jornal do povo zona norte 3

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ZONA NORTE

Jornal do POVO Macapá, 14 a 21 de janeiro de 2012

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Ano I - Edição 003

FICHA LIMPA

Turma da mão ligeira está barrada em cargos públicos

Cinco delegados da Polícia Civil passaram a integrar o Núcleo de Repressão à Corrupção e ao Crime Organizado, tradu-

ção para a sigla NRCCO, mais nova investida de marketing do

governo Camilo Capiberibe para manter a imagem de guardião da

moralidade, repassada durante a campanha de 2010 e abalada durante ele. Aos olhos da opo-sição, NRCCO soa como sigla

do regime militar no período da ditadura, semelhante ao que foi o DOPS e o DOI-CODI, criados

para garantir a ordem desejada pelo governo e acabar com mani-

festações contrárias.

O Projeto de Lei de autoria da Deputada Roseli Matos (DEM) proibindo que pessoas condenadas pela justiça em processos ad-ministrativos, eleitorais e em outras esferas possam ocupar cargos públicos.

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O filé da semana é a

linda Yasmin Batista da Sil-va, estudante

de fisioterapia.

polícia políticapara perseguição ou coisa séria?

Filé d

o bai

rron Página 8

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ex-funcionária entrega “bocada” no detranHá quase uma década a opinião pública não ouvia falar nas patifarias praticadas no Departamento Estadual de Trânsi-to. Segundo a ex-funcionária, o diretor João Gomes ordenava frases do tipo não esqueça este nome, ou resolva a situação desta pessoa, e ainda, resolva isso aqui porque é do partido, referindo-se à pessoas ligadas ao PSB, partido ao qual ele é filiado.

DENGUE

Subprefeitura faz ação para que moradores evitem as picaduras A Subprefeitura da Zona Norte teve uma semana de trabalho duro com as ações de combate à dengue nos bairros daquela área. A ação começou pelos bairros São José e Boné Azul.

INVESTIGAÇÃO

Polícia espera laudo de arma usada no “Caso Geraldão”A semana começou com o registro de mais um possível crime passional ainda investigado pela polícia, mas sem no-vidades. O empresário Geraldo Lessa matou a noiva Joana Darc Alfaia.

“Se chegarmos às finais da Libertadores e também do Pau-listão, vamos disputar mais de 70 partidas no ano. Isso pesou nesta decisão, mais do que as viagens”, afirma o gerente de futebol Edu Gaspar, um dos responsáveis pela montagem do elenco. O Corinthians estreia no Campeonato Paulista, dia 21, contra o Mirassol, no Pa-caembu. A maratona de jogos já começa em fevereiro. Serão nove partidas num intervalo de 29 dias - na média, um jogo a cada 3,2 dias.

A primeira das três viagens na fase inicial da Libertadores será na estreia na competição, dia 15 de fevereiro, contra o De-portivo Táchira, na Venezuela. Pela primeira fase do torneio, o Corinthians ainda terá de ir ao México, para jogar com o Cruz Azul (14/3), e ao Paraguai, para enfrentar o Nacional (11/4).

Esses jogos serão disputa-dos dividindo as atenções com o Estadual. “Estamos definindo as datas das viagens. Se va-

mos antes, alguns dias antes ou se chegamos para o jogo”, diz Edu. A tendência é a delegação corintiana ir dois dias antes pelo menos para as partidas na Ve-nezuela e no México. É prová-vel que o elenco se divida. Os reservas disputem os jogos do Campeonato Paulista que an-tecedam aos da Taça Liberta-dores. “Só não acho que temos um elenco inchado. Eu diria equilibrado, exceto no ataque, que temos quatro jogadores com características parecidas (Liedson, Adriano, Elton e Bill)”, afirma o gerente de futebol.

Esse excesso de jogadores - e outros ainda podem chegar, caso do volante Cristian - fará com que vários atletas não se-jam inscritos na Libertadores. Os recém-contratados são os que mais correm o risco de ficar fora. É o caso do meia Vítor Jú-nior, apresentado oficialmente ontem. “É difícil saber se vou jogar mais o Paulista ou a Li-bertadores, que é meu sonho”, admite.

Primeiras semanas de 2012. O ano novo mal come-çou. Ainda ecoam

promessas de dias melhores, aquelas coisas que todos falam ao fim de cada ano. O problema todo é cumprir. 365 dias pas-sam assim, voando. E ao fim disso você acaba percebendo que não fez absolutamente nada. Observando em um aspecto mais amplo pode-se perceber que foi exatamente isto que aconteceu com o Estado. Muito se prometeu e nada se fez. Claro que esta opi-nião não é compartilhada por to-dos. Afinal gente pensa diferente, por um motivo ou por outro, nada mais normal. Mas convenhamos que o Amapá está engessado, manietado, colocado na parede, estagnado. Poderia escrever ou-tras inúmeras considerações so-bre esta mumificação negada pela situação. Mas situação é situação, jamais admitirá os erros. Tudo são estratégias para recolocar a coisa nos eixos. Aí surgem os defenso-res de plantão, alguns mais arrai-gados esbravejam e partem até mesmo para o pessoal defenden-do acima de tudo sua colocação e vencimentos. Quem defende o faz por algo. Mas coloquemos nis-so um pouco de razão. Tudo está parado. Inaugurações maquiadas

não são mais que a obrigação do estado. Além disso, tudo foi deixa-do, nada foi criado agora. Tudo é circo, festa, confete. Onde estão as ações? Onde está a prática do “vou fazer”. O povo espera uma saúde melhor, educação de quali-dade e não propaganda que sabe-mos ser tudo montado e dirigido. Onde está o turismo, a assistência social, a segurança. Olhando de fora a impressão que se tem é de um caldeirão onde está tudo mistu-rado. Ou de uma sala de aula onde os alunos falam todos ao mesmo tempo sem que ninguém se enten-da. Lá na frente, o professor não consegue impor domínio. Não são vistas ações decisivas, não é sen-tida qualquer melhora e não existe até hoje qualquer mudança. O que se conclui é que existe um monte de gente cumprindo expediente e voltando para casa ao fim do dia, só isso. O que já houve de con-creto? Onde mudou? O que de relevante já foi feito? Na saúde, se agoniza em filas, programas as-sistenciais para a juventude foram cortados, o turismo é falido e a se-gurança pública uma piada. Seria necessário aprender a administrar, mas administrar para o povo, não para si. O Estado é do povo, não do governante. Esta é a lição a se aprender. O problema é a humilda-de para reconhecer isto.

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OPINIÃO2

Dom Pedro José ContiBispo de Macapá Um discípulo perguntou a

Confúcio:- Se o rei lhe pedisse para

governar o país, qual seria a sua primeira ação?

- Eu queria aprender o nome de todos os meus cola-boradores – respondeu o sábio.

– Que besteira! – disse em voz alta o discípulo – Esta não pode ser uma questão de importância primária para um primeiro ministro.

- Um homem não pode esperar receber ajuda de quem não conhece – respondeu Confúcio - se você não conhece a natureza das coisas, não conhecerá a Deus. Da mesma ma-neira, se não sabe quem está ao seu lado, não terá amigos. Sem amigos, não terá condição de idealizar um pla-no. Sem um plano, não poderá dirigir a ação de ninguém. Sem rumo, o país cairá na escuridão e nem os dan-çarinos saberão mais onde colocar, um atrás do outro, os seus pés. As-sim uma ação, aparentemente banal, como aprender os nomes das pesso-as que estão ao seu redor, pode fazer uma enorme diferença.

O nome das pessoas é impor-tante. É a maneira socialmente aceita para nos distinguirmos dos outros; de fato, ajuda-nos a termos uma identi-dade e, portanto, a entender que so-mos únicos, diferentes e temos algo a fazer que somente nós podemos realizar. Ninguém é insubstituível, é verdade, outro pode continuar o nosso trabalho, ou o nosso serviço, mas não será o mesmo. Isso porque nós, seres humanos, não somos, e esperamos nunca sermos, peças fa-bricadas em série. Somos originais. O evangelho deste domingo nos ajuda a entender.

No início, os dois discípulos de João Batista não têm nome. Ainda estão em busca, mas depois de ter encontrado o Senhor e ter ficado com ele, naquele dia, aparece o primeiro nome, o de André. Por sua vez, este convida o irmão Simão Pedro a seguir “o Messias”. Jesus olha bem para Si-mão e anuncia a troca do nome dele: irá chamar-se “Cefas” (que quer dizer pedra). Anuncia, assim, a missão que lhe será entregue: será a “pedra” da nova comunidade dos seus seguido-res. Reparamos, porém, um detalhe que volta, algumas vezes, no evan-gelho de João: continua anônimo o segundo discípulo que deixa João Batista para seguir Jesus. Talvez o evangelista quis deixar sem nome esta pessoa para nos convidar a colo-car o nosso próprio nome. É como se ele quisesse nos dizer: o “outro” pode ser você mesmo, por que não? Aos pés da cruz tem um discípulo sem nome, no sepulcro vazio tem outro... O “outro discípulo” ou “o discípulo que Jesus amava” – o predileto – não tem nome. Pode ser o próprio evangelis-ta João, certo, mas ele não diz isso. Todos nós podemos ser mais um dis-cípulo de Jesus e ainda “prediletos”! Talvez um simples truque literário para nos fazer sentir amados e nos ajudar a tomarmos a decisão mais im-portante da nossa vida: seguir Jesus.

Na sociedade de hoje, vivemos experiências diversas. Assistimos aos nomes “mágicos” das estrelas que chamam multidões. Algumas brilham por muito tempo, outras caem no esquecimento. Cada gera-ção tem os seus ídolos. Apesar dos discursos, ninguém brilha para sem-pre. Comparados com as estrelas a grande maioria de nós vive no anoni-mato ou quase. Somos conhecidos na família, no trabalho, talvez na rua, no bairro, no banco, na Igreja. O res-

to do mundo não sabe nem que exis-timos. Mas Deus sabe. Esta não é uma simples consolação, é um cha-mado ao qual temos que dar uma resposta. É o chamado à vida, aos afetos, ao bom uso das capacidades que temos, para deixar uma peque-na marca de bem onde passamos. Todos nós lembramos do nome das pessoas que nos educaram, que nos ensinaram, que nos apontaram o Senhor Jesus para segui-lo e amá--lo. Para cada um de nós, aquelas pessoas fizeram a diferença em nos-sa vida. Foram as grandes estrelas que nortearam o nosso caminho; foram exemplos de vida, de sabedo-ria, de generosidade. Para elas, tam-bém, nós não éramos qualquer um, algo a mais nos unia. Pensamos em nossos pais, filhos, esposos, irmãos, amigos, educadores.

O pior “anonimato” é não ter nin-guém a nos esperar e a nos acolher, também para nos chamar a atenção quando erramos. Essa é a verdadeira solidão. Infelizmente um mal comum no caldeirão desumano das nossas cidades. Corremos o perigo de ser simples clientes, consumidores, es-pectadores, sem nome nem rosto. Ao contrário, nós todos gostamos de ser chamados pelo nome. Sentimo--nos alguém. Que o digam os jovens que encontram o seu nome entre os que passaram no vestibular ou num concurso. Pode ser a virada de uma vida inteira.

Tinha razão o sábio Confúcio ao querer conhecer o nome dos seus colaboradores. Também no maravi-lhoso plano de amor de Jesus, que se chama Reino de Deus, os cristãos têm nome. Com ele fomos chamados no dia do Batismo. Nós, às vezes, es-quecemos, Ele não. Sempre nos es-pera para ficar com Ele e dizer depois a outros: “Encontramos o Messias!”-.

O nome

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ESPORTE15

Maratona de jogos na temporada faz Corinthians inchar elenco

Editorial

Felipão é o único trei-nador dos grandes clubes de São Paulo que ainda não falou com a imprensa - Tite e Emerson Leão já “estrearam” no ano pelo Corinthians e São Paulo, respectivamente. A ex-pectativa era que o téc-nico palmeirense falasse hoje, mas ele recuou. Em vez disso, o clube apre-sentará o zagueiro para-guaio Adalberto Román.

A tão esperada en-trevista de Felipão está marcada apenas para amanhã, após o amistoso contra o Ajax, às 17 horas, no Pacaembu. E depois ninguém sabe quando fa-lará de novo. Como está suspenso nos três primei-ros jogos do Campeonato Paulista (por ter insinuado que sua equipe foi rou-bada na semifinal do Es-tadual do ano passado, contra o Corinthians), e o time deverá ser comanda-do em campo pelo auxiliar Flávio Murtosa, o treina-dor deverá seguir longe dos holofotes da impren-sa.

Felipão esperava con-tratações de peso para 2012. Elas não vieram. A amigos, recentemen-te, chegou a dizer que “o jeito vai ser continuar co-mendo arroz e feijão esse ano”. No final do último Campeonato Brasileiro, o treinador havia dito que já estava cansado do arroz e feijão e esperava comer camarão na nova tempo-rada. A lista de reforços

que Felipão passou para a diretoria no ano passa-do era extensa, com mais de 12 nomes. “Tem de ser assim pra fechar com uns 3 ou 4”, dizia o treinador na época. Até agora, três jogadores chegaram ao clube, mas nenhum deles é o “camarão” tão sonha-do pelo treinador.

Além de Román e o lateral-esquerdo Juninho, Daniel Carvalho é o outro atleta adquirido. Felipão já havia falado do seu nome no ano passado, porém não esperava que o meia--atacante fosse a principal contratação da equipe. Afinal, a promessa era outra, a de formar uma forte equipe para acabar com o jejum de títulos. Em entrevista ao Estado em dezembro (aliás, a úl-tima vez que falou com a

imprensa), Felipão já ha-via mandado seu recado para a diretoria e dito que não andava muito otimista com o andamento do pla-nejado para 2012. Quase dois meses depois, prati-camente nada mudou.

Com pouco dinheiro em caixa, a diretoria so-fre para trazer jogadores - o argentino Ariel, do Ra-cing, por exemplo, conti-nua na mira do clube, que admite não ter grana para pagar à vista o que preci-sa. E o treinador, mesmo insatisfeito, trabalha com o que tem em mãos - e fica sonhando que Arnal-do Tirone consiga mais al-gum jogador. Neste sába-do, Felipão terá o primeiro desafio de 2012, contra o Ajax. Fora de forma, Da-niel Carvalho não estará no Pacaembu.

Felipão vai ficar no ‘arroz com feijão’ no Palmeiras

O Projeto de Lei de auto-ria da Deputada Roseli Matos (DEM) proibindo que pessoas condenadas pela justiça em processos administrativos, elei-torais e em outras esferas pos-sam ocupar cargos públicos foi sancionado pelo governo. O PL é uma extensão da Lei da Fi-cha Limpa e diz que está alijado quem tem decisão transitada, e julgada ou proferida por órgão judicial colegiado, de exercerem cargos de secretários de Esta-do, ordenadores de despesas, diretores de empresas estatais, sociedade de economia mista, fundações e autarquias do Esta-do no Amapá.

A lei estende a proibição por oito anos após o cumprimento da pena aos que tenham come-tido crime contra a economia

popular, fé pública, administra-ção pública, patrimônio público ou privado, sistema financeiro, mercado de capitais e os previs-tos na lei que regula a falência. Os que cometeram delito contra o meio ambiente, saúde pública, eleitorais, de abuso de autorida-de, de lavagem de dinheiro ou ocultação de bens, direitos e va-lores para os quais a lei preveja pena privativa de liberdade. Os crimes que constam do Código Penal também estão previstos no projeto, tais como: tráfico de drogas, racismo, tortura, terroris-mo e hediondos. Os que come-teram crime como escravidão, contra a vida e a dignidade se-xual, e ainda aqueles praticados por organização criminosa, qua-drilha ou bando e também os ci-dadãos que perderam mandato

por abuso de poder econômico, político ou condenados por um rol de crimes comuns e inafian-çáveis que o texto lista.

A deputada Roseli Matos denomina de “Secretário Ficha Limpa”, pois na prática impede que qualquer cidadão que tenha cometido algum ato ilícito previs-to na Lei venha assentar cargos ou funções que tratam com di-nheiro público. “Nada mais justo que os gestores que precisam comprovar estarem aptos para concorrer a um cargo público possam nomear pessoas que se enquadrem nestes critérios”, disse. Para ela, o projeto é um resgate de confiança junto à população e um incentivo aos servidores e gestores para de-sempenharem com responsabi-lidade suas funções.

Turma da “mão ligeira” está barrada em cargos públicos

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Jornal do POVO Jornal do POVOMacapá, 14 a 21 de janeiro de 2012 Macapá, 14 a 21 de janeiro de 2012

GERAL POLÍTICA14 3

FICHA LIMPA

Uma mulher identificada como Dalva Lima da Silva, de 43 anos, foi presa no fi-nal da noite de quinta-feira, 12, na Vila Mariana, zona sul de São Paulo, acusa-da de maus-tratos contra animais e crime contra a natureza. Pelo menos 33 animais, entre gatos e ca-chorros, foram encontrados mortos dentro de sacos de lixo, um deles na calçada, em frente à casa da vizinha da acusada.

Há 20 dias, organiza-ções não-governamentais (ONGs) protetoras dos ani-mais contrataram um dete-tive particular após recebe-rem denúncia de pessoas que entregavam os cães e gatos, encontrados na rua, para Dalva, que prometia

cuidar dos bichos. Desconfiados de que ela

estava matando os animais, estas pessoas resolveram denunciá-la às ONGs. Os sacos de lixo contendo os animais mortos, segundo a polícia, eram colocados na porta das casas vizinhas, junto aos demais sacos, para não levantar suspeita. Tudo era levado pelo cami-nhão de coleta de lixo.

Por volta das 23 horas desta quinta-feira, 12, o de-tetive testemunhou Dalva deixando um saco plástico em frente à casa vizinha, na altura do nº 168 da Rua Mantiqueira. Policiais mili-tares da 3ª Companhia do 11º Batalhão foram aciona-dos e detiveram a acusada, que foi encaminhada para

o plantão do Departamento de Polícia de Proteção à Ci-dadania (DPPC), no centro da capital.

Na casa dela, os po-liciais encontraram mais sacos e sedativos, que ela dava aos animais antes de matá-los. Há suspeita de que ela também realizava rituais religiosos porque o sangue dos bichos era reti-rado. Durante depoimento, segundo um dos policiais civis, a mulher, que não aparentava nenhum sinal de distúrbio mental, chegou a contar várias histórias di-ferentes. Ela assinou termo circunstanciado de crime ambiental, podendo ser processada e condenada a uma pena de 3 meses a um ano de prisão.

“Doida do saco” é presa por matar animais doados

MALDADE

Companhia pagou uma “baba” a parentes de ministro em desapropriação de terras

A Promotoria de Justiça de Amapá editou Recomen-dação ao prefeito do Municí-pio de Pracuúba (AP), Mo-saniel Passos dos Santos, para abster-se de receber gratificação, adicional, abo-no, ou qualquer espécie re-muneratória, custeada pelos cofres do município.

De acordo com o promo-tor de Justiça Ricardo Crispi-

no, titular da Promotoria de Amapá, como detentor de mandato eletivo, o prefeito deverá ser remunerado ex-clusivamente por subsídio fixado em parcela única. “O prefeito optou pela re-muneração do seu órgão de origem, que é o Instituto Brasileiro do Meio Ambien-te e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA), com

50% de gratificação do car-go de prefeito, e mais 20% pela representação que exerce dentro do Município, de acordo com os artigos 62, da Lei 8.112/90, e 2º, da Lei 8.911/94, contrariando os preceitos constitucionais”, relata o promotor.

Ricardo Crispino explica ainda que, a Constituição Federal prevê que o servidor

público da administração di-reta, autárquica e fundacio-nal, investido no mandato de prefeito será afastado do cargo, emprego ou função, sendo-lhe facultado optar pela remuneração, sem prever a possibilidade de acréscimo de qualquer gra-tificação, adicional, abono, prêmio, verba de represen-tação ou outra espécie re-

muneratória.“O cargo de prefeito mu-

nicipal é decorrente de man-dado eletivo, não se enqua-drando em nenhuma das hipóteses legais referidas. Caso haja descumprimento da recomendação, acarre-tará na adoção de todas as medidas judiciais e extrajudi-ciais cabíveis pelo Ministério Público”, finaliza o promotor.

Prefeito de Pracuúba vai ter que abrir mão do “cacau” por fora

DIZ JUSTIÇA

TUDO EM FAMÍLIA

A Companhia de Desen-volvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf), ligada ao Ministério da In-tegração Nacional, pagou quase R$ 1 milhão pela desapropriação de terras que pertenciam a familia-res de primeiro grau do ministro Fernando Bezer-ra de Souza Coelho.Os pagamentos pela compra dos terrenos, no interior da Bahia, foram realizados em abril do ano passado, quando o presidente interino da Codevasf era Clementino de Souza Coelho, irmão do ministro - ontem foi publicada no Diário Oficial da União a exo-neração dele do órgão, a pedido. De acordo com informações do sistema de execução orçamen-tária do governo federal, foram feitos três paga-mentos pela aquisição das terras que perten-ciam a primos de pri-

meiro grau do ministro. Os irmãos Nilo Augusto Moraes Coelho e Silvio Roberto de Moraes Coe-lho receberam, cada um, R$ 233.619,16. A empresa Imobiliária de Terrenos Rurais e Urbanos Ltda. (Itrul), que não está mais ativa e pertence a outros primos do ministro, foi remunerada, na opera-ção, com R$ 506.174,86. Os pagamentos pela de-sapropriação dos terrenos ocorreram três meses depois de Clementino de Souza Coelho, que também era diretor de Desenvolvimento Inte-grado e Infraestrutura da Codevasf, assumir a presi-dência do órgão interina-mente, em janeiro do ano passado. A companhia é subordinada ao Ministério da Integração Nacional, pasta assumida por Fer-nando Bezerra também em janeiro, após indicação do governador Eduardo Campos (PSB-PE).

Rua Mantiqueira, Vila Mariana, Zona Sul de São Paulo. Aqui mora Dalva Lima da Silva, a “doida do saco”.

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POLÍCIA13

ASSALTONa última quinta-feira (12) por volta das 14 horas, dois homens

armados com armas de fogo em uma moto, invadiram a distribui-dora Cerealista Timbiras, localizada na avenida Timbiras esquina com a rua Leopoldo Machado, no Bairro Beirol. Os funcionários e o gerente foram rendidos e os malacos lucraram a renda do dia, além de celular e jóias dos funcionários. Uma Guarnição da PM do 1º Batalhão chegou a ser acionada pelo CIODES, porém, até essas os bandidos não foram presos. A coitados.

NOME FALSONa manhã de ontem (12) uma Guarnição da PM do 6º Batalhão,

comandada pelo SGT A. Monteiro. Da viatura 3811, fazendo ronda pela 18ª avenida do Marabaixo III, deparou com um homem em atitude suspeita que, ao avistar a VTR Policial, tentou se escon-der, mas foi abordado e como não tinha nenhum documento deu o nome de JOSÉ GOMES PEREIRA, que verificado no sistema, não tinha nada contra ele. Então os PMs desconfiados que ele era fora-gido, foram até o IAPEN, onde ficou constatado que o nome dele é MÁRIO TAVARES PEREIRA. Em face disso, o “MÁRIO” foi levado para o CIOSP do Pacoval que através do Delegado de plantão só fez encaminhá-lo de volta ao IAPEN. Sua morada oficial.

MISTÉRIOFoi encontrado morto em Fazendinha, o Paraense SEBASTIÃO

CHAVES DOS REIS, 56 anos de idade. Segundo a Polícia, o mes-mo estava capinando em uma área úmida, na Rua Caetano Dias Tomaz, quando teria se sentido mal e caiu de bruço numa poça d’água e acabou morrendo. A POLITEC foi acionada e fez a remo-ção do corpo para o IML, mas até agora, não foi informada a causa mortal da vítima. A suspeita é que o Sebastião tenha sido vítima de uma parada cardíaca.

TRÁFICO NA FRONTEIRAUma denúncia anônima fez com que uma Guarnição da PM

de Oiapoque, composta pelo SGT Osmaildo, CB L. Araújo e SDs Fabrício e Jaime, prendesse na “Pousada Joel”, o VANDERLEI SFAIR GOMES, de 25 anos de idade, conhecido por “Astronauta”, ex detento do IAPEN. Com ele foi apreendido seis pedras de crack, além de uma porção de amconha. Vanderlei foi apresentado no CIOSP daquele Município e deverá voltar para o IAPEN, de onde nunca deveria ter saído.

MORTEAnderson Cardoso Sarmento, 27 anos, foi encontrado morto por

volta de 3h da madrugada de sábado(7), na Avenida São João, área central da cidade de Ferreira Gomes, distante 136 km da capi-tal, Macapá, com sinais de perfurações pelo corpo. Populares que passavam pelo local avistaram o homem jogado no meio de san-gue e acionaram a polícia. Ao lado do corpo os policiais localizaram uma arma branca (faca) que pode ter sido usado como arma para matar o homem. A polícia instaurou inquérito na manhã de sábado para apurar o caso. As informações sobre quem cometeu o crime de homicídio ainda são muito vagas. Por telefone, um dos policiais disse que Anderson havia sido visto pela última vez cerca de duas horas antes do achado se divertindo em uma boate da cidade. De-pois ele desapareceu. A polícia tenta identificar as pessoas que es-tavam com ele quando visto.

A Polícia Rodoviária Fe-deral no Amapá, lançou na sexta-feira (06) a Operação Integrada RODOVIDA, onde contou com a presença da im-prensa amapaense e já no dia 8 de janeiro, realizou o 1º Co-mando da Operação.

O 1º Comando contou com a participação dos órgãos de fiscalização de trânsito do Es-tado do Amapá, como a Polí-cia Militar, representada pelo BPTRAN, sob o comando do Tenente Xavier, a EMTU – Empresa Municipal de Trans-portes Urbanos, sob o coman-do do Inspetor Moisés e teve como apoio no local, a Polícia Civil, sob o comando do De-legado Adelton Gomes e o DETRAN, sob o comando do próprio Diretor-Presidente do órgão, senhor João Gomes.

O Comando da Operação RODOVIDA teve início às 16 horas e se estendeu até às 20 horas como havia sido

planejado.A operação teve 3 pontos

de fiscalização, sendo o 1º na Av. Tancredo Neves, esquina com a 1ª rua do bairro Jardim Felicidade, no sentido centro/Boné Azul; o 2º no Km 0,5 da rodovia BR210, esquina com a rodovia do Curiau e o 3º no Km 0,5 da rodovia BR210, em frente ao 2º Batalhão da Po-lícia Militar, no sentido Boné Azul/Centro.

A Operação RODOVIDA contou com 68 policiais e agentes dos órgãos envolvi-dos e 28 viaturas.

Durante a operação foram fiscalizados 1881 veículos, sendo 1.353 motocicletas e 528 veículos diversos.

624 pessoas foram fiscali-zadas, onde 271 fizeram o tes-te de alcoolemia (bafômetro), sendo que 27 pessoas que efetuaram o referido teste fo-ram autuadas e 15 condutores foram encaminhados à Dele-

gacia, onde vão responder por crime de trânsito.

O que é preocupante, é o grande número de pessoas que conduzem veículos sem serem habilitados, pois foram tiradas 36 autuações para essa infração de trânsito.

Ainda com relação a autu-ações, foram tiradas 52 mul-tas para outras infrações de trânsito.

A Polícia Rodoviária Fe-deral, além de agradecer às instituições de fiscalização de trânsito que participaram da Operação Integrada RODO-VIDA, um projeto do Governo Federal, já espera contar com as mesmas para os próximos comandos que irão ser desen-volvidos, pois a referida ope-ração só deverá terminar após o carnaval de 2012.

Rdo. NONATO Côrte CostaChefe da Comunicação Social do 4ºDRPRF/AP

PRF executa 1º Comando da Operação Integrada RODOVIDA no Amapá

Aracy Neto

BAGACEIRA

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POLÍCIA12

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CIDADES5SUJOU...

NA RETA

O estudante que adquiriu o Fundo de Finan-ciamento Estudantil - Fies, a partir de 14 de ja-neiro de 2010, e quer mudar de curso ou facul-dade poderá requerer transferência. As novas regras foram publicadas no Diário Oficial da União no dia 26 de dezembro de 2011 e já pas-sam a valer neste ano.

No Amapá as instituições de Ensino Superior já estão atentas para essas novidades. “Já esta-mos prontos para realizar o processo de trans-ferência seja de instituição de ensino superior ou mesmo de curso. Nos adequamos a todas as normas exigidas”, comenta a Vice-Presiden-te da Comissão Permanente de Supervisão e Acompanhamento do Fies na Faculdade Sea-ma, Roberta Assunção.

Existem três formas de transferência, são elas: a integral, em que pode transferir ao mes-mo tempo de curso e instituição de ensino. A transferência integral é a modalidade cujo desli-gamento do estudante do curso e da instituição de ensino deve ocorre nos meses de junho ou dezembro do semestre cursado ou suspenso.

A transferência de curso é realizada na mes-ma instituição em que se estuda, com alteração do curso financiado pelo FIES, já a transferên-cia de instituição de ensino é a realizada entre instituições, com ou sem alteração do curso fi-nanciado pelo FIES.

Assassinato de advogada pode mesmo ter sido crime passional

A Prefeitura de Macapá encaminhou segunda-feira, 9, mais uma carga de me-dicamentos e suprimentos para atender o Hospital de Emergências, conforme soli-citação protocolada na sema-na anterior. No dia seguinte ao pedido, quinta-feira, 5, o município já havia encami-nhado a primeira remessa, que continua principalmente antibióticos.

A Secretária Municipal de Saúde, Socorro Nascimento, lamentou a nota divulgada pelo Estado, tentando minimi-zar a ajuda que tem sido ofe-recida pela Prefeitura desde o início de 2011. Ela diz que o Estado já ajudou o muni-cípio de Macapá em outras ocasiões, mas ultimamente

as ajudas da PMM têm sido mensais.

A Prefeitura de Maca-pá também se solidarizou com diretores do Hospital de Emergências, ameaçados de exoneração, após a divul-gação da notícia. Cogitou-se até a saída do secretário da Saúde, Edílson Pereira. Na sexta-feira, 6, pela manhã, o

prefeito Roberto Góes anun-ciou que continuará ajudando o Estado com medicamentos.

Em novembro de 2011, o Sindicato da Saúde (Sindi-saúde) chegou a solicitar ao governador Camilo Capibe-ribe que decretasse estado de calamidade pública, como forma de garantir a compra emergencial dos medicamen-tos. O governador se recusou a cumprir o pedido.

Roberto Góes disse que não criará nenhum impedi-mento aos atendimentos de medicamentos solicitados pe-los hospitais do Estado, mas gostaria que o governador levasse mais a sério a falta de remédios nas unidades estaduais, ao invés de tentar esconder o problema.

PMM manda remédios para hospital de emergências e diretores que divulgaram a notícia são ameaçados de exoneração pelo GEA

PMM manda remédios para hospital de emergências e diretores que divulgaram a notícia são ameaçados de exoneração pelo GEA Estudantada

do Fies já pode mudar de curso ou faculdade

NOVA REGRA

@NO FACEBOOKDEOLHO

MISTÉRIO

Ainda tem gente que não acredita em Deus?

Então repare bem nesta foto, um acidente trágico ocorrido com essa família.

Essa jovem criança (no deta-lhe circular), graças a Deus não teve NADA. A FÉ é capaz de qualquer coisa por isso creia em Deus SEMPRE!

Se você acredita em Deus, mostre essa mensagem, para que assim como você outras pessoas possam ver o quanto sem Deus não somos NADA!

O homem sem Deus é nada, nós com Deus somos tudo.

A semana começou com o re-gistro de mais um possível crime passional ainda investigado pela polícia, mas sem novidades. Os in-vestigadores aguardam um laudo pericial que elucidará uma dúvida. A arma encontrada no carro do empresário, um revólver calibre 38 tem numeração diferente. A che-cagem feita no registro de armas de fogo revelou que o número é de um calibre 32. Um outro detalhe, a pólvora encontrada nas mãos da advogada Joana, segundo a polí-cia, foi o resultado de uma tentativa de defesa. O que leva as investiga-ções a um crime passional.

O casoO empresário Geraldo Lessa

matou a noiva Joana Darc Alfaia com dois tiros de revólver cali-bre 38 e em seguida se matou

usando a mesma arma. Tudo aconteceu na cabine de uma caminhonete Mitsubishi em uma das ruas do centro da cidade, na tarde de sábado, 7. Ele tinha 55 anos de idade, e ela, 40. O ca-sal estava noivo e já morava na mesma casa há algum tempo. Os disparos atingiram a advo-gada na cabeça e no peito. O veículo estava estacionado em um trecho da avenida Coaracy Nunes. Pessoas que residem nas proximidades onde estava o veículo informaram à polícia que o casal conversava sem exalta-ção aparente até estranharem o tempo em que o carro estava pa-rado, com vidros fechados e o ar condicionado desligado. Um do s moradores resolveu se aproxi-mar e notou um dos passageiros, no caso Joana, com a cabeça

encostada na janela lateral do motorista. A constatação de algo errado se deu devido ao sangue no rosto da mulher e um ferimen-to na cabeça. Ninguém disse ter ouvido qualquer estampido. A polícia achou a arma no chão do lado esquerdo do veículo.

Ainda não há confirmação de crime passional. As informações obtidas pela polícia até agora, são conta de que Joana deixou o carro dela por volta das 14h, em uma lavagem localizada na avenida Coaracy Nunes. O veí-culo da advogada era uma pick up Nissan Tida, de placas NER-2077. A advogada seguiu no carro de Geraldo, a Mitsubishi vermelha onde ocorreu o crime. Ela deixou três filhos do casa-mento anterior. Geraldo deixou cinco filhos.

Macapá, 14 a 21 de janeiro de 2012

A Subprefeitura da Zona Norte teve uma se-mana de trabalho duro com as ações de comba-te à dengue nos bairros daquela área. A ação co-meçou pelos bairros São José e Boné Azul e conta com cerca de 200 agentes de endemias, técnicos da vigilância sanitária, Polí-cia Rodoviária Federal,

equipe da subprefeitura, além de parcerias da ini-ciativa pública e privada.

Abordagem a motoris-tas para panfletagem foi uma das ações. Outra foi a retirada de lixo e entu-lho de ruas e a venidas. Esta situação facilita a reprodução do mosquito Aedes Aegypti. Um carro equipado com sistema de

som fez a divulgação de como evitar a doença pela prevenção.

O trabalho continua até o fim de março com a par-ticipação permanente dos agentes de endemias, que farão a abordagem a residências para orientar

moradores. As equipes também estão fazendo a busca ativa da malária no bairro Infraero II. Pessoas com suspeita de contami-nação são submetidas a exames em unidades bá-sicas de saúde e recebem o resultado imediatamen-

te. Quando há confirma-ção, medicamentos são repassados.

“Nossas parcerias es-tão garantindo o fortaleci-mento das nossas ações. Com isso vamos reduzir o risco de contaminação”, disse a sub prefeita.

Se depender do municí-pio, muita gente vai poder le-galizar seu lote de terra este ano. É o georreferenciamen-to da cidade pelo projeto Le-galiza Macapá, considerado inédito. O processo quer tra-çar um diagnóstico das ocu-pações e é requisito para a titulação dos lotes. A empre-sa Foto Terra, de São Paulo,

foi a vencedora do processo licitatório e vai ser a respon-sável pelo trabalho que terá no mínimo cinco anos para ser finalizado.

De acordo com Emanoel Oliveira, subsecretário da Secretaria Municipal de De-senvolvimento Urbano e Ha-bitacional (Semduh) e coor-denador do projeto, Macapá

é uma das poucas cidades do Brasil onde aproximada-mente 90% dos lotes não são regularizados. “Sem dúvidas este é um marco para a nossa cidade. Esta licitação é parte de todo um processo de regulamenta-ção cadastral, que também servirá para a melhoria da prestação dos serviços, o

aproveitamento de possí-veis fontes de financiamento e o melhor uso dos recursos públicos”, informou.

Dados de 2010 do Institu-to Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) dão conta que o município de Macapá possui 110.645 imóveis ur-banos. Deste número, ape-nas 10 mil estão devidamen-

te titulados pela prefeitura e registrados junto ao cartório de imóveis. A regularização imobiliária representa para o cidadão a garantia do direito de propriedade, seguran-ça jurídica e valorização do imóvel. Já para a Prefeitura de Macapá, o serviço trará mais eficiência e celeridade na prestação do serviço.

Legalização de lotes começa firme em 2012

Subprefeitura faz ação para que moradores evitem as picaduras

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CIDADES6

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DENGUE

TITULAÇÃO

Polícia política para perseguição ou coisa séria?

Cinco delegados da Polícia Civil passa-ram a integrar o Núcleo de Repressão à Corrupção e ao Crime Organizado,

tradução para a sigla NRCCO, mais nova in-vestida de marketing do governo Camilo Capi-beribe para manter a imagem de guardião da moralidade, repassada durante a campanha de 2010 e abalada durante ele. O núcleo foi lança-do sexta-feira, 6, com a promessa de investi-gar esquemas ilícitos no Estado, que envolvam principalmente o dinheiro público. O delegado geral Tito Guimarães, declarou em nota oficial do governo que o NRCCO “É uma ferramenta de combate à corrupção que vai auxiliar para que as leis sejam respeitadas e as organiza-ções criminosas banidas do serviço público”. No último parágrafo, o próprio governador de-clara que vai lutar para ver o Amapá sendo mais transparente em seus gastos e consumos.

Aos olhos da oposição, NRCCO soa como sigla do regime militar no período da ditadura, semelhante ao que foi o DOPS e o DOI-CODI, criados para garantir a ordem desejada pelo governo e acabar com manifestações contrá-rias. Se existe um fundo de verdade nesta alu-são temporal, futuros atos do núcleo o trarão às claras. O que se sabe até agora e serve para corroborar com a analogia aos mecanismos di-tatoriais são as investigações encampadas pela

polícia pessoal de Camilo. O time de elite do governador mirou os olhos e as lupas para em-presários que não apoiaram o governo e para o município administrado hoje pela oposição ao PSB. O primeiro órgão municipal colocado na mira foi a Macapaprev, que trata da previdên-cia social dos servidores. Várias pessoas foram ouvidas. A ação reforçou o surgimento de mais um termo para classificar o NRCCO, o de polí-cia política, usada tão somente para criar fatos que favoreçam Camilo Capiberibe e investigar somente quem não faz parte de seu governo. Neste caso, o ponto de toda e qualquer ação seria traçado partindo do governo e não de fora para dentro dele. O que coloca a administração atual do estado, como irretocável, incorruptível e livre de qualquer suspeita.

Basta observar que em nenhum momento, nem o NRCCO ou o próprio governador citaram qualquer averiguação deste órgão ao escân-dalo com a ex-secretária da Educação Merian Corrêa, retirada do cargo após denúncias de favorecimento a contratos dentro do governo, com envolvimento do esposo. Ele teria recebi-do propina para facilitar as coisas. Depois da saída de Merian, há quase um ano, o governo nunca mais falou uma só palavra sobre o as-sunto. Foi assim também na saída do secretá-rio da Sema, Paulo Figueira, pivô de uma série

de denúncias nunca investigadas. A amnésia do NRCCO deve ir mais além. Como órgão moralizador e ferramenta para banir a corrup-ção administrativa deve ser o mais isento e in-dependente possível a ponto de investigar seu próprio criador, o governo. Ou não? A dúvida permanece frente ao comportamento inicial deste núcleo que parece ter os movimentos di-recionados como um robô que obedece a co-mandos de um dono. Partindo deste princípio, o amapaense vai permanecer sem respostas sobre o escândalo na Seed, denúncias na Sema, irregularidades na Sesa e até mesmo a citação dos nomes do clã Capiberibe na Ope-ração Mãos Limpas, da Polícia Federal. Cami-lo teria entrado na farra das passagens aéreas quando era deputado estadual, beneficiando principalmente o pai, na época sem mandato e vindo de uma cassação por compra de vo-tos, que lhe rendeu o título de primeiro sena-dor cassado do país por este motivo. A esposa e um primo foram colocados como assesso-res do Tribunal de Contas do Estado em uma demonstração de nepotismo cruzado, o que a exemplo do nepotismo direto, também não é tolerado na administração pública. Mais uma vez caberá ao tempo definir uma situação; se o NRCCO trata-se de uma polícia política ou se de fato é algo sério como deveria ser.

Eliete Borges

@A inauguração do restau-

rante popular em junho deste ano é fato, segundo a Pre-feitura de Macapá. Por outro lado, o governo do estado já declarou que não tem in-teresse em ajudar o projeto que vai servir comida mais barata para a população de baixa renda. A participação do GEA garantiria um bara-teamento ainda maior das refeições, uma vez que as despesas seriam divididas. Isto garantiria o valor de cada

refeição a no máximo R$ 2,00. Com a ausência dele, considerando o declarado desinteresse, o valor do pra-to e mais suco, vai ficar em torno de R$ 4. A alimentação servida vem de agricultores locais que comercializam o excesso da produção.

Segundo o prefeito Ro-berto Góes, o restaurante popular vai garantir a alimen-tação de pessoas carentes a um custo simbólico. “A Secretaria Municipal de De-

senvolvimento Econômico e a Secretaria Municipal de Ação Social e Trabalho estão unidas para combater a des-nutrição e levar comida de qualidade ao munícipe”, dis-se. Três licitações do projeto estão em andamento. Elas garantirão a aquisição de equipamentos e instalação da cozinha industrial; duas serão homologadas e outra vai estar concluída até feve-reiro. Serão 1.500 refeições por dia.

Governo declara desinteresse em matar a fome do povão

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Jornal do POVO Macapá, 14 a 21 de janeiro de 2012GERAL 10ZONA NORTE

Jornal do POVO Macapá, 14 a 21 de janeiro de 2012 7

@Chasborges Perto do Equador. Es-critor neutro, articulista politico e hu-mano por natureza... Quer me seguir segue, não faço coleção de números, mas sim de mentes.http://www.zowec.blogspot.com

Chasborges Charles Borges Dora em seu único ato como governadora, deve entrar para o anedotário popular por guerrear com os mortos, haja Odorico Paraguaçu! Chasborges Charles Borges @carloslobatto @anagirlene Dora vai continuar na zona de conforto, afinal é mais comodo ficar na maré, do que no seco.

Sobre o veto ao PL que mudaria o nome do Palácio do Setentrião para Annibal Barcellos

Ana Girlene Oliveira @anagirlene. Jor-nalista, co-apresentadora do programa Café com Notícia no ar de segunda a sexta, das 7 às 9h na 94,5 FM

@anagirlene Ana Girlene Oliveira Dorinaldo Malafaia afirma que a mesa e negociação do GEA não funciona.

@anagirlene Ana Girlene Oliveira

Direto do Tribuna : ) RT @carloslobatto @anagirlene O Dorinaldo está apaixonado pelo prefeito Roberto. Pergunta o pq?

Sobre o não andamento das propostas discutidas com o GEA na área de saúde.

Walter Jr @walterjuniorc Sou um jor-nalista atuando no mercado publicitá-rio da Amazônia na área de criação, produção de peças publicitárias e es-tratégias de marketing.

walterjuniorc Walter Jr Tem um amigo meu que de tanto ouvir falar em dólar para-lelo, governo paralelo... Resolveu fazer o matrimonio para-lelo. Perdeu a mulher.

Sobre contexto da oposição ao GEA.

RESTAURANTE POPULAR TANDOTWI

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Vamos lá minha gente já vou começar dando o bocão direto de tudo que ouvi por aí durante a semana. Lá vai...

Lá pelo ConselhoA composição que vinha sendo mantida dentro do Conselho de Cultura levou o tiro de misericórdia esta semana. João Porfírio, o Popó foi limado do cargo para que gente do governo entre. É a política de elimina-ção das oposições que tem ficado cada vez mais clara. Desta forma, o que o governo quiser dentro do Conselho, simplesmente terá sem qualquer resis-tência. Prova de quem não consegue conviver com opiniões contrárias.

Mas não é isso que é democracia?

Olhando de longeEsperto que só ele, para algumas coisas, governador Camilo saiu em viagem de férias e deixou o abacaxi nas mãos da vice, Dora Nascimento. Dizem que a saída foi estratégica para que duas bombas estourassem nas mãos da petista. A primeira é o veto ao orçamento da Assembléia Legislativa e a segunda o veto à mudança de nome do Palácio do Setentrião, que se chamaria Anníbal Barcellos, homenagem de apelo popular ao decano da política ama-paense morto ano passado.

Verdade ou mito? Um dos comentários da semana foi o possível fechamento de acordo entre

Lucas Barreto e Jorge Amanajás na mesma chapa para disputar a Prefeitu-ra de Macapá. Lucas seria o candidato e Amanajás o vice. De oficial a coisa ainda não tem nada, mas muita gente concorda que seria uma boa briga de campanha com Roberto Góes, que só tem crescido na opinião popular. Por outro lado, há os que dizem que Amanajás não abriria mão de sua candidatura a prefeito complicando a situação para Michel JK, que sonha com a disputa.

AdesãoTambém se comentou que Edinho Duarte, até então declarado candidato à PMM teria voltado atrás e mani-festado apoio à reeleição de Roberto Góes. Neste caso, o PDT já conta com o apoio do PP para o pleito. Outras

siglas também devem aderir à chapa que vai buscar a reeleição de Roberto Góes. Tudo é uma questão de tempo.

E o PSOL?Enquanto isso, na confusa esquerda... Clécio Luís (PSOL) brilha os olhos quando fala em prefeitura. Entusias-mado com o desempenho de Randol-fe Rodrigues nas urnas em 2010, o vereador acredita que muitos daque-les votos poderão ser transferidos a ele esquecendo que em política não existe fórmula exata. Cada caso é um caso. Dizem até que o PSOL estava pensando em reeditar a aliança com o PTB. Não estranhe então se eles fecharem com o restante da direita.

Sarkozi tremeuAs confusões na fronteira do Brasil

com a Guiana Francesa podem adiar a visita que o presidente Nicolas Sarkozy faria àquela região no pró-ximo dia 20. O adiamento não foi confirmado, mas pode se concretizar por medida de segurança, apesar da situação já ter sido parcialmente controlada.

A CEA se foiE a CEA finalmente vai passar para as mãos do governo federal. O próprio ministro de Minas e Energia Edson Lobão deu a declaração esta semana. Por aqui a lamentação é geral e o governo da situação finalmente parece ter entendido não ter vara de condão para resolver o problema num passe de mágica. O processo ainda deve demorar para ser executado mas é irreversível.

Dando o bocão...Por Enzo Rúbio

Detran, carteirinha do partido em troca de CNH´s, diz ex-funcionária

Há quase uma década a opinião pública não ouvia fa-lar nas patifarias praticadas no Departamento Estadual de Trânsito. A última bomba estourou por lá em 2002, sob a batuta do atual prefeito de Santana Antônio Nogueira, que coçou muito a testa e a cabeça para se livrar do pro-blema. Nogueira foi acusado de ter derramado centenas de carteiras de habilitação no estado, favorecendo a licença para dirigir a quem sequer sabia o que era uma faixa de pedestre ou onde ficava os pedais de freio e embreagem. Esta semana, denúncias partidas de uma ex-funcionária desligada do departamento por questões políticas trouxeram à tona o

mesmo problema protagoni-zado por outros atores. Maria José Girão de Queiroz envol-veu o nome do militar João

Alex Gomes, atual diretor do Detran Amapá como figurão no favorecimento de certos candidatos em dias de prova para a CNH. Segundo ela, Gomes ordenava frases do tipo não esqueça este nome, ou resolva a situação desta pessoa, e ainda, resolva isso aqui porque é do partido, re-ferindo-se à pessoas ligadas ao PSB, partido da situação ao qual João Gomes também é filiado. O diretor nega vee-mentemente as acusações de Girão, que era examina-dora de banca. Diz também que irá processar a ex-fun-cionária.

Tudo começou quando um funcionário resolveu al-terar a categoria da cartei-ra de habilitação dele, de B

para D. O fato aconteceu em setembro do ano passado. Trata-se de Aldemir da Silva Barreto, que teria feito seu próprio processo e se apro-vado sem prova prática. Ele recebeu o aval de três, dos quatro avaliadores. Apenas Maria José se negou a as-sinar o documento. De acor-do com o diretor, João Alex Gomes, tudo está sendo in-vestigado interna e externa-mente. Ainda segundo ele, Aldemir está afastado das funções, mas continua pelo Detran. Maria José Girão reclama da demora na apu-ração dos fatos e chega a atribuir a morosidade ao pa-rentesco de Aldemir com um diretor de departamento do órgão. A ex-funcionária de-

clarou que levou os fatos ao conhecimento da Justiça, in-cluindo o comportamento do diretor João Gomes. O fato é bem parecido com o ocorrido em 2002 onde uma quadrilha de 11 pessoas e mais Antô-nio Nogueira e o irmão dele José Luiz favoreceram ami-gos e partidários. No caso de Aldemir, Girão informa ter ouvido do próprio que ele não fez qualquer aula prática. Caso as investigações con-firmem os favorecimentos, o Departamento Estadual de Trânsito do Amapá, mais uma vez “derramou” habili-tações para quem não sabe dirigir, bastando para isso, somente a apresentação de uma outra carteira, a de filia-ção partidária.

Diretor do Detran, João Alex

Yasmin Batista da Silvan Data de Nascimento: 19/12/94n Signo: Sagitárion Curso: Fisioterapia (Seama)n Hobby: Dançar e Escutar músicaParticipou do Musa do Tiradentes

KITT FOTO STUDIOAv. Feliciano Coelho, 1630 - Trem - Macapá-AP(96) 3223-5504 / 3223-4383 / 9115-9464 / 8112-6411Email: [email protected] / [email protected]

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GALERA DA CITY16Macapá, 14 a 21 de janeiro de 2012

Bob Sapo (Príncipe do Laguinho) tem represen-tado muito bem nosso Amapá quando se fala em Vale Tudo. Valeu garoto.

Socorro Ribeiro e Camila Ribeiro em recente evento. Moradora do bairro Jardim Felicidade.

Débora Borges e sua filhinha Rebeca Silva, moradoras do bairro do Buritizal

Djane Cristina e Franck Figueira, mo-radores do bairro do Laguinho

Geisa Moura, em momento de descontraçãoHelena Alice, idelizadora do evento Reveillon a Bordo, o qual foi um sucesso. Parabéns jovem.

Mailze Cristine e a filha Rebeca só na manha

Maria Aparecida, Antônio Gonçalves e Liliane Fonseca. Em comemoração do Ano Novo

Maria Luiza, que comple-tou aninho no último dia 03. Parabéns princesa.

Sargento Leno Silva e Jandira Barbosa em recente evento na cidade

jornal do povo zona norte 3

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