes de projetos dando oportunidade, inclu-sive, para que membros de prefeitura viessem apreen-der em Macapá sobre o tra-balho desenvolvido para a comunidade.

Fez parcerias com várias entidades esportivas, inclusi-ve, acompanhando de perto

o investimento feito no In-termunicipal.

A Sedel foi responsável em 2011 pela reorganização de duas importantes competi-ções: As Olimpíadas Escola-res, que reuniu mais de 200 atletas a nível nacional com medalhas de ouro e bronze; e os Jogos Indigenas que reuniram mais de duas mil pessoas com atendimento direto e indireto, encerrando o certame dentro da aldeia do Manga, considerada a maior da região.

Segundo Pingarilho, em 2012 será investido nos Jo-gos da Adversidade, fortale-cido os Jogos da Melhor Idade, será criada a Carava-na do Esporte, realizadas as Olimpíadas e as Paraolimpí-adas Escolares, Jogos Ribei-rinhos e o Campeonato Fe-minino de Futebol “Sem contar que teremos Olim-piadas Amapaenses com a presença da Guiana France-sa, Investimentos na Copa do Mundo de Futebol Mar-cílio Dias, em Centros Didáti-cos e a volta do estádio Ze-rão. Podem ter certeza de 2012 será o ano da virada no esporte, promovido pelo governo Camilo”, finalizou.

MARIO TOMAZ

As belas candidatas do Rainha 2012 do Trem

MARIO TOMAZ

MARIO TOMAZ

Jessica Pinheiro atual rainha do Carnaval Amapaense

“Vamos ser mais fortes em 2012”, declarou Arlindo Moreira

“Não estamos com uma grande sede e muito menos com investi-

mentos de clube do sul, mas estamos encaminhan-do para a organização de um projeto sólido que visa melhorar a estrutura de nossa sede e de nossas equipes, mas principal-mente valorizar o nosso clube a nível nacional”, As-sim começou suas palavras o presidente do Oratório recreativo Clube, Arlindo Moreira quando estava conversando com os atle-tas, ex-atletas e imprensa. O evento marcou ainda o encerramento das ativida-des de 2011.Na mesa de apresenta-

ção grandes nomes do es-porte como o ex-jogador Roberto Gato, Marivaldo,

Dr. Amorim, treinadores como Sônia e Pedro, além de parceiros. A garotada do futsal es-

tava animada. Também tem motivo de sobra pra

comemorar, principalmen-te pelo título do Sub13. “Enquanto outras equipes mostram estrutura, o Ora-tório mostra eficiência, uma meta que a gente vai

consolidar daqui pra fren-te com a construção de um novo prédio e de no-vos materiais que serão usados pelos oratorianos”, destacou o presidente.

MARIO TOMAZDa reportagem

MARIO TOMAZ

O presidente Arlindo Moreira fala com emoção na festa do Oratório Recreativo Clube

O Secretario de desporto e lazer Luiz Pingarilho

Page 15: Jornal do Dia 26/12/2011

C3JD Macapá-AP, domingo e segunda, 25 e 26 de dezembro de 2011EsporteEditor: Fabrício Costa - [email protected]

O novo volante azul celeste chega para um contrato de dois anos

O Santos conheceu na noite da última quinta-feira mais

um futuro adversário na fase de grupos da próxima Libertadores. O The Stron-gest garantiu sua vaga no Grupo 1 ao faturar o título do Torneio Apertura, da Bolívia, fora de casa.

O troféu veio com um empate por 1 a 1 com o Universitário de Sucre, fora de casa, no segundo jogo da final. O The Strongest, que vivia um jejum de qua-tro anos sem títulos, havia vencido a partida de ida por 2 a 0.

O resultado praticamente definiu o Grupo 1 da Liber-tadores. Além de Santos e The Strongest, o peruano Juan Aurich já está assegu-rado na chave. A quarta e última vaga ficará entre In-ternacional e Once Caldas, da Colômbia, que se garan-tiu na fase preliminar da Libertadores na quarta-fei-ra.

O The Strongest será o adversário de estreia do atual campeão Santos. O duelo, cuja data ainda não foi confirmada, deverá ser disputado em fevereiro, na Bolívia.

Amaral chega ao Cruzeiro com vontade de conquistar titulos

Juninho e Bernardo devem renovar na próxima semana

Além das duas equipes, a chave ainda tem a presença do peruano Juan Aurich e será composta também pelo vencedor de Internacional x Once Caldas

Campeão boliviano, The Strongest será adversário do Santos no Grupo 1

DIVULGAÇÃO

Corinthians aumenta oferta por Guilherme, da Lusa

Guilherme, volante da Portuguesa campeão da Série B 2011

DIVULGAÇÃO

O Corinthians ainda não desistiu de ter o volante Gui-

lherme no elenco de 2012. O clube procurou os representantes do jo-gador da Portuguesa e aumentou a proposta para levá-lo para o Par-que São Jorge.

Com a estratégia, a di-retoria corintiana espera conseguir aliados para dobrar o presidente Ma-nuel da Lupa. O cartola já vetou, no início do mês, a transferência de Guilher-me para o Corinthians. Ele exige o pagamento do valor integral da mul-ta, ou seja, R$ 18 mi-lhões.

A oferta, que não teve detalhes revelados, pare-ce ter surtido o efeito de-sejado: seduziu o estafe do volante. São os repre-sentantes dele que agora tentarão negociar com a Lusa.

Eduardo Maluf, um dos investidores que tem parte nos direitos econô-micos do jogador, ficou de levar pessoalmente a nova proposta corintiana para o dirigente. Desta vez, a oferta seria “irrecu-sável”, segundo o repre-sentante do jogador.

O empresário de Gui-lherme, Wagner Ribeiro, não esconde sua insatisfa-ção - e de seu cliente - com a diretoria da Portu-guesa. Segundo Ribeiro, para o volante ficar o clu-be terá de “valorizá-lo” bastante, ou seja, dar-lhe um aumento substancial.

ContatosO interesse do Corin-

thians em Guilherme co-meçou na metade do Bra-sileirão. De lá para cá, a

diretoria corintiana tem mantido contatos para tentar fechar o negócio.

A insistência do Corin-thians em contratar Gui-lherme tem dois motivos: primeiro porque o clube disputará a Libertadores e o Paulista simultaneamen-te no primeiro semestre de 2012 e precisa de um elenco recheado. Além disso, teme perder pelo menos um de seus dois volantes titulares. Ralf e Paulinho, que estiveram

nas últimas convocações da seleção brasileira, são alvos de times europeus.

Para a cúpula corintiana, pelo menos um deles de-verá ser negociado, se não na janela de janeiro, ao menos durante o período de transferências no meio do ano, em julho. Outra opção bem menos bada-lada para a eventual repo-sição no meio de campo é o volante Neto Coruja, que defendeu o Vitória na Sé-rie B neste ano.

Após participar da campanha que levou o América para a se-

gunda divisão do futebol nacional, o volante Amaral – recém-contrato do Cru-zeiro -, chega à Toca da Ra-posa com a vontade de ser Campeão Brasileiro. Depois de se destacar como um volante pegador, e bom cobrador de faltas, o de-fensor quer chegar ao topo mirando um titulo nacional, de preferência à série A.

- Já tive oportunidades de vencer alguns campeo-natos, agora me falta um: o Campeonato Brasileiro de série A. Espero ajudar o Cruzeiro nessa disputa. Quero ganhar todos os tí-tulos que disputar em 2012 – afirmou em entrevista ex-clusiva ao LANCENET!, o defensor tem em seu currí-culo uma Copa do Brasil, pelo Paulista, e uma série B, pelo Vasco.

O novo volante azul ce-leste chega para um con-trato de dois anos. Nessa nova empreitada, um dos homens de confiança de Vagner Mancini – já que participaram juntos da campanha que rendeu titu-lo da Copa do Brasil ao Paulista – Amaral se sente contente de poder se reen-contrar com o técnico.

- Já trabalhei com ele, é uma grande pessoa, enten-de muito, ganhamos uma Copa do Brasil juntos e es-pero que esse reencontro seja bom. Espero que seja um inicio de ano muito bom, quero trabalhar, me dedicar para levar o time para os títulos – frisou.

Durante toda a entrevis-ta, o volante expressou sua vontade de ganhar títulos pelo Cruzeiro. Segundo ele, a contratação de Gilson na lateral esquerda pode aju-dar, pois os dois já se co-nhecem e já estão entrosa-

dos.- Com certeza vou ter fa-

cilidade com ele, com o Gil-son fica melhor, ele é um bom jogador, o Cruzeiro fez bem em contrata-lo, es-pero poder jogar bem com ele, pra gente fazer uma boa dupla, continuar o en-trosamento para ajudar o Cruzeiro – finalizou.

Volante não se preocupa com criticas

Amaral chegou ao Cru-zeiro sob olhares de des-confiança de várias pesso-as. Ele está em um pacote de contratações feitas pelo novo presidente, Gilvan de Pinho Tavares. Porém, vá-rias delas estão sendo du-ramente criticadas pela tor-cida. Sem se preocupar, o volante afirma que está preparado para o novo de-safio.

- Eu não tenho que falar nada, criticas sempre são bem vindas. Gosto de assu-mir responsabilidades. É um time grande, de pres-são e cobrança. Já passei por outros clubes, vários treinadores me conhecem e sabem da minha deter-minação, a pressão pra mim é normal – concluiu.

Além dos questiona-mentos pelo futebol, Ama-ral e seus novos compa-nheiros de meio campo também que terão que enfrentar um outro pro-blema. Eles chegam para ocupar as vagas de Mar-quinhos Paraná e Fabrício – dois ídolos da torcida azul celeste. Contundo, o novo volante celeste pede paciência para os torcedo-res celestes.

- São grandes jogadores, já joguei contra eles, não quero me igualar, são ca-raterísticas diferentes, é claro que todos terão que ter paciência, a equipe está em formação – concluiu.

A diretoria vascaína garante que na pró-xima semana tam-

bém vai resolver as situa-ções de Bernardo e Juninho. No caso do Rei-zinho, seu procurador, José Fuentes,enviou uma contraproposta ao clube no início desta semana, com algumas mudanças na oferta que foi feita an-teriormente.

Quanto a Bernardo, o Vasco já conseguiu há al-gumas semanas os R$ 3,6 milhões para comprar

50% dos diretos do joga-dor, como estipulado em contrato. Faltava, no en-tanto, o Cruzeiro mandar os dados para que o dep ósito fosse feito. Segundo o presidente Roberto Di-namite, porém, o acerto vai sair até o próximo dia 29.

- Está tudo dentro da normalidade, sem proble-mas. Já tivemos uma boa reunião pelo Juninho e vamos acertar isso logo, assim como Bernardo - garantiu Dinamite. Juninho, do Vasco, sorri durante entrevista coletiva

DIVULGAÇÃO

Henrique mostra insatisfação no Verdão e elogia o Grêmio

O zagueiro Henrique já fala com cautela so-bre a sua permanên-

cia no Palmeiras para a pró-xima temporada. Na tarde da última sexta-feira, ele deve conversar com seu em-presário, Marcos Malaquias,

e definir o que será feito à respeito do interesse do Grêmio. Uma conversa com a diretoria do Verdão tam-bém estava marcada na sex-ta-feira.

Henrique pertence ao Bar-celona (ESP), mas está em-

prestado ao Palmeiras até junho do ano que vem. O clube espanhol já passou a Malaquias quanto espera re-ceber para vender os direitos econômicos do zagueiro, e o Alviverde tem a preferência de compra. O Grêmio aguar-

da e, pelo jeito, seduz Henri-que.

- Fico feliz com o interesse do Grêmio. É um clube gran-de. Fico contente. Tenho que pensar em várias coisas para mim, para minha família”, afirmou o atleta.

Piris duela com Neymar durante partida pela Libertadores. O The Strongest será o adversário de estreia do atual campeão Santos

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Page 16: Jornal do Dia 26/12/2011

C4JD Macapá-AP, domingo e segunda, 25 e 26 de dezembro de 2011Informe Publicitário

Page 17: Jornal do Dia 26/12/2011

D1JD Macapá-AP, domingo e segunda, 25 e 26 de dezembro de 2011Carro&MotoEditor: Fabrício Costa - [email protected]

Profissionais da área automobilística aceleraram as versões do HB que serão fabricadas em Piracicaba a partir de novembro: 1.0 e 1.6 flex

Veja o teste feito com Hyundai (HB) brasileiro

Hyundai i30 é o hatch médio com melhor valor de revenda

Versão GLS 2.0 16v com câmbio automático a gasolina é o carro que menos perde valor depois de um ano de uso

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O Hyundai i30 é o ha-tch médio com o melhor valor de re-

venda do mercado brasilei-ro. Estudo feito pela Au-toInforme/Molicar mostrou que a versão GLS 2.0 16v com câmbio automático a gasolina é o carro que me-nos perde valor depois de um ano de uso.

Portanto, quem comprou o i30 fez o melhor negócio do ponto de vista financei-ro no segmento: um ano após ter deixado a conces-sionária, ele perdeu apenas 13,9% do seu preço inicial. Nada mal para uma cate-goria onde a depreciação média chegou a 15,6% e alguns modelos tiveram o valor de revenda reduzido em até 18,4%, caso do Peu-

geot 307, o mais deprecia-do.

A outra versão do i30, com câmbio mecânico, é o segundo carro menos depreciado, com redução de apenas 14,2% do pre-ço.

A baixa depreciação ocorre porque o i30 é um carro muito procurado no mercado, é novidade e um modelo com um ano de uso é ainda con-siderado “novo”. Resta saber se esse bom valor de revenda permanecerá nos próximos anos. Observe que outro carro pouco de-preciado, o Focus, também é novo no mercado. Am-bos são os mais recentes lançamentos do segmen-to.

Além do Hyundai i30, o Focus, da Ford, e o Golf, da Volks, também tiveram baixa depreciação. Ambos têm versões na lista dos dez hatchs com o maior valor de revenda, perden-do menos de 15% após um ano de uso (veja a lis-ta).

Todas as versões do Stilo perderam entre 16% e 16,5% no primeiro ano de uso. O Vectra, da GM, perdeu -16,9%, o Nissan Tiida 17% e o New Beetle ficou 17,4% mais barato um ano após ter deixado a concessionária.

No total, foram avalia-dos o comportamento de preço de 39 versões de hatchs médios vendi-dos no mercado interno.

O carro que a Hyundai vai fabricar em Pira-cicaba já está pron-

to. Pequeno, para disputar com os campões de venda, o HB, como está sendo cha-mado, não deve nada aos demais modelos da marca em termos de dinamismo e beleza. Com um desenho esportivo, para cativar con-sumidores entre 25 a 35 anos, ele deve causar im-pacto quando for apresen-tado ao público, o que vai acontecer somente no final do ano que vem, quando a fábrica de Piracicaba iniciar a produção em série.

A grande diferença em relação aos demais mode-los da marca é que o HB é

um carro feito especialmen-te para o Brasil. Não foi ba-seado em nenhum modelo atual. Foi projetado e dese-nhado na Coréia com a contribuição de engenhei-ros brasileiros, onde uma pequena linha e montagem foi construída especialmen-te para a produção os protótipos.

O carro está pronto, fal-tando apenas detalhes de finalização, como as tex-turas do painel, do volan-te, o acabamento, mas as linhas externas e a mecâ-nica já é definitiva. Acele-rei as duas versões do modelo hatch, o primeiro a ser fabricado no Brasil. Andei primeiro no mode-

lo 1.6 flex, com álcool no tanque. O combustível foi importado do Brasil para fazer todos os testes na pista de Namyang, que a Hyundai mantém nesta cidade que fica a 65 qui-lômetros da capital Seul.

Foi uma breve avalia-ção, suficiente para notar o ótimo desempenho do motor 1.6 feito com base no propulsor usado pela Kia no Soul vendido no Brasil. A potência máxi-ma, no entanto, não foi informada, devendo ser um pouco superior à do motor do carro da Kia, que tem 130 cavalos, quando abastecido com etanol.

Page 18: Jornal do Dia 26/12/2011

D2JD Macapá-AP, domingo e segunda, 25 e 26 de dezembro de 2011Carro&MotoEditor: Fabrício Costa - [email protected]

RecallA General Motors (GM), somente no mês de de-zembro, está anuncian-do dois “recalls”. O pri-meiro foi do novíssimo lançamento, o Cobalt, com um probleminha no pedal do freio, ne-cessitando de troca. O outro é o SUV Captiva V6 2011, cujos reparos devem ser agendados para o mês de março do ano que vem, em uma das centenas de concessionárias ou ofi-cinas autorizadas da marca. O componente envolvido no reparo é o resfriador do fluído da direção hidráulica. Con-forme as razões técni-cas publicada, está acontecendo “o aqueci-mento do fluído da di-reção hidráulica em ra-zão da utilização do câmbio no modo ma-nual em primeira mar-cha por mais de cinco minutos consecutivos, com possibilidade de vazamento do fluído do reservatório da direção hidráulica, no que pode ocorrer incêndio no compartimento do mo-tor, necessitando de substituição”

RecomendaçãoA GM está recomen-dando aos proprietários do SUV Captiva a não utilização do câmbio no modo manual em pri-meira marcha por mais de cinco minutos, com o motor em alta rota-ção. O aquecimento tem ocorrido em algu-mas unidades por oca-sião de subidas íngre-mes ou descidas acentuadas, ou então, quando trafega em tre-chos de atoleiros quan-do a primeira marcha é usada a exaustão. No entanto, a GM informa que não a nenhuma restrição de utilização do câmbio no modo automático. Mais infor-mações pelo fone com ligação gratuita 0800-702-4200 ou pelo site www.chevrolet.com.br . O aviso foi publicado no Jornal do Dia, edição do dia 22, página A-5.

NúmerosEnquanto o mercado de automóveis anda aquecido lá fora, com a Associação Nacional dos Fabricantes de Veí-culos Automotores (An-favea), anunciando que em 2011 haverá um

crescimento nas vendas entre 4 a 5% e no Meio do Mundo a tendência é cair entre 8 a 10%, re-ferente ao período de janeiro e novembro de 2010 e 2011. Segundo a entidade nacional, os inúmeros lançamentos mudaram o perfil do mercado. No segmento hatchs compactos, o chamado popular, des-taque é o Fiat Uno, ai incluído o Novo Uno, com um crescimento de 24%, saltando de 200.632 2010 unidades para 249.274. O líder VW Gol cresceu apenas 2%. A maior alta com desempenho fantástico fica por conta da Fiat, também, com o 500 que cresceu 239%, re-lançado com preço mais baixo, deixando de ser importado da Polônia para ser mon-tado no México, com a isenção do Imposto de Importação (II), barate-ando seu custo. Daí o motivo do sucesso.

DestaquesPara os sedãs compac-tos a grande surpresa foi o Renault Logan que já é o sexto mais vendido, com um cres-cimento de 12% devido a uma cuidadosa re-es-tilização efetivada pela montadora francesa no ano passado, alem de lançar a esperada op-ção de câmbio auto-mático este ano. No sedã médio outra vitó-ria da associação fran-co-nipônica com o Tii-da, com 90% de crescimento sem mes-mo ter recebido sequer nenhuma modificação no período. O novo Ford Focus 2.0 flex su-biu 15% e o Hyundai i30 aumentou suas vendas em 3%. Entre as maiores quedas nos hatch médios estão o Chevrolet Astra (20%) que já saiu de linha, VW Golf (12%) e o Vec-tra GT que deixou de ser fabricado em outu-bro despencando 38%. Briga boa mesmo ficou por conta dos lança-mentos dos sedãs mé-dios como o Renault Fluence, Chevrolet Cru-ze, VW Jetta,, Hyundai Elantra e o Peugeot 408. Toyota Corolla e Honda Civic caíram, mas seus novos mode-los devem acirrar a bri-ga no ano que vem. Podem apostar!

Pista Livre

JOSÉ ARCANGELOColunista

O Mestre dos Mestres resolveu convocar nossa ma-triarca Irene Pereira para militar na legião das ora-ções celestes. Com certeza, lá estava sua espera

seu companheiro de mais de 60 anos de união no amor, fé e testemunho cristão Otaciano Pereira e os nossos ir-mãos Adilson e Júlio alem de mais quatro anjinhos. Que seja feita a Tua vontade. –x-x-x-x- Agradeço de coração ao colunista do JD Antônio Luís – Toque de Primeira - pelo belíssimo e emocionante artigo de sua pena sobre a nossa mãe Irene Pereira. Somente uma alma bondosa é capaz da singela homenagem. Obrigado amigo, em nome da família. –x-x-x-x-Recebemos e retribuímos vo-tos de Boas Festas: Marly e José Sarney; desembargador Mário Gurtyev de Queiroz, presidente do TJAP; desem-bargador Luís Carlos Gomes dos Santos (TJAP); desem-bargador Gilberto de Paula Pinheiro (TJAP); Eng. Glauco Cei, presidente da Sociedade de Amigos da Marinha (SO-AMAR); SINCODIV-PA/AP; FENABRAVE; Linx Departa-mento de Marketing; Jornal do Dia; Advogado Américo Diniz; Resource Automotive; Fiat Automóveis; Viajanet; Booking Hotéis, Hotel Kalimera Krikti (Irakilion-Creta), monge José Busato (Abacia de Chiaravalle - Milão); pre-feito de Macapá Roberto Góes; Partido Democrático Tra-balhista (PDT) Waldez Góes; Banco Santander; Nissan Macapá; Ministério Público do Estado Amapá; Ford Ma-capá- Moselli; Fiat Betral Veículos; Trilha Norte – Nissan Renault Lagoa; Kenny Abrahão – Suzuki/Kasinski; médico Dardeg Souza Aleixo; Antônio “Bacana” Pantoja da Silva; moradores de Vila Velha do Cassiporé (Oiapoque); Hon-da Automóveis Macapá; Pulse – Marcione Rocha e Neto Papaléo –x-x-x-x- “Fuja de elogios, mas esforce-se por merecê-los”. (François Fénelon). –x-x-x-x- Freando... com eternas saudades de nossa mãe. –x-x-x-x- Bom Natal. Ex-celente Domingo!

Auto Pista

De acordo com a GM, 3.120 donos do Chevrolet Captiva V6 2011 terão que ir até a concessionária mais próxima para correção do sistema de direção

Volkswagen: compartilhamento de peças para redução de custos

Chevrolet Captiva V6: GM convoca recall no Brasil por causa da direção hidráulicaO recall faz parte de uma ação global que envolve 15.625 unidades produzidas no México

Que tal uma Palio Weekend atualizada?

Sabemos que a Palio Weekend ganhará apenas uma pequena atualização visual dentro de alguns meses, mas não receberá a nova geração que acaba de estrear no Palio. Porém, isso não nos impede de imaginar como seria uma Palio Weekend atualizada, em geração totalmente nova. O leitor Filipe Augustus fez sua projeção, usando as lanternas traseiras do Palio, que aliás, caíram muito bem na perua. O designer alongou o entre-eixos do modelo e também elevou o teto um pouco.

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A Volkswagen vai partir para uma nova filoso-fia no desenvolvi-

mento de veículos. Depois de criar a plataforma mo-dular MQB, a marca alemã vai partir para o comparti-lhamento de peças.

Isso significa que peças serão utilizadas por vários modelos do Grupo VW, re-duzindo assim os custos de desenvolvimento, produ-ção e também de manu-tenção.

A Volkswagen acredita que o compartilhamento de peças vai reduzir os cus-tos de modo geral em 6,5 bilhões de dólares. Em ter-mos de produção, a redu-ção de custos chegará a 20%, bem como o tempo de fabricação de um veícu-lo cairá em 30%.

No entanto, o lado som-brio dessa força é que em caso de um defeito na peça, ao invés de um recall de poucos carros, deverá ser chamado um lote muito

Ontem falamos de um recall de 3.150 exemplares da Cap-

tiva no mercado americano por causa de risco de in-cêndio no sistema de dire-ção hidráulica.

Agora é a vez do Brasil. De acordo com a GM, 3.120 donos do Chevrolet Capti-va V6 2011 terão que ir até

a concessionária mais pró-xima para correção do sis-tema de direção.

O recall faz parte de uma ação global que envolve 15.625 unidades produzi-das em Ramos Arizpe, Mé-xico. Por aqui, apenas a versão V6 produzida entre outubro de 2009 e abril de 2011 está sendo chamada.

No entanto, a peça que precisa ser trocada só che-gará em março. Então, a GM vai enviar um comuni-cado aos clientes ensinan-do como utilizar a trans-missão automática no modo manual. O serviço consiste na substituição do cooler do fluído da dire-ção.

Se o condutor estiver em primeira marcha e estender demais o seu uso, o fluído da direção pode supera-quecer e vazar, podendo pegar fogo em contato com partes quentes. Três exemplares do modelo pe-garam fogo na Colômbia, e os casos estão sendo in-vestigados.

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maior. Isso aconteceu re-centemente com a Toyota, que utiliza essa filosofia de compartilhamento de pe-ças em inúmeros modelos.

Para dar certo, acredita-mos que o processo de

qualidade deverá ser bem mais exigente, para justa-mente evitar um mega re-call, que sem dúvida acaba com a imagem de qualquer fabricante.

Com o compartilhamen-

to de peças, a Volkswagen espera ser não só a maior montadora do mundo, como também a mais ren-tável. Quando? A estimativa é alcançar estes dois objeti-vos em 2018.

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Page 19: Jornal do Dia 26/12/2011

D3JD Macapá-AP, domingo e segunda, 25 e 26 de dezembro de 2011Carro&MotoEditor: Fabrício Costa - [email protected]

Em marcha lenta:

Depois de registrar um crescimento de quase 28% em outubro as vendas de veículos novos no Japão apresentaram novo resultado positivo em novembro. As 323.659 unidades representaram 25,1% a mais na com-

paração com o mesmo período de 2010. Em relação a outubro (320.780) o crescimento foi bem mais modesto: +0,9%.

Os 83.107 novos veículos comercializados no México em novembro re-presentaram um crescimento de 9,9% em relação ao mesmo período de 2010 e de 9,72% sobre as 75.747 unidades emplacadas em outu-

bro.

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Ao contrário do que havia sido especulado há cerca de dois meses, a Mo-torsport não contará com um modelo próprio. Divisão de alta performance da BMW, a M planeja desenvolver um superesportivo nos moldes do Mer-

cedes-Benz SLS ou Audi R8, mas a ideia foi desmentida por Matthew Russell, executivo da marca nos Estados Unidos.

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Sem passar por grandes mudanças desde seu lançamento, em 2007, o esportivo Audi R8 já conta com sua segunda geração em desenvolvi-mento. De acordo com a revista britânica CAR Magazine, a marca das

quatro argolas aplicará uma profunda mudança visual e mecânica no modelo em 2014.

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O grupo PSA Peugeot-Citroen vai entrar no mercado indiano já em 2012 com a marca Peugeot, mesmo com previsão de que o inicio das operações de sua planta de Gujarat só ocorra em 2014.

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A Lamborghini está lançando oficialmente nesta semana no mercado na-cional o Gallardo LP570-4 Super Trofeo Stradale. Apresentado no Salão de Frankfurt em setembro, o modelo tem produção limitada a 150 unida-

des e terá três exemplares vendido no Brasil – um este ano e dois em 2012. O preço sugerido é de R$ 1,7 milhão.

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FOTOS DIVULGAÇÃONissan resolveu mudar de tamanho no BrasilMontadora vai lançar no mercado brasileiro o sedã Versa, a nova geração Tiida sedã

A Nissan resolveu mu-dar de tamanho no Brasil. E a decisão

passa por três passos im-portantes. Primeiro, intro-duzir o hatch compacto March no mercado. Depois, anunciar a construção de uma nova fábrica – que será em Resende, no Sul do Rio de Janeiro. E, agora, lançar no mercado brasilei-ro o sedã Versa, a nova ge-ração Tiida sedã.

O novo três volumes da marca japonesa representa também uma mudança na estratégia de abordagem entre os compactos no Bra-sil. Agora, a fabricante vai apostar no miolo do seg-mento – a faixa que fica en-tre R$ 30 mil e R$ 40 mil.

É aí que se vende a gran-de maioria dos sedãs com-pactos por aqui – e onde Fiat Siena e Volkswagen Voyage disputam a lide-rança do segmento. É na briga com os dois que a Nissan quer ganhar volu-me. Para isso, teve que apelar para o preço. O novo carro chega às concessio-nárias em novembro, com valores que começam nos R$ 35.490.

Serão três versões de acabamento. A de entrada é a S e já vem com airbag duplo, direção elétrica pro-gressiva, travas elétricas, computador de bordo, ajuste de altura do banco do motorista e rodas de aço de 15 polegadas. O inevitável opcional do ar-condicionado já aumenta a conta para R$ 37.990.

A intermediária, chamada de SV, adiciona vidros elé-tricos nas quatro portas, ar-condicionado, retrovisores elétricos, rádio/CD/MP3/iPod e banco traseiro bi-partido por R$ 39.990. Ain-da existe a topo de linha SL, por R$ 42.900, que recebe ABS, rodas de liga leve de 15 polegadas e faróis de neblina. Ou seja, nem em sua configuração mais cara, o Versa alcança os R$ 44.500 cobrados pelo Tiida sedã.

A estratégia de lançar um carro com preço bem com-petitivo se explica. A Nissan pretende aumentar a sua participação no mercado que atualmente é de 2%, para 5% em 2015. Isso sig-nifica dizer que, no mo-mento, é mais importante para a marca ganhar esca-la, ter maior representativi-dade no mercado e se fir-mar como uma boa opção de compra.

Aí aparece também a im-portância da nova fábrica que a marca irá construir em Resende e que a partir de 2014 vai produzir 200 mil carros por ano. Na uni-dade, já foram confirmadas as fabricações tanto do Versa como do March, ha-tch que tem a mesma pla-taforma do sedã.

Apesar de ser feito na mesma plataforma, a V, o Versa não é uma “versão sedã” do March. Visual-mente os carros se diferem bastante. Enquanto o hatch tem um visual “fofinho”, o três volumes é mais sóbrio. A dianteira tem como des-taque a grade em formato

Apesar de ser feito na mesma plataforma, a V, o Versa não é uma “versão sedã” do March

As linhas são bem harmônicas e mostram desenho bem equilibrado

É o grande destaque do Versa. A boa distância entre-eixos de 2,60 metros deixa o interior do carro muito espaçoso

O Versa é um carro bem acertado dinamicamente. Tem uma suspensão com rigidez necessária para fazer curvas boas

trapezoidal com quatro fri-sos e cromada nas extremi-dades.

Os faróis são grandes e invadem a lateral do veícu-lo. No perfil não há grandes

ousadias. O que mais agra-da é o corte diagonal no vidro traseiro. Na parte posterior, o Versa tem lan-ternas em formato de bu-merangue, que escapam

para as laterais do veículo.Na parte mecânica, a Nis-

san fugiu do segmento de sedãs de entrada e equipou o seu carro com um motor de boa capacidade. Está lá o 1.6 16V com comando variável de válvulas que também está nas versões mais caras do March. Ele desenvolve 111 cv a 5.600 rpm tanto com etanol quanto com gasolina e tem torque de 15,1 kgfm a 4 mil giros. A transmissão é ma-nual de cinco marchas.

A expectativa da Nissan com o seu novo sedã é vender algo como 2 mil carros por mês, média bem superior em relação às 540 unidades mensais desse ano do Tiida sedã – que continuará a existir no mer-cado brasileiro, assim como no mexicano, onde ambos são feitos.

Se a previsão se concreti-zar, apenas com os carros da plataforma V, March e Versa, a Nissan vai conse-guir dobrar o seu número de vendas no Brasil. Daí se explica tanto barulho que a fabricante está fazendo para os seus novos mode-los, focados para a crescen-te e cobiçada nova classe média brasileira.

DesempenhoO motor mexicano de

111 cv dá vitalidade ao sedã compacto. Com ele, o Versa se torna um modelo até esperto em situações urbanas. Com o comando variável de válvulas, o carro tem força suficientes em baixas rotações. Se for ne-cessária alguma manobra mais ousada, é bom lem-brar que a força máxima só surge aos 4 mil giros. Já o câmbio é bem escalonado e preciso. Nota 7.

EstabilidadeO Versa é um carro bem

acertado dinamicamente. Tem uma suspensão com rigidez necessária para fa-zer curvas bem. A carroce-ria rola pouco, e a sensação de segurança é constante. A comunicação entre rodas e volante também é boa. Nota 7.

InteratividadeA versão testada SL tinha

como equipamento de sé-rie o que a Nissan chama de Fine Vision, que deixa o

painel de instrumentos com iluminação branca e marcadores vermelhos. Com isso, a visibilidade é muito boa. Os comandos são bastante intuitivos, o câmbio tem engates ma-cios e a embreagem tem o peso certo. Falta, no en-tanto, um volante multi-funcional e um ajuste de altura da coluna de dire-ção mais amplo – ela só pode ser ajustada de bai-xo para mais baixo ainda. Nota 7.

ConsumoDurante o teste, o com-

putador de bordo do Ver-sa marcou uma média de 7,5 km/l de etanol. A Nis-san fala em algo bem me-lhor, na faixa dos 10 km/l em ciclo misto com o combustível derivado da cana-de-açúcar. Nota 7.

FOTOS DIVULGAÇÃO

Page 20: Jornal do Dia 26/12/2011

D4JD Macapá-AP, domingo e segunda, 25 e 26 de dezembro de 2011Carro&MotoEditor: Fabrício Costa - [email protected]

Renault Clio 2012 chega com preços a partir de 22.990 reaisModelo chega com pequenas alterações até a chegada de um sucessor mais moderno

O Renault Clio 2012 chega com peque-nas alterações no

mercado, para se sustentar até a chegada de um su-cessor mais moderno. O popular francês chega com nomenclatura no centro da tampa traseira, que agora está de acordo com o padrão mundial da Re-nault, nova pintura Griz Quartz (no lugar da Cinza

Acier) e calota de rodas ‘Marabá’.

Por dentro, o Renault Clio 2012 ganha nova pa-dronagem dos tecidos, in-terior das portas dianteiras com detalhes pretos e lo-gotipo da Renault com anel prateado no volante (somente com Pack Con-forto).

A partir de agora, a dire-ção hidráulica pode ser

adquirida separadamente. O Renault Clio 2012 traz de série o desembaçador traseiro, farol de lente du-pla, ar quente, retrovisores externos com controle in-terno, vidros verdes, pára-choques na cor do carro, entre outros.

Além da direção hidráu-lica, o Renault Clio 2012 tem como opcionais o ar condicionado, limpador/

lavador traseiro, vi-dros dianteiros e travas elétricas, apoio de cabeça no banco trasei-ro, alarme, con-trole remoto para travamen-to de portas e porta-malas, en-tre outros.

O motor é o co-nhecido 1.0 16V Hi-

Flex de até 77 cv no etanol. A Renault está oferecendo até o dia 02 de fevereiro, preços e financiamentos promocionais para o Re-nault Clio 2012.

Assim, a ver-

são duas portas sai por R$22.990 (R$25.300 na ta-bela) ou entrada de R$10.990 e saldo em 60 mensais de R$299. A ga-rantia continua em três anos ou 100.000 km e as

revisões com preços fixos.

Page 21: Jornal do Dia 26/12/2011

E1JD Macapá-AP, domingo e segunda, 25 e 26 de dezembro de 2011Economia&NegóciosEditor: Pablo Oliveira - [email protected]

Um acordo de lideran-ças permitiu a aprova-ção do Orçamento da

União de 2012, no plenário do Congresso Nacional, 12 minutos antes de terminar o prazo estabelecido pela Constituição. Sem previsão de recursos para reajustar os benefícios de aposentados que ganham mais de um sa-lário mínimo e os vencimen-tos dos servidores do Judici-ário e do Ministério Público da União, o acordo deixou a solução do problema dos aposentados para o ano que vem, mas não incluiu os ser-vidores nessa negociação.

Pelo acordo que garantiu a aprovação do projeto, os partidos se comprometeram a criar uma política de valori-zação e ganho real de apo-sentadorias e pensões, que deverá ser elaborada, em conjunto, pelos representan-tes de aposentados e pen-sionistas e o Palácio do Pla-

nalto. O texto aprovado é um substitutivo de autoria do relator, deputado Arlindo Chinaglia (PT-SP), no valor de R$ 1,602 trilhão, já des-contados os R$ 655 bilhões destinados ao refinancia-mento da dívida pública.

O projeto segue agora para a sanção da presidente Dil-ma Rousseff, e o Congresso Nacional entra em recesso a partir de ontem (23). Antes da votação no plenário do Congresso, o Orçamento de 2012 foi aprovado pela Co-missão Mista de Orçamento, apesar dos protestos de ser-vidores e aposentados que, durante todo o dia acompa-nharam as discussões.

A questão dos reajustes acabou excluída de vez na comissão, quando foram re-jeitados dois destaques (emendas) apresentados pelo deputado Efraim Filho (DEM-PB), que receberam o apoio de apenas quatro de-

putados, para concessão de aumento salarial aos servi-dores públicos do Judiciário e do Ministério Público da União e aos aposentados.

Duas mudanças no substi-tutivo foram aprovadas pela comissão, por meio de aden-dos no Artigo 4, que autoriza a abertura de créditos suple-mentares do governo por meio de decreto. Em cada subtítulo, o governo poderá remanejar até o limite de 10%. Nos grupos de outras despesas correntes e investi-mentos, o remanejamento estará limitado a 30%. O projeto aprovado também manteve a possibilidade de o governo remanejar até 30% do montante das dota-ções do Programa de Acele-ração do Crescimento (PAC), que contará com R$ 42,7 bi-lhões em 2012.

O Orçamento de 2012 tam-bém prevê a revisão dos be-nefícios previdenciários e

assistenciais e do seguro-desemprego, especialmente em razão de alteração de parâmetros econômicos; ações nacionais para con-cessão de benefícios à po-pulação idosa; ações nacio-nais de apoio ao pequeno e médio produtor rural, ao de-senvolvimento da agricultu-ra ecologicamente sustentá-vel e à garantia e sustentação de preços na comercializa-ção de produtos agropecuá-rios.

O Orçamento aprovado ontem pelo Congresso pre-vê ainda ações destinadas à superação da extrema po-breza, no âmbito do Plano Brasil sem Miséria; o desen-volvimento das ações que garantam o cumprimento da missão constitucional e das diretrizes da Estratégia Na-cional de Defesa, por inter-médio dos comandos da Marinha, do Exercito e da Aeronáutica.

Nem mesmo os avan-ços na legislação bra-sileira se mostraram

suficientes em 2011 para li-vrar os consumidores dos habituais problemas de te-lecomunicações, energia ou mesmo das falhas de aten-dimento durante as com-pras on-line. Infelizmente, ao que parece, as compa-nhias de todo o País ainda estão longe de satisfazer seus clientes, especialmente quando o assunto em ques-tão diz respeito à qualidade os serviços ofertados.

Mas será que 2012 prome-te ser um ano diferente para quem não resiste ao consu-mo e, não raro, acaba tendo que lidar com situações que nunca se resolvem? Bom, se depender da maioria dos órgãos de defesa do consu-midor, a resposta é sim.

De acordo com a coorde-nadora institucional da Pro-teste - Associação de Con-sumidores, Maria Inês Dolci, por exemplo, a expectativa é que o próximo ano seja repleto de mudanças por conta dos preparativos para Copa de 2014 e as Olimpía-das de 2016.

“Esperamos que as empre-sas possam mudar sua pos-tura passando a investir mais para se esmerar no atendimento ao consumi-dor”, diz. Segundo ela, os empresários devem investir mais em infraestrutura para dar conta do aumento da demanda.

No governoOutra novidade que pare-

ce impactar positivamente o setor será o fortalecimento dos Procons, bem como a proteção de dados pessoais - que atualmente são temas de anteprojetos de lei ela-borados pelo DPDC (Depar-tamento Nacional de Prote-ção e Defesa do Consumidor). Ao que pare-

ce, o primeiro terá como in-tuito ampliar a atuação dos Procons e o segundo deve-rá regular a circulação de dados pessoais, garantindo ao cidadão a titularidade de suas informações.

“Nossa expectativa é que no próximo ano o setor se fortaleça ainda mais e passe a adotar medidas mais fir-mes para agir contra as em-presas”, diz a gerente jurídi-ca do Idec (Instituto Brasileiro de Defesa do Con-sumidor), Maria Elisa Cesar Novais.

De acordo com a profissio-nal, a estrutura atual do go-verno ainda é muito peque-na para lidar com um problema tão grande como o número de reclamações dos consumidores.

Projeto de LeiPara se ter uma ideia, os

projetos de lei em tramita-ção no congresso querem alterar pelo menos 40% do CDC, principalmente no que diz respeito ao banco de dados, às práticas abusivas e ao direito à informação. “Se o Código se manteve ín-tegro até hoje, é porque ele é moderno e abrangente”, declara Maria Inês.

Redes sociaisE para quem desconhecia

o poder das redes sociais, essa é a prova de que tais ferramentas não são apenas eficientes, mas que também vieram para ficar. Afinal, apesar de ainda não serem tão reconhecidas por ne-nhum órgão governamen-tal, sabemos que as mesmas já causam uma repercussão muito forte entre as empre-sas como canal de reclama-ção dos consumidores.

“Apesar de não ser oficial, as redes sociais se mostra-ram um importante meio de reclamação. Contudo, para ter o impacto desejado en-

tre os consumidores, os mesmos deveriam pensar em uma forma de se unir para pleitear uma melhoria em comum e não apenas para resolver um problema individual”, diz Maria Elisa.

Na opinião dela, as ações isoladas não costumam ser suficientes para uma mu-dança definitiva na conduta de uma empresa, e esse sim tem sido um grande proble-ma de difícil solução.

“Não adianta o consumi-dor apenas reclamar, ele também precisa procurar meios para resolver os pro-blemas da sociedade mu-dando de atitude”, diz Maria Elisa.

Setores reguladosAtualmente, por conta da

baixa capacidade de atendi-mento, ainda são poucas as pessoas que chegam a re-clamar, de fato, dos proble-mas causados por determi-nadas empresas aos setores regulados. Segundo o Idec, isso se deve, em parte, à de-mora para solucionar tais questões.

“Os setores regulados que controlam o transporte aé-reo, a saúde, bem como as telecomunicações ainda são ineficientes na solução de problemas do consumidor devido à quantidade de re-clamações. Falta estrutura para o atendimento”, expli-ca Maria Elisa.

Retrospectiva 2011E se você ficou interessado

em saber quais foram os principais avanços de 2011 na área de consumo, fique atento à retrospectiva do ano:

Baixa Renda - novos crité-rios para cobrança de ener-gia.

Cartão de crédito - adoção de limites para pagamento mínimo no cartão para evi-

tar o endividamento.Setor automotivo - desde

o dia 17 de março os consu-midores que não atenderem às convocações de recall têm tal ausência monitora-da pelo Denatran. O não comparecimento não impe-dirá a comericalização do veículo, mas constará no li-cenciamento do mesmo. Do outro lado, as montadoras deverão informar ao Dena-tran a relação dos proprie-tários que atenderam ao chamado. A lista deverá ser entregue após 60 dias do recall.

Transporte Aéreo - mais direitos aos passageiros.

Certificação - desde 1º de julho de 2011, 87 tipos de eletrodomésticos e simila-res, inclusive industriais, fa-bricados no Brasil ou impor-tados para comercialização passaram a ter certificados de acordo com regulamen-to do Inmetro. Entre os pro-dutos de uso residencial certificados estão ferro de passar roupa, secador de cabelo, aspirador de pó, multiprocessador, liquidifi-cador, carregadores de pi-lhas e baterias, cortador de grama e aparelho de barbe-ar.

Adaptação de planos de saúde - foram adaptados os antigos planos de saúde à lei atual. Além disso, o setor também foi estimulado a promover a migração dos contratos individuais e cole-tivos.

Mais regras - ampliação das regras de portabilidade para planos de saúde para os beneficiários de planos coletivos.

Prazos máximos - as con-sultas básicas de planos de saúde deverão ser realiza-das em até sete dias, en-quanto procedimentos de alta complexidade passaram a ter prazo máximo de 21 dias. (Infomoney)

Mas será que 2012 promete ser um ano diferente para quem não resiste ao consu-mo e, não raro, acaba tendo que lidar com situações que nunca se resolvem?

Consumidores devem se preparar: para 2012 promete mudanças

DIVULGAÇÃO

Congresso aprova Orçamento sem reajustes para servidores e aposentados

Decisão de aplicar 13º salário começa com menos consumo

Deixar de consumir para poupar não é uma decisão fácil de

ser tomada.Não são todos que estão

dispostos a adiar a satisfa-ção de um prazer em busca da realização de um proje-to futuro. Tanto que o per-centual de brasileiros que pretendem reservar uma parte do 13º salário para iniciar uma aplicação finan-ceira é relativamente pe-queno.

“Mas esse recurso extra pode ser visto como um ótimo começo de investi-mento. Para motivação, basta se concentrar na im-portância dos objetivos de longo prazo, como a edu-cação dos filhos ou a ma-nutenção do padrão de vida após a aposentadoria”, sugere o economista Luiz Roberto Calado, autor do livro “Fundos de Investi-mento --Conheça Antes de Investir” (editora Campus Elsevier).

Para os que decidem en-carar o desafio, a ampla lis-ta de ofertas de produtos para aplicar que existe des-perta dúvidas: quando comprar ações? As modali-dades que pagam juro são todas iguais? O que consi-derar na hora de escolher em que investir?

Em meio a fundos de ren-da fixa e DI, poupança, Te-souro Direto e Bolsa de Va-lores, o futuro investidor pode acabar por se sentir perdido.

“É importante lembrar que não há uma fórmula pronta. Depende de cada um, do objetivo associado

ao dinheiro, do montante a ser aplicado”, resume William Eid Júnior, profes-sor de finanças da FGV.

Três perguntasPara o consultor Mauro

Calil, o primeiro passo para os iniciantes é fazer três perguntas: quanto preten-de investir; por quanto tempo manterá a aplicação; e qual o destino dos recur-sos guardados.

Quanto maior o prazo do investimento, maiores são as possibilidades de diver-sificação e de risco. Isso porque, se a pessoa vai ne-cessitar das economias da-qui a alguns meses --para uma viagem, por exemplo-- e aplicar tudo em ações, pode ser surpreendida com uma repentina queda da Bolsa e a depreciação do que aplicou, não tendo tempo hábil para aguardar a recuperação dos valores.

No outro extremo, no caso de quem está pensan-do no longo prazo e pode deixar o dinheiro parado por alguns anos, procurar ações pode ser interessan-te, segundo os especialis-tas. Mas sempre tendo consciência de que a Bolsa de Valores tem por nature-za oscilar muito, o que pode gerar alguns prejuí-zos.

“A poupança é interes-sante enquanto pagar 0,5% ao mês. Mas vale conferir alternativas mais rentáveis e flexíveis, como um fundo DI com taxa de administra-ção abaixo de 1,5%”, acon-selha o consultor Mauro Halfeld.

Controle sua finanças Cartão de crédito

Wilson RibeiroTenho um cartão de cré-

dito, porém faz seis meses pago um valor bem acima do minímo da fatura e continuo usando o cartão. Quando recebi minha fa-tura tomei um susto por-que o valor triplicou. O que fazer? Cancelo o car-tão? Ou nenegocio o valor devedor?

Resposta: Segundo o consultor financeiro Silvio Paixão, você deve nego-ciar o valor da anuidade (pedir até a isenção da taxa) e observar se você reconhece tudo o que está sendo cobrado. Com juros altos, você deve negociar estas taxas e parcelar a dí-vida do cartão. Paixão re-comenda que você pague toda a fatura, porque os juros dos cartões são um dos mais altos do merca-do financeiro.

PauloGostaria de saber se é

necessário fazer seguro contra furto e uso indevi-do do cartão de crédito?

Resposta: O Procon in-forma que não só não é necessário como é uma prática abusiva das admi-nistradoras de cartão, pois elas transferem o risco de-las para o consumidor.

MauroJá recebi vários cartões

de crédito sem pedir, mas da última vez, um banco começou a me cobrar ta-xas por conta disso. Que tipo de atitude se pode tomar?

Resposta: Esta é uma prática abusiva, condena-da pelo Código de Defesa do Consumidor. A orien-tação do Procon é que se picote o cartão recebido indevidamente. Se o con-sumidor for cobrado por algo que não pediu e, se pior ainda, tiver o nome negativado nos cadastros de crédito, cabe ação por danos morais e materiais.

ChristianEstou há mais ou menos

2 anos pagando o valor mínimo do meu cartão de crédito com uma taxa de 16% ao mês. Já paguei cerca de 20 vezes o valor

do débito inicial. Há algu-ma possibilidade de eu receber de volta o que pa-guei a mais?

Resposta: Para verificar se houve pagamento in-devido e receber devolu-ção, terá de discutir a questão na Justiça. Para se livrar da dívida, o primeiro passo é tentar a renego-ciação com a própria em-presa. Também deverá pedir uma planilha da evolução da dívida e pro-curar o Procon ou outra entidade de defesa do consumidor para verificar se a mesma está sendo cobrada corretamente.

DjefersonRequeri o bloqueio e ne-

gociação da dívida do meu cartão de crédito. Fiz o parcelamento em 12 ve-zes e me surpreendi ao ver que o valor total pago era superior ao dobro do va-lor da dívida original. É possível reaver esse exce-dente?

Resposta: Se verificar que houve erro no cálculo da sua dívida, poderá en-trar na Justiça contra a operadora. Vale lembrar, porém, que o Superior Tri-bunal de Justiça (STJ) jul-gou que empresas de car-tão de crédito se equiparam a instituições financeiras e portanto po-dem cobrar juros acima de 12% ao ano.

NormaAs editoras podem reno-

var e cobrar no cartão de crédito mensalidades de assinatura sem que eu au-torize?

Resposta: Não.

RicardoO banco pode exigir que

eu mantenha agregados o cartão bancário ao de uma operadora de cartão de crédito?

Resposta: Não. É uma prática abusiva, passível de punição. Normalmen-te, basta solicitar ao banco que deseja apenas o car-tão de débito ou cartão de crédito desvinculados para que eles emitam os dois cartões separadamente. Se houver recusa, pode-se denunciar ao Procon e ao Banco Central..

Page 22: Jornal do Dia 26/12/2011

E2JDEditor: Pablo Oliveira - [email protected]

Macapá-AP, domingo e segunda, 25 e 26 de dezembro de 2011Economia&Negócios

Mais de 40% dos brasileiros pensam em trocar de carro neste fim de ano

Apesar de boas projeções no longo prazo, setor imobiliário terá 2012 desafiador E o cenário que se desenha para 2012 aponta para um novo período de entraves

A maior parte das ações do setor de construção civil no

Brasil se desvalorizou em 2011. A desaceleração da economia e os problemas enfrentados pelas incor-poradoras imobiliárias - estouro de custos, redução na expectativa de lança-mentos, queda na veloci-dade de vendas e maior alavancagem financeira - proporcionaram um ano difícil para o setor. E o ce-nário que se desenha para

2012 aponta para um novo período de entraves.Apesar da perspectiva de

crescimento no longo pra-zo, os analistas da Fator Corretora, Iago Whately e René Brandt, consideram que os desafios enfrenta-dos pelas companhias este ano continuarão presentes no próximo calendário, e poderão se tornar ainda maiores.Na opinião deles, o am-

biente pode piorar se a ex-pectativa de bom desem-

penho da economia brasileira não se confirmar, e se houver maiores restri-ções ao crédito e para o acesso ao mercado de ca-pitais. Os analistas do HSBC, Felipe Rodrigues e Leonardo Martins, tam-bém chamam a atenção para o impacto do crédito no mercado imobiliário. “As discussões acerca da disponibilidade de crédito devem continuar sendo o foco dos investidores, uma vez que a captação em

contas de poupança não deve ser suficiente para sustentar a indústria até 2014”, afirmam os espe-cialistas em relatório.

CautelaPor conta do panorama

incerto, a Fator Corretora sugere menor exposição do investidor ao setor de construção civil, alertando para os casos em que a alavancagem financeira al-cançou patamares descon-fortáveis.

Os analistas afirmam que o nível de endividamento da maior parte das com-panhias do setor de cons-trução civil no Brasil alcan-çou patamar desfavorável em 2011, mas na hipótese de deterioração no am-biente macroeconômico e consequente restrição de crédito, algumas compa-nhias podem ter mais difi-culdade em sustentar o elevado patamar de ala-vancagem financeira, em especial as menores, como

Vai precisar trocar de presente? Confira orientações sobre trocas de produtos

Dia 26 de dezembro é conhecido como “o dia da troca de

presentes mal-sucedidos”.

Mas, afinal, a loja é obriga-da a aceitar a substituição?De acordo com o Código

de Defesa do Consumidor

(CDC), se o produto estiver adequado para consumo, isto é, em perfeitas condi-ções de uso, não há obri-

gatoriedade de troca. Isso vale, por exemplo, para uma roupa que, apesar de não vestir bem o presen-teado, não tem problemas de qualidade.Contudo, se o lojista se

comprometer a substituir - o que é comum acontecer, já que o vendedor quer ca-tivar o cliente - ele terá de cumprir com a promessa. Mas, como é uma decisão facultativa, o fornecedor pode limitar a troca a de-terminados produtos ou a um período de tempo res-trito.

Presente com defeitoCaso o presente venha

com algum defeito, a coisa muda de figura: a empresa é obrigada a reparar o dano do produto. Todos os for-necedores (fabricantes, im-portadores e comerciantes)

respondem solidariamente pela qualidade do produto. Assim, o consumidor pode recorrer a qualquer um de-les ou a todos.No entanto, mesmo em

caso de defeito, o fornece-dor não é obrigado a trocar o produto imediatamente. A não ser que seja um ar-tigo considerado essencial (como uma geladeira, por exemplo, que é fundamen-tal para a conservação dos alimentos), em regra, a em-presa tem prazo de 30 dias para sanar o defeito. Pas-sado esse período, aí sim o consumidor tem o direito de escolher entre a subs-tituição do produto por outro da mesma espécie em perfeitas condições de uso; restituição imediata da quantia paga, monetaria-mente atualizada, sem pre-juízo de eventuais perdas

e danos ou ainda o aba-timento proporcional do preço, conforme expressa o artigo 18, III, do CDC.A essencialidade do pro-

duto, no entanto, é subje-tiva. O CDC não delimita o conceito de produto es-sencial, portanto, ele deve ser observado no caso con-creto. Recentemente, o Sis-tema Nacional de Defesa do Consumidor (SNDC), do qual o Idec faz parte, firmou um entendimento de que o celular é considerado um produto essencial. Assim, em caso de defeito no ce-lular, o consumidor poderá exigir de forma imediata a troca do produto, a res-tituição do valor pago, ou abatimento proporcional do preço. Isto é, não será necessário esperar o prazo de 30 dias para utilizar uma dessas alternativas.

CCDI - Camargo Corrêa Desenvolvimento Imobili-ário (CCIM3), Rodobens (RDNI3), Viver (VIVR3) e Tecnisa (TCSA3).“Nesse ambiente, apos-

tamos em retomada da atividade de fusões e aquisições, o que poderá influenciar significativa-mente o desempenho das ações das companhias en-volvidas”, avaliam os es-pecialistas.

Baixa rendaSe a incerteza macroeco-

nômica em 2012 pode prejudicar o desempenho de parte do setor, também tem chances de aumentar o prêmio com que as in-corporadoras de baixa renda negociam, dada a alta probabilidade de estí-mulos governamentais à demanda imobiliária nes-te segmento, no caso de desaceleração da econo-mia. Essa é a opinião dos analistas da Fator, que têm preferência pelos pa-péis da Direcional (DIRR3), MRV Engenharia (MRVE3), Rossi (RSID3) e PDG Real-ty (PDGR3) neste segmen-to. Por outro lado, a equi-pe do HSBC aconselha o distaciamento de empre-sas focadas em unidades direcionadas ao segmento de baixa renda, em espe-cial MRV (MRVE3) e Rossi (RSID3). Para Rodrigues e Martis, essas companhias devem continuar sob pressão pela combinação dos tetos de preços do programa Minha Casa, Minha Vida e a alta infla-ção de custos.Na visão do banco, as

ações de convicção mais forte são: PDG Realty, por conta da avaliação barata e da recuperação espera-da nas margens; e Brasil Brokers (BBRK3) em virtu-de do grande desconto no P/L (preço sobre lucro) es-timado para 2012, de 5,83 vezes. (Infomoney)

Trocar de carro é uma das maiores vontades dos brasileiros neste

final de ano. De acordo com pesquisa da OH! Pa-nel, encomendada pelo

MercadoLivre Classifica-dos e divulgada esta se-mana, 42,4% dos brasilei-

ros pensam em trocar de carro neste período, en-quanto nos outros países

latino-americanos pesqui-sados, 19,5% dos entrevis-tados deram esta mesma resposta.Para efetuar a compra,

58,7% dos brasileiros pre-tendem vender o veículo usado e financiar o res-tante do valor. Já os entre-vistados dos outros países latinos consideram mais possibilidades: 24% vão utilizar recursos da pou-pança, 24% o crédito, 23% vão vender o carro usado para realizar a troca e 28% vão vender o carro, usá-lo como parte de pagamento e financiar o restante.

Zero quilômetroPara a maior parte dos

brasileiros (67%), a tro-ca deve ser feita por um modelo zero quilômetro, enquanto nos demais países que participaram da pesquisa 47,6% dos entrevistados têm esta preferência.Quase a metade (49,4%)

de todos os entrevista-

dos vai comprar o auto-móvel pessoalmente na concessionária, 30% vão adquiri-lo diretamen-te com o proprietário e 20,7% optam por utili-zar a internet, segundo a pesquisa.Ainda de acordo com

o levantamento, 61% da amostra total de entre-vistados é composta por mulheres. “Verificamos que a mulher está cada vez mais ativa na decisão de compra, mesmo num setor historicamente dominado por homens, como o automotivo”, disse o gerente sênior de Classificados e Novos Negócios do MercadoLi-vre, Caio C. O. Ribeiro.

PesquisaPara a pesquisa foram

entrevistados 1.473 usu-ários de internet, residen-tes na Argentina, Brasil, Chile, Colômbia, México, Venezuela, Uruguai, Peru e Equador. (Infomoney)

Page 23: Jornal do Dia 26/12/2011

E3JDEditor: Pablo Oliveira - [email protected]

Macapá-AP, domingo e segunda, 25 e 26 de dezembro de 2011Economia&Negócios

Neste Natal, cada in-ternauta, que cor-responde a cerca de

40% da população brasi-leira, pretende presentear, em média, cerca de sete pessoas, segundo pesqui-sa realizada com membros do CONECTAí.Dos que receberão pre-

sentes, esposas, maridos e namorados somam 71%, seguidos dos pais (60%), filhos (50%) e outros fami-liares (45%). Dos entrevis-tados, 33% afirmaram que pretendem presentear os amigos e 25% vão comprar presentes para si mesmos.Roupas: principais pre-

sentesOutros 17% dos internau-

tas também vão gastar di-nheiro com projetos so-ciais este ano, revela a pesquisa. Entre os presen-tes, as roupas serão as principais escolhas, indica-das por 66% dos entrevis-tados. Brinquedos apare-

cem como o segundo item mais citado, com 46% das intenções. Os acessórios de vestuário, como bolsa, mochila, relógio, joias e bi-juterias foram citados por 41% dos entrevistados. Além, 36% vão comprar calçados e 30%, livros e re-vistas.

Dos que receberão presentes, esposas, maridos e namorados somam 71%, seguidos dos pais (60%), filhos (50%) e outros familiares (45%)

Maioria dos internautas vai presentear, em média, 7 pessoas neste Natal

Serra Pelada voltará a produzir ouro em 2012

Controle sua finanças Cheque pré-datado

VanderleiÉ verdade que as lojas po-

dem depositar o cheque pré-datado antes do prazo?

Resposta: O cheque é uma ordem de pagamento à vis-ta, ou seja, deve ser pago pelo banco mediante apre-sentação, independente-mente da data do preenchi-mento. Por isso, poderá ser devolvido por insuficiência de fundos caso a conta este-ja descoberta. Para evitar que o cheque pré-datado seja depositado e prejudi-que o consumidor, o Procon recomenda algumas precau-ções: O consumidor deve fazer o cheque nominal à loja ou prestador de servi-ços. Deve observar, no verso do cheque, para que o che-que se destina e a data de depósito. O consumidor também deve exigir recibo ou nota fiscal onde conste a modalidade de pagamento, inclusive com o número dos cheques e as datas para de-pósito. Segundo o Procon, a Justiça tem reconhecido a validade desta forma de pa-gamento e determinado in-denizações a consumidores que não tiveram os cheques pré-datados respeitados.

SolangePassei um cheque pré-da-

tado que tive o cuidado de colocar nominal. Mesmo as-sim, ele foi depositado por outra pessoa antes do prazo. Isso pode?

Resposta: Os cheques, mesmo nominais, podem ser transferidos a outras pes-soas por endosso (quando são assinados no verso). Para que o cheque seja recebido exclusivamente pelo favore-cido, o emitente tem que torná-lo nominal não à or-dem, escrevendo, após o nome do beneficiário, a ex-pressão “não à ordem”, ou “não transferível” ou “proibi-do o endosso”. Isso impede que outra pessoa deposite o cheque nominal.

Sergio BatistaQual data de emissão devo

escrever no cheque pré-da-tado? A data de compra ou a

data combinada para paga-mento?

Resposta: O cheque é uma ordem de pagamento à vis-ta, e assim que é apresenta-do o banco tem obrigação de pagar. No entanto, o Po-der Judiciário tem entendido que o artigo 30 do Código de Defesa do Consumidor, que fala do cumprimento à oferta, prevalece quando consumidor e loja acertam que a forma de pagamento é por meio de cheque pré-datado. Para se precaver, o consumidor deve escrever no verso do cheque a que se destina, número de parcelas e data para depósito. Tam-bém é aconselhável colocar a data combinada entre as partes por escrito no che-que. Nota fiscal contendo número dos cheques e datas para depósito completam as precauções.

Maria ReginaFiz um empréstimo a uma

pessoa que me pagou com cheques pré- datados. Mas ela sofreu um acidente e morreu. Agora, a esposa se nega a pagar. Como faço?

Resposta: O herdeiro terá de honrar o pagamento das dívidas no limite da herança. Se a pessoa se recusa, deve-rá entrar com ação.

JuarezComprei um terreno e ficou

faltando um porcentual para eu pagar. Dei um cheque pré-datado para o vendedor, mas ele depositou antes do prazo combinado e eu fiquei com o nome sujo por emitir cheque sem fundo. Posso processar o vendedor por danos morais e financeiros?

Resposta: Sim. Apesar de o cheque ser uma ordem de pagamento à vista, a Justiça tem admitido o uso do che-que pré-datado como forma de pagamento, e o dever de respeitar o acordo entre as partes. Assim, se o senhor conseguir provar que passou o cheque pré-datado e este foi depositado antes do pra-zo combinado, há uma boa possibilidade de o senhor conseguir o ressarcimento dos seus prejuízos.

Quase 20 anos depois de o governo fechar

aquela que foi a maior mina de ouro a céu aberto do mundo, a exploração de Serra Pelada, no Pará, será agora toda mecanizada. A empresa de mineração ca-nadense Colossus Minerals Inc., associada à Cooperati-va de Mineração dos Ga-rimpeiros de Serra Pelada (Coomigasp), conquistou a permissão para explorar a área. Os primeiros levanta-mentos feitos em uma par-te do terreno de 100 hecta-

res com permissão para ser explorada indicou a pre-sença de, pelo menos, 50 toneladas do metal. Esse número deve ser atualiza-do pela empresa em janei-ro, e a expectativa dos ex-garimpeiros é que o volume seja bem maior, já que a própria mineradora infor-mou que o potencial de novas descobertas na pro-priedade é elevado.

“É basicamente ouro amarelo, paládio - que é um ouro branco -, prata e platina. Sendo que a inci-

dência menor é de platina, mas, em compensação, o preço é dobrado em rela-ção ao preço do ouro”, ex-plicou Antônio Ferreira Mi-lhomem, diretor da cooperativa.

A antiga mina, que na dé-cada de 1980, foi alvo da maior corrida a metais pre-ciosos da história da

América Latina, chegou a ser conhecida como “for-migueiro humano”, com mais de 80 mil garimpeiros trabalhando ao mesmo tempo. O ouro retirado de-veria ser vendido exclusiva-mente à Caixa Econômica Federal. Na época, foram extraídas cerca de 40 tone-ladas do metal precioso, sem contar o que foi vendi-do clandestinamente. O grande buraco que os tra-balhadores cavaram é hoje um lago com mais de 100 metros de profundidade.

Até a entrada em opera-ção, a multinacional cana-dense terá investido R$ 320 milhões na construção da mina subterrânea, batizada

de Nova Serra Pelada. O lu-cro, no entanto, será con-tado em bilhões de reais. Segundo o acordo feito entre a Colossus e a Coo-migasp, que levou à cria-ção da Serra Pelada Com-panhia de Desenvolvimento Mineral (SPCDM), 25% do lucro serão repartidos com os mais de 38 mil ex-ga-rimpeiros da região asso-ciados à cooperativa e o restante ficará com a multi-nacional.

Para esses trabalhadores, que depois do fechamento da mina, há duas décadas, passaram a viver de bicos ou da renda que consegui-ram com a venda do ouro, a retomada da produção em grande escala em Serra Pelada é a esperança de uma vida mais tranquila fi-nanceiramente. Pouquíssi-mos conseguiram enrique-cer na época e, entre eles, raros souberam investir o que ganharam. Agora, or-ganizados em cooperativa, esperam ganhar o suficien-te para viver melhor.

Page 24: Jornal do Dia 26/12/2011

E4JD Macapá-AP, domingo e segunda, 25 e 26 de dezembro de 2011Economia&NegóciosEditor: Pablo Oliveira - [email protected]

DIVULGAÇÃO

Risco de artrite em atleta profissional é duas vezes maior

As medições foram feitas, por enquanto, nos neurônios de ratos, mas pro-vavelmente valem para outros mamíferos, como os seres humanos

Brasileiros descobrem novo tipo de onda cerebral

Pesquisadores da UFRN (Universidade Federal do Rio Grande do Nor-

te) conseguiram flagrar um novo tipo de onda cerebral, que se propaga pelas ca-madas superficiais de uma área do cérebro ligada à formação de memórias.

As medições foram feitas, por enquanto, nos neurô-nios de ratos, mas provavel-mente valem para outros mamíferos, como os seres humanos.

As ondas recém-desco-bertas parecem interagir com outras já conhecidas, numa coreografia que pro-vavelmente é importante para a construção e conso-lidação das lembranças no cérebro, afirmam os pes-quisadores.

“Estamos no começo do trabalho”, diz Adriano Tort, professor do Instituto do Cérebro da UFRN e coorde-nador da pesquisa. “Mas já temos indícios de que as novas ondas aparecem no sono REM [o sono com so-nhos], que já é conhecido por sua importância para a memória.”

GPSTort e o aluno de doutora-

do Robson Scheffer-Teixei-ra, junto com outros cole-gas, descrevem as descobertas em artigo na revista científica “Cerebral Cortex”. O ritmo novo de-tectado por eles ocorre no hipocampo, uma região que os cientistas comparam a um GPS do cérebro.

É graças ao hipocampo que motoristas aprendem a dirigir pelas ruas de uma ci-dade que ainda não conhe-cem, decorando pontos de referência ou a localização de semáforos, por exemplo. O hipocampo monta esse quadro da mesma maneira como funcionam outras áreas do cérebro: como uma orquestra elétrica.

OrquestraOs neurônios, células que

são a unidade básica do ór-gão, são atravessados por impulsos elétricos, que se propagam (ou não) para as células vizinhas. Quando o vaivém elétrico acontece de forma sincronizada em vá-rios neurônios (como uma guitarra e uma bateria to-cando no mesmo ritmo, di-gamos), surgem as ondas cerebrais.

Essas oscilações aconte-cem em frequências especí-ficas, como ondas de uma estação de rádio. O novo tipo detectado pela equipe da UFRN, por exemplo, tem um pico de atividade em 140 Hz.

No entanto, Tort e seus colegas verificaram que

EUA querem proibir uso de celular em academias

O uso de celulares nas academias está se tornando um pro-

blema, pelo menos nos Es-tados Unidos.Muitas academias sempre

desaconselharam seu uso, por motivos óbvios: além de a conversa alheia poder ser um incômodo para o colega na esteira ao lado, quem usa o aparelho du-rante o exercício não pres-ta atenção no que está fa-zendo. Isso diminui a consciência corporal e pode fazer com que o alu-no repita movimentos er-rados, aumentando o risco de se machucar.Mas com os novos aplica-

tivos como programas de condicionamento ou trilhas sonoras feitas para malhar, há sempre uma desculpa para levar o aparelhinho na malhação.A nova preocupação dos

americanos, segundo uma reportagem do “New York

Times”, é com a privacida-de do aluno.É que lá tem gente apro-

veitando o celular para fo-tografar ou filmar outros alunos em ação _e nem todo mundo acha graça em aparecer sem querer em alguma pose impró-pria. Mas imagens já estão vazando na internet.Algumas redes estão que-

rendo banir o uso do celu-lar em todas as dependên-cias da academia, incluindo vestiários, uma tentação para os hackers da malha-ção.Aqui no Brasil, a preocu-

pação ainda não chegou. E provavelmente, proibir o aparelho não vai agradar muita gente, que acha tão óbvio levar o celular para a esteira quanto sua garrafa de água e toalha de mão.A estudante Ilana Lafer,

20, conta que era assim. “Nem pensava no que es-tava fazendo, até o dia em

que tropecei na esteira en-quanto estava falando no celular. Percebi que não tem nada a ver, se você está treinando, tem que se concentrar no exercício.”Agora, é só o celular

alheio que atrapalha o seu treino. “Tem gente que fica falando superalto sobre assuntos que não me inte-ressam, e as esteiras costu-mam ser grudadas umas nas outras. É desagradá-vel.”A educadora física e per-

sonal trainer Gisele Schnei-der, que orienta alunos em grandes academias de São Paulo, afirma que, apesar do incômodo que causa aos outros, o maior preju-dicado é a pessoa que não desgruda do aparelho.“Usando o celular, a pes-

soa tem menos consciência corporal. Mesmo quando ela para o exercício para falar é ruim, porque isso in-terfere no ritmo do treino”,

diz Scheineder.Nas redes brasileiras, não

há política para uso de ce-lular. “Não somos nem contra nem a favor”, diz o departamento de marke-ting da Competition.A Cia. Athletica diz que

não restringe o uso, mas que pede para os alunos deixarem o aparelho no modo “vibrar” durante as aulas em grupo.Na Ecofit, de São Paulo, a

política é parecida. Segun-do a assessoria de impren-sa da academia, os alunos nem levam o celular quan-do a aula é coletiva.Mas, nas salas de muscu-

lação e nas esteiras, esti-ma-se que o aparelho é usado por 90% dos alunos. E ninguém reclama.Nem gente como a estu-

dante Ilana, que agora é contra o celular na acade-mia. “Não gosto, mas tam-bém acho que proibir é demais”

Não são só os atletas de fim de semana que correm risco

com atividades físicas. Um estudo sueco mostrou que esportistas profissionais, praticantes de modalida-des como futebol e rúgbi, têm mais risco de desen-volver osteoartrite nos joe-lhos e quadris do que ho-mens que fazem pouco ou nenhum exercício.

O trabalho mostrou risco duas vezes maior em joga-dores de futebol ou han-debol, e três vezes maior em jogadores de hóquei. O estudo foi publicado no “American Journal of Sports Medicine”.

O estudo foi feito com mais de 700 atletas apo-sentados, com idades en-tre 50 anos e 93 anos e quase 1.400 homens da mesma idade que se exer-citaram pouco ou nada.

A osteoartrite ocorre quando há um desgaste excessivo da cartilagem que amortece as articula-ções. Nesse caso, os ossos acabam raspando um no outro, causando dor.

Lesões e CuidadosSegundo o fisiologista do

esporte do Hospital do Coração, Diego Leite de Barros, lesões ósseas e musculares fazem parte da rotina de quem escolheu essa profissão.

“Esporte de rendimento não é uma atividade física saudável. Os atletas abrem mão de parte de sua saúde em busca de performan-ce”, diz.

Barros aponta que o prin-cipal fator para a ocorrên-cia de lesões, seja em pro-fissionais, seja em amadores, são altas cargas de treinamento em curto

período de tempo.Com o esforço excessivo,

não há tempo para o cor-po usar seus mecanismos de recuperação. O princi-pal deles é o próprio mús-culo, que protege ossos e articulações, desde que seja exercitado da maneira correta.

Apesar de o estudo sue-co ter sido focado nos ho-mens, esportes de impacto podem ser perigosos para ambos os sexos. Segundo um levantamento feito pelo Instituto do Joelho do HCor em outubro, em 2011 foi observada uma alta de 20% no número de mulhe-res atendidas com lesões nessa articulação na com-paração com 2010.

A elevação é atribuída à tendência atual das mu-lheres de praticarem es-portes de impacto como futebol e corrida de aven-tura, antes redutos mascu-linos.

Com relação ao coração e ao pulmão, Barros diz que o maior risco é para quem começa a fazer ativi-dade física sem passar por um check-up.

“O esforço pode desen-cadear um problema car-díaco já presente. Não são raros os casos de infarto em quem começa um es-porte sem acompanha-mento. Mas, se existe o aval do cardiologista, não há com o que se preocu-par.”

Em atletas, o efeito no coração é a longo prazo. Ao longo dos anos, a ten-dência é que o órgão au-mente de tamanho, o que pode levar a insuficiência cardíaca em alguns casos. Isso ocorre com marato-nistas, segundo outro es-tudo recente.

essa oscilação não aparece sozinha, mas, sim, acoplada com outro tipo mais lento de onda, que interage com ela. As propriedades de um tipo de onda ficam ligadas ao que acontece com a onda “companheira”.

Voltando à analogia musi-cal, é como se a guitarra só conseguisse alcançar certas notas com a ajuda de outro

instrumento de apoio.“A gente ainda não tem

muita informação sobre os grupos de neurônios que estão em atividade para ge-rar esse resultado”, afirma Tort. “Essa é uma das próxi-mas fases do nosso traba-lho.” Seja como for, a asso-ciação com o sono REM (cujo nome vem da sigla in-glesa de “movimento rápi-

do dos olhos”, que ocorre durante os sonhos) faz a equipe apostar num elo en-tre as novas ondas cerebrais e o processo de fortaleci-mento das memórias du-rante a noite.

Parte do trabalho também foi realizada no Instituto In-ternacional de Neurociência de Natal Edmond e Lily Sa-fra.”

Confira ideias para acumular menos e treinar o desapego no Natal

Eliminar excessos para começar o ano mais leve é um dos clichês

da hora: quase ninguém discorda, tampouco põe em prática. E fica todo mundo na mesma, depois da overdose de compras e presentes. Mesmo para quem já adotou uma vida simples, a época é um de-safio, diz o empresário americano Dave Bruno, 40. Autor de “100 Thing Challenge” (O Desafio das Cem Coisas, Harper Collins) e da proposta de viver com poucos itens, ele dá ideias para aliviar a “bagagem”.

Reportagem - Qual é o maior desafio do Natal para você?Dave Bruno -É nos sen-

tirmos obrigados a dar algo especial, que mostre à pessoa “Gastei um bom dinheiro com seu presen-te”. Dar e receber presen-tes é bom, mas, nessa época, parece que a única forma de expressar afeto é por meio de objetos. O desafio é dar coisas sim-ples. Mas, também, saber recusar presentes em ex-cesso de forma gentil. É difícil, porque as pessoas ficam ofendidas se você diz não querer presentes.

A crise econômica pode ajudar a mudar hábitos de consumo?Se a crise nos ensinar a

ser mais responsáveis e éticos com a economia, pode trazer benefício. Mas já vimos outras situa-ções em que as pessoas esquecem essas lições e voltam a consumir louca-mente.

Por que é tão difícil mu-

dar?Muita gente pensa:

“Amanhã, vou doar mi-nhas coisas e me tornar uma pessoa diferente”. Não funciona. É mais fácil pensar que, ao longo de um ano, você vai viver com menos e continuar sendo alguém comum. Sugiro eliminar um pouco de cada vez. Comece pelo armário: escolha um con-junto de roupa diferente para usar a cada dia, por duas semanas, e passe dois meses só com essas peças. Assim é fácil perce-ber o que você precisa e que não é tão difícil viver com menos.

Na sua lista de cem coi-sas, você contou todos os seus livros como um só item. Isso pode?Sem flexibilidade, não

dá para vencer o desafio. Se há um grupo de obje-tos muito significativos para você, pode contar como um item só.

Mesmo se for uma cole-ção com cem pares de sa-patos?Não há nada de errado

em gostar de sapatos, eles são maravilhosos. O que você precisa pensar é o que espera daquele monte de coisas.

Você fica mais feliz vi-vendo com menos coi-sas?Quando você se livra do

excesso, fica feliz. Depois passa, a vida continua. Isso é o que faz muita gente desistir. Parar de acumular coisas pode ser bom para o planeta, mas você não vai virar um he-rói só porque limpou seu armário.