jornal esa – ediÇÃo 4 - externato santo antônio · conquista. estevão lemuel (2º ano em) ......

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JORNAL EDIÇÃO NÚMERO 4 – DEZEMBRO/2015 CAPA / ENTREVISTA PARA a quarta-edição, a equipe do Jornal ESA bateu um papo com a nossa coordenadora pedagógica Jaqueline Silva. Jornal ESA – Você acha que é papel da escola o engajamento político dos alunos? De que forma? JS – O Externato Santo Antonio tem 80 anos de tradição como uma instituição apolítica. Acreditamos que o papel da escola é ajudar a formar cidadãos conscientes, informados, abertos a diferentes visões de mundo e capazes de fazer suas próprias escolhas. Queremos estimular o pensamento crítico, seja pela leitura do noticiário, dos questionamentos dos professores e do debate das questões, para que possam construir seu ponto de vista, tendo bem claro que é fundamental ter respeito pela opinião do outro. Dentro da escola, não podemos ter essa postura engajada, principalmente na área da política e da religião. Na Mostra Cultural desse ano os alunos trouxeram de uma forma leve, sem levar especificamente para algum lado, essas discussões de racismo, religião, orientações sexuais. Seguimos nesse caminho, de forma que os alunos consigam formar uma opinião com argumentos sólidos e efetivos, para que não sejam adolescentes alienados e manipuláveis. Porém direcionar, levantar uma bandeira não é o papel da escola; não é dessa forma que vamos agir, não é essa a proposta do ESA. JE – Você acredita que a comunicação entre alunos e coordenação pode ser melhorada? JS – Acredito, tudo sempre pode melhorar, é um processo de aprendizado mútuo, da escola e dos alunos. E a coordenação está sempre aberta. Em certos momentos, os representantes de turma vêm até mim para falar sobre determinados assuntos e acho importante ter esse feedback quando vou nas salas para falar com os alunos, para que que todas as dúvidas sejam sanadas e trazer ideias para a administração. Para o próximo ano (2016) já traçamos diversos pontos a serem melhorados, por isso o feedback de vocês é importante. Comparado ao ano passado (2014), acreditamos ter avançado bastante, mas temos muito a melhorar. JE – Na sua opinião, há alguma maneira de estimular o uso de celulares com um intuito mais educativo? JS – Sim, sem dúvida. Eu já trabalhei com informática educativa, fizemos esse trabalho de pesquisa e levamos para algumas escolas de Petrópolis. A tecnologia é sempre bem-vinda, só que não adianta trazer a tecnologia sem estrutura humana e material. Olhando nesse contexto, ainda acredito que os alunos – não só os do ESA, mas de uma forma geral – precisam estar mais maduros para trabalhar com o celular com um cunho educativo. Existe a necessidade de entrar nas redes sociais e a escola precisa desenvolver essas questões com os alunos para ter um ambiente tranquilo e oferecer alternativas. Eu acho muito válido, desde que seja um trabalho consistente, e isso demanda tempo. JAQUELINE SILVA COORDENADORA PEDAGÓGICA DO ESA CONFIRA A ENTREVISTA COM A JAQUELINE SILVA NA ÍNTEGRA EM NOSSA PÁGINA DA INTERNET OU DO FACEBOOK: esa.net.br facebook.com/externato.esa

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JORNAL

EDIÇÃO NÚMERO 4 – DEZEMBRO/2015

CAPA / ENTREVISTA

PARA a quarta-edição, a equipe do Jornal ESA bateu um

papo com a nossa coordenadora pedagógica Jaqueline Silva.

Jornal ESA – Você acha que é papel da escola o engajamento

político dos alunos? De que forma?

JS – O Externato Santo Antonio tem 80 anos de tradição como uma

instituição apolítica. Acreditamos que o papel da escola é ajudar a

formar cidadãos conscientes, informados, abertos a diferentes visões de

mundo e capazes de fazer suas próprias escolhas. Queremos estimular

o pensamento crítico, seja pela leitura do noticiário, dos

questionamentos dos professores e do debate das questões, para que

possam construir seu ponto de vista, tendo bem claro que é

fundamental ter respeito pela opinião do outro. Dentro da escola, não

podemos ter essa postura engajada, principalmente na área da política

e da religião. Na Mostra Cultural desse ano os alunos trouxeram de

uma forma leve, sem levar especificamente para algum lado, essas

discussões de racismo, religião, orientações sexuais. Seguimos nesse

caminho, de forma que os alunos consigam formar uma opinião com

argumentos sólidos e efetivos, para que não sejam adolescentes

alienados e manipuláveis. Porém direcionar, levantar uma bandeira

não é o papel da escola; não é dessa forma que vamos agir, não é essa a

proposta do ESA.

JE – Você acredita que a comunicação entre alunos e

coordenação pode ser melhorada?

JS – Acredito, tudo sempre pode melhorar, é um processo de

aprendizado mútuo, da escola e dos alunos. E a coordenação está

sempre aberta. Em certos momentos, os representantes de turma vêm

até mim para falar sobre determinados assuntos e acho importante ter

esse feedback quando vou nas salas para falar com os alunos, para que

todas as dúvidas sejam sanadas e trazer ideias para a administração.

Para o próximo ano (2016) já traçamos diversos pontos a serem

melhorados, por isso o feedback de vocês é importante. Comparado ao

ano passado (2014), acreditamos ter avançado bastante, mas temos

muito a melhorar.

que todas as dúvidas sejam sanadas e trazer ideias para a

administração. Para o próximo ano (2016) já traçamos diversos

pontos a serem melhorados, por isso o feedback de vocês é

importante. Comparado ao ano passado (2014), acreditamos ter

avançado bastante, mas temos muito a melhorar.

JE – Na sua opinião, há alguma maneira de estimular o uso

de celulares com um intuito mais educativo?

JS – Sim, sem dúvida. Eu já trabalhei com informática educativa,

fizemos esse trabalho de pesquisa e levamos para algumas escolas

de Petrópolis. A tecnologia é sempre bem-vinda, só que não adianta

trazer a tecnologia sem estrutura humana e material. Olhando

nesse contexto, ainda acredito que os alunos – não só os do ESA,

mas de uma forma geral – precisam estar mais maduros para

trabalhar com o celular com um cunho educativo. Existe a

necessidade de entrar nas redes sociais e a escola precisa

desenvolver essas questões com os alunos para ter um ambiente

tranquilo e oferecer alternativas. Eu acho muito válido, desde que

seja um trabalho consistente, e isso demanda tempo.

JAQUELINE SILVA – COORDENADORA PEDAGÓGICA DO ESA

CONFIRA A ENTREVISTA COM A

JAQUELINE SILVA NA ÍNTEGRA EM

NOSSA PÁGINA DA INTERNET OU DO

FACEBOOK:

esa.net.br

facebook.com/externato.esa

EXTERNATO SANTO ANTÔNIO

2 JORNAL ESA – EDIÇÃO 4

REPORTAGEM

CHECKING IN Por Lucca Fantuzzi

CASAS mal-assombradas, freiras possuídas por demônios, um congresso de bruxas, um

show de horrores onde ser normal é uma aberração, um hotel onde normal é encontrar corpos

costurados dentro de colchões. A série de horror mais premiada dos últimos anos volta com sua 5ª

temporada – a mais sensual, sombria e sangrenta de todas – com a missão de agradar aos fãs mesmo

com a saída de sua maior estrela: Jessica Lange.

A história se passa em Los Angeles, onde uma série de crimes trágicos acaba levando o detetive John

Lowe (Wes Bentley) até o Hotel Cortez, propriedade da Condessa Elizabeth (Lady Gaga). Ainda no

Hotel, John precisa conviver com Iris (Kathy Bates), a gerente do Hotel, com Liz Taylor (Denis

o’Hare), a bartender cross-dresser e com Sally (Sarah Paulson), uma moradora do Hotel que teve

problemas com drogas. John é casado com a pediatra Alex Lowe (Chlöe Sevigny). Os dois têm dois

filhos: Scarlett (Shree Crooks) e Holden (Lenon Henry) – que foi sequestrado em 2010. O elenco

ainda conta com Angela Bassett, Matt Bomer, Evan Peters, Cheyenne Jackson, Finn Witrock, Max

Greenfield e Mare Winnigham.

Os três primeiros episódios já

mostraram que a temporada

promete ser uma das melhores e

mais pesadas. Gaga está estreando

como atriz e não está

decepcionando. Mas os destaques da

temporada são, mais uma vez, Sarah

Paulson que está brilhante como

Sally, Kathy Bates que está

interpretando maravilhosamente

bem uma mãe que não tem uma boa

relação com o filho, Angela Bassett

que mostra grande química com

Gaga e sua personagem Ramona

Royale tem o potencial de ser um

dos melhores personagens já

interpretados pela atriz na série,

assim como a personagem de Denis

O’Hare que, mesmo não aparecendo

tanto, já conquistou muitos fãs.

American Horror Story mostra que,

mesmo com a saída de Lange,

consegue se manter firme e com a

qualidade de sempre. Se quiser

descobrir todos os segredos do Hotel

Cortez, faça seu check-in todas as

quintas à meia noite no FX.

“AMERICAN HORROR STORY” – 5ª TEMPORADA

Pôster da quinta temporada de “American Horror Story”

transmitida pelo canal “FX” no Brasil.

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EXTERNATO SANTO ANTÔNIO

3 JORNAL ESA – EDIÇÃO 4

REPORTAGEM

VAI QUE COLA? Por Giovanna Valentini

“VAI QUE COLA? – O FILME”

“VAI QUE COLA’’ é uma série brasileira produzida e exibida

pelo canal fechado “Multishow’’ e está no ar desde 2013. Escrita por

Leandro Soares e dirigida por Cesar Rodrigues e João Fonseca, seu

sucesso aumenta a cada temporada. Para a alegria dos fãs, foi para as

telonas, com sucesso já garantido por ser a atração brasileira com a

maior audiência da TV paga.

O filme conta como Valdomiro (personagem de Paulo Gustavo) perde

todo seu dinheiro, devido a uma “falcatrua’’ descoberta pela polícia,

feita pela empresa que ele era sócio. E é assim que ele “para’’ na pensão

mais famosa do Brasil, no Méier, bairro satirizado durante todo o

filme.

Como esperado, o filme foi um sucesso nas telonas do país e em sua

semana de estreia mais de 1 milhão de pessoas foram assistir. “Vai Que

Cola” traz uma comédia que consegue atingir todos os gostos, mesmo

com piadas excelentes e outras beirando a bobeira.

O elenco continua com Ferdinando, que está mais solto do que nunca,

Jéssica e Maicon e suas brigas, Dona Jô e sua generosidade, as

atrapalhadas Velna e Teresinha e outros personagens que fazem a

diferença no enredo do longa. É o caso do personagem de Oscar

Magrini, que tem um desfecho hilário. O ator Klebber Toledo,

interpretando a ele mesmo, consegue ter bons momentos com a

incrível Samanta Schmutz. “Vai Que Cola – O Filme” tenta e consegue 1

hora e 40 minutos de muita diversão.

Comediante Paulo Gustavo interpreta Valdomiro.

Pôster do filme de “Vai Que Cola”

Divu

lgaçã

o

EXTERNATO SANTO ANTÔNIO

4 JORNAL ESA – EDIÇÃO 4

ACONTECEU ESA

OS EVENTOS PROMOVIDOS PELA NOSSA ESCOLA.

Aula Pré-Enem

As turmas do 3º Ano

do Ensino Médio e Pré-

Vestibular participaram de

um lanche especial e

assistiram a um vídeo

motivacional feito pelos

professores, neste momento

importante que antecede o

Enem.

Noite dos Pais Os alunos do ESA

promoveram a Noite dos Pais,

atividade do projeto "O Líder em

Mim". Os 7 hábitos aprendidos no

programa foram apresentados para

os responsáveis. O sucesso da noite

se deve exclusivamente aos alunos,

pois todo o evento foi organizado,

nos mínimos detalhes, por eles.

Mostra ESA A Mostra ESA do Ensino

Fundamental II e Ensino Médio

foi um grande sucesso! Os

alunos apresentaram projetos

ligados aos temas literários e o

evento contou com trabalhos

incríveis.

ESA na OMERJ No dia 14/11 foi realizada a

premiação dos alunos que se destacaram

na Olimpíada de Matemática do Estado do

Rio de Janeiro (OMERJ) em 2015. O ESA

se orgulha em parabenizar os alunos Ana

Clara Silva Souza (5º ano) e Lucas

Formaggine (9º ano) por mais essa

conquista.

Estevão Lemuel (2º Ano EM)

Giovanna Valentini (2º Ano EM)

Lucca Fantuzzi (3º Ano EM)

Estagiário e Editor

Responsável: Ian Martins Equipe Jornal ESA

ESA no Concurso de

Redação do SINEPE

O aluno Estevão Lemuel foi

premiado no Concurso de Redação do

SINEPE, que teve como tema: “Rio de Janeiro

450 anos e depois...”. Entre 800 concorrentes

das mais prestigiosas escolas do Rio de

Janeiro, como São Bento, Santo Inácio e

Andrews, o aluno do ESA foi um dos

finalistas. Confira um trecho da redação.

“...Esta cidade é um livro aberto

composto por uma história incrível com

alguns personagens especiais e outros

excêntricos, que fazem com que ela não

acabe, mas fique esperando um próximo

capitulo. O cenário e os acontecimentos

fazem com que esta ultima fique ainda

mais interessante. Cada parte dessa

grande esfera implementam detalhes

essenciais ao texto. As ruas por onde

Machado de Assis passou e que serviram

de inspiração para centenas de contos e

livros, os leves e imponentes traços das

montanhas que cercam o Rio e que tanto

inspiraram Oscar Niemeyer a construir

obras na Cidade Maravilhosa e em

outras no Brasil e no mundo, o estádio

do Maracanã em que Pelé conseguiu

completar seu milésimo gol, a praia onde

Tom Jobim e Vinicius de Moraes viram a

garota de Ipanema desfilar pelo

calçadão, fazem parte e complementam

esse plano...”