jornal do seagro · os dados mos - tram que só em 2015, a cidasc e a epagri geraram juntas uma...

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SINDICATO DOS ENGENHEIROS AGRÔNOMOS DE SANTA CATARINA - FUNDADO EM 29 DE ABRIL DE 1983 Rua Adolfo Melo, 35 - sala 1002 - Florianópolis - Santa Catarina - CEP: 88015-090 - www.seagro-sc.org.br SEAGRO-SC Jornal do Seagro Nº 136 - Junho / Julho de 2016 fisenge PÁG. 16 PÁG. 13 PÁG. 5 Uma vitória importante que evitou criar a profissão de Agroecólogo, mais um curso que tenta segmentar a Agronomia O Deputado Estadual Eng. Agr. José Milton Scheffer fala sobre o desafio e responsabilidades de representar a Agronomia Emenda da Lei Orgânica foi aprovada garantindo o pagamento do piso da categoria de todas as profissões esmo após várias rodadas de negociação realizadas pelos dirigentes do Seagro, Sim vet, Senge-SC, o Gover- no se mantém insensível em apresentar outra proposta que não seja zero de reposição salarial, alegando a crise econômica. Esse descaso com os trabalhado- res da Epagri e Cidasc tem causado indignação e revolta dos engenheiros agrônomos e demais profissionais. Sabedor de que a questão é muito mais política do que econômica, o Seagro solicitou um estudo ao Dieese, mostrando que, mesmo não sendo objetivo dessas empresas pú- blicas obterem lucro contábil e por isso dependem de aportes do Te sou- ro, vêm apresentando expressivos in- dicadores, tanto no aumento da re- ceita como na redução das despesas. Suas funções não são fazer caixa para o Governo e sim desempenhar papel estratégico nas áreas de planejamen- to agrícola, pesquisa agropecuária e extensão rural e pesqueira, segurança alimentar, defesa sanitária vegetal e animal e desenvolvimento sustentá- vel. O estudo utiliza os dados do Portal da Transparência do próprio Governo do Estado. Os dados mos- tram que só em 2015, a Cidasc e a Epagri geraram juntas uma receita de 75 milhões para os cofres do Estado, reduziram o número de trabalhadores e diminuíram R$ 10,1 milhões nos gastos com pessoal e encargos so- ciais. “A conta não pode ser paga pelos trabalhadores, que já vem acumulan- do perdas históricas. Qualquer pro- posta que não inclua o INPC ocasio- nará uma compressão da tabela sala- rial para os engenheiros agrônomos pior do que a que ocorria nos antigos PCSs”, destaca o presidente do Sea- gro, Eduardo Piazera. Dados comprovam porque o Governo pode e tem que conceder o INPC cPorque a proposta do Governo de negar reposição salarial foi uma afronta para os engenheiros agrônomos e médicos veterinários PÁG. 6 cPorque os trabalhadores da Epagri e da Cidasc devem ter reposição salarial em 2016 PÁG. 7 cEstudo do Dieese aponta desmonte das Empresas da Agricultura PÁG. 7 cQuanto as Empresas representam no quadro geral de despesas PÁGS. 8 e 9 cPorque uma política inteligente de ajuste fiscal jamais escolheria a Epagri e a Cidasc para reduzir custos PÁGS. 9 e 10 M M Profissionais da prefeitura de Concórdia conquistam o Mínimo Profissional Pressão do Seagro e Fisenge retira de pauta PL do agroecólogo Seis anos defendendo a Agronomia e a agricultura familiar em SC Sindicato dos Engenheiros Agrônomos de Santa Catarina SEAGRO-SC “Diretores da Executiva, das Diretorias Regionais, Conselho Fiscal e assessorias garantiram o êxito da nossa gestão na defesa dos interesses dos engenheiros agrônomos, na luta pelo fortalecimento do sistema de pesquisa, extensão rural, defesa sanitária vegetal e animal e demais serviços públicos e privados prestados à população rural e urbana de Santa Catarina” GESTÃO 2012 - 2015 “Renovar para Avançar” Florianópolis, março de 2016 CAMPANHA SALARIAL 2016 - EMPRESAS PÚBLICAS PÁG. 03 Reposição do INPC, manutenção do SMP, renovação das cláusulas de 2015, são os principais pontos Seagro fecha Acordo com Agroindústrias, Cooperativas e Crea-SC CONFIRA NAS PÁGINAS 6 A 11

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SINDICATO DOS ENGENHEIROS AGRÔNOMOS DE SANTA CATARINA - FUNDADO EM 29 DE ABRIL DE 1983

Rua Adolfo Melo, 35 - sala 1002 - Florianópolis - Santa Catarina - CEP: 88015-090 - www.seagro-sc.org.br

SEAGRO-SC

Jornal do SeagroNº 136 - Junho / Julho de 2016

fisenge

PÁG. 16

PÁG. 13

PÁG. 5

Uma vitória importante que evitoucriar a profissão de Agroecólogo,mais um curso que tentasegmentar a Agronomia

O Deputado Estadual Eng. Agr.José Milton Scheffer fala sobre odesafio e responsabilidades derepresentar a Agronomia

Emenda da Lei Orgânica foiaprovada garantindo o pagamentodo piso da categoria de todas asprofissões

esmo após várias rodadasde negociação realizadaspelos dirigentes do Seagro,Sim vet, Senge-SC, o Gover -no se mantém insensível

em apresentar outra proposta quenão seja zero de reposição salarial,alegando a crise econômica.

Esse descaso com os trabalhado-res da Epagri e Cidasc tem causadoindignação e revolta dos engenheirosagrônomos e demais profissionais.

Sabedor de que a questão é muitomais política do que econômica, oSeagro solicitou um estudo aoDieese, mostrando que, mesmo nãosendo objetivo dessas empresas pú-

blicas obterem lucro contábil e porisso dependem de aportes do Te sou -ro, vêm apresentando expressivos in-dicadores, tanto no aumento da re-ceita como na redução das despesas.Suas funções não são fazer caixa parao Governo e sim desempenhar papelestratégico nas áreas de planejamen-to agrícola, pesquisa agropecuária eextensão rural e pesqueira, segurançaalimentar, defesa sanitária vegetal eanimal e desenvolvimento sustentá-vel.

O estudo utiliza os dados doPortal da Transparência do próprioGoverno do Estado. Os dados mos-tram que só em 2015, a Cidasc e a

Epagri geraram juntas uma receita de75 milhões para os cofres do Estado,reduziram o número de trabalhadorese diminuíram R$ 10,1 milhões nosgastos com pessoal e encargos so-ciais.

“A conta não pode ser paga pelostrabalhadores, que já vem acumulan-do perdas históricas. Qualquer pro-posta que não inclua o INPC ocasio-nará uma compressão da tabela sala-rial para os engenheiros agrônomospior do que a que ocorria nos antigosPCSs”, destaca o presidente do Sea -gro, Eduardo Piazera.

Dados comprovam porque o Governopode e tem que conceder o INPC

cPorque a proposta do Governo de negar reposição salarial foi umaafronta para os engenheiros agrônomos e médicos veterinários PÁG. 6

cPorque os trabalhadores da Epagri e da Cidasc devem ter reposição salarial em 2016 PÁG. 7

cEstudo do Dieese aponta desmonte das Empresas da Agricultura PÁG. 7

cQuanto as Empresas representam no quadro geral de despesas PÁGS. 8 e 9

cPorque uma política inteligente de ajuste fiscal jamais escolheria a Epagri e a Cidasc para reduzir custos PÁGS. 9 e 10

MM

Profissionais da prefeiturade Concórdia conquistam oMínimo Profissional

Pressão do Seagro e Fisenge retira de pauta PL do agroecólogo

Seis anos defendendo aAgronomia e a agricultura familiar em SC

Sindicato dos EngenheirosAgrônomos de Santa Catarina

SEAGRO-SC

“Diretores da Executiva, das Diretorias Regionais, Conselho Fiscal e assessoriasgarantiram o êxito da nossa gestão na defesa dos interesses dos engenheiros

agrônomos, na luta pelo fortalecimento do sistema de pesquisa, extensão rural, defesa sanitária vegetal e animal e demais serviços públicos e privados

prestados à população rural e urbana de Santa Catarina”

GESTÃO 2012 - 2015“Renovar para Avançar”

Florianópolis, março de 2016

CAMPANHA SALARIAL 2016 - EMPRESAS PÚBLICAS

PÁG. 03

Reposição do INPC, manutençãodo SMP, renovação dascláusulas de 2015, são osprincipais pontos

Seagro fecha Acordocom Agroindústrias, Cooperativas e Crea-SC

CONFIRA NAS PÁGINAS 6 A 11

Florianópolis, Junho / Julho de 2016Jornal do Seagro - Nº 1362 Florianópolis, Junho / Julho de 2016Jornal do Seagro - Nº 136SEAGRO-SC

EXECUÇÃO

REDAÇÃO E EDIÇÃO

Actum ComunicaçãoRua Isaura C. Pires, 69

Flo rianópolis/SC

Jornalista Responsável: Gertru des Luersen Hoffmann

DRT-PR 3375

E-mail: [email protected]@terra.com.br

Fones (48) 3348- 2844 e 9111-8524Tiragem: 8.000

Diagramação: Ronaldo Ferro

Cidasc e Epagri, empresas vinculadas à Secretariada Agricultura, ao longo do tempo tem prestadoinestimáveis serviços em prol do desenvolvimentocatarinense. A abertura de novos mercados paraa carne suína, os certificados que garantem es-

paços privilegiados para produtos como maça, banana euva, o desenvolvimento de pesquisas e a adoção de prá-ticas e tecnologias modernas pelos agricultores, bem comosua organização através de programas de grande repercus-são no país e até fora dele, como é o caso do SC Rural,são fundamentais razões para que hoje o PIB agrícola doestado ronde a casa dos 30% do total do estado.

E, no entanto, o Governo, numa demonstração deenorme descaso, oferece 0% (zero) de reposição salarialdiante de uma inflação de quase 10%. Profissionais dapesquisa agropecuária, da extensão rural e da defesa agro-pecuária, a base deste estado de excelência, não são re-conhecidos nem na hora de terem um ACT que atenda pelomenos a reposição salarial pelo INPC da inflação. A DataBase da categoria foi 1° de maio e até agora nada.

Alegando a crise econômica no país e em SantaCatarina, o Governo se mantém insensível em apresentaroutra proposta que não seja zero de reposição salarial.Mais uma vez está demonstrando que a valorização dasconquistas das empresas públicas e seus profissionais per-manecem apenas nos discursos.

Nesta edição, sabendo que a questão é muito mais po-lítica do que econômica, o Seagro apresenta um estudodo Dieese com os dados do Portal da Transparência do pró-prio Governo onde mostra que só em 2015, a Cidasc e aEpagri geraram uma receita de R$ 75 milhões para os co-fres do Estado, reduziram o número de trabalhadores e di-minuíram R$ 10,1 milhões nos gastos com pessoal e en-cargos sociais. Com gráficos, comprova que o Governo po-de e tem como conceder o INPC aos profissionais.

Os técnicos do Dieese também concluem que oGoverno de SC age visando desmonte da Epagri e daCidasc, através da redução do quadro de trabalhadores ereposições salariais muito abaixo da inflação.

De outro lado, é importante ressaltar que o Seagro fe-chou acordo, com no mínimo a reposição da inflação, nascampanhas salariais dos engenheiros agrônomos que tra-balham nas agroindústrias, cooperativas e Crea-SC.

Ainda nesta edição, ressaltamos a união e determina-ção dos profissionais que trabalham naprefeitura municipal de Concórdia queresultou na importante conquista dodireito de receber o SMP - SalárioMínimo Profissional.

Após a aprovação das contas doexercício da gestão anterior, esta-mos distribuindo o Caderno deGestão 2012-2015. Um breve esucinto resumo das principaisações realizadas pelo ex-presi-

dente Vlademir Gazoni, diretoriasexecutivas e regionais, Conselho Fiscal e res-

pectivos suplentes. Boa leitura a todos.

AAEDITORIAL

Curso de Formação Política Sindical

Fisenge realizou curso deFormação Política Sindicalministrado pelo professorHelder Molina, mes tre emEducação pela Uni ver si dade

Federal Fluminense (UFF) e Doutorem Políticas Pú blicas e Forma çãoHumana pela UERJ, entre 2 e 3 dejunho/16. Com pa receram dirigentesdos 12 sindicatos filiados àFederação.

O Seagro foi representado pelosdiretores regionais Da niel le Da ni e -lewski (Blumenau), Juliano To nial(Xanxerê) e Robson Costa (Criciú -ma).

Juliano acredita que ao ingressarno Sindicato e, consequentemente,na luta sindical em defesa da cate-goria, é preciso estar ciente da ne-

cessidade do conhecimento da causae dos interesses coletivos pela qualdeverá lutar. “Entendo ser funda-mental buscar aprimorar nosso co-nhecimento de como funciona nossoSindicato, buscando um retrospectopolítico social do País, voltado àspolíticas públicas sociais e profissio-nais” diz. Também ressaltou que ocurso o inseriu neste contexto.

“Entendi os caminhos políticospercorridos desde a época imperialaté os dias de hoje, abrangendo todaa conjuntura de lutas de classes eabrindo os meus horizontes sobre agestão e o planejamento sindical daFisenge, os quais foram repassadoscom a maior isenção política parti-dária pelo professor Helder Molina”,destaca o diretor regional Juliano.

Fisenge prepara o 11º Consenge

AA

ELEIÇÕES MUNICIPAIS 2016

ATENÇÃO!! ENG. AGRÔNOMOS CANDIDATOS

O Seagro quer conhecer suas propostas e,se possível, divulgar sua candidatura

no Jornal do Seagro.Envie um resumo de suas principaispropostas, mini-currículo e foto para

[email protected]

A Fisenge reuniu seu ConselhoDeliberativo em 17 de junho/16.Entre outros assuntos, teve início ospreparativos para organizar o 11ºCongresso Nacional de Sin di catos deEngenheiros (Con sen ge), previstopara acontecer em Curiti ba/PR, en-tre 6 e 9 de setembro/17. O presi-dente do Seagro e diretor financeiro

da Fisenge, Eduardo Pia ze ra, partici-pou da reunião.

Promovido pela Fisenge a cadatrês anos, o Consenge debate e traçametas de atuação em defesa da en-genharia nacional e do aprofunda-mento do desenvolvimento brasilei-ro, pautado pela distribuição de ren-da e justiça social.

Dirigentes regionais do Seagro, Engs. Agrs. Robson Costa, Juliano To nial eDa niel le Da ni e lewski participaram do evento realizado na sede da Fisenge

A representante do Seagro noColetivo de Mulheres da Fisenge, en-genheira agrônoma Ana PaulaSchlichting, participou da reuniãodo Coletivo realizada em BeloHorizonte, em 4 de junho/16.

Além de debater o repúdio à cul-tura do estupro na sociedade, pres-tigiou a palestra “Mulher, engenhei-ra e sindicalista”, ministrada peloengenheiro e vice-presidente daFisenge, Roberto Freire.

“Diante de uma perspectiva his-tórica, debatemos a participação dasmulheres na política e a história das

engenheiras no contexto feminista.Desde o início, as mulheres não têmespaço garantido, como foi a lutapelo voto feminino e ainda manifes-tada na batalha pela inserção dasmulheres no mercado de trabalho eocupação de espaços de poder”,apontou Freire.

Coletivo de Mulheres

Participaram dirigentes dos 12 sindicatos filiados à Fisenge

Sindicato dos EngenheirosAgrônomos de Santa Catarina

FUNDADO EM 29 DE ABRIL/1983

Filiado a FisengeFederação Interestadual deSindicatos de Engenheiros

O Jornal do Seagro-SC é uma publicação de responsabilidade

deste Sindicato.

Rua Adolfo Melo, 35, sala 1002,Centro Executivo Via Veneto,

Florianópolis/SC - CEP: 88015-090Fone/Fax: (48) 3224-5681

E-mail: [email protected]

DIRETORIA EXECUTIVA

Diretor PresidenteEduardo Medeiros Piazera

Diretor Vice-PresidenteLéo Teobaldo Kroth

Diretor Secre tárioCelio Haverroth

Diretor Secre tário AdjuntoMatheus Mazon Fraga

Diretor Fi nanceiroPaulo Francisco da Silva

Diretor Financeiro AdjuntoMarcio Antonio de Mello

Diretor de Comu nicaçãoe Imprensa

Jorge Dotti Cesa

Diretora de For ma ção Sindical eAperfeiçoamento Pro fis sional

Adriana Andrea Padilha

Su plen tesWilian da Silva Ricce

Saymon A. Dela Bruna ZeferinoNilton Nunes de JesusJosé Marcio Lehmann

Anderson Luiz KangerskiPaulo Roberto Ghislandi

Gilberto NeppelMaria Luiza Guizzardi Carlesso

CONSELHO FISCALVlademir GazoniRoberto Abati

Hugo José Hermes

SuplentesRosilda Helena FeltrinPaulo Primo Bertoletti

João Américo Wordell Filho

Sindicato dos Engenheiros

Agrônomos de Santa CatarinaSEAGRO-SC

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GESTÃO 2012 - 2015

“Renovar para Avançar”

Florianópolis, março de 2016

03Jornal do Seagro - Nº 136Florianópolis, Junho / Julho de 2016SEAGRO-SC

Assembleia com os engenheiros agrônomos que trabalhamno Crea-SC, em 20 de abril/16, debateu e aprovou

a pauta de reivindicações 2016.

a reunião com os diri-gentes do Sin dicarne -Sindicato das Agroin dús -trias de SC, o Seagroacei tou a contraproposta

a pre sentada e assinou a Con -venção Coletiva de Trabalho dosengenheiros agrônomos que tra-balham nas agroindústrias, em 16de junho/16.

A contraproposta contempla are no va ção das cláusulas sociais,reposição salarial, vale alimenta-ção de R$ 20,00, manu ten ção dacláusula que garante o pagamentodo mínimo profissional (SMP),além de garantir a extensão deoutros benefícios concedidos àcategoria preponderante.

A diretoria do Seagro lamentanão conseguir avançar na cláusula

de adicional de 1% por tempo deserviço. ”Infelizmente, os dirigen-tes do sindicato patronal se mos-traram irredutíveis e rejeitaram oanuênio alegando a crise no paíse no Estado”, explica o presidentedo Seagro, Eduardo Piazera.

Cooperativas Os dirigen tes do Sin dio cesc -

Sin di ca to e Orga ni zação dasCoopera ti vas - alegaram dificulda-des econômicas específicas emcada cooperativa. Depois de mui-ta negociação, propôs que a cláu-sula de reposição salarial seguisseo índice negociado com o sindi-cato preponderante. A Con vençãoColetiva de Trabalho dos enge-nheiros agrônomos que trabalham

nas agroindústrias foi assinada 7de julho/16.

Tanto nas agroindústrias comonas cooperativas foram mantidasas cláusulas de renovação dascláu sulas sociais da ConvençãoColetiva de Trabalho de 2015 e ocompromisso de repassar os bene-fícios que serão con cedidos à ca-tegoria preponde rante. Além demanter a principal cláusula paraos engenheiros agrônomos e mé-dicos veterinários que é a garan-tia de cum primento da Lei4.950/A-66 que estipula o SalárioMínimo Profissional (8,5 saláriospara jornada de 8 horas).

A pauta de reivindicações foidebatida e aprovada pelos enge-nheiros agrôno mos e médicos ve-terinários que trabalham nas coo-perativas e agroindústrias nas 16assembleias regionais realizadasem todo o estado, em conjuntocom o Simvet (Sin di catos dos Mé -

di cos Veteri ná -rios de SC), en-tre 11 a 14 deabril/16.

Seagro fecha Acordoagroindústrias e cooperativas

Reposição salarial, garantia do mínimo profissional, além dos benefícios concedidos à categoria preponderante

A contraproposta de ACT 2016 enviada pelo Crea-SCfoi aprovada pelos engenheiros agrônomos que trabalhamno Conselho e assinada pelo Seagro, em 18 de julho/16.

A proposta surgiu como resultado da negociação ocor-rida em 6 de junho. O Crea iniciou acenando com reposi-ção de 6%, bem abaixo do índice do INPC. Após intensasnegociações, muitos telefonemas e análises expostas nareunião, o Seagro, juntamente com o Senge-SC e Seauf,conseguiu chegar ao valor de reposição do INPC integral(9,83%), com o mesmo índice de reajuste aplicado ascláusulas que envolvem valores econômicos, como valealimentação de R$ 32,00, refeição de R$ 22,00 por diatrabalhado, entre outros benefícios.

As cláusulas sobre a revisão do PCS (Plano de Cargose Salários) e a de liberação de dirigente para participardas reuniões do Sindicato não avançaram, mesmo dianteda insistência do Seagro. O Crea-SC se mostrou bastantereticente e rejeitou a inclusão dessas cláusulas.

Entretanto, há um pacto do Crea-SC com o Seagro dediscutir uma proposta de revisão do PCS nos próximosmeses.

Contraproposta doCrea-SC é aprovada

NN

Dentro da programação da reuniãodo Conselho Deliberativo do Seagrorealizado em 8 e 9 de março/16, foirealizada Assembleia Geral Ordinária(AGO) e Extraordinária AGE).

Na AGO, após amplo debate os diri-gentes aprovaram o Balanço Financeiroe Patrimonial e Prestação de Contas do

exercício de 2015. O Balanço foi apre-sentado pelos membros do conselhofiscal, Vlademir Gazoni e Paulo PrimoBertoletti, além do presidente EduardoPiazera, do diretor financeiro PauloSilva e a assessora contábil, PatríciaMartins.

Já na AGE foi realizada eleições su-

plementares, quando foi apresentado oengenheiro agrônomo Geovani Pedrode Souza para assumir como diretor se-cretário da diretoria regional deFlorianópolis, substituindo ClóvisAdriano Teixeira Paes. Ambos traba-lham na Cidasc.

Assembleias Ordinária e ExtraordináriaMembros do Conselho Fiscal, Vlademir Gazoni e Paulo Primo Bertoletti, o presidente Eduardo Piazera

e a assessora contábil apresentaram o Balanço Financeiro e Patrimonial do Seagro

Os engenheiros agrônomos que tra-balham na Conab-SC estiveram reunidosem assembleia geral extraordinária nasede do Seagro, em 18 de julho/16,quando debateram a pauta nacional dereivindicações da Campanha Salarial2016. Embora com alguns problemas naformatação final da pauta nacional,apontados pelos colegas da Conab deSC, a Fisenge entrará com pedido formaljunto a Conab em Brasília solicitandoassento à mesa de negociações.

Essa é uma antiga demanda dos co-legas de Santa Catarina que agora estátendo encaminhamento a partir dacoor denação da Fisenge, envolvendoengenheiros agrônomos da Conab de to-do o Brasil.

Segundo o presidente EduardoPiazera, é um avanço importante para oSeagro e também para a categoria quebusca, assim, inserção nacional na ne-gociação coletiva.

AGE realizada em Jacinto Machado, daRegional do Seagro de Araranguá, comengenheiros agrônomos e veterináriosdas agroindústrias e cooperativas

AGE na Conabaprova pauta dereivindicações

Presidente Piazera o novo diretor secretário da Regional de Florianópolis,

Geovani Pedro de Souza

CAMPANHA SALARIAL 2016 - EMPRESAS PRIVADAS E CREA-SC

04 Florianópolis, Junho / Julho de 2016Jornal do Seagro - Nº 136SEAGRO-SC

om faturamento anualde R$17.276.474 bi-lhões, as 51 cooperati-vas agropecuárias ca-tarinenses represen-

tam 64% do movimento econô-mico de todo o sistema coope-rativista de SC. Na contramão deoutros setores da economia, en-cerraram 2015 com crescimentode 33,3% no faturamento e10,4% na geração de empregos,comparado com 2014, segundodados da Ocesc - Organizaçãodas Cooperativas do Estado deSanta Catarina.

As cooperativas agropecuá-rias ocuparam a liderança abso-luta no setor no patrimônio lí-quido (R$ 4.468.194), na gera-ção de impostos (R$ 748.716),na geração de contribuições so-bre a folha de pagamento (R$276.535), nas receitas totais(R$ 17.3 bilhões), nas sobras doperíodo (R$ 608.6 milhões) e nonúmero de empregados(38.076), destes 126 são enge-nheiros agrônomos.

O trabalho desenvolvido pe-los 69.518 cooperados, agricul-

tores, funcionários e parceirosdas cooperativas agropecuáriastem muita importância na ba-lança comercial de SC, pois re-presenta cerca de 7% do PIB,que é a soma de todas as rique-zas produzidas no Estado.

O presidente da Ocesc, LuizVicente Suzin, ressalta que ocrescimento é resultado do in-vestimento do setor na baseprodutiva, na diversificação deprodutos e serviços e na qualifi-cação de colaboradores, dirigen-tes e associados.

Para a diretora de for ma çãosindical e aperfeiçoamento pro -fis sional do Seagro, engenheiraagrônoma Adriana Padilha, acultura cooperativista está in-trinsicamente ligada ao espíritosolidário dos catarinenses. “Oideal da construção coletiva, avalorização da união e da cola-boração mútua impulsionam odesenvolvimento da sociedadede uma forma mais sustentável.O trabalho dos engenheirosagrônomos é fundamental parao sucesso do modelo agropecuá-rio cooperativista catarinense”,

destaca Adriana.A diretoria do Seagro parabe-

niza a Ocesc, Fecoagro, coope-rativas filiadas, cooperados efuncionários pelo Dia interna-cional do Cooperativismo, come-morado em 2 de julho. “Os en-genheiros agrônomos orgulham-se em poder contribuir para ofortalecimento do cooperativis-mo catarinense”, ressalta o pre-sidente Eduardo Piazera.

SC é o estado maiscooperativista do país

O cooperativismo em SantaCatarina cresceu 12,96% em2015, de acordo com a Ocesc. Éo estado mais cooperativista noBrasil, são mais de 1,9 milhãode famílias associadas e mantêm56.3 mil empregos diretos em260 cooperativas, que atuam em13 ramos como crédito, agrope-cuário, transporte, de consumo,de infraestrutura, de serviçosmédicos e odontológicos, esco-lares entre outros. O setor geroumais de R$ 27.2 bilhões em re-ceita e representam 11% do PIBcatarinense.

2 DE JULHO - DIA DO COOPERATIVISMO

Diretoria Regional de CaçadorMariuccia Schlichting de Martin

Diretoria Reg. de Campos NovosHelan Paulo Paganini

Diretoria Regional de Chapecó

Ester FoelkelFelipe Bermudez PereiraJúlio Cesar Ramos Rodolfo Vargas CastilhosMaria C. C. Rappussi da Silva

Diretoria Reg de FlorianópolisKleber Trabaquini

Diretoria Regional de Mafra

André Yvan da Costa

Diretoria Regional de Itajaí

André Boldrin BeltrameMarcos Lima Campos do ValeRamon Felipe Scherer

Diretoria Regional de Videira

Cristiane de Lima WespAline Patrícia Zucco

Diretoria Regional de Rio do SulDediel Junior Amaral Rocha

Diretoria Reg. de São JoaquimLeonardo Araújo

Diretoria Regional de Xanxerê

Edenilson CamilloAlessandro Borini Lone

Boas Vindas aos novos sócios do SeagroAssociados entre Agosto/15 a Fevereiro/16

Fundada em 5 de dezem-bro/95, em Assembleia reali-zada na cidade de La ges, aUneagro/SC comemora 20anos de existência. Neste pe-ríodo, se fortaleceu e consti-tuiu na maior cooperativa detrabalho de Santa Cata ri naque congrega engenheirosagrônomos e outros profis-sionais de nível superior eque atuam na área de desen-volvimento rural e ambiental.

Seu quadro de associadospossui mais de 600 profissio-nais com larga experiência e

conhecimentos em agricultu-ra e desenvolvimento rural eambiental, distribuídos empraticamente todos os muni-cípios. Muitos especialistascom mestrados e doutorados.

Possui uma carteira declientes espalhados pelostrês Estados do Sul do Brasil.

A credibilidade cresceu econsolidou com grandes par-ceiros e convênios na áreapública e privada que resul-taram em projetos importan-tes para o desenvolvimentodo Estado.

Valorizar - FiscalizarDenunciar

Faça sua ART junto ao Crea-SCe indique o SEAGRO-SC - nº 21

21Código do Seagro

Cooperativas agropecuáriaslideram em faturamento egeração de empregos em SC

As 51 cooperativas contribuem expressivamente para a economia sendoresponsáveis por 64% do faturamento total do sistema cooperativista

CCFonte Ocesc

O Seagro protocolou ofício junto a Secretariada Agricultura e da Pesca de SC, na Epagri e Cidascsolicitando audiência para conhecer os planos ge-renciais aprovados nas empresas. Além de conhe-cer as bases da estrutura e entender os critériosque nortearam as decisões e nomeações, a direto-ria do Sindicato precisa ter pleno conhecimentopara defender o conjunto dos trabalhadores, po-dendo até contribuir para sua melhor eficácia nocontexto dos resultados profissionais que podemser alcançados.

Segundo o presidente do Seagro, EduardoPiazera, o presidente da Cidasc Enori Barbieri in-formou que já existem estudos internos para re-formular o Plano Gerencial recém implantado.“Vamos aguardar as demais audiências e nos man-ter atentos, sempre na defesa da melhor eficiênciadas nossas empresas públicas”, concluiu Piazera.

A diretoria do Seagro tomou conhecimentoatravés do Diário Oficial do Estado nº 20.229de 29 de janeiro/16, das Resoluções CPF Nº 01e 02/2016 que aprovavam os Planos Gerenciaisda Epagri e Cidasc que estabelecia as funçõesgerenciais e as gratificações nas empresas.

O Seagro também buscou informações com opresidente da Cidasc, Enori Barbieri, referente amanifestação do gerente regional da Cidasc deCanoinhas sobre a inadequação da indicação deengenheiros agrônomos e médicos veterinários pa-ra o cargo de gestor.

Audiências do Seagro na Cidasc

Evolução do quadro de funcionários das Cooperativas Agropecuárias de SC

40

35

30

25

20

15

102008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015Mil

20.618

20.969

22.359

24.58027.660

31.80934.485

38.076

Cooperativa de EngenheirosAgrônomos de SC

O presidente do Seagro Eduardo Piazera e oassociado Milton Breda na audiência com o

presidente da Cidasc, Enori Barbieri e os diretoresValdo dos Santos Fº e Rodrigo Conceição

05Jornal do Seagro - Nº 136Florianópolis, Junho / Julho de 2016SEAGRO-SC

Jornal do Seagro - Deputado, suaatuação na Assembleia tem sido muitoelogiada pela Agro nomia. Como avalia es-te desafio de representar os engenheirosagrônomos no Legislativo em consonân-cia com suas outras prioridades comosaúde, educação e a própria agricultura?

Zé Milton: Na assembleia há umapluralidade de assuntos que debatemostodos os dias. Nós temos um foco emnossa atuação, que é a resolutividade.Essa característica eu trouxe comigo,quando fui prefeito, além da minha for-mação como engenheiro agrônomo eatuação como extensionista rural, e queprocuro seguir hoje como parlamentar.

Junto com nossa equipe, e contandocom o apoio de especialistas de diferen-tes áreas, seja da saúde, economia, agri-cultura e tantas outras, estudamos e de-batemos os temas apresentados para en-contrarmos a melhor solução, pois énossa função dar respostas à sociedade.

Representar a agronomia é uma gran-de responsabilidade e que defendo commuito orgulho, não apenas por ser agrô-nomo, mas pela importância do enge-nheiro agrônomo para a agricultura epara os catarinenses. Porém, boa parteda sociedade ainda não sabe o tamanhodessa importância e, como representan-te, tenho ressaltado esse tema.

JS - Sua trajetória como profissionale líder do setor agrícola já lhe davamuma boa noção da importância do enge-nheiro agrônomo para SC. E agora, depoisde quase 6 anos como Deputado, o quemudou?

Zé Milton: Cada região tem suas pe-culiaridades que necessitam de políticasdiferenciadas, principalmente, na ques-tão agrícola. E o engenheiro agrônomo,seja extensionista, pesquisador, fiscalagropecuário, é fundamental na propo-sição de leis e ações, através do estudoin loco e do conhecimento regional queele tem com o agricultor, e que possamtrazer resultados de fato a cada uma dasregiões catarinenses.

A experiência nos permite ampliar oentendimento da complexidade da agro-pecuária catarinense, para podermos ca-da vez mais apoiar o seu desenvolvimen-to. Além disso, por uma compreensãomaior do funcionamento da máquina pú-blica podemos dar um apoio maior as lu-tas e reivindicações dos trabalhadoresque atuam no setor público agrícola.

JS - Como vê a defasagem de enge-nheiros agrônomos da Cidasc? O que aAlesc e a sociedade podem fazer parasanar esse problema?

Zé Milton: A falta de engenheiroagrônomos me preocupa muito, pois po-deremos colocar em risco as inúmerasconquistas da agropecuária catarinense,que estão diretamente relacionadas coma garantia da segurança dos produtosque chegam à mesa dos catarinenses. NaAssembleia tenho cobrado do Governo arealização de concurso e a contrataçãode mais profissionais para sanar esse dé-

ficit, tanto na Cidasc como na Epagri. Háurgência na reposição dos quadros, bemcomo na apropriada valorização dos pro-fissionais, seja na remuneração ou coma possibilidade de aperfeiçoamento pro-fissional.

JS - Como vê o PCCS – Plano deCarreira, Cargos e Salários implantadonas empresas públicas?

Zé Milton: Os planos são importan-tes para as estruturas de cargos e salá-rios de forma justa dentro das organiza-ções. O PCCS é fundamental para a ade-quada valorização dos profissionais. Éum tema que estamos acompanhando eapoiando ao longo desses anos junto aossindicatos e com as empresas públicas.Sabemos que há muito a ser feito parao aprimoramento dos planos de modo acontemplar as principais questões rela-cionadas aos engenheiros agrônomos.Tivemos alguns avanços e vamos conti-nuar a trabalhar para aperfeiçoarmos echegarmos a melhor solução, com a de-vida valorização do trabalho desenvolvi-do por todos.

JS - Este ano teremos eleições mu-nicipais. Na sua avaliação, qual o cená-rio e o que cabe aos engenheiros agrô-nomos neste processo?

Zé Milton: As eleições são um espa-ço para a prática coletiva da cidadania,onde se solidifica a participação social.O direito à escolha faz a sociedade tor-nar-se cada vez mais consciente, críticae exigente. Por isso entendo que a par-ticipação no processo eleitoral é muitoimportante, seja como candidatos,apoiadores ou somente eleitores. Os en-

genheiros agrônomos por seu protago-nismo e participação comunitária co-nhecem bem a realidade dos municípios.Assim, eles têm muito a contribuir nabusca de solução das questões mais pre-mentes das comunidades.

Também tenho claro o desgaste edescrédito da classe política junto à po-pulação. Mas, não é por isso que deve-mos nos abster de participar. Devemosprocurar apoiar candidatos que se com-prometam com a sociedade pois, somen-te assim, poderemos cobrar ou criticarquando não atenderem as expectativasou atuarem em desacordo com o que seespera deles.

JS - O Brasil passa por uma crise quecomeça a chegar mais forte em SC. Quaisos caminhos para sairmos desta situa-ção?

Zé Milton: Resolutividade, esta é apalavra-chave. Os governos passarammais a se preocupar com ações políticasde manutenção de poder e deixaram adesejar em gestão. É preciso uma refor-ma para diminuir a burocracia estatal eaprimorar a máquina pública. Precisamoscombater a morosidade que isso causa.A burocracia engessa e onera toda a so-ciedade, afetando o pequeno produtorrural, passando pela abertura de empre-sas até a realização de obras públicas. Odesenvolvimento de políticas que incre-mentem o ensino profissionalizante emtodas as áreas deve merecer a devidaatenção. Assim, como na pesquisa agro-pecuária, setor que tem mantido SC umpouco mais tranquilo perante a criseeconômica no Brasil. Além disso, julgoprimordiais as reformas política, tribu-tária, entre outras.

ENTREVISTA DEP. EST. JOSÉ MILTON SCHEFFER (PP/SC)

Representar a agronomia é uma granderesponsabilidade e que defendo com muito orgulho

Seis anos defendendo aAgronomia e a agricultura

familiar em SC

Engenheiro agrônomo e deputado estadual, JoséMilton Scheffer tem na bagagem uma carreira sólidacomo extensionista rural e diretor na Epagri, além daexperiência em liderança adquirida como diretor doSeagro, prefeito e presidente da Amesc e Fecam.

Mesmo no Legislativo, Zé Milton tem participado damaioria das atividades e eventos do Seagro e da

categoria, inclusive apoiando e sendo a ponte para agendar audiências para o Sindicato com o

Governador, CPF, entre outras lideranças.

Engenheiro agrônomo é um dos cientistas mais influentes do mundoQuatro pesquisadores brasileiros foram

citados na publicação que reúne a lista comos 3126 pesquisadores mais influentes detodo o mundo em 2015. O relatório "TheWorld's Most Influential Scientific Minds2015" contabilizou cerca de nove milhõesde pesquisadores. Os números correspondemaos cientistas cujos artigos foram os maiscitados ao longo de um período de 11 anos,entre 2003 e 2013.

O ranking inclui os nomes de quatro bra-sileiros: Ado Jorio, da área de Física daUFMG; Álvaro Avezum, do Instituto deCardiologia Dante Pazzanese (Medicina

Clínica); Paulo Artaxo, do Departamento deFísica da USP (Geociências) e o catarinenseengenheiro agrônomo Adriano Nunes Nesi,da Universi dade Federal de Viçosa (Ciênciasdas Plantas e dos Animais).

Para conferir as citações e publicaçõesrelacionadas aos pesquisadores, onde cercade 120 publicações estão relacionadas aonome de Adriano Nesi, basta acessar o acer-vo no http://www.periodicos.capes.gov.br/

Adriano Nesi é graduado em Agronomiapela UFSC, fez mestrado em Fruticul tura deClima Temperado pela Universidade Federal

de Pelotas e doutorado em Ciências Agrárias- Fisiologia Vegetal pela UFV. Parte do dou-torado e o pós-doutorado foram feitos noInstituto Max-Planck de Fisiologia Molecularde Plantas, em Potsdam-Golm (Alemanha).Desde 2010 ele é professor da UFV.

Palestra em São JoaquimEm 27 de julho, a Assea/São Joaquim

promove palestra com Adriano Nesi, com otema “Aplicação da variabilidade natural ebiotecnologia na obtenção de plantas maiseficientes em condições de estresse ambien-tal”. ([email protected])

O Confea assinou um Termo de Reci pro ci dade coma Ordem de Engenheiros de Portu gal (OEP), em 15 deabril/16, que vai permitir aos profissionais daEngenharia brasileiros e portugueses requerer o registrorecíproco. O termo aplica-se aos graduados que tenhamcursado, no mínimo, 3.600 (três mil e seiscentas) horasno Brasil ou cinco anos de estudos em Portugal.

O Confea/Crea está criando uma plataformapara recepcionar o For mulário de Requeri men toe a documentação pertinente, para vigorar ain-da em maio/16. Interessados podem aces saros formulários no site www.confea.org.br

06 Florianópolis, Junho / Julho de 2016Jornal do Seagro - Nº 136SEAGRO-SC

Nas rodadas de negociação dos novosPlanos de Carreira (PCCS) ocorridas em2015, os negociadores do Governo e adiretoria do Seagro já consideravam oreajuste do INPC deste ano como condi-ção para consolidar o processo de im-plantação do PCCS.

No artigo 48º do PCCS da Epagri e no49º da Cidasc, está descrito o seguinte:"Observado o disposto no parágrafo ter-ceiro do Art. 27º - o empregado afetadopela Lei nº 4.950-A, de abril de 1966, mi-gra para o PCCS conforme Art. 27º, inci-sos do Art.42º e Art. 47º somente no mês

da celebração do primeiro Acordo Coletivode Trabalho, após a implantação destePCCS".

Ou seja, é lícito entender que a mi-gração para os profissionais afetados pe-la lei do SMP só ocorre efetivamenteapós a assinatura do ACT. “O principalargumento do Governo para a não mi-gração imediata em janeiro, como fize-ram as demais categorias de funcioná-rios no momento da implantação dosPCCS, era de que haveria a incidência dedois INPC para os afetados pela lei doSMP”, conclui Piazera.

Ações conjuntascom sindicatos

Para fortalecer o movimento e buscaruma possível estratégia de ação conjun-ta para avançar nas negociações e ga-rantir uma proposta de reposição dos sa-lários, o Seagro está retomando a parce-ria com os demais sindicatos que repre-sentam as diversas categorias da Epagrie Cidasc.

Foram realizadas reuniões em 2 e 8de junho/16, quando o Seagro ressaltou

que as reivindicações específicas de ca-da sindicato devem ser respeitadas e quenão deverão fazer parte de qualqueração conjunta. Porém, estão unidos paralutar como forma de pressão para obterpelo menos a recomposição salarial peloíndice do INPC.

0Em 15 de julho, o presidente doSeagro participou da assembleia doSindaspi, realizada em Campos Novos.

A atuação conjunta com os demaissindicatos foi aprovada na reunião doConselho Deliberativo do Seagro.

Governo propõe zerode reposição salarial

PCCS já indicava a concessão do INPC em 2016

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Ferramentas de comunicação mantéma categoria informada e unida

Boletins informativos, grupos de whatsapp, outdoors, site,facebook, vídeos e divulgação na imprensa são ferramentas

muito importantes utilizadas pela diretoria do Seagropara manter os engenheiros agrônomos atualizados

com o andamento da campanha salarial, além de informar a sociedade sobre o descaso com os

profissionais da agricultura e como forma de pressionar oGoverno. Confira no site ou facebook

facebook.com/seagro-sc /www.seagro-sc.org.br

Em 25 de maio/16, ocorreu a segunda reunião de negociação doSeagro com o Secretário Adjunto da Agricultura, Airton Spies.

proposta de zero de repo-sição salarial, com reno-vação das cláusulas so-ciais nos mesmos valoresdo atual ACT, apresentada

pelo Governo em 12 de maio, cau-sou revolta e indignação nos tra-balhadores da Cidasc e Epagri.

Na segunda reunião realizadapelo Seagro com o secretário daAgricultura, Moacir Sopelsa, emconjunto com o Simvet, o presi-dente Eduardo Piazera argumentouque houve redução nos custos compessoal nas duas empresas decor-rentes da implantação dos PDVIs eque o real impacto que a reposiçãoda inflação causará é bem inferiorao índice de inflação, pois a maiorparte desse impacto já ocorreu emjaneiro, pela correção do SalárioMínimo Profissional (SMP).

Também ressaltou que a im-plantação dos PCCSs - Planos deCarreiras, Cargos e Salários somen-te será completada com a reposi-ção do INPC. Caso contrário, acompressão da tabela salarial paraas categorias abrigadas pela lei do

SMP volta ocorrer de maneira aindamais intensa do que com o antigoPCS.

“Deixamos claro que é inadmis-sível a proposta de reposição sala-rial zero na data base e que nãoserá levada para assembleia ne-nhuma proposta que não contem-ple no mínimo o INPC”, destacouPiazera. “Não podemos de formaalguma aceitar uma proposta semo INPC. Os engenheiros agrônomosnão podem pagar essa conta”, res-salta Piazera.

Próximos passos

Como não houve nenhum avan-ço na proposta do ACT na últimaaudiência com o Secretário daAgricultura, realizada em 19 de ju-lho/16, o Seagro e demais sindica-tos com base na agricultura estãoorganizando um plano de ação emconjunto diante do impasse. “Aunião dos sindicatos trará a forçanecessária ao movimento parapressionar o Governo”, acreditaPiazera.

Na 1ª reunião de negociação com a Secretaria da Agricultura, oSec. Adj.Aírton Spies, apresentou a proposta de zero de reposição

aos dirigentes de 14 sindicatos, entre eles o Seagro. (11/05)

Rodada de negociação do Seagro com o Secretário da Agricultura,Moacir Sopelsa, em 6 de junho/16.

A proposta de reposição salarial sem o INPC é considerada absurda e não será

levada para assembleia

AAManifestação divulgada em vários outdoors na Grande Florianópolis reflete a indignaçãoda categoria com a proposta sem reposição salarial para a Epagri e Cidasc

CAMPANHA SALARIAL 2016 - EMPRESAS PÚBLICAS

07Jornal do Seagro - Nº 136Florianópolis, Junho / Julho de 2016SEAGRO-SC

A reposição do INPC paraos trabalhadores da Epagri e Cidasc é justa e possível

Governo se mantém irredutívelem conceder o índice de INPC(9,83%) de reposição salarialaos trabalhadores das empresaspúblicas alegando a crise eco-

nômica. Diante disso, o Seagro encomendou

uma pesquisa junto ao Dieese - Depar ta -mento Intersindical de Estatís tica eEstudos Socioeconômicos, que comprovaque o governo tem condições de conce-der a reposição salarial, tanto do pontode vista contábil-financeiro como no de-senvolvimento econômico e social. Todosos dados apresentados foram obtidos noPortal da Transparência do PoderExecutivo de SC.

Com números ilustrados em gráficos,os dados comprovam o que o Seagro vem

divulgando e denunciando nos últimosanos de que há um evidente descaso doGoverno com o trabalho desempenhadopelos engenheiros agrônomos, médicosveterinários, entre outros profissionais,das empresas do setor público agrícola.

Recorde na receita gerada Juntas, a Epagri e Cidasc geraram de

Receita, em termos reais, quase R$ 75milhões em 2015, um aumento de 2% emrelação a 2014 e recorde dos últimosanos. Isso significou um incremento deR$ 1,1 milhão. Esse resultado expressauma melhora também em relação aosanos anteriores, 2012 e 2013, como épossível verificar no Gráfico 1.

OO

Segundo o supervisor do Dieese, economistaJosé Álvaro Cardoso, nos últimos anos houvemelhoria nos indicadores de receita arrecadadae despesa total das empresas, ao passo que hou-ve uma diminuição no número de trabalhadores.Ou seja, as empresas já passaram por ajustes,que tiveram como consequência uma diminuiçãode R$ 10,1 milhões nos gastos com pessoal eencargos sociais.

Ele também sinalizou que o Governo do es-tado pretende diminuir ainda mais os gastoscom pessoal das duas empresas e o número detrabalhadores, o que mostra que há intenções derealizar um desmonte completo.

Entretanto, considera que economizar cor-tando salários nessas empresas é quase irrele-vante. “Juntas, representam apenas 2,76% dasdespesas totais do estado. Significa que se asempresas não tivessem mais custo algum, ou senão existissem, o impacto sobre as despesas to-tais do estado seria de apenas 2,76%. Tambémdiminuiria apenas 3,81% a despesa com pessoale encargos sociais do executivo”, explica JoséAlvaro.

Juntas, as empresas empregavam apenas2,4% do quadro geral de

funcionários do gover-no do Estado. Esses

trabalhadores,que têm perfilde qualifica-

ção acima damédia do estado,

representam um custo

de apenas 3,81%da rubrica Despesade Pessoal e EncargosSociais.

Segundo o e co nomista, o impacto econômicoe social é distinto do contábil: ele estima quantose gera para a economia e sociedade quando ogoverno realiza as despesas. O próprio conceitotorna difícil mensurar os impactos gerados, masa Epagri estima que cada R$ 1 real investido naempresa gera-se R$ 3,58 de retorno social paraa sociedade catarinense.

A conclusão dos técnicos do Dieese é que oGoverno de SC age visando desmonte da Epagrie da Cidasc, através da redução do qua dro de tra-balhadores e repo sições salariais muito abaixoda inflação. Esse arrocho salarial está sendo uminstrumento de gestão pública dos recursos, oque configura uma afron ta aos trabalhadores eà sociedade, que são os verdadeiros donos dessasempresas.

Já a Cidasc mantém Santa Catarina como zo-na livre de aftosa sem vacinação desde 2007 e,ano passado, tornou-se livre de peste suína clás-sica. “Esses títulos, por exemplo, são imensurá-veis contabilmente”, destaca.

Enquanto o governo de SC age para sucateara Epagri e a Cidasc, ele também gasta quase R$1 bilhão em juros e amortização da dívida, em2015. “Esse montante gasto com a dívida é qua-se o dobro daquilo que o Governo gastou com aEpagri e a Cidasc, através de recursos provenien-tes do tesouro”, conclui José Álvaro.

Gráfico 1RECEITA GERADA PELA EPAGRI E CIDASC ENTRE 2012 E 2015 (EM R$)

Milhões 60 62 64 66 68 70 72 74 76

2012

2013

2014

2015 75 milhões

73,8 milhões

66,3 milhões

74,6 milhões

Fonte: Portal da Transparência do Poder Executivo de Santa Catarina

A queda na receita, em 2013, está associada à redução do quantitativodo pessoal que ocorreu na Epagri

R$ 75 MILHÕES

Receita gerada pelaEpagri e Cidasc

2,76% É o que representa aFolha da Epagri eCidasc no Total do

Governo

Dieese aponta desmonte das empresas da Agricultura

Na Epagri, um aumento nomi-nal (sem desconto de inflação) deR$ 3,5 milhões, o que representa1,2% de aumento em relação aoque se gastou em 2015. Esse valorestá muito abaixo da inflação proje-tada, de 5,61%, de tal maneira queimplicaria numa redução real de

6,88% na rubrica.Já na Cidasc, um cenário ainda

pior, de diminuição nominal de R$1,3 milhões da rubrica. Consi de ran -do a modesta projeção de inflaçãoque o governo utilizou, de 5,61%,causaria uma redução real de 6,6%das despesas de pessoal.

Pesquisa do Dieese comprovou que as empresas geraram uma receita de R$ 75 milhões para os cofres do Estado em 2015

A Lei Orçamentária Anual de 2016 do Poder Executivo de Santa Catarinarevela que, baseado numa projeção da inflação de 5,61% (muito abaixo

daquilo que se tem verificado), o Governo de SC pretende destinarpara a rubrica Pessoal e Encargos Sociais das empresas:

Quanto o Governo de SC pretendedispor os gastos com pessoal

2012 – 375 coletas com 95,4% de conformidade2013 – 375 coletas com 92,6% de conformidade

2014 (até setembro) – 336 coletas com 94,4% de conf.

Serviço Público

Epagri - Cidas

c

CAMPANHA SALARIAL 2016 - 2017 EMPRESAS PÚBLICAS

R$ 10,1 MI.Foi a redução com gastos de pessoal e encargos sociais naEpagri e Cidasc

08 Florianópolis, Junho / Julho de 2016Jornal do Seagro - Nº 136SEAGRO-SC

Gráfico 2DESPESA TOTAL (PAGA) PELA EPAGRI E CIDASC, 2012 A 2015 (EM R$)

Gráfico 3DESPESA DA CIDASC E DA EPAGRI COM PESSOAL E ENCARGOS SOCIAIS

A variação mensal do emprego nas empresas, de janeiro/15 a maio/16, pode ser observadono Gráfico 4. Assim como em anos anteriores, a partir de 2012, o corte se apresenta demaneira mais acentuada na Epagri. Em maio deste ano, a Epagri já havia perdido 400 postosde trabalho em relação a janeiro/14, uma queda de 18%. No mesmo período a Cidasc cortou38 postos, 2% a menos do que em janeiro/15, segundo a pesquisa.

Além disso, o número atual de empregados de ambas as empresas está muito abaixo doestabelecido em estudo realizado pela Consultoria Roland Berger Strategy, contratada peloGoverno do Estado no contexto do Proefi, que aponta para um quadro ideal à Epagri de pelomenos 1.961 empregados, sendo que situação análogo ocorre na Cidasc. Essa situação evi-dencia, igualmente, a redução de custos com pessoal e encargos sociais nas empresas, vistoque o número de empregados ideal para ambas está aquém daquantidade considerada mínima pelo próprio Governo.

Fonte: Portal da Transparência do Poder Executivo de Santa Catarina

A distribuição das despesas das empresas revela que houve uma redução de 10 milhõescom gastos de pessoal e encargos sociais. Ou seja, dos R$ 17,6 milhões de diminuiçãoda despesa, R$ 10,1 milhões foram economizados com a redução das despesas com pes-soal e encargos sociais.

Além disso, em 2015 a Cidasc gastou com pessoal e encargos sociais o menor mon-tante da série histórica, que iniciou em 2012. Tanto a Cidasc como Epagri apresentaram,em 2015, uma redução com pes soal e encargos sociais de cerca de R$ 5,4 milhões e R$4,6 milhões, respectivamente, como pode ser observado no gráfico 3.

550

545

540

535

530

525

520

515

510

505

500

MIL

ES

2012 2013 2014 2015

519, 8

526,7

547,6

530

Fonte: Portal da Transparência do Poder Executivo de Santa Catarina

Quando se observa a evolução do número de trabalhadoresdessas empresas no período, conforme a Tabela 1, vê-se quea redução das despesas com pessoal ocorreu devido a re-dução dos postos de trabalho. Na Epagri, houve re-dução de 272 postos de trabalho entre 2012 e 2015,o que provocou a queda dos gastos com pessoal e en-cargos sociais. Na Cidasc, houve aumento em 2014, em re-lação a 2012 e 2013, mas voltou a reduzir o quadro em 2015.

300

275

250

225

200

175

150

125

100

75

50

2012 2013 2014 2015

137,76MILHÕES

276,39MILHÕES 270,16

MILHÕES

294,72MILHÕES

290,09MILHÕES

142,68MILHÕES

137,21MILHÕES

146,11MILHÕES

EPAGRI

CIDASC

Fonte: Portal da Transparência do Poder Executivo de Santa Catarina

Os dados apresentados revelam que a Cidasc e a Epagri já passaram pelo ajuste de des -pesas, corte de pessoal e ampliação da receita em 2015. O quadro de crise econômica que oGoverno usa como argumento para negar a reposição aos profissionais oculta a atual situaçãodessas empresas e a sua relevância sob o ponto de vista contábil e econômico-social, explicao presidente do Seagro, Eduardo Piazera, sem considerar sua importância incostestável dosserviços prestados para os agricultores e a agropecuária catarinenses.

Tabela 1NÚMERO DE TRABALHADORES NA EPAGRI E CIDASC

MÊS/ANO EPAGRI CIDASC

DEZEMBRO/2012 2.256 1.626

DEZEMBRO/2013 2.201 1.630

DEZEMBRO/2014 2.290 1.696

DEZEMBRO/2015 1.984 1.667Fonte: Portal da Transparência do Poder Executivo de Santa Catarina

Serviço Público

Epagri - Cidas

c

2300

2200

2100

2000

1900

1800

1700

1600jan/15 mar/15 mai/15 julj/15 set/15 nov/15 jan/16 mar/16 mai/16

2.276

1.701

1.663

2.255

1.986

1.675

1.876

EPAGRI

CIDASC

Reconhecimento e valorização? Só nos discursosA Cidasc garante a excelência sanitária dos re-banhos e lavouras do Estado. SC possui dois certificados internacionais, concedidos pelaOrganização Mundial de Saúde Animal (OIE),

como área livre de febre aftosa sem vacinação e,junto com o Rio Grande do Sul, de zona livre dePeste Suína Clássica (PSC). “O reconhecimento

internacional é fruto do árduo trabalho dos técnicos e dos produtores rurais catarinenses”.

Moacir Sopelsa (26/11/15)

“Santa Catarina está fazendo o dever de casa,somos um modelo para o Brasil e para o mundointeiro. Colhemos os resultados do trabalho demuitos funcionários da Cidasc, por isso temos

que agradecer os nossos companheiros que já seaposentaram e aos que ainda permanecem”.

Enori Barbieri (26/11/2015)

“O Estado destaca-se pela produção de suínos,aves, arroz, cebola, maçã, entre outras culturas. A atividade nos dá característica de exportador,sendo o setor responsável por 65% do total dasexportações catarinenses. Somos o 5º produtor

agrícola do Brasil, com 1,13% do território nacional. (...) A instituição, hoje Epagri, ajudou a

levar ao interior, por meio da extensão rural,tecnologias de acordo com ascaracterísticas locais. (...)”

Luiz Hessmann (23/03/2016)

“(...) Nós temos o 6º maior PIB do Brasil mesmocom 1,1% do território. Somos líderes em

educação e em produção de frangos, suínos,arroz e tantas outras atividades. Temos motivospara ter orgulho do nosso Estado e quero dividir

esse sentimento com vocês”Raimundo Colombo (08/07/16)

Despesa da Epagrie Cidasc reduziu R$ 17,6 milhões Deste montante, R$ 10,1 milhõesforam economizados com pessoal

m 2015, houve uma redução na ordem de R$ 17,6 milhões na despesa totaldas empresas, comparado com 2014. Ou seja, aumentou a receita arrecadadapelas empresas e a despesa também apresentou melhora. A redução, possibi -litou diminuir em 3,21% os recursos provenientes do tesouro para cobrir o déficitcontábil das empresas, em relação a 2014. Confira no Gráfico 2, a evolução

recente das despesas totais das empresas:

EE

R$ 17,6 MI.foi reduzido das despesas geraisdas Empresas

R$ 1 Bi. é o que o Governo

gastou com pagto de juros e amortização

de dívidas

Gráfico 4EVOLUÇÃO DO NÚMERO DE TRABALHADORES NA

EPAGRI E CIDASC, JANEIRO/15 A MAIO/16

09Jornal do Seagro - Nº 136Florianópolis, Junho / Julho de 2016SEAGRO-SC

o ponto de vista meramente contábil, a Epagri e a Cidasc representaram 2,76%da Despesa Total do Poder Executivo em 2015. Juntas, empregavam 3.647 tra-balhadores, apenas 2,43% do quadro geral de funcionários do governo do Estado.Considerando unicamente a Despesa de Pessoal e Encargos sociais, os traba -lhadores dessas empresas representam um custo de apenas 3,81% do montante

que o governo do estado gasta com esta rubrica.Esses indicadores mostram o baixo impacto que às despesas das empresas representam

em relação as despesas do poder executivo. O gráfico 4 mostra a evolução dos indicadores,onde se pode observar que há pouca variação destes percentuais ao longo dos últimosquatro anos. Também deixa evidente que se a Epagri e a Cidasc fossem fechadas, o impactosobre as despesas seria mínimo.

Juntas empregam 3.647 trabalhadores, somente 2,43%do quadro geral de funcionários do Governo

NN

Epagri e Cidasc são fundamentais para a economia de SC

Engenheiros agrônomos e médicos veterinários reivindicam a valorização do trabalho na Agricultura

Cidasc e Epagri representamapenas 2,76% das despesasde todo o Estado

O trabalho desenvolvido pela Epagri eCidasc é fundamental para a economia catari-nense. A valorização dos seus trabalhadoresgera grandes impactos econômicos e sociais,já que atuam diretamente na garantia da quali-dade da produção agropecuária, no desenvolvi-mento e difusão de tecnologias e na melhoriadas condições de vida da população rural.

A Cidasc responde pela excelência sanitáriados rebanhos e lavouras, contando com 63 bar-reiras sanitárias nas fronteiras terrestres, ondeo trabalho desenvolvido garante que SantaCatarina seja reconhecida como área livre defebre aftosa sem vacinação desde 2007. Em2015, igualmente, o estado tornou-se zona livrede Peste Suína Clássica (PSC).

O estado também detém o status de árealivre da praga quarentenária Cydia pomonela,popularmente conhecida como lagarta damaçã, conquista esta obtida após 23 anos detrabalho de combate e monitoramento intensivo,realizado principalmente pelos engenheiros a-grônomos da Cidasc, que culminou com a va -lorização do produto no mercado nacional e in-ternacional. Desde 2013, o Estado é área livrede Ralstonia solanacearum raça 2, doença al-tamente destrutiva e limitante para o comércioda banana. Da mesma forma, profissionais daárea têm assegurado ao sistema produtivo osta tus de estado sem a ocorrência de pragasquarentenárias.

Soma-se a isso, a fiscalização de insumosagrícolas nas áreas de sementes, mudas e a-grotóxicos, que garante a qualidade da agricul-tura, culminando em aumento de produtividade

e na obtenção de alimentos mais seguros.Programas “Alimento Sem Risco”, que resultouna redução de 35% para 16% no númeroamostras de alimentos que apresentaram resí-duos de agrotóxicos, e “Monitoramento daProdução Orgânica”, que demonstra a qualidadedesses produtos, apresentando mais de 95% deconformidade nas amostras.

Em 2015, a Cidasc implantou o Selo deConformidade CIDASC – SCC , atendendo 518estabelecimentos, com a emissão de mais de52 mil certificados, que somaram um totalaproximado de 873 mil toneladas de produtosclassificados em todo o Estado.

A Epagri atua na pesquisa agropecuária eextensão rural e pesqueira, no desenvolvimentode tecnologias que aumentam a produtividadee reduzem custos, promovendo a geração derenda nas propriedades rurais, além de ambien-talmente sustentáveis. Suas equipes de profis-sionais estão presentes nos 295 municípioscatarinenses, prestando assistência às famíliasdos agricultores e pescadores, tanto na área deprodução quanto ambiental e social. A pesquisae a extensão desempenham papel primordial nodesenvolvimento agropecuário catarinense.Ações que tornaram o Estado o sexto produtornacional de alimentos, sendo um dos principaisprodutores do país em diversas culturas e cria -ções, como cebola, maçã, banana, alho, mel,arroz, ostras, mariscos, suínos, aves e outros.

Além disso, a Epagri presta serviços damais alta relevância para a sociedade, como adivulgação de informações meteorológicas,análises de solo, de água, de tecidos vegetais e

de produtos para a alimentaçãoanimal, monitoramento hídricoe ambiental, na geração e divul-gação de informações agríco-las, entre outros.

Segundo o Balanço Socialda Epagri, em 2014 foi geradoR$ 1,15 bilhão de retorno so-cial para SC, considerandoapenas o trabalho desenvolvidopelos profissionais da empre-sa, ou seja, perante uma des -pesa com pessoal e encargosde R$ 294,7 milhões. Isso sig-nifica que para cada R$ 1,00gasto com pessoal, o retornopositivo para a sociedade foi dequase R$ 4,00. Foram atendidas117,7 mil famílias e mais de trêsmil entidades, gerando um retorno global de R$3,27 bilhões. Nesse caso, para cada R$ 1,00gasto com pessoal, houve um retorno globalpositivo à sociedade mais de R$ 11,00.

Esses resultados somente são possíveisgraças a atuação dos trabalhadores, seja na

Cidasc ou na Epagri. Por esses motivos, éessencial que os profissionais dessas empresassejam valorizados através do ganho real desalários e da manutenção dos empregos. O tra-balho desenvolvido pelas empresas gera retornosocial e ajuda a desenvolver os municípioscatarinenses que são dependentes da produçãoagrícola.

Gráfico 4EVOLUÇÃO DOS INDICADORES DE DESPESADA EPAGRI E CIDASC EM RELAÇÃO AOPODER EXECUTIVO - 2012 A 2015

Fonte: Portal da Transparência do Poder Executivo de Santa Catarina

Despesa com pessoal e encargos da Epagri e Cidasc em relação àdespesa do executivo com pessoal e encargos.

Despesa total das Empresas em relação à despesa total do exercício

Despesa com pessoal e encargos da Epagri e Cidasc em relaçãoà despesa total do executivo.

4,5%

4%

3,5%

3%

2,5%

2%

2012 2013 2014 2015

2,23%2,26%2,26%2,19%

2,75%2,86% 2,83% 2,76%

4,26%4,17%

3,97% 3,81%

3.647trabalhadores das

Empresas representamapenas 2,43 do quadro

total do Governo

R$ 11,00 Foi o retorno geradoa sociedade para

cada R$ 1,00 gastocom pessoa

Florianópolis, Junho / Julho de 2016Jornal do Seagro - Nº 136 Florianópolis, Junho / Julho de 2016SEAGRO-SC

10 Jornal do Seagro - Nº 136

Governo estadual e as dire-ções das estatais vêm se ne-gando a atender a reivindica-ção de reajuste salarial, ale-gando a crise econômica e da

consequente queda da arrecadação deimpostos. Essa posição da Epagri eCidasc deixa os seus trabalhadores nu-ma situação bastante complicada. Nãoter reajuste com inflação acumuladade quase 10%, significa reduzir pa-drão de vida, ter menos recursos paraaquisição de alimentos, e gastos comeducação e saúde, etc. Ademais, essestrabalhadores, em boa parte, já têmperdas salariais históricas bastantesignificativas.

O trabalhodesenvolvido pelasempresas gera retorno social e ajudaa desenvolver osmunicípioscatarinenses

Visando subsidiar a campanha sa-larial dos sindicatos do setor público,o Dieese recentemente elaborou umapesquisa sobre os indicadores daEpagri e da Cidasc. O estudo compro-vou, por exemplo, que nos últimosanos houve melhoria nos indicadoresde receita arrecadada e da despesa to-tal das duas empresas. Ao mesmotempo constatou que houve um ajustesignificativo no número de trabalha-dores: somadas, as duas empresas re-duziram o quadro de pessoal em 9%entre 2012 e 2015. Isso significou,em 2015, uma redução das despesasnas duas empresas na ordem deR$ 17,6 milhões, sendo que destes,R$ 10,1 milhões foram economizadoscom pessoal e encargos sociais.

Obviamente essas empresas nãoobtêm lucro contábil, elas dependemde aportes do Tesouro. Suas funçõesnão é fazer caixa para o governo e simdesempenhar papel estratégico nasáreas de planejamento agrícola, pes-quisa agropecuária e extensão rural epesqueira, segurança alimentar e de-fesa sanitária vegetal e animal e ins-

peção de produtos de origem animalno estado.

A Cidasc responde pela excelênciasanitária dos rebanhos e lavouras ca-tarinenses, contando com 63 barreirassanitárias nas fronteiras terrestres,onde o trabalho desenvolvido garanteque Santa Catarina seja reconhecidacomo área livre de febre aftosa semvacinação desde 2007. Em 2015, in-clusive, o estado tornou-se zona livrede Peste Suína Clássica (PSC), tambémefetivou o Selo de ConformidadeCidasc – SCC e prestou serviços para518 estabelecimentos, emitindo maisde 52 mil certificados, que somaramum total aproximado de 873 mil tone-ladas de produtos classificados em to-do o Estado.

A Epagri atua na pesquisa, exten-são rural e pesqueira, onde promove ageração de renda nas propriedades ru-rais, o desenvolvimento de tecnolo-gias que aumentam a produtividade ereduzem custos. Sempre tendo o cui-dado com a sustentação ambiental.Presta também para a sociedade, ser-viços de utilidade pública, como a di-vulgação de informações meteoroló-gicas, as análises de solo, de água, detecidos vegetais e de produtos para aalimentação animal.

Segundo o Balanço Social daEpagri, em 2014, foi gerado R$ 1,15bilhão de retorno social para SC, con-siderando apenas o trabalho desenvol-vido pelos engenheiros agrônomos,técnicos e demais profissionais da em-presa. Isso com uma despesa compessoal e encargos de R$ 294,7 mi-lhões. Significa que, para cada 1 realgasto com pessoal, o retorno positivopara a sociedade foi de quase R$ 4,00.Foram atendidas, em 2014, 117,7 milfamílias e mais de três mil entidades,gerando um retorno global de R$ 3,27bilhões. Nesse caso, para cada um realgasto com pessoal, houve um retornoglobal positivo à sociedade mais de11 reais.

As duas empresas atuam em seto-res estratégicos e em funções que nãopoderiam ser desempenhadas pelo se-tor privado. São áreas ligadas à pes-quisa agropecuária, extensão rural epesqueira, defesa sanitária vegetal eanimal e inspeção de produtos de ori-

gem animal, funções inerentes aoEstado. O setor privado não poderia e,ademais, não gostaria de atuar nestessetores, pois eles não dão lucro finan-ceiro imediato. Possivelmente empre-sas desse tipo não dão lucro em paísnenhum do mundo, porque seu papelnão é este.

Considerando o conjunto de servi-ços que prestam à sociedade catari-nense, a existência dessas empresastêm custo-benefício bastante vanta-joso para o estado. Em 2015 a Epagrie a Cidasc representaram 2,76% daDespesa Total do Poder Execu tivo e,juntas, empregavam apenas 2,4% doquadro geral de funcionários do gover-no do Estado. Os trabalhadores dessasempresas, que têm perfil de qualifica-ção acima da média do estado, repre-sentam um custo de apenas 3,81% darubrica Despesa de Pessoal e EncargosSociais.

Uma política inteligente de ajustefiscal jamais escolheria a Epagri e aCidasc para reduzir custos, gerais, oucom pessoal. Se as duas empresas fos-sem fechadas, o impacto sobre as des-pesas seria irrelevante. Por outro lado,a existência delas é crucial para a eco-nomia catarinense, e a valorizaçãodos seus trabalhadores geraria gran-des impactos econômicos e sociais,em função dos serviços estratégicosque desempenham. Seria muito maiseficaz, por exemplo, mexer na políticade pagamento da dívida pública esta-dual que, somente em 2015, consumiuquase R$ 2 bilhões do erário, para pa-gamento de juros e amortização. Semnenhum benefício para a sociedadecatarinense.

Uma política inteligente de ajuste fiscal jamais escolheriaa Epagri e a Cidascpara reduzir custos

O montante gasto com a dívida em2015 representa o dobro do valor queo Tesouro destinou para a Epagri e aCidasc no mesmo ano. Só que os re-cursos pagos para a folha das duasempresas são extremamente bem em-

pregados: representam o ganha pãode 3.651 trabalhadores, que, incluin-do suas famílias, chega a quase15.000 pessoas que se beneficiamdesses recursos. Eles representam oconsumo de produtos básicos, movi-mentam a economia, geram empregose retornam na forma de impostos es-taduais e municipais. Já os 1,79 bi-lhão que o Governo de SC destinou em2015 para o pagamento dos serviçosda dívida, é dinheiro que vai para orentismo, que é esterilizado para a es-peculação de uma minoria de super ri-cos, sem nenhum benefício para aeconomia catarinense.

Os trabalhadores são osbraços, mente e coraçãodas empresas, sem elesnão existe visita técnica,fiscalização ouqualquer ação

Tanto do ponto de vista contábil-financeiro, quanto principalmente noaspecto do desenvolvimento econômi-co e social, não há razões para preca-rizar o trabalho nas estatais agrícolasde Santa Catarina. O arrocho salarialnão pode ser instrumento de gestãopública e de desmonte de empresastão estratégicas para a economia e asociedade. O trabalho desenvolvidopelas empresas gera retorno social eajuda a desenvolver municípios cata-rinenses que são dependentes da pro-dução agrícola.

Os trabalhadores são os braços,mente e coração das empresas, sem osquais não existe visita técnica, fisca-lização ou qualquer ação da empresa.E sem isso, perde a sociedade catari-nense. A hora é de valorizar o que asociedade catarinense tem de melhor:seus trabalhadores e empresas públi-cas, geradoras de riquezas e desenvol-vimento.

*Economista e supervisor técnico** Economista do Dieese - Depto.

Intersindical de Estatística e EstudosSocioeconômicos -

Escritório Regional de SC

É hora de valorizar o que Santa Catarina tem de melhorO arrocho salarial não pode ser instrumento de gestão pública e de desmonteda Epagri e Cidasc, empresas tão estratégicas para a economia e a sociedade

ARTIGO

*José Álvaro Cardoso

**Tamara Siemann Lopes

OO

11Jornal do Seagro - Nº 136Florianópolis, Junho / Julho de 2016SEAGRO-SC

s pautas de reivindicaçõesda Campanha Sala rial 2016das empresas públicas fo-ram discutidas e aprovadasnas 22 sessões regionais da

Assembleia Geral Extra or dinária,realizada em 29 de março/16. Em31 de março/16, as pautas foramprotocoladas na Epagri, Cidasc e naSecretaria da Agricultura. Tambémforam agendadas as reuniões admi-nistrativas na SuperintendênciaRegional do Trabalho e Emprego(SRTE) em abril.

As reivindicações foram cons-truídas democraticamente por diri-gentes e associados em assembleiasregionais, apresentada e consolida-da no Conselho Deliberativo(09/03) e, posteriormente, a pautasubmetidas a uma nova assembleiaregional de aprovação, realizada emconjunto com o Simvet (Sindicatosdos Médicos Veterinários).

Prioridade

Nesse processo, houve consen-so geral de que a prioridade é con-solidar a implantação do PCCS coma reposição do INPC e ajustes nopróprio PCCS, pois alguns pontosdiscutidos durante sua elaboraçãonão atenderam as demandas da ca-tegoria.

Nos últimos anos, o foco dascampanhas salariais foi implantarum novo plano de carreira na Epagrie Cidasc. Em 2015, esse objetivohistórico foi finalmente alcançado,mesmo que os PCCS - Plano deCarreira, Cargos e Salários não con-templarem muitas das reivindica-ções dos engenheiros agrônomos.Segundo o presidente do Seagro,

Eduardo Piazera, é um novo pata-mar de reivindicação. “Precisamosagora consolidar o processo de im-plantação com um Acordo Coletivode Trabalho que contemple o rea-juste salarial pelo INPC e melhoreos PCCSs nos pontos ainda não con-templados”, destaca.

Reivindicações• Consolidar o processo deimplantação do PCCS; • Reajuste pelo INPCde 100% (9,83%);• Aumento real de 6%;• Garantia de emprego até30 de abril/18;• Plano de Auxilio Saúde –contribuição patronal para 4,5%; • Vale alimentação de R$ 38,00;• Renovação das cláusulassociais;

O Governo argumenta que en-frenta dificuldades, como a quedana arrecadação e aumento das des-pesas. Porém, a conta não pode serpaga pelos trabalhadores, que jávem acumulando perdas históricas.

Os dados apresentados mostramque não são as empresas Epagri eCidasc as responsáveis pelo aumen-to dos custos da folha, que oGoverno aponta como um dos fato-res que contribuem para a situaçãofinanceira delicada do Estado.Muito menos os trabalhadores.

A agropecuária catarinense foi econtinua sendo a maior geradorados superávits na balança comerciale a principal contribuidora para oPIB catarinense. Em momentos co-mo esse é importante que esteja-mos alertas e unidos para podermosavançar.

Construção e aprovação das reivindicações foramrealizadas democraticamente em assembleias e CD

AGE realizada em Chapecó

AGE em Canoinhas AGE realizada em Tubarão

AGE em Florianópolis AGE em Xanxerê

AGE em Mafra AGE realizada em Videira

AGE em Rio do Sul AGE em Jaraguá do Sul

AGE realizada em Blumenau AGE realizada em Lages

AA

Prioridade é consolidara implantação do PCCScom a reposição do INPC

Dirigentes do Seagro reunidos no Conselho Deliberativo do Seagro debateram e aprovaram a pauta de reivindicaçõesdas empresas públicas e privadas, em 8 e 9 de março/16. Dentro da programação do CD, o supervisor técnico doDieese, economista José Álvaro Cardoso, apresentou uma análise da conjuntura econômica e de ação sindical

AGE realizada em Caçador

CAMPANHA SALARIAL 2016 - EMPRESAS PÚBLICAS

12 Florianópolis, Junho / Julho de 2016Jornal do Seagro - Nº 136SEAGRO-SCFISCALIZAÇÃO E AGROTÓXICOS

14º Encontro de Fiscalizaçãoe Seminário sobre Agrotó xi -cos – Enfisa, realizado emGoiânia/GO, entre 6 e 10 dejunho reuniu profissionais de

27 estados comprometidos com o de-senvolvimento de políticas para pro-mover o aumento da segurança ali-mentar.

Com vasta programação técnica, oEncontro foi marcado pela ênfase nainovação, tanto do ponto de vista tec-nológico quanto de processos na fis-calização. O setor privado, representa-do por oito entidades, somou-se a essadiscussão trazendo também novidadesquanto ao recolhimento de produtosimpróprios, combate a ilícitos e novastecnologias para construção de conhe-cimento de forma coletiva.

Homenagens Durante a solenidade de abertura,

a organização homenageou profissio-nais que, ao longo dos 14 anos doEncontro, contribuíram efetivamentepara o aumento da segurança do pro-duto agrícola que chega à mesa de to-dos os brasileiros. Entre os homena-geados, o engenheiro agrônomo Mil -ton Luiz Breda, gerente de fiscaliza-ção de insumos agrícolas da Cidasc,que foi prestigiado “pela sua expres-siva contribuição na consolidação daEnfisa”.

Também estiveram presentes noevento, os engenheiros agrônomos daCidasc, Matheus Mazon Fraga, Ale xan -dre Mees e Mario Alvaro Aloisio Veris -simo.

Para Matheus, o evento ocorridoem Goiânia foi o melhor dos últimosanos. “Com discussões aprofundadassobre os temas que envolvem fiscali-zação, regulação, assistência e impac-tos de agrotóxicos, além de seremabordados assuntos de ordem profis-sional que envolve nossa categoria.Sendo um ambiente altamente produ-tivo de debate, de inovação e de trocade experiências sobre os assuntos re-lacionados a agrotóxicos, o Enfisaconsolida-se cada vez mais no cenárionacional e, como consequência, apre-senta soluções reais para os proble-mas relacionados aos impactos dessesprodutos”, ressalta o diretorSecretário do Seagro.

O 14º Enfisa foi realizado pelaCoordenação Geral de Agrotóxicos eAfins do MAPA e Agência Goiana deDefesa Agropecuária (Agrodefesa).

A Agenda Positiva do evento estádisponível no site do evento(www.enfisa.net).

Memórias dorádio ruralO engenheiro agrônomo Osman

Gomes Santos lançou o livro que re-trata o Jubileu de Prata naComunicação Rural em SC. A obratem 192 páginas ilustradas e narraa história do radialista que por 25anos produzia e apresentava progra-mas de rádio voltados ao homem docampo. Hoje com 86 anos de idade,aposentado, Osman resolveu regis-trar os fatos que viveu em contatodireto com as famílias de produtoresrurais em todas as regiões de SC.

Para homenagear Osman, aFecoagro, o Seagro-SC, Faesc e aMutua apoiaram a produção do livro.A obra ainda não tem previsão devenda em livrarias, mas aos interes-sados o valor é R$ 20,00 e pode seradquirido pelo telefone 48-9965-5059 ou pelo e-mail: [email protected]

Tecnologia e inovaçãoem destaque no 14º Enfisa

Encontro debateu fiscalização de agrotóxicos, receituário agronômico e legislação

OO

O maior fórum do país relacionado à fiscalização de agrotóxicos promoveu seminários epalestras visando harmonizar os procedimentos relativos as políticas nacionais e estaduais

voltadas para o uso, comércio e transporte de agrotóxicos

Durante o 14º Enfisa, foi realiza-da, simultaneamente, a reunião dosCoor de nadores das Câmaras Especia -liza das de Agronomia dos Creas(CCeagro) quando foi discutida aquestão do receituário agronômico ea legislação de agrotóxicos.

Segundo o conselheiro do Crea-DF,engenheiro agrônomo Kleber Santos,o Enfisa proporcionou ambiente deintegração entre as fiscalizações dosCreas, do MAPA e dos ÓrgãosEstaduais de Defesa SanitáriaVegetal. No Encontro foi debatida su-gestão de norma de fiscalização apartir de documento gerado pelaCâmara de Agronomia do Crea-RS(Norma de Fiscalização nº 2/2015),com destaque para a valorização daemissão do receituário agronômico.Um instrumento que precisa ser for-talecido diante dos vários projetos delei que tramitam na Câmara dosDepu tados com objetivo mudar a Leifederal nº 7.802/89. “Há preocupa-ção com os riscosde flexibilização docontrole sobre agro-tóxicos mediante oprojeto de lei nº3.200/2015. O ma-nejo integrado depragas e emissão de

receituário agronômico por profissio-nal devidamente habilitado são ferra-mentas para controle e uso responsá-vel de agrotóxicos”, destaca Kleber.

Os representantes dos Creas apro-varam a “Carta de Goiânia”, que foiapresentada na Plenária deConsolidação dos Resultados do 14ºEnfisa.

No documento, os conselheirossolicitam: que o Enfisa seja inseridono calendário oficial de atividades doConfea; a criação de Grupo deTrabalho com objetivo de uniformizaro formato e procedimentos na emis-são do receituário agronômico nas 27unidades federativas; que somenteprofissional de nível superior na suaárea de atuação possa emitir recei-tuário agronômico; e a criação deGrupo de Trabalho com objetivo delevantar sistemas informatizado e in-tegrado de informações entre insti-tuições responsáveis pelo controle deagrotóxicos em cada estado.

Coordenadores de Agronomiadiscutem legislação de agrotóxicos

Coordenadores das Câmarasde Agronomia de 20 Creas

aprovaram a Carta de Goiânia

CONGRESSO MARCA OS48 ANOS DA FETAESCCerca de 250 pessoas entre lideranças

sindicais e convidados lotaram o auditó-rio da Fetaesc - Federação dosTrabalhadores na Agricultura do Estadode SC, na abertura do 4º Congresso dosTrabalhadores Rurais de Santa Catarina,realizada em 2 e 3 de julho/16. Dentroda programação do Congresso, foi reali-zada a solenidade comemorativa dos 48anos de fundação da Fetaesc.

O ex-presidente e atual diretor doConselho Fiscal do Seagro, engenheiroagrônomo Vlademir Gazoni, representouo Sindicato na solenidade. Gazoni cum-primentou a diretoria da Federação e di-rigentes sindicais pelo excelente traba-lho desenvolvido ao longo dos anos eressaltou a importância da entidade paraa sociedade catarinense.

Em seu discurso de abertura, o presi-dente da Fetaesc, José Walter Dresch, fa-lou dos anseios das milhares de famíliasdo campo que esperam da Federação edos Sindicatos a defesa de seus direitos.“Temos que pensar qual é o modelo deagricultura familiar que queremos paranosso estado. Vamos discutir ainda te-mas importantes como o futuro de nossaorganização. Trabalhar para fazer o me-lhor para essas famílias que acreditam naFetaesc e nos Sindicatos é o nosso pa-

13Jornal do Seagro - Nº 136Florianópolis, Junho / Julho de 2016

Fórum Catarinense de Combateaos Impactos dos Agrotóxicose Transgênicos (FCCIAT) repu-diou dois projetos em tramita-ção no Congresso Nacional, no

encontro realizado em abril/16. Ambosforam amplamente criticados pelos in-tegrantes do Fórum, entre eles o repre-sentante do Seagro, o diretor de comu-nicação Jorge Dotti Cesa.

Um deles foi contra o projeto de lei3200/2015, que pretende liberar semcritério o registro de novos agrotóxicosno Brasil e impedir a realização de es-tudos sobre os efeitos na saúde e noambiente. O PL, de autoria do deputadofederal Covatti Filho (PP-RS), propõeuma nova normatização para os agrotó-xicos e, para sua regulação, a criação demais um órgão, a Comissão TécnicaNacional de Fitossanitários – CTNFito.

Além de considerar agrotóxicos emgeral como produto fitossanitário, oprojeto classifica os transgênicos comofitossanitários e retira atribuições daAnvisa e do Ibama no processo de libe-ração de agrotóxicos, concentrando esseprocesso no Ministério da Agricultura.Também redefine e omite conceitos jáconsolidados na legislação, deixando la-cunas que podem promover um vazio le-gal ao citar que agrotóxicos como o 2,4D, o Paraquat e o Glifosato não serãoobrigados a ter registro por não se en-quadrarem no conceito de “defensivosfitossanitários” proposto.

Pulverização foi aprovadaA segunda nota de repúdio se relacio-

na à proposta de emenda MP 712/2016,que propôs o uso da pulverização aéreade agrotóxicos nas grandes cidades paracombater o mosquito da dengue. Aemenda foi aprovada no Congresso e, em28 de junho/16, sancionada por Michel

Temer. A emenda faz parte da Lei nº13.301/2016, e defendida pelas empre-sas e o sindicato de aviação agrícola.

Os integrantes do Fórum alertaramque a pulverização aérea de agrotóxicosé um processo fracassado e traz altos ris-cos para a saúde do cidadão e que seuuso desmedido irá intoxicar a população,animais e insetos.

SEAGRO-SC

Fórum de Agrotóxicos repudia projetos que atacam a legislação ambiental

PLs visam modificar a legislação para flexibilizar o licenciamento e a venda de agrotóxicos

OO

PL pretendiaexcluir o termo“agrotóxico” Diante das fortes críticas e mo-

bilizações de profissionais e enti-dades representantes de enge-nheiros agrônomos, ambientalis-tas e produtores de orgânicos oProjeto de Lei que pretendia subs-tituir a palavra “agrotóxicos” por“produtos fitossanitários” na leique trata da produção rural noBrasil, foi arquivado em 30 demarço no Senado Federal.

O termo fitossanitário já existeno país e é utilizado apenas emprodutos permitidos na legislaçãode orgânicos, sem veneno. Assim,se houvesse a exclusão do termo“agrotóxicos” seria a exclusão daagricultura orgânica.

O projeto de autoria do sena-dor Álvaro Dias (PV-PR) foi apro-vado por unanimidade pela repre-sentação brasileira no Parla mentodo Mer cosul (Parlasul), em 22 demarço.

Projeto de Leidos zootecnistastem novo relator

O Deputado Alberto Fraga(DEM-DF) foi de signado como onovo relator do projeto de lei1016/ 2015, de autoria da depu-tada Júlia Marinho (PSC-PA), quepretende restringir as atribuiçõesde engenheiros agrônomos e mé-dicos veterinários na área de pro-dução animal, deixando-os exclu-sivamente aos zootecnistas.

O Seagro já se manifestoucontrário e convoca todos os en-genheiros agrônomos e estudan-tes para lotar a caixa postal donovo relator solicitando que rejei-te o referido projeto. Lembra tam-bém para assinar as petições pú-blicas na luta contra as ameaçasa profissão de Engenheiro Agrô -nomo.

Basta entrar no site www.peti-caopublica.com.br e digitar nocampo de busca o número da pe-tição: Pl 1016/15 e 3423/12.

O diretor de comunicação e imprensa, Jorge Dotti Cesa, representou o Seagrona reunião da Comissão de Regulação do Fórum Catarinense de Com bate aosIm pactos dos Agrotóxicos e Trânsgenicos (Fcciat), realizada em 27 de junho/16.

No evento, o engenheiro agrônomo que atua na Cidasc, Mário Veríssimo, pro-feriu palestra sobre o trabalho de fiscalização de agrotóxicos realizado pelaEmpresa. Ele enfatizou o novo sistema que está sendo implantado (Sigen), quevisa melhorar o controle da comercialização de agrotóxicos, centralizando e cru-zando as informações das notas fiscais emitidas com os respectivos receituáriosagronômicos.

“Essa ferramenta irá melhorar muito a fiscalização, evitando o aumento douso irracional e mesmo fraudulento de agrotóxicos. Por outro lado, é indispen-sável a reposição do quadro de fiscais da Cidasc, que está completamente de-sestruturada, visando evitar o tão falado apagão tecnológico que trará prejuízosimensuráveis e irreversíveis para a sociedade”, ressalta Jorge Dotti.

Fiscalização de Agrotóxicos

A Comissão de Assuntos Sociais(CAS) do Senado decidiu retirar oProjeto de Lei 531/2015 da pauta de vo-tação, em 13 de abril. Tanto o Seagrocomo a Fisenge e demais sindicatos fi-liados se posicionaram contra o PL quepretendia criar a profissão de "agroecó-logo", entendendo que, paradoxalmente,esse precarizava a agroecologia ao esti-mular o "fatiamento" de uma área mul-tidisciplinar com forte atuação de enge-nheiros agrônomos e ambientais. As en-tidades enviaram oficio aos senadoresda comissão expondo argumentos paraderrubar o projeto.

“Esta é uma vitória importante paraa agronomia e toda a sociedade brasi-leira. O fortalecimento da agronomia co-mo visão sistêmica contribui para a for-mulação de políticas públicas, para va-lorização dos profissionais e a busca porsoluções técnicas para a produção agrí-

cola que contemplem aspectos sociais,ambientais e econômicos", afirmou opresidente do Seagro, engenheiro agrô-nomo Eduardo Piazera. "A pulverizaçãoe o fatiamento dos cursos favorecem omercado, e não o conjunto da socieda-de”, defendeu Piazera.

Para a diretoria do Seagro, a discus-são promovida pelas entidades sindicaisna comissão foi essencial não apenaspara a retirada do projeto da pauta, co-mo também estimulou os senadores aaprofundarem o debate sobre a criaçãode novas profissões. A comissão decidiuorganizar um grupo de trabalho para sereunir com o Ministério do Trabalho eEmprego, a fim de definir melhor os cri-térios em projetos de lei futuros. Até lá,o PLS 531 continua fora de pauta.

“Conquistamos a criação do GT, queenvolve todas as profissões, mas é fun-damental que todas as entidades de

classe e a sociedade participem desseprocesso de discussão sobre os rumosque a educação superior na área tecno-lógica está tomando no país. Apenascom atuação ativa conseguiremos barrara mercantilização da educação, cujomaior exemplo é a proliferação de cursosrealizados por educação à distância(EAD), que precisam ser amplamentediscutidos”, disse Piazera.

De autoria do senador Cássio CunhaLima (PSDB-PB), o PL propõe a profissãode Agroecólogo, um profissional de nívelmédio ou técnico que estuda a agricul-tura de forma sustentável com o objeti-vo de preservar os recursos naturais.

O Senado abriu uma consulta para oscidadãos opinarem sobre essa iniciativa,no site www12.senado.leg.br entre nocampo ecidadania e complete o quadrocom a palavra chave agroecólogo.

Pressão do Seagro e Fisengeretira de pauta PL do agroecólogo

Mais de 60 empresaspúblico e privadas integram o Fcciat

LEGISLAÇÃO

14 Florianópolis, Junho / Julho de 2016Jornal do Seagro - Nº 136SEAGRO-SC

ma das mais jovens associa-ções regionais, a Associaçãodos Engenheiros A grônomosdo Planalto Norte de SantaCatarina (Asseaplan), conse-

guiu regularizar a constituição e obterseu registro, no final de 2015, após al-guns obstáculos e importantes discus-sões com os colegas da região.

A diretoria da Feagro-SC cumprimen-ta a presidente da Associação, engenhei-ra agrônoma Ana Luci Hanisch e os as-sociados pela iniciativa. Assim, maisuma importante região passou a integrara Federação Estadual (Feagro-SC) que

está filiada na Confederação (Confaeab).Dentro da sua programação para

2016, a diretoria da Asseaplan definiuum plano de trabalho com destaque naestruturação organizacional e operacio-nal, realização de palestras e algunstreinamentos técnicos. Um evento so-bre a produção de cerveja artesanal jáfoi realizado com bom número de par-ticipantes.

A diretoria da Feagro-SC se coloca adisposição para fortalecer a integraçãoe possíveis apoios administrativos e téc-nicos que entenderem ser necessário.

Uneagro realizou assembleias ge-rais nas cidades de Chapecó (AGO)e São José (AGE) em março eabril/16, quando foram aprovadoso balanço do exercício 2015, pla-

no de trabalho 2016, além da eleição eposse dos Conselhos de Administração(2016-2020) e Fiscal (2016-2017), entreoutros assuntos.

Foi a primeira vez que concorreramduas chapas para eleição da Uneagro.Venceu a chapa “Sinergia”, constituídapelos engenheiros agrônomos: Diretorpresidente Diogenes Eleison y Castro,Diretora vice-presidente Cristine Lopes de

Abreu, Diretora Izumi Honda, Diretor fi-nanceiro José Octávio de Azevedo Aragone Diretor Técnico Daniel Borsoi; o Con se -lho Fiscal Titular: Murilo Pereira da SilvaNunes Patrícia Gomes e Samuel José Jas -pe, e o Suplente: Eliane Matias RodriguesGeneroso, Adriano Giuriatti e GrazielaTavares Colossi.

Nesta gestão a Cooperativa deverácontar com dedicação participativa e con-tinuada do diretor presidente, opção de-finida pelo novo conselho de administra-ção visando maior integração cooperado-cooperativa e decisões administrativas.

FEAGRO-SC - FEDERAÇÃO DOSENGENHEIROS AGRÔNOMOS DE SC

UNEAGRO - COOPERATIVA DOS ENGENHEIROSAGRÔNOMOS DE SANTA CATARINA

As matérias acima são de responsabilidade da Feagro-SC e Uneagro

AAAGE da Uneagro elege nova diretoria

Um final de semana especial para de-zenas de jovens de 19 a 29 anos, dos 34municípios integrantes do Território RuralSerra Mar, que participaram do IIIAcampamento das Juventudes doTerritório Rural Serra Mar, realizado noBalneário Rincão, com o tema “Porque osJovens são Importantes”.

O evento, promovido pelo TerritórioRural Serra Mar, do MDA, em parceria coma Uneagro e apoiado por outras entida-des, visou proporcionar momentos deapre sentação de práticas e técnicas as-sociadas ao meio rural para a região.

Segundo o presidente da Uneagro,Diogenes Y Castro, muitas atividadesapresentadas e realizadas estão em con-sonância com as desenvolvidas na assis-tência técnica prestada pela Uneagro, noconvênio firmado com o MDA (lotes sul

e extremo-sul) para agricultores familia-res nas alternativas à cultura do tabaco.

Diogenes participou das atividades,prestigiando e valorizando o evento e aparticipação dos cooperados presentesque levam assistência técnica na região.Em sua manifestação, chamou a atençãoda atual situação do meio rural, suas di-ficuldades e benefícios, destacando o tra-balho que a Uneagro está desenvolvendono convênio MDA e a questão do êxodorural da juventude em busca de outrasoportunidades.

“Que isso seja repensado pelas auto-ridades para buscar alternativas econô-micas e sociais para a população rural,principalmente aos jovens, pois essesaparecem como os mais exigentes e ne-cessitados na atual conjuntura socioeco-nômica.

SC RURAL - Está finalizando a participaçãoda Uneagro no Programa SC Rural, no processode certificação de produtos de origem vegetal,principalmente na fruticultura para agricultores fa-miliares. A reunião da diretoria da Uneagro com osecretário Júlio Bodanesi trouxe forte expectativade que o projeto possa ser prorrogado por alguns

meses, mas em condições ainda não conhecidaso que causa grandes preocupações.

Os produtores consideram o trabalho desen-volvido pela Cooperativa altamente positivo e es-peram que continue. “Vamos torcer para que oGoverno não abandone esses agricultores”, diz opresidente da Uneagro, Diógenes Y Castro.

Rua dos Ilheus, 46 - Sala 1101 - Florianópolis/SC - Cep 88010-560Fone/Fax (48) 3025-7600 - E-mail: [email protected] - site: www.uneagro.com.br

Porque os Jovens são Importantes

Evento sobre a produção de cerveja artesanal foi realizada com bom número de participantes

UU

Assembleia da ConfaeabA Confaeab - Confederação dos Engenheiros Agrônomos do Brasil realizou

Assembleia Geral Extraordinária, em Brasília, dia 30 de maio. O evento contoucom expressiva presença dos dirigentes das entidades estaduais filiadas que de-bateram e tomaram importantes deliberações e encaminhamentos sobre assuntosde relevância para a defesa das atribuições profissionais da categoria. O presidenteda Feagro-SC, engenheiro agrônomo Raul Zucatto considerou a AGE muito produ-tiva, com boas discussões e importantes encaminhamentos.

Confraternização e integraçãodas Associações do Oeste

A Aeagro/Chapecó promoveu o 10º Encontro de Confraternização e IntegraçãoEsportivo e Social das Associações Regionais de Engenheiros Agrônomos do OesteCatarinense, realizado em 18 de junho/16. O encontro foi muito prestigiado pelacategoria que se destacou pela excelente integração, união e harmonia entre asassociações, sócios e familiares que participaram de atividades sociais, incluindoo campeonato de futebol de campo.

A diretoria da Feagro-SC parabeniza os engenheiros agrônomos e as dinâmicasassociações do Oeste e seus dirigentes por mais essa importante iniciativa.

Asseaplan Canoinhas está regularizada

Rua Delminda Silveira, 350, Sala 01, Ed. Acqualux, Bairro Agronômica - Florianópolis/SCCEP 88025-500 - Fone (48) 3237-6835 - www.feagro-sc.org.br - [email protected]

15Jornal do Seagro - Nº 136Florianópolis, Junho / Julho de 2016SEAGRO-SC

ais de 220 delegados eleitosdurante os 23 encontros re-gionais preparatórios, realiza-dos entre 18 de abril e 31 demaio, participaram da plená-

ria final do 12º CEP - Congresso Estadualde Profissionais, em 10 e 11 de junho/16,na Capital.

Os delegados aprovaram 74 propostasque, depois de sistematizadas, resultaramem 32 propostas e 27 moções que serãoapresentadas no 9° CNP - CongressoNacional de Profissionais. Dos 16 delega-dos estaduais eleitos no CEP para partici-par do CNP, cinco são engenheiros agrô-nomos.

Entre as propostas e moções aprova-das, três foram defendidas pelo Seagro: aque limita a carga horária no formato deensino a distância na graduação emEngenharia; a que se manifesta contráriaà tentativa de alteração da nomenclatura"Agrotóxicos" e a que sugere a criação deum programa específico para a fiscaliza-ção do Sistema Confea/Creas na área ru-ral.

Confira as propostas aprovadas no sitewww.crea-sc.org.br/

O Seagro parabeniza os profissionaispelo sucesso do 12° CEP. Além da expres-siva participação de diversos associadose diretores regionais, o Sindicato partici-pou ativamente através do presidenteEduardo Piazera, do vice Léo TeobaldoKroth e do diretor de comunicação JorgeDotti Cesa, que é também 1° vice-presi-dente do Crea-SC.

Os presidentes da Uneagro e da Fea -gro-SC, engenheiros agrônomos Dio ge nesY Castro e Raul Zucatto, respectivamente,também participaram do evento.

73ª Soea Entre 29 de agosto a 1 de setem-

bro/16, acontece em Foz do Iguaçu/PR a73ª edição da Soea - Semana Oficial daEngenharia e da Agronomia - com o temacentral “A Engenharia a favor do Brasil,mudanças e oportunidades”. A expectati-va é a participação em torno de 3.500profissionais, professores, cientistas e es-tudantes.

3º Contecc Dentro da programação da Soea, será

realizado o 3º Contecc 2016 - CongressoTécnico Científico da Engenharia e daAgronomia. Até o fechamento dessa edi-ção, havia 451 inscrições com 702 traba-lhos enviados para avaliação das comis-sões científicas do Congresso.

O destaque mais uma vez é a Agro no -mia, que se manteve à frente no númerode trabalhos enviados (264), seguida pelaEngenharia Civil com 189, Engenharia

Elétrica com 53, Química com 43,Mecânica e Metalúrgica com 34, Geologiae Minas com 21, e Agrimensura com qua-tro trabalhos inscritos até agora.

9º CNPApós a Soea, de 1 a 3 de setembro/16,

em Foz do Iguaçu, será realizado o 9º CNPque vai debater “O Sistema Confea/Creae Mútua em defesa da Engenharia e daAgronomia Brasileiras”.

O objetivo é discutir e apresentar pro-postas visando à melhoria da organizaçãoprofissional e da fiscalização do exercíciodas profissões. O tema será subdivididoem três eixos temáticos: defesa e fortale-cimento da engenharia e da agronomiajunto à sociedade; tecnologias e Ino va -ção; a carreira e prerrogativas das profis-sões. As proposições aprovadas nesteevento serão encaminhadas para aprecia-ção e aprovação do plenário do Congresso.

12º CEP aprova propostas e moçõesque serão apresentadas no 9° CNP

Foz do Iguaçu vai sediar os maiores eventos do Sistema Confea/Crea: CNP, Soea e Contecc

O Crea-SC realizou a solenidadede Outorga da Medalha e Inscriçãono Livro do Mérito Catarinense, em03 de março/16, quando foram ho-menageados uma empresa e seisprofissionais catarinenses.

O engenheiro agrônomo Pedrode Alcântara Ribeiro teve seu nomeinscrito no Livro do Mérito do Sis -tema Confea/Crea (homenagempóstuma). A indicação foi feita pe-la Associação Serrana de En ge -nheiros Agrônomos (Assea), apoia-da pelo Seagro e aprovada peloplenário por unanimidade.

O Seagro esteve representadopelo diretor de comunicação e im-prensa Jorge Dotti Cesa.

Medalha do Mérito do CreaMM

Mais de mil pessoas participaram do12ª Seminário Nacional sobre Fruticul tu -ra de Clima Temperado – Senafrut, reali-zado em São Joaquim, de 14 a 16 de ju-nho/16. Profis sio nais, estudantes e fru-ticultores prestigiaram 22 palestras comespecialistas renomados na fruticulturade clima temperado, cursos e exposiçãode máquinas e produtos.

O diretor de comunicação do Seagroe 1º vice-presidente do Crea-SC, JorgeDotti Cesa, e o diretor regional do Seagroem São Joaquim, Marlon Francis co Cou -to, integraram a mesa de autoridades naabertura do Seminário.

Dotti destacou que o Senafrut é umdos exemplos concretos das excelentesparcerias entre os setores público e pri-vado. “O sucesso da fruticultura de climatemperado, em especial a produção de

maçãs, é resultado do trabalho entre ocapital humano e financeiro e da intera-ção entre agricultores e profissionais daagronomia que detêm o conhecimentotécnico e científico”, ressaltou JorgeDotti.

“O Senafrut cumpriu com qualidade e

organização seu objetivo, à Epagri e àsentidades envolvidas têm a certeza dosucesso do evento, pelo recorde das1.220 inscrições, os temas abordados ea qualificação dos palestrantes”, desta-cou Marlon, que representou o Seagro noevento.

O Seagro apoiou o evento realizadopela Epagri, em parceria com a prefeiturade São Joaquim, Associação dos Pro du -tores de Maçã e Pera de SC (Amap), Asso -ciação dos Engenheiros Agrôno mos daSerra Catarinense (Assea) e Embrapa.

Senafrut promoveu integração e difusão de tecnologias para a fruticultura

O Seagro apoiou a realizaçãodo Senafrut em São Joaquim

O engenheiro agrônomo ÁlvaroAntônio Ribas Dourado tomou pos-se no Conselho de Administraçãoda Cidasc, em 27 de abril/16. Foieleito representante dos emprega-dos em 19 de abril/16.

A diretoria do Seagro parabeni-za o colega Dourado e coloca adisposição a estrutura do Sindicatonesse importante compromisso deatuar em prol dos interesses dosfuncionários da Cidasc.

Representante dos funcionáriosna Cidasc

Entre as propostas e moções aprovadas para encaminhar ao 9º CNP,

três foram defendidas pelo Seagro

EVENTOS CONFEA/CREAS

16 Florianópolis, Junho / Julho de 2016Jornal do Seagro - Nº 136SEAGRO-SC

união e determinação dos pro-fissionais que trabalham na pre-feitura municipal de Concórdiaforam determinantes para obtero direito de receber o SMP -

Salário Mínimo Profissional.Segundo a engenheira civil Marilu

Matielo, todos os engenheiros, agrôno-mos e arquitetos se envolveram na luta.“No final de 2013, foi enviado ofício so-licitando audiência com o prefeito e se-cretários das pastas envolvidas para re-querer o pagamento do piso da catego-ria. Foram necessárias várias reuniões ealguns meses para convencer o executi-vo. Após muita pressão, foi encaminhadoprojeto de lei N° 08/2014 que define opiso salarial dos profissionais de Enge -nharia e Arquitetura dos servidores mu-nicipais, em 5 maio/14.

O grande impasse foi na câmara devereadores, lembra Marilu. “Eles se ne-gavam aprovar um reajuste somente parauma categoria. Até o sindicato dos ser-vidores municipais foi contra a aprovaçãoda lei, o que dificultou ainda mais con-vencer o legislativo”.

Mas, eles não contavam com a mobi-lização do grupo que se fez presente emtodas as sessões da câmara, pressionoue visitou cada um dos vereadores paraexplicar o pleito, falar da legislação fe-

deral e expor um comparativo dos salá-rios com o de outras prefeituras e o mer-cado de trabalho. Além disso, os profis-sionais pediram apoio junto às respecti-vas entidades de classe na busca da va-lorização profissional e salários justos.

Tudo isso resultou na aprovação do PLem julho/14. A vitória foi muito come-morada pelos 14 profissionais, entre elesdois engenheiros agrônomos. Após 10anos trabalhando na prefeitura deConcordia, o engenheiro agrônomoAlberto Ferreira da Fontana comemoroua valorização do seu trabalho e a con-quista de cerca de 35% de aumento sa-larial.

A diretoria da Agrocon - Associaçãode Engenheiros Agrônomos de Concórdia,

enviou ofício a Câmara solicitando aaprovação do projeto de lei, além doSeagro e das associações de engenheiroscivis e arquitetos (Aencimoc e Aecom).

Toda essa mobilização que resultouna vitória na Câmara, incentivou o verea-dor e engenheiro agrônomo VilmarComassetto (PCdoB), a ingressar com aproposta da Emenda da Lei Orgânica domunicípio, em 22 de maio/14. A mesa daCâmara aprovou a emenda em 3 de no-vembro/14.

Lei Orgânica garante o pisode todas as profissões

Comassetto ingressou com o Projetode Emenda da Lei Orgânica do Municípiode Concórdia Nº 1/2014, onde foi acres-centado “Art. 72. ..... § 3º O vencimentodo servidor público municipal ocupante decargo de nível médio ou superior, cuja pro-fissão é regulamentada em Lei Federal eque tenha salário mínimo profissional es-tipulado em Lei Federal, não poderá serfixado em valor inferior a esse salário mí-nimo profissional.”

Ao sugerir uma emenda à lei orgânicamunicipal, Comassetto garantiu o paga-mento do piso da categoria de todas asprofissões reconhecidas ou asseguradas

em lei federal, caso do SMP. Para ele, aproposta regularizou uma situação, sa-nou injustiças e evitou que o debate setransformasse numa disputa entre profis-sões de uma mesma categoria que são osservidores públicos municipais.

Em plenária, Comassetto esclareceuque a emenda tinha uma visão de futuro.“Ela garante que as novas profissões quevierem alcançar esse direito, automati-camente terão assegurado o pagamentodo salário mínimo profissional, sem pre-cisar uma lei específica para tal”.

Seagro apoia iniciativa edisponibiliza material sobre

SMP para prefeituras

A importante conquista do piso dacategoria assegurado em Lei Federal sobo regime da Consolidação das Leis doTrabalho (CLT) ainda não é plenamenteaplicável na administração pública dire-ta, exatamente nos órgãos que são osprincipais responsáveis pela construçãoda infraestrutura que atende toda a po-pulação.

Em um momento em que se comemo-ra 50 anos da conquista do SMP, a dire-toria do Seagro parabeniza os servidoresde Concórdia, no segundo ano dessa im-portante vitória. Espera também quepossa servir de inspiração para que pro-fissionais de outros municípios se unamna luta pelo SMP.

Para ajudar nessa luta, o Seagro dis-ponibiliza documentos importantes parasubsidiar os engenheiros agrônomos quetrabalham nas prefeituras municipais,cuja legislação federal não se aplica aadministração direta, devendo o assuntoser tratado na legislação municipal decada prefeitura. Basta solicitar junto asua diretoria regional do Seagro.

Reintegrado ao Serviço Postal em

Em............/............/............ RESPONSÁVELDEVOLUÇÃOGARANTIDA

( ) Falecido( ) Ausente( ) Não Procurado

( ) Fora Perímetro Entrega( ) Mudou-se ( ) Desconhecido

( ) Recusado ( ) Endereço Insuficiente( ) Não Existe nº Indicado

A história do SEAGRO foi construída alicerçada nacompetência e nas lutas dos engenheiros agrônomos,

lincadas com as melhorias tecnológicas esociais que contribuíram para o desenvolvimento e

competitividade do setor.

Nestes 33 anos, nortearam o trabalho do SEAGRO a busca por melhores salários e condições de trabalho,a valorização profissional e o reconhecimento daatuação da categoria na sociedade e na defesa

do setor agropecuário como um todo.

Parabéns a todosParabéns a todosque ajudam a que ajudam a

escrever essa história....escrever essa história....

SALÁRIO MÍNIMO PROFISSIONAL

Profissionais da prefeiturade Concórdia conquistam SMP

Entre os 14 beneficiados, dois são engenheiros agrônomos

AAVereador Vilmar Comassetto encaminhou

a Emenda da Lei Orgânica que garantiu o SMP

50 anos da lei 4.950-AA lei 4.950-A, aprovada em 22 de abril de 1966,prevê o Salário Mínimo Profissional (SMP) a

engenheiros agrônomos, engenheiros, arquitetos,médicos veterinários e químicos.

Idealizado pelo engenheiro

e político RUBENS

PAIVA, o SMP é definido

pela LEI 4.950-A, DE 1966,

e prevê piso de 8,5 salários

mínimos para engenheiros

VALORIZE SEU TRABALHO

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Fundado em 29 de abril de 1983