jornal gazeta do dia 20 de agosto 2012

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Page 1: jornal gazeta do dia 20 de agosto 2012
Page 2: jornal gazeta do dia 20 de agosto 2012

especialGAZETA DO DIA /SEGUNDA - FEIRA /20/08/2012 - página 02

Gazeta do DiaRazão Social: Atual Comunicação LTDA

CNPJ 13.059.954/0001-11Endereço: Rua Cel. Afonso Paranhos, nº 386 – sala 3

Diretora: Cristina de Mesquita Netto

Editora Chefe: Cristina de Mesquita - MTB GO 9845 – JP

Tel: 3441 2448 E-mail: [email protected]

Impressão: Gráfica ModeloDiagramação: Waleska Costa

EXPEDIENTE

O jornal Gazeta do Dia, hoje vem em uma edição especial. Nada de acontecimento, tidos como factuais. Hoje, o Gazeta do Dia quer homenagear Catalão e seu povo. Essa cidade que chega aos seus 153 anos com cara de menina ainda.

Em sua 79ª edição, o jornal quer de cer-ta forma homenagear essa cidade, consi-derada Atenas de Goiás para uns, Cidade das Flores para outros. Uma cidade que se adapta aos novos tempos: saiu de uma economia agropecuária e avança em pas-

sos largos para a industrialização, sem o me-nor problema, com a maior facilidade. Sem medir esforços. Catalão, tem fama de ser cidade hospitaleira. Seu povo recebe de braços abertos àqueles que vêm adotá-la como sua cidade. Podemos citar exemplos. Assim, convivemos hoje com Guimarães, Silvas, Pimentas, Rampelottis, Za-nellas, Batistas, Leal, Andrades, Paes, Carnei-ros, Pavesis, Favoretos, Camargos, Moreiras, Cintras e tantas e tantas outras famílias que aqui chegaram e ficaram. Famílias que vieram do norte ao sul. (Isso sem falar naqueles que

foram e acabaram voltando para sua terra na-tal). E hoje vivemos “tudo junto e misturado”. Convivemos com vários sotaques, costumes. Acabamos aprendendo e até absorvendo mui-tos.

Terra que cultiva entre suas paixões o CRAC e a devoção à Nossa Senhora do Rosário e suas congadas com suas cores e alegrias, Catalão é cidade única . Rica por natureza. E nossa agri-cultura não me deixa mentir. É como o ditado: tudo que se planta, aqui dá. Temos uma terra rica em minérios. E minérios nobres e raros. Te-

mos um parque industrial de fazer inveja, pela sua magnitude: que o diga a Mitsu-bishi, a John Deere, passando por mistu-radoras de fertilizantes à cerâmica. Temos orgulho e vermos carros produzidos aqui e que, espalhados pelo país, não deixam de levar um pouco da gente, da nossa história.Mas a cidade das Flores também chora. E por tantos motivos. Temos problemas. Mui-tos. Aproveitemos esse momento, às vés-peras de uma eleição municipal para cobrar de nossos políticos, compromissos com nossa cidade tão bela.

Foto

: Dan

iel T

eixe

ira

Nesta edição especial, o Jornal Gaze-ta do Dia quis, como forma de home-nagear a cidade e seu povo, escrever matérias especiais. Temos de dois ex – prefeitos: Haley Margon Vaz e Agui-naldo Mesquita que administraram a cidade em décadas diferentes. Contamos ainda um pouco do autor da letra do Hino de Catalão: Aguinal-do de Campos Netto. Ele que em sua maestria, brindou a cidade com sua poesia em forma de um hino. Aqui, trazemos duas matérias de duas pessoas que adotaram Catalão com sua cidade. É uma homenagem que o jornal faz a tantas famílias que aqui chegaram, se instalaram. Na Coluna Falando Francamente, Ale-xandre Ramos, nos presenteia com relíquias de nossa cidade. Espero que gostem. O jornal propôs entrevistas com can-didatos a prefeito de Catalão, porém não deu certo. Esta edição procurou outros catalanos de coração, porém não conseguiu, mas as duas entrevistas retratam bem o espírito dessa homenagem.

GAZETA DO DIA /SEGUNDA - FEIRA / 20/08/2012 - página 03

Ele venceu as eleições de 1982. Pós-ditadu-ra. “Estávamos nas eleições para as Diretas”, lembra Haley Margon Vaz, que administrou a cidade até 1988. Sempre foi considerado um homem de pensamento e visão de futuro. “Quando eu construí o Clube do Povo, ima-ginava tudo aquilo ali”, disse em referência à um dos seus marcos: o Complexo Esportivo do Clube do Povo, que segundo Haley, não ficou completo, segundo seu projeto “Meu projeto era oferecer esportes para crianças de famí-lias mais carentes. Queria tênis para a criança-da”, disse dando apenas um dos exemplos. Ele disse ainda que o complexo ia além de um es-paço para o esporte. Queria cultura também. Seu projeto contemplava ainda uma concha acústica para abrigar grandes espetáculos.Haley confessa que assumiu uma administra-ção difícil, com folhas de pagamento atrasa-das e poucos recursos. “Fechei as portas da prefeitura. Só comprava a vista e ganhava des-conto com isso”, diz numa referência ao estilo de governar. “Não roubei e não deixei roubar sem esquecer da transparência”, diz, revelan-do que os recursos eram poucos à época. “Trabalhei nos vários níveis que a população necessitava”, diz, lembrando que fez asfalto,

levou água e energia a bairros da cidade com recursos próprios. Trabalhou na zona rural, melhorando as estradas, ajudou o pequeno produtor. “Fizemos muito pelo social tam-bém. A Joaninha (sua esposa) é conhecida até hoje pelo seu trabalho”. Haley lembra ainda de seus programas para a construção de casas populares. Faz questão de ressaltar que fez casas para a população carente que não podia pagar as prestações e para uma ca-tegoria que podia arcar com pequenas pres-tações. Foi assim que surgiu, segundo ele, o bairro Pontal Norte.

A educação, é um capítulo à parte em sua administração: foi na sua gestão, o início do ensino superior em Catalão. Foi obra dele, o Campus da UFG, com seus primeiros cursos. “Não foi fácil. Eles não acreditavam que a ad-ministração podia bancar”. Foi em sua admi-nistração também que o Cesuc dava seus pri-meiros passos em Catalão, com a edificação de seu prédio e o início dos cursos. Passados 24 anos do fim de seu governo, Ha-ley Margon deixa um legado: de seriedade com a coisa pública, de empreendedorismo e visão de futuro.

www.emagrecentro.com.brTelefone: (64) 34111534

Rua Dr. Willian Faiad, nº 335- CentroCatalão - Go

“ Trabalhei nos vários níveis que a população necessitava”, diz Haley Margon Vaz,

ex – prefeitoPor: Cristina Mesquita

Aguinaldo Mesquita chegou ao Palácio Pirapitinga em 1989, su-cedendo Haley Margon. Admi-nistrou até o ano de 1992. Faz questão de dizer que seu forte foi o social: “Nossa administração foi voltada para o social”.Desafios para a época? Ele não demora para responder: “Na-quela época, era valorizar o ser humano”. Ele lembra também que investiu pesado em saúde e habitação. “O bairro Ipanema co-meçou comigo. E hoje é o bairro mais populoso de Catalão”, diz orgulhoso. Mas, como ele mesmo diz, que seu forte foi a área social, Agui-naldo lembra algumas de suas ações à época. Enumera: cons-

truiu seis postos de saúde, cons-tituiu o Programa Saúde da Famí-lia, levando programas de saúde preventiva à população feminina. “Nós descentralizamos a saúde”, diz, ressaltando que a municipali-zação do setor foi iniciada na ges-tão do então prefeito Eurípedes. “Um dos maiores feitos nosso foi iniciar a Associação dos Diabéti-cos, com a Maria Carolina (que morreu em 2003)”. Aguinaldo administrou a cidade com uma economia puramente agropecuária. E conta que os re-cursos municipais eram poucos e lembra que a Goiásfértil (hoje Vale Fertilizantes) era a maior

“Nossa administração foi voltada para o social”,

diz ex – prefeito Aguinaldo Mesquita

Por: Cristina Mesquita

empregadora do município. “Nosso recursos vinham da zona rural. Não tinha as mineradoras”. Ele conta que implementou um plano de saúde para o funcionalismo público, assim como a doação de cestas básicas. E res-salta que era uma forma de melhorar o salário. Em educação, Aguinaldo conta que deu continuidade ao que já havia sido começado. Diz que investiu no Campus da UFG, projeto iniciado pelo seu antecessor, dando estrutura, para a vinda de mais cursos, mesmo processo, de acordo com ele, no Cesuc.

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especialGAZETA DO DIA /SEGUNDA - FEIRA /20/08/2012 - página 02

Gazeta do DiaRazão Social: Atual Comunicação LTDA

CNPJ 13.059.954/0001-11Endereço: Rua Cel. Afonso Paranhos, nº 386 – sala 3

Diretora: Cristina de Mesquita Netto

Editora Chefe: Cristina de Mesquita - MTB GO 9845 – JP

Tel: 3441 2448 E-mail: [email protected]

Impressão: Gráfica ModeloDiagramação: Waleska Costa

EXPEDIENTE

O jornal Gazeta do Dia, hoje vem em uma edição especial. Nada de acontecimento, tidos como factuais. Hoje, o Gazeta do Dia quer homenagear Catalão e seu povo. Essa cidade que chega aos seus 153 anos com cara de menina ainda.

Em sua 79ª edição, o jornal quer de cer-ta forma homenagear essa cidade, consi-derada Atenas de Goiás para uns, Cidade das Flores para outros. Uma cidade que se adapta aos novos tempos: saiu de uma economia agropecuária e avança em pas-

sos largos para a industrialização, sem o me-nor problema, com a maior facilidade. Sem medir esforços. Catalão, tem fama de ser cidade hospitaleira. Seu povo recebe de braços abertos àqueles que vêm adotá-la como sua cidade. Podemos citar exemplos. Assim, convivemos hoje com Guimarães, Silvas, Pimentas, Rampelottis, Za-nellas, Batistas, Leal, Andrades, Paes, Carnei-ros, Pavesis, Favoretos, Camargos, Moreiras, Cintras e tantas e tantas outras famílias que aqui chegaram e ficaram. Famílias que vieram do norte ao sul. (Isso sem falar naqueles que

foram e acabaram voltando para sua terra na-tal). E hoje vivemos “tudo junto e misturado”. Convivemos com vários sotaques, costumes. Acabamos aprendendo e até absorvendo mui-tos.

Terra que cultiva entre suas paixões o CRAC e a devoção à Nossa Senhora do Rosário e suas congadas com suas cores e alegrias, Catalão é cidade única . Rica por natureza. E nossa agri-cultura não me deixa mentir. É como o ditado: tudo que se planta, aqui dá. Temos uma terra rica em minérios. E minérios nobres e raros. Te-

mos um parque industrial de fazer inveja, pela sua magnitude: que o diga a Mitsu-bishi, a John Deere, passando por mistu-radoras de fertilizantes à cerâmica. Temos orgulho e vermos carros produzidos aqui e que, espalhados pelo país, não deixam de levar um pouco da gente, da nossa história.Mas a cidade das Flores também chora. E por tantos motivos. Temos problemas. Mui-tos. Aproveitemos esse momento, às vés-peras de uma eleição municipal para cobrar de nossos políticos, compromissos com nossa cidade tão bela.

Foto

: Dan

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Nesta edição especial, o Jornal Gaze-ta do Dia quis, como forma de home-nagear a cidade e seu povo, escrever matérias especiais. Temos de dois ex – prefeitos: Haley Margon Vaz e Agui-naldo Mesquita que administraram a cidade em décadas diferentes. Contamos ainda um pouco do autor da letra do Hino de Catalão: Aguinal-do de Campos Netto. Ele que em sua maestria, brindou a cidade com sua poesia em forma de um hino. Aqui, trazemos duas matérias de duas pessoas que adotaram Catalão com sua cidade. É uma homenagem que o jornal faz a tantas famílias que aqui chegaram, se instalaram. Na Coluna Falando Francamente, Ale-xandre Ramos, nos presenteia com relíquias de nossa cidade. Espero que gostem. O jornal propôs entrevistas com can-didatos a prefeito de Catalão, porém não deu certo. Esta edição procurou outros catalanos de coração, porém não conseguiu, mas as duas entrevistas retratam bem o espírito dessa homenagem.

GAZETA DO DIA /SEGUNDA - FEIRA / 20/08/2012 - página 03

Ele venceu as eleições de 1982. Pós-ditadu-ra. “Estávamos nas eleições para as Diretas”, lembra Haley Margon Vaz, que administrou a cidade até 1988. Sempre foi considerado um homem de pensamento e visão de futuro. “Quando eu construí o Clube do Povo, ima-ginava tudo aquilo ali”, disse em referência à um dos seus marcos: o Complexo Esportivo do Clube do Povo, que segundo Haley, não ficou completo, segundo seu projeto “Meu projeto era oferecer esportes para crianças de famí-lias mais carentes. Queria tênis para a criança-da”, disse dando apenas um dos exemplos. Ele disse ainda que o complexo ia além de um es-paço para o esporte. Queria cultura também. Seu projeto contemplava ainda uma concha acústica para abrigar grandes espetáculos.Haley confessa que assumiu uma administra-ção difícil, com folhas de pagamento atrasa-das e poucos recursos. “Fechei as portas da prefeitura. Só comprava a vista e ganhava des-conto com isso”, diz numa referência ao estilo de governar. “Não roubei e não deixei roubar sem esquecer da transparência”, diz, revelan-do que os recursos eram poucos à época. “Trabalhei nos vários níveis que a população necessitava”, diz, lembrando que fez asfalto,

levou água e energia a bairros da cidade com recursos próprios. Trabalhou na zona rural, melhorando as estradas, ajudou o pequeno produtor. “Fizemos muito pelo social tam-bém. A Joaninha (sua esposa) é conhecida até hoje pelo seu trabalho”. Haley lembra ainda de seus programas para a construção de casas populares. Faz questão de ressaltar que fez casas para a população carente que não podia pagar as prestações e para uma ca-tegoria que podia arcar com pequenas pres-tações. Foi assim que surgiu, segundo ele, o bairro Pontal Norte.

A educação, é um capítulo à parte em sua administração: foi na sua gestão, o início do ensino superior em Catalão. Foi obra dele, o Campus da UFG, com seus primeiros cursos. “Não foi fácil. Eles não acreditavam que a ad-ministração podia bancar”. Foi em sua admi-nistração também que o Cesuc dava seus pri-meiros passos em Catalão, com a edificação de seu prédio e o início dos cursos. Passados 24 anos do fim de seu governo, Ha-ley Margon deixa um legado: de seriedade com a coisa pública, de empreendedorismo e visão de futuro.

www.emagrecentro.com.brTelefone: (64) 34111534

Rua Dr. Willian Faiad, nº 335- CentroCatalão - Go

“ Trabalhei nos vários níveis que a população necessitava”, diz Haley Margon Vaz,

ex – prefeitoPor: Cristina Mesquita

Aguinaldo Mesquita chegou ao Palácio Pirapitinga em 1989, su-cedendo Haley Margon. Admi-nistrou até o ano de 1992. Faz questão de dizer que seu forte foi o social: “Nossa administração foi voltada para o social”.Desafios para a época? Ele não demora para responder: “Na-quela época, era valorizar o ser humano”. Ele lembra também que investiu pesado em saúde e habitação. “O bairro Ipanema co-meçou comigo. E hoje é o bairro mais populoso de Catalão”, diz orgulhoso. Mas, como ele mesmo diz, que seu forte foi a área social, Agui-naldo lembra algumas de suas ações à época. Enumera: cons-

truiu seis postos de saúde, cons-tituiu o Programa Saúde da Famí-lia, levando programas de saúde preventiva à população feminina. “Nós descentralizamos a saúde”, diz, ressaltando que a municipali-zação do setor foi iniciada na ges-tão do então prefeito Eurípedes. “Um dos maiores feitos nosso foi iniciar a Associação dos Diabéti-cos, com a Maria Carolina (que morreu em 2003)”. Aguinaldo administrou a cidade com uma economia puramente agropecuária. E conta que os re-cursos municipais eram poucos e lembra que a Goiásfértil (hoje Vale Fertilizantes) era a maior

“Nossa administração foi voltada para o social”,

diz ex – prefeito Aguinaldo Mesquita

Por: Cristina Mesquita

empregadora do município. “Nosso recursos vinham da zona rural. Não tinha as mineradoras”. Ele conta que implementou um plano de saúde para o funcionalismo público, assim como a doação de cestas básicas. E res-salta que era uma forma de melhorar o salário. Em educação, Aguinaldo conta que deu continuidade ao que já havia sido começado. Diz que investiu no Campus da UFG, projeto iniciado pelo seu antecessor, dando estrutura, para a vinda de mais cursos, mesmo processo, de acordo com ele, no Cesuc.

Page 4: jornal gazeta do dia 20 de agosto 2012

GAZETA DO DIA / SEGUNDA - FEIRA / 20/08/2012 - página 04

Ele tinha uma veia Ele tinha uma veia “Ele tinha uma veia “política e vivia rodeado política e vivia rodeado

de artistas. Convivia com de artistas. Convivia com intelectuais”intelectuais”intelectuais”,intelectuais” diz sobrinha do intelectuais” diz sobrinha do intelectuais”

autor da letra do Hino de Catalão, autor da letra do Hino de Catalão,

O hino de Catalão foi escrito para o centenário da cidade, comemorado em 1959. Em sua letra, O hino de Catalão foi escrito para o centenário da cidade, comemorado em 1959. Em sua letra, exalta chegada dos bandeirantes, o seu povo: instruído, sábio e o que há de melhor. exalta chegada dos bandeirantes, o seu povo: instruído, sábio e o que há de melhor. Com letra do catalano Aguinaldo de Campos Netto e música do maestro (também catalano) Com letra do catalano Aguinaldo de Campos Netto e música do maestro (também catalano) Frederico Campos, Catalão é chamada de Atenas de Goiás, numa referência clara à capital da Frederico Campos, Catalão é chamada de Atenas de Goiás, numa referência clara à capital da Grécia, centro de cultura importante da antiguidade. “Crente que era a Deus e de uma famíGrécia, centro de cultura importante da antiguidade. “Crente que era a Deus e de uma famí-lia política, Aguinaldo soube unir, em sua letra, política, religião e a própria cidade”, diz João lia política, Aguinaldo soube unir, em sua letra, política, religião e a própria cidade”, diz João Enéas. O prefeito da época do centenário era Jacy de Campos Netto, que assumiu um mandato tamO prefeito da época do centenário era Jacy de Campos Netto, que assumiu um mandato tam-pão, de 2 anos para que as eleições municipais, estaduais e federal coincidissem, diz João pão, de 2 anos para que as eleições municipais, estaduais e federal coincidissem, diz João Enéas Bretas Netto, conhecedor da História da cidade. Aguinaldo era irmão do então prefeito, Enéas Bretas Netto, conhecedor da História da cidade. Aguinaldo era irmão do então prefeito, mas foi da comissão organizadora do evento que partiu o convite para os autores do hino, mas foi da comissão organizadora do evento que partiu o convite para os autores do hino, segundo contou Mauro de Campos Netto, sobrinho de Aguinaldo. segundo contou Mauro de Campos Netto, sobrinho de Aguinaldo. A também sobrinha, Marlitt Netto, conta que o teatro era uma das paixões e que tinha uma A também sobrinha, Marlitt Netto, conta que o teatro era uma das paixões e que tinha uma “bagagem” cultural muito grande: “Ele tinha uma veia política e vivia rodeado de artistas. Con“bagagem” cultural muito grande: “Ele tinha uma veia política e vivia rodeado de artistas. Con-vivia com intelectuais”, diz orgulhosa que fez curso na Escola de Artes Dramáticas em São Pauvivia com intelectuais”, diz orgulhosa que fez curso na Escola de Artes Dramáticas em São Pau-lo. Tempo que conviveu com Tônia Carrero (atriz), Jorge Amado (escritor). Entre o teatro e a lo. Tempo que conviveu com Tônia Carrero (atriz), Jorge Amado (escritor). Entre o teatro e a política, Marlitt conheceu políticos de Luis Carlos Prestes a Fernando Henrique Cardoso. política, Marlitt conheceu políticos de Luis Carlos Prestes a Fernando Henrique Cardoso. Ela conta que Aguinaldo quando estudou em São Paulo, era colega de pessoas como Plínio Ela conta que Aguinaldo quando estudou em São Paulo, era colega de pessoas como Plínio Arruda (político do PSOL e que já foi candidato à presidente da República) e que se tornou Arruda (político do PSOL e que já foi candidato à presidente da República) e que se tornou compadre mais tarde, batizando um dos seus filhos e Carlos Zara (ator). Segundo ela, Aguicompadre mais tarde, batizando um dos seus filhos e Carlos Zara (ator). Segundo ela, Agui-naldo chegou a estudar em um Seminário Franciscano, porém não chegou a ser ordenado. naldo chegou a estudar em um Seminário Franciscano, porém não chegou a ser ordenado. Ela não sabe precisar, porém, se Aguinaldo e Frederico trocaram ideias sobre a letra do hino, Ela não sabe precisar, porém, se Aguinaldo e Frederico trocaram ideias sobre a letra do hino, mas se lembra bem dos ensaios que aconteciam para as apresentações que antecederam as mas se lembra bem dos ensaios que aconteciam para as apresentações que antecederam as solenidades do centenário: uma semana de comemoração e várias autoridades e catalanos solenidades do centenário: uma semana de comemoração e várias autoridades e catalanos que moravam fora. Ele se tornou Psicólogo e se casou com Olga Maria Borges Campos Netto. Foram morar em Ele se tornou Psicólogo e se casou com Olga Maria Borges Campos Netto. Foram morar em Brasília e tiveram quatro filhos. Aguinaldo de Campos Netto morreu dia 18 de agosto de 1994. Brasília e tiveram quatro filhos. Aguinaldo de Campos Netto morreu dia 18 de agosto de 1994.

Por: Cristina MesquitaPor: Cristina Mesquita

Segue a letra do Hino de Catalão:

De um passado glorioso desperta Catalão vem viver o esplendor Tua história teus filhos em festas Querem hoje cantar com ardor Terra altiva de encantos escóis Na lembrança dos teus viverás Fostes terras de doutos heróis Catalão, Atenas de Goiás De Goiás, de Goiás Catalão e símbolo de paz Catalão e símbolo de paz

Quando em sonhos partiu Anhangüera No afã bandeirante de então Como marco deixou nesta terra Uma cruz a brilhar na amplidão E da luz desses raios vivemos Numa fé mais ardente e viril Esperando que um dia veremos Catalão, orgulho do Brasil Do Brasil, do Brasil Catalão e terra varonil Catalão e terra varonil

Page 5: jornal gazeta do dia 20 de agosto 2012

GAZETA DO DIA / SEGUNDA - FEIRA /20/08/2012 - página 05

“Construí minha vida aqui”,“Construí minha vida aqui”,“diz a empresária Marinete Leal

Ela veio para Catalão em 1979, acompanhando o marido, José Neto, que à época trabalhava nas Minerações. Chegou, conquistou e foi conquistada. Ficou. Hoje não pensa em ir embora: “Nunca mais saio daqui”, diz Marinete Leal. Com um sotaque que carrega de seu estado natal (Rio Grande do Norte), Marinete se instalou como cabelereira assim que por aqui desembarcou. De um pequeno salão, montado em uma sala, próximo à praça Getúlio Vargas, hoje mantém uma estrutura de capital em seu salão localizado na 20 de Agosto. Mãe de três filhos (Aceanga, José Neto Júnior e João Paulo), estava grávida do caçula e morou por um tempo no chapadão – área residencial próxima às mineradoras, para abrigar famí-lias provisoriamente que trabalham no complexo. “O crescimento é o que mais me chama atenção em Catalão”, diz, ressaltando que já teve oportunidade de voltar para o Rio Grande do Norte e não o fez. Ela que é considerada e se consi-dera uma escola de cabeleireira em Catalão, lembra quando fez a escolha pela cidade: “Tínhamos outras opções. Ou fica-va no Norte ou Goianésia ou Catalão. Aí, procurei no mapa. Catalão ficava perto de tudo, de grandes cidades, do Triângu-lo Mineiro, de São Paulo. Aí eu disse: vou para Catalão”. A primeira impressão que teve da cidade? Foi boa: “Me im-pressionou a quantidade de frutas que tinha aqui”, lembra, contando que em sua fase de adaptação, procurou conhecer um pouco da cidade: colégios e um dos primeiros lugares que foi: o Morrinho de São João. “Fui vendo a bondade do povo”. Ela lembra, por exemplo, de quando chegou e diz que não tinha casa, indo morar provisoriamente no Chapadão. “Não foi fácil”, diz com ar de orgulho. Hoje, Marinete não só se sente uma catalana como brinca como tal. É que recebeu, ela e o marido, o título de cidadã catalana. “Construí minha vida aqui”, conclui.

Por: Cristina Mesquita

Congadas:nosso símbolo Congadas:nosso símbolo Congadas:

Pelos registros, as congadas são do século 19 e hoje é considerada uma das maiores festas folclóricas do Estado. Uma festa que encanta com suas cores, ritmos e brilho e alegria em louvor à Nossa Senhora do Rosário. Datada do começo de 1800, a congada começou, segundo registros históricos e ofi-ciais, quando os escravos chegaram por aqui, já próximos à sua liberdade. Mas há quem conta que a festa era para agradecer a farta colheita, quando desfrutavam mo-mentos de liberdade. E como comemoração, adoravam também à sua santa de devo-ção: Nossa Senhora do Rosário. E com as comemorações, surgiram a dança dos congos e moçambiques. Os congos saem às ruas de Catalão vestindo suas roupas coloridas, batendo suas cai-xas, exaltando sua alegria, cantando músicas em versos fáceis e de significado único. Hoje, essa, que é considerada uma das maiores festas folclóricas e culturais do interior do Brasil, congrega milhares de dançadores. Seu auge acontece entre o levantamento do mastro e a entrega da coroa – sempre entre a última sexta – feira de setembro e o 2º domingo de outubro.

Por: Cristina Mesquita

Fotos: Daniel Teixeira

Page 6: jornal gazeta do dia 20 de agosto 2012

cidadescidadesfalando francamente GAZETA DO DIA /SEGUNDA- FEIRA / 20/08/2012 - página 06

Gente, hoje resolvi subir até o terceiro andar da biblioteca de memorias que mantenho aqui, para buscar umas antigas publicações que podiam ser lidas pelos nossos amigos leitores de datas passadas. Como não dá pra falar de todas, envio algumas fotos de algumas publicações muito pitorescas e importantes de nossa cidade. Para quem não conhece fica a apresentação, para quem foi leitor da época deixo a saudade.

Por:Alexandre Ramos

cidades GAZETA DO DIA /SEGUNDA - FEIRA /20/08/2012 - página 07

Por:Alexandre Ramos

“Isso aqui foi um presente de Deus”. Assim define a cidade de Catalão, a executiva e gerente de Faturamento e Finan-ceiro da Mitsubishi, Maria Conceição Braz. Uma declaração dada no dia que completava 12 anos que vive por aqui – dia 14 de agosto. Essa morena de cabelos longos, de conversa e sorriso fáceis e uma simpatia em pessoa, chegou em Catalão numa época em que a cidade engatinhava para o que é hoje uma econo-mia industrial. Ao avistar a área onde hoje está instalada a Mitsubishi, Conceição, como é chamada, só avistava poei-ra e máquinas trabalhando para erguer o que a unidade se transformou. “Vim para Catalão, tínhamos 200 funcionários. Hoje 5 mil pessoas passam por dia por lá. É muito lindo”, diz com tom de emoção. A primeira impressão que teve da cidade? Diz que era tudo diferente do que é hoje e da metrópole que sempre viveu e de Goiânia, onde viveu antes de vir para cá. “O dia mais feliz era sexta – feira que eu ia embora para Goiânia”, diz, entre boas risadas. Ela morou na capital goiana por três anos. Com 29 anos de grupo, veio para Goiás a pedido da diretoria. E lá administrou uma concessionária da Mitsubishi antes de aportar de vez em Catalão. Conceição confessa que nunca tinha pensado em se mudar para cá e hoje não pensa em ir embora. O motivo? As mui-tas amizades que conquistou e que foram surgindo ao longo do tempo. “Hoje conheço muito gente”, diz essa paulistana que já recebeu o título de cidadã catalana em 2010 (pelas mãos do republicano Silvano Batista). “Estou enraizada. Te-nho muito carinho por Catalão. Hoje vejo uma cidade boni-ta, bem cuidada”. Ela que tem filhos que já viveram com ela em Catalão e hoje moram fora, conta que o que mais chama a atenção é a qua-lidade de vida que tem por aqui. “Sou apaixonada com o

clube do Povo. Fico olhando, fico apaixonada”, diz, lembrando que, quando chegou, não encontrava quase ninguém com o mesmo hábito que ela: o de caminhar em volta da represa. Essa executiva diz que o grande problema que sentiu em Catalão, quando chegou por aqui, era a falta de mão de obra qualificada. “Tinha que prepara-los para ingressar em um novo segmento”, lembra. Morando com seu marido, Conceição se orgulha em contar que terminou em Catalão seu curso de Administração no Cesuc e hoje se dedica a um MBA. “Em São Paulo não consegui”. “Me sinto uma cidadã catalana. Aqui conquistei meus objetivos. Tenho muito a agradecer”, resume.

“Isso aqui foi um presente de Deus”, diz uma paulistana que se considera catalana

Por: Cristina Mesquita

Page 7: jornal gazeta do dia 20 de agosto 2012

cidadesfalando francamente cidades GAZETA DO DIA /SEGUNDA - FEIRA /20/08/2012 - página 07

Por:Alexandre Ramos

“Isso aqui foi um presente de Deus”. Assim define a cidade de Catalão, a executiva e gerente de Faturamento e Finan-ceiro da Mitsubishi, Maria Conceição Braz. Uma declaração dada no dia que completava 12 anos que vive por aqui – dia 14 de agosto. Essa morena de cabelos longos, de conversa e sorriso fáceis e uma simpatia em pessoa, chegou em Catalão numa época em que a cidade engatinhava para o que é hoje uma econo-mia industrial. Ao avistar a área onde hoje está instalada a Mitsubishi, Conceição, como é chamada, só avistava poei-ra e máquinas trabalhando para erguer o que a unidade se transformou. “Vim para Catalão, tínhamos 200 funcionários. Hoje 5 mil pessoas passam por dia por lá. É muito lindo”, diz com tom de emoção. A primeira impressão que teve da cidade? Diz que era tudo diferente do que é hoje e da metrópole que sempre viveu e de Goiânia, onde viveu antes de vir para cá. “O dia mais feliz era sexta – feira que eu ia embora para Goiânia”, diz, entre boas risadas. Ela morou na capital goiana por três anos. Com 29 anos de grupo, veio para Goiás a pedido da diretoria. E lá administrou uma concessionária da Mitsubishi antes de aportar de vez em Catalão. Conceição confessa que nunca tinha pensado em se mudar para cá e hoje não pensa em ir embora. O motivo? As mui-tas amizades que conquistou e que foram surgindo ao longo do tempo. “Hoje conheço muito gente”, diz essa paulistana que já recebeu o título de cidadã catalana em 2010 (pelas mãos do republicano Silvano Batista). “Estou enraizada. Te-nho muito carinho por Catalão. Hoje vejo uma cidade boni-ta, bem cuidada”. Ela que tem filhos que já viveram com ela em Catalão e hoje moram fora, conta que o que mais chama a atenção é a qua-lidade de vida que tem por aqui. “Sou apaixonada com o

clube do Povo. Fico olhando, fico apaixonada”, diz, lembrando que, quando chegou, não encontrava quase ninguém com o mesmo hábito que ela: o de caminhar em volta da represa. Essa executiva diz que o grande problema que sentiu em Catalão, quando chegou por aqui, era a falta de mão de obra qualificada. “Tinha que prepara-los para ingressar em um novo segmento”, lembra. Morando com seu marido, Conceição se orgulha em contar que terminou em Catalão seu curso de Administração no Cesuc e hoje se dedica a um MBA. “Em São Paulo não consegui”. “Me sinto uma cidadã catalana. Aqui conquistei meus objetivos. Tenho muito a agradecer”, resume.

“Isso aqui foi um presente de Deus”, diz uma paulistana que se considera catalana

Por: Cristina Mesquita

Page 8: jornal gazeta do dia 20 de agosto 2012

GAZETA DO DIA / SEGUNDA - FEIRA /20/08/2012 - página 08

Represa do Clube do Povo em Catalão

A cada ano, o município de Catalão cresce e se desenvolve, mantendo vivas sua identidade e tradições. E assim evolui, gerando mais oportunidades para as pessoas que fazem a sua história. É um orgulho para a Vale Fertilizantes fazer parte de Catalão.

Parabéns pelos seus 153 anos.

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